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Violências nas relações afetivo-sexuais entre adolescentes do ensino médio de escolas públicas e privadas de Porto Alegre : prevalência e rede de apoio

Soares, Joannie dos Santos Fachinelli January 2012 (has links)
Este estudo insere-se na pesquisa multicêntrica intitulada “Violência entre namorados adolescentes: um estudo em dez capitais brasileiras”. Buscou-se explorar e analisar a prevalência de violências nas relações afetivo-sexuais entre adolescentes de 15 a 19 anos de idade, estudantes de escolas públicas e particulares de Porto Alegre, e analisar o sistema de atenção à saúde, por eles referido. O estudo utilizou a abordagem quantitativa e, em sequência, a qualitativa. A população foi composta por estudantes do 2° ano do ensino médio de escolas públicas e particulares de Porto Alegre. Os dados foram gerados mediante inquérito epidemiológico aplicado a 283 adolescentes, de quatro entrevistas individuais e de seis grupos focais. Os dados quantitativos foram analisados através de descrição de frequências e do cruzamento de variáveis, com o auxílio do software SPSS versão 18.0. Para os dados qualitativos, utilizou-se o método de análise de conteúdo na modalidade temática, com o auxílio do software NVivo versão 9.2. Os resultados mostram que 86,1% dos participantes já foram vítimas e que 86,5% já praticaram algum tipo de violência nas relações afetivo-sexuais, 84% foram, ao mesmo tempo, vítimas e perpetradores de violências. A violência verbal foi a tipologia mais prevalente, com 85,5%, sendo mais frequente entre as meninas e os estudantes do ensino público. As ameaças foram mencionadas por 32,7% dos participantes, sem distinção entre os sexos e entre as redes de ensino. A violência relacional foi referida por 22,4% desses adolescentes, sendo mais frequente entre os meninos e entre os estudantes do ensino privado. A violência física foi apontada por 34,7% dos adolescentes. As meninas apareceram mais como perpetradoras e os meninos como vítimas, sem diferença significativa entre as redes de ensino. A violência sexual entre os casais adolescentes foi identificada por 53,3% dos participantes, sem distinção entre as redes de ensino. Entre os sexos, não houve diferença quanto à vitimização, mas os meninos apareceram como os perpetradores mais frequentes. Observou-se frequente ocorrência de sobreposição das violências psicológica, física e sexual. Constatou-se, também, que os adolescentes que sofrem ou praticam violências nos relacionamentos afetivo-sexuais são mais propensos a apresentar ideação suicida, principalmente para as meninas e para os estudantes da rede pública. Observou-se a presença de normas culturais de gênero que influenciam e legitimam algumas formas de violência entre os adolescentes. Apenas 5% dos adolescentes afirmaram já ter solicitado ajuda por problemas decorrentes de violência nas relações afetivo-sexuais. Em primeiro lugar, procuram os amigos (51,5%), e, em segundo, os familiares (36,7%). Os profissionais de saúde foram procurados por 12,1% dos adolescentes. Os resultados foram semelhantes aos encontrados no estudo nacional, com destaque para Porto Alegre, em relação à violência física sofrida e à legitimidade dessa forma de agressão, especialmente entre os meninos. Destacou-se a necessidade de tensionar as implicações do sistema de atenção à saúde nesses eventos, considerando-se a responsabilização e o comprometimento dos profissionais de saúde na prevenção das violências e promoção da saúde dos adolescentes. / This study is inserted in the multicentric research named “Violence between dating adolescents: a study in ten Brazilian capitals.” It aimed at exploiting and analyzing the prevalence of violence in the affective and sexual relationships among 15 to 19 year-old adolescents, students in public and private schools from Porto Alegre and analyzing the health care system they referred to. The study utilized the quantitative approach and, thereafter, the qualitative one. The population was composed by students of the 2nd grade of senior high school of public and private schools from Porto Alegre. The data were generated by epidemiologic survey applied to 283 adolescents, of four individual interviews and of six focus groups. The quantitative data were analyzed through description of frequencies and cross of variables with the help of the 18.0 version SPSS software. For the qualitative data, one utilized the method of content analysis in the theme mode, with the help of the 9.2 version of the NVivo software. The results show that 86.1% of the participants already were victims and that 86.5% already practiced some type of violence in the affective-sexual relationships, while 84% were at the same type violence victims and perpetrators. Verbal violence was the most prevalent typology with 85.5% being more frequent among girls and students of public school. Menaces were mentioned by 32.7% of the participants without distinction between sexes and schools. Relation violence was referred by 22.4% of these