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Ensino e avaliação do gênero debate nos livros didáticos de português para o ensino médio aprovados no PNLD

ARAÚJO, Carlos Albuquerque de 01 March 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-08-01T12:36:20Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissert_CarlosAlbuquerque-BC.pdf: 8087583 bytes, checksum: 5df4f0903b494e3eddc3a95035da749d (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-01T12:36:20Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissert_CarlosAlbuquerque-BC.pdf: 8087583 bytes, checksum: 5df4f0903b494e3eddc3a95035da749d (MD5) Previous issue date: 2016-03-01 / Esta pesquisa procura investigar como os Livros Didáticos de Português (LDP) selecionados no Programa Nacional do Livro Didático (PNLD-2015) tomam o gênero debate como objeto de ensino e propõem sua sistemática de avaliação. O presente trabalho buscou, assim: (a) identificar quais coleções de LDP do Ensino Médio, dentre as dez aprovadas pelo PNLD 2015, tomam o debate como objeto de ensino; (b) verificar o tratamento dado ao ensino do gênero debate pelas coleções de LDP selecionadas; e (c) analisar como são propostos os critérios de avaliação da produção textual do debate nesses LDP. Nossa hipótese é que, embora o debate tenha adquirido um valor de objeto linguístico a ser ensinado na aula de Língua Portuguesa após a publicação dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), dos critérios de avaliação do PNLD e da divulgação de estudos sobre o trabalho com os gêneros orais formais e públicos, os LDP, em sua maioria, ainda não conseguiram consolidar propostas de ensino e avaliação que favoreçam a aprendizagem das particularidades de produção desse gênero da modalidade oral da língua. Como embasamento teórico para realização desta pesquisa, utilizamos os pressupostos da Linguística Aplicada (MOITA LOPES, 1996 e 2009; CELANI, 1998 e 2000, entre outros), dos estudos dos gêneros discursivos/textuais à luz dos pressupostos bakhtinianos que concebem o LDP como um gênero discursivo (BUNZEN & ROJO, 2005; BUNZEN, 2005, entre outros); dos estudos de oralidade e letramento (MARCUSCHI 2008a; SOARES, 1998; ARAÚJO & SILVA, 2013, entre outros); dos estudos que tratam da importância dos gêneros orais em sala de aula (DOLZ, NOVERRAZ & SCHNEUWLY, 2004; DOLZ, SCHNEUWLY & HALLER, 2004, entre outros) e de estudiosos que trabalham com o tema da avaliação da aprendizagem (HAYDT, 2008; LUCKESI, 2008; BURIASCO, 2000, SUASSUNA, 2007a, 2007b, entre outros). Avaliando as coleções de LDP do Ensino Médio, pudemos perceber que, de uma forma geral, o espaço dedicado às propostas de ensino e avaliação do debate ainda carece de consistência para orientar melhor os educandos à aprendizagem das práticas sociais de realização desse gênero e de suas particularidades de produção. / Cette recherche cherche à analyser comment les Livres Didactiques de Portugais (LDP) sélectionnés dans le Programme National du Livre Didactique (PNLD-2015) prennent le genre débat manque encore la cohérence pour mieux guider les élèves à apprendre les pratiques sociales réalisation de ce genre et ses caractéristiques de production.
