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511

Papel do estresse oxidativo na fisiopatologia da fenilcetonúria

Sitta, Angela January 2011 (has links)
A fenilcetonúria é um erro inato do metabolismo de aminoácidos, causada pela deficiência severa ou ausência na atividade da fenilalanina hidroxilase, enzima que catalisa a hidroxilação da fenilalanina em tirosina na presença do cofator tetra-hidrobiopterina. Como consequência, ocorre o acúmulo da fenilalanina e seus metabólitos nos tecidos e nos líquidos biológicos dos pacientes afetados. O tratamento para a fenilcetonúria consiste em uma dieta restrita em fenilalanina e proteínas, suplementada com uma fórmula especial, contendo aminoácidos (exceto a fenilalanina) e micronutrientes. A principal característica clínica dos pacientes fenilcetonúricos não tratados é o retardo mental e outras alterações neurológicas, cuja base bioquímica é ainda pouco compreendida. Entretanto, nos últimos anos evidências indicam que o estresse oxidativo está envolvido na fisiopatologia da doença. Em estudos prévios, demonstramos que pacientes fenilcetonúricos diagnosticados tardiamente apresentavam aumento na peroxidação lipídica e redução de antioxidantes no momento do diagnóstico e também durante o tratamento, e que esses parâmetros não estavam diretamente relacionados com os níveis sanguíneos de fenilalanina. O objetivo deste trabalho foi o de investigar o papel do dano oxidativo e também das defesas antioxidantes na patogênese da fenilcetonúria. Foi demonstrado que pacientes fenilcetonúricos tratados apresentaram maior dano ao DNA, medido através do ensaio cometa, em comparação aos controles, e que este dano estava relacionado aos níveis sanguíneos elevados de fenilalanina. Neste particular, testes in vitro revelaram um efeito dose-dependente da fenilalanina sobre o dano ao DNA, reforçando os achados in vivo e indicando que a fenilalanina foi responsável por esse dano. Também verificamos que os pacientes fenilcetonúricos com diagnóstico tardio apresentaram maior oxidação a lipídios (determinado através da técnica das espécies reativas ao ácido tiobarbitúrico) e a proteínas (medido através do conteúdo de sulfidrilas e carbonilas) em comparação aos pacientes diagnosticados no período neonatal e aos controles. Portanto, o diagnóstico precoce, além de prevenir o retardo mental, como já descrito na literatura científica, também previne o dano oxidativo a biomoléculas. Por outro lado, foi observada uma redução nas concentrações de antioxidantes não enzimáticos (níveis de glutationa e reatividade antioxidante total) e na atividade da enzima antioxidante glutationa peroxidase em ambos os grupos de pacientes. A diminuição nos antioxidantes é comum em pacientes fenilcetonúricos, sendo atribuída principalmente à dieta restrita. Neste trabalho também verificamos que os pacientes que aderiam estritamente à dieta recomendada apresentavam redução nos níveis sanguíneos de L-carnitina, um composto com ação antioxidante. Além disso, os níveis de L-carnitina nesses pacientes mostraram uma correlação negativa significativa com a lipoperoxidação (medida pelas espécies reativas ao ácido tiobarbitúrico) e uma correlação positiva significativa com a reatividade antioxidante total. Os dados sugerem que a deficiência em L-carnitina está relacionada com o estresse oxidativo em pacientes fenilcetonúricos e, portanto, sua suplementação deva ser considerada como uma terapia adjuvante. De fato, a suplementação com L-carnitina e selênio (outro composto antioxidante deficiente em pacientes fenilcetonúricos) foi capaz de corrigir a oxidação a lipídios e proteínas (medida pelas espécies reativas ao ácido tiobarbitúrico e pelo conteúdo de sulfidrilas, respectivamente), além de normalizar a atividade da enzima glutationa peroxidase. Adicionalmente, foi verificada uma correlação negativa significativa entre a peroxidação lipídica e os níveis sanguíneos de Lcarnitina, assim como uma correlação positiva significativa entre a atividade da glutationa peroxidase e a concentração sanguínea de selênio. Em conjunto, nossos resultados sugerem que o estresse oxidativo está envolvido na patogênese da fenilcetonúria. Considerando que nossos resultados possam ser extrapolados para o cérebro, que possui menos defesas antioxidantes e vários fatores que aumentam a produção de radicais livres, pode ser proposto que o dano oxidativo contribui, pelo menos em parte, com a disfunção neurológica na fenilcetonúria, e, portanto, que a administração dos antioxidantes deficientes nesta patologia deva ser considerada na terapia da doença. / Phenylketonuria is an inborn error of amino acid metabolism, caused by severe deficiency or absence of phenylalanine hydroxylase activity, enzyme that catalyzes the hydroxylation of phenylalanine to tyrosine in the presence of the cofactor tetrahydrobiopterin. As consequence, the accumulation of phenylalanine and its metabolites in tissues and biologic fluids of affected patients occurs. The treatment for phenylketonuria consists in a phenylalanine and protein-restricted diet, supplemented with a special formula containing amino acids (except phenylalanine) and micronutrients. The main clinical characterization of untreated phenylketonuric patients is mental retardation and other neurological features, whose biochemical basis is poorly understood. However, in recent years evidences indicate that oxidative stress is involved in the pathophysiology of the disease. In previous studies it was demonstrated that phenylketonuric patients late diagnosed presented increased lipid peroxidation and reduced antioxidants at the moment of diagnosis and also during the treatment, and that these parameters were not directly related to the phenylalanine blood levels. The objective of this work was to investigate the role of the oxidative damage and of antioxidant defenses on pathogenesis of phenylketonuria. It was demonstrated that phenylketonuric patients under treatment presented increased DNA damage, measured by the comet assay, compared to controls, which was related to phenylalanine blood levels. In this particular, in vitro tests revealed a dose-dependent effect of phenylalanine on DNA damage, reinforcing in vivo findings indicating that the phenylalanine was responsible for this damage. We also verified that phenylketonuric patients late diagnosed presented increased lipid (determined by thiobarbituric acid-reactive species) and protein oxidation (measured by sulphydryl and carbonyl groups) when compared to patients diagnosed in the neonatal period and to controls. Therefore, early diagnosis besides to prevent mental retardation, as described in the scientific literature, also prevents oxidative damage to biomolecules. On the other hand, it was observed a reduction in the concentration of non-enzymatic antioxidants (glutathione levels and total antioxidant reactivity) as well as in the activity of glutathione peroxidase enzyme in both groups of patients. The reduction in antioxidants is common in phenylketonuric patients being mainly attributed to the restricted diet. In this work, we also verified that patients who strictly adhered to the recommended diet present reduction in blood L-carnitine levels, a compound with an antioxidant action. Also, the levels of L-carnitine in these patients showed a significant negative correlation with lipid peroxidation (measured by thiobarbituric acid-reactive species) and a significant positive correlation with the total antioxidant reactivity. This suggests that L-carnitine deficiency is related to oxidative stress in phenylketonuric patients and therefore the supplementation should be considered as an adjuvant therapy. In fact, the supplementation with L-carnitine and selenium (other antioxidant compound deficient in phenylketonuric patients) was capable to correct the lipid and protein oxidation (measured by thiobarbituric acid-reactive species and sulphydryl content, respectively) besides to normalize the glutathione peroxidase activity. In addiction, it was verified a significant inverse correlation between lipid peroxidation and L-carnitine blood levels as well as a significant positive correlation between glutathione peroxidase activity and blood selenium concentration. Taken these results together, our results suggest that oxidative stress is involved in the pathogenesis of phenylketonuria. Considering that our results may be extrapolated to the brain, which has less antioxidant defenses and several other factors that increase the production of free radicals, it may be propose that the oxidative damage contributes, at least in part, to the neurological dysfunction in phenylketonuria and, therefore, the administration of deficient antioxidants in this pathology should be considered in the therapy of the disease.
