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HISTÓRIA, MITO E IDENTIDADE EM O CONQUISTADOR, DE ALMEIDA FARIA. / HISTORY, MYTH OF IDENTITY IN O CONQUISTADOR, BY ALMEIDA FARIA.Lima, Silvani Lopes 15 December 2006 (has links)
This Mastership Dissertation uses as corpus analysis the novel O Conquistador by Almeida Faria. The work interpretation considers three reading points: History, Mith, and Identity. First, we make a survey of the Sebastianism instauration historical context in Portugal, because the dialog established into the work proposes a review of these historical references, made possible by the use of irony, intertext, and periodic reversion. We still search to define sebastianism through the Claude Lévi Strauss thought who says that a myth can be reused for ends of historical legitimation, and through the Roland Barthes conception of myth as a linguistic phenomenon, ideologically set. The reflection about identity is from Eduardo Lourenço s idea that there would be a
hyperidentity problem in Portugal. This situation is seen as a result of a country attachment to the heroic past, in part imagined. Besides, the Walter Benjamin s formulations about the archaic narrator clarify the villager s universe where the novel s main character was born and grew up. These individual subject characteristics, who experiences a conflict between reason and imagination, point to a collective subject
representation. The novel, that presents a first-person narrator, holds, through the main character Sebastião de Castro, an awkward point with the Portuguese king D.
Sebastião. The periodic reversion game processed into the work causes laughter and produces the myth and history demythification. / A presente dissertação de mestrado utiliza como corpus de análise o romance O Conquistador, de Almeida Faria. A interpretação da obra considera três pontos de leitura: História, mito e identidade. Inicialmente, busca-se fazer um levantamento do contexto histórico de instauração do sebastianismo em Portugal, dado que, o diálogo que se estabelece na obra propõe uma revisão dessas referências históricas, viabilizada pelo uso da ironia, do intertexto e da inversão paródica. Busca-se ainda definir o sebastianismo a partir do pensamento de Claude Lévi-Strauss de que um mito
pode ser reaproveitado para fins de legitimação histórica e da concepção de Roland Barthes de mito enquanto fenômeno lingüístico, marcado ideologicamente. A reflexão sobre a identidade se dá a partir da idéia de Eduardo Lourenço de que em Portugal haveria um problema de hiperidentidade . Situação vista como resultante do forte apego do país a um passado heróico, em grande parte imaginado. Além disso, as
formulações de Walter Benjamin sobre o narrador arcaico são esclarecedoras do universo aldeão em que nasce e cresce o protagonista do romance. As características desse sujeito individual, que vive um conflito entre razão e imaginação, apontam para a representação de um sujeito coletivo. O romance, que apresenta narrador em primeira pessoa, realiza, no protagonista Sebastião de Castro, o contraponto com o rei
português D. Sebastião. O jogo de inversão paródica que se processa na obra incita o riso e gera a desmistificação do mito e da própria História.
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RESSONÂNCIAS ÓRFICAS EM OS QUATRO CANTOS DO TEMPO DE DAVID MOURÃO-FERREIRA / ORPHIC RESSONANCES IN OS QUATRO CANTOS DO TEMPO BY DAVID MOURÃO-FERREIRACosta, Gustavo Machado 27 June 2008 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This work aims to analyze Orpheu myth s ressonances in Os quatro cantos do tempo, by portuguese writer David Mourão-Ferreira. The study is divided into three chapters. Chapter one intends to discuss the place of David Mourão-Ferreira in the portuguese contemporary poetry tendency s. Next, this chapter observe critics consideration s about elements of classical tradition in David Mourão-Ferreira
poetry s. Chapter two describes the principal components of Os quatro cantos do tempo in order to identify wich relate to Orpheu myth s. The third chapter discuss the
orphic ressonances in the book. This chapter investigate the assimilation of magic verb in modern poetry and in Mourão-Ferreira poetry s. Besides, It searches how
Orpheu and Eurydice adventure s is figurated in the book. / Este trabalho tem como objetivo analisar as ressonâncias do mito de Orfeu em Os quatro cantos do tempo, do escritor português David Mourão-Ferreira. O estudo divide-se em três capítulos. No primeiro, procura-se situar o escritor nas
tendências da poesia portuguesa do século XX, para, em seguida, observar as considerações da crítica sobre o modo como a poesia davidiana recupera elementos da tradição clássica. No segundo, apresentam-se os principais aspectos de Os quatro cantos do tempo, a fim de identificar aqueles que indicariam a recuperação do mito de Orfeu. Finalmente, o terceiro capítulo aborda as ressonâncias órficas na
obra. Investiga-se, inicialmente, o modo como a magia da palavra seria assimilada pela lírica ocidental e, conseqüentemente, pelos poemas da obra, para, em seguida,
analisar como a aventura de Orfeu e Eurídice é atualizada no livro.
