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Aborto provocado em mulheres vivendo com HIV/Aids

Pilecco, Flávia Bulegon January 2014 (has links)
Introdução: A feminização da epidemia e o aumento da expectativa de vida, trouxeram à tona a discussão sobre decisões reprodutivas de mulheres vivendo com HIV/Aids, incluindo a prática de aborto. Objetivo: Investigar como a interrupção de gestações se insere na trajetória de vida de mulheres vivendo com HIV/Aids. Metodologia: Foi feita uma revisão da literatura buscando estudos que investigaram a ocorrência e fatores associados à prática de aborto induzido em mulheres vivendo com HIV/Aids. Em uma segunda parte da tese, foram analisados dados referentes a um estudo transversal, que pesquisou mulheres vivendo com HIV/Aids de 18 a 49 anos, em Porto Alegre, Brasil, divididas em dois grupos: mulheres vivendo com HIV/Aids e mulheres não vivendo com HIV/Aids, recrutadas em serviços públicos de saúde. A amostra final foi composta por 684 mulheres vivendo com HIV/Aids, que tiveram 2.039 gestações, e 639 mulheres não vivendo com HIV/Aids, com 1.539 gravidezes. A associação entre preditores e desfecho (aborto provocado) foi analisada por meio de um modelo logístico de Equações de Estimativas Generalizadas. A terceira e última parte analisou dados dessa mesma pesquisa, sobre mulheres que tiveram aborto após o diagnóstico de HIV. Resultados: A revisão da literatura indicou que mulheres vivendo com HIV/Aids têm maiores taxas de aborto induzido, embora essas taxas tenham diminuído depois da introdução do protocolo de prevenção da transmissão vertical. A análise dos dados sobre aborto entre mulheres vivendo com HIV/Aids indicou que 6,5% das gestações entre mulheres vivendo com HIV/Aids foram findadas em aborto, mesma situação de 2,9% das gestações entre mulheres não vivendo com HIV/Aids. Entre mulheres vivendo com HIV/Aids, 7,7% das gestações ocorridas antes do diagnóstico foram findadas em aborto induzido, mesma situação 4,0% daquelas ocorridas após o diagnóstico. Ser mais velha, ter maior escolaridade, maior número de parceiros ao longo da vida, ter filhos antes da gravidez índice e não estar vivendo com parceiro durante a gestação foram associados à mais frequente prática de aborto entre mulheres vivendo com HIV/Aids. Na análise da ocorrência de aborto pós-diagnóstico, foi encontrado que dentre as mulheres que tiveram aborto após o diagnóstico a declaração de violência foi recorrente e o uso consistente de contracepção e de preservativo foi baixo. A mediana de tempo entre o diagnóstico e o aborto foi de dois anos. Em metade dos abortos, a motivação foi a mulher estar vivendo com HIV, embora apenas três, de 10 mulheres que declararam essa motivação não tenham tido outros filhos após o diagnóstico. Conclusões: Mulheres vivendo com HIV/Aids têm maior risco de ter aborto induzido ao longo da vida do que mulheres não vivendo com HIV/Aids. Entretanto, apesar de o HIV impactar na decisão na decisão por abortar, a vulnerabilidade socioeconômica e a relação com o parceiro destacam-se como fatores frequentemente associados à prática de aborto. Esse achado é atestado tanto por estudos quanti quanto qualitativos e reforçados por nosso achado de que a maioria dos abortos ocorridos na trajetória dessas mulheres aconteceu antes do diagnóstico de HIV. Assim, as pesquisas com o intuito de investigar aborto entre mulheres vivendo com HIV/Aids devem considerar o contexto específico de cada gestação. Em termos de políticas públicas é fundamental o investimento na difusão e disponibilização de insumos para a dupla proteção, como forma de reduzir as gravidezes não previstas. / Background: The feminization of the epidemic and the increased life expectancy has brought up the discussion about reproductive decisions of women living with HIV/Aids, including the practice of induced abortion. Objective: To investigate how the interruption of pregnancies is inserted in the trajectory of life of women living with HIV/Aids. Methodology: Firstly, a systematic literature review was conducted in order to search for studies that investigate the occurrence and determinants of induced abortion among women living with HIV/Aids. Secondly, data from a cross-sectional study that surveyed women living and not living with HIV/Aids, from 18 to 49 years old, in Porto Alegre, Brazil, were analyzed. The final sample consisted of 684 women living with HIV/Aids, which had 2,039 pregnancies, and 639 women not living with HIV/Aids, with 1,539 pregnancies. The association between the predictors and the outcome (induced abortion) was analyzed by using generalized estimates equations. Finally data from the aforementioned