512

Fatores genéticos de risco na doença hipertensiva da gestação

Dalmaz, Caroline Abrão January 2006 (has links)
Introdução: Os distúrbios hipertensivos da gestação (DHG) abrangem um amplo espectro de doenças, desde hipertensão gestacional até pré-eclâmpsia (PE) severa. A PE é uma doença específica da gestação e é caracterizada pela elevação da pressão arterial e proteinúria, em mulheres previamente normotensas. Há diversos fatores de risco identificados para o desenvolvimento dos DHG - o que é primordial para a detecção precoce, bem como para o tratamento dos DHG. A gestação por si representa um fator de risco ao estado de hipercoagulabilidade associada à mudanças nos fatores hemostáticos e esta condição tem sido descrita como participante da patogênese de algumas doenças obstétricas, incluindo a PE. Ainda, o óxido nítrico que auxilia na regulação da pressão arterial, agregação plaquetária, durante a gestação e parto, tem sido sugerido envolvido na patogênese da PE. A patofisiologia da PE, no entanto, permanece não completamente esclarecida; há evidências da predisposição genética que tem sido bem documentadas e genes envolvidos com trombofilias e polimorfismos do gene do óxido nítrico sintetase (eNOS) têm sido sugeridos como possíveis fatores de risco para o desenvolvimento da PE. Objetivo: O objetivo deste estudo foi identificar a freqüência dos fatores de risco nos DHG e analisar a relação entre 7 variantes moleculares de DNA distribuídos em 5 genes relacionados à hemostasia [o polimorfismo C677T do gene da metilenotetrahidrofolato redutase (MTHFR), a mutação G20210A do gene da protrombina (F II), a mutação G1691A do gene do fator V (FV Leiden) e o polimorfismo de inserção e deleção (4G/5G) no gene do inibidor tipo 1 ativador do plasminogênio (PAI-1)] e ao estresse oxidativo (polimorfismos Glu298Asp, intron-4, –786T→C) do gene da eNOS e a ocorrência e/ou a severidade da PE, independentemente ou em combinações. Materiais e Métodos: A população de estudo foi composta por 330 participantes (161 pacientes com DHG e 169 controles) pareadas por idade e etnia, oriundas do Hospital Nossa Senhora da Conceição. Todos as pacientes foram submetidas a exame físico, entrevista por meio de questionário padronizado e exames específicos para o diagnóstico dos DHG. A PE foi definida como a presença de hipertensão arterial em mulheres previamente normotensas e proteinúria. A análise dos polimorfismos foi realizada por meio das técnicas de PCR e PCR-RFLP para os produtos de PCR que foram submetidos à digestão enzimática com a enzima HinfI para o polimorfismo da MTHFR, HindIII para as mutações da F II e FV e com BanII para o polimorfismo Glu298Asp e MspI para o polimorfismo –786T→C do gene da eNOS. Para a identificação dos fatores de risco foram utilizados teste t de student, teste exato de Fisher e Qui-quadrado. A análise de regressão multivariada foi realizada para estimar as variáveis clínicas, sociais e demográficas que foram associadas com a ocorrência de DHG na análise univariada. Resultados: O grupo das pacientes foi composto de 73% de mulheres caucasianas e a média de idade foi de 29,1 anos (13-48 anos). Na análise multivariada as variáveis significantemente associadas com os DHG foram: a presença de história familiar de preeclampsia [p=0,02; razão de chances (RC)=7,05; 95% intervalo de confiança (IC)=1,99- 24,92], a presença de diabetes (p<0,01; RC=3,87; 95% IC=1,22-12,27) e ocorrência de hipertensão crônica (p=0,02; RC=1,70; 95% IC=0,54-5,32). Dos 7 polimorfismos analisados, observou-se que as distribuições genotípicas e as freqüências alélicas dos polimorfismos C677T do gene da MTHFR (RC=2,07; 95% IC=0,99-4,30), G20210A do gene da F II (RC=8,11; 95% IC=0,89-73,92), G1691A do gene do FV (RC=3,94; 95% IC=0,35-44,23), 4G/5G do gene do PAI-1 (RC=1,63; 95% IC=0,87-3,05) não parecem estar associadas isoladamente à ocorrência da PE em gestantes com essa complicação quando comparadas à gestantes normotensas, nem mesmo na forma severa. Entretanto, quando investigada uma possível interação entre os genótipos de risco e a PE, a RC para um genótipo de risco, de um ou dois genótipos de risco e dois genótipos de risco comparado com grupo sem genótipos de risco foi [1,97 (95% IC=1,08-3,59), 2,21 (95% IC=1,25-3,92) e 4,27 (95% IC=1,3-13,9)], respectivamente. Em relação aos polimorfismos do gene da eNOS, a distribuição genotípica do polimorfismo Glu298Asp foi significativamente diferente entre as pacientes com PE e as mulheres normotensas caucasóides (p=0.040; Asp/Asp versus Glu/Glu + Glu/Asp: RC=2,65; 95% IC=1,045- 6,69), no entanto não foi diferente nas pacientes afro-brasileiras (p>0,05). Ainda, as distribuições genotípicas e as freqüências alélicas dos polimorfismos intron-4 e –786T→C do gene da eNOS não estão associadas à ocorrência e/ou severidade da PE em gestantes com essa complicação quando comparadas à gestantes normotensas, seja no grupo das caucasóides ou das afro-brasileiras. As freqüências dos haplótipos Glu298Asp, intron-4 e – 786T→C foram diferentes nas mulheres com PE quando comparadas à gestantes normotensas no grupo de mulheres afro-brasileiras (<0,001). O haplótipo Asp298-786T-4b foi mais freqüente nos casos do que nos controles. A análise com o grupo das caucasianas não foi significativamente diferente (p=0,14). Conclusões e perspectivas futuras: Os fatores de risco associados aos DHG são similares aos reportados em outros países e o conhecimento dos fatores de risco de nossa população pode auxiliar nas condutas do pré-natal. Na população analisada, a presença dos genótipos de risco nos genes ligados à trombofilias não estiveram associados ao desenvolvimento da PE nem na PE grave, quando analisados independentemente. Entretanto, uma possível interação entre os polimorfismos dos genes MTHFR, F II, FV e PAI-1 e o desenvolvimento de PE foi sugerido. Em relação aos polimorfismos do gene da eNOS, uma associação entre o polimorfismo Glu298Asp e o desenvolvimento da PE em pacientes caucasóides foi encontrado. O haplótipo Asp298-786T-4b pode estar relacionado com PE em mulheres afro-brasileiras. / Background: Hypertensive disorders of pregnancy (HDP) cover a broad spectrum of diseases ranging from gestacional hypertension to severe preeclampsia. Preeclampsia (PE), a pregnancy-specific syndrome is