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Análise da expressão gênica e de proteínas reguladoras do fósforo e da remodelação óssea: efeitos do transplante renal e do ácido zoledrônico / Gene expression and bone remodeling proteins: kidney transplant and zoledronic acid effectsAraújo, Maria Júlia Correia Lima Nepomuceno 25 August 2017 (has links)
A maior parte dos distúrbios metabólicos da doença renal crônica (DRC) é revertida após um transplante renal bem-sucedido. Porém, alterações do metabolismo ósseo podem permanecer e estão associadas ao aumento de fraturas, calcificação vascular, perda de enxerto e mortalidade. A expressão óssea de proteínas osteocíticas está alterada na DRC e parece contribuir negativamente para a homeostase óssea. Há relatos de aumento da expressão óssea de FGF-23 e esclerostina em crianças que receberam transplante de órgãos sólidos em comparação com voluntários normais. Entretanto, análise da expressão destas proteínas em receptores adultos ainda não foi realizada. Avaliação de biopsia óssea em 31 pacientes uma semana antes e 1 ano após o transplante renal. Realizada histomorfometria óssea e avaliação das proteínas ósseas através de imunohistoquimica, multiplex e expressão gênica. Na avaliação das biópsias antes do transplante, houve concordância entre os achados de imunohistoquimica e multiplex para esclerostina e FGF-23. Um ano após o transplante renal bem-sucedido, observamos diminuição dos níveis séricos do PTH, TRAP5b, fosfatase alcalina óssea, FGF-23, OPG e esclerostina. Apesar da diminuição da esclerostina sérica, houve aumento de seu conteúdo ósseo pela imunohistoquimica, multiplex e expressão gênica. Também foi observado aumento do conteúdo proteico e da expressão gênica da beta-catenina fosforilada, confirmando a inibição da via Wnt. Esta inibição foi acompanhada do aumento do conteúdo ósseo de RANKL e diminuição da OPG. Em relação ao FGF-23, houve concordância entre níveis séricos e conteúdo proteico, confirmando sua menor síntese pelos osteócitos, e portanto, menor nível sérico, após o transplante renal. A recuperação da função renal após o transplante é acompanhada de mudanças nas proteínas séricas e ósseas. A esclerostina óssea aumentou, apesar da diminuição do nível sérico, acompanhada de mudanças em outras proteínas que confirmam a inibição da via Wnt. Esse achado pode ajudar a desvendar a fisiopatologia da doença óssea pós transplante e guiar a busca por novas terapias / Most of the metabolic disorders of chronic kidney disease (CKD) improve after kidney transplantation, although bone metabolism might remain compromised, which is evidenced by high rates of bone loss, fractures and vascular calcification. Osteocytic bone protein expression is altered in CKD, and this seems to contribute negatively to bone health in these patients. It has been described that FGF-23 and sclerostin expression is increased in children after solid organ transplantation. However, little is known about bone-related proteins expression in adult recipients, which were analyzed prospectively in this study. Transiliac bone biopsies were obtained from 31 adult patients one week before and one year after transplantation. Bone fragments were used for histomorphometric analysis, as well as for bone proteins expression, measured by immunohistochemistry (IH) and multiplex. At baseline, we observed a significant correlation between IH expression and multiplex concentrations for sclerostin and FGF-23. After a successful transplant, there was a decrease in PTH, TRAP5b, bone alkaline phosphatase, FGF-23, OPG and sclerostin. Although serum sclerostin decreased after the transplant, bone content of this protein increased through immunohistochemistry, multiplex and gene expression. We also observed an increase in the bone content and bone expression of phosphorylated beta-catenin, confirming the Wnt pathway inhibition, which was accompanied by RANKL increase and OPG decrease in the bone. A significant decrease in FGF-23 bone concentration was also seen, compatible with the serum decrease. Kidney function recovery after transplant is accompanied by significant changes in many bone proteins expression. Contradictory to the decrease in levels of serum sclerostin, its bone expression, actually, has increased, accompanied by the change of other proteins that confirm the Wnt pathway inhbition. This findings could help to unveil the patophysiology of post transplant bone disease and help to guide the search to new therapies
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Avaliação do metabolismo mineral do doador de rim em vida / Evaluation of mineral metabolism in living kidney donorFerreira, Gustavo Fernandes 22 September 2014 (has links)
Introdução: Doador de rim em vida é uma importante fonte de órgão para os pacientes portadores de doença renal crônica (DRC). Os doadores experimentam uma redução abrupta da taxa de filtração glomerular (TFG) e adaptações ao metabolismo mineral demandam estudos nesta população. Nós avaliamos prospectivamente esta adaptação em doadores de rim em vida. Métodos: Entre janeiro de 2010 a agosto de 2011, no hospital das Clínicas de São Paulo e na Universidade de Miami, realizamos a avaliação prospectiva do metabolismo mineral e da função renal por 1 ano em 74 doadores de rim em vida. Medimos a taxa de filtração glomerular (TFG), fósforo (Pi), cálcio (Ca), paratohormônio (PTH), fibroblast Growth Factor 23 (FGF23) e a fração de excreção do fósforo (FePO4) no pré-operatório e nos dias 1, 2, 14, 180 e 360 do pós-operatório. Resultados: Observamos uma redução, aproximadamente, de 40% da TFG nos dois primeiros dias após a cirurgia. No décimo quarto dia após a nefrectomia, observamos o início da recuperação da TFG, chegando ao máximo da recuperação com 1 ano, quando se atingiu 68,6% da função renal se comparado com o dia anterior a doação (75,3 ml/min/1,73m2, p < 0,001). O cálcio sérico apresentou seu nadir no dia 1 (7,99 mg/dL; p < 0,01) e o Pi sérico atingiu seu nadir no dia 2 (2,61 mg/dL; p < 0,01). Já no dia 14, os valores de Ca e Pi retornaram aos valores basais tendo o fósforo evoluído novamente com valores inferiores ao basal no último dia de seguimento (3,36mg/dL; p < 0,001). FGF23 e PTH apresentaram elevação no D1 (111,0144,6 percentil 25-75: 16-63 RU/ml 64,9 30,3pg/mL; p < 0,01). Os valores de FGF23 se mantiveram elevados até o final do estudo enquanto que o PTH retornou aos valores de base no segundo dia e, a partir de então, manteve sem diferença