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Un moment et un temps dans la réalité sociale et éducative contemporaine brésilienne : des relations raciales et sociales traversées par une institutionnalisation ambiguë du principe de colonialité / A moment and a time in contemporary brazilian social and educational realities : racial and social relations viewed in light of the ambiguous institutionalization of the principle of coloniality / Um momento e um tempo na realidade social e educacional contemporânea brasileira : As relações raciais e sociais atravessadas por uma institucionalização ambígua do princípio da colonialidadeFressinel-Mesquita, Elodie 01 February 2019 (has links)
J’ai souhaité, dans ce travail doctoral, mener une réflexion sur la société brésilienne actuelle, société issue d’une histoire marquée par la colonisation portugaise et l’esclavage qui, sous la traite transatlantique, a pris un essor considérable. L’époque contemporaine, après avoir entretenue le mythe de la démocratie raciale en plaçant notamment le métissage comme garant de l’unité sociale du pays a reconnu politiquement et institutionnellement une différenciation raciale et sociale de la population, l’existence d’un racisme latent mais bien réel et des inégalités multiples qui se cristallisent et s’illustrent aussi à l’intérieur de l’école brésilienne. Dans le cadre d’une ethnicisation des politiques publiques brésiliennes et l’instauration, à partir des années 2000, des actions affirmatives, outils d’une politique de discrimination positive, des dispositifs institutionnels se mettent en place, tels qu’un système de quotas raciaux, l’instauration dans le cursus scolaire de l’obligation d’enseigner l’histoire et la culture africaine et afro-brésilienne, dans le but d’une réduction de ces inégalités et des conséquences du racisme pour une meilleure intégration de la population noire et métisse brésilienne.A la lumière de la pensée décoloniale latino-américaine, l’enjeu de ce travail était de mettre en évidence l’existence et la perpétuation au sein de l’imaginaire social-historique brésilien d’une colonialité du pouvoir, du savoir et de l’être maintenant des rapports sociaux racistes et racialisés sous couvert d’une vision eurocentrique et occidentale et une norme implicite de l’idéologie du blanchiement. Avec l’appui d’une approche théorique et méthodologique multiréférentielle alliant l’approche socio-historique, la démarche clinique et le cadre théorique de l’Analyse Institutionnelle, et la mise en place, sur le terrain d’étude, Ribeirão Preto, une ville de l’état de São Paulo, d’observations de type ethnographiques et d’entretiens compréhensifs, j’ai présenté une double analyse de mes données de terrain. L’analyse de la parole, de discours, de comportements, de situations vécues et ou relatées a permis de pointer de quelle manière se manifestaient ces différentes formes de colonialité dans et par le parcours de vie et le quotidien des personnes rencontrées. Elle a également mis en évidence une tension entre l’objectif institutionnel affiché et la mise en œuvre sur le terrain d’une politique remise en question et qui pourrait favoriser un paradigme que j’ai nommé intégrant-excluant, s’illustrant par une nécessité d’une auto-identification et d’une catégorisation d’une partie de la population brésilienne, pour bénéficier de l’obtention des mesures intégratrices qui peuvent être perçues et vécues comme excluantes et injustes. Enfin, je propose un travail de conceptualisation autour de la notion de bio-pouvoir et une réflexion autour d’enjeux éducatifs visant à aller vers un processus de décolonialité par une perspective critique interrogeant la déconstruction des significations imaginaires sociales dans une perspective de transformation de l’institutionnalisation de ce paradigme implicite mais bien présent. / In this doctoral work, I reflect on contemporary Brazilian society and how its history has been marked by Portuguese colonization and slavery, which gained considerable ground under the transatlantic treaty. By viewing interbreeding as the guarantor of social unity, thereby keeping alive the myth of a racial democracy, contemporary society politically and institutionally recognizes that populations differ on social and racial grounds. As a result, a latent but very real racism exists, as well as multiple, increasingly apparent inequalities, of which Brazilian classrooms are a reflection. Under the ethnicization of Brazilian public policy and the introduction of affirmative action, which is a tool for a politics of positive discrimination, institutional means were put in place at the turn of the 21st century to reduce inequalities and other consequences of racism, such as a system of racial quotas and the introduction of mandatory African and Afro-Brazilian cultural-historical studies; and all this in an effort to better integrate the black and mixed Brazilian population. This work uses decolonial thinking to prove that, deep down in the Brazilian social-historical imagination, the coloniality of power, knowledge, and being, racialized social relations not only exists, but is also being perpetuated under the guise of a Eurocentric and Occidentalist vision, as well as a norm implicitly rooted in the ideology of “whitewashing”.The work is based on a multi-referential approach, which blends together a socio-historical approach, the clinical process and the theoretical framework of Institutional Analysis. It also puts forward, through field research in Ribeirao Preto, a town in the state of Sao Polo, ethnographical observations and comprehensive interviews, all of which will allow me to present a dual analysis of my field research.Analyzing words, speeches, behaviors, and