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Ensino e avaliação do gênero debate nos livros didáticos de português para o ensino médio aprovados no PNLD

ARAÚJO, Carlos Albuquerque de 01 March 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-08-03T15:32:23Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissert_CarlosAlbuquerque-BC.pdf: 8087583 bytes, checksum: 5df4f0903b494e3eddc3a95035da749d (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-03T15:32:23Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissert_CarlosAlbuquerque-BC.pdf: 8087583 bytes, checksum: 5df4f0903b494e3eddc3a95035da749d (MD5) Previous issue date: 2016-03-01 / Esta pesquisa procura investigar como os Livros Didáticos de Português (LDP) selecionados no Programa Nacional do Livro Didático (PNLD-2015) tomam o gênero debate como objeto de ensino e propõem sua sistemática de avaliação. O presente trabalho buscou, assim: (a) identificar quais coleções de LDP do Ensino Médio, dentre as dez aprovadas pelo PNLD 2015, tomam o debate como objeto de ensino; (b) verificar o tratamento dado ao ensino do gênero debate pelas coleções de LDP selecionadas; e (c) analisar como são propostos os critérios de avaliação da produção textual do debate nesses LDP. Nossa hipótese é que, embora o debate tenha adquirido um valor de objeto linguístico a ser ensinado na aula de Língua Portuguesa após a publicação dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), dos critérios de avaliação do PNLD e da divulgação de estudos sobre o trabalho com os gêneros orais formais e públicos, os LDP, em sua maioria, ainda não conseguiram consolidar propostas de ensino e avaliação que favoreçam a aprendizagem das particularidades de produção desse gênero da modalidade oral da língua. Como embasamento teórico para realização desta pesquisa, utilizamos os pressupostos da Linguística Aplicada (MOITA LOPES, 1996 e 2009; CELANI, 1998 e 2000, entre outros), dos estudos dos gêneros discursivos/textuais à luz dos pressupostos bakhtinianos que concebem o LDP como um gênero discursivo (BUNZEN & ROJO, 2005; BUNZEN, 2005, entre outros); dos estudos de oralidade e letramento (MARCUSCHI 2008a; SOARES, 1998; ARAÚJO & SILVA, 2013, entre outros); dos estudos que tratam da importância dos gêneros orais em sala de aula (DOLZ, NOVERRAZ & SCHNEUWLY, 2004; DOLZ, SCHNEUWLY & HALLER, 2004, entre outros) e de estudiosos que trabalham com o tema da avaliação da aprendizagem (HAYDT, 2008; LUCKESI, 2008; BURIASCO, 2000, SUASSUNA, 2007a, 2007b, entre outros). Avaliando as coleções de LDP do Ensino Médio, pudemos perceber que, de uma forma geral, o espaço dedicado às propostas de ensino e avaliação do debate ainda carece de consistência para orientar melhor os educandos à aprendizagem das práticas sociais de realização desse gênero e de suas particularidades de produção. / Cette recherche cherche à analyser comment les Livres Didactiques de Portugais (LDP) sélectionnés dans le Programme National du Livre Didactique (PNLD-2015) prennent le genre débat comme objet d’enseignement et proposent leur évaluation systématique. Le but de cette étude était, donc: (a) identifier quelles collections du PNLD de l’école secondaire, parmi les dix approuvées par le PNLD 2015 portent le débat comme un objet d’enseignement; (b) vérifier le traitement donné à l’enseignement du genre débat par les collections de LDP sélectionnées; et (c) analyser comment sont proposés les critères d’évaluation de la production textuelle du débat dans ces LDP. L’hypothèse est que, bien que le débat aie acquis une valeur d’objet linguistique pour être enseigné dans le cours de la langue portuguaise après la publication des Paramètres Curriculaires Nationaux (PCN), les critères d’évaluation du PNLD et la divulgation d’études sur le travail avec les genres oraux formels et publics, us ne sont pas encore suffisantes. Les LDP, dans leur majorité, n’ont pas encore réussi à consolider des propositions d’éducation et d’évaluation qui favorisent l’apprentissage des particularités de la production de ce genre de la forme orale de la langue. Comme une base théorique de cette recherche, nous avons utilisé les hypothèses de la Linguistique Appliquée (MOITA LOPES, 1996; CELANI, 1998 et 2000, et d’autres), des études des genres discursives / textuels à la lumière des hypothèses bakhtiniennes (BUNZEN & ROJO, 2005; BUNZEN, 2005, et d’autres); des études de l’oralité et de l’alphabétisation (MARCUSHI 2008a; SOARES, 1998; ARAUJO & SILVA, 2013, d’autres); des études qui traitent de l’importance des genres oraux en classe (DOLZ, NOVERRAZ & SCHNEUWLY, 2004; DOLZ, SCHNEUWLY & HALLER, 2004, d’autres) et des chercheurs qui travaillent sur le thème de l’évaluation de l’apprentissage (HAYDT, 2008; LUCKESI, 2008; BURIASCO, 2000, SUASSUNA, 2007a, 2007b, d’autres). À partir de l’évaluation de collections de LDP de l’enseignement secondaire, nous avons réalisé que, d’une façon générale, à l’espace dédié aux propositions d’enseignement et d’évaluation du débat manque encore de cohérence, afin de mieux guider les élèves à l’apprentissage des pratiques sociales de réalisation de ce genre et de ses particularités de production.