do valores basais até o último dia de estudo. FePO4 elevou de 11,45,2% para 15,28,1% entre o pré-operatório e D365 (p < 0,01). Conclusão: A nefrectomia para doação de rim em 74 pacientes saudáveis elevou os valores de FGF23 durante todo o estudo juntamente com a FePO4. O fósforo, cálcio e PTH séricos apresentaram queda nos seus valores na primeira semana após a nefrectomia, e, com duas semanas após a cirurgia, retornaram aos valores basais mantendo-se estáveis até o final do estudo / Introduction: Living kidney donors (LKDs) experience an abrupt decline in glomerular filtration rate (GFR). Mineral metabolism adaptations in early CKD are still debated and not well studied in LKDs. We prospectively studied acute and long term mineral metabolism adaptation of LKDs. Materials and Methods: We measured renal function and mineral metabolites longitudinally for 1 year (days (D) 1, 2, 14, 180, & 365 post-operatively) in 74 healthy individuals who underwent kidney live donation. Results: eGFR (MDRD) decreased to 59% of its baseline on day 2 and started to increase at day 3, to its maximum at day 360 (75.3±15.6 ml/min/1.73m2, p < 0.01) wile FGF23 increased from 60.6 (25th-75th percentile 19-81 RU/mL) at baseline to 111.0±144.6 (p < 0.01) on day 1 and keep higher than baseline throwout the study. PTH rose maximally on day 1 (64.9 ± 30.3pg/ml) and returned to its base line on D2 and did not change after that. Total serum Calcium levels decreased from 9,40±0,48 mg/dL to a nadir of 7.99±0,51 mg/dL on day 1 (p < 0.001). Serum Phosphate levels reached their nadir on day 2 (2.61±0,52 mg/dL; p < 0.01). At D14 total calcium and phosphate levels had returned to baseline, but phosphate levels returned down on D360 (3.36±0,52 mg/dL; p < 0.001). Phosphate excretion fraction (FePO4) increased from base line (11.4±5.2%) up to 15.2±8.1% until D360 (p < 0.001). Conclusions: Abrupt reduction in eGFR induces physiological increases in FGF23 and PTH, and decreases in serum Ca and Pi in the first week. The changes in FGF23 and Pi urinary fractional excretion of Pi remain modestly yet significantly different from baseline throughout the first year after nephrectomy. Wile Ca, PTH and Pi serum levels are not significantly different from the baseline
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Papel da resposta celular antígeno-específica na tolerância operacional / The role of antigen-specific cellular response in operational toleranceCarmona, Priscila 30 September 2016 (has links)
A tolerância operacional (TO) é um raro fenômeno que ocorre em indivíduos transplantados, que permanecem com função estável do aloenxerto, sem rejeição, após a suspensão de drogas imunossupressoras, por pelo menos um ano. A compreensão de mecanismos envolvidos na tolerância operacional poderá contribuir para a elaboração de novas terapias imunorreguladoras, na clínica do transplante. Investigamos se, no estado de tolerância operacional, há um perfil funcional diferencial de resposta imune celular antígeno-específica, dirigida a três grupos de antígenos relevantes no alotransplante: aloantígenos do doador (peptídeos HLA-DR), antígenos de patógenos (peptídeos do CMV - citomegalovírus) e autoantígenos (peptídeos da Hsp60 - Proteína de choque térmico 60, com funções imunológicas, imunorreguladora (REGULA) e pró-inflamatória (INFLAMA). Analisamos a produção de citocinas (por Luminex) e a proliferação de diferentes subpopulações de células T CD4+ (por FACS), com funções, predominantemente, REGULA ou INFLAMA, frente aos três tipos de antígenos, comparativamente entre TO (n=6) e Rejeição Crônica (RC: n=8), indivíduos com função estável do enxerto, usando imunossupressores (EST: n=8) e indivíduos saudáveis (SAU: n=7). Em concordância com nossa hipótese, a resposta celular é modulada, de forma diferencial, na tolerância operacional, ocorrendo um desvio funcional da resposta a peptídeos HLA-DR do doador para um perfil REGULA, enquanto é preservado o perfil INFLAMA na resposta a peptídeos do patógeno (CMV). Apesar das diferenças nas respostas aos peptídeos do CMV entre TO e RC (p=0,02 e p=0,02 para citocinas e subpopulações regula e p=0,008 e p=0,003 para citocinas e subpopulações inflama), houve preservação do perfil INFLAMA na TO, em relação ao estado fisiológico, com indução/aumento das citocinas inflamatórias IL-1B, IL-17, IFNy, MCP-1 e MIP-1B, com algum grau de inibição de citocinas imunorreguladoras, e inibição da proliferação de células Tregs, sugerindo serem importantes mecanismos na preservação da imunocompetência, na tolerância operacional. Na resposta celular a autoantígenos, destacamos o peptídeo N6 que induziu um perfil significativamente diferente na TO (mais REGULA), em relação à RC (mais INFLAMA) (p=0,001 para citocinas regula; p=0,04 para citocinas inflama), principalmente pelo aumento/indução da produção de IL-4, IL-5, IL-10 e IL-13, na TO, sugerindo que o peptídeo N6 possa ter uma contribuição nos mecanismos na TO, favorecendo a produção dessas citocinas com atividade imunorreguladora. Considerando a diferença significativa do perfil funcional de resposta aos aloantígenos do doador entre TO (REGULA) e RC (INFLAMA) (p=0,0007 para citocinas regula e p < 0,0001 para citocinas inflama), principalmente pela inibição das citocinas próinflamatórias, como IL-1B, IL-8, IL-12, IL-17, G-CSF, IFN-y e MCP-1, na TO, concluímos que o desvio REGULA da via indireta de alorreconhecimento dirigida a peptídeos HLA-DR do doador, com inibição dessas citocinas, tenha um papel importante nos mecanismos envolvidos na tolerância operacional. Em conclusão os mecanismos em curso na tolerância operacional, modulam a resposta celular antígeno-específica dirigida a desafios antigênicos no transplante, envolvendo o desvio REGULA da resposta a peptídeos HLA-DR do doador, a participação da autoimunidade imunorreguladora à Hsp60, ao mesmo tempo em que há preservação da resposta inflamatória a patógenos / Operational tolerance (OT) is a rare phenomenon, taking place in transplanted individual who do not reject, following the complete withdrawal of immunosuppressive drugs for at least one year. Understanding the mechanisms involved in operational tolerance will contribute to opening new pathways for the development of novel immunoregulatory therapies, in transplantation. We investigated whether the state of operational tolerance displays a functionally differential profile of the antigen-specific cellular response, directed to three groups of antigens, relevant in the