lived experiences is crucial to understanding that these different forms of coloniality manifest themselves in the daily lives of people. It also proves that there is a tension between institutional aims and the putting in place, in real life, of a politics that calls itself into question and favors what I call an “integrating-exclusive” paradigm. This paradigm is illustrated by the necessity of auto-identifying and categorising a part of the Brazilian population, in an attempt to benefit from the production of inclusive measures perceived and experienced as excluding and unjust.Finally, this work is an attempt at once to conceptualize the notion of bio-power, and to reflect on the educational stakes rooted in attempts to direct us towards a decoloniality process, by way of a critical perspective capable of calling out and pointing fingers at the destruction of social imaginaries. In doing so, we hope to transform the institutionalization of this implicit, yet very real, paradigm. / Eu queria, nesse trabalho de doutorado, refletir sobre a atual sociedade brasileira, uma sociedade que se origina numa história marcada pela colonização e escravidão portuguesa que, sob o comércio transatlântico, tem crescido consideravelmente. A era contemporânea, depois de ter mantido o mito da democracia racial colocando a mestiçagem como garantia da unidade social do país, reconheceu políticamente e institucionalmente uma diferenciação racial e social da população, a existência de um racismo latente mas real e várias desigualdades que se cristalizam e são também ilustradas dentro da escola brasileira. No contexto de uma etnicização das políticas públicas brasileiras e da introdução, a partir dos anos 2000, das ações afirmativas, ferramentas de uma política de discriminação positiva, dispositivos institucionais vão ser aplicados, como um sistema de cotas raciais, a introdução, no currículo escolar, da obrigação de ensinar a história e a cultura africana e afro-brasileira, com o objetivo de reduzir essas desigualdades e as conseqüências do racismo para uma integração melhor da população brasileira negra e mestiça. À luz do pensamento descolonial latino-americano, o desafio deste trabalho foi destacar a existência e a perpetuação, no imaginário sócio-histórico brasileiro, de uma colonialidade do poder, do conhecimento e do ser perpetuam relações sociais racistas e racializadassustendadas por uma visão eurocêntrica e ocidental e uma norma implícita de ideologia do branqueamento. Com o apoio de uma abordagem teórico e metodológico multireferencial que combina a abordagem sócio-histórica, a abordagem clínica e o referencial teórico da Análise Institucional, e o estabelecimento, no território do estudo, Ribeirão Preto, cidade do Estado de São Paulo, de observações de tipo etnográficas e de entrevistas comprehensivas, apresentei uma análisedupla dos meus dados de campo. A análise das falas, dos discursos, dos comportamentos, das situações vivenciadas oucontadas possibilitaram apontar como essas diferentes formas de colonialidade se manifestaram no e por os percursos de vida e no cotidiano das pessoas encontradas. Destacou-se também uma tensão entre o objetivo institucional declarado e a implementação de uma política questionada no terreno que poderia fomentar um paradigma que denominei de integrando-excluindo, exemplificado pela necessidade de auto-identificação e de categorização de uma parte da população brasileira, para poder beneficiar da obtenção de medidas integradoras que possam ser percebidas e vivenciadas como excludentes e injustas. Por fim, proponho um trabalho de conceptualização em torno da noção de biopoder e umareflexão em torno de desafios educativos visando avançar para um processo de descolonialidade por uma perspectiva crítica questionando a desconstrução das significações imaginárias sociais numa perspectiva de transformação da institucionalização deste paradigma implícito mas muito presente
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As bailadeiras Devadasis, dança e colonialidade na Índia portuguesa - século XVIII: no corpo iconografado uma categoria históricaSilva, Jorge Lúzio Matos 08 April 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-04-08 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The colonial system implemented by Portugal over the occupied territories in the west coast of India between the Sixteenth and Eighteenth centuries, by portraying the figure of the bailadeira, a category of dancer women associated with Hindu temples and whose representation had been based on reductionisms, misconceptions, and distortions related to prostitution, imposed an interpretation developed under the European ethnocentrism. It was a strategy to disqualify the local culture, facilitating the conquer project and the conversion to Christianity. Since the Indian antiquity, as observed in the bodies represented iconographically in ivory, the bailadeiras, particularly the devadasis, were the main carrier of their ancestry, religiously revived in the arts of liturgical dances and chants. Due to their social autonomy, these women transited in the spheres of the local power, always surrounded by ambivalences and contradictions from the colonial society. As historical subjects, they remained under stigma derived from the orientalism. This work, founded upon the Postcolonial Theory, aims to analyze the Indian coloniality and its mechanisms of self-affirmation and domination, which involves the bailadeira from the Portuguese India / O sistema colonial implantado por Portugal sobre os territórios ocupados no sudoeste da Índia entre os séculos XVI e XVIII, ao retratar a figura da bailadeira, uma categoria de mulheres dançarinas vinculadas aos templos