adolescents being more frequent among boys and students of private schools. Physical violence was pointed out by 34.7% of the adolescents. Girls appear more as perpetrators and the boys as victims without significant difference between the school networks. Sexual violence among dating adolescents was identified by 53.3% of the participants without distinction between the school networks. Between the sexes, there was no difference as to the victim condition but boys appeared as the most frequent perpetrators. It has been observed the frequent occurrence of superposition of psychological, physical and sexual violence. It has also been found out that adolescents that suffer or practice violence in the affective and sexual relationships are more inclined to present suicide ideas mainly among girls and students of the public schools. One observed the presence of cultural rules of gender that influence and legitimate some forms of violence among adolescents. Only 5% of them said that they had already asked for help due to problems derived from violence in the affective and sexual relationships. Firstly, they look for friends (51.5%) and, secondly, for family members (36.7%). Health professionals were searched for by 12.1% of them. The results were similar to those found in the national study where Porto Alegre stood out regarding the physical violence suffered and to the legitimacy of this kind of aggression, especially among boys. It has been pointed out the need of stressing the implications of the health care system within these events, by considering the responsibility and commitment ascribed to the health professionals regarding the violence prevention and the promotion of the adolescents´ health. / Este estudio se inscribe en la pesquisa multicéntrica intitulada “Violencia entre parejas adolescentes: estudio en diez capitales brasileñas”. Se buscó explorar y analizar la prevalencia de violencias en las relaciones afectivo-sexuales entre adolescentes de 15 hasta 19 años de edad, estudiantes de escuelas públicas y privadas de Porto Alegre, y analizar el sistema de atención a la salud por ellos referido. El estudio utilizó el abordaje cuantitativo y, después, el cualitativo. La población se compuso de estudiantes del 2° grado del nivel medio de escuelas públicas y privadas de Porto Alegre. Los datos fueron generados por investigación epidemiológica aplicada a 283 adolescentes, cuatro entrevistas individuales y seis grupos focales. Los datos cuantitativos fueron analizados a través de descripción de frecuencias y del cruce de variables, con soporte del programa SPSS versión 18.0. Para los datos cualitativos, se utilizó el método de análisis de contenido en la modalidad temática, con soporte del programa NVivo versión 9.2. Los resultados apuntan que 86.1% de los participantes ya fueron víctimas y que 86.5% ya practicaron algún tipo de violencia en las relaciones afectivo-sexuales, siendo 84% al mismo tiempo, víctimas y perpetradores de violencias. La violencia verbal fue la tipología más prevalente, con 85.5%, siendo más frecuente entre niñas y estudiantes de escuelas públicas. Las amenazas fueron mencionadas por 32.7% de los participantes, sin distinción entre sexos y redes de enseñanza. La violencia relacional fue referida por 22.4% de eses adolescentes, siendo más frecuente entre niños y estudiantes de escuelas privadas. La violencia física fue apuntada por 34.7% de los adolescentes. Las niñas aparecieron más como perpetradoras y los niños como víctimas, sin diferencia significativa entre las redes de enseñanza. La violencia sexual entre las parejas adolescentes fue identificada por 53.3% de los participantes, sin distinción entre las redes de enseñanza. Entre sexos, no hubo diferencia en cuanto a la victimización, pero los niños aparecieron como los perpetradores más frecuentes. Se lo observó frecuente ocurrencia de superposición de violencias psicológica, física y sexual. Se lo constató, también, que los adolescentes que sufren o practican violencias en los relacionamientos afectivo-sexuales son más susceptibles a presentar ideación suicida, principalmente niñas y estudiantes de la red pública. Hay presencia de normas culturales de género que influencian y legitiman algunas formas de violencia entre ellos. Solamente 5% de los adolescentes afirmaron ya haber solicitado ayuda por problemas decurrentes de violencia en las relaciones afectivo-sexuales. Primeramente, buscan a los amigos (51.5%), en segundo, a los familiares (36.7%), por último a los profesionales de salud (12.1%). Los resultados fueron semejantes a los encontrados en el estudio nacional, con destaque para Porto Alegre, en relación a la violencia física sufrida y a la legitimidad de esa forma de agresión, especialmente entre los niños. Además, se destacó la necesidad de tensionar las implicaciones del sistema de atención a la salud en eses eventos, considerándose la responsabilización y el comprometimiento de los profesionales de salud en la prevención de las violencias y en la promoción de la salud de los adolescentes.