context of allotransplantation: donor alloantigens (HLA-DR peptides), pathogen-derived antigens (cytomegalovirus peptides - CMV) and autoantigens (peptides derived from the Hsp60 - selfantigen displaying immunoregularory (REG) and proinflammatory (INFLAMMA) properties). We determined cytokine production (by Luminex) and the proliferative response of different CD4+ T cell subsets (by FACS), displaying predominantly REG or INFLAMMA activities, in response to the three types of antigens, comparing OT (n=6) with Chronic Rejection (CR: n=8), individual with stable graft function, taking conventional immunosuppression (Sta: n=8), and healthy individuals (HI: n=7). In concordance with our hypothesis, the cellular immune response is differentially modulated in operational tolerance, giving rise to an immunoregulatory deviation in the response to HLA-DR donor peptides, preserving the proinflammatory response to pathogen peptides (CMV). Despite significant differences in the responses to CMV peptides, between OT and CR (p=0.02 and p=0.02 for REG cytokines and CD4+ subsets; p=0.008 and p=0.003 for INFLAMMA cytokines and CD4+ subsets), OT is able to preserve the INFLAMMA response in relation to the physiologic state (HI). This INFLAMMA profile of the response to CMV peptides is maintained by the induction/increase of the proinflammatory cytokines, IL-1B, IL-17, IFN-y, MCP-1 and MIP-1B, some inhibition of REG cytokines and inhibition of Treg proliferation, suggesting that these are important mechanisms in the preservation of immunocompetence to deal with pathogens, in OT. In the cellular response to autoantigens, we highlight the N6 peptide that induced a differential profile in OT (REG profile) compared to CR (INFLAMMA profile) (p=0.001 for REG cytokines; p=0.04 for INFLAMMA cytokines), due to the induction/increase of IL-4, IL-5, IL-10 e IL-13, in OT, suggesting that N6 may contribute to the underlying mechanisms in OT, favoring the production of these immunoregulatory cytokines. Taken the marked differences in the response to donor alloantigens, between OT (predominantly REG) and CR (predominantly INFLAMMA) (p=0.0007 for REG cytokines and p < 0.0001 for INFLAMMA cytokines), due to the inhibition of the proinflammatory cytokines, IL-1B, IL-8, IL- 12, IL-17, G-CSF, IFN-y and MCP-1, in OT, we conclude that the immunoregulatory deviation in the indirect pathway of allorecognition, directed to donor HLA-DR peptides, leading to the inhibition of these cytokines, has an important role in the mechanisms of tolerance. In conclusion, the ongoing immunoregulatory mechanisms in operational tolerance, modulate the antigenspecific cellular response to relevant antigenic challenges in allotransplantation, involving a REG deviation in the response to donor HLA-DR peptides, together with the participation of immunoregulatory autoimmunity to Hsp60, while preserving the proinflmammatory response to pathogens
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Identificação do vírus Epstein-Barr (EBV) e do papiloma vírus humano (HPV) através da técnica de hibridização in situ em hiperplasias gengivais medicamentosas de pacientes transplantados renais / In situ hibridization for Epstein-Barr virus (EBV) and Human Papiloma virus in drug-induced gingival overgrowth in renal transplantation patientsRezende, Nathalie Pepe Medeiros de 03 April 2007 (has links)
A fim de prevenir a rejeição do órgão transplantado pelo hospedeiro, se faz necessário o uso de drogas imunossupressoras, como a ciclosporina, que pode levar ao aparecimento de efeitos colaterais como hipertensão arterial, nefrotoxicidade, hepatotoxicidade, e hiperplasia gengival medicamentosa (HGM), que pode ser potencializada se bloqueadores de canal de cálcio como a nifedipina forem associados a fim de controlar a pressão arterial. A patogênese da HGM ainda é incerta, entretanto fatores como a presença de cálculo e placa, concentração plasmática da droga, idade e fatores hormonais podem influenciar as características clínicas e o desenvolvimento da HGM. Recentemente, alguns vírus têm sido associados com a HGM. O HPV (Papiloma Vírus Humano) tem sido associado com casos severos de HGM, enquanto que o EBV (Vírus Epstein-Barr) é associado ao aparecimento de desordens linfoproliferativas pós transplante, que se apresentam como HGM. O objetivo deste trabalho foi avaliar a freqüência e o grau da HGM em pacientes transplantados renais (TR), identificar o EBV e HPV na HGM destes pacientes, e correlacionar a HGM, índice de placa, presença de cálculo e presença do EBV e HPV nos pacientes TR. Foram examinados os prontuários de 58 pacientes TR atendidos no CAPEFOUSP, e os dados com relação à medicação imunossupressora em uso e presença ou ausência de HGM foram registrados. Foram contatados 15 pacientes TR, dos quais foram colhidos dados demográficos, história médica, drogas em uso e história dental. No exame intra-oral foram observados o índice de placa, grau da HGM e presença de cálculo. A HGM foi removida e enviada a Disciplina de Patologia Bucal para análise microscópica. Os espécimes removidos foram comparados com um grupo controle composto por 20 casos de hiperplasia gengival inflamatória. Ambos os grupos foram submetidos ao exame de rotina, enfatizando a presença de coilócitos e a análise molecular, com hibridização in situ para o EBV (sondas EBER e Lytic) e HPV (sonda de amplo espectro e tipos 6/11, 16/18 e 31/33 nos casos positivos para a sonda de amplo espectro). 42% dos pacientes apresentaram HGM grau 1, 50% grau 2 e 8% grau 3. Cálculo estava presente em 50% dos pacientes. O índice de placa médio encontrado foi de 72%. Todas as amostras gengivais removidas cirurgicamente apresentaram um quadro histopatológico compatível com HGM. Os coilócitos estavam presentes em 100% dos casos do grupo de estudo e em 80% dos casos do grupo controle. O HPV esteve presente em 20% dos casos do grupo de estudo e em 10% do grupo controle. O EBV estava presente em 100% dos casos do grupo de estudo e em 90% dos casos do grupo controle, para ambas as sondas, entretanto no grupo de estudo foi observada uma expressão maior do EBV, tanto em quantidade de células marcadas, como em áreas mais profundas. Concluímos que a maioria dos pacientes TR apresentou HGM leve a moderada; EBV foi encontrado em todos os pacientes TR, caracterizando uma infecção oportunista, enquanto que o HPV foi encontrado nas mesmas proporções nos pacientes TR e no grupo controle; não foi encontrada correlação entre índice da