characterized by clinically defined as elevated blood pressure and proteinuria, in women previously normotensive. There are several risk factors identified to the development to HDP - this is very important to early defection and treatment of HDP. Pregnancy itself represents a risk factor for a hypercoagulable state associated with acquired changes in hemostatic factors, and a condition of hypercoagulation has been described as a major factor in the pathogenesis of some obstetric pathologies, including PE. In addition, the nitric oxide regulates blood pressure, platelet aggregation, myometrial quiescence during pregnancy and parturition, and may be involved in the pathogenesis of PE. Although the pathophysiology of PE remains unclear, genetic evidences for an inherited predisposition to PE are well known and trombophilic genes and polymorphisms in the endothelial nitric oxide synthase (eNOS) have been suggested as a risk factor to the development of PE. Aim: The aim of this study was to identify the frequency of risk factors for hypertensive disorders in pregnancy in Southern Brazil and analyze the relationship between 7 DNA polymorphisms distributed in 5 genes related to the haemostasis (the C677T polymorphism of the methylenetetrahydrofolate reductase (MTHFR) gene, the G20210A mutation of prothrombin gene (F II), the G1691A mutation of factor V (FV Leiden) and an insertion/deletion polymorphism (4G/5G) in the promoter of the plasminogen activator inhibitor type 1 (PAI-1) gene and to endothelial dysfunction (– Glu298Asp, intron-4 and 786T→C in the eNOS gene) and the occurrence and/or the severity of the preeclampsia, independently or in combination. Materials and Methods: The study population was composed of 330 individuals (161 patients with HDP and 169 controls) matched by age and ethnicity from Hospital Nossa Senhora da Conceição. All patients underwent a standardized clinical evaluation that consisted of a questionnaire. Preeclampsia was defined as the presence of hypertension associated with proteinuria in women known to be normotensive beforehand. Genotype analysis was performed using the PCR methods and PCR-RFLP method for the PCR products were subjected to digestion with the restriction enzymes HinfI for the polymorphism in the methylenetetrahydrofolate reductase (MTHFR) gene, the HindIII for polymorphisms in the prothrombin mutation (F II), and factor V Leiden (FV) genes, the BanII for the Glu298Asp polymorphism and MspI for –786T→C polymorphism in the eNOS gene. The frequencies of the risk factors were compared between the groups by Fisher’s exact test, Chi-square and Student t tests. A multivariate logistic regression was performed to assess the independent role of the clinical, social and demographic variables, which were significantly associated with occurrence of the hypertensive disease in pregnancy in the univariate analysis. Student t test was employed for comparison of the quantitative variables between the groups. Differences in proportions were tested by Student’s t test, Fisher’s exact test or χ2 test. Relative risks were estimated by the odds ratio and P – values of < 0.05 were considered to be significant. Results: We found 73% of Caucasians and the mean age was 29.1 years (13–48 years). In the multivariate analysis, the variables significantly associated with hypertensive disease in pregnancy were the following: family history of preeclampsia [p=0.02; odds ratio (OR) = 7.05; 95% confidence interval (CI)=1.99-24.92], diabetes (p<0.01; OR=3.87; 95% CI=1.22–12.27) and chronic hypertension (p=0.02; OR=1.70; 95% CI=0.54-5.32). When we analyzed the polymorphisms independently and the development of preeclampsia no association was observed [methylenetetrahydrofolate reductase (MTHFR) 677TT genotype, OR 2.07, 95% CI=0.99-4.30; prothrombin mutation (F II) (GA or AA genotypes) OR 8.11, 95% CI=0.89-73.92; factor V Leiden (FV Leiden) OR 3.94, 95% CI=0.35-44.23; plasminogen activator inhibitor (PAI-1) 4G/4G genotype, OR 1.63, 95% CI=0.87-3.05] not even with severe preeclampsia subgroup analysis. However, when we investigated a possible interaction among these polymorphisms on the development of the preeclampsia, the OR for having one risk genotype, one or two genotype risk factors and two genotype risk factors compared to those without genotype risk factors were 1.97 (95% CI=1.08-3.59), 2.21 (95% CI=1.25-3.92) and 4.27 (95% CI=1.3-13.9), respectively. Regarding to the polymorphisms in the eNOS gene the genotype distribution was significantly different between preeclamptic and normotensive women for the Glu298Asp polymorphism in Caucasians (p=0.040; Asp/Asp versus Glu/Glu + Glu/Asp: OR=2.65; 95% CI=1.045-6.69) but it was not different in African-Brazilians (p>0.05). The genotype frequencies for the intron-4 and –786T→C polymorphisms did not differ in Caucasians and African-Brazilians (p>0.05). The estimated haplotype frequencies considering the eNOS Glu298Asp, the intron-4, and the –786T→C polymorphisms were different between women with preeclampsia and control women in African-Brazilians (p<0.001). The Asp298-786T-4b haplotype was more frequent in cases than in controls. The analysis with the Caucasian group did not demonstrate significant differences (p=0.14). Conclusions and future perspectives: In conclusion, the risk factors associated with hypertensive disorders in pregnancy appear to be similar to those reported in other countries and our results reflect behavioral factors whereby women may be predisposed to an increased risk of preeclampsia, thus the knowledge of the risk factors could be helpful in a prenatal care. In the population analyzed, the presence of the genotype risk factors in the trombophilic genes alone does not seem to be associated with the development of preeclampsia even in the severe presentation form. Nevertheless, a possible interaction among the MTHFR, F II, FV and PAI-1 gene polymorphisms on the development of the preeclampsia was suggested. Regarding to the polymorphisms in the eNOS gene, a possible association between the Glu298Asp polymorphism on the development of the preeclampsia in the Caucasian group was suggested. It was also indicated that the Asp298- 786T-4b haplotype may be related to occurrence of preeclampsia in African-Brazilian women.
