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FINO AL SACRIFICIO. LA CONDIZIONE MORALE DELL'UOMO SECONDO VLADIMIR JANKÉLÉVITCHMANIEZZI, GIULIA 20 April 2017 (has links)
Il presente lavoro ha per oggetto la filosofia morale di Vladimir Jankélévitch e, specificatamente, l’arco teorico che dalla metafisica porta all’etica. Tale lavoro mira a mettere a fuoco la domanda fondamentale della morale di Jankélévitch e, contestualmente, a mostrarne l’ancoramento nella prospettiva metafisica dell’Autore. L’obiettivo ultimo della ricerca, in sintesi, è rendere ragione della coincidenza tra morale e filosofia prima teorizzata da Vladimir Jankélévitch. L’ipotesi guida della ricerca è che il fondamento di tale coincidenza sia da rintracciare nelle pagine di Philosophie première, testo del 1954 in cui Jankélévitch compie due mosse teoriche decisive. In primo luogo, presenta l’Assoluto come Faire-être sans être e secondariamente lo qualifica come atto puro rispetto al quale l’atto umano è impuro. Unitamente alla ricostruzione della proposta metafisica dell’Autore, allora, è l’analisi del significato filosofico degli aggettivi puro e impuro che ha permesso di mostrare due punti. Innanzitutto, che la domanda di fondo di Jankélévitch in sede morale riguarda la possibilità per l’uomo di fare esperienza dell’Assoluto. In secondo luogo, che la risposta di Jankélévitch a tale interrogativo è affermativa e che l’articolazione di tale riposta passa attraverso la nozione di sacrificio per amore. / This research focuses on the moral philosophy of Vladimir Jankélévitch and, in particular, on the theoretical relation between metaphysics and morality. This work aims to clarify the essential question of Jankélévitch’s moral philosophy and, at the same time, to show the close link of this question with Jankélévitch’s metaphysical perspective. The main aim of this research is to present and to explain the reasons why Jankélévitch asserts that ethics is first philosophy. The core hypothesis is that the foundation of this assessment could be found in the pages of Philosophie première, where, in 1954, Jankélévitch proposes two decisive arguments. First of all, he presents the Absolute as Faire-être sans être and, secondly, he qualifies the Absolute as pure Act with regard to which every human act is impure. In addition to the critical presentation of Jankélévitch’s metaphysics, the analysis of the philosophical meaning of the adjectives pure and impure allows to show two points. Firstly, it shows that the fundamental question of Jankélévitch’s ethics concerns the human possibility to experience the Absolute. Secondly, it demonstrates that Jankélévitch’s answer to this question is affirmative and it is centred on the notion of loving sacrifice.
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Itinerários cruzados: os caminhos da contemporaneidade filosófica francesa nas obras de Jean-Paul Sartre e Michel FoucaultYazbek, André Constantino 30 June 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-06-30 / École Normale Supérieure / In the French scenery of the 1960s and 1970s decades, Foucault is one of the most expressive persons to criticize the philosophical modernity . Since his complementary thesis on Kant´s Anthropology (1961), sustained mainly on the reinstatement of the Nietzschean démarche, the author will consider urgent the task of putting a full stop to the proliferation of the questions about the man . Jean-Paul Sartre in his turn seems to represent at that time the antithesis of the Foucaultian project: his Critique of Dialectical Reason inaugurates the 1960s decade with an effort to reinstate the dialecticity of the subject itself, considering it as an irreducible element to the intelligibility of history. Thus, acknowledging dialectics as the living logic of action , Sartre intends that the man and his action be rediscovered in the core of marxism itself and the Sartrean ontology which started with Being and Nothingness (1943) is submitted to the need of establishing the foundations of an anthropology in the field of the individual´s practical historialization .