HGM, índoce de placa, presença de cálculo e presença do EBV e HPV. / In order to prevent graft rejection in organ transplantation, is necessary the use of immunosuppressive drugs, as cyclosporin, that has several side effects, such as high blood pressure, nephrotoxicity, hepatotoxicity and gingival overgrowth (GO), that can be increased if calcium channel blockers, such as nifedipine, are associated in order to control de blood pressure. The pathogenesis of GO is still uncertain, but some factors such as the presence of calculus and plaque, drug plasmatic concentration, age and hormonal factors can influence the clinical aspects and development of GO. Recently some virus have been associated to GO as well. HPV (Human Papilloma Virus) have been associated to severe cases of GO and EBV (Epstein-Barr Virus) have been associated to posttransplantation lymphoproliferative disorders presenting as GO. The aim of this work was to evaluate GO incidence and score in renal transplant patients (RTP), identify EBV and HPV in GO from RTP, and correlate GO, plaque score, presence of calculus, and presence of EBV and HPV in RTP. We reviewed 58 charts from RTP attending to Special Care Dentistry Center (CAPE-FOUSP). Immunosuppressant drugs and presence or absence of GO were registered. 15 RTP were asked to show up in order to be examined. We collected demographic data, medical history, drugs in use and dental history. In intra-oral exam we observed plaque score, GO score and presence of calculus. GO were removed and sent to Oral Pathology Department for microscopic analysis. GO was compared to a control group composed by 20 cases of inflammatory gingival hyperplasia and both groups were submitted to routine exam emphasizing the presence of koilocytes and to molecular analysis with in situ hybridization for EBV (EBER and Lytic probes) and for HPV (wide spectrum probe and 6/11, 16/18, 31/33 types in cases where wide spectrum were positive). 42% of the patients presented GO score 1, 50% score 2 and 8% score 3. Calculus were presented in 50% of the patients. The average of plaque score was 72%.All GO specimens removed had a histopathological exam compatible with drug induced gingival overgrowth. Koilocytes were presented in 100% of study group (SG) and in 80% of control group (CG). HPV were presented in 20% of the SG and in 10% of the CG. EBV was presented in 100% of SG and in 90% of CG, for both probes, but in SG it could be observed in deeper areas of the epithelium and in a more pronounced expression. We concluded that most RTP presented mild to moderate GO, EBV were found in all RTP, characterizing an opportunistic infection, while HPV were found in the same proportions than in the control group and there were no statistical correlation between GO, plaque score, presence of calculus and presence of EBV and HPV.
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Análise da detecção de C4d, linfócitos B e plasmócitos no processo de rejeição ao aloenxerto renal / Analysis of C4d, B lymphocytes and plasma cells detection in the renal allograft rejectionMartins, Hugo Ludovico 07 April 2010 (has links)
A rejeição ao aloenxerto mediada por mecanismos celulares ou humorais representa uma importante complicação no pós-transplante renal. Estudos anteriores demonstraram que o depósito de C4d peritubular é um marcador de rejeição mediada por anticorpos. A técnica padrão ouro para a pesquisa de C4d é a imunofluorescência em criostato. No entanto, o manuseio do material congelado implica em algumas limitações custo-operacionais, particularmente em nosso meio. Nos casos de rejeição mediada por anticorpos é de relevância patogenética a análise da participação de linfócitos B e plasmócitos, pois são as células responsáveis pela produção de anticorpos. Considerando que até o momento o envolvimento de linfócitos B e plasmócitos no processo de rejeição foi pouco investigado, no presente estudo também será analisada a expressão de CD20 e CD138 em biópsias renais, para caracterização destes componentes celulares. Portanto, o objetivo do presente estudo foi analisar a detecção do fragmento C4d por meio de 4 diferentes técnicas, além de analisar o infiltrado de linfócitos B e plasmócitos em biópsias de enxerto renal, correlacionando estes achados com o C4d peritubular. Foram analisadas 107 biópsias de 82 pacientes submetidos a transplante renal. A pesquisa do C4d foi realizada utilizando-se as técnicas de imunofluorescência [IF] (em cortes de criostato e de parafina) e imuno-histoquímica [IH] (em cortes de criostato e de parafina), enquanto que as pesquisas dos linfócitos B e plasmócitos foram realizadas pela técnica de IH em cortes de parafina utilizando-se os anticorpos anti-CD20 e anti-CD138, específicos para linfócitos B e plasmócitos, respectivamente. Com relação à detecção de C4d, as técnicas com maior índice de concordância com a IF-criostato, considerada padrão-ouro, foram IH-criostato (75,6% dos casos apresentaram resultados coincidentes, r=0,72; p<0,0001) e IF-parafina (73%, r=0,59; p=0,0001), enquanto a taxa de concordância na técnica de IH-parafina foi de apenas 51,4% (r=0,35; p=0,03). Analisando a evolução clínica, a sobrevida do enxerto renal em 3 anos pós-biópsia foi menor no grupo C4d positivo comparado ao grupo C4d negativo (67% vs 96%, respectivamente, p=0,01). A prevalência de linfócitos B (CD20+) foi de 54% das biópsias de enxerto renal. A análise histológica do infiltrado de linfócitos B revelou 2 padrões distintos de infiltrado: padrão de células isoladas (74%) e padrão nodular (26%). O padrão nodular esteve associado a uma menor sobrevida do enxerto renal em 3 anos pós-biópsia (61% vs 89% no grupo CD20 negativo; p=0,03; e 61% vs 87% no grupo padrão de células isoladas; p=0,03). A prevalência de plasmócitos (CD138+) em biópsias de enxerto renal foi de 59%. O infiltrado plasmocitário não esteve associado a uma pior evolução clínica do transplante. A análise da correlação entre C4d peritubular, linfócitos B e plasmócitos demonstrou que o número de células CD20+ e CD138+ foi significativamente maior nos casos C4d positivos comparados aos casos C4d negativos (CD20+: 155±53 vs 26±7 cels/mm2, respectivamente; p=0,001; CD138+: 46±22 vs 4±1 cels/mm2, respectivamente; p=0,002). O presente estudo concluiu que o depósito peritubular de C4d e o infiltrado de linfócitos B, em especial o padrão nodular, estão associados a uma evolução clínica desfavorável do transplante renal. Outra conclusão importante é que há uma associação