study about women who had abortion after HIV diagnosis were analyzed. Results: The literature review indicated that women living with HIV/Aids have higher rates of induced abortion, although these rates have decreased after the introduction of the protocol to prevent mother-to-child transmission. The analysis of data on abortion among women living with HIV/Aids indicated that 6.5% of pregnancies among women living with HIV/Aids ended on abortion, same situation as 2.9% of pregnancies among women not living with HIV/Aids. Among women living with HIV/Aids, 7.7% of pregnancies that occurred before HIV diagnosis were voluntarily terminated, same situation as 4.0% of those that occurred after HIV diagnosis. To be older, to have higher education and higher number of partners throughout life, to have children before the index pregnancy and not to be living with a partner during pregnancy were associated with abortion among women living with HIV/Aids. In the analysis of the abortions that occurred after HIV diagnosis, the occurrence of violence and the inconsistent use of contraception and condoms were common in the life course of women who had abortions after the HIV diagnosis. The median time between HIV diagnosis and the induced abortion was two years. The motivation for the practice of abortion was the woman to be living with HIV in half of the cases of abortion, although only three of 10 women who reported this motivation have not had other children after HIV diagnosis. Conclusions: Women living with HIV/Aids are at greater risk of having induced abortion throughout life than women not living with HIV/Aids. However, although HIV impacts in the decision to terminate a pregnancy, socioeconomic vulnerability and marital context stand out as factors frequently associated with induced abortion. This finding is confirmed both by quantitative and qualitative studies and reinforced by our finding that the majority of abortions that occur in the trajectory of these women happens before HIV diagnosis. Therefore research developed with the objective of investigating abortion among women living with HIV/Aids should consider the specific context of each pregnancy. In terms of public policy, it is essential to invest in the dissemination and availability of dual protection in order to reduce unplanned pregnancies.
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Aborto provocado em mulheres vivendo com HIV/Aids

Pilecco, Flávia Bulegon January 2014 (has links)
Introdução: A feminização da epidemia e o aumento da expectativa de vida, trouxeram à tona a discussão sobre decisões reprodutivas de mulheres vivendo com HIV/Aids, incluindo a prática de aborto. Objetivo: Investigar como a interrupção de gestações se insere na trajetória de vida de mulheres vivendo com HIV/Aids. Metodologia: Foi feita uma revisão da literatura buscando estudos que investigaram a ocorrência e fatores associados à prática de aborto induzido em mulheres vivendo com HIV/Aids. Em uma segunda parte da tese, foram analisados dados referentes a um estudo transversal, que pesquisou mulheres vivendo com HIV/Aids de 18 a 49 anos, em Porto Alegre, Brasil, divididas em dois grupos: mulheres vivendo com HIV/Aids e mulheres não vivendo com HIV/Aids, recrutadas em serviços públicos de saúde. A amostra final foi composta por 684 mulheres vivendo com HIV/Aids, que tiveram 2.039 gestações, e 639 mulheres não vivendo com HIV/Aids, com 1.539 gravidezes. A associação entre preditores e desfecho (aborto provocado) foi analisada por meio de um modelo logístico de Equações de Estimativas Generalizadas. A terceira e última parte analisou dados dessa mesma pesquisa, sobre mulheres que tiveram aborto após o diagnóstico de HIV. Resultados: A revisão da literatura indicou que mulheres vivendo com HIV/Aids têm maiores taxas de aborto induzido, embora essas taxas tenham diminuído depois da introdução do protocolo de prevenção da transmissão vertical. A análise dos dados sobre aborto entre mulheres vivendo com HIV/Aids indicou que 6,5% das gestações entre mulheres vivendo com HIV/Aids foram findadas em aborto, mesma situação de 2,9% das gestações entre mulheres não vivendo com HIV/Aids. Entre mulheres vivendo com HIV/Aids, 7,7% das gestações ocorridas antes do diagnóstico foram findadas em aborto induzido, mesma situação 4,0% daquelas ocorridas após o diagnóstico. Ser mais velha, ter maior escolaridade, maior número de parceiros ao longo da vida, ter filhos antes da gravidez índice e não estar vivendo com parceiro durante a gestação foram associados à mais frequente prática de aborto entre mulheres vivendo com HIV/Aids. Na análise da ocorrência de aborto pós-diagnóstico, foi