Starting from the antagonism represented by the concurrent projects of Jean-Paul Sartre and Michel Foucault in the context of the sixties , this work intends to revisit the trajectory of both authors in order to outline the choices and dilemmas (political and theoretical) of two different generations of French contemporary philosophy. To the resolute Sartrean humanism with its indelible centrality of subject will correspond Foucault´s attitude of equal resolute antihumanism . Thus, Sartre´s existentialism translated by Foucault as a methaphysics of subjectiveness will find its most incisive challenge in the Foucaultian theme of the death of man place of convergence of a generation which could be called (not without mistakes) of post-existentialist / No panorama francês das décadas de 1960 e 1970, Foucault é um das figuras mais representativas da crítica à modernidade filosófica . Desde sua tese complementar sobre a Antropologia de Kant (1961), apoiando-se sobretudo na recuperação da démarche nietzschiana, o autor há de considerar urgente a tarefa de colocar um ponto final na proliferação da interrogação sobre o homem . Jean-Paul Sartre, por seu turno, parece representar à época a antítese do projeto foucaultiano: sua Crítica da razão dialética inaugura a década de 1960 com um esforço de recuperação da dialeticidade do próprio sujeito , tomando-o como elemento irredutível para a inteligibilidade da história. Assim, reconhecendo a dialética como a lógica viva da ação , Sartre pretende que o homem e seu agir sejam redescobertos no próprio cerne do marxismo e a ontologia sartriana, cuja base remonta a O ser e o nada (1943), se vê remetida à necessidade de fundamentação de uma antropologia no âmbito da historialização prática do indivíduo.
Partindo do antagonismo representado pelos projetos concorrentes de Jean-Paul Sartre e Michel Foucault no horizonte dos sixties , este trabalho pretende revisitar a trajetória dos dois autores a fim de delinear as opções e os dilemas (teóricos e políticos) de duas gerações distintas da filosofia contemporânea francesa. Ao decido humanismo sartriano com sua indelével centralidade do sujeito corresponderá uma atitude de não menos decidido anti-humanismo por parte de Foucault. Nesta medida, o existencialismo de Sartre, traduzido por Foucault em termos de uma metafísica da subjetividade , encontrará seu desafio mais incisivo no tema foucaultiano da morte do homem lugar de convergência de uma geração que se poderia chamar (não sem equívocos) de pós-existencialista
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Metafísica, mística e linguagem na obra de Schcomo IBN Gabirol (Avicebron): uma abordagem bergsonianaMacedo, Cecilia Cintra Cavaleiro de 29 August 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-08-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Schlomo Ibn Gabirol was a Jewish thinker who lived in Spain under Islamic rule. His work was developed in the fields of metaphysics, ethics and poetics. The philosophical text, written in Arabic and translated to Latin as Fons Vitae, was used by the medieval Christian philosophers who, calling him Avicebron, did not known his origin. His poems, written in Hebrew, were incorporated to the Jewish liturgy. In 1847, Salomon Munk discovered that they were the same man. This has made possible the attempt to identify the sources which had influenced the several facets of the author s work, facilitating the contact with the central core of his ideas. The aim of this work is the reconstruction of the author s identity from the comprehension of his work as the reflex of a mystical quest. For such purpose, we use a methodology developed from Henri Bergson indications, who understands the Intuition as a philosophical method, which would be reached through a Mediating Image / Schlomo Ibn Gabirol foi um pensador judeu que viveu na Espanha sob o domínio islâmico. Sua obra se desenvolveu nos campos da metafísica, ética e poesia. O texto filosófico, escrito em árabe e traduzido ao latim como Fons Vitae, foi utilizado pelos filósofos cristãos medievais que, denominando-o Avicebron, desconheciam sua origem. Sua poesia, escrita em hebraico, foi incorporada à liturgia judaica. Em 1847, Salomon Munk descobriu tratar-se do mesmo homem o que permitiu a tentativa de identificação das diversas fontes que influenciaram as facetas da obra do autor, facilitando um contato maior com o núcleo central de suas idéias. A idéia que inspira este trabalho é a reconstrução da identidade do autor a partir da compreensão de sua obra como reflexo de uma busca mística. Para tal fim, utilizamos uma metodologia desenvolvida a partir das indicações de Henri Bergson, que entende a Intuição como método filosófico, a qual seria alcançada através de uma Imagem Mediadora