hindus e cujas representações estiveram pautadas por reducionismos, equívocos e distorções associados à prostituição, impôs uma interpretação construída sob o etnocentrismo europeu, numa estratégia de desqualificação da cultura local, a favorecer o Projeto da Conquista e a conversão cristã. As bailadeiras, e em especial as devadasis, desde a antiguidade indiana, foram as principais portadoras da sua ancestralidade, religiosamente revivida nas artes das danças litúrgicas e do canto, como foi possível constatar em seus corpos iconografados em marfim. Em sua autonomia social, transitaram nas esferas dos poderes locais, entre as ambivalências e as contradições da sociedade colonial. Como sujeitos históricos permaneceram sob os estigmas do orientalismo. Este trabalho, concebido a partir da teoria pós-colonial, analisou a colonialidade na Índia e seus mecanismos de autoafirmação e subjugo do colonizado, no qual se enquadrou a bailadeira da Índia portuguesa
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Descolonizando saberes: Histórias de Bolivianos em São Paulo / Decolonizing knowledge: stories of Bolivians in São PauloJúlia Spiguel Favaretto 27 March 2012 (has links)
Esta dissertação é o resultado da pesquisa sobre o deslocamento de bolivianos para a cidade de São Paulo a partir de histórias de vida de alguns desses imigrantes. Realizadas para o título de Mestre no Programa de História Social da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, as pesquisas foram desenvolvidas entre 2009 e 2012. Baseamo-nos na noção de colonialidade do saber, formulado por Boaventura de Sousa Santos, para compreender como os deslocamentos de populações em direção aos centros do capitalismo, que, com a esperança de integrarem-se no mundo globalizado, revelaram as impossibilidades no Século XXI da expansão dos direitos fundamentais. Por meio da História Oral, registramos histórias de vida nas quais foram expostos valores a respeito do mundo contemporâneo, daqueles que, por serem imigrantes, sentem-se como estrangeiros em terras brasileiras. Estes sujeitos, em suas narrativas, demonstraram as faces perversas da globalização e a fragilidade da racionalidade ocidental, a qual não constrói novas dimensões de saberes necessários neste momento histórico. A análise das entrevistas foi feita tendo como referência autores como Abdelmalek Sayad, para quem os deslocamentos são um fato social total, Silvia Rivera Cusicanqui, defensora da revalorização de saberes alternativos à lógica ocidental dominante, e Axel Honneth, que investiga o processo de sociabilização dos sujeitos e as formas de reconhecimento ou desrespeito que dele derivam. Reproduzidas na íntegra, as histórias de vida revelaram a imigração em toda a sua complexidade, por isso elas foram analisadas sob diversos prismas, entre eles: a subcidadania e a vulnerabilidade dos imigrantes indocumentados resultado do não acesso aos direitos fundamentais; o impacto da experiência da migração nas trajetórias individuais; os efeitos do preconceito e a discriminação na identidade dos grupos que ocupam posições subalternas; e, finalmente, a importação de trabalhadores como um mecanismo de produção de desigualdades. Defendeu-se nesse trabalho a idéia da necessidade da interculturalidade, pois saberes tradicionais são tão necessários como os conhecimentos oriundos das novas formas tecnológicas. Uma ecologia do Sul pode representar um novo modo de reinventar as solidariedades perdidas. / This dissertation is the result of the research about Bolivian migration to São Paulo city, having some of migrants life stories as our starting point. The research, carried out for the Master degree in the History Program of the Philosophy, Linguistics and Human Sciences College of University of São Paulo, was developed from 2009 to 2012. The notion of coloniality of knowledge, formulated by Boaventura de Sousa Santos, is fundamental for the understanding of populations displacements forward the centers of capitalism. These people, in the hope of being part of the globalized world, reveal the impossibilities of the expansion of fundamental rights in the 21st century. Through the Oral History methodology, we registered life stories in which appreciations of contemporary world were exposed by those who feel like foreigners in Brazilian lands, because of their immigrant status. These people demonstrated in their narratives the perverse faces of globalization and the fragility of western rationality, which does not build new dimensions of knowledge that are necessary in this historical moment. The analysis of the interviews was done having as references authors like Abdelmalek Sayad, for whom the displacements are a total social fact, Silvia Rivera Cusicanqui, who defends the revalorization of knowledge that are alternative to the dominant western logic, and Axel Honneth, who investigates the socialization process of persons and the ways of recognition or disrespect that derive from it. Reproduced on the whole, the life stories revealed the migration in all its complexity, and for that they were analyzed under varied perspectives: the sub-citizenship and vulnerability of immigrants undocumented -, result of the denied access to fundamental rights; the impact of migration experience in individual journeys; the effects of prejudice and discrimination in the groups identities that occupy subaltern positions in society; and, finally, the importation of workers as a mechanism that produces inequalities. We argued in this paper that intercultural society is necessary, given that traditional cultures and knowledge are as important as the ones that come from the new technologies. A South Ecology can represent a new way of reinventing the lost solidarities.
