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[en] CHRISTIANITY AS THE PRODUCING AND MOTIVE POWER OF MODERNITY: A NIETZSCHIAN PERSPECTIVE / [pt] O CRISTIANISMO COMO FORÇA PRODUTORA E MOTRIZ DA MODERNIDADE: UMA PERSPECTIVA NIETZSCHIANA

DOMINGOS SAVIO MANGABEIRA PEREIRA 14 September 2006 (has links)
[pt] O objetivo desta tese é discutir o desenvolvimento da crítica de Nietzsche à Modernidade, explorando as relações entre tal crítica e aquela dirigida pelo filósofo ao Cristianismo. Tentamos mostrar que a radicalização da crítica de Nietzsche aos valores modernos é parte de seu projeto de transvaloração de todos os valores. / [en] The purpose of this thesis is to discuss the development of Nietzsches s criticism to Modernity, exploring links between that criticism and the one directed against Christianism by the philosopher. We try to demonstrate that Nietzsche s radical cristicism against modern values is part of his project of transvaluating all values.
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[en] ON PHILOSOPHICAL THOUGHT AND ITS SURVIVING IN A TECHNICAL WORLD: STUDIES AFTER MARTIN HEIDEGGER / [pt] SOBRE O PENSAMENTO FILOSÓFICO E SUA SOBREVIVÊNCIA NUM MUNDO TÉCNICO: ESTUDOS A PARTIR DA OBRA DE MARTIN HEIDEGGER

EDGAR DE BRITO LYRA NETTO 30 December 2003 (has links)
[pt] O problema está adequadamente descrito no título: Sobre o Pensamento Filosófico e sua Sobrevivência num Mundo Técnico. Martin Heidegger (1889-1976), tanto pela obra como pela sua tensa inserção na cena contemporânea, foi o pensador escolhido como fio condutor e unificador de uma pesquisa que tende tanto a desdobrar-se em várias outras, como a dobrar-se sobre si mesma, posto que também sua própria existência, enquanto trabalho filosófico feito num mundo cada vez mais técnico, põe-se como problema. Questões como as do modo de ser, mudar ou adaptar-se desse pensamento, da sua constituição, atualização ou destruição na relação entre os vários pensadores, vivos e mortos, mais amplamente, da sua relação com um mundo do qual simultaneamente depende e tem que transformar - relação essa que, tratada na sua complexidade, envolve dimensões históricas, lingüísticas, físicas, políticas e, claro, técnicas -, enfim, todas essas questões perfazem a constelação com que a tese lida, e em meio à qual precisa fazer-se. Além da escolha de Heidegger como foro de aglutinação de todos esses problemas, geralmente em discussões com pensadores a ele diferentemente ligados, como Marx, Lukács, Adorno, Schürmann, Arendt, Habermas, Vattimo, Derrida, Rorty, Loparic, Safranski e Sloterdijk, perpassa todo o trabalho uma importante questão, que é a da possível disposição - equivalente ao espanto posto por Platão e Aristóteles no princípio da filosofia - para se pensar criativa, abrangente e profundamente, num mundo cada vez mais segmentado e instrumental. A forma escolhida para o desenvolvimento da tese, dados esses dobramentos e desdobramentos todos, foi a de uma compilação de textos, decerto ligados entre si pelo tema, o problema da sobrevivência do pensamento filosófico na contemporaneidade, mas também por uma rede de possíveis remissões internas: aquilo que um texto (que pode ser lido separadamente) deixa em aberto, é retomado em outro, anterior ou posterior. Sobretudo, essa escolha se origina de uma busca real, não apenas temática, do que venha a ser uma boa práxis pensante, plástica, possível, atenta ao mundo. / [en] The title of this work, On Philosophical Thought and its Surviving in a Technical World, is a good description of the problems we try to deal with. Martin Heidegger (1889-1976), through his works as well as through his tense insertion into the contemporary scene, is the thinker elected to guide and unify an investigation which tends to unfold into many others, as well as turning over into itself, because its own existence, as a philosophical work done in an increasingly technical world, also presents itself as a problem. This work deals with questions such as the mode of being of philosophical thought, how it changes and adapts, its constitution, updating or destruction in the relation among the various thinkers, dead or alive, and, in a wider sense, its relation to a world on which it depends and, at the same time, it must transform. This relation, considered in all its complexity, includes historical, linguistic, physical, political and, of course, technical dimensions. In short, all these questions constitute the universe this work deals with and, within it, has to succeed. Besides our choice of Martin Heidegger´s thought as the agglutinating point of all these problems, often viewed in interaction with thinkers as diversely related to him as Marx, Lukacs, Adorno, Schürmann, Arendt, Habermas, Vattimo, Derrida, Rorty, Loparic, Safranski and Sloterdijk, there is an important thread uniting the whole work, namely, that of the possible disposition - the equivalent of wonder, as posed by Plato and Aristotle in the origin of philosophy - to think in a creative, broad and deep fashion, in a world even more segmented and instrumental. Due to all these folding and unfolding, this work grew as a compilation of texts, all internally connected not only by the problem of the survival of philosophical thought in our times, but also as an internal cross references network: questions left open in one text (that can be read on its own), are reconsidered in another text, preceding or following the one in question. Above all, this choice arises from an actual search (not only a thematic one) of something next to a good thinking praxis, plastic, possible, attentive to the world.
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[en] MODERN NIHILISM AND CONSUMMATION OF THE METHAPHYSICS: A HEIDEGGERIAN`S READING OF NIETZSCHE / [pt] NIILISMO MODERNO E CONSUMAÇÃO DA METAFÍSICA: SOBRE A LEITURA HEIDEGGERIANA DE NIETZSCHE