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Figure de la femme dans les romans de Tahar Ben Jelloun / Feminine Figure in the Novels of Tahar Ben Jelloun

Radi, Fakhereeddine 19 January 2012 (has links)
La tragédie du personnage féminin dans certains écrits de Tahar Ben Jelloun, au regard de la réalité, sociale, religieuse, culturelle, économique et politique impose une analyse herméneutique des contours de la situation authentique de la femme marocaine, d'hier et d'aujourd'hui. Cette démarche tentera, dans un premier temps, de mettre en lumière, l'imaginaire littéraire qui met le thème du fantasme de la décadence, de l'érotisme exacerbé et de la volupté débridée au cœur du dispositif narratif chez l'auteur marocain. L'ébauche analytique,des figures féminines dans les romans choisis dans cette étude, cheminera vers l'exposition d'un modèle féminin stéréotypé qui met en exergue la relation conflictuelle de Tahar Ben Jelloun, auteur francophone et francophile par excellence, avec certaines formes de la culture marocaine. Cet apport permettra en fin la mise en évidence d'une forme de nomadisme linguistique mêlant exotisation, oralité et langue française dans un processus de recyclage et de renouvellent thématique constant et permanent. / The tragedy of the feminine character in some of Tahar Ben Jelloun's writings, in view of the social, religious, economical and political reality, imposes a hermeneutic analysis of the contours of the authentic situation of the Moroccan woman in the past and in the present. This approach will try, at first, to bring to light, the literary imagination which employs the theme of the fantasy of declination, the exasperated eroticism and the sensual delectation that is unbridled in the core of the narrative structure of the Moroccan author's oeuvres. The analytical study of the feminine figures as presented in the selected novels of this research, will substantiate an exhibition of a stereotypical feminine model. As a matter of fact, this will highlights the persuasion that Tahar Ben Jelloun, who is considered as a francophone author and francophile par excellence, has got a conflictual relationship with some features of the Moroccan culture. This attempt will reveal, at last, the use of a kind of a linguistic nomadism which combines exoticism, oral character and French language in a recycling process of constant and permanent reproducibility.
