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Polimorfismos nos genes da enzima glutationa peroxidase e biomarcadores do estado nutricional relativo ao selênio em população adulta de São Paulo / Polymorfuisms Glutathione Peroxidase genes and biomakers of selenium nutritional status in healthy adults of São PauloDonadio, Janaina Lombello Santos 19 September 2011 (has links)
Na maioria das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), consideradas atualmente um sério problema de saúde pública, o estresse oxidativo contribui muito para suas complicações. O principal sistema antioxidante nos mamíferos é o da glutationa peroxidase. Estudos recentes destacaram a relação entre polimorfismos em genes de enzimas antioxidantes e risco para tais doenças. Contudo, como ainda são escassos os dados na literatura sobre a distribuição de diferentes polimorfismos em enzimas antioxidantes na população brasileira, este trabalho se propõe a correlacionar polimorfismos nos genes da glutationa peroxidase com os biomarcadores do estado nutricional relativo ao selênio em uma população adulta. O estudo foi realizado com 124 indivíduos de ambos os gêneros, com idade entre 20 a 50 anos, sem doenças hepáticas, cardiovasculares e câncer. Os participantes responderam um questionário de informações pessoais; o consumo alimentar foi avaliado por três registros alimentares; os marcadores do estado nutricional relativo selênio foram: concentração de Se eritrocitário, Se plasmático e atividade da GPx eritrocitária; e os polimorfismos supracitados foram identificados por PCR em Tempo Real. As médias encontradas para ingestão de Se, foi de 41, I ug/d, para Se no plasma de 54,13ug/L, para Se no eritrócito 56,14ug/L e para atividade da GPx 40,15 U/gHb. Foi observada uma correlação moderadamente positiva entre o selênio no plasma e no eritrócito (r = 0,604). Separando as variáveis entre os gêneros, a média da atividade da GPx foi maior para as mulheres (F = 43,5 U/gHb e M = 34,84 U/gHb, p<0,05). Separando as médias das variáveis bioquímicas entre os diferentes SNPs, só foi encontrada uma diferença significativa para o Se eritrócito e atividade da GPx no SNP Arg5Pro no gene da GPx I, e para o Se plasma e Se eritrócito no SNP4 Pro 126Leu no gene da GPx2. Para os outros SNPs, diferenças estatísticas só foram observadas quando as médias foram separadas pelos gêneros também, e as correlações foram influenciadas tanto pelos genótipos quanto pelo gênero. Os resultados mostrados neste estudo podem ser servir de evidência para destacar a importância em saber a constituição genética dos indivíduos nos estudos utilizando as variáveis Se plasmático, Se eritrocitário e atividade da GPx, como biomarcadores do estado nutricional relativo ao selênio. / In the majority of non-communicable chronic diseases (NTCD), considered today a serious public health problem, the oxidative stress contributes much to its complications. The main antioxidant system in mammals is the glutathione peroxidase. Recent studies have highlighted the relationship between polymorphisms in antioxidant enzymes genes and risk for such diseases. However, as there are very few data in the literature on the distribution of different polymorphisms in antioxidant enzymes with the brazilian population, this study proposes to correlate polymorphisms of glutathione peroxidase with biomarkers of selenium nutritional status in a healthy population. The study was conducted with 124 individuais of both genders, aged between 20 to 50 years, without Iiver disease, cardiovascular disease, and cancer. The participants answered a questionnaire of personal information; the food consumption was assessed by three feeding records; the markers of selenium nutritional status were: concentration of erythrocytes, plasma and erythrocyte GPx activity; the polymorphisms have been identified by Real Time PCR. The averages of selenium intake were of 41.1 ug/d, for plasma selenium concentrations 54.13 ug/L, for erythrocyte selenium concentrations 56.14 ug/L and for erythrocites GPx activity 40.15 U/gHb. There was a positive moderately correlation between plasma selenium and erythrocyte selenium (r = 0.604 ). Separating the variables between genders, the average ofthe activity ofthe GPx was higher for women (F = 43.5 U/g Hb and M = 34.84 U/g Hb, p<0.05 ). Separating the averages of biochemical markers between different genotypes, there was only a significant difference in erythrocyte selenium and GPx activity in Arg5Pro (GPxl gene), and for plasma and erythrocyte selenium in Pro126Leu (GPx2 gene). For the other SNPs, statistical differences were only observed when means were separated by the gender, and the correlations were influenced by both genotypes and by gender.
