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Periodontal disease and adverse pregnancy outcomes

Shub, Alexis January 2007 (has links)
[Truncated abstract] Periodontal disease is a common and underdiagnosed disease in humans that may have adverse effects on pregnancy outcomes. The aim of this thesis was to investigate the effects of periodontal disease in pregnancy by means of two observational human studies and the development of animal models of fetal and uterine exposure to periodontopathic bacteria and lipopolysaccharide. I performed a prospective study examining the rates of preterm birth, small for gestational age neonates and neonatal inflammation in 277 women who had undergone a detailed antenatal periodontal examination and oral health questionnaire. Periodontal disease was associated with small for gestational age neonates, and increased CRP levels in umbilical cord blood, but no effect was seen on the rate of preterm birth. Maternal oral health symptoms predicted both periodontal disease and newborn biometry. In a retrospective case control study, I examined the role of periodontal disease in perinatal mortality. Participants included 53 women who had experienced a perinatal loss for which no cause could be found after thorough investigation, and 111 control women. Women who had experienced a perinatal loss were more than twice as likely as controls to have periodontal disease. The incidence of periodontal disease was even higher in women in whom the perinatal loss was due to extreme prematurity. In contrast to my prospective study, risks to the pregnancy could not be predicted by maternal oral health behaviours or oral health symptoms. In order to better understand the mechanisms regulating the associations described in the human studies, two animal models were developed; one to investigate acute exposure and the second to investigate long-term exposure to periodontal pathogens. The first study examined the effects of administration of a bolus of periodontopathic bacteria and lipopolysaccharide to the pregnant sheep. Injection of bacteria and lipopolysaccharide in the amniotic fluid of the pregnant preterm sheep caused a high rate of fetal lethality, disturbance of fetal acid base status and inflammation of the fetus and membranes. Given the circumstances of exposure to periodontopathic pathogens in human periodontal disease, a model investigating long-term exposure to periodontopathic lipopolysaccharide on pregnancy outcomes was developed. ... Overall, I have demonstrated that maternal periodontal disease is associated with adverse pregnancy outcomes including fetal growth restriction and possibly perinatal loss. Mechanisms regulating these effects are likely to be mediated by fetal adaptations to intrauterine inflammation resulting in altered fetal development, growth or survival. Randomised controlled trials that are currently in progress will provide further information on the effects of periodontal disease in human pregnancy, and the efficacy of treatment to reduce these adverse outcomes.
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Comportamentos alimentares inadequados durante a gestação : prevalência e fatores associados em amostra de serviços públicos de saúde no sul do Brasil / Inappropriate eating behaviors during pregnancy: prevalence and factors associated with among women receiving prenatal care in selected public clinics in southern Brazil

Soares, Rafael Marques January 2007 (has links)
Objetivos: Estimar a prevalência de comportamentos alimentares inadequados e fatores associados em gestantes de serviços públicos de duas cidades do sul do Brasil. Método: Estudo transversal em 515 gestantes atendidas em Porto Alegre e Bento Gonçalves, Brasil. Foram definidos comportamentos alimentares inadequados como um escore global ≥4 no instrumento Eating Disorder Examination Questionnaire (EDE-Q), e comorbidades psiquiátricas utilizando o instrumento primary care evaluation of mental disorders (PRIME-MD). Peso e altura foram medidos, peso pré-gestacional relatado. Resultados: Transtornos alimentares ocorreram em 4 gestantes 0,8% (IC95% 0,2%- 1,5%). A prevalência de compulsão alimentar foi de 18,6% (IC95% 1,7-1,8), sendo duas vezes maior naquelas gestantes com ansiedade e depressão. A compulsão alimentar durante a gestação foi quase quatro vezes maior (RP=3,7; IC 95% 2,6-5,3) entre aquelas que relataram compulsão alimentar anterior a gestação. Preocupação prévia com o peso esteve associada com uma maior prevalência de compulsão alimentar (RP=1,8; IC95% 1,2-2,9) e preocupação com o peso durante a gestação (RP=7,0; IC95% 3,7-13,5). Conclusões: A compulsão alimentar foi o comportamento alimentar inadequado mais prevalente e esteve associado com preocupação com o peso antes e durante a gestação, compulsão alimentar antes da gravidez e depressão e ansiedade durante a gravidez. / Objective: To examine the prevalence of inappropriate eating behaviors and associated factors in pregnant women who received prenatal care in a public health setting. Methods: Inappropriate eating behaviors, psychiatric comorbidity, including anxiety and depression, and BMI were assessed in 515 pregnant women attending selected prenatal clinics. Results: EDE-Q global scores indicated a prevalence of 0.8% (IC95% 0,2%-1,5%) for eating disorders. The prevalence of binge eating for the whole sample was 18.6% (IC95% 1,7-1,8), being twice as high among participants with anxiety and depression. Binge eating frequency during gestation was almost four times higher (RP=3,7; IC 95% 2,6-5,3) among women who reported binge eating before pregnancy. Previous weight concern was associated with a higher prevalence of binge eating (RP=1,8; IC95% 1,2-2,9) and weight concern (RP=7,0; IC95% 3,7-13,5) during pregnancy. Conclusion: Binge eating was the most prevalent inappropriate eating behavior, being associated with weight concern and bingeing before pregnancy, and anxiety and depression during pregnancy.