MARIA EDUARDA OLIVEIRA CASTRO 29 November 2013 (has links)
[pt] Aquilo que Martin Heidegger considera o niilismo moderno e a consu-mação da metafísica constituiriam, segundo ele, dois dos grandes fundamentos do pensamento nietzschiano e do que seria uma época moderna. A filosofia de Nietzsche é a que melhor reflete os rumos da metafísica, no sentido do resgate de sua essência no mundo grego, e da descoberta, aí, de seu caráter eminentemente niilista. Isto pressupõe uma consumação, um esgotamento da metafísica, mas também o descortinar de um outro início a partir do significado do ser. Hei-degger desenvolve seu argumento com base no que diz ser os cinco títulos cen-trais da metafísica nietzschiana; são eles: vontade de poder, eterno retorno do mesmo, transvaloração de todos os valores até aqui, além-do-homem e o próprio niilismo. Torna-se inevitável, porém, em meio ao aprofundamento de tais temas, a descoberta de que as conclusões sobre a filosofia de Nietzsche aca-bam por falar muito do próprio pensamento heideggeriano e, indo mais à fundo, de sua história de filiação à ideologia nazista. / [en] What Martin Heidegger considers nihilism and the consummation of the methaphysics would constitute, according to him, two of the big fundamen-tals of nietzsche s thinking and the modern era. Nietzsche s philosophy reflect the course of metaphysics on its way from the recovery of its greek world essence, as eminently nihilist. This assumes a consummation, a fulfillment os metaphys-ics, but also the unveiling of another beginning based on the meaning of the being. Heidegger develops his concepts according to what he calls Nietzsche s main five titles; they are: will power, eternal return of the same, transvalu-ation of all values, beyond man and the nihilism itself. Becomes inevitable, however, with the deepening of such issues, the discovery that the conclusions about Nietzsche reveal s a lot of the heideggerian s thinking itself, and, going further, ist history of affiliation with the Nazi ideology.
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[en] A DWELLING: LANGUAGE AND POETRY IN HEIDEGGER / [pt] UMA MORADA: LINGUAGEM E POESIA EM HEIDEGGER