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Rapports au langage de William Barnes et de Thomas Hardy : poésie et philologie / A study of William Barnes and Thomas Hardy in connection with language : poetry and philology

Loriaux, Emilie 25 March 2016 (has links)
Cette thèse se donne pour but de réfléchir aux œuvres poétiques de deux hommes originaires du sud-ouest de l’Angleterre : Thomas Hardy (1840-1928), plus souvent connu pour ses romans, et l’intérêt certain qu’il porte pour les travaux du philologue contemporain William Barnes (1801-1886), lui-même poète. Ainsi, le précieux rapprochement avec Barnes, souvent tombé dans l’oubli des chercheurs qui étudient Hardy, vise à donner de l’envergure au sujet traité. La considération du glossaire de Barnes A Glossary of the Dorset Dialect with a Grammar, ainsi que ses autres œuvres en prose sert de support de référence à l'argumentation dans l'étude du langage hardyen. Toutefois, même si ces deux poètes sont profondément ancrés dans leur région, leurs poésies ne se limitent pas au patois du Dorset. Nous nous intéressons également aux divers registres de langue, et à l’interface entre la langue (anglo-) saxonne et les formes linguistiques plus tardives, qui, ensemble, constituent la richesse de la langue anglaise. Etant donné leurs possibles convergences, il semble fructueux de voir quel était l’impact des préoccupations philologiques et dialectales de Barnes sur la poésie de Hardy, sans oublier de puiser des exemples dans son œuvre romanesque. / The aim of this thesis is to compare the poetical works of two men born in the South-West of England : Thomas Hardy (1840-1928), more often known as a novelist, and his deep interest in the works of his contemporary, the philologist William Barnes (1801-1886), who also happened to be a poet. In this way, the valuable connection with Barnes, often consigned to oblivion among Hardy scholars, aims at giving more prominence to our subject. A thorough study of Barnes’s Glossary of the Dorset Dialect with a Grammar, as well as his other works in prose is the referential linchpin of our exploration of the latter’s language. Nevertheless, even though those two poets’ lives were deeply embedded in their region, their poetries are not restricted to the Dorset dialect. Our interest also lies in the various language registers and the interface between the (Anglo)-Saxon language and later varieties, which, put together, make up the wealth of English. Given their likely convergences, it seems profitable to see to what extent Barnes’ philological research (including his native dialect) impacted upon Hardy’s poetry, without forgetting to cull examples from the latter’s novels.
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La mémoire et son paysage minéral : des images stratigraphiques explorées par la parole

Demers, Hervé 08 1900 (has links)
Ce projet de recherche-création en cinéma porte sur l’histoire d’une ancienne ville minière. En 1971, un glissement de terrain provoqué par les excavations d’une exploitation minière emporte une partie de la ville d’Asbestos (et de son histoire) au fond du trou. Cet événement hautement symbolique est devenu le point d’ancrage d’une problématique sur la représentation de la mémoire collective au cinéma. En écartant une approche « archiviste » du cinéma documentaire (images et enregistrements du passé), j’ai cherché à faire voir ce qui avait disparu dans le paysage matériel d’Asbestos, mais qui subsistait pourtant dans la mémoire des citoyens. Trois grands axes ont structuré mon projet. 1) Peut-on faire voir le passé d’Asbestos avec des images de son paysage actuel? 2) Est-il possible que la parole vernaculaire soit le meilleur moyen de faire (re)vivre et de faire (re)voir les expériences d'une communauté? 3) Est-ce dans l’interaction entre les images du présent et la parole des témoins de l’histoire que l’on peut révéler un passé disparu? / This film research-creation project focuses on the history of a former mining town. In 1971, a landslide triggered by the excavations of the adjacent mine swept part of the town of Asbestos – and its history – to the bottom of the pit. This symbolic incident serves as the basis for an exploration of how best to represent collective memory in film. In eschewing the archival approach of documentary cinema (using images and audio recordings from the past), I have tried to show what has disappeared from the town’s physical landscape yet is still very present in the memory of its inhabitants. My project is underpinned by three main questions: 1) Can Asbestos’s past be evoked through images of its current landscape? 2) Could capturing the spoken words of its inhabitants be the best way to bring a community’s experiences back to life and share them with others? 3) Can a bygone past be revealed through the interplay of present images and vernacular accounts of recent or distant history?