encontrado que dentre as mulheres que tiveram aborto após o diagnóstico a declaração de violência foi recorrente e o uso consistente de contracepção e de preservativo foi baixo. A mediana de tempo entre o diagnóstico e o aborto foi de dois anos. Em metade dos abortos, a motivação foi a mulher estar vivendo com HIV, embora apenas três, de 10 mulheres que declararam essa motivação não tenham tido outros filhos após o diagnóstico. Conclusões: Mulheres vivendo com HIV/Aids têm maior risco de ter aborto induzido ao longo da vida do que mulheres não vivendo com HIV/Aids. Entretanto, apesar de o HIV impactar na decisão na decisão por abortar, a vulnerabilidade socioeconômica e a relação com o parceiro destacam-se como fatores frequentemente associados à prática de aborto. Esse achado é atestado tanto por estudos quanti quanto qualitativos e reforçados por nosso achado de que a maioria dos abortos ocorridos na trajetória dessas mulheres aconteceu antes do diagnóstico de HIV. Assim, as pesquisas com o intuito de investigar aborto entre mulheres vivendo com HIV/Aids devem considerar o contexto específico de cada gestação. Em termos de políticas públicas é fundamental o investimento na difusão e disponibilização de insumos para a dupla proteção, como forma de reduzir as gravidezes não previstas. / Background: The feminization of the epidemic and the increased life expectancy has brought up the discussion about reproductive decisions of women living with HIV/Aids, including the practice of induced abortion. Objective: To investigate how the interruption of pregnancies is inserted in the trajectory of life of women living with HIV/Aids. Methodology: Firstly, a systematic literature review was conducted in order to search for studies that investigate the occurrence and determinants of induced abortion among women living with HIV/Aids. Secondly, data from a cross-sectional study that surveyed women living and not living with HIV/Aids, from 18 to 49 years old, in Porto Alegre, Brazil, were analyzed. The final sample consisted of 684 women living with HIV/Aids, which had 2,039 pregnancies, and 639 women not living with HIV/Aids, with 1,539 pregnancies. The association between the predictors and the outcome (induced abortion) was analyzed by using generalized estimates equations. Finally data from the aforementioned study about women who had abortion after HIV diagnosis were analyzed. Results: The literature review indicated that women living with HIV/Aids have higher rates of induced abortion, although these rates have decreased after the introduction of the protocol to prevent mother-to-child transmission. The analysis of data on abortion among women living with HIV/Aids indicated that 6.5% of pregnancies among women living with HIV/Aids ended on abortion, same situation as 2.9% of pregnancies among women not living with HIV/Aids. Among women living with HIV/Aids, 7.7% of pregnancies that occurred before HIV diagnosis were voluntarily terminated, same situation as 4.0% of those that occurred after HIV diagnosis. To be older, to have higher education and higher number of partners throughout life, to have children before the index pregnancy and not to be living with a partner during pregnancy were associated with abortion among women living with HIV/Aids. In the analysis of the abortions that occurred after HIV diagnosis, the occurrence of violence and the inconsistent use of contraception and condoms were common in the life course of women who had abortions after the HIV diagnosis. The median time between HIV diagnosis and the induced abortion was two years. The motivation for the practice of abortion was the woman to be living with HIV in half of the cases of abortion, although only three of 10 women who reported this motivation have not had other children after HIV diagnosis. Conclusions: Women living with HIV/Aids are at greater risk of having induced abortion throughout life than women not living with HIV/Aids. However, although HIV impacts in the decision to terminate a pregnancy, socioeconomic vulnerability and marital context stand out as factors frequently associated with induced abortion. This finding is confirmed both by quantitative and qualitative studies and reinforced by our finding that the majority of abortions that occur in the trajectory of these women happens before HIV diagnosis. Therefore research developed with the objective of investigating abortion among women living with HIV/Aids should consider the specific context of each pregnancy. In terms of public policy, it is essential to invest in the dissemination and availability of dual protection in order to reduce unplanned pregnancies.