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Encontros interculturais entre fronteiras: corpos e afetos migrantes / Intercultural encounters: migrant bodies and affects across bordersFrancesca Dell\'Olio 17 May 2018 (has links)
Esta pesquisa, desenvolvida entre os anos de 2014 e 2018, investiga os sentidos de encontros interculturais, principalmente em dois contextos de migração forçada, nas cidades de Pádua, na Itália, e São Paulo, no Brasil. Pesquisas e documentos oficiais europeus veem a interculturalidade em termos de encontros pacíficos e harmoniosos, nos quais a diversidade é apresentada com características inerentemente positivas. Mesmo quando se considera o conflito, o sujeito de enunciação é ausente, produzindo teorizações descorporizadas e violentas. Esta pesquisa de doutorado tem por objetivo desafiar tal forma de entendimento, investigando e problematizando o emaranhamento de sentidos que constitui os encontros em contextos de migração, baseando-se em pensadores latinoamericanos, teorias pós-coloniais e feministas e conceitos decoloniais que se referem à diferença, cultura, onto-epistemologia e identidade, a fim de melhor compreender as influências da Modernidade, do capitalismo, do neoliberalismo e da colonialidade como um discurso imbricado. A pesquisa se vale de encadeamentos que sustentam encontros interculturais entre migrantes e a população local, pautando-se na complexidade do mundo e das palavras em contextos históricos e geográficos localizados, buscando entender como a colonialidade e a ordem geopolítica do mundo atuou sobre e cocriou a interculturalidade. Dados foram gerados por meio de entrevistas, encontros, observação de aulas e análise documental, que foram utilizados como uma ferramenta de provocação de teoria. Os principais resultados apontam para um processo de construção de sentido fortemente influenciado por epistemologias modernas/coloniais, difundidas não apenas entre trabalhadores no campo da migração, mas também entre migrantes; o desejo de reduzir a diferença, tomada em termos de diversidade, por meio de políticas de integração, sem questionar suas bases epistemológicas, buscando uma base essencial comum e incrustada na rede neoliberal; a presença de cisões políticas que têm por objetivo uma reconfiguração dos encontros interculturais; a necessidade de ressignificar ética, justiça social, cidadania transnacional e democracia, através de novas formas/modalidades, vozes e sujeitos no processo do estar-com. / This research, developed between 2014 and 2018, investigates the meanings of intercultural encounters, mainly in a forced migration context in two cities, Padova, in Italy and São Paulo, in Brazil. Both research and official European documents view interculturality in terms of peaceful and harmonious encounters in which diversity is presented with inherently positive features. Even when conflict is considered, the subject of enunciation is absent, producing disembodied and violent theorizations. This PhD research aims to challenge such forms of understanding by investigating and problematizing the entanglement of meanings that constitute encounters in a migration context on the basis of Latin American thinkers, postcolonial and feminist theories and decolonial concepts concerning difference, culture, ontoepistemology and identity, in order to better understand the influences of modernity, capitalism, neoliberalism and coloniality as an entangled discourse. The research explores the threads which underpin intercultural encounters between migrants and local population, grounding them in the wor(l)d complexity of geographical and historical localized contexts, aiming to understand how coloniality and the geopolitical world order performed and cocreated interculturality. Data were generated through interviews, encounters, classroom observation and documental analysis and were used as a provoking-theory tool. The main results point to a process of meaning-making strongly influenced by modern/colonial epistemologies, diffused not only among workers in the field of migration, but also among migrants; the desire to reduce difference, understood in terms of diversity, through integration policies, without questioning their epistemological basis, looking for common essential basis and trapped in the neoliberal net; the presence of political cracks which aim at reconfigurating of intercultural encounters; the need to re-signify ethics, social iustice, transnational citizenship, and democracy through new forms/modalities, voices and subjects in the process of the being-with.