positiva entre os infiltrados de linfócitos B e de plasmócitos com o C4d peritubular, sugerindo um possível papel destas células responsáveis pela produção de anticorpos na ativação do sistema complemento in situ. Finalmente, as técnicas de IH-criostato e IF-parafina podem ser consideradas técnicas alternativas à técnica de IF-criostato para a detecção do C4d / Allograft rejection mediated by cellular or humoral mechanisms represents an important complication after kidney transplantation. Capillary C4d deposition was recognized as a specific and independent prognostic marker of antibody mediated rejection. The gold standard technique for C4d detection is the immunofluorescence in cryostat sections. However, this technique involves some operating and costs limitations, particularly in Brazil. In antibody mediated rejection, the analysis of B lymphocytes and plasma cells is of pathogenetic relevance since these cells are responsible for antibody production. Considering that the involvement of B lymphocytes and plasma cells in the rejection process is not clear, in this study the CD20 and CD138 expression in kidney biopsies will be also analyzed. Therefore, the aim of the present study was to analyze the C4d detection by 4 different techniques and the infiltration of B lymphocytes and plasma cells in renal allograft biopsies, correlating these findings with the capillary C4d deposition. One hundred and seven biopsies of 82 renal transplant patients were analyzed. C4d was evaluated by immunofluorescence (IF) and immunohistochemistry (IHC) techniques in frozen and paraffin sections (obtained from the same patients), whereas B-lymphocytes and plasma cells were evaluated by immunohistochemistry in paraffin sections using specific antibodies anti-B Lymphocytes (CD20) and anti-plasma cells (CD138). Regarding the C4d detection, the techniques with higher concordance rate with frozen-IF, considered the gold standard, were the frozen-IHC technique (85.4% of cases showed coincident results, r=0.72; p<0.0001) and the paraffin-IF technique (73%, r=0.59; p=0.0001), whereas the concordance rate in the paraffin-IHC technique was only 51.4% (r=0.35; p=0.03). The clinical follow up analysis demonstrate that C4d positive group was associated with a poor graft survival at 3 years post-diagnosis (67% vs 96% in C4d negative group; p=0.01). The histological analysis of mature B cells (CD20+) infiltrate showed 2 distinct patterns: scattered cells and clusters. The cluster pattern was associated with poor graft survival at 3 years (61% vs 89% in the CD20 negative group; p=0.03; and 61% vs 87% in the CD20+ scattered pattern group; p=0.03). The plasma cells infiltrate was not associated with a worse clinical transplant outcome. The analysis of the capillary C4d and B lymphocytes correlation demonstrate that the number of CD20+ and CD138+ cells was significantly higher in C4d positive cases (CD20+: 155±53 vs 26±7 cells/mm2, respectively; p=0.001; CD138+: 46±22 vs 4±1 cells/mm2, respectively; p=0.002). This study concluded that C4d capillary and mature B cells (clusters pattern) are associated with worse graft survival. Another important conclusion is a positive association between B lymphocytes (mature B cells and plasma cells) and capillary C4d, suggesting a possible role of these cells, responsible for antibodies production, in the in situ complement system activation. Finally, the frozen-IHC and paraffin-IF techniques may be considered alternative to frozen-IF technique for C4d detection
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Estudo das células Natural Killer (NK) em biópsias de transplante renal com diagnóstico de rejeição aguda C4d positiva ou negativa / Study of Natural Killer cells (NK) in renal transplant biopsies with positive or negative C4d acute rejection.Santos, Daniela Cristina dos 26 September 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: O objetivo do estudo foi avaliar o perfil de marcadores imuno-histoquímicos relacionados às células NK em biópsias de aloenxertos renais com diagnóstico anatomopatológico de rejeição aguda (mediadas por células T ou anticorpos) e estabelecer relações desses marcadores com parâmetros morfológicos de lesão à microcirculação e sobrevida do enxerto. MÉTODOS: Estudo retrospectivo histórico que revisou 74 biópsias realizadas entre janeiro de 2009 e dezembro de 2012, de pacientes com rejeição aguda mediada por células T (n=36), rejeição aguda mediada por anticorpos com expressão positiva (n=19) ou negativa (n=19) para o marcador C4d, juntamente com levantamento de dados clínicos e laboratoriais pertinentes ao estudo. Foram realizadas reações imuno-histoquímicas, para os marcadores CD56, CD57, CD16, CD68, CD3, CD8 e CD4 com ênfase para os marcadores CD56 e CD16. Foi feita análise das células positivas em toda a cortical da biópsia nos compartimento intersticial, glomerular e vascular. Testes estatísticos foram aplicados conforme os pressupostos definidos no objetivo da pesquisa. RESULTADOS: No compartimento intersticial, células CD56+ (P = 0,004) e CD57+ (P < 0,001) foram expressas em maior quantidade em biópsias negativas para dosagem sérica de anticorpos específicos anti-doador (DSA) com diagnóstico de rejeição aguda mediada por células T. CD56 intersticial foi associado estatisticamente com presença de glomerulite (g >= 1) (P = 0,02) e ausência / leve capilarite peritubular (ptc <= 1) (P = 0,003). Células intersticiais positivas para o marcador CD56 com média superior a 0,56 céls/mm2 tiveram uma pior sobrevida do enxerto renal (P = 0,028). Biópsias com contagem inferior ou igual a 0,56 cél/mm2 tiveram associação estatisticamente significante para ausência ou leve capilarite peritubular (P = 0,012) e com contagem superior a 0,56 céls/mm2, foram associadas à presença de glomerulite (P = 0,002). Foi observado maior número de células positivas para o marcador CD16 no compartimento glomerular em biópsias positivas para dosagem sérica de DSA com diagnóstico de rejeição aguda mediada por anticorpos (P = 0,03) e em biópsias com presença de glomerulite (P = 0,009). Presença de maior número de células CD16+ no compartimento intersticial associou-se com capilarite peritubular (P = 0,0001). CONCLUSÕES: Maior expressão de células CD56 positivas no compartimento intersticial das biópsias foi significantemente associada com escores relacionados à lesão na microcirculação, especialmente glomerulite, com rejeição aguda mediada por células T e pior sobrevida do enxerto