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A controvérsia em torno do zika vírus e o direito ao aborto / The controversy surrounding the zika virus and the right to abortion

Gonçalves, Bruna Aparecida 10 June 2019 (has links)
Introdução: Em 2015, a infecção pelo zika começou a chamar a atenção de profissionais de saúde da região Nordeste. Apesar dos sintomas semelhantes aos da dengue, tratava-se de uma enfermidade que até então não estivera presente no território brasileiro. No segundo semestre de 2015, houve um aumento nos casos de microcefalia em recém-nascidos e com isso, pesquisadores descobriram que essa condição neurológica estava associada à infecção pelo referido vírus em gestantes. Desta forma, a gravidez em tempos de zika tornou-se uma preocupação para mulheres. Vivenciar uma gestação nestas condições poderia resultar em sofrimento mental para as mulheres, principalmente ao considerar que as áreas mais afetadas pela epidemia são marcadas por vulnerabilidades econômicas e sociais. Grupos e instituições que defendem o direito ao aborto nos casos de infecção pelo zika colocam seus argumentos em circulação na esfera pública, ao mesmo tempo em que atores com posicionamento contrário procuram defender seus discursos. Objetivos: Buscou-se mapear a controvérsia em torno do zika e a interrupção da gravidez para gestantes infectadas pelo vírus em dois jornais brasileiros, Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa qualitativa, envolvendo análise documental de notícias. Foram selecionados textos jornalísticos do período de novembro de 2015 a dezembro de 2017. Por meio da Teoria Ator-Rede de Latour, buscou-se mapear a controvérsia sobre o direito ao aborto para gestantes infectadas pelo zika, identificando os atores e os argumentos que a compõem, por meio da elaboração de categorias de análise. Resultados e discussão: Observou-se que os atores que se posicionaram diante do problema foram médicos, pesquisadores, representantes da esfera jurídica, representantes governamentais, movimentos sociais, organismos internacionais e grupos religiosos. Os argumentos favoráveis recorrentes foram a gravidade da microcefalia, negligência do Estado, sofrimento das mulheres atingidas pela epidemia, defesa da descriminalização do aborto. Enquanto que os argumentos contrários se concentraram na incerteza sobre a relação causal entre zika e microcefalia e o valor da vida humana. Além disso, a presença de vozes das mulheres afetadas pela epidemia foi menor em relação aos outros atores. Considerações finais: O debate sobre a relação entre o vírus e o direito ao aborto foi perdendo força após o ano de 2016, porém reacendeu o debate do aborto. O zika pode ser um objeto adequado para refletir como a comunidade médica e de pesquisadores constroem controvérsias nos veículos midiáticos, bem como outros atores envolvidos no tema, como movimentos sociais, grupos religiosos, representantes governamentais, jurídicos, organismos internacionais. No entanto, nos veículos de comunicação, há uma hegemonia do discurso científico, enquanto que as vozes das mulheres não ecoam neste meio. / Introduction: In 2015, the zika infection began to catch the attention of health professionals in the Northeast region. Despite the symptoms similar to those of dengue, it was a disease that had not been present in Brazil until then. In the second half of 2015, there was an increase in the cases of microcephaly in newborns and with that, researchers found that this neurological condition was associated with the infection by said virus in pregnant women. In this way, pregnancy in times of zika has become a concern for women. Experiencing a pregnancy in these conditions could result in mental suffering for women, especially considering that the areas most affected by the epidemic are marked by economic and social vulnerabilities. Groups and institutions that defend the right to abortion in cases of zika infection place their arguments in the public sphere, while opposing actors try to defend their speeches. Objectives: We aimed to map the controversy around zika and the interruption of pregnancy to pregnant women infected by the virus in two Brazilian newspapers, Folha de S. Paulo and O Estado de S. Paulo. Methodology: This is a qualitative research, involving documentary analysis of news. Journalistic texts were selected from November 2015 to December 2017. Through the Latour Actor-Network Theory, we tried to map the controversy over the right to abortion for pregnant women infected with zika, identifying the actors and the arguments that the compose, through the elaboration of categories of analysis. Results and discussion: It was observed that the actors who posed the problem were doctors, researchers, legal representatives, government representatives, social movements, international organizations and religious groups. Favorable arguments were the seriousness of microcephaly, neglect of the State, the suffering of women affected by the epidemic, and the defense of the decriminalization of abortion. While the opposing arguments focused on uncertainty about the causal relationship between zika and microcephaly and the value of human life. In addition, the voices of the women affected by the epidemic were lower than the other actors. Final Considerations: The debate over the relationship between the virus and the right to abortion was losing strength after 2016, but it rekindled the abortion debate. The zika can be an appropriate object to reflect how the medical community and researchers construct controversies in the media vehicles, as well as other actors involved in the theme, such as social movements, religious groups, government representatives, jurists, international organizations. However, in the media, there is a hegemony of scientific discourse, while the voices of women do not echo in media vehicles.