MARIA INES GONCALVES MOLL 24 September 2008 (has links)
[pt] A linguagem, de acordo com Heidegger, não é um instrumento disponível que possibilita a comunicação entre os homens, ou seja, a linguagem não se resume a um meio de expressão. Contudo, na era da técnica, a linguagem é vista exclusivamente como meio que serve à troca de informação. Por isso, o filósofo afirma que para pensar a linguagem é preciso penetrar na fala da linguagem e não na fala do homem. E, para Heidegger, a linguagem fala primeiramente no poema. No entanto, o homem só pode dizer, ou melhor, mostrar e fazer aparecer aquilo que se mostra a ele. Por isso é que, antes de se tornar um dizer, a poesia é na maior parte do tempo uma escuta, ato que só se torna possível quando o homem compreende a palavra não apenas como signo que remete ao significado, mas como abrigo permanente, capaz de arrancar do esquecimento abissal o próprio existir das coisas. Para Heidegger, é este dizer e, ao mesmo tempo, a escuta deste imenso silêncio que permite ao homem tornar-se mortal, impedindo dessa maneira que ele permaneça congelado na idéia do animal racional. / [en] Language, according to Heidegger, is not an available tool which makes the communication between human beings possible, in other words, language cannot be reduced to a means of expression. However, in the technical age, language is seen exclusively as a means that serves the purpose of exchanging information. Therefore, the philosopher suggests that in order to understand language it is necessary to embark upon into the speech of language rather than the speech of men. And, for Heidegger, language speaks first in poems. Yet, men can only say, or rather, show and reveal, that what is shown to him. For that reason, before becoming a speech, poetry is, for most of its time, a hearing, an act that is only possible when men understand the word not only as sign referring to a meaning but also as a permanent shelter capable of seizing the very existing of things from the immense forgetfulness. For Heidegger, it is this speech and, at the same time, the hearing of this immense silence which allows the human being to become mortal, preventing him, in this way, from remaining frozen in the idea of the rational animal.
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[en] ETHICS IN SCHOPENHAUER: WHAT FREEDOM THAT IS LEFT OVER TO US FOR OUR PRACTICE OF LIFE? / [pt] A ÉTICA EM SCHOPENHAUER: QUE LIBERDADE NOS RESTA PARA A PRÁTICA DE VIDA?

LEANDRO PINHEIRO CHEVITARESE 06 October 2005 (has links)
[pt] Pela decifração do enigma do mundo, Schopenhauer elabora uma metafísica da vontade, na qual rejeita o livre-arbítrio, mera ilusão fenomenal, e concebe o fundamento da verdadeira moralidade como compaixão, que surge misteriosamente, como uma graça. Diante da impossibilidade de liberdade para a vontade humana, a verdadeira liberdade repousa na negação da vontade, que se evidencia empiricamente no fenômeno da santidade. Todavia, paralelamente à sua investigação metafísica, mantendo-se no ponto de vista empírico, Schopenhauer elabora uma eudemonologia, uma orientação para se conduzir a vida da forma mais feliz possível, sua proposta de uma sabedoria de vida. A presente pesquisa visa investigar a Ética na obra de Arthur Schopenhauer, particularmente no sentido de compreender que liberdade nos resta para a prática de vida. / [en] In his way of decifering the world's enigma Shopenhauer works out a metaphysics of the will, in which he rejects free will as a mere phenomenal illusion and conceives of compassion as the true foundation of morality. Such compassion emerges mysteriously, as a Grace. Facing the impossibility of freedom for human will, he makes true freedom to lie on the negation of will, which is made empirically evident in the phenomenon of holiness. However, on a paralell with his metaphysical investigation, but keeping his empirical point of view, Shopenhauer elaborates an eudaemonism, that is an orientation for one to conduct oneself in life, in the most happy way possible, which is his proposal of a wisdom of life. The present research aims at investigating Ethics in the work of Arthur Shopenhauer, specially in the sense of understanding what is this freedom that is left over to us for our practice of life.
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[en] THE SOCIAL AND THE METPAHYSICAL: TARDE AND SIMODON / [pt] O SOCIAL E A METAFÍSICA: TARDE E SIMONDON