renal. Células CD16 positivas, no compartimento glomerular foram associadas com rejeição aguda mediada por anticorpos e glomerulite. As variações na expressão dos marcadores de células NK nos diferentes compartimentos da biópsia renal podem sugerir presença de envolvimento das células NK em diferentes vias do sistema imune nas rejeições agudas de aloenxertos renais / INTRODUCTION: The aim of this study was to investigate the immunohistochemical profile of markers related to NK cells from renal allograft biopsies with morphological diagnosis of acute rejection (T-cells or antibodies mediated rejection) and to study associations of those markers with types of rejection, microcirculation injury morphological parameters and graft survival. METHODOLOGY: Historical retrospective study that reviewed 74 biopsies performed between January 2009 and December 2012 in patients with acute T-cell-mediated rejection (n=36) and acute antibody-mediated rejection with (n=19) or without evident C4d deposition (n=19). The study was performed with relevant clinical and laboratory data. Immunohistochemical reactions were performed for CD56, CD57, CD16, CD68, CD3, CD8 and CD4 markers with highlights for CD56 and CD16. Counting of positive cells throughout cortical biopsy was performed in glomerular, interstitial and vascular compartments. Statistical tests were applied according to assumptions set out the goal of the study.RESULTS: DSA-negative biopsies-from patients with acute T-cell mediated rejection (aTCMR) had an increased expression of CD56+ and CD57+ cells (P = 0.004 and P < 0.001) in the interstitial compartment in comparison with donor-specific antibodies ( DSA)-positive biopsies from patients acute antibody-mediated rejection with and without C4d deposition. Interstitial CD56+ cells had an increased expression for presence of glomerulitis (g >= 1) (P = 0.02) and peritubular capillaritis (ptc >= 2) (P = 0.003). Interstitial CD56 + cells with mean superior to 0.56cells/mm2 had worse allograft survival (P = 0.028). CD56+ cells in the interstitial compartment with mean inferior or equal to 0.56cells/mm2 associated with absence or mild peritubular capillaritis (P = 0.012) and mean superior to 0.56cells/mm2 was associated with presence of glomerulitis (P = 0.002). CD16+ cells was increased in the glomerular compartment in DSA-positive biopsies (P = 0.03) and in the presence of glomerulitis (P = 0.009). Interstitial CD16+ cells associated with peritubular capillaritis (P = 0.0001).CONCLUSION: CD56+ cell infiltrates in the interstitial compartment were significantly associated with microcirculation injury scores, especially glomerulitis, acute T-cell mediated rejection and clinical outcomes. CD16+ cell infiltrates in glomerular compartment was associated with acute antibody-mediated rejection and glomerulitis. Our findings showed variations in expression of NK cells markers in renal biopsy different compartments which might suggest the involvement of NK cells in different immune system pathways in acute renal allograft rejection
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Validação do método imunonefelométrico para dosagem de cistatina C, como marcador de função renal / Validation of cystatin C measurement by particle-enhanced immunonephelometry as renal function markerNeri, Letícia Aparecida Lopes 29 January 2008 (has links)
A cistatina C sérica tem sido apontada como um marcador de filtração glomerular. Neste trabalho realizamos a validação de um método específico e automatizado, a imunonefelometria, mensurando os níveis séricos de cistatina C através do nefelômetro da empresa Behring (BN II). O ensaio perfaz o intervalo de referência de 0.23-7.25 mg/L, até sete vezes acima dos limites considerados normais. A imprecisão intra e interensaio foram de 8,73% and 5,38% , respectively. A recuperação analítica de cistatina C após adição de controle foi entre 86,7 % e 98% (média 92,3%). A estabilidade da cistatina C a temperatura ambiente, sob refrigeração e sob congelamento foi testada. A perda mais significativa foi encontrada nas amostras armazenadas sob temperatura ambiente, onde foi perdido até 10% da concentração inicial. Nós encontramos CV de 14,79 % para sensibilidade analítica. Durante todo o processo nós comparamos os resultados com o controle de qualidade e obtivemos bons resultados. Depois destes testes, nós comparamos as correlações em 3 grupos de pacientes transplantados renais sob diferentes esquemas de imunossupressão (n=197) [azatioprina (n=36), micofenolato mofetil (n=131) ou sirolimus (n=30)], entre as equações de estimativa de filtração glomerular( Cockroft Gault, Nankivell e MDRD) e cistatina C sérica ou creatinina sérica. Nós concluimos que o ensaio nefelométrico cistatina C pode perfeitamente ser adequado à nossa rotina laboratorial e as correlações entre creatinina sérica e as diferentes equações de estimativa de filtração glomerular são melhores do que quando comparamos as mesmas à cistatina C nos 3 grupos independentemente da terapia imunossupressora utilizada. / Serum cystatin C has been suggested as a marker of glomerular filtration rate (GFR). We describe a validation of an automated and rapid particle-enhanced nephelometric immunoassay (PENIA) for measuring serum cystatin C on the Behring nephelometer (BN II). The assay covers the range 0.23-7.25 mg/L, up to seven times the upper limit of normal. The intra- and interassay imprecision are 8,73% and 5,38% , respectively. The analytical recovery by cystatin C addition between 86,7% and 98% (mean 92,3%). The estability of cistatyn C room temperature, refrigerator temperature and frozen temperature was tested. The higher lost was when we stored sample in a room temperature, when we can lost until 10% of initial concentration. We found CV of 14,79 % for analytical sensibility. During all the process we compare the results with a quality control and we obtained good results. After this validation, we have compared the correlation, in 3 different patients groups after renal transplant (n=197) were using different imunossupressors [azatioprine (n=36), micophenolic acid (n=131) or sirolimus (n=30), between glomerular filtration equations (Cockroft Gault, Nankivell and MDRD) and cystatin C or creatinine serum levels. We concluded cystatin C assay may be perfectly used in our laboratory and the correlation between serum creatinine and glomerular filtration equations are better then cystatin C at the same groups independent of imunosupressor therapy.