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Ruptures et continuités : figures de l’oralité dans la littérature contemporaine

Curtaud, Mathilde O. 08 1900 (has links)
L’orature est un concept encore peu exploité dans la recherche littéraire. Historiquement rattachées aux classes populaires, les œuvres orales ont été mises à l’écart de l’étude d’une littérature dite sérieuse. La philologie classique du 20ème siècle a vu advenir une approche nouvelle des poèmes homériques, justement dans leurs liens avec une tradition orale antérieure. Tant dans la forme que dans le fond, les grandes épopées grecques sont reliées à une conception orale de la littérature et du soi. Le collectif littéraire est remis au goût du jour, mais pas de la manière dont il avait été envisagé auparavant : la question n’est plus de savoir si Homère était seul derrière son document, mais plutôt de réussir à concevoir le processus littéraire qui accoucha de l’Odyssée comme une co-création à grande échelle, des sources du mythe jusqu’à sa transmission. En réhabilitant ces thématiques, ces chercheurs ont ouvert la porte à une nouvelle perception de la littérature. Cette époque coïncide par ailleurs à l’émergence de nouvelles traditions littéraires scripturaires. L’emprise coloniale et esclavagiste s’effritait devant les volontés d’indépendances, et de ce vivier politique émergea nécessairement la question culturelle. Ces populations se retrouvaient munies d’une langue et d’une écriture qu’elles n’avaient pas choisies. Les traditions orales présentes initialement dans ces communautés rentrèrent en contact avec la maîtrise de l’écriture, et l’époque contemporaine voit fleurir de nombreuses jeunes traditions littéraires, dans lesquelles se retrouvent de multiples éléments de l’oralité, qui forment les composantes de l’orature. Ma réflexion s’articule autour de ces deux pôles : la compréhension occidentale de l’orature, à travers les études homériques ; et les traces et pratiques de l’orature dans de nouvelles traditions littéraires, principalement dans le cas de la littérature francophone antillaise. Mener cette étude en miroir me permet de combler mutuellement les lacunes de chaque approche et de m’offrir un panorama plus complet sur l’orature. Resurgit alors la notion de collectivité, ainsi qu’une conception socio-politique de la littérature. Les composantes de l’orature exacerbent la dimension fédératrice de la littérature. / Orature is still an under-exploited concept in the literary field. Traditionally linked to the less educated classes, oral literature was ignored by research on the so-called serious literature. During the 20th century, a new approach of Homeric poems emerged from classical philology specialists. This approach presupposed a strong influence of a previous oral tradition on Homer’s epics. Both the form and the substance of those epics are tied to an oral conception of the self and literature. The idea of collective writing reappears, but not in the way it was conceptualized before. The question was no longer whether or not Homer was the sole author of the texts bearing his name. Rather, this research sought to conceive the literary process leading to the writing of The Odyssey as a collective creation, from earlier sources of the myth to its ongoing transmission, a process that exceeds any single life span. In revitalizing this perspective, researchers paved the way to a new perception of literature. This renewal overlaps with the emergence of new written traditions. Slavery and colonialism collapsed in conjunction with the will to independence, and the cultural issue arose against the backdrop of this political context. Those decolonizing populations were left with foreign languages and an unrelated writing-based structuring of society. The initial oral traditions present in those communities merged with literacy, and the contemporary era is filled with emergent literary traditions. These new literatures bear the marls of orality which constitute the orature component. In this contest, my study focuses on two aspects. First, I analyze the western comprehension of orature as exemplified in the Homeric epics. Secondly, I examine the remnants and practices of orature in emergent literary traditions, especially in the French Antilles’ literature. Studying those two elements allows for a better comprehension of the phenomenon of orature. Which underscores the collective and sociopolitical dimension of literature.