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Aborto inseguro: freqüência e características sociodemográficas associadas, em uma população vulnerável - Favela Inajar de Souza, São Paulo

Fusco, Carmen Linda Brasiliense [UNIFESP] January 2006 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:44:54Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2006 / O Aborto Inseguro e, ainda, um grave problema de Saúde Publica. E o aborto a principal causa de Mortalidade Materna na America Latina e Caribe (OPS). No Brasil, 21% das mortes maternas devem-se as complicacoes do Aborto Clandestino Inseguro (OMS). A quase totalidade desses obitos poderia ser evitada nao fosse a clandestinidade dos abortos e as condicoes inseguras como sao praticados. Faltam estudos epidemiologicos sobre Aborto Inseguro, em populacoes em situacao de pobreza, de forma que se possa estimar seu real impacto em Saúde Reprodutiva. Objetivo: As ponderacoes acima justificam este Projeto: um estudo transversal que tem por Objetivo estimar o total de abortos ocorridos, a frequencia de mulheres com Aborto Inseguro, bem como determinar os fatores socio-demograficos associados a ele, em uma populacao em situacao de pobreza. Metodos: Esta pesquisa foi sediada em uma comunidade da Z. Norte da cidade de São Paulo, Favela Inajar de Souza. Foram entrevistadas todas as mulheres de 15 a 54 anos nela residentes (Censo), no 2º semestre de 2005. O levantamento de dados foi efetuado por meio de entrevista estruturada, de forma direta, face a face, por entrevistadoras treinadas, no domicilio da entrevistada. Na analise dos dados buscou-se detectar associacoes, pelos testes de qui-quadrado e Fisher, entre a variavel resposta u aborto inseguro - e cada uma das variaveis independentes. A analise dos Resultados aponta um alto numero de abortos inseguros, 144 para 375 mulheres, sendo de 82 a parcela relativa apenas aos abortos provocados, maior que a de outras pesquisas domiciliares realizadas na Cidade de São Paulo. Resultados e Conclusoes: 1. Encontrou-se, na populacao estudada, um alto numero de abortos inseguros. Em relacao ao aborto inseguro provocado (AP), a despeito de o maior numero de abortos ter ocorrido entre mulheres de 13 a 24 anos, e a frequencia de mulheres com AP tambem ter sido maior nesse estrato, as mulheres com mais de 25 anos tiveram proporcionalmente mais abortos provocados (AP) que nascidos vivos (NV), demonstrando a utilizacao do aborto como controle da fecundidade. Ainda, em relacao ao AP, a maioria das mulheres que o induziu, de maneira insegura e clandestina, estava solteira, ou sem companheiro fixo, e declarou maior aceitacao a recorrencia ao aborto no caso de gestacao indesejada (56%) e nao desejar engravidar novamente (76,5%). 2. As mulheres em situacao de pobreza, recorrem, comprovadamente, ao abortamento inseguro como forma de regulacao da fecundidade, como denotam as taxas de Gestacao, sendo que, somente neste grupo populacional, nota-se tao elevada porcentagem de complicacoes pos-aborto revertidas em internacoes hospitalares (82,79%). 3. Foram encontradas, para o Total de Mulheres, associacoes estatisticamente significativas entre Aborto Inseguro e Renda/Escolaridade, Aborto Inseguro e Cor/Etnia, Aborto Inseguro e Migracao Interna, e Aborto Inseguro e Nao Apoio do parceiro u o que torna esta populacao especialmente vulneravel ao aborto inseguro frente as violencias estruturais (desigualdade social, desigualdade de genero, racismo e migracao). 4. A vulnerabilidade, individual, social e programatica, ao aborto inseguro e, por extensao, aos agravos a Saúde da mulher, nesta populacao, mostrou-se elevada (alta) / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Avaliação dos casos de aborto e suas complicações em dois hospitais de Campinas / Evaluation of abortions and their complications among women admitted in two hospitals in Campinas

Silva, Daniela Fornel de Oliveira 14 August 2018 (has links)
Orientador: Aloisio Jose Bedone / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-14T08:07:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Silva_DanielaForneldeOliveira_M.pdf: 972669 bytes, checksum: 320b3154e074527b3b86e49612602038 (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: Introdução: O aborto inseguro corresponde a uma das principais causas de mortalidade materna no mundo. Na última década, o acesso a métodos seguros para o aborto, principalmente o misoprostol, tem contribuído para um declínio nos relatos de morbidade relacionada ao aborto. Na cidade de Campinas, a mortalidade materna por aborto, que era uma das primeiras causas de morte na década passada, parece ter-se reduzido consideravelmente. Esses dados podem