ADAMO BOUÇAS ESCOSSIA DA VEIGA 30 November 2016 (has links)
[pt] O presente trabalho se pretende pensar o social a partir de um ponto de vista metafísico, entendendo-se aqui o termo como uma solução de continuidade entre o humano e a natureza. A incomensurabilidade ontológica absoluta entre o homem e o cosmo – inaugurada na modernidade – nos leva a diversos problemas sociais, éticos, ambientais e políticos na medida em que serve como justificativa teórica e prática para a devastação do meio ambiente. Por outro lado, o dualismo natureza e cultura é análogo a disjunção parte-todo que dominou o pensamento sociológico até o século passado, sendo esta igualmente problemática na medida em que, por um lado, o predomínio do Todo nos leva a posturas fascistizantes e, pelo outro, uma postura centrada no predomínio absoluto do indíviuo nos leva ao neoliberalismo. Em ambos, temos o predomínio dos termos sobre as relações, sendo a disjunção colocada como um a priori intransponível. O que pretendemos é uma análise social que supere estes binarismos: primeiramente, através de uma continuidade entre o homem e a natureza, e, em segundo lugar, pela destituição da disjunção parte-todo. Sendo assim, nos voltamos para o pensamento de Gilbert Simondon e Gabriel Tarde, procurando articulá-los em uma metafísica do social que exclua a dicotomia entre parte e todo e natureza e cultura. Simondon realiza um percurso da física à sociedade humana, estabelecendo um contínuo entre eles na sua teoria da individuação; Tarde, por outro lado, expande o conceito de sociedade para toda a natureza, realizando o movimento oposto ao de Simondon. Trata-se de uma via de mão dupla, cuja complementariedade será o objeto do presente trabalho. / [en] The present work intends to think the social through a metaphysical point of view, understanding metaphysics as a solution of continuity between human (and culture) and Nature. The absolute ontological incommensurability between both – created in the modernity – leads us to diverse social, ethical, environmental and political problems inasmuch as it works as a theoretical and practical justification to the environmental devastation. By other side, the nature-culture dualism is analogous to the part-whole disjunction that has dominated the social thought until the last century, being that equally problematic as long as, by one side, the prevail of the Whole lead us to fascistic postures and, by other, a posture centered in the absolute prevail of the individual leads us to neoliberalism. In both cases, we have the prevail of the terms on the relations, being the disjunction given as an insurmountable a priori. What we intend to do is a social analysis that goes beyond those binarisns: first, through a continuity solution between Man and Nature and, secondly, by the destitution of the part-whole disjunction. Therefore, we will recur to the thought of Gilbert Simondon and Gabriel Tarde, looking to articulate both in a metaphysics of the social that excludes the part-whole and human-nature dichotomy. Simondon goes from the physics to the human society, making a continuum between them in his individuation theory; Tarde, by his turn, expands the concept of society to the whole nature, making a opposite movement regarding Simondon. It is a double way, in which the complementarity will be the main object of the present work.
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[fr] BERGSON ET LA MÉTAPHYSIQUE DU MOUVANT / [pt] BERGSON E A METAFÍSICA DO MOVENTE

YASMIN LEONARDOS HADDAD 21 August 2017 (has links)
[pt] A compreensão de um tempo puro, independente dos moldes do espaço, é o principal problema investigado pela filosofia de Henri Bergson. Para chegar à realidade da duração, a investigação encontra diversos obstáculos criados pela posição de falsos problemas, sendo o principal deles a confusão comum entre tempo e espaço. Uma das consequências desta compreensão de tempo é a formulação de que a realidade é mudança constante, fluxo contínuo. A partir dessa tese, tentaremos abordar a possibilidade de conhecimento de um real cuja característica central é mudar. Em uma tentativa de reverter esses falsos problemas, principalmente por meio da crítica de ilusões causadas pelo senso comum, tentaremos demonstrar como é possível uma compreensão do tempo em cada uma de suas dimensões - presente, passado e por vir - na medida em que a sua realidade é uma continuidade dessas três dimensões. As três ilusões que investigaremos são: a ilusão da simultaneidade, a ilusão de uma localização física da lembrança e a ilusão da causalidade. Nossa hipótese interpretativa é a de que na compreensão de cada uma dessas ilusões e em contraponto a elas, torna-se possível acessar a realidade do presente, do passado e do por vir, respectivamente, e formular uma metafísica do movente que é o fundamento de um conhecimento verdadeiro acerca da realidade do tempo. / [fr] La compréhension du temps pur et indépendant de l espace est le principal problème investigué dans la philosophie d Henri Bergson. Pour rejoindre la réalité de la durée, l investigation rencontre des obstacles divers crées par la position de faux problèmes, dont le principal est celui de la confusion entre temps et espace. Une des conséquences de cette compréhension du temps est la formulation que la réalité est le changement constant, flux continu. En partant de cette thèse, nous essayerons de comprendre la possibilité d une connaissance du réel dont la caractéristique centrale est le changement continu. En une tentative de reposer ces faux problèmes, principalement par la critique à des illusions causées par le sens commun, nous essayerons de démontrer comment une compréhension du temps pur est possible en chacune de ses dimensions - présent, passé et avenir - dans la mesure où sa réalité est une continuité entre ces trois dimensions. Les trois illusions que nous proposons d investiguer sont la l illusion de la simultanéité, l illusion d une localisation physique du souvenir et l illusion de la causalité. Notre hypothèse interprétative est que dans la compréhension de chacune de ces illusions et en s opposant à elles, l accès à la réalité du présent, du passé et de l avenir, respectivement, devient possible, ainsi que la formulation d une métaphysique du mouvant qui est le fondement d une connaissance vraie sur la réalité du temps.
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[pt] A ERA DAS PRECAUÇÕES: PRESERVAR É PRECISO PORQUE VIVER É PRECISO! / [es] LA EDAD DE LAS PRECAUCIONES: PRESERVAR ES NECESARIO PORQUE VIVIR ES NECESARIO!