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L’hétérophonie « statistique » et l’oralité dans les œuvres de forme-moment Momente et Telemusik de Karlheinz Stockhausen

Tremblay, Vicky 05 1900 (has links)
Ce mémoire porte sur la notion de « texture » et son application dans la forme-moment théorisée par Karlheinz Stockhausen au tournant des années 1960. À partir des écrits, captations audiovisuelles de conférences et partitions du compositeur, il interroge plus particulièrement l’hétérophonie et la composition dite « statistique » dans les œuvres Momente (1962-1969) et Telemusik (1966). Stockhausen et ses contemporains évoluent dans un contexte de révolutions scientifiques et technologiques inégalé dans l’histoire de la musique. Avec l’arrivée de la musique électronique et de l’enregistrement sonore, les notions de « performance » et d’« œuvre » ne vont plus de soi pour plusieurs compositeurs de l’avant-garde européenne. En outre, le mouvement de mondialisation et le contact de plus en plus fréquent avec les musiques extraoccidentales – étroitement liés aux avancées en matière de télécommunications – exposent le public et les musiciens à de nouvelles cultures musicales. Parallèlement, l’hétérophonie, généralement définie comme la « variation simultanée d’une même mélodie » (Cooke 2001) et associée à de nombreuses musiques de tradition orale, devient une texture de plus en plus usuelle pour certains compositeurs européens comme Mauricio Kagel, Pierre Boulez et Karlheinz Stockhausen. Dans cette recherche, l’exploration de l’« espace poïétique » (Nattiez 1999 [1984]) de Stockhausen et l’étude de Momente et de Telemusik selon le modèle tripartite de Pärtlas (2016) montrent que l’hétérophonie correspond à la composition « statistique », qui permet au compositeur de répartir les hauteurs et les durées de façon aléatoire. Cette pratique se manifeste par la graphie qualitative et l’exécution plus libre par les interprètes de Momente, ainsi que par l’insertion d’échantillons sonores de musiques traditionnelles dans Telemusik. Il apparait que l’hétérophonie et la musique « statistique » s’intègrent plus largement dans une nouvelle forme d’oralité à la fois « seconde » (développée dans un contexte d’« hégémonie de l’écriture ») et « médiatisée » (Zumthor 2008) par les nouveaux dispositifs électroniques. / This thesis examines the notion of "texture" and its application in the moment-form theorized by Karlheinz Stockhausen at the turn of the 1960s. Based on the composer's writings, audiovisual recordings of conferences and scores, it considers more specifically the heterophony and the so-called "statistical" composition in the works Momente (1962-1969) and Telemusik (1966). Stockhausen and his contemporaries evolved in a context of scientific and technological revolutions unequalled in the history of music. With the advent of electronic music and sound recording, the notions of "performance" and "work" were no longer self-evident for many composers of the European avant-garde. In addition, the globalization movement and the increasing contact with non-Western music - closely linked to advances in telecommunications - exposed audiences and musicians to new musical cultures. At the same time, heterophony, generally defined as the "simultaneous variation of the same melody" (Cooke 2001) and associated with many musics of oral tradition, is becoming an increasingly common texture for some European composers such as Mauricio Kagel, Pierre Boulez and Karlheinz Stockhausen. In this study, the exploration of Stockhausen's "poietic space" (Nattiez 1999 [1984]) and the examination of Momente and Telemusik according to Pärtlas' (2016) tripartite model show that heterophony corresponds to "statistical" composition, which allows the composer to randomly distribute pitches and durations. This practice is manifested in the qualitative graphics and freer performance by the musicians in Momente, as well as in the insertion of sound samples of traditional music in Telemusik. It appears that heterophony and "statistical" music are part of a new form of orality that is both "second" (developed in a context of a "writing hegemony") and "mediated" (Zumthor 2008) by the new electronic devices.