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Rés negras, judiciário branco: uma análise da interseccionalidade de gênero, raça e classe na produção da punição em uma prisão paulistanaAlves, Enedina do Amparo 09 April 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-04-09 / Brazilian Criminal Law emerges as a power apparatus that organizes social relations and is based on an ideology that is racist, patriarchal, homophobic and classist. The Brazilian State has always occupied a prominent place in the production of unfavorable historical conditions for the social development of black women. However it is in the administration of criminal justice that the focus manifests explicitly the intersection of the axes of vulnerabilities - delineated by race, class and gender and in the production of categories of punishable individuals. Incarcerated black women have a specific vulnerability: they are marked by their color and gender condition in a society structured on inequality between men and women, and led by a criminal-racial State, a producer of social suffering and reproducer of the conception of crime and penalty based on the punishment of the black body. On this basis, it is proposed an analysis of race and colonial justice as historical factors in the contemporary Brazil / O Direito Penal brasileiro surge como sistema de poder que organiza as relações sociais e fundamenta-se por uma ideologia racista, patriarcal, homofóbica e classista. Embora o Estado brasileiro tenha sempre ocupado lugar de destaque na produção das condições históricas desfavoráveis ao desenvolvimento social da mulher negra, é a administração da justiça penal o foco onde se manifesta de forma explícita a intersecção dos eixos de vulnerabilidades delineadas por raça, classe e gênero e na produção de categorias de indivíduos puníveis. As mulheres negras encarceradas possuem uma vulnerabilidade específica: são marcadas por sua condição de cor e de gênero em uma sociedade estruturada a partir de desigualdades entre homens e mulheres e conduzida por um Estado penal racial, produtor de sofrimento social e reprodutor da concepção de crime e de castigo baseado na punição do corpo negro. Propõe-se, a partir disso a análise de raça e colonialidade da justiça como fatores históricos no Brasil contemporâneo
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Dimensões sociopolíticas de adaptação às mudanças climáticas na Guiné-Bissau / Socio-political dimensions of adaptation to climate change in Guinea-BissauSanty, Boaventura Rodrigues Vaz Horta 30 November 2016 (has links)
Projeções dos eventos severos/extremos relacionados às mudanças climáticas têm sido cada vez mais socialmente debatidas e servido de subsídio para a intensificação das discussões e compromissos multilaterais no âmbito das Conferências das Partes (COPs). Como desdobramento disso, aumenta o número de países que, ao nível nacional, se dedicam à construção de políticas públicas para lidar preparativamente com os eventos projetados, os quais, em muitos casos, já estão ocorrendo. Inseridos de forma subordinada no âmbito dessas discussões multilaterais estão os países denominados pelas Nações Unidas como \"Menos Avançados\", assim classificados por possuírem limitadas capacidades institucionais para diagnosticar e lidar com essas situações adversas. Tais países têm sido contemplados por meio de diferentes programas com fundos ambientais para auxiliá-los na elaboração e implementação de seus respectivos Planos Nacionais de Adaptação às Mudanças do Clima (PANA/NAPA, este último na sua sigla em inglês). O presente estudo teve como objetivo analisar a dimensão sociopolítica da construção do Plano Nacional de Adaptação às Mudanças do Clima (PANA) da Guiné-Bissau. Através de uma perspectiva sociológica, problematizamos aspectos da lógica operativa, de caráter sociopolítico, através dos quais o Estado guineense se constitui e estabelece sua interlocução, de um lado, na arena multilateral de COPs e, de outro, junto aos seus povos constituintes quando estes vivenciam os desastres ditos \"naturais\". Tendo como base o processo histórico que forjou um Estado nacional socialmente excludente, fez-se uma análise transescalar de três níveis das relações de poder, a saber: o que considera a posição do Estado guineense frente às forças multilaterais de desenvolvimento e do ambiente; o que demarca as características da interação do Estado com as ONGs e demais parceiros que auxiliam na consecução das políticas socioambientais; e, por fim, o nível local, onde as comunidades sofrem os reflexos e as injunções dos níveis superiores por meio de embates e alianças. Para a realização da pesquisa, adotamos três procedimentos qualitativos básicos, a saber: um levantamento bibliográfico, um levantamento documental e a pesquisa de campo. / Prognostics of severe and extreme events related to climate change have been increasingly socially debated and supported the multilateral discussions and commitments in UNFCCC Conferences of the Parties (COPs). Subsequently, it has increased the number of countries that, on national level, dedicate themselves to the task of building public policies to cope with the predicted events, which are often considered to be already in course. In the multilateral discussions, inserted, but in a subordinate way, are the \"Least Developed Countries\", as denominated by the United Nations, so classified for having limited institutional capacity to diagnose and manage adverse conditions. Such countries have been granted with environmental support from different programs to assist in the preparation and implementation of the National Adaptation Programmes of Action (NAPA). This study has the objective of analysing the socio-political dimension of the construction of the National Adaptation Programme of Action of Guinea-Bissau. From a sociological perspective, it is discussed aspects of the operative logic, of socio-political character, which the Guinean state is built on and establishes its interactions, in one side, with the multilateral arena of COPs, and, on the other, with its own peoples when they experience the so-called \"natural\" disasters. From the foundations of the historical process that led to a socially excluding national state, this study makes a cross-scale analysis of three levels of power relations, namely: (a) one that considers the position of Guinea-Bissau when facing multilateral forces of economic and environmental development; (b) one that delimits the characteristic of the interaction between the national state and the NGOs and additional partners which assist in the planning/implementation of socioenvironmental policies; (c) the one in the local level, where the communities suffer the consequences and impositions from superior levels, by means of conflicts and alliances. This research has adopted three qualitative research methods: bibliographic research, documentary research, and field research.
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Expressions of Maya identity and culture in Los Angeles : coloniality of power, resistance, and cultural memoryBatz, Giovanni 22 December 2010 (has links)
The migration of thousands of Guatemalan-Maya due to political violence and poverty since the 1970s led to the establishment of various diasporic communities throughout the United States. A frequent destination for the Maya is Los Angeles, California, where they are confronted with pressure to adapt within an environment that is predominately Latino/Hispanic. Maya identity expressed through the use of traje (Maya clothing), language, literature and spirituality is challenged by Euro-American culture such as western style of dress and the practice of English which discriminates against these customs. These conditions are more severe for Maya children who face the difficulties in preserving their heritage as a result of institutions such as public education which socializes them into US culture and history.