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Estudo de polimorfismos no gene GRIK2 em pacientes com doença de Parkinson / Study of grik2 gene polymorphisms in patients with Parkinson’s diseaseBARBOSA, Suane Reis 18 January 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-01-18 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A Doença de Parkinson (DP) é uma desordem neurodegenerativa complexa, resultante da múltipla combinação de fatores genéticos e ambientais. Um dos fatores que pode contribuir para o desenvolvimento da DP é a excitotoxicidade, um processo patofisiológico causado por intensa estimulação de receptores glutamatérgicos. Este fenômeno neurotóxico está associado ao excessivo influxo de íons na célula (Na+, Cl- e principalmente o Ca2+), resultando na morte neuronal. Foi evidenciado que a subunidade GluK2 do receptor de glutamato do tipo Kainato interage com a parkina, acentuando o processo excitotóxico. O gene GRIK2 codifica esta subunidade, sendo expresso em regiões do cérebro envolvidas na atividade motora, podendo sofrer “splicing” alternativo ou edição de RNA, introduzindo novas isoformas que podem alterar a condutância de íons no receptor. Não há na literatura científica estudos de associação de polimorfismos no gene GRIK2 com a DP. Este estudo teve como objetivo determinar as frequências genotípicas e alélicas, bem como verificar uma possível influência dos SNPs rs3213607, rs2227281, rs2227283, rs2235076, rs4839797, rs2518261 no gene GRIK2 em uma amostra de pacientes com DP. Foi realizado um estudo do tipo caso-controle, com a análise de amostras de DNA de 129 indivíduos do grupo controle, e 61 pacientes do grupo DP. Verificou-se que para o SNP rs2518261 (C/T) o alelo T pareceu ter um efeito de risco no grupo DP (x2=19,085; p-valor < 0,0001; OR=2,75; IC=1,75 – 4,27). Neste polimorfismo também foi observado que o genótipo TT pode representar um fator associado à presença de tremor no grupo DP (p-valor=0,02). Os resultados inéditos deste estudo sugerem a realização de pesquisas maiores para a investigação da contribuição do gene GRIK2 na DP. / Parkinson's Disease (PD) is a complex neurodegenerative disorder resulting from the multiple combination of genetic and environmental factors. One of the factors that may contribute to PD development is the excitotoxicity, a pathophysiological process caused by intense stimulation of glutamatergic receptors. This neurotoxic phenomenon is associated with the excessive influx of ions in the cell (Na +, Cl- and especially Ca 2+), resulting in neuronal death. It was evidenced that the GluK2 subunit of the kainate type glutamate receptor interacts with parkin, accentuating the excitotoxic process. The GRIK2 gene encodes this subunit, expressed in regions of the brain involved in motor activity, and may undergo alternative splicing or RNA editing, introducing new isoforms that may alter the ion conductance at the receptor. There are no studies in the literature on the association of polymorphisms in the GRIK2 gene with PD. This study aimed to determine the genotypic and allelic frequencies, as well as to verify a possible influence of the SNPs rs3213607, rs2227281, rs2227283, rs2235076, rs4839797, rs2518261 from GRIK2 gene in a group of patients with PD. A case-control study was performed, with analysis of DNA samples from 129 individuals from the control group and 61 patients from the PD group. It was found that for the SNP rs2518261 (C/T), allele T appeared to have a risk effect in the DP group (x2= 19.085; p-value <0.0001; OR = 2.75; CI = 1.75-4 , 27). In this polymorphism it was also observed that TT genotype may represent a factor associated with the tremor presence in the PD group (p-value = 0.02). These pioneer results of this study, suggest that further research is needed to investigate the contribution of GRIK2 gene to PD.
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Investigação da interação entre fatores ambientais e polimorfismos genéticos RS7903146 e RS12255372 do gene TCF7L2 no diabetes Mellitus tipo 2Rocha, Cristiano Rossa Da 15 May 2014 (has links)
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2014CristianoRossadaRocha.pdf: 647057 bytes, checksum: 5283ff0a3ecf01f1715926e3d2020946 (MD5) / O diabetes mellitus é uma doença crônica, multifatorial que já atinge milhões de pessoas em todo o mundo. Tratada como um problema de saúde pública em nível mundial, os gastos diretos e indiretos com o diabetes tendem a aumentar. A forma com maior ocorrência é do diabetes mellitus tipo 2 (DM2), que está relacionado ao estilo de vida, fatores ambientais e genéticos. Nessa perspectiva, este estudo, de caráter descritivo-exploratório e abordagem qualitativa, tem por objetivo avaliar a relação entre fatores ambientais e dois polimorfismos genéticos do gene TCF7L2 no DM2 em indivíduos do Vale do Taquari. A amostra foi constituída por 46 indivíduos com DM2, usuários de Unidades Básicas de Saúde de municípios do Vale do Taquari-RS/BR. A extração do DNA, a partir de sangue periférico, já foi realizada em 2011-2012, utilizando-se uma adaptação do método de salting out, descrito por Lahiri e Nurnberger (1991). Os polimorfismos rs7903146 e rs12255372 no gene TCF7L2 foram genotipados através do sistema de discriminação alélica Taqman (Applied Biosystems). Os dados foram analisados empregando-se estatística descritiva e inferencial. Os resultados serão apresentados em tabelas e gráficos e os dados descritos apresentados na forma de média (desvio padrão). Para verificar a normalidade dos dados foi aplicado o teste de Kolmogorov Smirnov. Os testes t de Student, ANOVA e Tukey foram utilizados para comparação dos grupos. Para avaliação da reprodutibilidade dos alelos de risco nos dois polimorfismos foi utilizado o Teste Kappa. O teste de sinal foi utilizado para avaliar a associação entre o sexo e a presença ou ausência do alelo de risco. Os resultados permitiram determinar replicabilidade na presença dos polimorfismos rs7903146 e rs12255372, sendo que 26 indivíduos apresentam os dois polimorfismos. Porém, não se evidenciaram interações entre os polimorfismos do gene TCF7L2 com os fatores ambientais associados (consumo de álcool, tabagismo e índice de massa corpórea) ao DM2 na população em estudo.