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La traduction des motifs sonores dans les littératures africaines europhones comme réactivation du patrimoine poétique maternel

Jay-Rayon, Laurence 06 1900 (has links)
Plusieurs monographies récentes se sont intéressées à la traduction des littératures africaines europhones (Gyasi 2006, Bandia 2008, Batchelor 2009), faisant valoir le concept d’autotraduction (au sens métaphorique) et insistant sur le fait que ces écritures sont porteuses d’une oralité ou de marques linguistiques issues des langues parlées par les écrivains. Toutefois, la question de l’hybridité comme point de jonction entre littératures orales et écrites a encore rarement été examinée sous un angle poétique et c’est précisément dans cet esprit que cette recherche a été entreprise. Dans un premier temps, à partir des ouvrages originaux de six auteurs, trois d’expression littéraire anglaise (Farah, Hove et Armah) et trois d’expression littéraire française (Waberi, Adiaffi et Djebar), je montre en quoi ces écritures méritent d’être qualifiées de poétiques avant de mettre cette esthétique en relation avec le patrimoine littéraire de chacun des auteurs du corpus; ponctuellement, d’autres affiliations littéraires sont mises en évidence. Cette poétique est examinée dans sa dimension mélopoéique (Pound 1954), c’est-à-dire sous l’angle des structures audibles, appelées aussi figures de style jouant sur la forme phonétique des mots (Klein-Lataud 2001). Dans un second temps, j’examine comment cette poétique sonore a été recréée, tant de manière qualitative que quantitative, dans les traductions de Bardolph, de Richard et de J. et R. Mane (pour les auteurs d’expression anglaise) et de Garane, de Katiyo et de Blair (pour les auteurs d’expression française). Les enjeux associés à la réactivation des structures poétiques sonores sont mis en évidence dans le dernier chapitre qui propose un tour d’horizon des modalités de « consommation » de l’objet littéraire et qui s’achève sur les questions soulevées par la progression du livre audio. La méthodologie élaborée dans ce cadre s’inspire essentiellement de Berman (1995) et de Henry (2003). La conceptualisation de la poétique sonore, telle que mise en œuvre dans le contexte particulier de ces littératures, fait appel aux paradigmes de valence traductive (Folkart 2007) et de traduction métonymique (Tymoczko 1999). Par ailleurs, cette recherche s’appuie sur la récente thèse de doctorat de Fraser (2007) consacrée à la théorisation du sonore en traduction. / Recent publications explore Europhone African literatures as translation and in translation (Gyasi 2006, Bandia 2008, Batchelor 2009) insisting that these texts are better understood as a form of self-translation through oral subtexts, showing evidence of linguistic interplay by drawing on the writers’ native language(s). Yet hybridity as an encounter between oral and written literatures has seldom been explored in its poetic dimension. This lack of attention shapes the blueprint of this dissertation. Drawing on six original texts from African writers publishing in English (Farah, Hove and Armah) or in French (Waberi, Adiaffi and Djebar), I show in which extent these writings deserve to be labelled as poetic and how they are informed by the authors’ native literary background; occasionally I discuss other literary affiliations. In this specific context, I explore poetry in its melopoeic actualization (Pound 1954) as it relates to aural poetic devices (i.e. relying on their audible features). I then analyze, qualitatively and quantitatively, how this audible poetry has been reactivated by the translators: Bardolph, Richard, J. and R. Mane (translating Farah, Hove and Armah, respectively); Garane, Katiyo, Blair (translating Waberi, Adiaffi and Djebar, respectively). The last chapter suggests how reactivating sonorous poetic devices in translation relates to different literary modalities, especially audiobooks, as they represent a rapidly growing trend. The methodology draws on Antoine Berman’s translation project (1995) and Jacqueline Henry’s Traduire les jeux de mots (2003). Approaching the translation of aural/audible poetry in the specific context of these texts was facilitated by calling upon paradigms such as translational valency (Folkart 2007) and metonymy (Tymoczko 1999). Last but not least, this dissertation benefited from Fraser’s recent doctoral thesis (2007) dedicated to theorizing sound translation.