Despite the presence of many indigenous communities in Los Angeles, such as the Maya, Mixtecos and Zapotecs, indigenous identity is almost non-existent in many public spaces and institutions. Discrimination against the Maya by their compatriots and other Latinos coupled with high rates of undocumented immigration statuses have contributed to this invisibility. Some Maya parents view the lack of a strong indigenous identity among their children as problematic and the source of negative cultural qualities such as disrespect towards elders, violence, individualism and misbehavior.
In this study, I seek to examine Maya identity and culture in Los Angeles. What does it mean to identify as Maya in Los Angeles? What are the consequences of doing so? How do Maya immigrants respond to discrimination and what implications does discrimination have for the ethnic identity formation of their children? Why has Maya identity survived in some children of Maya and not in others? I found that while some Maya immigrants have assimilated into the Latino community in response to racism and fear of deportation, others have adopted strategies such as the use of marimba to preserve Maya identity which also serve to deal with a life of displacement and exile. Maya identity among children is highly influenced by factors such as the educational system, class and their parent’s willingness and ability to transmit Maya culture. Thus, while some children of Maya have been able to preserve and express their identity through various channels such as music and language, others may be unaware of, ashamed by or apathetic toward their indigenous roots and history. / text
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“Nou led, nou la!” : “estamos feios, mas estamos aqui!” : assombros haitianos à retórica colonial sobre pobrezaMarques, Pâmela Marconatto January 2017 (has links)
A geografia de hegemonias e subalternidades pautada na lógica colonial foi atualizada, ganhando complexidade, no contexto pós 2ª Guerra Mundial, com a criação da Organização das Nações Unidas e, com ela, uma agenda de desenvolvimento a ser seguida pelos países do recém rebatizado “3º mundo” que exigia indicadores, relatórios, diagnósticos e, no limite, intervenções diretas. Um dos resultados dessa corrida pela “medição do mundo” foi a sistematização de uma listagem daqueles que seriam seus 50 países mais pobres, inicialmente chamada “lista de países inviáveis” ou “fracassados”. Entre as consequências mais expressivas do ônus de figurar nessa listagem de países está o fato de que, uma vez ali, a soberania nacional fica “relativizada”, dando ensejo a todo tipo de intervenção internacional “terapêutica”, a ser administrada pelas potências do Norte. Assim, entendemos que mesmo o Sul conta com uma periferia ainda mais profundamente subalternizada e silenciada, localizada, em sua maioria, no continente africano, com alguns representantes no Oriente Médio e apenas um caso nas Américas: o Haiti. A questão dessa tese é que esses países “menos avançados” perderam seu “lugar de enunciação”, deslegitimados pelo suposto “fracasso” na execução de um projeto de cuja definição sequer participaram. Não nos parece coincidência o fato de a maioria deles localizar-se no continente africano. A consequência dessa maquinaria é o silenciamento dos saberes e práticas desse continente e sua diáspora, desperdiçados como produtores de alternativas aptas a serem compartilhadas e traduzidas entre os povos do Sul. Esses saberes desperdiçados não se restringem a práticas cotidianas, resultado de saberes tradicionais compartilhados de forma oral entre as gerações (algo que se espera do Sul, que se tolera do Sul e que compõe o acervo imaginário de contribuições possíveis quando se concebe a diferença como corpo dócil), mas também se estendem a saberes tipicamente atribuídos ao Norte, como as narrativas científicas e literárias. Com o intuito de enfrentar esse problema, o presente trabalho de tese está organizado em dois capítulos. No primeiro, apresenta-se um conjunto de vestígios capazes de sugerir que aquilo que se convencionou chamar de pobreza não é um “fato inerte da natureza”, “não está meramente ali”, mas trata-se de uma ideia que porta uma narrativa, um imaginário, uma estética e um vocabulário que lhe dão realidade em e para determinado grupo e contexto histórico-político. A partir da ideia de pobreza como lugar vazio é que o lugar de enunciação do intelectual haitiano – um dos cinquenta países mais pobres do mundo – torna-se, no limite, impossível. No segundo, apresentaremos a obra de intelectuais haitianos como Antenor Firmin, Jean Price-Mars, Jacques Roumain e René Depestre, que desafiaram o cânone europeu, entrando com eles em franca disputa, em um marco que podemos considerar antirracista e anticolonial. / The geography of hegemonies and subalternities based on the colonial logic was updated, gaining complexity, in the post World War II context, with the creation of the United Nations and with it a development agenda to be followed by the countries of the recently renamed "3rd World" that required indicators, reports, diagnoses and, in the limit, direct interventions. One of the results of this race for "measuring the world" was the systematisation of a list of those which would be the 50 poorest countries. Among the most significant consequences of the burden of appearing in this list of countries is the fact that, once there, national sovereignty becomes "relativized", giving place to all kinds of international "therapeutic" intervention, to be administered by the powers of the North. Thus, we understand that even the South has an even more profoundly subalternized and silenced periphery, located mostly in the African continent, with some representatives in the Middle East and only one case in the Americas: Haiti. The point of this thesis is that these "least advanced" countries lost their "place of enunciation", delegitimized by the supposed "failure" in the execution of a project whose definition they did not even participate. It does not seem coincidental to us that most of them are located on the African continent. The consequence of this machinery is the silencing of the knowledge and practices of this continent and its diaspora, wasted as producers of alternatives suitable to be shared and translated among the peoples of the South. These wasted knowledge is not restricted to everyday practices, the result of traditional knowledge shared orally among generations (something that is expected from the South, which is tolerated from the South and which makes up the imaginary collection of possible contributions when the difference is conceived as a docile body), but also extends to the knowledges typically attributed to the North, such as scientific and literary narratives. In order to address this problem, this thesis is organized in two chapters. The first presents a set of traces that suggest that what is conventionally called poverty is not an "inert fact of nature," "it is not merely there," but it is an idea that carries a narrative, An imagery, an aesthetic and a vocabulary that give it reali ty in and for a particular group and historical-political context. From the idea of poverty as an empty place, the place of enunciation of the Haitian intellectual - one of the fifty poorest countries in the world - becomes, in the limit, impossible. In the second, we will present the work of Haitian intellectuals such as Antenor Firmin, Jean Price-Mars, Jacques Roumain and René Depestre, who challenged the European canon, entering with them in frank dispute, within a framework that we can consider anti-racist and anti-colonialist.