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Contribuições de uma intervenção psico-educativa para as estratégias de enfrentamento e a qualidade de vida de gestantes portadoras de hiv/aids

Carvalho, Fernanda Torres de January 2009 (has links)
O presente estudo teve como objetivo investigar as contribuições de uma intervenção psico-educativa para as estratégias de enfrentamento e a qualidade de vida de gestantes portadoras de HIV/Aids. Participaram 20 gestantes, entre 20 e 40 anos (M=29,9; DP=5,7), com 24 semanas ou mais de gestação e que engravidaram sabendo-se portadoras de HIV/Aids. Utilizou-se um delineamento quase experimental, com pré e pós-teste, e as contribuições da intervenção foram avaliadas por uma escala de estratégias de enfrentamento, outra sobre qualidade de vida, além de uma entrevista de avaliação da intervenção. A intervenção consistiu em cinco encontros individuais de aconselhamento, envolvendo diversos temas sobre gestação, parto, puerpério, desenvolvimento inicial do bebê, apoio social e o tratamento para HIV/Aids da gestante e do bebê. Quanto às estratégias de enfrentamento, os resultados corroboraram a hipótese inicial, ao revelar aumento significativo nos fatores Foco no Problema e Busca de Apoio Social e diminuição no fator Foco na Emoção. Análise de covariância revelou uma interação entre o tempo de diagnóstico e as diferenças entre as médias do fator Foco no Problema e uma interação entre a escolaridade e o Foco na Emoção, indicando que, quanto maior o tempo de diagnóstico e menor a escolaridade, maior foi o efeito da intervenção. Quanto à qualidade de vida, os resultados apoiaram parcialmente a hipótese inicial, ao revelarem um aumento significativo nos domínios Psicológico, Ambiente e Qualidade de Vida Geral, porém não houve o aumento esperado no domínio Relações Sociais. Análise de covariância revelou uma interação entre tempo de diagnóstico e o efeito da intervenção para o Domínio Ambiente indicando que quanto menor o tempo de diagnóstico maior foi o efeito da intervenção. Análise de conteúdo qualitativa das respostas à entrevista de avaliação da intervenção, com estrutura de categorias definida a partir das escalas utilizadas, também endossaram a importância da intervenção para as estratégias de enfrentamento e a qualidade de vida das gestantes. Juntos, os resultados indicam que, de modo geral, a intervenção apresentou contribuições importantes para as gestantes, embora o tempo de diagnóstico e uma maior ênfase em aspectos de relações sociais e apoio social devam ser considerados em futuras intervenções. / The aim of the study was to investigate the contributions of a psycho-educational intervention to coping strategies and quality of life among pregnant women living with HIV/Aids. Twenty pregnant women, aged between 20 and 40 years (M=29,9; SD=5,7), participated in the study. They were at least with 24 weeks of pregnancy, and got pregnant after knowing about their own seropositivity. We conducted a quasi-experimental study, with pre and post-test, investigating the contributions of the intervention through a coping strategies scale, a quality of life scale, and an interview on intervention evaluation. The intervention was composed by five counseling sessions on pregnancy, delivery, post-partum situations, early development of the baby, social support and treatment of pregnant women and babies. Considering coping strategies, findings confirmed the initial hypothesis, showing significant increasing in scores of Focus on Problem and Search for Social Support, and decreasing of Focus on Emotion. Covariance analysis showed interaction between time since diagnostics and the differences between means of Focus on Problem, and between school level and Focus on Emotion, indicating that the higher was time since diagnosis among pregnant women, and the lower was the school level, the better was the effect of intervention. Considering the quality of life, findings partially confirmed the initial hypothesis, showing significant increasing in scores of the domains: Psychological, Environmental, and General Quality of Life, without showing the expected increasing on Social Relations Domain. Covariance analysis showed interaction between time since diagnostics and the effect for Environmental Domain, indicating that the lower was time since diagnosis, the better was the effect of the intervention. Qualitative Contend Analysis of the answers to the interview evaluation used a structure of categories based on the scales, and also highlighted the importance of the intervention to coping strategies and to quality of life for pregnant women. Together, these findings show that the intervention represented an important contribution to pregnant women, although time since diagnosis, social relations and social support should be considered in future investigations.
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Consumo alimentar, estado nutricional de gestantes e indicadores de reservas de ferro / Food intake, nutritional status of pregnant women and indicators of iron stores

Camargo, Rosangela Maria Souza de [UNIFESP] 25 May 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:49:47Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-05-25 / Introdução: Entre os distúrbios nutricionais mais importantes na gestação, destaca-se a carência de ferro. A prática alimentar das mulheres dos países em desenvolvimento mostra que a maioria não tem reserva suficiente do mineral para suprir a elevada demanda da gestação. Como consequência da deficiência de ferro prolongada, desenvolve-se a anemia ferropriva que traz complicações adversas à saúde da gestante e do concepto. Objetivo: Analisar o consumo alimentar, estado nutricional e os indicadores de reservas de ferro em gestantes adultas, de baixo risco, no 2º trimestre de gestação. Método: Estudo transversal realizado no ambulatório de pré-natal do Hospital Universitário Júlio Muller (HUJM) da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso, na cidade de Cuiabá, Estado de Mato Grosso. A população de estudo constituiu-se de todas as gestantes que frequentaram o serviço de pré-natal do HUJM, entre maio de 2008 a maio de 2009 e 146 gestantes atenderam aos critérios de inclusão na pesquisa. Os dados foram obtidos do prontuário e por meio de entrevista, com aplicação de formulário que incluía questões sobre as condições socioeconômicas e história reprodutiva. O Questionário de Frequência de Consumo Alimentar (QFCA) foi empregado para avaliar o consumo alimentar. Na análise estatística, a normalidade da distribuição das variáveis foi avaliada pelo teste de Kolmogorov-Smirnov e utilizou-se para médias o teste de Mann-Whiney, para proporções o teste do Qui-quadrado ou exato de Fisher e considerou-se um nível de significância de 5% para rejeição da hipótese de nulidade. Resultados: Entre as gestantes estudadas observou-se que 47% tinham menos de 25 anos, 36% não completaram o ensino fundamental, 60% tinham renda familiar menor que um salário mínimo per capita, 19% viviam sem o companheiro, 41% eram nuliparas, 37% sofreram aborto. Quanto ao estado nutricional pré-gestacional, 21% das gestantes tinham baixo peso e 29% sobrepeso/obesidade. Os indicadores hematimétricos