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Marcadores de resposta ao sildenafil no tratamento da disfunção erétil: genes relacionados à dimetilarginina assimétrica / Markers of sildenafil responsiveness in the treatment of erectile dysfunction: asymmetric dimethylarginine related genesAna Maria Milanez Azevedo 10 March 2017 (has links)
A disfunção erétil (DE) é uma doença relacionada com a sinalização deficiente de óxido nítrico (NO). O NO é produzido a partir da L-arginina pelas enzimas óxido nítrico sintase neuronal (nNOS), endotelial (eNOS) e induzida (iNOS). A dimetilarginina assimétrica (ADMA) é um inibidor endógeno dos três subtipos existentes de NOS, e é metabolizada principalmente pelas enzimas dimetilarginina dimetilaminohidrolase 1 e 2 (DDAH1 e DDAH2). Vários estudos têm associado alterações em genes, expressão ou atividade das enzimas DDAH com distúrbios em que a sinalização de NO é prejudicada. O objetivo deste estudo foi avaliar se o nível de resposta ao tratamento da DE com sildenafil pode estar associado a polimorfismos dos genes DDAH1 (rs1554597 e rs18582) e DDAH2 (rs805304 e rs805305) e, também, aos haplótipos formados por estes polimorfismos. Foram selecionados 70 pacientes com DE pós-prostatectomia (DEPP) e 70 pacientes com DE clínica (DEC). A função erétil dos voluntários foi avaliada através do questionário Índice Internacional de Função Erétil (IIEF). Para avaliação da resposta ao sildenafil, foram calculadas a diferença entre as pontuações pré e pós-tratamento (?IIEF) e a percentagem atingida da máxima resposta possível (?IIEF%) de cada paciente. Também, os pacientes de cada grupo foram divididos em bons e maus respondedores ao sildenafil de acordo com a mediana dos valores de ?IIEF%. Os genótipos dos rs1554597, rs805304 e rs805305 foram obtidos pela técnica de reação em cadeia da polimerase (PCR) seguida de digestão enzimática, e do rs18582 pela técnica de PCR alelo específica. O software PHASE 2.1 foi utilizado para estimar os haplótipos em cada grupo. Os resultados mostraram que o alelo variante A do rs18582 apresentou tendência para associação com piores respostas ao sildenafil no grupo DEC (P=0,058). No grupo DEPP, portadores dos alelos variantes A do rs805304 e G do rs805305 foram associados a melhores respostas ao sildenafil (?IIEF, P=0,007; ?IIEF%, P=0,025; e score IIEF pós-tratamento, P=0,014). Não foram encontradas outras associações significativas. Estes resultados mostram que os marcadores genéticos rs805304 e rs805305 do DDAH2 podem influenciar as respostas ao sildenafil em pacientes com DE. / Erectile dysfunction (ED) is a disease related to deficient nitric oxide (NO) signaling. NO is produced from L-arginine by three isoforms of the enzyme nitric oxide synthase: neuronal (nNOS), endothelial (eNOS) and induced (iNOS). Asymmetric dimethylarginine (ADMA) is an endogenous inhibitor of the three existing NOS subtypes, and is metabolized primarily by dimethylarginine dimethylaminohydrolase 1 and 2 (DDAH1 and DDAH2) enzymes. Several studies have associated changes in genes, expression or activity of DDAH enzymes with disorders in which NO signaling is impaired. The aim of this study was to evaluate whether the response to ED treatment with sildenafil may be associated with polymorphisms of the DDAH1 (rs1554597 and rs18582) and DDAH2 genes (rs805304 and rs805305), as well as the haplotypes formed by these polymorphisms. We selected 70 patients with postprostatectomy ED (PPED) and 70 patients with clinical ED (CED). The erectile function of the volunteers was assessed using the International Index for Erectile Function (IIEF) questionnaire. To evaluate the response to sildenafil, the difference between the pre- and post-treatment scores (?IIEF) and the percentage reached from the maximum possible response (?IIEF%) of each patient were calculated. Also, patients from each group were divided into good and bad responders to sildenafil according to the median values of ?IIEF%. The genotypes of rs1554597, rs805304 and rs805305 were obtained by the polymerase chain reaction (PCR) technique followed by enzymatic digestion, and rs18582 by the allele-specific PCR technique. The PHASE 2.1 software was used to estimate the haplotypes in each group. The results showed that the variant A allele of rs18582 showed a tendency to be associated with a greater chance of worse responses to sildenafil in the DEC group (P=0,058). In the DEPP group, carriers of the variant alleles A of rs805304 and G of rs805305 were associated with better responses to sildenafil (?IIEF, P=0,007; ?IIEF%, P=0,025; and post-treatment IIEF score, P=0,014). No other significant associations were found. These results show that the genetic markers rs805304 and rs805305 of DDAH2 may influence the responses to sildenafil in patients with ED.
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Frequência de poliformismos relacionados ao metabolismo do folato e fatores associados às concentrações de homocisteína em mulheres de baixa renda de São Paulo / Frequency of polymorphisms related to folate metabolism and factors associated with homocysteine concentrations in low-income women in Sao PauloAlmeida, Lana Carneiro 26 August 2010 (has links)