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Efeitos do treinamento físico no controle reflexo da pressão arterial e estresse oxidativo de ratos espontaneamente hipertensos

Bertagnolli, Mariane January 2004 (has links)
A hipertensão é uma doença multifatorial pela interação de vários mecanismos fisiopatológicos, sendo considerada um importante fator de risco para outras doenças cardiovasculares. Uma vez que o exercício tem sido recomendado com uma forma de tratamento antihipertensivo, buscou-se avaliar os efeitos do treinamento físico nos sistemas reguladores da pressão arterial (PA) e no seu controle reflexo, e sua correlação com o estresse oxidativo de ratos espontaneamente hipertensos (SHR). Assim, este estudo foi realizado com ratos machos Wistar-Kyoto (NK) e SHR, com 15 semanas, divididos em dois grupos: SHR sedentário (HS) e SHR treinado (HT). Após o estabelecimento da hipertensão nesses animais, o protocolo de exercício foi realizado por 10 semanas com a intensidade determinada pelo limiar de lactato (20 m/min). Foram avaliadas as respostas bradicárdicas e taquicárdicas do barorreflexo, bem como a sensibilidade do reflexo cardiopulmonar de Bezold-Jarisch. O estresse oxidativo foi medido no sangue, coração e aorta dos animais em estudo. O treinamento físico diminuiu a PAM, PAS e PAD dos animais do grupo HT, quando comparado com o grupo HS, apesar de não ter igualado aos valores dos NK. No entanto, a FC não foi diferente entre os grupos hipertensos. O barorreflexo esteve atenuado no grupo HS comparado com o NK, porém, o exercício mostrou aumentar essa sensibilidade no grupo HT comparado com o HS. O exercício também melhorou a sensibilidade dos receptores cardiopulmonares à serotonina. Pelo bloqueio não foi observada diferença significativa na atividade dos sistemas arginina-vasopressina, renina-angiotensina e simpático. O sistema regulador endotelial, avaliado pela administração de L-NAME, um bloqueador da síntese do óxido nítrico, esteve significativamente aumentado no grupo HT quando comparado com o HS. O estresse oxidativo diminuiu significativamente no grupo HT comparado com o HS. Verificou-se nesse estudo diminuição da lipoperoxidação em eritrócitos, coração e aorta induzida pelo exercício. Além disso, a atividade das enzimas antioxidantes esteve aumentada no grupo HT comparado com o HS. Foi observada forte correlação negativa entre os valores de lipoperoxidação em eritrócitos e aorta e a sensibilidade barorreflexa, bem como entre a lipoperoxidação em eritrócitos e a sensibilidade do reflexo de Bezold-Jarisch. Estes resultados demonstram o efeito benéfico do exercício moderado em SHR, tanto no controle reflexo da PA, como no estresse oxidativo. Conclui-se também, que o estresse oxidativo desempenha importante papel na alteração da sensibilidade barorreflexa e do reflexo cardiopulmonar na hipertensão.