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Violências nas relações afetivo-sexuais entre adolescentes do ensino médio de escolas públicas e privadas de Porto Alegre : prevalência e rede de apoio

Soares, Joannie dos Santos Fachinelli January 2012 (has links)
Este estudo insere-se na pesquisa multicêntrica intitulada “Violência entre namorados adolescentes: um estudo em dez capitais brasileiras”. Buscou-se explorar e analisar a prevalência de violências nas relações afetivo-sexuais entre adolescentes de 15 a 19 anos de idade, estudantes de escolas públicas e particulares de Porto Alegre, e analisar o sistema de atenção à saúde, por eles referido. O estudo utilizou a abordagem quantitativa e, em sequência, a qualitativa. A população foi composta por estudantes do 2° ano do ensino médio de escolas públicas e particulares de Porto Alegre. Os dados foram gerados mediante inquérito epidemiológico aplicado a 283 adolescentes, de quatro entrevistas individuais e de seis grupos focais. Os dados quantitativos foram analisados através de descrição de frequências e do cruzamento de variáveis, com o auxílio do software SPSS versão 18.0. Para os dados qualitativos, utilizou-se o método de análise de conteúdo na modalidade temática, com o auxílio do software NVivo versão 9.2. Os resultados mostram que 86,1% dos participantes já foram vítimas e que 86,5% já praticaram algum tipo de violência nas relações afetivo-sexuais, 84% foram, ao mesmo tempo, vítimas e perpetradores de violências. A violência verbal foi a tipologia mais prevalente, com 85,5%, sendo mais frequente entre as meninas e os estudantes do ensino público. As ameaças foram mencionadas por 32,7% dos participantes, sem distinção entre os sexos e entre as redes de ensino. A violência relacional foi referida por 22,4% desses adolescentes, sendo mais frequente entre os meninos e entre os estudantes do ensino privado. A violência física foi apontada por 34,7% dos adolescentes. As meninas apareceram mais como perpetradoras e os meninos como vítimas, sem diferença significativa entre as redes de ensino. A violência sexual entre os casais adolescentes foi identificada por 53,3% dos participantes, sem distinção entre as redes de ensino. Entre os sexos, não houve diferença quanto à vitimização, mas os meninos apareceram como os perpetradores mais frequentes. Observou-se frequente ocorrência de sobreposição das violências psicológica, física e sexual. Constatou-se, também, que os adolescentes que sofrem ou praticam violências nos relacionamentos afetivo-sexuais são mais propensos a apresentar ideação suicida, principalmente para as meninas e para os estudantes da rede pública. Observou-se a presença de normas culturais de gênero que influenciam e legitimam algumas formas de violência entre os adolescentes. Apenas 5% dos adolescentes afirmaram já ter solicitado ajuda por problemas decorrentes de violência nas relações afetivo-sexuais. Em primeiro lugar, procuram os amigos (51,5%), e, em segundo, os familiares (36,7%). Os profissionais de saúde foram procurados por 12,1% dos adolescentes. Os resultados foram semelhantes aos encontrados no estudo nacional, com destaque para Porto Alegre, em relação à violência física sofrida e à legitimidade dessa forma de agressão, especialmente entre os meninos. Destacou-se a necessidade de tensionar as implicações do sistema de atenção à saúde nesses eventos, considerando-se a responsabilização e o comprometimento dos profissionais de saúde na prevenção das violências e promoção da saúde dos adolescentes. / This study is inserted in the multicentric research named “Violence between dating adolescents: a study in ten Brazilian capitals.” It aimed at exploiting and analyzing the prevalence of violence in the affective and sexual relationships among 15 to 19 year-old adolescents, students in public and private schools from Porto Alegre and analyzing the health care system they referred to. The study utilized the quantitative approach and, thereafter, the qualitative one. The population was composed by students of the 2nd grade of senior high school of public and private schools from Porto Alegre. The data were generated by epidemiologic survey applied to 283 adolescents, of four individual interviews and of six focus groups. The quantitative data were analyzed through description of frequencies and cross of variables with the help of the 18.0 version SPSS software. For the qualitative data, one utilized the method of content analysis in the theme mode, with the help of the 9.2 version of the NVivo software. The results show that 86.1% of the participants already were victims and that 86.5% already practiced some type of violence in the affective-sexual relationships, while 84% were at the same type violence victims and perpetrators. Verbal violence was the most prevalent typology with 85.5% being more frequent among girls and students of public school. Menaces were mentioned by 32.7% of the participants without distinction between sexes and schools. Relation violence was referred by 22.4% of these