Introdução Hiperomocisteinemia é um fator de risco para defeitos de fechamento no tubo neural e doenças vasculares e neurodegenerativas, e possui determinantes ambientais, metabólicos e genéticos. Estudos sobre freqüência de polimorfismos relacionados ao metabolismo da homocisteína (Hcy) e sua relação com dieta, fatores do estilo de vida e concentração plasmática de Hcy na população brasileira são ainda escassos. Objetivo Investigar a frequência de polimorfismos das enzimas metilenotetraidrofolato redutase (MTHFR C677T [rs1801133] e A1298C [rs1801131]), metionina sintase (MTR A2756G [rs1805087]), metionina sintase redutase (MTRR A66G [rs1801394]) e do carreador de folato reduzido (RFC G80A [rs1051266]) e sua associação com fatores dietéticos, estilo de vida e concentrações séricas ou plasmáticas de Hcy e vitaminas B12, B6 e folato em mulheres de São Paulo. População e métodos Análise transversal de dados de 609 mulheres (21-65 anos) participantes do estudo caso-controle de base hospitalar The Brazilian Investigation into Nutrition and Cervical Cancer Prevention (BRINCA) Study, excluindo-se os casos de câncer. A ingestão alimentar habitual foi avaliada por questionário de freqüência alimentar. Amostras sangüíneas em jejum foram obtidas sob proteção da luz, com separação imediata do plasma e armazenamento a -70ºC. Concentrações séricas de ácido fólico e vitamina B12 foram analisadas por técnica de fluoroimunoensaio, enquanto concentrações plasmáticas de Hcy e vitamina B6 foram analisadas por cromatografia líquida de alta performance em fase reversa. A detecção dos polimorfismos foi realizada por técnica de reação de cadeia de polimerase. As análises estatísticas foram realizadas através do programa STATA versão 10.0, ao nível de significância p<0,05. Resultados Genótipo homozigoto polimórfico foi observado em 6,6 por cento (MTHFR 677TT), 4,4 por cento (MTHFR 1298CC), 4,5 por cento (MTR 2756GG), 17,1 por cento (MTRR 66GG) e 24,4 por cento (RFC 80AA) das mulheres analisadas. Genótipo MTHFR 677TT associou-se a maiores concentrações plasmáticas de Hcy e menores concentrações séricas de folato e vitamina B12, quando comparadas aos genótipos 677CT e 677CC (p<0,005). Em contraste, mulheres portadoras de homozigose selvagem para os polimorfismos MTHFR A1298C, MTR A2756G e MTRR A66G apresentaram maiores concentrações plasmáticas de Hcy quando comparadas às mulheres portadoras de heterozigose e/ou homozigose polimórfica (p<0,005). O efeito de maior consumo de vitamina B6 na concentração de Hcy foi mais pronunciado entre fumantes que entre não-fumantes (p da interação=0,025). Entre fumantes, valores médios de Hcy em mulheres 677TT foram 64,8 por cento e 51,8 por cento maiores quando comparadas às 677CT e 677CC, respectivamente; portadoras do genótipo 1298CC apresentaram maiores concentrações plasmáticas de Hcy em relação àquelas com genótipo 1298AA e 1298AC; entre não-fumantes, entretanto, mulheres 1298AC apresentaram menores concentrações plasmáticas de Hcy do que as mulheres 1298AA. Fumantes que reportaram ingestão de café >173 g/dia tiveram concentrações plasmáticas de Hcy 1,3 mol/L (12,7 por cento) mais altas do que as não-fumantes com consumo de café 173 g/dia (p da interação=0,042). Mulheres sem ingestão alcoólica habitual e que reportaram ser fumantes apresentaram concentrações medianas de Hcy 3,4 mol/L (35 por cento) mais elevadas do que mulheres com consumo de álcool >21,4 g/dia, mas não-fumantes (p da interação=0,008). Conclusão Nesta população de mulheres com baixa prevalência de deficiência de folato sérico (5,1 por cento), fatores do estilo de vida, sobretudo tabagismo e ingestão habitual de álcool, modificam a relação entre consumo alimentar, polimorfismos e concentrações de Hcy, reforçando as recomendações para não fumar e de consumo de álcool com moderação / Introduction Hyperomocysteinemia is a risk factor for neural tube defect and vascular and neurodegenerative diseases, and has genetic, metabolic and environmental determinants. Studies evaluating frequency of polymorphisms related to homocysteine (Hcy) metabolism and its relation with diet, lifestyle factors and plasma Hcy concentration in Brazilian population are scarce. Objectives To assess the frequency of methylenetetrahydrofolate reductase (MTHFR) C677T and A1298C, methionine synthase (MTR) A2756G, methionine synthase reductase (MTRR) A66G and reduced folate carrier (RFC) A80G gene polymorphisms, and examine its association with dietary factors, lifestyle and serum or plasma Hcy and vitamins B12, B6 and folate among low-income Brazilian women. Subjects and methods This cross-sectional study included 609 women (21-65 years) participating in The Brazilian Investigation into Nutrition and Cervical Cancer Prevention Study (BRINCA Study), excluding cancer cases. The dietary intakes regarding the previous year were estimated using a validated food frequency questionnaire. Fasting blood samples were taken from each study participant, protected from light, immediately separated plasma or serum and storaged at -70oC. Serum folate and vitamin B12 concentrations were measured by fluoroimmunoassay, and plasma vitamin B6 and Hcy concentrations were assessed by reverse-phase high performance liquid chromatography. Gene polymorphisms were ascertained using the protein chain reaction-based method. Statistical analyses were performed using STATA 10.0, using a statistical significance level of p<0,05. Results Frequencies for the homozygous variant genotypes were: 6.6 per cent (MTHFR 677TT), 4.4 per cent (MTHFR 1298CC), 4.5 per cent (MTR 2756GG), 17.1 per cent (MTRR 66GG) and 24.4 per cent (RFC 80AA) of the analysed women. MTHFR 677TT genotype has been associated to higher plasma Hcy concentration and lower serum folate and vitamin B12 concentration, compared to 677CT and 677CC genotypes (p<0,005). On the contrary, women carrying MTHFR A1298C, MTR A2756G and MTRR A66G wild homozygous have presented higher plasma Hcy concentrations when compared to those heterozygous and/or polymorphic homozygous (p<0,005). The effect of a higher vitamin B6 consumption on plasma Hcy concentration was more pronounciated among smokers than non-smokers (interaction p=0.025). Among smokers, mean Hcy values among 677TT subjects were 64.8 per cent and 51.8 per cent higher than 677CT and 677CC, respectively; 1298CC subjects presented higher plasma Hcy concentrations than 1298AA and 1298AC; among non-smokers, however, 1298AC subjects showed lower plasma Hcy concentrations than 1298AA subjects. Smokers who reported coffee intake >173g/d had plasma Hcy concentrations 1.3 mol/L (12.7 per cent) higher than non-smokers consuming coffee 173g/d (interaction p=0.042). Non-drinkers women who reported be smokers showed median plasma Hcy concentrations 3.4 mol/L (35 per cent) higher than those with alcohol consumption >21.4g/d, but non-smokers (interaction p=0.008). Conclusion In this women sample with low prevalence of serum folate deficiency (5.1 per cent), lifestyle factors, especially smoking and alcohol consumption, modifie the relation among food intake, polymorphisms and plasma Hcy concentration, reforcing the health recommendations to stop smoking and moderate alcohol consumption