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O conceito de participa??o em Jo?o Escoto Eri?genaSilva, Iris F?tima da 07 July 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-07-07 / This thesis aims at studying the concept of participation according to John Scotus Eriugena. The development of our research is based on an identification of Eriugena s sources, investigating the concept of participation since Dyonisus and the Greek Christian fathers, until the Periphyseon. To Eri?gena, the terms that are brought together in participation God, causes, and effects are, while everything that falls out of participation is not. Leaning on his understanding of the relation between cause and effect, according to which the effects participate in the cause and somehow are contained in it, he told us that all things and beings subsist eternally in God, and that God can signify Himself through the created things and beings. To Eriugena, creatures exist because they participate in the Divine Nature and receive their being from It, for nothing truly exists outside of It. / A presente disserta??o tem como objetivo o estudo do conceito de participa??o em Jo?o Escoto Eri?gena. O desenvolvimento da pesquisa d?-se a partir da identifica??o das fontes do irland?s, investigando o referido conceito a partir de Dion?sio e os padres crist?os gregos, at? chegar ao Periphyseon. Para Eri?gena os termos que se relacionam na participa??o - Deus, causas e efeitos - s?o, enquanto que aquilo que n?o mant?m nenhuma rela??o de participa??o n?o ?. Apoiando-se em sua concep??o da rela??o entre causa e efeito, segundo a qual os efeitos participam da causa e se cont?m nesta de alguma maneira, nos disse que todas as coisas subsistem eternamente em Deus, e que Deus se pode significar pelas coisas criadas. Eri?gena parte do princ?pio que as criaturas existem porque participam da Natureza Divina e dela recebem seu ser, pois fora dela nada existe verdadeiramente.
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A co-pertinência entre Ser e homem no pensamento de Heidegger: em busca da unidade esquecida. / The together-belongingness of Be-ing and man in the philosophy of Heidegger: in search of the hidden unity.RAMOS, Daniel Rodrigues 02 July 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-07-02 / The together-belongingness (Zusammengehörigkeit) of Be-ing and man is discussed in this dissertation in the style of a Phenomenological reflection the together-belongingness (Zusammengehörigkeit) of Be-ing and man. It treats of a concept which appears explicitily in the phenomenological thought of Martin Heidegger, especially, beginning in the 30s, when he questioned the meaning of Truth according to the history of Be-ing, that is, as enowning (Ereignis). The reflection, however, begins with the presupposition together-belongingness is a notion present in the thought of Heidegger from the outset of the fundamental-ontological development of the question of Be-ing, represented principally by the primary work of 1927, Sein und Zeit. For this reason, the reflection begins discussing the unity of the thought itinerary of Heidegger, showing that the reversal of the thinking (Kehre) of the 30s is responsible for the transformation which establishes the same question of Be-ing in a more originating extent than that of Sein und Zeit. Admitting from the beginning that together-belongingness translates the mutual reference between Be-ing and man, coming from the primordial unity, in dependence upon which both bring about historically their essence, and not a secondary and posterior relation between two self-subsisting poles, the discussion proceeds determining the structures of human existence, by which together-belongingness is considered in the different levels of elaboration of the question of Be-ing. Consequently, the central thrust of the dissertation is summarized in limiting the spatial-temporal ambience of the common reference. In the first place, attention is given to the analyses of the comprehension-interpretation project of human existence and language, according to Sein und Zeit. Then, according to Beiträge zur Philosophie, the same ambience is limited taking into consideration the grounding of Da-sein as the intermediary dimension between man and Be-ing, it being the instance of supportability of happening of Truth. Finally, the projection of human existence is revealed as the leap of Be-ing, in such a manner that movement of realization of the essence of Be-ing is shown as being the same as the consummation of the historical