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SELLARS E O MITO DO DADO: UMA AVALIAÇÃO DE SUAS CRÍTICAS AO FUNDACIONISMO EM EPISTEMOLOGIA / SELLARS AND THE MYTH OF THE GIVEN: AN ASSESSMENTOF HIS CRITICISM OF FOUNDATIONALISM IN EPISTEMOLOGYDaniel, Jonatan Willian 25 February 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Wilfrid Sellars is well known for his criticism of what he called the myth of the given , which first appeared in his Empiricism and the philosophy of mind(1956).The given that is regarded as mythical by Sellars is the epistemic given with which foundationalists in epistemology intend to solve the epistemic regress problem. Sellars s criticisms of foundationalism had a strong repercussion in epistemology and soon become a reference in this field, mainly in virtue of having targeted the most basic features of foundationalism, questioning the very idea of immediate knowledge, which is at the core of any foundationalist account of knowledge. Sellars s criticism remain a challenge for foundationalism, and its significance has been highlighted by a growing number exegetical, critical, and Sellarsian inspired works. This dissertation comprieses three papers focused on Sellars s epistemology. The first paper shows how wide the reach of Sellarsian criticism on the myth of the given is. It also shows that Sellars s criticism of foundationalism can be presented in the form of a dilemma (known as Sellars s dilemma ) and how that dilemma, which does not appear explicitly in his work, can be found in his writings. The second paper presents an attempt by Laurence BonJour s to answer the challenge put to foundationalism by Sellars s dilemma. It assesses BonJour s more recent views on the matter, and shows thatthey do not answer the criticisms which himself endorsed when he was a coherentist. The third paper shows that if Sellars s views are coherent with and representing one of the culminations of the traditional analyses knowledge as justified true belief, and if his views are inadequate, then this could be evidence that we need an alternative in which knowledge is not analyzable in term of justification and other concepts but is a basic concept. We indicate, based on the work of Timothy Williamson and on a late piece by Sellars, how that alternative might turn out. / Wilfrid Sellars é conhecido por suas críticas ao que denominou mito do dado , que apareceram pela primeira vez em Empirismo e filosofia da mente (1956). O dado considerado mítico por Sellars é o dado epistêmico com o qual a vertente fundacionista em epistemologia pretende solucionar o problema do regresso epistêmico. As críticas de Sellars ao fundacionismo tiveram grande repercussão no debate epistemológico e logo se tornaram referência nessa área, principalmente em virtude de visarem os aspectos mais basilares da concepção fundacionista, pondo em xeque a própria noção de conhecimento imediato, cara a qualquer abordagem fundacionista do conhecimento. Suas críticas representam ainda hoje um desafio de peso para concepções fundacionistas e sua importância tem sido enfatizada por um número crescente de trabalhos exegéticos, críticos e de inspiração sellarsiana. Esta dissertação compõe-se de três artigos que têm como foco a epistemologia de Sellars. No primeiro, mostra-se em que consiste e quão geral é a crítica de Sellars ao mito do dado. Mostra-se também como a crítica de Sellars pode ser apresentada na forma de um dilema ( O dilema de Sellars ) e como esse dilema, que não é formulado de forma explicita em sua obra, podem ser encontrado nos textos do autor. O segundo artigo apresenta a tentativa de Laurence BonJour de responder ao desafio posto pelo dilema de Sellars ao fundacionismo. Avalia-se a nova posição de BonJour, que no passado foi um coerentista, e mostra-se que ela não é capaz de superar as críticas que ele mesmo endossava anteriormente. No terceiro e último artigo, mostra-se que se a concepção epistemológica de Sellars é vista como sendo coerente com e representando uma das culminâncias da tradição que analisa conhecimento como crença verdadeira justificada e tal concepção resulta inadequada, então isso pode ser um indício de que deveríamos buscar uma concepção alternativa do conceito de conhecimento. Indica-se, a partir do trabalho de Timothy Williamson e de um texto tardio de Sellars, como poderíamos entender conhecimento como um conceito básico, não analisável.