refletir o maior uso de misoprostol pelas mulheres que optam por induzir o aborto. Objetivos: Verificar a proporção de abortos induzidos com misoprostol e outros métodos, e comparar as complicações observadas. Sujeitos e Métodos: De julho de 2008 a abril de 2009 as mulheres internadas com diagnóstico de aborto em dois hospitais de Campinas foram entrevistadas e submetidas a uma lista de verificação que continha os critérios da OMS para a classificação de abortos induzidos. De acordo com estes critérios, as mulheres foram classificadas como abortos possivelmente, provavelmente e certamente induzidos; as mulheres que não apresentaram qualquer um dos critérios foram classificadas como abortos espontâneos. As pacientes classificadas como aborto possível, provável ou certamente provocado, responderam também a um questionário. Resultados: Das 543 mulheres internadas com diagnóstico de aborto, 5 não tiveram suas entrevistas concluídas e foram identificadas 259 (48%), que possivelmente, provavelmente ou certamente provocaram o aborto: 222 (85,7%), 11(4,3%) e 26 (10,0%), respectivamente. Dentre os 259 questionários aplicados, somente 25 mulheres assumiram ter feito uso de algum método para indução do aborto e dentre estas apenas 9 referiram uso de misoprostol. O número de complicações infecciosas e hemorrágicas observado foi pequeno. Foram observadas diferenças significativas nos índices de complicações entre mulheres que assumiram a indução do aborto em relação àquelas que não assumiram. Entretanto esta diferença não foi significativa entre as mulheres que usaram misoprostol e as que usaram outros métodos. A única variável que esteve relacionada significativamente com tipo de aborto e complicações foi o estado marital: as mulheres sem parceiro fixo apresentaram maior índice de abortos provavelmente e certamente induzidos e de complicações hemorrágicas. Oitenta por cento das mulheres que disseram não desejar a gravidez estavam usando métodos contraceptivos. Conclusão: Houve um número pequeno de abortos confessadamente induzidos e uma baixa incidência de complicações. A coincidência do estudo com notícias de perseguição policial a mulheres que abortaram pode ter interferido na disposição dessas pacientes em relatar manobras, enquanto o uso de misoprostol exclui sinais da indução. Os dados confirmam o conceito generalizado de ter havido uma redução na freqüência e gravidade das complicações associadas à prática do aborto; entretanto não permitem verificar até que ponto o uso de misoprostol é responsável por essa redução, como observada em outros estudos. Será necessário esperar algum tempo até que essas notícias de perseguição policial às mulheres que abortaram saiam da mídia e fiquem esquecidas, para se tentar obter informações mais verídicas. Além disso, faz-se necessário repetir estudos mais apurados sobre mortalidade materna que permitam verificar se efetivamente a mortalidade materna associada ao aborto é tão baixa como aparece nas estimativas oficiais. / Abstract: Introduction: The unsafe abortion corresponds to one of the major causes of maternal death in the world. During the last decade, the access to safer methods to abortion, mainly misoprostol, has contributed to decrease of abortion morbidity. In Campinas, the maternal mortality by abortion seems to have fallen considerably. This can have occurred because of the great use of misoprostol by women who chose to induce the abortion. Objectives: Verify the proportion of induced abortion with misoprostol and other methods, and to compare the complications observed. Subjects and methods: From July 2008 until April 2009, the women who had an abortion and were admitted to two hospitals in Campinas were interviewed, a check-list with the WHO criteria of induced abortion was used to verify if the abortion was induced or not. To obtain more information about women whose abortion was classified as possible, provable or certainly induced a structured pre-tested questionnaire was applied. Results: Among 543 women hospitalized due to abortion, 5 women din't finish their interview and 259 women (48%) had their abortion classified as possible, probable or certainly induced: 222 (85,7%), 11(4,3%) e 26 (10,0%), respectively. Only 25 women (among 259 questionnaires obtained) assumed to have induced abortion and only 9 of these reported the use of misoprostol. The incidence of infection and hemorrhagic complications was small. There was a significant difference between complications rates in women that assumed have induced abortion and in women that didn't assume it. However, there was no significant difference between complications in women that used misoprostol and in women that used other