adolescents being more frequent among boys and students of private schools. Physical violence was pointed out by 34.7% of the adolescents. Girls appear more as perpetrators and the boys as victims without significant difference between the school networks. Sexual violence among dating adolescents was identified by 53.3% of the participants without distinction between the school networks. Between the sexes, there was no difference as to the victim condition but boys appeared as the most frequent perpetrators. It has been observed the frequent occurrence of superposition of psychological, physical and sexual violence. It has also been found out that adolescents that suffer or practice violence in the affective and sexual relationships are more inclined to present suicide ideas mainly among girls and students of the public schools. One observed the presence of cultural rules of gender that influence and legitimate some forms of violence among adolescents. Only 5% of them said that they had already asked for help due to problems derived from violence in the affective and sexual relationships. Firstly, they look for friends (51.5%) and, secondly, for family members (36.7%). Health professionals were searched for by 12.1% of them. The results were similar to those found in the national study where Porto Alegre stood out regarding the physical violence suffered and to the legitimacy of this kind of aggression, especially among boys. It has been pointed out the need of stressing the implications of the health care system within these events, by considering the responsibility and commitment ascribed to the health professionals regarding the violence prevention and the promotion of the adolescents´ health. / Este estudio se inscribe en la pesquisa multicéntrica intitulada “Violencia entre parejas adolescentes: estudio en diez capitales brasileñas”. Se buscó explorar y analizar la prevalencia de violencias en las relaciones afectivo-sexuales entre adolescentes de 15 hasta 19 años de edad, estudiantes de escuelas públicas y privadas de Porto Alegre, y analizar el sistema de atención a la salud por ellos referido. El estudio utilizó el abordaje cuantitativo y, después, el cualitativo. La población se compuso de estudiantes del 2° grado del nivel medio de escuelas públicas y privadas de Porto Alegre. Los datos fueron generados por investigación epidemiológica aplicada a 283 adolescentes, cuatro entrevistas individuales y seis grupos focales. Los datos cuantitativos fueron analizados a través de descripción de frecuencias y del cruce de variables, con soporte del programa SPSS versión 18.0. Para los datos cualitativos, se utilizó el método de análisis de contenido en la modalidad temática, con soporte del programa NVivo versión 9.2. Los resultados apuntan que 86.1% de los participantes ya fueron víctimas y que 86.5% ya practicaron algún tipo de violencia en las relaciones afectivo-sexuales, siendo 84% al mismo tiempo, víctimas y perpetradores de violencias. La violencia verbal fue la tipología más prevalente, con 85.5%, siendo más frecuente entre niñas y estudiantes de escuelas públicas. Las amenazas fueron mencionadas por 32.7% de los participantes, sin distinción entre sexos y redes de enseñanza. La violencia relacional fue referida por 22.4% de eses adolescentes, siendo más frecuente entre niños y estudiantes de escuelas privadas. La violencia física fue apuntada por 34.7% de los adolescentes. Las niñas aparecieron más como perpetradoras y los niños como víctimas, sin diferencia significativa entre las redes de enseñanza. La violencia sexual entre las parejas adolescentes fue identificada por 53.3% de los participantes, sin distinción entre las redes de enseñanza. Entre sexos, no hubo diferencia en cuanto a la victimización, pero los niños aparecieron como los perpetradores más frecuentes. Se lo observó frecuente ocurrencia de superposición de violencias psicológica, física y sexual. Se lo constató, también, que los adolescentes que sufren o practican violencias en los relacionamientos afectivo-sexuales son más susceptibles a presentar ideación suicida, principalmente niñas y estudiantes de la red pública. Hay presencia de normas culturales de género que influencian y legitiman algunas formas de violencia entre ellos. Solamente 5% de los adolescentes afirmaron ya haber solicitado ayuda por problemas decurrentes de violencia en las relaciones afectivo-sexuales. Primeramente, buscan a los amigos (51.5%), en segundo, a los familiares (36.7%), por último a los profesionales de salud (12.1%). Los resultados fueron semejantes a los encontrados en el estudio nacional, con destaque para Porto Alegre, en relación a la violencia física sufrida y a la legitimidad de esa forma de agresión, especialmente entre los niños. Además, se destacó la necesidad de tensionar las implicaciones del sistema de atención a la salud en eses eventos, considerándose la responsabilización y el comprometimiento de los profesionales de salud en la prevención de las violencias y en la promoción de la salud de los adolescentes.