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[en] THROUGH MYTHS AND FAIRY: METAPHORICAL DIALOGUES WITH THE JAPANESE MEDIATIC LITERATURE OF HAYAO MIYAZAKI S WORK / [pt] POR ENTRE MITOS E FADAS: DIÁLOGOS METAFÓRICOS COM A LITERATURA MIDIÁTICA JAPONESA DA OBRA DE HAYAO MIYAZAKIJANETE DA SILVA OLIVEIRA 26 September 2016 (has links)
[pt] Durante muito tempo as palavras utilizadas para referir-se a oriente e
ocidente foram exótico, civilizado, arcaico ou desenvolvido. Isso porque
as imagens atribuídas a ambos eram de atrasado x avançado como o pseudo
antagonismo entre mito e logos. No entanto, a falência do discurso cartesiano de
verdade, como narrativa organizadora do cenário contemporâneo, abre espaço
para uma nova abordagem do mito como parte atuante na leitura do mundo. Nesta
tese nos propomos a utilizar a recuperação do mito através da metáfora ainda
presente no discurso filosófico feita por Hans Blumenberg, e fazer um paralelo
com a recuperação da metáfora feita por Paul Ricoeur para um approach entre
oriente e ocidente pelo viés da literatura midiatizada que identificamos na obra do
renomado diretor japonês de animação Hayao Miyazaki. / [en] For a long time the words used to refer to East and West were exotic,
civilized, archaic or developed. That s because the images assigned to both
were backward vs. advanced as well as the pseudo antagonism between myth and
logos. However, the failure of the Cartesian discourse of truth as a structuring
ordering narrative of the contemporary world opens a door to a new approach to
myth as an active part in the reading of the world. This thesis proposes to use the
restoration of the myth through metaphor as in Hans Blumberg s philosophical
work and to form a parallel with Paul Ricouer s restoration of the metaphor,
employing this method as an approach between East and West to delve into the
work based on the literary world of renowned Japanese animation director Hayao
Miyazaki.
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Mitificação da leitura : a construção do "heroi"Barbosa, Raquel Lazzari Leite 19 July 2018 (has links)
Orientador: Sarita Maria Affonso Moyses / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação / Made available in DSpace on 2018-07-19T13:11:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1994 / Resumo: A questão fundamental que percorre este trabalho o seu fio condutor é a reflexão sobre como foram se articulando na região de uma comunidade - Assis - SP. Escolhas e preferências por determinados autores e as histórias de leitura de suas obras. As práticas de leitura concretizadas a
partir do cruzamento desses suportes passaram a orientar professores e alunos de escolas de primeiro grau desse universo - leitores e não leitores. O objetivo de tal reflexão foi analisar a construção da figura de um autor-herói ou de como esse autor se transforma em herói-autor, dentro de valores aceitos de normas relacionadas à formação de leitores, à significação de suas escolhas, de suas práticas de leitura em uma configuração de época - décadas em torno de 1920 e 1950. Práticas de leitura cujo significado foi relacionado aos valores sociais que permaneceram ou foram retomados. / Abstract: The fundamental point in this work is the reflection on how some preferences to certain authors and the reading of their works have been structured in a community area in Assis, SP. The reading practices, concretized since the intersection of these supports, began to direct elementary school teachers and students of that universe - readers and non-readers. The purpose of such a reflection has been the analysis of the construction of the hero-author, or of how that authors becomes an author-hero. For that, the aim was to study the appropriation of rules related to the reader formation, the choice of authors in a period configuration (around the 20's and 50's). These significances were related to the social values that had remained or were retaked. / Doutorado / Metodologia de Ensino / Doutor em Educação