methods. The marital status was the only sociodemographic characteristic that demonstrated some relation with abortion classification and with complications: women without a partner had a superior rate of probable and certainly induced abortion and hemorrhagic complications. Eighty percent of women who didn't desire the gestation were using contraceptives methods. Conclusion: There was a small number of assumed induced abortions and a low incidence of complications. The coincidence of this study with news of police prosecution of women suspected of induced abortion may have interfered on women willingness to be sincere, while the use of misoprostol prevents any sign of induction. The data confirm the opinion that the frequency and severity of abortion complications had gone down, but do not allow to verify which role misoprostol played in that process. It will be necessary to wait some time until those news of police prosecution disappear from the headlines to then be possible to obtain more reliable data. Besides that, it is necessary to execute detailed studies about maternal mortality, which allow us to verify if the rate of maternal mortality related with abortion is as low as the national statistics rate. / Mestrado / Tocoginecologia / Mestre em Tocoginecologia
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Interrupção da gestação em situações de fetos portadores de malformações imcompativeis com a vida ultra-uterina : posicionamento de magistrados e membros do ministerio publico no Brasil / Interruption of pregnancy in fetuses bearing malformations incompatible with extra-uterine life : brazilian magistrates and prosecutors positions

Jannini, Alexandre Wolf 25 August 2008 (has links)
Orientador: Renato Passini Junior / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-11-09T15:30:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Jannini_AlexandreWolf_M.pdf: 3134011 bytes, checksum: 9cae7dc9e2202285b4be1b0a5ae92bb0 (MD5) Previous issue date: 2008 / Resumo: Introdução: A legislação não permite a interrupção da gestação em casos de malformações fetais incompatíveis com a vida extra-uterina, cabendo ao Poder Judiciário decidir quando há uma solicitação deste tipo. Objetivos: Investigar a opinião de Magistrados e membros do Ministério Público sobre o abortamento nos casos de malformações fetais incompatíveis com a vida extra-uterina, especialmente em relação à anencefalia. Método: Análise parcial de dados obtidos em duas pesquisas realizadas pelo Centro de Pesquisas em Saúde Reprodutiva de Campinas (CEMICAMP), que objetivaram estudar a opinião destes profissionais acerca do aborto induzido. Foram obtidos dados de 1493 Magistrados e 2614 Promotores de Justiça. Foi constituído um banco de dados com as informações de interesse das pesquisas originais, analisado com auxílio do programa estatístico SAS versão 9.02, envolvendo análise bivariada e múltipla, por regressão logística. Resultados: Para 78,5% dos Magistrados e 82,6% dos membros do Ministério Público, a interrupção da gestação deveria ser permitida nos casos de qualquer malformação fetal incompatível com a vida extra-uterina. Em casos de diagnóstico de anencefalia, estes valores foram de 79,2% e 84,1%, respectivamente. Na análise multivariada, as variáveis associadas à opinião dos pesquisados foram a religiosidade, importância da religião e das concepções religiosas pessoais sobre as respostas dadas, experiência de gravidez indesejada que resultou em aborto, sexo, estado marital e o fato de possuir filhos. Conclusões: A grande maioria dos Magistrados e membros do Ministério Público foi favorável ao abortamento nas hipóteses estudadas, sendo as variáveis ligadas à religião as que mais influenciaram seu posicionamento / Abstract: Introduction: In Brazil abortion in cases of fetal malformation or anencephaly is prohibited by law. Pregnant women who want to perform an abortion in such cases must seek for a judicial order. Objectives: Evaluate the opinion of brazilian magistrates and Prosecutors about abortion in cases of fetal malformation incompatible with life and anencephaly. Methodology: It was a partial data analysis from data obtained in two researchs carried out by Centro de Pesquisas em Saúde Reprodutiva de Campinas (CEMICAMP ), to evaluate the opinion and conduct of these professionals about induced abortion. There were data from 1453 Magistrates and 2614 Prosecutors. It was made a data bank with data from the original studies, that was processed and analyzed using the statistical package SAS version 9.02. Results: For 78.5% of the Magistrates and 82.6% of the Prosecutors abortion should be permitted in cases of severe fetal malformation incompatible