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Redescrição do mundo e educaçãoFávero, Altair Alberto January 2006 (has links)
O presente trabalho examina os principais traços que caracterizam a idéia rortiana de compreender a educação como redescrição do mundo. O neopragmatismo de Rorty tem sido considerado uma das posições filosóficas que têm procurado enfrentar os impasses gerados pela filosofia moderna enquanto “metafísica da subjetividade”. Tal enfrentamento tem se realizado por meio de uma crítica contundente às principais características da filosofia em sua versão fundacional-representacionista, estruturada no modelo epistemológico da relação sujeito-objeto que tem por centralidade a busca da explicação/fundamentação do conhecimento. Partindo de uma crítica rortiana à idéia de verdade e objetividade que tem constituído o cenário “cientificista” da Modernidade, passando por uma crítica ao modelo de filosofia epistemologicamente centrado e sua conseqüente “profissionalização”, o estudo apresenta uma análise atualizada do pensador norte-americano que encontrou na “metáfora”, na “conversação” e na “edificação” um modo de pensar a filosofia “sem espelhos” e sua decorrente “desprofissionalização”. Usando a “redescrição” como conceito-chave, o trabalho procura analisar, numa perspectiva rortiana, as sugestivas “redescrições em educação” a partir das possíveis (des)conexões entre filosofia e educação, público e privado, individuação e socialização, democracia e solidariedade, ética e educação, estética e mundo. As conclusões indicam que é possível ver a “redescrição” como fomentadora de “utopias educacionais” e geradora de “estratégias redescritivas” onde a filosofia, enquanto amor a sabedoria, é concebida como “conversação” e promotora de “mundos novos”. / This work examines the main aspects that characterize Rorty’s idea of understanding education as a redescription of the world. Rorty's neopragmatism has been considered one of the philosophical perceptions which attempted to face the impasses generated by the modern philosophy while “metaphysics of subjectivity”. Such confront has been carried out by means of a strong criticism to the main characteristics of philosophy in its fundational- representationist version, structured according to the epistemologic model of the subject-object relationship, which has, as its central point, the search for knowledge explanation / foundation. Starting from a Rorty’s criticism to the idea of truth and objectivity that has constituted the “scientificist” scenario of Modernity, passing through a criticism to the philosophy model that is epistemologicaly centered and its consequent “professionalization”, the study introduces an up-to-date analysis of the North American thinker who has found, through the “metaphor”, the “conversation” and the “edification”, a way of thinking about philosophy “without mirrors” and its following “deprofessionalization”. Using the “redescription” as a key concept, this work tries to analyze, according to Rorty’s perspective, the suggestive “redescriptions in education” from the possible (de)connections between philosophy and education, public and private, individualization and socialization, democracy and solidarity, ethics and education, aesthetics and the world. The conclusions indicate that it is possible to comprehend the “redescription” as a producer of educational utopias and “redescriptive strategies”, where philosophy, as love for wisdom, is conceived as “conversation” and promoter of “new worlds”.
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As utopias nos processos de libertação na America LatinaSantiago, Gabriel Lomba 16 February 1996 (has links)
Orientador: Silvio Ancizar Sanchez Gamboa / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação / Made available in DSpace on 2018-07-20T23:17:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1995 / Resumo: As opressões e violências da realidade passada e presente na América Latina, criaram as condições para o imaginário latino-americano, despertando o nosso desejo de mudança para o melhor. A imaginação utópica gera outra realidade que aponta erros e sugere novas perspectivas de vida concreta. Lugar de contrastes, a América Latina oscila entre o autoritarismo ou ditaduras ocasionais e a democracia frágil, ameaçada de golpes. A cultura sofre os mesmos contrastes: vai do formalismo à cultura popular de grande criatividade. Há uma elite e uma camada de letrados ao lado de uma massa enorme sem acesso à educação. Assim, diante de tanta diversidade, os pensadores se debruçam sobre questões antropológicas tentando construir um perfil do "ser" latino-americano. Nesse panorama, os latino-americanos não vivem somente o presente, mas projetam e sonham um futuro, têm uma esperança, uma utopia num presente ameaçado. As utopias são as reações naturais às condições adversas a que os latino-americanos, em sua maioria, são submetidos. A utopia da educação popular é urna das alternativas (para romper esse