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Seguir, ou sair de sua história: ramificação e antagonismos narrativos entre os Paiter Suruí (tupi-mondé) / Suivre, ou sortir de son histoire: ramification et antagonismes narratifs chez les Paiter Suruí (tupi-mondé)Nicodème Renesse 12 June 2017 (has links)
Cette thèse examine les modes suruí de construction et d\'élaboration du savoir véhiculées par la production de récits. Chez les Suruí, les enseignements tirés d\'une série de faits accomplis qui composent ce qu\'ils appellent chacun pour soi leur \"histoire\" constituent l\'essence même du savoir d\'origine humaine. Ces enseignements peuvent être véhiculés de plusieurs manières, notamment par des actes verbaux et non verbaux, mais dans la mesure où les formes les plus codifiées telles que l\'exécution de certains rôles rituels et guerriers ont pratiquement disparues, ce sont aujourd\'hui essentiellement les récits et autres formes d\'expression narrative qui assument ce rôle. Or les mêmes faits produisent des enseignements, donc des récits très différents selon la personne qui les évoque, ainsi que les circonstances et la personne à qui ces récits sont adressés. Face à la multiplication des versions, la thèse se propose d\'examiner les conditions d\'élaboration narrative par les différents acteurs non d\'un point de vue téléologique, en tant que stratégie ou modalité d\'action sociale ou politique, mais d\'un point de vue épistémologique: en vertu de quels principes un récit peut-il varier et, malgré cela, ou justement grâce à cela, satisfaire aux exigences épistémologiques en fonction desquelles il peut prétendre véhiculer un savoir, et de quelle manière une configuration précise du récit peut-elle représenter pour son narrateur une solution au problème que l\'élaboration narrative visait à résoudre en premier lieu? Il s\'agit par là de montrer que les divergences et les antagonismes entre les récits sont produits en exploitant les propriétés des événements tels que les Suruí conçoivent la notion d\'événement. Sous cet angle, le discours et la production narrative ne sont plus des modalités d\'action sur la configuration sociale et politique, mais c\'est la configuration sociale et politique qui est elle-même issue de cette façon particulière dont les Suruí pensent l\'événement, laquelle engendre également la production narrative. / Esta tese se debruça sobre os modos suruí de construção e comunicação do conhecimento veiculadas pela produção de narrativas. Entre os Suruí, os ensinamentos extraídos de uma série de fatos acontecidos compondo o que eles chamam, cada um por si, de sua \"história\" constituem a essência do conhecimento de origem humana. Esses ensinamentos podem ser veiculados de diversas maneiras, que incluem performances verbais e não verbais, mas, na medida em que as modalidades mais codificadas, como o desempenho de certos papéis cerimoniais e guerreiros, deixaram de ter curso, ou de ter curso regularmente, são hoje essencialmente os relatos e outras formas narrativas que assumem este papel. Ora, os mesmos acontecimentos engendram ensinamentos, logo, relatos diferentes em função do contexto, do interlocutor e da pessoa que os evoca. Diante da multiplicação das versões, a tese se propõe a examinar as condições da elaboração narrativa pelos diferentes atores não de uma perspectiva teleológica, enquanto estratégia ou modalidade de ação social ou política, mas de uma perspectiva epistemológica: em virtude de quais princípios um relato pode variar e, ainda assim, ou justamente por isso, satisfazer os requisitos epistemológicos em função dos quais ele pode pretender veicular um conhecimento, e sobre que base uma determinada configuração do relato pode oferecer para seu narrador uma solução ao problema que a elaboração narrativa visava resolver em primeiro lugar? A análise enseja mostrar que as divergências e os antagonismos entre as versões são produzidos ao explorar as propriedades dos eventos tais como os Suruí pensam a noção de evento. Sob este ângulo, o discurso e a produção narrativa deixam de ser modalidades de ação sobre a configuração social e política, mas é a própria configuração social e política que procede desta maneira particular como os Suruí pensam o acontecimento, a qual também engendra a produção narrativa.