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Fabrication d'une tradition montagnarde marocaine berbérophone : singularisation d'une fête dans le Haut Atlas marocain

Elfassy-Bitoun, Sarah 12 1900 (has links)
Dans un village du Haut Atlas marocain, une fête abandonnée depuis plus de quinze ans a été renouvelée en 2010, attirant des journalistes, des anthropologues et des associatifs. L’étude du renouvellement de la tradition lors de cette fête, au niveau du discours, du contenu des performances et des interactions sociales, nous permet de réinterroger les modèles théoriques de la fabrication de tradition. Un processus sous-jacent apparaît comme la base de ce renouvellement, la singularisation, une forme particulière de résistance à la culture de l’État-nation ou à toute autre culture hégémonique. La singularisation est présente dans chaque élément de la fête. Elle définit un certain rapport au passé par lequel celui-ci est un miroir inversé du présent, mis en scène comme objet de perte. Elle définit également le choix culturel entre deux traditions musicales présentes dans la région. Ces mécanismes reposent sur une nouvelle logique spatiale qui résulte des récents changements économiques et politiques au Maroc. Dans cette nouvelle organisation spatiale où le pouvoir se situe en dehors du local, les femmes sont marginalisées et les figures intermédiaires deviennent le centre du renouvellement de la tradition. L’étude de la singularisation permet de mettre en lumière des processus de fabrication de l’identité, de dégager les conditions de survie culturelle d’un groupe, de caractériser le rapport entre un événement culturel et le changement social, et de préciser les modèles théoriques sur la tradition. / In a village of the High Atlas in Morocco, a celebration which has been abandoned for more than fifteen years has been renewed in 2010, bringing along journalists, anthropologists and militant associatives. The study of the renewal of tradition in this celebration, through discourse, performances and social interaction, allows us to put into question the models on the fabrication of tradition. The underlying process of this renewal is singularisation, a specific form of resistance to the nationalist culture or any other cultural hegemony. Singularisation is present in every element of the celebration. It determines a specific link to the past by which it appears as the reversed image of the present, staged as object of loss. It also determines cultural choices such as the one between two musical traditions. Such mechanisms respond to a new spatial organization which is a direct consequence of the recent economic and political changes in Morocco. In this organization, power is no more in the local but outside the community’s territory. Women are marginalized and intermediary figures become the center of the renewal of tradition. The study of singularisation enables to explain how identity is made, to determine conditions for the cultural survival of a group, to characterize the relation between a cultural event and social change, and to bring new elements to the theories of tradition.
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Caille-moi ; suivi de La violence du langage comme modalité de négociation avec le réel dans la pièce Rouge gueule d’Étienne Lepage

Constant, Marie-Hélène 08 1900 (has links)
Par la nature double de sa réflexion, le présent mémoire propose d'interroger, au théâtre contemporain, la violence dans le langage comme modalité de négociation avec le réel. D'abord par une fiction au dispositif épuré et à la langue poétique, la pièce de théâtre Caille-moi, puis par un essai sur la pièce de théâtre Rouge gueule d'Étienne Lepage, nous désirons mettre en lumière un langage désubjectivé (Gilles Deleuze et Félix Guattari, Pierre Ouellet) au cœur duquel la présence de l'altérité remplace une certaine aliénation. Inscrivant notre démarche à la croisée des études littéraires et théâtrales, à la suite des travaux de Marion Chénetier-Alev sur l'oralité au théâtre, nous exposons à la fois la violence faite au dispositif théâtral et aux lecteurs-spectateurs dans l'espace du théâtre rendu possible par la violence du langage. Notre réflexion se pose également dans une visée plus large, interrogeant l'inscription du théâtre in-yer-face britannique (Sarah Kane) et de ses répercussions dans le théâtre québécois contemporain, en soulignant la connaissance de la dramaturgie québécoise dont fait preuve la pièce. En ce sens, le langage inventé par le jeune dramaturge offre le contrepoint à un certain cynisme contemporain et impose un langage riche et conscient de son histoire. / Through a twofold approach, the current M.A. thesis suggests an investigation of violent language in contemporary theatre as a means of coping with reality. By proposing first the play Caille-moi and its sober scenography and subsequently an essay on Étienne Lepage’s Rouge gueule, this thesis aim to draw attention to a desubjectified language (Gilles Deleuze and Félix Guattari, Pierre Ouellet) in which alterity replaces an undeniable alienation. At the cross road of Literature and Theatre Studies and following Marion Chénetier-Alev’s work on the oral nature of theatre, the present study wants to address violence as both a theatrical apparatus and as directed towards the readers-viewers in the space of the theatre by use of language. The reflection on the subject also expands to investigate the British In-yer-face Theatre (Sarah Kane) and its ramifications on Quebec’s contemporary theatre by demonstrating its broad knowledge as proven by the play. Consequently, the young playwright’s invented language offers a counterpoint to contemporary cynicism and imposes a rich language conscious of its history.

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