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Efeitos do tratamento com nanopartículas de ouro na adiposidade, resposta inflamatória e parâmetros bioquímicos em camundongos submetidos a obesidade

Prá, Morgana January 2018 (has links)
Introduction: Obesity is a worldwide epidemic and its pathophysiology is related to inflammation, oxidative stress and mitochondrial dysfunction. Due to the lack of treatments, there is a need for new therapeutic options. Thus, gold nanoparticles with anti-inflammatory properties could be an alternative for the treatment of this disease. Objective: To evaluate the effects of gold nanoparticle treatment on adiposity, inflammatory response and biochemical parameters in mice submitted to obesity. Methods: It was synthesized and characterized gold nanoparticles of 18nm, isolated or associated with soy lecithin, administered intraperitoneally in mice once daily, single administration or for 14 days. Twenty-four hours after the last administration the animals were killed, tissues removed for evaluation of gold and serum nanoparticle concentration for hepatic and renal toxicity evaluation. After this step, the mice were submitted to obesity through a normolipid diet (control) or hyperlipid diet (obese), and treated with saline or gold nanoparticles after 8 weeks, once a day for 14 days, until completing 10 weeks of experiment. At the end, the animals were killed, serum was collected for glucose and lipid profile analysis, and the visceral fat and brain were removed for inflammatory and biochemical analysis. Results: A higher concentration of gold nanoparticles was found in the tissues when administered alone, and there was no hepatic or renal damage. In obese mice, administration of gold nanoparticles did not reduce body weight and visceral fat, but reduced food intake. Glucose levels were reversed, but the lipid profile was not altered in any of the groups. The gold nanoparticles presented a beneficial effect on the parameters of inflammation and oxidative stress, without reversing mitochondrial dysfunction. Conclusion: The use of gold nanoparticles was positive for reducing food consumption, inflammatory conditions and oxidative stress, and provides as a possible promise in the treatment of obesity. / Submitted by Morgana Pra (morgana.pra@unisul.br) on 2018-11-20T23:28:08Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Tese Morgana Prá.pdf: 2336979 bytes, checksum: e1eec1aa68670ad0e8b2f77c2e62b71c (MD5) / Approved for entry into archive by Silvane Cauz (silvane.cauz@unisul.br) on 2018-11-21T19:25:26Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Tese Morgana Prá.pdf: 2336979 bytes, checksum: e1eec1aa68670ad0e8b2f77c2e62b71c (MD5) / Made available in DSpace on 2018-11-21T19:25:26Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Tese Morgana Prá.pdf: 2336979 bytes, checksum: e1eec1aa68670ad0e8b2f77c2e62b71c (MD5) Previous issue date: 2018 / Introdução: A obesidade é uma epidemia mundial e sua fisiopatologia está relacionada a inflamação, estresse oxidativo e disfunção mitocondrial. Devido a carência de tratamentos, há necessidade de novas opções terapêuticas. Assim, as nanopartículas de ouro com propriedades anti-inflamátorias poderiam ser uma alternativa para o tratamento desta doença. Objetivo: Avaliar os efeitos do tratamento com nanopartículas de ouro na adiposidade, resposta inflamatória e parâmetros bioquímicos em camundongos submetidos a obesidade. Métodos: Foi sintetizando e caracterizado nanopartículas de ouro de 18nm, isoladas ou associadas a lecitina de soja, administradas intraperitonealmente em camundongos uma vez ao dia, única administração ou durante 14 dias. Vinte e quatro horas após a última administração os animais foram mortos, tiveram tecidos removidos para avaliação da concentração de nanopartículas de ouro e soro para avaliação de toxicidade hepática e renal. Após esta etapa, os camundongos foram submetidos a obesidade através de dieta normolipídica (controle) ou dieta hiperlipídica (obeso), e tratados com salina ou nanopartículas de ouro após 8 semanas, 1 vez ao dia, por 14 dias, até completar 10 semanas de experimento. Ao final, os animais foram mortos, o soro foi coletado para análise de glicose e perfil lipídico, e a gordura visceral e o cérebro foram removidos para análise inflamatória e bioquímica. Resultados: Foi encontrado maior concentração de nanopartículas de ouro nos tecidos quando administradas isoladamente, e não houve dano hepático ou renal. Em camundongos obesos, a administração de nanopartículas de ouro não reduziu peso corporal e gordura visceral, mas reduziu a ingestão alimentar. Níveis de glicose foram revertidos, mas o perfil lipídico não foi alterado em nenhum dos grupos. As nanopartículas de ouro apresentaram efeito benéfico nos parâmetros de inflamação e estresse oxidativo, sem reverter a disfunção mitocondrial. Conclusão: O uso de nanopartículas de ouro foi positivo por reduzir consumo alimentar, quadro inflamatório e estresse oxidativo, e disponta como uma possível promessa no tratamento da obesidade.
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Avaliação do estresse oxidativo em indivíduos expostos direta e indiretamente à atividade de mineração do carvão, antes e após suplementação com vitaminas "C"e "E"

Ávila Júnior, Silvio 24 October 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Farmácia, Florianópolis, 2009 / Made available in DSpace on 2012-10-24T12:33:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 272773.pdf: 22998575 bytes, checksum: 078288138c9b9eedd6cb39c7dc6f98f8 (MD5) / Espécies reativas de oxigênio (ERO) e de nitrogênio (ERN) têm sido implicadas na patogênese da toxicidade induzida pelo material particulado (MP) do carvão. O presente estudo avaliou os biomarcadores de estresse oxidativo (conteúdos de lipoperoxidação (TBARS), proteína carbonilada (PC), tióis protéicos (PT), a-tocoferol (AT), glutationa reduzida (GSH), e as atividades da glutationa S-transferase (GST), glutationa redutase (GR), glutationa peroxidase (GPx), catalase (CAT) e superóxido dismutase (SOD), no sangue de quatro diferentes grupos de indivíduos expostos à contaminação ambiental relacionada com a mineração do carvão (n=20 em cada grupo), após a suplementação com vitamina E (800mg/dia) e vitamina C (500mg/dia) durante seis meses, comparadas ao momento antes da intervenção antioxidante: trabalhadores de subterrâneo (grupo SUB), trabalhadores de superfície (grupo sup) diretamente expostos, residentes indiretamente expostos (grupo residentes; formado por indivíduos que residem a cerca de 15 km da área de mineração), e os controles (grupo controle; doadores de sangue que residem em região a cerca de 100 km da área de mineração). Antes da suplementação, os conteúdos de chumbo (p>0,05), cobre (p>0,01), ferro (p>0,05) e zinco (p>0,01), mostraram-se aumentados na urina de