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En kvalitativ studie om Icke-statliga organisationers roll för jämställdhetsutveckling i Bolivia

Bumbaroska, Aleksandra January 2020 (has links)
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El Sexo de la Constitución. El discurso jurídico frente a la realidad socio-sexual de las mujeres. Un análisis crítico sobre las categorías "sexo" y "género" como categorías de relevancia constitucional

Torres Díaz, María Concepción 29 June 2021 (has links)
La tesis se centra en el análisis jurídico de las categorías ‘sexo’ y ‘género’ como categorías analíticas para el estudio del discurso jurídico y sus efectos y consecuencias jurídicas en el reconocimiento de la subjetividad jurídica y política de las mujeres. La tesis significa cómo desde el prisma de las teorías jurídicas feministas, sexo y género se articulan como categorías analíticas que aplicadas al discurso jurídico permiten interpelar al Derecho y los derechos a los efectos de visibilizar la falsa neutralidad socio-sexual del sujeto jurídico-político (modelo normativo de lo humano), e identificar las estructuras del poder socio-sexual imperantes en las normas. De ahí la importancia de clarificar ambos términos y de no usarlos de forma indistinta y, mucho menos, de no prescindir (ni suprimir) de la categoría ‘sexo’ como categoría de análisis jurídico. Máxime porque desde el constitucionalismo crítico el ‘sexo’ permite acercarse al estudio y análisis del texto constitucional – exponente del pacto de convivencia socio-sexual – desde la realidad posicionada de las mujeres. Por tanto, desde la crítica a la periferia constitucional en donde las mujeres – todavía hoy –se encuentran situadas. Desde este marco teórico y conceptual la tesis recoge un completo análisis normativo, jurisprudencial y doctrinal sobre temas directamente vinculados con la realidad socio-sexual de las mujeres, a saber: violencia de género, prostitución, acoso sexual, maternidad subrogada, libertad e indemnidad sexual, etc. Se colige en la necesidad de revitalizar el pacto de convivencia socio sexual desde una visión sensible al género.
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La construcción del discurso mediático en la red social Facebook. Caso: Daniella Pflucker y Guillermo Castañeda por una supuesta denuncia de violación (2018) / Building the media discourse on the social network Facebook. Case: Daniella Pflucker and Guillermo Castañeda for an alleged allegation of rape

Marcacuzco Huamani, Martina 30 July 2020 (has links)
El presente trabajo de investigación consta de la comparación del rol que jugaron los discursos públicos sobre género y violencia que ayudaron en la construcción de las imágenes mediáticas en los comentarios del Facebook de Guillermo Castañeda y en el de Daniella Pflucker entorno a su relación por un supuesto caso de violación en el 2018. En las siguientes páginas, se mostrará cuál es el rol que cumplen, en la actualidad, las redes sociales en la construcción de juicios mediáticos y cómo se perpetúan los roles de género y violencia. Se observará y analizará los comentarios de cada una de las publicaciones implicadas y cómo estos ayudaron a formar la construcción de sus imágenes mediáticas. Este trabajo parte con la hipótesis de que los discursos públicos de género y violencia ayudaron en la construcción de las imágenes mediáticas creadas en los comentarios de la publicación fueron principalmente los comentarios con estereotipos y roles de género. Esta premisa pasará a ser justificada mediante un análisis, donde se abarca una muestra de estudios de 15 comentarios por cada publicación, en los que se ponen bajo la lupa conceptos como: la mención directa al personaje opuesto, los likes o reacciones y conceptos clave como censura, moral y consecuencias. / This research work consists of comparing the role played by public discourses on gender and violence that helped in the construction of media images in the comments of Guillermo Castaneda’s and Daniella Plucker’s Facebook about their relationship for a supposed rape case in 2018. In the following pages, will show the role that social media currently plays in the construction of media judgments and how gender and violence roles are perpetuated. The comments of each of the publications involved will be observed and analyzed and how these helped shape the construction of their media images. This work is based on the hypothesis that public discourses of gender and violence speeches helped build the media images created in the comments of the publication were mainly comments with gender stereotypes and roles. This premise will be justified by an analysis, which encompasses a sample of studies of 15 comments for each publication, in which concepts such as: direct mention of the opposite character, likes or reactions and key concepts such as censorship, morality and consequences are placed under the magnifying glass. / Trabajo de investigación