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Educação como prática da liberdade numa sociedade capitalista: uma problemática posta a partir da educação de pessoas jovens e adultas / Education as a practice of liberty in a capitalist society: an issue seen from the point of view of the education for young and adult peopleJany Dilourdes Nascimento 04 August 2009 (has links)
Este trabalho, de natureza teórica e empírica, tem como objetivo discutir a educação como prática da liberdade frente a uma sociedade capitalista, problematizando esta questão por meio da Educação de Pessoas Jovens e adultas. Essas pessoas mostraram buscar na educação algo relacionado a sua própria formação humana, ou seja, algo muito além da instrução funcional pragmática com fins salariais. Discute também, idéias tais como: a captura de nossas consciências pelo sistema econômico em que vivemos, a aceitação da desigualdade social como algo natural, que resulta no conformismo com este modo de viver como único possível. Propomos a desmistificação destas questões, tomando como referencial considerações advindas de estudos da antropologia que tomaram como base sociedades indígenas, firmadas sob outra lógica não capitalista, referencial esse comum entre alguns autores fundamentais tais como Bruno (1991), Costa (2004) e Kehl (2004).Outros autores, não menos importantes, ajudaram a discutir o direito à educação como bem incompressível, portanto como parte de um direito humano, como Candido (2004), outros ainda situaram esta educação como Di Pierro (2007) e Soares (1990); já Fétizon (2002) e Freire(1987), a definiram e propuseram uma reflexão crítica sobre esta como, prática que liberta da opressão mitificante do sistema econômico e político. Por último, apresentamos os depoimentos dos sujeitos da pesquisa e a análise de suas entrevistas e, finalmente, concluímos que se concebemos o ser humano como ser político, capaz de articular, resistir e lutar então nem tudo esta perdido. / This theoretical, empirical study aims at discussing education as a practice of liberty when confronted to the capitalist society. In doing so, it does it by means of the Education for Young and Adult people. Its discussion deals with the following ideas: materialization of consciences, and conformation of social structures; and proposes the demythification of the State. It also takes as a reference some considerations originated in History, Sociology, Anthropology, and Psychology. We propose a discussion among scholars who deal with education and the capitalist system, such as Bruno (1991), Candido(2004), Costa (2004), Di Pierro (2007), Fétizon (2002), Freire (1987), Kehl (2004), Saviani (1977) and Soares (1990). Finally, once we consider that men are political beings, able to articulate, resist, and struggle, we thus conclude thay not everything is lost.
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[pt] PARA QUE (TEO)POETAS?: ENSAIOS PARA UMA METAFOROLOGIA TEOLITERÁRIA / [en] WHAT ARE (THEO)POETS FOR?: ESSAYS FOR A THEOLITERARY METAPHOROLOGYSEBASTIAO LINDOBERG DA SILVA CAMPOS 27 October 2020 (has links)
[pt] Frequentemente os termos morte de Deus, fim da poética e dessacralização são associados à ideia de Modernidade que constrói uma nova explicação do mundo e, a seu turno, porta ideia de superação de um tempo mítico. Com efeito, a relação entre poética ficcional e secularização é ambígua e ambivalente. Se a secularização opera uma aparente marginalização do poético e do mito-teológico (por julgar sua capacidade de enunciação provisória), ela também pode ser concebida como um modo de apropriação de ambos na tentativa de sanear e superar suas deficiências enunciativas. O projeto cartesiano excluía a provisionalidade da linguagem metafórica enquanto construtora de uma imagem de mundo para pôr em seu lugar a inequivocidade de uma linguagem instrumental. Se tal projeto de superação caminhou em direção à sua concretização, em que consistira, contemporaneamente, a reflexão de Heidegger ao se apropriar da poesia de Holderlin: para quê poetas?. A sua conclusão requer uma indissolubilidade entre o poético e o teológico enquanto agentes não capturados pela razão técnico-científica. Pode a poética, enquanto linguagem metafórica, dizer algo sobre o humano ou sobre Deus? Ela possui ferramentas propícias para sustentação de uma imagem de mundo? Aqui, emerge a problemática da Teopoética, seja vista como apropriação ficcional do conceito de Deus, seja concebida como uma potência narrativa criadora do divino, como possibilidade de superar a hiperespecialização tão comum na Modernidade. As tentativas de refletir sobre o humano e seu lugar no mundo, muitas vezes em um contexto já de suposta secularidade realizada, choca-se nos próprios limites da razão técnico-científica. Poderia o espaço do poético - e, com ele, do mito-teológico – superar uma normatividade? O que se está em jogo ultrapassa uma mera virtualidade poética para se lançar numa efetividade política. A reflexão heideggeriana fornece novas perspectivas para