com correlação mais forte entre si foram a hemoglobina e o hematócrito e entre os indicadores de reserva de ferro, o ferro sérico e o índice de saturação da transferrina. A prevalência de anemia foi de 4,8% (Hb < 11 g/dl), e de deficiência de ferro considerando os indicadores ferro e ferritina foi 30,1% e 39%, respectivamente. Os alimentos mais consumidos diariamente pelas gestantes foram o arroz, feijão, pão, o macarrão, frango, laranja, produtos enlatados, ovos, carne bovina. Mais de um terço das gestantes entrevistadas relatou não ingerir sulfato ferroso. Conclusão: O estudo constatou a importância do estado nutricional antes e durante a gestação, sugerindo que gestantes com sobrepeso/obesidade tiveram mais alterações nos indicadores de reservas de ferro no período pré-gestacional e no período gestacional, a prevalência de sobrepeso/obesidade foi de 40%. Não se observou associação entre o consumo de grupos de alimentos e a presença de alterações nos indicadores de reservas de ferro, porém, sugere-se que o consumo de macarrão, alimento fortificado com ferro, foi maior entre as gestantes com nível de ferro sérico normal. / Introduction: Among the most important nutritional disorders in pregnancy, there is iron deficiency. Dietary intake of women in developing countries shows that most of them do not have sufficient store of the mineral to meet the high demands of pregnancy. As a consequence of prolonged iron deficiency, there is iron deficiency anemia, which brings adverse health complications for the mother and the fetus. Objective: To evaluate the dietary intake, nutritional status and indices of iron stores in adult women, of low risk, in the second trimester of pregnancy. Method: Crosssectional study conducted in the prenatal clinic of the Hospital Universitário Júlio Muller (HUJM), Federal University of Mato Grosso, Cuiabá city, Mato Grosso state, Brazil. The study population was all pregnant women attended in the prenatal care between May 2008 and May 2009, and 146 women met the inclusion criteria. Data were obtained from medical records and through interviews with application forms including questions about socioeconomic status and reproductive history. The Food Frequency Questionnaire (FFQ) was used to evaluate food intake. In the statistical analysis, normal distribution was assessed by the Kolmogorov-Smirnov test; the Mann- Whiney test for averages; Chi-square or Fisher exact tests for proportions, considering a significance level of 5% to reject the null hypothesis. The data were described in the papers comprised in the thesis. Results: Among the pregnant women, 47% were younger than 25 years, 36% had not completed elementary school, 60% had family incomes below one minimum wage per capita, 19% lived without a mate, 41% were nulliparous, 37% had had an abortion. Concerning prenatal nutritional status, 21% were underweight and 29% had overweight / obesity. RBC indices with strongest correlation with each other were the hemoglobin and hematocrit, and between indices of iron stores, serum iron and transferrin saturation index. The prevalence of anemia was 4.8% (Hb <11 g / dl), and iron deficiency considering iron and ferritin markers was 30.1% and 39%, respectively. The foods most commonly consumed by pregnant women daily were rice, beans, bread, pasta, chicken, oranges, canned goods, eggs, and beef. More than a third of the interviewed women reported not eating ferrous sulfate. Conclusion: The study observed the importance of nutritional status before and during pregnancy, suggesting that pregnant women with overweight / obesity had more changes in iron stores markers in the pre-pregnancy, and during pregnancy the prevalence of overweight / obesity was 40%. There was no association between intake of food groups and alterations in iron markers; however, consumption of pasta, food fortified with iron, was higher among women with normal serum iron level. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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“Elas têm fome de quê? (In)segurança alimentar e condições de saúde e nutrição de mulheres na fase gestacional”.

Santos, Franklin Demétrio Silva 28 April 2015 (has links)
Submitted by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2015-11-20T19:37:21Z No. of bitstreams: 1 Tese Franklin Demétrio Documento final_arquivo repositório UFBA.pdf: 3210357 bytes, checksum: af1c6d6e0a1f11305bad0f202899218d (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2015-11-23T16:51:57Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese Franklin Demétrio Documento final_arquivo repositório UFBA.pdf: 3210357 bytes, checksum: af1c6d6e0a1f11305bad0f202899218d (MD5) / Made available in DSpace on 2015-11-23T16:51:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese Franklin Demétrio Documento final_arquivo repositório UFBA.pdf: 3210357 bytes, checksum: af1c6d6e0a1f11305bad0f202899218d (MD5) / A insegurança alimentar (IA) é um importante fator de risco que pode influenciar tanto nas condições de saúde física e mental da mulher grávida, comprometendo, diretamente, o estado nutricional e o perfil sérico de micronutrientes, a exemplo do ferro, neste grupo. Os efeitos da IA nas condições de saúde e nutrição maternas ainda são pouco investigados, em especial no que se refere à sua relação com o desenvolvimento de anemia na gestação. Face a isso, torna-se importante discutir e pensar ações de segurança alimentar e nutricional articuladas à política de saúde integral da mulher. Esse trabalho apresenta-se estruturado em três objetivos: 1) realizar uma revisão sistemática da literatura sobre insegurança alimentar e a saúde da mulher na fase gestacional, com o intuito de identificar temáticas mais frequentes sobre a questão e tecer reflexões que possam subsidiar o planejamento e a gestão de políticas de alimentação, nutrição e saúde da mulher (gestante); 2) avaliar a validade interna da escala curta norte-americana de avaliação da segurança alimentar na mensuração de construto de insegurança alimentar em domicílios com gestantes, adotando-se análise fatorial e o modelo de Rasch; 3) investigar a relação entre a insegurança alimentar e outros determinantes da anemia em mulheres grávidas segundo um modelo conceitual hierarquizado que possibilite a mensuração da decomposição do efeito total em seus componentes não mediado e mediado nos níveis hierárquicos propostos. Observou-se que a produção científica sobre a insegurança alimentar, saúde da mulher e gestação e suas inter-relações ainda são escassos, principalmente, na literatura nacional. Nessa investigação, a escala curta norte-americana apresentou validade e confiabilidade na mensuração da IA, sustentada na alta consistência entre as respostas. Evidenciou-se ainda que a ocorrência de anemia em gestantes foi significantemente maior, principalmente, entre aquelas que estavam em situação de insegurança alimentar, não realizaram o pré-natal, eram multíparas e não realizaram a suplementação de ferro. Espera-se que os resultados deste estudo contribuam para o desenvolvimento de políticas de saúde e nutrição integradas e intersetoriais de controle da anemia na gestação e de promoção da segurança alimentar e nutricional das mulheres.