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Polimorfismos genéticos de invasão e metástase, inflamação e reparo de DNA e prognóstico de tumores de laringe / Influence of genetic polymorphisms related with invasion and metastasis, inflammation and repair of DNA and prognosis of laryngeal squamous cell carcinomaMendoza López, Rossana Verónica 26 June 2007 (has links)
Introdução: O prognóstico dos carcinomas epidermóides de laringe é limitado e a taxa de sobrevida em cinco anos é menor que 70%. A relação de características clínicas e epidemiológicas tem sido investigada na sobrevida de pacientes com tumores de laringe, mas pouco se conhece sobre o efeito dos polimorfismos genéticos no prognóstico da doença. Objetivo: Estudar o papel dos polimorfismos genéticos de genes relacionados aos processos de invasão e metástase (MMP1 e MMP3), de inflamação (Interleucina 2, Interleucina 6, LTA) e reparo de DNA(XRCC1) no prognóstico do carcinoma epidermóide de laringe. Material e métodos: Coorte com 170 pacientes com carcinoma epidermóide de laringe,confirmados por exame anátomo-patológico. Os casos tiveram origem em estudo caso-controle conduzido em cinco hospitais de São Paulo, um hospital em Porto Alegre e outro em Goiânia. As informações sobre o status vital dos pacientes foram levantadas dos prontuários médicos e dos bancos de óbitos municipais e estaduais. A extração do DNA das amostras de sangue dos pacientes foi realizada pelo Instituto de Medicina Tropical da USP e a genotipagem dos polimorfismos genéticos pela Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto da Faculdade de Medicina da USP. Resultados: Os polimorfismos genéticos estudados (MMP1 1607, MMP1 -519,MMP3 -1171, IL2 -384, IL2 114, IL6 -174, LTA 252 e XRCC1) não apresentaram efeitos com significância estatística na sobrevida global ou específica pela doença quando analisados isoladamente. Para a sobrevida global, o consumo excessivo de álcool, em g/L/dia, reduziu a sobrevida dos pacientes (80-119 g/L/dia: hazard ratio(HR)=4,0 intervalos com 95% de confiança (IC95%)=1,10-14,53; _120 g/L/dia: HR=5,6 IC95%=1,71-18,24). No modelo de Cox múltiplo, quando ajustados pelo polimorfismo genético MMP3 -1171, a sobrevida piorou para esses pacientes (80-119 g/L/dia: HR=4,9 IC95%=1,07-22,91; _120 g/L/dia: HR=6,3 IC95%=1,49-26,84). Para a sobrevida específica pela doença, o estadiamento clínico IV reduziu a sobrevida dos pacientes (HR=3,5 IC95%=1,67-7,28). No modelo de Cox múltiplo,com ajuste pelos polimorfismos genéticos IL6 -174 e MMP1 1607, a sobrevidaespecífica pela doença piorou para esses pacientes (HR=4,7 IC95%=1,38-16,25).Conclusões: Na coorte examinada, somente três dos oito polimorfismos genéticos estudados relacionaram-se com a sobrevida global e específica pela doença, porém apenas alterando o efeito dos valores dos HR brutos dos fatores consumo de álcool e estadiamento clínico, respectivamente na sobrevida global e sobrevida específica pela doença. Isoladamente, nenhum polimorfismo genético estudado interferiu na sobrevida dos pacientes com câncer de laringe. / Introduction: The prognosis of laryngeal squamous cell carcinoma is limited and survival rate is lower than 70%. The relationships between clinical and epidemiological characteristics have been fully investigated on the survival of patients with laryngeal tumors, but the effect of genetics polymorphisms on squamous cell carcinoma of larynx is not well-known. Objective: To study the role of genetic polymorphisms of genes related to the processes of invasion and metastasis (MMP1 and MMP3), inflammation (Interleukin 2, Interleukin 6, and LTA) and repair of DNA (XRCC1) in the prognosis of laryngeal squamous cell carcinoma. Material and methods: Cohort with 170 laryngeal squamous cell carcinoma patients with histological confirmation. The cases have their origin in a case-control study carried out in hospitals of Sao Paulo, Porto Alegre and Goiania. The information about vital status of patients had been raised from medical records. The extraction of DNA was carried out by Institute of Tropical Medicine of USP and genotyping was carried out by the Center of Cellular Therapy of the Hemocentro of Ribeirao Preto of Medical School of USP. Results: The studied genetic polymorphisms (MMP1 1607, MMP1 -519, MMP3 -1171, IL2 -384, IL2 114, IL6 -174, LTA 252 and XRCC1), separately analyzed, did not have any statistical significant effect on the overall and cause-specific survival. High levels of alcohol consumption (g/L/day) reduced the overall survival (80-119 g/L/day: hazard ratio(HR)=4.0 intervals with 95% of confidence (95%CI)=1.10-14.53; _120 g/L/day:HR=5.6 95%CI=1.71-18.24). Multiple Cox model revealed, when adjusted for MMP3 -1171 genetic polymorphism, lower survival for those patients (80-119g/L/day: HR=4.9 95%CI=1.07-22.91; _120 g/L/day: HR=6.3 95%CI=1.49-26.84). The clinical staging (CS) IV was a factor for low cause-specific survival (CS IV:HR=3.5 95%CI 1.67-7.28). In the multiple Cox model, adjusted for genetic polymorphism IL6 -174 and MMP1 1607, the survival of those patients droppe(HR=4.7 95%CI=1.38-16.25). Conclusions: In this cohort, only three of eight genetic polymorphisms studied were showed to be related with overall and causespecific survival, however only modifying the effect of unadjusted HR of alcohol consumption and tumor clinical staging in the overall and cause-specific survival respectively. None of the studied genetic polymorphisms, when analyzed separately,affected the survival of laryngeal cancer patients.