existence of men. Thus, the coming about of the Truth, by which Be-ing is experienced as abysmal grounding, is coordinated with the historical coming about of human existence, granting it, in virtue of the depth of its grounding, a unitary movement of revealing and of hiding the mystery of Be-ing. Being that this coordination is the manifestation of the originating space and time, human existence appears as the establishment of the space-time dimension of the abyss of Being, always in agreement with an historical possibility. In this way, the together-belongingness appears as an historical sending-forth, in the form of a questioning which Be-ing directs to man, but which is consumed in the measure which man responds, or as it may be, assumes the responsibility for the destiny of his existence according to the appeals of Be-ing. Thus, thought, understood as a human faculty during all of the history of metaphysics, is reduced to its essence: that by which man corresponds to the historical appeals of Be-ing. To think consumes the intimate reference of man to Be-ing and, therefore, is the privileged manner of placing in operation human existence in union with Be-ing. By means of thought, therefore, man has understood himself separated from and in front of Be-ing. For that reason, the reflection of this dissertation is a path in search of the forgotten unity between man and Be-ing. / Discute-se nessa dissertação, ao modo de uma reflexão fenomenológica, a co-pertinência (Zusammengehörigkeit) entre Ser e homem. Trata-se de um conceito que aparece explicitamente no pensamento fenomenológico de Martin Heidegger, sobretudo a partir dos anos 30, quando o pensamento heideggeriano interroga o sentido da Verdade segundo a história do Ser, isto é, como Ereignis. A reflexão, entretanto, parte do pressuposto de que a co-pertinência é uma noção presente no pensamento de Heidegger desde o desenvolvimento fundamental-ontológico da questão do Ser, representado principalmente pela obra capital de 1927, Sein und Zeit. Por essa razão, a reflexão principia discutindo a unidade do itinerário de pensamento de Heidegger, mostrando que a viragem (Kehre) dos anos 30 é responsável por uma transformação que instaura a mesma questão do Ser em um âmbito mais originário que aquele de Sein und Zeit. Admitindo desde o início que a co-pertinência traduz a mútua referência entre Ser e o homem, advinda da unidade primordial, em dependência da qual ambos realizam historicamente sua essência, e não uma relação secundária e posterior entre dois pólos subsistentes em si, a discussão prossegue explicitando as estruturas da existência humana, pelas quais a co-pertinência é abordada nos diferentes níveis de elaboração da questão do Ser. Nesse sentido, o esforço central da dissertação se resume em circunscrever a ambiência espaço-temporal da mútua referência. Primeiramente, privilegiam-se as análises do projeto compreensivo-interpretativo da existência humana e da linguagem, conforme Sein und Zeit. Depois, conforme os Beiträge zur Philosophie, a mesma ambiência é circunscrita tendo em vista a fundação do Da-sein como a dimensão intermediária entre homem e Ser, por ser a instância de suportabilidade do acontecimento da Verdade. Ao final, o projetar-se da existência humana se desvela como um lance do Ser, de tal maneira que o movimento de realização da Essência do Ser se mostra como sendo o mesmo da consumação da existência histórica dos homens. Assim, o acontecer da Verdade, pelo qual o Ser se dá como fundamento abissal, conjuga-se com o acontecer histórico da existência humana, conferindo a ela, em virtude da abissalidade de seu fundamento, um movimento unitário de abrir e de velar o mistério do Ser. Sendo essa conjunção a manifestação do espaço e tempo originários, o existir humano aparece como a instauração do espaço-temporal do abismo do Ser, sempre em consonância com uma possibilidade histórica. Desse modo, a co-pertinência aparece como um envio histórico, na forma de uma interpelação que o Ser dirige ao homem, mas que se consuma à medida que o homem responde, ou seja, responsabiliza-se pela destinação de sua existência segundo os apelos do Ser. Assim, o pensamento, compreendido como uma faculdade humana durante toda a história da metafísica, é reconduzido a sua essência: aquilo pelo qual o homem corresponde aos apelos históricos do Ser. Pensar consuma a íntima referência do homem ao Ser e, portanto, é o modo privilegiado de pôr em obra a existência humana em unidade com o Ser. Pelo pensamento, porém, o homem tem se compreendido separado e diante do Ser. Por isso, a reflexão dessa dissertação é um caminho em busca da unidade esquecida entre homem e Ser.