GERSON STUMBO ROMAIN 19 October 2015 (has links)
[pt] Esta Dissertação de Mestrado da Área de Filosofia situa-se na Linha de Pesquisa de Filosofia e Questão Ambiental. A pesquisa concentra-se em dois núcleos, Ética e Metafísica, apresentando uma reflexão crítica sobre: (i) O período histórico em que vivemos, marcado pelo estrondoso perigo do caos ambiental; (ii) A necessidade de uma (nova) Ética que dê conta de (re)orientar o agir humano para enfrentar o novo cenário ecológico que se apresenta, para o qual as éticas tradicionais são insuficientes; (iii) A forma dessa nova ética: os princípios sobre os quais ela é construída, e o novo imperativo categórico que lhe resume; (iv) Por fim, a Fundamentação Metafísica que justifica as proposições éticas apresentadas, mostrando a sua racionalidade, de tal modo que a adesão a esta ética não seja motivada por crenças ou sentimentos, mas por uma necessidade de razão. Na parte final, a dissertação discute também a contribuição que o esvaziamento ontológico – promovido no pensamento contemporâneo sobretudo pelo evolucionismo darwinista, que acaba com a possibilidade de se falar em essências fixas – tem para o caos ético típico de uma sociedade niilista como a que vivemos. Todas as reflexões serão amparadas nas duas obras mais importantes do filósofo alemão Hans Jonas, a saber: O Princípio Vida (1966) e O Princípio Responsabilidade (1979). / [es] Esta Disertación de Maestria de la Area de Filosofía se encuentra en la Línea de Investigación de Filosofía y Cuestiones Ambientales. La investigación se centra en dos núcleos, Ética y Metafísica, presentando una reflexión crítica sobre: (i) El período histórico en el que vivimos, marcado por el peligro rotundo del caos ambiental; (ii) La necesidad de una (nueva) Ética que da cuenta de guiar la acción humana para abordar el nuevo escenario ambiental que se presenta, para los que las éticas tradicionales son insuficientes; (iii) La forma de esta nueva ética: los principios en que se construye y el nuevo imperativo categórico que la resume; (iv) Por último, la Fundación Metafísica que justifica las proposiciones éticas presentadas, mostrando su racionalidad, por lo que la adhesión a esta ética no está motivada por creencias o sentimientos, sino por una necesidad de razón. En la parte final, la disertación también analiza la contribución que la deflación ontológica – promovida en el pensamiento contemporáneo sobre todo por el evolucionismo darwiniano, que acaba con la posibilidad de hablar en esencias fijas - tiene para el caos ético típico de una sociedad nihilista como la que vivimos. Todas reflexiones se apoyarán en las dos obras más importantes del filósofo alemán Hans Jonas, a saber: El Principio Vida (1966) y El Principio Responsabilidad (1979).
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[pt] O EXCESSO DO REAL: DELEUZE E A VIRADA ESPECULATIVA / [en] THE REAL S EXCESS: DELEUZE AND THE SPECULATIVE TURN