uma valoração e entendimento substancial do papel heurístico desempenhado pelo universo da ficção. Revigorando, ou restabelecendo, o senso de poiésis, as reflexões de Nietzsche e Heidegger parecem corroborar para definir o espaço que o poeta (ficcionalista) ocupa na sociedade, revertendo o estatuto ético platônico. Ao afirmar que o humano tem o desejo recôndito de fazer da literatura vida (numa espécie de apropriação do Dasein heideggeriano), o escritor José Saramago parece oferecer veredas para um entendimento da poesia não apenas como criadora de novos valores, mas como a própria forma de enunciar o humano como consciência de si e no conhecimento da alteridade. Poetas em tempos indigentes, para além de indicar uma volta aos tempos míticos, fornecem o campo propício para a ruptura da dogmatização que petrifica o mito em términos categoriais e resgata, como afirma Hans Blumenberg, a sua liberalidade metafórica. Permitir a repovoação do mundo pelos deuses faz do poeta o legislador platônico por excelência que, rejeitando o estabelecimento de uma perspectiva totalitária, busca abarcar a existência humana numa profusão de possibilidades e amplia o horizonte do entendimento da poesia/ficção como instrumento heurístico, capaz de pensar soluções e romper com o estatuto da realidade absoluta do qual, inclusive, o conceito de Deus tornou-se refém. / [en] Often the terms death of God, end of poetics and desecration are associated with the idea of Modernity that builds a new explanation of the world and, in turn, bears the idea of overcoming a mythical time. Indeed, the relationship between fictional poetics and secularization is ambiguous and ambivalent. If secularization operates an apparent marginalization of the poetic and the myth-theological (considering its provisional enunciation capacity), it can also be conceived as a way of appropriating both in an attempt to heal and overcome their enunciative deficiencies. The Cartesian project excluded the provisionality of metaphorical language as a constructor of an image of the world in order to put in place the unambiguity of an instrumental language. If such a project of overcoming went towards its realization, what did Heidegger s reflection consist of, contemporarily, appropriating Holderlin s poetry: what are poets for?. Its conclusion requires an indissolubility between the poetic and the theological as agents not captured by technical-scientific reason. Can poetics, as a metaphorical language, say something about the human or about God? Does it have the right tools to support an image of the world? Here, the problematic of Theopoetics emerges, either seen as a fictional appropriation of the concept of God, or conceived as a creative narrative power of the divine, as a possibility to overcome the hyperspecialization so common in Modernity. The attempts to reflect on the human and its place in the world, often in a context of supposedly accomplished secularity, clash with the very limits of technical-scientific reason. Could the space of poetics - and, with it, the myth-theological - overcome a normativity? What is at stake goes beyond a mere poetic virtuality to launch itself into political effectiveness. Heidegger s reflection provides new perspectives for a substantial appreciation and understanding of the heuristic role played by the universe of fiction. Invigorating, or reestablishing, the sense of poiesis, the reflections of Nietzsche and Heidegger seem to corroborate to define the space that the (fictionalist) poet occupies in society, reversing the Platonic ethical status. When affirming that the human has the hidden desire to make life from literature (in a kind of appropriation of Heideggerian Dasein), the writer José Saramago seems to offer paths for an understanding of poetry not only as a creator of new values, but as the very form to enunciate the human as its own self-awareness and in the knowledge of otherness. Poets in destitute times, in addition to indicating a return to mythical times, provide the propitious field for the breakdown of dogmatization that petrifies myth in categorical terms and rescues, as Hans Blumenberg says, its metaphorical liberality. Allowing the repopulation of the world by the gods makes the poet the quintessential Platonic legislator who, rejecting the establishment of a totalitarian perspective, seeks to embrace human existence in a profusion of possibilities and broadens the horizon of understanding poetry / fiction as a heuristic instrument, capable of thinking about solutions and breaking with the absolute reality statute, of which inclusively the concept of God has become hostage.
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El logos como imagen en las Enéadas de PlotinoOrmeño Castro, Javier Alfonso 04 August 2023 (has links)
El tema de estudio que motiva la presente investigación es una de las
maneras de entender cómo la Unidad se expresa a sí misma: el logos como
imagen que manifiesta el principio, el Uno, y su función como hilo conductor
hacia él.