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Filosofia analítica e a produção artística contemporânea: a teoria do conceito agregativo como proposta de superação do desafio da escalabilidade à teoria estéticaSiqueira, Jean Rodrigues 16 February 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-02-16 / The present work proposes an interdisciplinary investigation concerning the logic of the
concept ART, that is, about the circumstances that justify the categorization of something
through the predicative expression “is art”. Its fundamental historical premise is that in the
final decades of the nineteenth century artistic production underwent structural changes whose
radicalization in the following centuries unmistakably evidenced the limitations of aesthetic
theories oriented by the classical model of definition. As the processes of categorization in the
most diverse theoretical fields were understood in the light of this model until the midtwentieth
century, it is possible to say that the aesthetic theory was confronted with the
necessity of a new vision on the nature of these processes. Based on this premise, the guiding
problem of this work was thought as an analog of the demands for scalability involving
information systems: how to account for an exponential expansion and diversification of data
without compromising the operational effectiveness of the support responsible for its
processing? Hence the idea of a “scalability challenge” to the aesthetic theory and the
problem of its overcoming, mainly in face of the unfolding of contemporary art. Taking the
discussions produced in the context of contemporary philosophy as its bibliographic horizon,
more specifically in the tradition known as “analytical philosophy”, this work defends the
thesis that the cluster concept theory elaborated by the English philosopher Berys Gaut offers
elements for an understanding of the logic of the concept ART capable of overcome the
scalability challenge in a satisfactory way. / O presente trabalho propõe uma investigação interdisciplinar a respeito da lógica do conceito
ARTE, isto é, acerca das circunstâncias que justificam a categorização de algo por meio da
expressão predicativa “é arte”. Sua premissa histórica fundamental é de que nas décadas finais
do século XIX a produção artística sofreu mudanças estruturais cuja radicalização nos séculos
seguintes evidenciaram de modo inequívoco as limitações das teorias estéticas orientadas pelo
modelo clássico de definição. Como até meados do século XX os processos de categorização
nos mais diversos âmbitos teóricos eram compreendidos à luz desse modelo, é possível dizer
que a teoria estética foi confrontada com a necessidade de uma nova visão sobre a natureza
desses processos. Com base nessa premissa, o problema norteador deste trabalho foi pensado
como um análogo das demandas por escalabilidade envolvendo sistemas de informação: como
dar conta de uma ampliação e diversificação exponencial de dados sem comprometer a
eficácia operacional da sustentação responsável por seu processamento? Daí a ideia de um
“desafio da escalabilidade” à teoria estética e o problema de sua superação, principalmente
face os desdobramentos da arte contemporânea. Tomando como horizonte bibliográfico as
discussões produzidas no contexto da filosofia contemporânea, mais especificamente no seio
da tradição conhecida como “filosofia analítica”, este trabalho defende a tese de que a teoria
do conceito agregativo elaborada pelo filósofo inglês Berys Gaut oferece elementos para uma
compreensão da lógica do conceito ARTE capaz de superar satisfatoriamente o desafio da
escalabilidade.
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[pt] EM DEFESA DO PRINCÍPIO DE NÃO-CONTRADIÇÃO: ARGUMENTOS BASEADOS NO LIVRO IV DA METAFÍSICA / [en] IN DEFENSE OF THE PRINCIPLE OF NONCONTRADICTION: ARGUMENTS BASED ON METAPHYSICS BOOK IVGERMAN LOURENCO MEJIA 09 June 2020 (has links)
[pt] A dissertação tem como objetivo apresentar uma defesa do princípio de nãocontradição,
uma defesa sustentada por dois argumentos. No primeiro argumento,
coloca-se em destaque a relação entre a validade do princípio de não-contradição e
a determinação do sentido das expressões linguísticas, em particular, a
determinação do sentido dos termos gerais usados como predicados em frases
singulares. Utilizar uma frase para dizer de um objeto que ele possui e, sob o mesmo
aspecto, não possui uma mesma característica resultaria na indeterminação do
sentido, a saber, que nada seria dado a entender pela frase. O segundo argumento
pretende estabelecer uma relação entre uso de instâncias do princípio de não contradição
e a capacidade de identificar objetos particulares. Para se referir
determinadamente a um único particular, de tal maneira que seja possível pensar
sobre este como sendo um sujeito de predicações, é preciso que se identifique esse
particular através de um termo sortal e não simultaneamente através de um sortal
oposto. Mais especificamente: tentar se referir a algo como sendo e não sendo de
um certo tipo resultaria na indeterminação da referência, viz. não haveria
identificação de um único objeto. / [en] The dissertation aims to present a defense of the principle of noncontradiction,
a defense supported by two arguments. In the first argument, it is
emphasized the relation between the validity of the principle of non-contradiction
and the determination of the sense of linguistic expressions, in particular, the
determination of the sense of general terms used as predicates in singular sentences.