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Centro de Apoyo Integral y Casa Refugio para Mujeres Resilientes en San Juan de Lurigancho / Comprehensive support community center and shelter for resilient women

Llirod Zavaleta, Ana Cristina 15 December 2021 (has links)
El origen de la violencia de género proviene de la normalización de concepciones retrogradas y mentalidades machistas que permiten el desarrollo de una sociedad donde los derechos humanos son parciales a un género. En el 2019, Perú alcanzó una cifra récord en feminicemos en una década respecto al resto de Latinoamérica. Para lo cual, San Juan de Lurigancho replica este patrón societario de violencia, siendo el distrito con mayor cantidad de feminicidios, violencia de género y embarazos infantiles en todo el país. Consecuentemente, el Centro de Apoyo Integral y Casa Refugio se emplazará en San Juan de Lurigancho, por ser el distrito que presenta mayor vulnerabilidad para las mujeres con el propósito de tratar de erradicar, prevenir y atender la violencia contra la mujer; a pesar de que, desde un punto de vista humanitario, este edificio no debería existir. La problemática de violencia de género no es simétrica. El 80% de las víctimas de agresiones psicológicas, físicas o sexuales son mujeres. Se tiene una sociedad que pone a las mujeres en un lugar de vulnerabilidad. Por ende, se plantea un proyecto que ayude a resguardar y proteger la integridad de estas mujeres resilientes y sus derechos humanos, a través, de arquitectura humanitaria que se desenvuelva alrededor de la priorización de bienestar psicológico, físico, emocional, educativo y económico. La complejidad de esta problemática se ve reflejado en las necesidades de los usuarios, por lo cual, se plantean tres estrategias proyectadas en el programa arquitectónico: apoyo preventivo, inmediato y reactivo. / The origin of gender violence is the normalization of retrograde conceptions and sexist mentalities, which allow the growth of a society where human rights are partial to one gender. In 2019, Peru reached the record of femicides in a decade compared to the rest of Latin America. For which, San Juan de Lurigancho replicates this societal pattern of violence, being the district with the highest number of femicides, gender violence and child pregnancies throughout the country. Consequently, the Integral Support Centre and Shelter Home will be in San Juan de Lurigancho, as it is the district that presents the greatest vulnerability for women with the purpose of trying to eradicate, prevent and address violence against women; even though, from a humanitarian point of view, this type of building should not exist. The gender violence problem is not symmetrical. 80% of the victims of psychological, physical, or sexual violence are women. As a result of having a society that puts women in a place of vulnerability. Hence, this project is one that helps safeguard and protect the integrity of these resilient women and their human rights, through humanitarian architecture that is developed around the prioritization of psychological, physical, emotional, educational, and economic well-being. The complexity of this problem is reflected in the needs of the users; therefore, three strategies are proposed in the architectural program: preventive, immediate and reactive support. These strategies respond to each type of need and, to prevent, act and respond to the circumstances of each woman. / Trabajo de investigación
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Entre la muerte y el olvido: estrategias de supervivencia de mujeres trans de Lima Metropolitana como respuesta a la crisis sanitaria y social generada por el Covid-19

Pizarro Quiñones, Aranxa 02 December 2022 (has links)