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O cuidado à gestante soropostiiva no pré-natal: uma balança para os medos, sofrimentos e discriminações

Sandra Regina Castro Luz 11 April 2011 (has links)
Esta pesquisa teve como objetivo geral investigar como a Assistência Humanizada ao longo do acompanhamento Pré-Natal pode minimizar as consequências causadas pela soropositividade, uma vez que as práticas discriminatórias podem influenciar o ciclo gravídico, tanto na sua relação com seu filho, quanto em seu meio social. A dissociação da AIDS em grupos de risco é favorável a uma nova concepção do soropositivo, ou seja, não apenas homossexuais, prostitutas ou drogados podem se infectar; o quadro epidemiológico é ampliado. Estudos têm mostrado que mulheres, muitas destas monogâmicas, só tomam conhecimento de que são portadoras do HIV ao fazerem o pré-natal, durante ou, em alguns casos, somente após o parto. Além dos anseios comuns à gestação, a grávida soropositiva sofre uma avalanche de medos: o da doença propriamente dita, da discriminação, de ser julgada ou mesmo de transmitir o vírus para o filho. A hipótese de trabalho é de que o cuidado humanizado ou a falta deste configura-se como um fator definidor dos rumos evolutivos de uma gestação de risco, principalmente no caso da soropositividade. Trata-se de uma pesquisa qualitativa agregada ao método fenomenológico, associada à investigação naturalista, obtidas através de coleta e análise de materiais subjetivos de entrevistas. Os sujeitos foram mulheres no ciclo gravídico com diagnóstico de HIV/AIDS atendidas no Centro de Referência de DST/AIDS de uma cidade do Interior da Bahia. A análise dos dados aponta que a presença do vírus HIV na vida das gestantes afeta todos os aspectos da vida destas mulheres. Assim, o cuidado que essas recebem durante a sua gestação torna-se crucial para o seu bom curso, bem como para a relação mãe-filho. Desta forma, pretendo, com este trabalho, advogar a implantação de disciplinas, nos cursos da área de saúde, voltadas para a abordagem do cuidado humanizado, salientando principalmente o combate às práticas discriminatórias acima abordadas. / This research had the general goal of investigating how Humanized Care during Prenatal follow-up can minimize the consequences caused by seropositivity, since discriminatory practices may influence the pregnancy cycle, both in her relationship with her child and her social environment. Dissociation of AIDS in risk groups is in favor of a new conception of the seropositive, that is, not only homosexuals, prostitutes and drug addicts may become infected; the epidemiological picture has been widened. Studies have shown that women, many of these monogamous, only learn that they are HIV-positive when they have a prenatal exam, during or in some cases only after delivery. In addition to the anxieties common to gestation, the seropositive pregnant faces an avalanche of fears: the one of the disease itself, of discrimination, of being judged or even of transmitting the virus to her child. The working hypothesis is that humanized care or its lack appears as a defining factor of the evolutionary courses of a pregnancy at risk, especially in the case of seropositivity. This is a qualitative research joined with the phenomenological method, associated with the naturalistic approach, obtained by collecting and analyzing subjective materials of interviews. The subjects were women in the pregnancy cycle diagnosed with HIV/AIDS and treated at the Reference Center for STD/AIDS in a town in the backland of Bahia. Data analysis shows that the presence of HIV in the lives of pregnant women affects every aspect of their life. Thus, the "care" that they receive during their pregnancy becomes crucial to its proper progress, as well as for the mother-child relationship. Then, with this work I intend to advocate the establishment of disciplines in health care courses, devoted to approaching humanized care, especially highlighting the fight against the discriminatory practices discussed above.
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Contribuições de uma intervenção psico-educativa para as estratégias de enfrentamento e a qualidade de vida de gestantes portadoras de hiv/aids

Carvalho, Fernanda Torres de January 2009 (has links)
O presente estudo teve como objetivo investigar as contribuições de uma intervenção psico-educativa para as estratégias de enfrentamento e a qualidade de vida de gestantes portadoras de HIV/Aids. Participaram 20 gestantes, entre 20 e 40 anos (M=29,9; DP=5,7), com 24 semanas ou mais de gestação e que engravidaram sabendo-se portadoras de HIV/Aids. Utilizou-se um delineamento quase experimental, com pré e pós-teste, e as contribuições da intervenção foram avaliadas por uma escala de estratégias de enfrentamento, outra sobre qualidade de vida, além de uma entrevista de avaliação da intervenção. A intervenção consistiu em cinco encontros individuais de aconselhamento, envolvendo diversos temas sobre gestação, parto, puerpério, desenvolvimento inicial do bebê, apoio social e o tratamento para HIV/Aids da gestante e do bebê. Quanto às estratégias de enfrentamento, os resultados corroboraram a hipótese inicial, ao revelar aumento significativo nos fatores Foco no Problema e Busca de Apoio Social e diminuição no fator Foco na Emoção. Análise de covariância revelou uma interação entre o tempo de diagnóstico e as diferenças entre as médias do fator Foco no Problema e uma interação entre a escolaridade e o Foco na Emoção, indicando que, quanto maior o tempo de diagnóstico e menor a escolaridade, maior foi o efeito da intervenção. Quanto à qualidade de vida, os resultados apoiaram parcialmente a hipótese inicial, ao revelarem um aumento significativo nos domínios Psicológico, Ambiente e Qualidade de Vida Geral, porém não houve o aumento esperado no domínio Relações Sociais. Análise de covariância revelou uma interação entre tempo de diagnóstico e o efeito da intervenção para o Domínio Ambiente indicando que quanto menor o tempo de diagnóstico maior foi o efeito da intervenção. Análise de conteúdo qualitativa das respostas à entrevista de avaliação da intervenção, com estrutura de categorias definida a partir das escalas utilizadas, também endossaram a importância da intervenção para as estratégias de enfrentamento e a qualidade de vida das gestantes. Juntos, os resultados indicam que, de modo geral, a intervenção apresentou contribuições importantes para as gestantes, embora o tempo