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Influência do transplante renal e de polimorfismos genéticos nos níveis de proteína C reativa em pacientes com doença renal crônica / Influence of kidney transplantation and single-nucleotide polymorphisms on C - reactive protein levels in chronic kidney disease patientsSilva Junior, Antonio Carlos Cordeiro 21 January 2008 (has links)
Avaliamos a influência do transplante renal (Tx) e de \"polimorfismos de nucleotídeos isolados\" (SNPs), na região promotora do gen codificador da proteína C reativa, sob os níveis de PCR, em 50 pacientes com doença renal crônica em terapia dialítica. Os níveis de PCR foram avaliados no período pré-Tx, no primeiro e segundo anos pós-Tx. Inicialmente, os pacientes foram divididos em três grupos de acordo com os percentis (25, 50 e 75) dos níveis de PCR no período pré-Tx. Em seguida, avaliamos os genótipos para 2 SNPs, um bi-alélico na posição -409 (G->A) e um tri-alélico (C->T->A) na posição -390. Na análise geral os níveis de PCR decresceram significativamente no primeiro ano pós-Tx e tiveram uma elevação, não significativa, no segundo ano após o transplante. Após a divisão por percentis, observamos que nos pacientes cujos níveis de PCR se situavam dentro da normalidade (percentis 25 e 50), este marcador se manteve estável ao longo do estudo, enquanto houve uma significativa e progressiva redução dos níveis de PCR, pós-Tx, nos pacientes do percentil 75 (p=0,002). Todos os pacientes apresentaram o genótipo -409GG, quando avaliados para o SNP nesta posição. Quando avaliados para a posição -390, não foram encontrados pacientes com o alelo \"A\", havendo 15 pacientes com o genótipo \"CC\", 11 \"TT\" e 24 \"CT\". A média geral dos níveis de PCR diferiu significativamente entre os indivíduos de diferentes genótipos (p=0,019). A presença do alelo \"T\" associou-se a níveis mais elevados de PCR no pré-transplante (p=0,007) e no primeiro ano pós (p=0,001), fato não observado no segundo ano (p=0,146). Concluímos que o Tx reduz os níveis de PCR em pacientes com PCR previamente elevada. SNPs na posição -390 da região promotora do gen codificador da PCR influenciam os níveis basais desta proteína, de tal forma que o alelo \"C\" se associa com os menores níveis de PCR e o alelo \"T\" com os maiores. Em nossos pacientes, esta influência deixou de ser observada no segundo ano pós-Tx. / We evaluated the influence of kidney transplantation (Tx), as well as single nucleotide polymorphisms (SNPs) in the \"C\" reactive protein (CRP) gene promoter region on CRP levels in 50 patients with chronic kidney disease under dialysis. CPR levels were evaluated at pre-Tx, as well as during the first and second years post-Tx. Initially, patients were divided into tree groups according to pre-Tx CRP percentiles (25, 50 and 75). At the same time, we evaluated the genotypes for 2 SNPs, a bi-allelic (G->A) at the -409 position and a tri-allelic (C->T->A) at the -390 position. In general analysis, CRP levels was significantly reduced in the first year and increased, not significantly, in the second year post Tx. Upon dividing the groups, the patients with CRP levels under the normal range (25th and 50th percentiles) presented stable, whereas there was a progressive and significant reduction in the post Tx CRP levels in patients in the 75th percentile (p=0.002). All patients presented the -409GG genotype. When evaluated for the -390 position, the \"A\" allele was not found and there were 15 \"CC\" pts, 11 \"TT\" and 24 \"CT\". CRP general means were different among patients with different genotypes (p=0.019). Also, allele \"T\" presence was associated with higher CRP levels in the pre-Tx (p=0.007) and first year post (p=0.001), but not at the second year post-Tx (p=0.146). We concluded that Tx reduces CRP levels in patients with previously high CRP. SNPs at the -390 position of the CRP gene promoter region influence CRP´s basal levels in such a way that the \"C\" allele correlates with the lowest and the \"T\" with the highest. We did not observe this influence in our patients at the second year post-Tx.
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Avaliação da prevalência de síndrome metabólica ao longo do primeiro ano pós-transplante renal / Prevalence of metabolic syndrome in first year post kidney transplantationAgena, Fabiana 23 January 2017 (has links)
A síndrome metabólica (SM) consiste em um importante fator de risco para as doenças cardiovasculares (CV), influenciando na sobrevida do paciente e do enxerto renal. O objetivo deste estudo é determinar a prevalência de síndrome metabólica nos períodos pré-transplante, mês 03 e mês 06 e em qual período e componentes melhor predizem esta mesma condição no 12º mês póstransplante renal. No período de janeiro de 2013 a junho de 2014, foram incluídos prospectivamente 179 pacientes submetidos a transplante renal. Os pacientes foram submetidos a avaliação dos componentes da SM (hipertensão arterial sistêmica, HDL baixo, triglicérides aumentado, circunferência abdominal aumentada e glicemia de jejum alterada), conforme NCEP-ATP III e outros fatores de risco metabólicos e cardiovasculares (insulinema, hemoglobina glicada, ácido úrico, proteína C reativa, colesterol total e frações. A população estudada foi composta por 93 (52%) mulheres e 86 (48%) homens. A idade média ao transplantar foi de 44 ± 11 anos. Cento e um pacientes receberam enxerto de doador falecido (56%) e 78 (44%) de doadores vivos. Verificou-se aumento da prevalência da SM entre o período pré-transplante e 12º mês após o transplante renal. A prevalência de síndrome metabólica nos períodos prétransplante, mês 03, mês 06 e mês 12 foram 37%, 39%, 32% e 44%, respectivamente. O mês 06 apresentou melhor predição, por várias análises para a ocorrência de SM no mês 12. A importância da avaliação precoce dos pacientes receptores de transplante renal visando a detecção precoce da SM assim como a prevenção da obesidade, controle glicêmico e metabólico consistem em fatores relevantes na prevenção da síndrome metabólica no período pós-transplante / Metabolic syndrome (MS) is now recognized as a risk factor for cardiovascular disease (CV), the leading cause of death with a functioning graft in renal transplantation. The aim of this study is to determine the prevalence of MS before transplantation and at 3 and 6 months after to predict this same condition at the 12th month. From January 2013 to June 2014, 179 patients undergoing kidney transplantation were prospectively included Patients underwent assessment of the components of MS (hypertension, low HDL, increased triglycerides, increased waist circumference and impaired fasting glucose) as NCEP-ATP III and other metabolic and cardiovascular risk factors (insulin, hemoglobin a1c, uric acid, C-reactive protein, total cholesterol and fractions) The study population consisted of 93 (52%) women and 86 (48%) men. The mean age at transplant was 44 ± 11 years. One hundred and one patients were deceased donor grafts (56%) and 78 (44%) from living donors. There was an increase in the prevalence of MS along the first year The prevalence of MS in before transplantation and at 3, 6 and 12 months after transplantation were 37%, 39%, 32% and 44%, respectively. The 6th month showed the better prediction of metabolic syndrome in the 12th month. The importance of early assessment of renal transplant recipients aimed at the early detection of SM is relevant in the prevention of metabolic syndrome in the post kidney transplantation