El objetivo de la tesis es conocer las estrategias de supervivencia desarrolladas por mujeres trans de Lima Metropolitana como respuesta a los factores de vulnerabilidad experimentados durante la crisis sanitaria y social debida al Covid-19. Para ello, se realizaron seis entrevistas a profundidad y dos grupos focales a mujeres trans de Lima Metropolitana. A partir de las entrevistas y de los grupos focales, se identificaron los factores de vulnerabilidad experimentados a lo largo de sus trayectorias de vidas y se los comparó con los factores de vulnerabilidad experimentados durante la pandemia para ver si estos se han modificado, agudizado o se han generado nuevos. Asimismo, se buscó conocer si las estrategias que desarrollan durante este periodo han sido un soporte para la reproducción de sus condiciones de vida. Siguiendo el enfoque del curso de vida, identificamos a las medidas del Estado diseñadas e implementadas para prevenir el contagio del Covid-19 y salvaguardar la vida de todos los peruanos como un factor de vulnerabilidad que las expuso a índices de pobreza, desempleo y precariedad de vivienda aún más altos, además de aumentar la violencia transfóbica y quitarles sus planes de vida futuros. Además, identificamos un discurso transfóbico que permea todos los aspectos de la vida de las entrevistadas y las lleva a vivir en los márgenes sociales. Para comprender la violencia y transfobia que afectan a las mujeres trans entrevistadas, desarrollamos la teoría de la imposición de la realidad y la retórica del engaño sexual de Talia Mae Bettcher. Pasamos de la pregunta por qué se cree que se nace hombre o mujer, a la pregunta por qué se cree que nacemos heterosexuales y cisgéneros. Esto nos llevó del debate sobre las relaciones de género, al debate en torno a la sexualidad y la identidad de género.
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Representaciones sociales sobre la cultura del honor y su relación con la inteligencia emocional y la identidad sexual en personas gays, lesbianas y bisexuales de Lima Metropolitana y Callao

Borja Chávez, Jorge Diego Augusto 29 May 2021 (has links)
La presente investigación tuvo el objetivo de explorar las relaciones entre la cultura del honor, la inteligencia emocional y la identidad sexual en personas gays, lesbianas y bisexuales de Lima Metropolitana y Callao. Para ello, se llevó a cabo una investigación con metodología mixta. El primer estudio adoptó una aproximación cualitativa, por lo que se realizaron entrevistas con el fin de explorar las representaciones sociales sobre la cultura del honor a través del discurso de las y los participantes. Los resultados arrojan seis ejes temáticos involucrados en las emociones, cogniciones y conductas de dicha población, relacionados a la violencia de género y la heterocisnormatividad propia de culturas como la peruana. El segundo estudio, de metodología cuantitativa (n = 337), presenta resultados que indican relaciones positivas entre las dimensiones de cultura del honor e inteligencia emocional, lo cual puede estar vinculado a la legitimación de la violencia frente a la trangresión del honor. Además, se encontraron relaciones positivas entre las dimensiones de cultura del honor e identidad sexual, lo que se ajusta con los estresores propios de la diversidad sexual. Asimismo, los hombres gay, que no han tenido experiencia con temas de género y que no consideran ser abiertos respecto a su orientación sexual, evidencian mayores puntajes en las escalas.
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Trastorno por estrés postraumático en menores que han sufrido maltrato familiar: Directo y exposición a violencia de género

Castro Sáez, Maravillas 04 April 2011 (has links)
Esta investigación tiene como objetivo estimar la presencia del Trastorno por Estrés Postraumático (TEPT) en menores que han sufrido maltrato intrafamiliar crónico y presentan alteraciones psicológicas graves. La muestra está formada por 102 menores entre 8 y 17 años. Se divide en dos grupos: I (64 menores que viven con su familia biológica y han estado expuestos/as a violencia de género) y II (38 menores tutelados/as por la Administración). El instrumento utilizado es el Child PTSD Symptom Scale (CPSS) de Foa et al. (2001). Las conclusiones son: los criterios DSM son muy exigentes y no sensibles para detectar TEPT en infancia; es necesario valorar la afectación subsindrómica; el criterio de Evitación es demasiado restrictivo. Si se baja el umbral, tal como propone el DSM-V, se mejora la detección de casos; se encuentra mayor prevalencia de TEPT en chicas; no se hallan diferencias significativas entre grupos de edad ni entre submuestras.

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