quadro negativo e o fracasso dos paradigrnas educacionais), propondo currículos adequados às necessidades básicas dentro de sua índole cultural. Os movimentos históricos de libertação em suas variadas formas de ação estão envolvidos pela utopia de urna nova era de justiça. A utopia na Filosofia da Libertação de Enrique Dussel com seu projeto libertador pela mediação do conceito de exterioridade, do Outro. A utopia socialista peruana de J.C. Mariátegui que.utilizando pela primeira vez na América Latina o modelo marxista do Materialismo Histórico, sugere a integração e a participação política indígena nas decisões das nações latino-americanas, fazendo urna crítica dura ao capitalismo. O movimento guerrilheiro peruano Sendero Luminoso, que na trilha de Mariátegui, luta por uma sociedade de base econômica agrária, baseando-se nas condições culturais e sociais do povo. A utopia atravessa essa crise política existente, subvertendo o presente e indicando horizontes novos pela imaginação, pelos projetos e pelas lutas históricas da vida do povo latino-americano / Abstract: Las opresiones y violencias pasadas y presentes en America Latina, crean Ias condiciones objetivas para 10 imaginário latinoamericano, despertando nuestro deseo de cambio para 10 mejor. La imaginación utópica genera otra realidad en que apunta errores y sugiere nuevas perspectivas de vida muy concretas. Lugar de contrastes, America Latina oscila entre el autoritarismo o dictaduras ocasionales y Ia débil democracia, amenazada de golpe de Estado. La cultura sufre de los mismos contrastes: de 10 formal a Ia cultura popular de gran creatividad. Hay un élite y una camada de especializados por un lado y por otro una gran masa sin oportunidad a Ia educación. De esta forma y delante de tanta diversidad los intelectuales se asomar aios problemas antropológicos intentando Ia construción de un perfil deI "ser" latinoamericano. En esta panorámica, los latinoamericanos no viven unicamente el presente, pero si, proyectan y suenan el futuro, hay esperanza, una utopia en el presente amenazado. Las utopias son Ias reaciones naturales a Ias condiciones adversas en que los latinoamericanos son sometidos en su mayoria. La utopia de Ia educación popular és una de Ias opciones (para romper esta situación negativa y el fracas o de los paradigmas educacionales) proponiendo un "curriculum"adecuado a Ias necesidades básicas dentro de su naturaleza cultural. Los movimientos históricos de liberación en sus distintas formas de acción están involucrados por Ia utopia de una nueva era de justícia. La utopia en Ia Filosofia de Ia Liberación de Enrique Dussel con su projecto libertador por médio deI concepto de exterioridad, deI Otro. La utopia socialista peruana de 1. C. Mariátegui, usando por vez primera, em Americ.a Latina, el modelo marxista deI Materialismo Historico, sugiere Ia integración y Ia participación política indígena en Ias decisiones de Ias naciones latinoamericanas, haciendo fuerte crítica ai capitalismo. EI movimiento guerrillero peruano Sendero Luminoso, que por Ia senda de "Mariátegui, lucha por una sociedad en base economica agrária, basandose en Ias condiciones culturales y sociales deI pueblo. La utopia transpasa esa crisis política existente, subvertiendo el presente y apuntando horizontes nuevos a través de Ia imaginación, por los proyectos y por Ias luchas históricas de Ia vida deI pueblo de latinoamérica / Doutorado / Filosofia da Educação / Doutor em Educação
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Video arte em Buenos Aires : 1966-1993Molfetta de Rolon, Andrea Celia 23 July 2018 (has links)
Orientador: Fernão Ramos / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Artes / Acompanha anexo em espanhol / Made available in DSpace on 2018-07-23T17:58:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1997 / Resumo: Não informado / Abstract: Not informed. / Mestrado / Mestre em Multimeios
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Progresso e utopia no pensamento antiescravagista de Joaquim Nabuco : influencias da economia politica francesa e das teorias racialistas / Progress and utopia in antislavery thought of Joaquim Nabuco : influences of French political economy and racialist theoriesRe, Henrique Antonio 11 November 2009 (has links)