de diagnóstico e uma maior ênfase em aspectos de relações sociais e apoio social devam ser considerados em futuras intervenções. / The aim of the study was to investigate the contributions of a psycho-educational intervention to coping strategies and quality of life among pregnant women living with HIV/Aids. Twenty pregnant women, aged between 20 and 40 years (M=29,9; SD=5,7), participated in the study. They were at least with 24 weeks of pregnancy, and got pregnant after knowing about their own seropositivity. We conducted a quasi-experimental study, with pre and post-test, investigating the contributions of the intervention through a coping strategies scale, a quality of life scale, and an interview on intervention evaluation. The intervention was composed by five counseling sessions on pregnancy, delivery, post-partum situations, early development of the baby, social support and treatment of pregnant women and babies. Considering coping strategies, findings confirmed the initial hypothesis, showing significant increasing in scores of Focus on Problem and Search for Social Support, and decreasing of Focus on Emotion. Covariance analysis showed interaction between time since diagnostics and the differences between means of Focus on Problem, and between school level and Focus on Emotion, indicating that the higher was time since diagnosis among pregnant women, and the lower was the school level, the better was the effect of intervention. Considering the quality of life, findings partially confirmed the initial hypothesis, showing significant increasing in scores of the domains: Psychological, Environmental, and General Quality of Life, without showing the expected increasing on Social Relations Domain. Covariance analysis showed interaction between time since diagnostics and the effect for Environmental Domain, indicating that the lower was time since diagnosis, the better was the effect of the intervention. Qualitative Contend Analysis of the answers to the interview evaluation used a structure of categories based on the scales, and also highlighted the importance of the intervention to coping strategies and to quality of life for pregnant women. Together, these findings show that the intervention represented an important contribution to pregnant women, although time since diagnosis, social relations and social support should be considered in future investigations.
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Gestação e suscetibilidades : cuidado profissional na saúde da família e vivências de mulheres

Oliveira, Daniela do Carmo 28 February 2014 (has links)
Submitted by Jordan (jordanbiblio@gmail.com) on 2017-05-25T17:05:58Z No. of bitstreams: 1 DISS_2014_Daniela do Carmo Oliveira.pdf: 898855 bytes, checksum: fe2bd1d752a6464ceb491afe6dfe1fca (MD5) / Approved for entry into archive by Jordan (jordanbiblio@gmail.com) on 2017-05-26T13:04:17Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISS_2014_Daniela do Carmo Oliveira.pdf: 898855 bytes, checksum: fe2bd1d752a6464ceb491afe6dfe1fca (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-26T13:04:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISS_2014_Daniela do Carmo Oliveira.pdf: 898855 bytes, checksum: fe2bd1d752a6464ceb491afe6dfe1fca (MD5) Previous issue date: 2014-02-28 / A gravidez em si coloca as mulheres em situação de fragilidade, mas, em muitas delas, essa ocorrência manifesta-se em maior grau, imprimindo ou podendo imprimir repercussões negativas à sua saúde e à do concepto, que requerem ações especiais de cuidado. Desse modo, a pesquisa abordou essas ações de cuidado, por profissionais da ESF (Estratégia Saúde da Família) e por mulheres com gravidez nominada, tecnicamente, de maior risco. O seu objetivo foi conhecer a abrangência do cuidado à saúde da mulher que gesta, frente às suscetibilidades e aos problemas de saúde relacionados, no cenário do pré-natal da ESF de Cuiabá, Mato Grosso. O estudo foi do tipo descritivo-qualitativo, feito em cinco unidades da ESF e em um hospital de referência para a gestação de alto risco. Dele participaram cinco médicos, cinco enfermeiros e 12 mulheres gestantes. A construção dos dados deu-se por meio de entrevista aberta, de observação participante de 27 consultas de pré-natal, e da consulta a prontuários e outros registros do pré-natal. Respeitaram-se as exigências éticas em pesquisa e submeteram-se os dados à análise de conteúdo temática. Encontrou-se que o cuidado profissional à mulher suscetível ou com problemas foi feito a partir de ações clínico-educativas orientadas pela perspectiva de risco e abalizadas por subsídios morfofuncionais. Isto é, deu-se valor à identificação e ao controle preventivo de riscos, a partir de uma leitura técnico-científica e biomédica, distanciada da complexidade geradora da saúde e doença das mulheres. A ação profissional pautou-se basicamente no que a política de saúde nacional preconiza para o pré-natal na atenção básica, segundo a ótica dos riscos, embora contemplasse variação nos critérios de classificação da gestação. Sendo esta considerada de maior risco, as condutas abarcaram o encaminhamento e a vinculação da mulher ao serviço especializado, transferindo-se a este e à própria mulher a responsabilidade pelo cuidado. A abordagem das suscetibilidades da mulher a partir da ótica das vulnerabilidades não fez parte das práticas profissionais rotineiras. Tal perspectiva aspira identificar e compreender condições individuais e contextuais que possam articuladamente gerar suscetibilidades e expor mulheres grávidas ao adoecimento e sofrimento. Entre as mulheres, encontrou-se certo desconhecimento sobre o que, do ponto de vista médico, era denominado de gravidez de “maior risco” e uma leitura própria dos riscos. Mas os cuidados profissionais voltados ao controle deles foram avalizados por elas, embora vivenciassem fragilidades não médicas, de ordem intersubjetiva, institucional e social. As mulheres mostraram-se ativas no cuidado da gravidez em situação especial, aderindo ou não aos cuidados prescritos, demandando ações médicas especializadas, e movimentando-se em busca de recursos não médicos. Ao mesmo tempo, se submeteram à perspectiva médica e participaram do cuidado com relativa autonomia. Assim, o estudo permitiu apreender a existência de importantes insuficiências no pré-natal da ESF, que reafirmam o desafio de dar lugar a referências e a práticas coerentes com a perspectiva social e intersubjetiva da saúde reprodutiva. / ABSTRACT: Pregnancy puts women