To say of an object that it has and, in the same respect, does not have a certain
characteristic would result in the indetermination of sense, namely that nothing
would be understood by the sentence. The second argument seeks to establish a
relation between the use of instances of the principle of non-contradiction and the
ability to identify particular objects. To refer specifically to a single individual, in
such a way that it can be thought of as a subject of predication, it is necessary to
identify this individual by means of a sortal term and not simultaneously through
an opposite sortal. More precisely: trying to refer to a thing as being and not being
of a certain sort would result in the indetermination of the reference, viz. no single
object would be identified.
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[en] GIORGIO MORANDI AND THE RESPECT FOR THINGS OF USE / [pt] GIORGIO MORANDI E O RESPEITO PELAS COISAS DE USOJORGE HENRIQUE SAYÃO CARNEIRO 03 May 2019 (has links)
[pt] A tese Giorgio Morandi e o respeito pelas coisas de uso, retoma a produção artística de Giorgio Morandi 1890-1964, um dos mais importantes artistas italianos do século XX, para restabelecer dentro do período de formação do Modernismo suas relações com a produção cultural europeia coetânea. A tese busca mostrar como a obra de Morandi se apresenta como uma alternativa à interpretação artística hegemônica feita pelo Cubismo da obra de Cézanne, privilegiando aspectos dessa poética que foram relegados a segundo plano por Picasso e Braque, notadamente a percepção de um espaço em profundidade corporalmente determinado, porém conjuminando essa espacialização com a linguagem planar estabelecida pelos cubistas. Procuramos mostrar que as buscas de Morandi não tinham afinidades somente no campo das artes, mas como a produção de sua obra e as questões por ela elaboradas, particularmente como o entendimento plástico das coisas e utensílios que lhe servem como motivo para suas naturezas–mortas estão em sintonia com o conceito de coisa e coisidade tratado pxsor Heidegger em A origem da obra de arte e O que é uma coisa?, ambos os textos escritos em 1935. As indagações artísticas de Morandi, de modo mais amplo, têm profundas afinidades com o método fenomenológico de Husserl, Heidegger e Merleau-Ponty. / [en] The dissertation Morandi and the Respect for Things of Use reexamines the artistic production of Giorgio Morandi (1890-1964), one of the most important Italian artists of the 20th century, in order to reestablish, within the time frame of the development of Modernism, his connections with contemporaneous European cultural production. The dissertation shows the ways in which Morandi s work presents itself as an alternative to Cubism s hegemonic artistic interpretation of Cézanne s work, favoring aspects of Cèzanne s poetics that Picasso and Braque relegated to the background – notably the perception of corporally determined depth of space – while at the same time uniting this spatialization with the language of flatness established by the Cubists. The dissertation seeks to demonstrate that Morandi s investigations had affinities not only in the arts, but that the production of his body of work and the questions it raised – in particular the visual understanding of things and utensils that motivated his still-lifes – were in line with the concept of thing and thingness elaborated by Heidegger in The Origin of the Work of Art and What is a Thing? both written in 1935. Morandi s artistic inquiries, in a broad sense, have deep affinities with the phenomenological method of Husserl, Heidegger and Merleau-Ponty.
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