ÁDAMO BOUÇAS ESCOSSIA DA VEIGA 03 November 2020 (has links)
[pt] Esta tese propõe uma interpretação da filosofia de Deleuze a partir de questões aportadas pela Virada Especulativa. Argumenta-se que a filosofia de Deleuze pode ser compreendida enquanto uma metafísica especulativa construída a partir da reversão da crítica de Kant. A importância desse movimento, no mundo atual, seria dada pelas suas consequências práticas em termos ético-político. / [en] This thesis proposes an interpretation of Deleuze s Philosophy through problems imposed by the Speculative Turn. We argue that Deleuze s Philosophy may be understood as a speculative metaphysics constructed through a reversal of Kant s critique. The importance of this movement, contemporaneously, is given by its practical consequences in ethical and political terms.
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[fr] LA FORME DE LA MÉTAPHYSIQUE: SUR L HISTOIRE DANS L OEUVRE DU DERNIER HEIDEGGER / [pt] A FORMA DA METAFÍSICA: SOBRE A HISTÓRIA NA OBRA TARDIA DE HEIDEGGER

MARIA MANOELLA BEAKLINI BAFFA 24 March 2006 (has links)
[pt] Em 1927, Heidegger dedica um dos capítulos finais de Ser e tempo a mostrar o nexo entre a sua exposição do problema da historicidade e as pesquisas de Wilhelm Dilthey. O capítulo consiste numa série de citações de trechos da correspondência entre Dilthey e um certo Conde Yorck, em que as cartas citadas, curiosamente, são apenas as deste último. O que Heidegger encontra nessas cartas é a afirmação de que o pensamento histórico tradicional se atém, com imensa força, a determinações puramente oculares. O que ele descobre na crítica do Conde Yorck à tradição da historiografia é que o figurável, o imagético, o esteticamente construído, literalmente, o espetacular, são o objeto historicamente privilegiado da reflexão - histórica ou filosófica - sobre a história. Cerca de trinta anos mais tarde, é Heidegger quem escreve uma carta a Ernst Jünger, dizendo que em seu livro O Trabalhador Jünger teria dado à forma um estatuto sagrado. No intervalo, o projeto de fundamentar existencialmente a historiografia foi abandonado e Heidegger passa a interrogar o que se decide na história do Ocidente sob o nome de metafísica. Nessa nova posição, vemos se elaborar a perspectiva de que uma cumplicidade bi-milenar entre a forma, a idéa e o ser mobiliza o pensar e o fazer ocidentais. Heidegger confiará então a Jünger que a forma é potência metafísica. A tese parte dessas duas indicações principais para pensar o que está em jogo nessa potência ocular que Heidegger identifica na (e à) história da tradição. Em seguida, ela coloca a questão sobre o sentido e a possibilidade de uma superação do recurso metafísico à imagem. / [fr] En 1927, Heidegger consacre l’un des derniers chapitres de Etre et temps à exposer le lien entre ses propres développements concernant le problème de l’historicité et les investigations menées par Wilhelm Dilthey sur ce même sujet. Le chapitre se compose d’une suite de citations de passages de la correspondance entre Dilthey et son ami le Comte Yorck von Wartenburg, mais les lettres reprises par Heidegger ne sont que celles du Comte Yorck. Il y reconnaît l`affirmation que la pensée historique traditionnelle s`attache encore de façon profonde à des déterminations purement oculaires. Ce que Heidegger découvre dans la critique du Comte Yorck à la tradition de l’historiographie, c`est l`idée que le figuratif, l’imaginable, l`esthétiquement construit, ou littéralement le spectaculaire sont des objets historiquement privilégiés par la réflexion - historique ou philosophique - sur l`histoire. Presque trente ans plus tard, c’est encore dans le contexte d`un échange épistolaire que nous verrons s`élaborer sous la plume de Heidegger une critique au privilège de la figure. Dans une lettre alors adressée à Ernst Jünger, il reprochera à son interlocuteur d`avoir conféré à la forme un statut sacré . Entre-temps, le projet annoncé dans Être et temps de fonder l`historiographie sur une compréhension propre de l’existence a été abandonné. Il s`agit alors d`interroger la portée de cette tradition que Heidegger désignera du nom de métaphysique. A la base de cette nouvelle position, c’est une complicité fondamentale entre la forme, l`idée et l`être qu`il s`efforcera de montrer, laquelle aurait mobilisé la pensée occidentale depuis deux millénaires. Heidegger le confiera à Jünger : la forme est puissance métaphysique. La thèse partira de ces deux indications principales pour penser ce qui est en cause dans cette puissance oculaire que, depuis les années vingt, Heidegger semble identifier à l`histoire de l`Occident. Ensuite nous poserons la question sur le sens et la possibilité d`un dépassement du recours métaphysique à l`image.

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