in a situation of fragility, but in many of them, this occurrence manifests in a greater degree, printing or being able to print negative impact to their health and of the fetus requiring special care actions. Thereby, the research has addressed these actions of care, by professionals of the FHS (Family Health Strategy) and by women with pregnancy nominated technically most at risk. Its objective was to meet the comprehensiveness of care to pregnant women's health in the susceptibilities and the related health problems, in the prenatal of the FHS of Cuiabá, Mato Grosso. The study was descriptive-qualitative type, made in five units of the FHS and in a referral hospital for pregnancy high-risk. Five doctors, five nurses and 12 pregnant women have participated. The construction of data took place through open interview, participant observation of 27 prenatal consultations and consultation to the patient records and other prenatal records. The ethical requirements in research were respected and the data to the analysis of thematic content were submitted. It was found that the professional care to the woman susceptible or with problems was made from clinical-educational actions guided by risk perspective and suited for morpho-functional subsidies. That is, the identification and value preventive control of risks, from a technical-scientific and biomedical reading, distanced the complexity of generating health and diseases of women. Professional action was basically in the national health policy advocates for prenatal care in primary care, according to the optics of the risks, although it failed to take into account variation in classification criteria of the gestation. Being this considered most at risk, the behavior was forwarding and linking the woman to specialized service, transferred it to the woman´s responsibility for care. The approach of the susceptibilities of the woman from the optics of vulnerabilities was not part of the professionals´ routine practices. Such a perspective aims to identify and understand individual and contextual conditions that might generate susceptibilities and articulately expose pregnant women to illness and suffering. Among the women, it was found from a medical point of view some ignorance about what was named pregnancy "higher risk" and a reading of the risks. However, they backed the professionals´ care aimed at the control of them, although they experience non-medical frailties, of intersubjective, institutional and social order. Women were active in the care of pregnancy in special situation, or not adhering to prescribed care, demanding specialized medical actions and moving in search of non-medical resources. At the same time, they underwent medical perspective and participated in the careful with relative autonomy. Thus, the study allowed to apprehend the existence of major shortcomings in the prenatal FHS, which reaffirm the challenge of giving way to references and practices consistent with the social intersubjective and perspective of reproductive health. / RESUMEN: El embarazo en sí mismo pone a las mujeres en situaciones de fragilidad, pero en muchas de ellas, este hecho se manifiesta en un grado mayor, imprimiendo o pudiendo imprimir repercusiones negativas en su salud y la del feto, que requieren medidas especiales de atención. Así, la investigación abordó estas acciones de cuidado por profesionales ESF (Estrategia de Salud de la familia) y de mujeres con embarazo nominado, técnicamente, de un mayor riesgo. Su objetivo era comprender el alcance de la atención a la salud de la mujer que gesta, en vista de las susceptibilidades y los problemas de salud relacionados, en el ámbito de la atención prenatal de la ESF de Cuiabá, Mato Grosso. El estudio fue de tipo descriptivo-cualitativo, realizado en cinco unidades de la ESF y en un hospital de referencia para embarazos de alto riesgo. Del estudio participaron cinco médicos, cinco enfermeras y 12 mujeres embarazadas. La construcción de los datos fue realizada por medio de encuesta abierta, de observación participante de 27 consultas de prenatal, y de la consulta hecha por medio de registros médicos y otros registros de la atención prenatal. Cumplido con los requisitos de ética en la investigación y sometiendo los datos a la análisis de contenido temático. Se encontró que el cuidado profesional a la mujer susceptible o con problemas fue hecho a partir de acciones clínico-educativas guiadas por la perspectiva de riesgo y autorizadas por los subsidios morfofuncionales. O sea, se dio valor a la identificación y al control preventivo de los riesgos, a partir de una lectura técnico-científica y biomédica, distanciada de la complejidad generadora de la salud y enfermedad de las mujeres. La acción profesional se basó principalmente en que la política nacional de salud preconiza para la atención prenatal en la atención primaria, desde el punto de vista de los riesgos, aunque se contempla un cambio en los criterios de clasificación del embarazo. Siendo esta considerada de mayor riesgo, las conductas o encaminamiento y la vinculación de la mujer al servicio especializado, transfiriéndose a este y a la propia mujer la responsabilidad por el cuidado. El enfoque de las susceptibilidades de la mujer desde la perspectiva de las vulnerabilidades no hizo parte de las prácticas profesionales de rutina. Tal perspectiva aspira identificar y comprender condiciones individuales y contextuales que puedan articuladamente generar susceptibilidades y exponer mujeres embarazadas a la enfermedad y el sufrimiento. Entre las mujeres, se encontró cierto desconocimiento sobre lo que, del punto de vista médico, era denominado de embarazo “alto riesgo” y una lectura propia de los riesgos. Pero los cuidados profesionales dirigidos al control de ellos fueron evaluados por ellas, aunque presenciara fragilidades no médicas, de orden intersubjetivo, institucional y social. Las mujeres se mostraron activas en el cuidado del embarazo en una situación especial, adhiriendo o no a los cuidados prescritos, demandando acciones médicas especializadas, y moviéndose en busca de recursos no médicos. Al mismo tiempo, se sometieron a la perspectiva médica y participaron del cuidado con relativa autonomía. Por lo tanto, el estudio permitió aprehender la existencia de importantes insuficiencias en el prenatal de la ESF, que reafirman el desafío de dar lugar a referencias y prácticas consistentes con la perspectiva social e intersubjetiva de la salud reproductiva.