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¿Desarrollo o bien vivir? Repensando la función social de la Universidad Intercultural desde el cuestionamiento al efecto educativoOlivera Rodríguez, Inés 25 September 2017 (has links)
La institución educativa es el resultado de un orden social moderno-colonial, determinado por un saber eurocéntrico que responde a la lógica del capitalismo como orden mundial de poder. Prueba de esto son los debates en torno a la escolaridad que comprenden su función social desde la inserción eficiente de los sujetos en la sociedad. en el orden de las políticas públicas vigentes, la lógica del desarrollo humano es lo que sigue primando en los proyectos educativos nacionales. esta problemática se agrava cuando se piensa en los contextos interculturales una vez que la lógica del capital, de la productividad y el crecimiento económico, no son parte de otras formas de ver el mundo. La interculturalidad como diálogo e interacción de universos simbólicos distintos exige la incorporación de otras epistemologías y lógicas escolares. Lo inter- cultural, desde las universidades Interculturales mexicanas, exige nuevas respuestas del sistema educativo formal; siendo que estas propuestas parecen aproximarse a la construcción de sociedades plurales capaces de incluir a todos y todas en los proyectos de vida. Considerando esto, la pregunta central para la reflexión que aquí se propone es: ¿cómo se puede pensar los efectos educativos en un contexto intercultural? Para esto hemos asumido la lectura crítica desde la teoría de la colonialidad del poder de Aníbal Quijano, para pensar la interculturalidad desde la inclusión verdadera de otras epistemologías que permitan pensar el mundo desde otros lugares y desde otros saberes. / The educative institution is the result of a modern-colonial socialorder determined by a euro-centric knowledge that responds to the logic of capitalism as a world order of power. the debates about schooling that understands its function as the efficient insertion of individuals into society are proof of this. In the order of current public policies, the logic of human development still rules over the national educative projects. this problem worsens when one considers intercultural contexts once the logic of capital, productivity, and economic growth are not the base of other ways of seeing the world. Interculturality as a dialogue and interaction of different symbolic universes demands the incorporation of other epistemologies and schooling logics. Thus, mexican Intercultural universities demand new responses from the formal educative system. these proposals seem to approximate to the construction of plural societies, capable of including everybody in life projects. the purpose is the construction of a true dialogue between forms of knowledge. therefore, the main question that is asked here is: how can educative effects be thought in an intercultural context? to answer it, I have made a critical reading of Anibal Quijano’s theory of the coloniality of power which gives an understanding of interculturality based on the real inclusion of other epistemologies that allow seeing the world from other angles and other forms of knowledge.