Orientador:Fernando Antonio Lourenço / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-14T15:59:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: Este trabalho é um estudo sobre as ações e o pensamento de Joaquim Nabuco. O objetivo foi mostrar como suas propostas antiescravistas estavam relacionadas com a Economia Política do século XIX, e eram amparadas ainda pelo discurso ideológico das idéias de progresso e utopia, que foram mobilizadas para se contrapor à sociedade escravista e "atrasada". Este trabalho também procurou destacar as influências que as teorias raciais exerceram sobre Nabuco, em especial, como a noção de hierarquia entre as raças contribuiu para a elaboração de suas estratégias de campanha contra a escravidão e para o ordenamento da sociedade baseada no trabalho livre. Esse enfoque permitiu esclarecer algumas dificuldades historiográficas, pois mostrou que os escritos e os pontos-de-vista apresentados por Nabuco após a abolição estavam em perfeita sintonia com o plano que ele traçara durante a campanha abolicionista na década de 1880. Ademais, permitiu ainda que se reconsiderasse a visão historiográfica que via Nabuco como um político e um pensador radical ou até mesmo revolucionário, pois mostrou que suas propostas antiescravistas apresentavam um caráter predominantemente conservador. / Abstract: This work is a study of Joaquim Nabuco's actions and thinking. The aim was to show the way his proposals were related to the nineteenth century anti-slavery political economy and how they were also supported by the ideological discourse of ideas of progress and utopia, which were mobilized to oppose to the "backward" slavery society. This study also sought to highlight the influences that racial theories had on Nabuco, in particular, how the notion of hierarchy between the races helped to plan his strategy of campaigning against slavery and for the organization of a society based on free labor. This approach enabled the clarification of historiographic difficulties, because it showed that the writings and points of view presented by Nabuco after abolition were in perfect harmony with the plan he had drawn during the abolitionist campaign in the 1880s. Moreover, it allowed to reconsider the historiographic view according to which Nabuco was a radical or even revolutionary politician and thinker, because it showed that his anti-slavery proposals had a predominantly conservative character. / Doutorado / Doutor em Sociologia
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Os intelectuais e a ideia de universidade no Brasil dos anos 20Carreta, Jorge Augusto 25 July 2018 (has links)
Orientador: Niuvenius Junqueira Paoli / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-25T03:18:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1999 / Resumo: Nesta dissertação investigamos quais os motivos por trás dos argumentos que defendiam a associação entre ensino e pesquisa dentro da universidade no Brasil durante a década de 1920. A pesquisa se estruturou em tomo de cinco idéias principais: 1) um dos motivos para justificar a união do ensino à pesquisa científica (fosse ela de tipo puro ou aplicado) residiria na tentativa de melhorar a qualidade do ensino; 2) a universidade de ensino e pesquisa seria uma forma de produzir, a partir de métodos científicos, saber original sobre o país; 3) a produção de saber original se ligaria à idéia de consolidar a cultura nacional; 4) a universidade seria o campo de atuação privilegiado de uma intelligentsia, de onde os intelectuais tentariam colocar em prática os seus projetos de sociedade; 5) a idéia de uma universidade de ensino e pesquisa encontrar-se-ia, levando em conta as colocações precedentes, de acordo com um projeto mais amplo, ao qual chamamos de "projeto de modernização". Duas entidades do período foram escolhidas como foco de atenção: a Academia Brasileira de Ciências (ARC) e a Associação Brasileira de Educação (ABE)., Ambas tiveram uma atuação destacada na defesa de um modelo de universidade que associasse o ensino à pesquisa dita "desinteressada", ou seja, sem aplicação prática. Utilizamos o conceito de intelligentsia para compreender a atuação dos intelectuais dessas duas instituições. Defendemos que os professores e cientistas reunidos na ABC e na ABE podem ser vistos como uma intelligentsia atuante e dotada de um pensamento utópico / Abstract: Not informed / Mestrado / Mestre em Sociologia
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Achieving a realistic utopia: Rawls, realization, and the task of political philosophyTerlazzo, Rosa Elizabeth January 2010 (has links)
In this thesis I argue that the tradition of political philosophy which follows in John Rawls's footsteps is obligated to concern itself not only with the realizability, but also with the realization, of justice. Although Rawls himself expresses a commitment only to the former of these, I argue that the roles which he assigns to political philosophy require him to take on the further commitment to realization. This is because these roles are meant to influence not only political philosophers, but the citizens of the wider community as well. The realistically utopian role, which I take to be the central one, requires political philosophy to inspire in that population a hope which I argue that realizability alone cannot provide. Given the deep revisions regarding the political nature of justice as fairness which Rawls made on the basis of realizability concerns, I argue that his theory must in this case be committed to a similar revision. The hope which political philosophy is meant to provide is simply not realizable until the discipline concerns itself centrally with the task of realization.