indivíduos expostos direta e indiretamente à atividade de mineração. Além disso, os conteúdos de TBARS (p>0,01) e PC (p>0,01) mostraram-se aumentados enquanto os PT (p>0,01) e níveis de GSH (p>0,01) mostraram-se diminuídos em todos os grupos, os conteúdos plasmáticos de AT (p>0,05) apresentaram-se diminuídos em aproximadamente 50 % no grupo SUB, a atividade da GST foi aumentada tanto nos trabalhadores quanto nos residentes, enquanto a CAT (p>0,01) apresentou-se aumentada apenas nos trabalhadores da mineração. Após a suplementação, as concentrações de TBARS (p>0,01) e PC (p>0,01) foram diminuídas apenas no grupo SUB, os níveis de AT (p>0,01) e GSH (p>0,01) foram recuperados, chegando a concentrações próximas daquelas encontradas no grupo controle, a atividade da GPx (p>0,01) foi restabelecida no grupo de trabalhadores SUB, enquanto que as atividades da SOD (p>0,01), CAT (p>0,01) e GST (p>0,05) foram restabelecidas em todos os grupos na comparação com o momento pré suplementação. Os resultados indicam que a condição de estresse oxidativo detectada anteriormente à suplementação tanto nos grupos direta e indiretamente expostos ao MP do carvão, foi revertido após a intervenção com a suplementação por seis meses. / Reactive oxygen species (ROS) and nitrogen species (RNS) have been implicated in the pathogenesis of particulate material (PM) of coal dust-induced toxicity. The present study measured several oxidative stress biomarkers (contents of lipoperoxidation (TBARS), protein carbonyls (PC), protein thiols (PT), a-tocopherol (AT), reduced glutathione(GSH)), and the activities of glutathione S-transferase (GST), glutathione reductase (GR), glutathione peroxidase (GPx), catalase (CAT) and superoxide dismutase (SOD), in the blood of four different groups of subjects exposed to airborne contamination related to coal mining activity (n=20 each group), before and after vitamin E (800mg/day) and vitamin C (500mg/day) supplementation during six months, which were compared to the situation before the antioxidant intervention: underground (group under), surface workers directly exposed (group surface), residents indirectly exposed (group residents; subjects living ca. 15 km from the mining area), and controls (control group; blood donors living ca. 100 km from the mining area). Before supplementation, the contents of lead (p>0.05), copper (p>0.01), iron (p>0.05) and zinc (p>0.01) were increased in subjects directly and indirectly exposed to mining activities, plasma TBARS (p>0.01) and PC (p>0.01) levels were increased while plasma PT (p>0.01) and GSH levels (p>0.01) were decreased in all groups compared to controls, plasma AT (p>0.05) contents showed approximately half the values in underground workers compared to controls, GST activity was increased in both workers and also in residents, whilst CAT (p>0.01) activity was increased only in mine workers. After antioxidant supplementation, TBARS (p>0.01) and PC (p>0.01) concentrations were decreased while the contents of PC, AT and GSH were recovered to values similar to controls, GPx activity was reestablished in underground miners (p>0.01), and SOD (p>0.01), CAT (p>0.01) and GST (p>0.01) activities were reestablished in all groups when compared to pre-supplementation situation. The results showed that the oxidative stress condition detected before supplementation in both directly and indirectly subjects exposed to PM from coal dusts, was reverted after the antioxidant intervention during six months.
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Influência do estresse de natureza psicossocial e biológica na indução de estresse oxidativo, danos celulares e alterações comportamentais

Prevedello, Aline Danielle Bonjorno 24 October 2012 (has links)
Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-graduação em Neurociências, Florianópolis, 2009 / Made available in DSpace on 2012-10-24T17:58:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 270294.pdf: 2093068 bytes, checksum: 56b6e8644296cec2df098b3243f10ff9 (MD5) / As alterações fisiológicas e comportamentais decorrentes dos processos que envolvem a resposta ao estresse podem promover efeitos deletérios ao organismo. O estresse está relacionado a disfunções associadas ao sistema imune, oxidativo, processos de morte e proliferação celular, déficits cognitivos e mnemônicos, além da participação em diversas patologias. O estresse de natureza psicossocial ou biológica é responsável por alterações em marcadores de estresse oxidativo e na ativação do sistema de defesa antioxidante. Dados obtidos em nosso grupo de pesquisa demonstraram correlações entre a resposta imune humoral e a atividade de enzimas antioxidantes. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência da exposição de camundongos suíços ao estresse de natureza psicossocial e biológica na ativação da resposta imune humoral, na indução de estresse oxidativo e nos processos de apoptose e neurogênese no hipocampo e córtex frontal. O comportamento tipo-ansioso e a memória emocional também foram analisados. Os animais experimentais foram injetados com Hemácias de Carneiro (HC), com Lipopolissacarídeo extraído de Escherichia coli (LPS) ou solução veículo (PBS). Outro grupo foi exposto ao estresse de instabilidade social por quatro dias consecutivos. No quinto dia os animais foram expostos ao teste do Labirinto em Cruz elevado (LCE) por dois dias consecutivos. Amostras de soro destes animais foram obtidas para as dosagens de produção de anticorpos anti-HC e anti-LPS. O parênquima cerebral foi retirado para análise da atividade da enzima Glutationa Redutase (GR) e as possíveis alterações nos tecidos foram avaliadas por métodos imunohistoquímicos: anti-fosfo histona H3 (marcador de células em divisão) e anti-Bcl2 (proteína presente na via apoptótica) assim como o método de marcação com TUNEL (marcação de fragmentação do DNA). A exposição aos estressores psicossociais e biológicos promoveu alterações no comportamento tipo-ansiedade. No hipocampo dos animais estressados foi observada uma redução na atividade da enzima GR. No córtex frontal a atividade foi mais estável, ocorrendo uma elevação apenas no grupo injetado com HC. Através dos estudos histológicos preliminares realizados neste trabalho não se observou a presença de alterações nos processos de proliferação ou apoptose nos tecidos avaliados. Desta forma, nossos resultados demonstraram que estressores psicossociais e biológicos interferem no sistema de defesa antioxidante e no comportamento tipo-ansioso, contudo, após um período de cinco dias de estresse não se observa indícios de agressão celular no hipocampo e no córtex frontal. Entretanto, estudos adicionais precisam ser conduzidos no sentido de elucidar os mecanismos associados às relações entre a resposta ao estresse e os sistemas imune, antioxidante e as consequências celulares e comportamentais associadas.