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Interação genético-ambiental nos estados depressivos periparto / Genetic-environmental interaction in peripartum depressive statesFigueiredo, Felipe Pinheiro de 29 April 2016 (has links)
Introdução: Apesar de apresentar grandes prevalências e impactos, a depressão no período perinatal é subdiagnosticada, subtratada e ainda não possui uma consistente diferenciação dos episódios depressivos em outras épocas de vida. Sua etiologia engloba aspectos psicossociais e biológicos ainda controversos. Algumas mulheres expostas a estressores ambientais não desenvolvem estados depressivos no período periparto. A predisposição genética pode ser uma explicação. Estudos que avaliaram o papel de fatores genéticos demonstraram resultados inconsistentes, possivelmente por diferenças metodologias, como a época e a forma da mensuração dos sintomas depressivos, os fatores ambientais avaliados, as metodologias de análise e as diferenças étnicas entre as amostras. Este estudo objetivou investigar interações genético-ambientais na etiologia da depressão periparto, tendo como hipóteses: a) eventos estressores ou a experiência subjetiva de estresse associar-se-iam a uma maior probabilidade de desenvolvimento de sintomas depressivos perinatais em indivíduos portadores de polimorfismos associados com maior vulnerabilidade; b) haveria um efeito diferencial da vulnerabilidade genética aos estressores de acordo com a cor da pele do indivíduo. Métodos: 2847 gestantes de uma coorte prospectiva provenientes de duas cidades brasileiras foram avaliadas no pré-natal e no puerpério. Exploraram-se associações entre variáveis sociodemográficas, e fatores estressores e protetores ambientais com o desenvolvimento de sintomas depressivos perinatais, considerando a predisposição biológica, avaliada por meio de dois polimorfismos funcionais, localizados na região promotora do gene para o transportador de serotonina (5HTTLPR) e do gene para o receptor do hormônio liberador de corticotrofina (CRH1). As associações entre variáveis foram testadas por regressão de Poisson. Testaram-se modelos explicativos para os desfechos utilizando a modelagem de equações estruturais. As interações genético-ambientais foram avaliadas por regressão de Poisson e modelos multigrupos. Resultados: 2822 mulheres foram avaliadas na gestação e 1860 reavaliadas no puerpério. A prevalência de provável depressão na gestação foi de 24,4% e no puerpério, 15,9%. Os modelos com hipóteses associativas para a explicação dos desfechos mostraram que o relato de eventos estressores no último ano teve grande parte do seu efeito mediado pelos níveis de estresse percebido. Estresse percebido foi fator de risco tanto para mulheres brancas como negras, mas relato de eventos estressores foi fator de risco apenas para mulheres brancas. Houve um papel de moderação do 5-HTTLPR e dos haplótipos do CRH1 no efeito ambiental nos estados depressivos perinatais, ampliado quando a cor da pele da mãe foi considerada. Na presença de baixos indicadores de estresse, a presença de nenhuma ou uma cópia do haplótipo do CRH1 foi um fator protetor entre mulheres negras. Na depressão puerperal, ser carreadora da variante longa do 5HTTLPR, teve um efeito protetor na ausência de eventos estressores no último ano. Ao separar por cor, este efeito protetor manteve-se significativo apenas entre mulheres de cor negra. Conclusões: No que se refere à vulnerabilidade genética, os resultados apontaram para algumas semelhanças entre a depressão perinatal e a depressão em outros momentos da vida. A depressão perinatal pode ser um evento importante para o entendimento dos aspectos genéticos da fisiopatologia da depressão em outros momentos da vida. / Introduction: Although presents large prevalences and impacts, peripartum depression are under detected, under assisted and yet do not have a consistent differentiation of depressive episodes at other phases of life. Its etiology includes psychosocial and biological aspects still controversial. A few women exposed to environmental stressors did not develop peripartum depressive states. Genetic predisposition may be an explanation. Studies evaluating the role of genetic factors have shown inconsistent results probably due to methodological differences, such as the period and the way of measurement of depressive symptoms, environmental factors evaluated, analysis methods and ethnic differences between the samples. This study aimed to investigate gene-environment interactions in the etiology of peripartum depression, through these hypotheses: a) the occurrence of stressful events or the subjective experience of stress would associate themselves to a greater probability of developing perinatal depressive symptoms in subjects with polymorphisms associated with greater biological vulnerability; b) there would be a differential effect of genetic vulnerability to environmental stressors according to the individual\'s skin color. Methods: 2847 pregnant women from two Brazilian cities in a prospective cohort study were assessed during the prenatal and postpartum period. Associations between socio-demographic, stressors and protective factors with the development of perinatal depressive symptoms was explored. It was considered the biological predisposition evaluated by two functional polymorphisms located in the promoter region of the gene for the serotonin transporter (5HTTLPR) and the gene for the corticotrophin releasing hormone receptor (CRH1). Associations between variables were tested by Poisson regression. We tested explanatory models for outcomes using structural equation modeling. The geneticenvironmental interactions were assessed by Poisson regression and multigroups models. Results: 2822 women were assessed during pregnancy and 1860 were reassessed during the postpartum period. The prevalence of probable depression during pregnancy was 24.4% and 15.9% during the postpartum period. Models with associative hypotheses to explain the outcomes showed that the report of stressful events in the last 12 months had much of its effect mediated by perceived stress levels. Perceived stress was a risk factor for both white women and black women, but reports of stressful events was a risk factor only for white women. There was a moderating role of the 5-HTTLPR and haplotypes of CRHR1 in the environmental effects on perinatal depressive states. These findings are even more significant when skin color was considered. In the presence of low stress indicators, have no copies or one copy of haplotype CRH1 was a protective factor among black women. In postpartum depression, be a carrier of the long variant of the 5 HTTLPR, had a protective effect in the absence of stressful events in the last year. If we separate by color, this protective effect remained significant only among black women. Conclusions: With regard to genetic vulnerability, the results points to similarities between peripartum depression and depression during other phases of life. Perinatal depression can be an important event for the understanding of the genetic aspects of the pathophysiology of depression.