El término ‘logos’ puede ser traducido como ‘palabra’ —que evoca la
noción de ‘expresión’—, pero ‘logos’ comporta una multiplicidad de sentidos y
de formas de manifestación del principio. De manera que a través de las Enéadas
no encontramos un logos sino muchos logoi que sucesivamente expresan a modo
de imágenes el principio y los principios que de él se derivan.
La tesis central de la presente investigación es, por tanto, que el logos es
imagen. Para demostrarla, el texto aborda diversos aspectos del concepto ‘logos’
en el pensamiento de Plotino, que lo definen como hilo conductor para
entenderlo y que pueden ser resumidos en su función como imagen que
manifiesta y distiende en un nivel posterior aquello que en un nivel anterior comporta
mayor unidad.
El desarrollo de esta tesis toma la forma de dos vías complementarias,
cada una de las cuales corresponde a un capítulo del texto. En líneas generales,
la primera vía de demostración me conduce a describir cómo los logoi o las
palabras que enunciamos son un reflejo de los logoi u órdenes presentes en
nuestra alma; a saber, el razonamiento discursivo o dianoia y las imágenes del
mundo de las Ideas que él emplea para sus procesos. Esta primera vía muestra
también cómo esos logoi enunciados nos permiten remontar aquellos niveles de
nuestra interioridad de los cuales son imagen para alcanzar el ámbito de la
trascendencia. La segunda vía recurre a la explicación plotiniana del mito de la
sucesión de Urano, Cronos y Zeús —que toma de la Teogonía de Hesíodo— para
mostrar cómo el Uno se manifiesta en una serie de logoi, el último de los cuales
es el mundo sensible. Cada una de estas vías de investigación ha sido orientada
por un pasaje específico de las Enéadas como veremos a continuación.
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Tristão e Isolda: em torno do que remanesceMoreira, Aline Leitão January 2010 (has links)
MOREIRA, Aline Leitão, Tristão e Isolda: em torno do que remanesce. 2010. 126 f. Dissertação (Mestrado em Letras) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Literatura, Programa de Pós-Graduação em Letras, Fortaleza-CE, 2010. / Submitted by Liliane oliveira (morena.liliane@hotmail.com) on 2012-06-21T14:59:35Z
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Previous issue date: 2010 / O Romance de Tristão e Isolda é uma obra do francês Joseph Bédier, escrita com o intuito de estabelecer uma ligação entre as versões medievais escritas nos séculos XII e XIII. Tristão e Isolda são personagens que, no entanto, nos levam a um passado ainda mais longínquo, pois possuem uma raiz celta, atestada pelos seus arquétipos. A partir dessa concepção, esta pesquisa intitulada Tristão e Isolda: Em torno do que remanesce, procura aclarar a origem da história dos amantes das Cornualhas, bem como, confrontar os conceitos de lenda e mito, enquanto reminiscências nas narrativas dos amantes. Também buscar-se-á aqui uma análise comparativa entre O Romance de Tristão e Isolda e A história do amor de Fernando e Isaura, que é um romance de Ariano Suassuna, escrito com o intuito de rememorar a triste e bela história dos amantes das Cornualhas. Ao elaborar uma versão nordestina da narrativa, Ariano Suassuna utiliza resíduos do medievo, através da caracterização das personagens, da concepção do amor, da honra e da traição. / O Romance de Tristão e Isolda es una obra maestra del francés Joseph Bédier, escrito con el objetivo de establecer un vínculo entre las versiones medievales en los siglos XII y XIII. Tristán e Isolda son personajes que, sin embargo, nos llevan a un pasado aún más lejano, ya que poseen una raíz celta, como lo demuestran sus arquetipos. Basándose en este concepto, esta investigación titulada Tristão e Isolda: Em torno do que remanesce busca aclarar el origen de la historia de los amantes de Cornualhas, así como confrontar a los conceptos de mito y leyenda, como recuerdos en los relatos de los amantes. También se realizará un análisis comparativo de O Romance de Tristão e Isolda y A história do amor de Fernando e Isaura, que es una novela escrita por Ariano Suassuna para recordar la historia triste y hermosa de los amantes de Cornualhas. En la preparación de una versión nordestina de la narrativa, Ariano Suassuna utiliza residuos de la Edad Media, a través de la caracterización de los personajes, la concepción del amor, honor y traición.
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