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MicroRNAs na tolerância operacional no transplante renal humano / MicroRNAs levels in operational tolerance (OT) in human transplantation toleranceSilva, Amanda Cabral da 04 June 2018 (has links)
A tolerância operacional (TO) é um estado de estabilidade funcional do órgão transplantado, após a parada de drogas imunossupressoras, por um período maior ou igual a um ano. Os microRNAs são pequenas moléculas de RNA não codificantes que regulam, negativamente, a expressão gênica de seus alvos, incluindo de moléculas relacionadas ao sistema imune, desempenhando um papel crítico na manutenção da homeostase. Nosso objetivo foi determinar se há um perfil diferencial de microRNAs na TO no transplante renal humano, indicando sua potencial participação nos mecanismos de tolerância. Analisamos o perfil sérico dos níveis de microRNAs na tolerância operacional (TO) (n= 8), comparando com rejeição crônica (RC) (n= 5), estáveis em uso de imunossupressão convencional (EST) (n= 5) e indivíduos saudáveis (SAU) (n= 5), utilizando, inicialmente, um painel de primers para 768 miRNAs, pela tecnologia TLDA (TaqMan Low Density Array). Detectamos um perfil diferencial nos níveis de microRNAs entre TO e o seu desfecho clínico oposto - RC- sugerindo que microRNAs podem integrar a rede de mecanismos envolvidos na tolerância ao transplante. Nesse perfil diferencial, alguns tiveram níveis maiores na TO: miR-885-5p (p=0,031), miR-331 (p=0,009), miR-27a (p=0,033), em comparação com RC, enquanto outros, o miR-1233-3p (p=0,029), miR-572 (p=0,028), miR-1260a (p=0.017) e o miR-638 (p=0,047) apresentaram menores níveis na TO. Na comparação de TO com o estado fisiológico (SAU), 2 dos microRNAs do perfil diferencial TO x RC apresentaram níveis diminuídos na TO: miR-27a-5p, (p=0,033) miR-1260a (p=0,017) e, para os demais, não encontramos diferenças de níveis, indicando predomínio de preservação do perfil na TO, em relação ao estado fisiológico. Por bioinformática, foram preditas vias de sinalização e observamos que os genes alvos desses microRNAs tiveram, predominantemente, relação com morte celular, integrando as vias de granzima e receptor de morte. Considerando os diversos alvos dos microRNAs do perfil diferencial e seus potenciais efeitos de favorecer vida e morte, nessas duas vias, encontramos uma razão de vida/morte de 1,95 na TO e de 0,39 na RC, indicando o maior potencial de promoção de morte na RC e, de vida, na TO, pela ação desses microRNAs. Esses dados indicam que a regulação de vias relacionadas à morte celular pode integrar os mecanismos de tolerância imunológica no transplante renal humano. Selecionamos o miR-885-5p para validar os achados, em um número maior de amostras, e confirmamos maiores níveis na TO (n=8), em relação à RC (n=12; p=0,0063) e também em relação ao SAU (n=12; p=0,0035). Considerando que CASP3 é um dos alvos do miR-885, interpretamos que a sua ação, na TO, pode promover a menor expressão de CASP3 e, consequentemente, favorecer a sobrevivência celular. Concluímos que mecanismos epigenéticos podem integrar a rede de mecanismos da tolerância ao transplante, como por meio da ação de microRNAs regulando a expressão de genes envolvidos com sobrevida/morte celular / Operational tolerance (OT) is a state of functional stability of the transplanted organ, after stopping immunosuppressive drugs for a period of at least one year. MicroRNAs are small non-coding RNA that downregulate gene expression of their targets, including genes related to the immune system, playing a critical role in keeping homeostasis. Our objective was to determine whether there is a differential profile of microRNAs in OT in human renal transplantation, indicating their potential participation in the mechanisms of tolerance. We analyzed the serum profile of microRNAs levels in operational tolerance (OT) (n = 8), compared with chronic rejection (CR) (n=5), stable subjects using conventional immunosuppression (STA) (n = 5) and healthy individuals (HI) (n = 5), initially using a panel of primers for 768 miRNAs, by TaqMan Low Density Array (TLDA) technology. We detected a differential profile in the levels of microRNAs between OT and its opposing clinical outcome - CR - suggesting that the microRNAs can integrate the network of mechanisms involved in human transplantation tolerance. Within this differential profile, some microRNAs showed higher levels in OT: miR-885-5p (p = 0.031), miR-331 (p = 0.009), miR-27a (p = 0.033) compared to CR, while others, miR-1233-3p (p = 0.029), miR-572 (p = 0.028), miR-1260a (p=0.017) and miR-638 (p = 0.047) had lower levels in OT. Comparing OT with the physiological state (HI), 2 microRNAs of the differential profile presented decreased levels in OT: miR-27a-5p, (p = 0.033) miR-1260a (p = 0.017) but no differences for the others, indicating the predominance of preservation of the profile in OT, in relation to the physiological state. Using bioinformatics, we predicted signaling pathways and we found that the target genes of these microRNAs were, predominantly, related to cell death, integrating the granzyme and death receptor pathways. Considering the various targets of the microRNAs comprised in the differential profile and their potential life-and-death effects, in these two pathways, we found a life-to-death ratio of 1.95 in OT and 0.39 in CR, indicating the greater potential to promote death in CR, and life in OT, by the action of these microRNAs. These data indicate that the regulation of pathways related to cell death may integrate the mechanisms of immune tolerance in human renal transplantation. We selected miR-885-5p to validate the findings in a larger number of subjects, and confirmed higher levels in OT (n = 8), in relation to CR (n = 12, p = 0.0063) and in relation to HI (n = 12, p = 0.0035). Considering that CASP3 is a relevant target of miR-885, we interpret that its action in OT can promote a decrease in CASP3 expression and, consequently, favor the preservation of cell survival. We conclude that epigenetic mechanisms can integrate the network of mechanisms of transplantation tolerance, such as by the action of microRNAs, regulating the expression of genes involved in cell survival and death
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