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Efeito do treinamento físico multicomponente sobre parâmetros de saúde de mulheres com idade entre 50 e 80 anos: influência de variantes genéticas de óxido nítrico sintase endotelial (eNOS) / Effect of multicomponent training on health parameters in older adult women: influence of endothelial nitric oxide synthase (eNOS) genetic variantsTrapé, Átila Alexandre 17 November 2017 (has links)
Introdução: A influência dos polimorfismos da óxido nítrico sintase endotelial (eNOS) na resposta ao exercício físico ainda não foi esclarecida na literatura. Objetivos: Verificar o efeito do treinamento multicomponente sobre parâmetros de saúde de mulheres com idade entre 50 e 80 anos, bem como a influência dos genótipos e haplótipos (interação) das variantes genéticas da eNOS [-786T>C, 894G>T (Glu298Asp) e íntron 4b/a] neste mesmo contexto. Método: 52 participantes realizaram a avaliação da pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD), índice de massa corporal (IMC), circunferência da cintura (CC) e porcentagem de gordura. Análises sanguíneas foram realizadas para genotipagem e avaliação do perfil lipídico (colesterol total, triglicerídeos, HDL-c e LDL-c), das concentrações de nitrito (NO2), malondialdeído (MDA), glutationa (GSH) e capacidade antioxidante total (CAT). A aptidão física foi avaliada pelos testes de caminhada de seis minutos (resistência aeróbia), flexão e extensão de cotovelo e sentar e levantar (força muscular). A intervenção de treinamento multicomponente (várias capacidades e habilidades motoras) durou 12 semanas e foi realizada 2x/sem, 90 min por sessão e Borg de 13 a 15 (um pouco intenso a intenso). A análise estatística foi realizada levando em conta a amostra total e também de acordo com os grupos normotenso e hipertenso, utilizando modelos de regressão de efeitos mistos. Resultados: Na análise sem divisão pelos genótipos, foi possível observar melhoras em todas as variáveis, com exceção da GSH, CC e perfil lipídico. Na análise isolada de cada polimorfismo, foi possível observar redução significativa da PAS e PAD em todos os grupos com o sem o alelo polimórfico, mas vale ressaltar que o grupo sem o alelo polimórfico nas três variantes genéticas, descritivamente, apresentou melhor resposta (?%) na PAS e PAD, e que isto, na posição -786T>C levou à diferença entre os grupos após a intervenção. Sobre a NO2, todos os grupos apresentaram melhora, com exceção dos grupos com o alelo polimórfico no Glu298Asp e íntron 4b/a (\"GluAsp+AspAp\" e \"4b4a+4a4a\"). Os polimorfismos não influenciaram na resposta do MDA, CAT e aptidão física, já que todos os grupos apresentaram melhora. O haplótipo H1 (três subgrupos sem o alelo polimórfico) foi o único a apresentar melhora em todas as variáveis estudadas, enquanto o haplótipo H8 (três subgrupos com os alelos polimórficos) somente apresentou diminuição do MDA e aumento da aptidão física. O efeito do treinamento multicomponente na análise sem divisão pelos genótipos e de acordo com os grupos normotenso e hipertenso foi parecida, mas levando em consideração os subgrupos com o alelo polimórfico nas três variantes genéticas da eNOS não apresentaram resposta na PAD e NO2 no grupo hipertenso e o subgrupo com o alelo polimórfico no íntron 4 b/a (\"4b4a+4a4a\") não apresentou melhora na PAD, NO2 e CAT no grupo normotenso, enquanto os subgrupos correspondentes sem o alelo polimórfico apresentaram melhora. Conclusão: Os polimorfismos da eNOS podem influenciar a resposta ao treinamento multicomponente, e, consequente prevenção e controle da PA / Introduction: The influence of endothelial nitric oxide synthase (eNOS) polymorphisms on the response to exercise training remain unclear. Objectives: To verify the effects of multicomponent training on health parameters in older adult women, as well as the influence of the genotypes and haplotypes (interaction) of eNOS genetic variants [-786T>C, 894G>T (Glu298Asp) and intron 4b/a] in the same context. Methods: Fifty-two participants underwent systolic (SBP) and diastolic blood pressure (DBP), body mass index (BMI), waist circumference (WC), and fat percentage assessments. Blood samples were used for genotyping and to assess lipid profile (total cholesterol, triglycerides, HDL-c, and LDL-c), nitrite concentration (NO2), malondialdehyde (MDA), glutathione (GSH), and total antioxidant capacity (TAC). Physical fitness was assessed by six-minute walk (aerobic resistance), elbow flexion and extension, and sit and stand up (muscle strength) tests. The multicomponent training intervention (various capacities and motor skills) was performed for 12 weeks, twice a week, for 90 min per session and a Borg Scale intensity of 13-15 (a little intense to intense). Statistical analysis was performed taking into account the total sample and also according to the normotensive and hypertensive groups using linear mixed effects models. Results: In the analysis without division by genotypes, it was possible to observe improvements in all variables, except for GSH, WC, and lipid profile. In the isolated analysis of each polymorphism, a significant reduction was observed in SBP and DBP in both groups, ancestral and variant genotypes, although it is worth mentioning that the ancestral genotype in the three genetic variants, descriptively, presented trends towards a better response (?%) in SBP and DBP, and this in position -786T>C led to the difference between the groups after the intervention. Regarding NO2, all groups demonstrated improvement, except for variant genotypes in Glu298Asp and intron 4b/a (\"GluAsp+AspAsp\" and \"4b4a+4a4a\"). Polymorphisms did not influence the MDA, TAC, or physical fitness response, since all groups showed improvement. The haplotype H1 (three ancestral genotypes) was the only one to show improvement in all the variables studied, whereas the haplotype H8 (three variant genotypes) demonstrated only a decrease in MDA and an increase in physical fitness. The effect of multicomponent training in the analysis without division by genotypes and according to the normotensive and hypertensive groups was similar, but considering the genotypes, the variant genotypes in the three genetic variants of eNOS did not present a response in DBP or NO2 in the hypertensive group and the variant genotypes in the intron 4 b/a (\"4b4a + 4a4a\") did not show improvement in DBP, NO2, or TAC in the normotensive group, while the corresponding ancestral genotypes demonstrated improvement. Conclusion: eNOS polymorphisms can influence the response to multicomponent training, and consequent prevention and control of BP