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Indução de apoptose e ativação de caspase por chalconas em linhagem celular de leucemia

Silva, Evelyn Winter da 25 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Farmácia, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T02:37:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 275262.pdf: 1618299 bytes, checksum: 7def48e5969e8c002b83f1e9c6db850a (MD5) / O câncer corresponde a um grupo de doenças que possuem em comum o descontrole na proliferação. Em alguns países o câncer já assumiu o papel de principal causa de morte. No Brasil, as leucemias estão entre as 10 principais causas de morte por câncer tanto em homens quanto em mulheres. A leucemia linfóide aguda é uma desordem maligna causada pela proliferação de progenitores linfóides B e T. As chalconas são compostos intermediários essenciais para a biossíntese de flavonóides em plantas. Esta classe de moléculas tem demonstrado uma grande variedade de efeitos farmacológicos entre eles antitumoral. O objetivo deste trabalho foi estudar a atividade antitumoral de chalconas derivadas quimicamente da 3,4-metilenodioxiacetofenona e da 2-naftilacetofenona, em células murinas de leucemia linfoblástica aguda (L1210). Para isto, foi analisada a viabilidade celular nas células tumorais bem como o mecanismo de morte envolvido. Observou-se que as chalconas denominadas R7, R13 e R15 induziram citotoxicidade dependente da concentração e do tempo, apresentando IC50 na faixa de micromolar. A fragmentação do DNA e a ativação da caspase-3 evidenciam que estas chalconas são capazes de promover morte celular por apoptose. Todas as chalconas induziram a geração de espécies reativas de oxigênio, a lipoperoxidação e um aumento na atividade das enzimas antioxidantes glutationa peroxidase, glutationa redutase e glutationa s-transferase. Todas as chalconas também induziram um aumento de glutationa total o qual corresponde principalmente a glutationa oxidada e a chalcona R15 induziu um aumento da glutationa na sua forma reduzida. Estes dados sugerem que todas as chalconas induziram um estresse oxidativo nas células sendo que as chalconas R7 e R15 apresentam um maior efeito pró-oxidante podendo ser esse o principal mecanismo de morte envolvido na citotoxicidade destas moléculas. Todas as chalconas testadas também induziram depleção de ATP nas células, no entanto a chalcona R13 causou uma maior depleção em um tempo menor de incubação. Portanto, o principal mecanismo de morte envolvido com a chalcona R13 pode estar relacionado a um dano mitocondrial e conseqüente depleção energética. Considerando a citotoxicidade das chalconas testadas, as mesmas são promissoras para a continuidade das investigações.
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Emocionalidade, cognição e estresse oxidativo em um modelo de traumatismo crânio-encefálico em camundomgos

Schwarzbold, Marcelo Liborio 25 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Neurociências, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T05:13:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 278384.pdf: 1717837 bytes, checksum: 647c07688a3ead88c4eeaa543f8840c9 (MD5) / o traumatismo crânio-encefálico (TCE) é caracterizado por elevadas taxas de incidência, mortalidade e morbidade. Prejuízos cognitivos e síndromes psiquiátricas se destacam entre as seqüelas do TCE. Evidencias indicam que os danos secundários têm um importante papel na evolução do TCE e na gênese das seqüelas. Objetivos: padronizar um modelo de TCE em camundongos e investigar seus efeitos na emocionalidade, cognição, histologia e estresse oxidativo. Materiais e métodos: um aparato de queda de peso foi desenvolvido para indução de TCE em camundongos utilizando projéteis de massa 10 g, 12,5 g e 15 g. Após avaliação neurológica em fase aguda, os animais se recuperaram por 10 dias e foram submetidos a uma bateria de testes comportamentais relacionados à emocionalidade e cognição. Parâmetros de estresse oxidativo foram mensurados em córtex cerebral e hipocampo nos períodos de 2 h, 24 h e 14 dias após o trauma. Uma análise histológica qualitativa também foi realizada. Resultados: projéteis de maior massa induziram maior gravidade de trauma. Os camundongos submetidos ao trauma com o projétil de 10 g apresentaram aumento no comportamento tipo-ansioso e depressivo. Os camundongos dos grupos 12,5 g e 15 g apresentaram prejuízos de memória. Esse último grupo também apresentou aumento na atividade locomotora. Na análise histológica, os camundongos do grupo 10 g não tiveram anormalidades aparentes e os camundongos dos grupos 12.5 g e 15 g mostraram dano tecidual extensivo. Alterações indicativas de estresse oxidativo foram observadas nos animais do grupo 12,5 g nos períodos de 24 h e 14 dias. Conclusões: o modelo foi capaz de gerar em camundongos alterações comportamentais e bioquímicas comparáveis às observadas em pacientes com TCE. O modelo demonstrou potencial para uso em futuros estudos abordando os mecanismos e o tratamento do TCE e suas seqüelas. / Traumatic brain injury (TBI) is characterized by high rates of incidence, mortality and morbidity. Cognitive deficits and psychiatric syndromes stand out among TBI sequelae. Evidences indicate that secondary injury plays an important role in the evolution of TBI and in the genesis of its sequelae. Objectives: to standardize a model of TBI in mice and investigate its effects on emotionality, cognition, histology and oxidative stress. Materials and methods: a weight-drop device was developed to induce TBI in mice using projectiles of 10 g, 12.5 g and 15 g. After acute neurological evaluation, mice recovered for 10 days and then were subjected to a behavioral test battery related to emotionality and cognition. Parameters of oxidative stress were measured in the prefrontal cortex and hippocampus at 2 h, 24 h and 14 days after trauma. A histological analysis was also performed. Results: projectiles of greater mass induced greater severity of trauma. Mice subjected to trauma with the 10 g projectile showed increased anxiety- and depression-like behavior. Mice of 12.5 g and 15 g groups showed robust memory deficits. The latter group also presented increased locomotor activity. In the qualitative histological analysis, mice of 10 g group did not show obvious abnormalities and mice of 12.5 g and 15 g groups showed extensive tissue damage. Changes indicating oxidative stress were found in mice of 12.5 g group at 24 h and 14 days after trauma. Conclusions: the model was able to generate in mice behavioral and biochemical changes comparable to those seen patients with TBI. The model demonstrated potential for use in future studies approaching mechanisms and treatment of TBI and its sequelae.