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Embellir, bâtir, demeurer. Représentations de l’architecture et du geste architectural dans la littérature de la deuxième moitié du dix-huitième siècle en France (1748-1788) / To Embellish, to built, to inhabit : representations of architecture and architectural acts in mid to late eighteenth century french literature (1748-1788)Moulin, Fabrice 11 December 2010 (has links)
A partir des années 1740, sous l’action de plusieurs phénomènes comme les découvertes archéologiques, les grands travaux de Louis XV ou encore la crise des Académies, le monde de l’architecture entre dans une période de profondes mutations. Les questions d’architecture, désormais au cœur des enjeux culturels, nourrissent aussi en profondeur l’imaginaire littéraire. Nous explorons les différentes formes et figures de cet imaginaire, avec le souci d’envisager le fait architectural dans toutes ses dimensions. Comme discipline, l’architecture connaît une crise sans précédent. Le savoir architectural quitte les cercles académiques pour se diffuser largement dans la presse. Celle-ci accueille des débats nourris sur les embellissements de la capitale dont s’inspire presque directement la littérature utopique. Mais l’architecture engage aussi une pratique, un geste de construction, dont la littérature exploite la valeur symbolique. Le motif du bâti joue ainsi un rôle essentiel dans la représentation imaginaire des nouveaux rapports de l’homme à la nature – pont, ruine ou cabane figurent tantôt une lutte de l’homme dans la nature, tantôt leur fusion harmonieuse – et à la société : le geste de construire son logement engage désormais les valeurs fondamentales de l’individu moderne. Enfin, comme espace – espace pratiqué, habité – l’architecture s’impose désormais comme une composante décisive de l’imaginaire romanesque. De Rousseau à Sade, les architectures intérieures du roman, qu’elles soient vertueuses ou libertines, ne se réduisent plus à de simples décors : elles sont indissociables des projets du personnage ou des fantasmes du lecteur. / Starting in the 1740's, influenced by various factors such as archaeological discoveries, the "grands travaux" of Louis XV, and the "Academies crisis", the world of architecture entered a period of deep transformation. Questions of architecture, then at the heart of cultural debate, also nourished the literary imagination. This work explores the forms and figures of this imagination, as it relates to architecture in all of its dimensions. As a field, architecture wasexperiencing an unprecedented crisis. Architectural knowledge was shifting from academia to the general press. The press hosted substantial debates on the embellishments of the capital, Paris, which inspired utopian literature. But there was also a practical dimension to architecture, the act of construction, and literature exploited the symbolic value of this. This element also played an essential role in the imaginary representation of the new relationships between man and nature - bridges, ruins,or huts represented man's struggle againstnature or their harmonious fusion - and man and society: building one's home brought out the core values of the modern individual. Finally, as a space, worked on and lived in, architecture asserted itself as a critical component of literary imagination. From Rousseau to Sade, the internal architectures of the novel, virtuous or libertine, became more than just simple decor - they were inseparable from the character's actions or the reader's fantasies.
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Avesso de utopias : os bruzundangas e aventuras do doutor BogoloffLima, Elizabeth Gonzaga de 03 August 2018 (has links)
Orientador: Vilma Sant'Anna Areas / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-03T14:57:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2001 / Resumo: O propósito dessa dissertação é analisar a sátira nas obras, Os bruzundangas e Aventuras do doutor Bogóloff, do escritor Afonso Henriques de Lima Barreto. Busco compreender, ao longo da análise, a presença dessa estética de contestação sóciopolítica como representação no plano formal e estilístico do caos brasileiro na virada do século XIX. Além disso, procuro mostrar de que maneira o autor se valeu do gênero satírico como estratégia de contra-utopia para desmascarar o modelo de civilização e cultura adotado pela Primeira República brasileira / Abstract: Not informed. / Mestrado / Literatura Brasileira / Mestre em Teoria e História Literária
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La critique sociale de Raymond Ruyer / Raymond Ruyer's social criticCarbou, Jacques 19 June 2012 (has links)
La critique sociale de Raymond Ruyer (1902-1987) fait partie de son œuvre , surtout connue par les ouvrages de philosophie des sciences et la réflexion sur la biologie dont Georges Canguilhem avait souligné l’originalité dès 1947. Nous montrons que la critique sociale existe dès la thèse complémentaire de 1930, "L’Humanité de l’avenir d’après Cournot" se poursuit avec la réflexion sur l’utopie. L’articulation de la critique sociale avec la philosophie unie à la science que propose Ruyer se trouve dans les valeurs et l’axiologie originale qu’il développe dès 1948. Ce serait une erreur, selon nous, de négliger la critique sociale de Ruyer et nous présentons ici, pour la première fois, une vue d’ensemble des idées de Ruyer sur les sociétés humaines et leur avenir. / Raymond Ruyer’s social critic, French philosopher, is a part of his works, mainly known for philosophy of science and philosophy of biology books, whose originality was underlined as early as 1947. We point out that social critic originates with his Doctorate essay "The Future of Humanity according to Cournot", in 1930, carries on with the studies on utopias. His philosophy unified to science is articulated to the social critic thanks to his original philosophy of values unfolded since 1948. It would be a mistake, in our opinion, to ignore Ruyer’s social critic and we submit here for the first time a survey of Ruyer’s ideas on human societies and their development.
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Utopies et pédagogie dans la littérature du dix-septième siècleSchneider, Jean-Daniel January 1980 (has links)
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