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Análise de polimorfismos nos genes HSD17B1, MMP2 e MMP9 em pacientes com endometrioseSantos, Raphaela Paulo dos January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / Universidade Federal Fluminense. Hospital Universitário Antonio Pedro. Centro de Ciências Médicas / A endometriose é definida pela presença de tecido endometrial (glândula e/ou estroma) fora da cavidade uterina, a patologia afeta 10-15% das mulheres em idade reprodutiva, além disso, os sintomas álgicos da doença implicam em impactos econômicos e sociais. A doença apresenta diagnóstico tardio e sua etiologia ainda não foi completamente elucidada, porém, sabe-se que a endometriose possui caráter poligênico e multifatorial. O objetivo do estudo foi avaliar se os polimorfismos no gene HSD17β1 (rs605059), envolvido na síntese de estrogênio, e nos genes MMP2 (rs243865) e MMP9 (rs17576), que atuam no remodelamento da matriz extracelular, estão associados com a endometriose quanto ao risco e o grau de severidade da doença. O estudo do tipo caso-controle foi composto por 231 mulheres, sendo 97 casos e 134 controles. Todas as pacientes do grupo caso possuíam diagnóstico histopatológico para a endometriose. O DNA genômico foi extraído a partir de saliva, e o polimorfismo no gene HSD17β1 foi detectado pela técnica de PCR- Nested seguido de digestão do produto de PCR pela enzima BstUI, os genes MMP2 e MMP9 foram genotipados pela técnica de PCR em Tempo Real. Não foi encontrada diferença estatisticamente significante entre as distribuições genotípicas e alélicas dos genes analisados entre os grupos estudados (p>0,05). Do mesmo modo não foi observada diferença significativa na frequência dos genótipos e alelos entre os diferentes estágios da doença (p>0,05). Os resultados do presente estudo sugerem que os polimorfismos nos genes HSD17β1 (rs605059), MMP2 (rs243865) e MMP9 (rs17576), não estão associado com a endometriose em pacientes brasileiras, mesmo quando avaliado as relações entre graus de severidade variados / Endometriosis is defined by the presence of endometrial tissue (glands and / or stroma) outside the uterine cavity, this condition affects 10-15% of women of reproductive age, in addition, the pain symptoms of the disease involves economic and social impacts. The disease presents late diagnosis and its etiology has not been fully elucidated, but it is known that endometriosis has multifactorial and polygenic character. The aim of the study was to assess whether the polymorphisms in the HSD17β1 (rs605059), involved in estrogen synthesis, and MMP2 genes (rs243865) and MMP9 (rs17576), which act in extracellular matrix remodeling are associated with endometriosis as the risk and severity of the disease. The case-control study consisted of 231 women, with 97 cases and 134 controls. All patients in the case group had histopathological diagnosis for endometriosis. Genomic DNA was extracted from saliva, and HSD17β1 gene polymorphism was detected by Nested-PCR followed by digestion of the PCR product by the enzyme BstUI, MMP2 and MMP9 genes were genotyped by Real Time-PCR. There was no statistically significant difference between the genotypic and allelic distributions of genes analyzed between groups (p> .05). Similarly there was no significant difference in the frequency of genotypes and alleles between different stages of the disease (p> .05). The results of this study suggest that polymorphisms in genes HSD17β1 (rs605059), MMP2 (rs243865) and MMP9 (rs17576), are not associated with endometriosis in Brazilian patients, even when the relations between different degrees of severity were evaluated
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Análise da influência dos polimorfismos 1236C>T, 2677G>T/A E 3435C>T do gene ABCB1 na resposta ao tratamento com clozapina / Multidrug resistance (MDR1) gene polymorphism are not associated with clozapine responseSalamanca, Ayda Luz Malaver 04 December 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-12-04 / Clozapine (CLZ) is the antipsychotic drug of choice in treatment refractory schizophrenia
(TRS), however 30% of the patients with TRS don’t have full response to treatment with
CLZ, these patients are considered to have super refractory schizophrenia (SRS). The
response variability to treatment with CLZ may be associated with alterations of the CLZ
plasma levels promoted by 1236C>T, 2677G>T/A e 3435C>T ABCB1 gene
polymorphisms. ABCB1 is a transmembrane glycoprotein of transport, which export drugs
from the intracellular to the extracellular space. ABCB1 polymorphisms cause structurally
and functional protein changes that influence the intracellular CLZ levels and,
consequently, promoting therapy failure. This work had the aim to establish the relation
between the 1236C>T, 2677G>T/A e 3435C>T ABCB1 polymorphisms and the CLZ
treatment response. This study included a total of 68 patients, 34 of whom were classified
as TRS (CLZ responders) and 34 as SRS (CLZ non-responders). All patients were in use
of CLZ for at least one year. For the genotype test was extracted genomic DNA, following
for PCR and sequencing techniques. It was not observed any differences in allelic and
genotype distribution between 1236C>T, 2677G>T/A and 3435C>T polymorphisms
between RS and SRS groups. The polymorphisms not influenced the CLZ dose level, and
percentage of BPRS change. In the same way, the results not showed relation between
age, coffee intake, smoking behaviors and ethnicity and the CLZ treatment response,
however, was evidenced a higher proportion of female patients in the SRS group when
compared with the TRS group. In opposite, a lower proportion of male patients was
observed in the SRS than the TRS group. Taken together, the results here obtained
showed no association between 12361236C>T, 2677G>T/A e 3435C>T polymorphisms
of ABCB1 gene and failure to CLZ treatment. / Clozapina (CLZ) é um antipsicótico de segunda geração, indicada no tratamento de
esquizofrenia refratária (ER). Apesar de ser o fármaco de escolha nestes pacientes, 30%
deles não respondem satisfatoriamente à terapia com CLZ, constituindo o grupo de
indivíduos portadores de esquizofrenia super-refratária (ESR). A variabilidade na
resposta ao tratamento com CLZ pode estar relacionada a alterações na farmacocinética
da CLZ influenciadas pelos polimorfismos 1236C>T, 2677G>T/A e 3435C>T do gene
ABCB1 . ABCB1 é uma proteína transportadora de membrana, que promove a passagem
de fármacos do meio intra ao extracelular. Os polimorfismos de ABCB1 podem causar
mudanças estruturais ou na expressão proteica, influenciando nas concentrações
intracelulares de CLZ e contribuindo para o sucesso ou o fracasso da terapia. O presente
trabalho teve como objetivo avaliar a associação entre os polimorfismos 1236C>T,
2677G>T/A e 3435C>T de ABCB1 com a resposta ao tratamento à CLZ. Um total de 68
pacientes em uso de CLZ, 34 portadores de ER e 34 de ESR, foram incluídos no estudo.
Os testes de genotipagem foram realizados através da extração do DNA genômico, PCR
e sequenciamento. Não foi observada diferença na distribuição alélica e genotípica dos
polimorfismos de ABCB1, entre os grupos ER e ESR, assim mesmo não foi observada
relação entre os polimorfismos estudados com a dosagem de CLZ e a gravidade
psicopatológica avaliados pela escala BPRS. Fatores como consumo de café, cigarro,
idade e etnia não influenciam na resposta ao tratamento com a CLZ. Foi evidenciada
maior presença de pacientes do gênero feminino no grupo ESR em relação ao grupo ER
e maior presença de indivíduos do gênero masculino no grupo ER quando comparado
com o grupo ESR. O conjunto dos resultados aqui obtidos demonstram que não há
associação entre os polimorfismos 1236C>T, 2677G>T/A e 3435C>T do gene ABCB1
com a refratariedade ao tratamento com CLZ.
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