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Marcadores inflamatórios e de estresse oxidativo em crianças e adolescentes com fibrose cística

Bennemann, Gabriela Datsch 26 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Nutrição, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-26T00:49:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 290152.pdf: 2375402 bytes, checksum: bc18708386d28dd940f27eebcc494fe4 (MD5) / Introdução: Pacientes com Fibrose Cística (FC) são susceptíveis à inflamação e estresse oxidativo (EO), apresentando freqüente obstrução das vias aéreas e infecções bacterianas, com comprometimento das defesas antioxidantes e exacerbação da produção de espécies reativas de oxigênio. Objetivo: Avaliar biomarcadores inflamatórios e de estresse oxidativo, e associá-los com o estado clínico de crianças e adolescentes com FC. Método: Estudo clínico controlado em 55 portadores de FC (GFC), idade mediana de 5,62 anos (interquartil - IQR 2,25-7,83), e 14 indivíduos sem FC (grupo controle - GC), mediana de 3,83 anos (IQR 2,25-7,83) submetidos às análises sanguíneas dos marcadores glutationa reduzida (GSH), glutationa peroxidase (GPx), catalase (CAT), proteína carbonilada (PC), substâncias reagentes ao ácido tiobarbitúrico (TBARS), atividade da enzima mieloperoxidase (MPO), metabólitos do óxido nítrico (NOx), proteína C reativa (PCR), e bacteriologia para bactérias patogênicas associadas à FC. O estado nutricional (EN) foi avaliado por meio dos índices de peso, estatura e massa corpórea para idade (P/I, E/I e IMC/I) em escore-Z, massa magra em quilos e percentual de gordura corporal. Resultados: O estado nutricional prevalente foi eutrofia sem diferença entre os grupos, escores-Z médios: P/I = -0,21 ± 0,25 e de -0,34 ± 0,21, E/I = -0,69 ± 0,44 e -0,51 ± 0,23, e IMC/I = 0,78 0,34 e -0,28 0,20, respectivamente para GC e GFC. O Escore de Schwaschmann foi classificado como excelente, mediana igual a 90 % (IQR 85-100). A principal bactéria patogênica presente foi a S. aureus (34,54%), seguida pela P. aeruginosa (30,9%). No GFC em relação ao GC, observou-se níveis aumentados de TBARS (p=0,031), PC (p=0,031) e MPO (p=0,001), e níveis diminuídos da GSH (p=0,001). Em pacientes com cultura positiva para P. aeruginosa foram detectados maiores níveis de PC (p=0,002), NOx (p=0,023), e PCR (p=0,017). Conclusão: Considerando os aumentos referidos no TBARS, PC e MPO, e a diminuição nos níveis de GSH, é sugerido um quadro de estresse oxidativo (EO) sistêmico nos pacientes com FC, porém, aparentemente a presença de infecção não implicou, bem como os períodos de infecção bacteriana não foram determinantes no estabelecimento e/ou exacerbação do EO.
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Avaliação da toxicidade e da atividade antitumoral de derivados n-alquil ésteres do ácido gálico, livres ou encapsulados em nanopartículas lipídicas sólidas, para o estudo do melanoma in vitro e in vivo

Cordova, Clarissa Amorim Silva de January 2011 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Farmácia, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-26T03:56:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 298139.pdf: 2310074 bytes, checksum: 6da2debdc48462608178c1de958dfa81 (MD5) / As terapias farmacológicas utilizadas nos casos avançados de melanoma metastático maligno parecem ser incapazes de curar ou melhorar a sobrevida dos pacientes, resultando numa das neoplasias mais refratárias ao tratamento. As respostas à quimioterapia são associadas a graus significativos de toxicidade e efeitos colaterais que podem resultar em interrupção do tratamento antes da possibilidade de erradicação do câncer. Este trabalho descreve a análise dos galatos de octila (G8) e de dodecila (G12) como agentes antitumorais para o tratamento do melanoma, com ênfase na elucidação do mecanismo de ação e na investigação da toxicidade in vitro e in vivo, assim como da atividade antimelanoma in vivo, utilizando a encapsulação dos galatos em nanopartículas lipídicas sólidas como estratégia para melhorar o potencial destes compostos como novos agentes antitumorais. A primeira parte deste estudo foi a investigação do mecanismo de citotoxicidade do G8 e do G12 sobre células de linhagem de melanoma murino B16F10 e de linhagens não tumorais renais. Para isso, vários métodos de avaliação da viabilidade celular foram usados visando determinar o alvo celular para a ação citotóxica dos mesmos. Os mecanismos relacionados à apoptose foram examinados por meio da avaliação da atividade da caspase-3, do estresse oxidativo, do potencial mitocondrial e da expressão de proteínas anti ou pró-apoptóticas. Ao comparar os diferentes métodos de avaliação da viabilidade celular, os galatos apresentaram uma maior citotoxicidade no ensaio indicativo da atividade lisossômica e da integridade da membrana plasmática em comparação com os relacionados às atividades mitocondrial e ribossômica. Promoveram, ainda, estresse oxidativo, despolarização da membrana mitocondrial, aumento na atividade de caspase-3 e aumento da expressão de proteínas pró-apoptóticas (Bax) e diminuição das anti-apoptóticas (Bcl-2). Entre as linhagens tumoral e não tumorais foi evidenciada maior citotoxicidade dos galatos para a primeira. A segunda parte do estudo foi a avaliação da toxicidade e atividade antimelanoma do G8 na forma livre ou encasulado em nanopartículas lipídicas sólidas, usando modelos in vivo do melanoma murino. As nanopartículas brancas (sem G8) ou contendo o G8 encapsulado foram produzidas e caracterizadas quanto às características físico-químicas. Nos modelos estudados, a encapsulação do G8 na nanopartícula lipídica não aumentou a sua atividade antimelanoma, entretanto, os efeitos colaterais foram amenizados. A encapsulação do G8 na nanopartícula resultou em uma diminuição da toxicidade geral, hepática e renal induzida pelo G8 na forma livre, porém, preservando sua eficácia em inibir o desenvolvimento de metástases pulmonares. Os estudos sobre o mecanismo de ação antimelanoma do G8 in vivo mostraram a indução de estresse oxidativo e a ativação de caspase-3 nos pulmões. Em adição, o composto diminuiu o conteúdo de melanina e aumentou a lipoperoxidação no tumor subcutâneo. Assim, os resultados in vitro indicam que a morte celular por apoptose induzida pelo G8 e G12 em células B16F10 apresenta maior seletividade para as células tumorais e envolve danos à membrana lipídica, além de disfunção mitocondrial e lisossomal, que foram acompanhadas por alterações na expressão e atividade de proteínas apoptóticas e parece ser desencadeada por estresse oxidativo celular. Os resultados in vivo revelam que a encapsulação na nanopartícula lipídica reduziu a toxicidade do G8, sem resultar, ao menos no modelo de metástase, em alteração na ação antitumoral do mesmo, a qual parece estar relacionada à indução de estresse oxidativo, ativação de caspase-3 pulmonar e inibição da concentração de melanina no tumor subcutâneo.

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