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LIMITES E POSSIBILIDADES DO ENFERMEIRO NA ATENÇÃO PRÉ-NATAL / LIMITS AND POSSIBILITIES OF A NURSE IN THE PRENATAL CARE

Bortoli, Cleunir de Fatima Candido de 14 December 2015 (has links)
The gestational period is a singular moment in a woman's life, and conceives significant changes, involving biological, psychological, social and cultural aspects. The prenatal care understands the set of actions developed in the pregnancy monitoring, aiming at the development of pregnancy, childbirth and the birth of healthy forms. Several initiatives have been implemented by the Ministry of Health, focused on care for women during pregnancy, seeking to ensure the reduction of health problems related to maternal and child health. In this context of performing, the nurse is inserted as a member of the basic care team. This research has as guiding question for the study: How are developed care practices in the prenatal care by Nurses of Basic Care from a city of the Paraná State, Brazil? And as a general objective, to know the limits and possibilities of a nurse care practice of basic attention to prenatal health. And as specific objectives: to learn about the contributions of the nursing consultation on prenatal care, within the framework of the basic attention; know the factors that enable the performance of nurses within the framework of primary health care, in prenatal care; and knowing the limitations faced by nurses in prenatal care, within the framework of primary health care. In the method selection, it was decided by a field study, descriptive, qualitative approach. The study setting was composed by six basic health units, from a southwestern city of the Paraná State, Brazil. The participants of this research were seven nurses, involved in prenatal care, in the basic attention. For data collection, it was used a participant observation techniques and a semi structure interview from March up to August 2015. The data analysis and interpretation was guided by the Minayo operative proposal. The study was guided on the ethical aspects, according to Resolution number 466/12 of the National Health Council. This research had approved by the Research Ethics Committee of UFSM, according to the legal opinion number 909 903, under number of CAAE: 39437014.4.0000.5346. The results of this study includes three articles. In the first article, identified contributions of nursing consultation for prenatal care, with the inclusion of professional, reflecting on the possibility of pregnant women access to prenatal care and how important the space is for health education. In the second article, were unveiled the factors which propelled the nurse performing in the pregnant women care, which underlie the use of the protocols in the prenatal care and shelter as bond strategy, reflecting on accession of pregnant women to prenatal monitoring. In the third article, it was found the work of the nurses still faces challenges, portraying limitations on this practice, such as inadequate physical structure, the excessive demand of tasks and gaps assists in the service for attention to the maternal and child health. It is expected that the results of this study contribute to the qualification of prenatal care in the context of basic health care and to the consolidation of the nursing professional in the prenatal care. / O período gestacional é um momento singular da vida da mulher, e concebe mudanças significativas, envolvendo os aspectos biológicos, psicológicos, sociais e culturais. A atenção pré-natal compreende o conjunto de ações desenvolvidas no acompanhamento gestacional, visando o desenvolvimento da gestação, o parto e o nascimento de formas saudáveis. Várias iniciativas foram implementadas pelo Ministério da Saúde, voltadas à assistência à mulher durante a gestação, buscando assegurar com isso, a redução de agravos relacionados à saúde materna e infantil. Neste contexto de atuação, está inserido o enfermeiro, como membro da equipe da atenção básica. Esta dissertação possui como questão orientadora do estudo: Como são desenvolvidas as práticas de cuidado na atenção pré-natal, por Enfermeiros da Atenção Básica de um município do Estado de Paraná, Brasil? E como objetivo geral, conhecer os limites e as possibilidades das práticas de cuidado do enfermeiro da atenção básica à saúde no pré-natal. E como objetivos específicos: conhecer as contribuições da consulta de enfermagem na atenção pré-natal, no âmbito da atenção básica; conhecer os fatores que possibilitam a atuação do enfermeiro, no âmbito da atenção básica, na atenção pré-natal; e conhecer as limitações enfrentadas pelo enfermeiro na atenção pré-natal, no âmbito da atenção básica. Na escolha do método, optou-se por um estudo de campo, descritivo, com abordagem qualitativa. O cenário do estudo foi composto por seis unidades básicas de saúde, de um município do sudoeste do Estado do Paraná, Brasil. Participaram do estudo sete enfermeiras, envolvidas na atenção pré-natal, na atenção básica. Para coleta de dados, utilizou-se das técnicas de observação participante e entrevista semiestrutura, no período de março à agosto de 2015. A análise e interpretação dos dados foi orientada pela proposta operativa de Minayo. O estudo foi pautado nos aspectos éticos, seguindo a Resolução nº. 466/12 do Conselho Nacional de Saúde. A presente pesquisa obteve aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSM, conforme parecer nº 909.903, sob nº de CAAE: 39437014.4.0000.5346. Os resultados deste estudo contempla três artigos. No primeiro artigo, identificou-se as contribuições da consulta de enfermagem para a atenção pré-natal, com a inserção do profissional, repercutindo na possibilidade de acesso da gestante ao pré-natal e como importante espaço para educação em saúde. No segundo artigo, foram desvelados os fatores que impulsionam a atuação do enfermeiro no cuidado à gestante, perpassando o uso dos protocolos na atenção pré-natal e o acolhimento como estratégia de vínculo, refletindo na adesão das gestantes ao acompanhamento pré-natal. No terceiro artigo, verificou-se que a atuação do enfermeiro ainda enfrenta desafios, retratando limitações nesta prática, como a estrutura física inadequada, a sobrecarga de atribuições e as lacunas assistenciais na rede de atenção à saúde materna e infantil. Espera-se que os resultados deste estudo contribuam para a qualificação da atenção pré-natal no âmbito da atenção básica à saúde e para a consolidação do enfermeiro, na atenção pré-natal.