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Um contradiscurso à ciência moderna / Un contradiscurso a la ciencia modernaLemos, Marcelo Rodrigues [UNESP] 07 August 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-08-07 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O objetivo geral desta pesquisa – teórica e qualitativa – é realizar uma crítica à centralidade que a razão científica ocupa na contemporaneidade em detrimento de outras formas de reflexão. A partir de um possível contradiscurso à ciência moderna, a tese pretende realçar a variabilidade e a pluralidade como condições inerentes aos saberes. Assim, debater o protagonismo ocupado pela ciência, muitas vezes tratada como o único meio eficaz de interpretação das realidades, fundamenta o interesse do estudo – baseado em análises antropológicas e sociológicas que não possuem a intenção de definir conceitos universais ou teorias gerais abrangentes. Ao questionar o projeto moderno e parte de suas convenções epistemológicas, o texto se contrapõe às construções de pensamento que hierarquizam as racionalidades e conduzem o conhecimento acadêmico ao status de detentor das verdades. O problema aqui enfrentado traz componentes históricos e informativos acerca da elevação de um paradigma científico hegemônico, vinculado majoritariamente ao hemisfério Norte e ao Ocidente, que se sobressai enquanto sistema explicativo, subalternizando outras formas de cognição. Através de um recurso metodológico chamado de cabotagem, a tese se propõe a apresentar um movimento intelectual crítico à ciência moderna, o qual evidencia os processos de silenciamento de outras fontes de saber. Esse silenciamento decorre de circunstâncias históricas, como o colonialismo e a colonialidade, que reforçam a suposta superioridade das vozes racionais hegemônicas, especialmente, em relação às falas do Sul e do Oriente. As referências essenciais da pesquisa são o português, Boaventura de Sousa Santos; e o argentino, Walter Mignolo, autores preocupados com a associação entre crítica epistemológica e crítica social. Os dois estão atentos à questão da modernidade, identificando-a enquanto um fenômeno que, embora reivindique uma condição totalizante e global, possui limites claramente ocidentais e eurocentrados. Por isso, para ambos, o projeto moderno é limitado, sua abrangência não traduz a heterogeneidade das inúmeras experiências sociais locais presentes no mundo. Sendo assim, Santos e Mignolo avaliam a importância de incluir à compreensão da modernidade seu lado colonial, e reafirmam a multiplicidade interpretativa e cognitiva das sociedades em contraponto ao discurso universalizante da ciência moderna. / This research – theoretical and qualitative – aims to criticize the centrality that scientific reason occupies in contemporaneity, instead of other forms of reflection. Starting from an argumentation over modern science, the thesis aspire to show the variability and pluralism as a part of knowledge itself. This way discussing science protagonism, usually considered the only effective way of interpreting the realities, gives the foundation to the research – based in anthropological and sociological analysis which do not have the goal to point universal concepts or general theories. Questioning the modern project and some of its epistemological beliefs, the paper puts itself over thinking that hierarchize rationalities and guide academical knowledge to truth holder status. Informational and historical components about a hegemonic scientific knowledge connected to North and Occident, which underlies others. Using a methodological ploy named cabotage, the thesis aims to present a critical movement to modern science, which underline the silencing process of other knowledge origin. This silencing from historical circumstances as colonialism and coloniality, ramp up this underling. The main references to the research are the works of the Portuguese author Boaventura de Sousa Santos and the Argentinian Walter Mignolo, both caring about the association between epistemological and social critic. They notice the modernity, pointing as an phenomenon, even presenting itself as global, that have limits and do not broach the vast social experiences present worldwide. This way, Santos and Mignolo points the importance to include this multiple possibility against the universal speech of modern science. / El objetivo general de esta investigación – teórica y cualitativa – es realizar una crítica a la centralidad que la razón científica ocupa en la contemporaneidad en detrimento de otras formas de reflexión. A partir de un posible contradiscurso a la ciencia moderna, la tesis pretende realzar la variabilidad y la pluralidad como condiciones inherentes a los saberes. De este modo, debatir el protagonismo ocupado por la ciencia, muchas veces tratada como el único medio eficaz de interpretación de las realidades, fundamenta el interés del estudio – basado en análisis antropológicas y sociológicas que no poseen la intención de definir conceptos universales o teorias generales abarcadoras. Al cuestionar el proyecto moderno y parte de sus convenciones epistemológicas, el texto se contrapone a las construcciones del pensamiento que jerarquían las racionalidades y conducen el conocimiento académico al de detentor de las verdades. El problema aquí enfrentado trae componentes históricos e informativos cerca de la elevación de un paradigma científico hegemónico, vinculado mayoritariamente al hemisferio Norte y al Occidente, que se destaca como sistema explicativo subalterinizando otras formas de cognición. A través de un recurso metodológico llamado de cabotaje, la tesis se propone a presentar un movimiento intelectual crítico a la ciencia moderna, que aclara los procesos de silenciamiento de otras fuentes de saber. Este silenciamiento discurre de las circunstancias históricas, como el colonialismo y la colonialidad, que refuerzan la suposta superioridad de las voces racionales hegemónicas especialmente en relación a las falas del sur y del Oriente. Las referencias esenciales de la investigación son el português, Boaventura de Sousa Santos; y el argentino, Walter Mignolo, autores preocupados con la asociación entre crítica epistemológica y crítica social. Los dos están atentos a la cuestión de la modernidad, identificándola como un fenómeno que, aunque reivindique una condición totalizante y global, posee límites claramente occidentales y eurocentrados. Por eso, para ambos, el proyecto moderno és limitado, su alcance no traduce la heterogeneidad de las innúmeras experiencias sociales locales presentes em el mundo. De esta forma, Santos y Mignolo evalúan la importancia de incluir a la compreensión de la modernidad su lado colonial y reiteran la multiplicidad interpretativa y cognitiva de las sociedades en contrapuesto al discurso universalizante de la ciencia moderna.
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