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Sexualidade na gestação : um olhar das ciências do movimento humano / Sexuality during pregnancy: a human movement sciences look

Sacomori, Cinara 30 April 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-06T17:07:20Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-04-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / It is a causal comparative research which objective was to evaluate how pregnant women live and perceive their sexuality enlightened by Human Movement Sciences. Also, more specifically, to measure test-retest reliability of the Questionário de Sexualidade na Gestação (QSXG) and to compare the answers of sexuality.s variables between two study designs - longitudinal prospective and retrospective. Material and methods: the QSXG was applied in cross-sectional and longitudinal ways. In the cross-sectional approach 80 pregnant women (20 from the first trimester, 31 from the second and 29 from the third) from 15 brazilian states with mean age of 27 (± 4,31) years old answered the questionnaire twice in an interval of one week between the answers. And in the longitudinal approach 14 pregnant women from Florianópolis (SC), mean age of 28,1 (± 5,1) years old answered once in each period of pregnancy (prospective design); eleven of them answered the retrospective questionnaire one week after the last prospective questionnaire. To evaluate the reliability of the instrument and to compare prospective and retrospective designs Pearson correlation test and Kappa coeficient were used; to compare sedentary and physically active women the independent T test was done; and to evaluate changes in the sexuality ANOVA for repeated measures, Friedman, Wilcoxon and Cohcran.s Q tests were done. It was adopted p<.05. Results: (a) cross-sectional approach: a good reproductibility was observed of the quantitative (0,599 &#8804;&#61472;r &#8804;&#61472;1) and categorical (0,499 &#8804;&#61472;k &#8804;&#61472;1) measures from test-retest. Only 30% of them practiced some physical activity during the appraised period. The physically active women, on average felt more sexually satisfied (T=-2,1, p=0,04), they considered sex more important in that period of their lives (T=-2,4, p=0,018), they liked more to practice sex (T=-2,1, p=0,037) and they had higher frequency of orgasms (T=-3,3, p=0,001) than the sedentary participants. (b) Longitudinal approach: a decrease, remarkable in the first and third gestational trimesters, in the frequencies or intensities of sexuality.s variables was observed: sexual frequency, sexual practices, sexual positions, sexual desire, sexual excitment, vaginal lubrication, orgasm, importance atributted to sexual activity and sexual satisfaction. In a methodological view for most of the quantitave items in the gestational trimesters a good agreement was obtained between prospective and retrospective designs anwers. However, before pregnancy less agreement was observed. A version of the questionnaire was created with questions considered secure to apply retrospectively. Conclusions: The QSXG which evaluates behavioral, physiological and symbolic aspects of sexuality is a reliable instrument regarding test-retest and an able to measure adaptations of women sexuality during pregnancy. The relevance of this study is beyond theoretical field once it discusses the own method used to construct this knowledge. It has been suggested to Human Movement Sciences to address the sexuality subject in their researches considering it is an important aspect of health and, how demonstrated in this study, it is related to human movement as physical activity. / Trata-se de um estudo causal comparativo com o objetivo de avaliar de que forma as gestantes vivem e percebem a sexualidade, à luz das Ciências do Movimento Humano. E, mais especificamente, mensurar a confiabilidade via teste e re-teste do Questionário de Sexualidade na Gestação (QSXG) e comparar as respostas de variáveis da sexualidade entre dois desenhos de estudo - longitudinal prospectivo e retrospectivo. Materiais e métodos: o QSXG foi aplicado de forma transversal e longitudinal. No estudo transversal 80 gestantes (20 do primeiro, 31 do segundo e 29 do terceiro trimestre), oriundas de 15 estados brasileiros, média de idade 27 (± 4,31) anos, responderam duas vezes o questionário num intervalo de uma semana. E no estudo longitudinal 14 gestantes de Florianópolis (SC), média de idade 28,1 (± 5,1) anos, responderam ao QSXG uma vez em cada trimestre da gestação (desenho prospectivo); onze destas responderam o questionário retrospectivo uma semana após a última resposta do prospectivo. Para avaliar a confiabilidade do instrumento e comparar os desenhos prospectivo e retrospectivo utilizaram-se os testes de correlação de Pearson e coeficiente Kappa; para comparar mulheres sedentárias e ativas o teste T independente; e para avaliar as alterações da sexualidade os testes ANOVA medidas repetidas, Friedman, Wilcoxon e Cohcran.s Q. Adotou-se um p<0,05. Resultados: (a) Estudo transversal: houve uma boa reprodutibilidade das medidas quantitativas (0,599 &#8804;&#61472;r &#8804;&#61472;1) e categóricas (0,499 &#8804;&#61472;k &#8804;&#61472;1) do QSXG no teste e re-teste. Apenas 30% das gestantes praticavam atividade física durante o período avaliado; as mulheres ativas fisicamente, em média, sentiam-se mais satisfeitas sexualmente (T=-2,1, p=0,04), consideravam o sexo mais importante (T=-2,4, p=0,018), gostavam mais da atividade sexual (T=-2,1, p=0,037) e tinham orgasmos com mais freqüência (T=-3,3, p=0,001) que as gestantes sedentárias. (b) Estudo longitudinal: observou-se uma diminuição, mais marcante nos primeiro e terceiro trimestres gestacionais, na freqüência ou intensidade das variáveis: freqüência sexual, práticas sexuais, posições sexuais, desejo sexual, excitação sexual, lubrificação vaginal, orgasmo, importância atribuída à atividade sexual e satisfação sexual. Do ponto de vista metodológico, houve um bom grau de concordância entre as respostas dos desenhos prospectivo e retrospectivo para a maioria dos itens quantitativos nos trimestres gestacionais; porém, para o período antes da gestação houve menos concordância. Criou-se uma versão do questionário com perguntas fidedignas para serem aplicadas num desenho retrospectivo. Conclusões: O QSXG que avalia os aspectos comportamentais, fisiológicos e simbólicos da sexualidade é um instrumento confiável em termos de teste e re-teste e capaz de mensurar as adaptações da sexualidade feminina na gestação. A relevância deste estudo vai além do campo teórico, pois discute também o próprio método utilizado para construir esse conhecimento. Sugere-se que as Ciências do Movimento Humano abordem o tema sexualidade em suas pesquisas, uma vez que este é um importante aspecto da saúde e, como demonstrado nesse estudo, relaciona-se com o movimento humano enquanto atividade física.

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