with life. In cases of anencephaly abortion should be permitted for 79.2% of the Magistrates and for 84.1% of the Prosecutors. Religiosity, influence of religion and personal religious convictions among responses, experience with unwanted pregnancy that ended in abortion, gender, marital status and the fact of having children had shown, in multivariable analysis, association with the opinion about abortion in the hypothesis studied. Conclusion: The great majority of Magistrates and Prosecutors had a favorable opinion about abortion in both hypothesis evaluated. Variables associated with religion had the strongest association with the opinion about abortion in cases of fetal malformation and anencephaly.Abstract: Introduction: In Brazil abortion in cases of fetal malformation or anencephaly is prohibited by law. Pregnant women who want to perform an abortion in such cases must seek for a judicial order. Objectives: Evaluate the opinion of brazilian magistrates and Prosecutors about abortion in cases of fetal malformation incompatible with life and anencephaly. Methodology: It was a partial data analysis from data obtained in two researchs carried out by Centro de Pesquisas em Saúde Reprodutiva de Campinas (CEMICAMP ), to evaluate the opinion and conduct of these professionals about induced abortion. There were data from 1453 Magistrates and 2614 Prosecutors. It was made a data bank with data from the original studies, that was processed and analyzed using the statistical package SAS version 9.02. Results: For 78.5% of the Magistrates and 82.6% of the Prosecutors abortion should be permitted in cases of severe fetal malformation incompatible with life. In cases of anencephaly abortion should be permitted for 79.2% of the Magistrates and for 84.1% of the Prosecutors. Religiosity, influence of religion and personal religious convictions among responses, experience with unwanted pregnancy that ended in abortion, gender, marital status and the fact of having children had shown, in multivariable analysis, association with the opinion about abortion in the hypothesis studied. Conclusion: The great majority of Magistrates and Prosecutors had a favorable opinion about abortion in both hypothesis evaluated. Variables associated with religion had the strongest association with the opinion about abortion in cases of fetal malformation and anencephaly / Mestrado / Ciencias Biomedicas / Mestre em Tocoginecologia
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Trajet?ria de mulheres e a participa??o masculina no processo de aborto provocado / Trajectory of the induced abortion and male participation in this process

Santos, Danyelle Leonette Ara?jo dos 13 December 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T14:47:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DanyelleLAS_DISSERT.pdf: 2221240 bytes, checksum: 4536a6bb6802ff7d257d826204263a09 (MD5) Previous issue date: 2013-12-13 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / O aborto volunt?rio ? um fen?meno complexo devido ao estigma social imposto a este ato e ?s mulheres que o realizam. Por ser a gesta??o um evento pr?prio do corpo feminino, este p?blico ? visto como ?nico respons?vel pelas quest?es reprodutivas, bem como pela interrup??o da gravidez, sendo a corresponsabilidade masculina exclu?da deste contexto. Assim, a pesquisa em apre?o objetivou analisar a participa??o do homem no processo de decis?o do aborto provocado e seu significado para a mulher. Deste modo, realizou-se uma pesquisa interpretativa, com abordagem qualitativa, junto a 19 mulheres em situa??o de aborto, internadas na Maternidade Escola Janu?rio Cicco. Para sele??o das participantes, estas deveriam ter idade igual ou superior a 18 anos; admitirem, livremente, a indu??o do aborto; apresentarem condi??es emocionais e/ou f?sicas favor?veis para responder aos questionamentos, isto ?, conscientes, sem efeitos de drogas anest?sicas, aus?ncia de sangramento abundante e dores. A coleta de dados ocorreu no per?odo de mar?o a agosto de 2013, por meio de entrevista em profundidade. Antecedeu esta etapa a anu?ncia da institui??o onde se desenvolveu o estudo, aprova??o pelo Comit? de ?tica em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, com Certificado de Apresenta??o e Aprecia??o ?tica n? 10332312.9.0000.5537. Ademais, solicitou-se ?s entrevistadas a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. A an?lise dos dados ocorreu de acordo com a Teoria Fundamentada nos Dados e o Interacionismo Simb?lico. Seguindo as etapas desses referenciais, foram elaboradas tr?s categorias, a saber: Decidindo sobre a interrup??o da gravidez ; Envolvendo o parceiro no processo decis?rio do aborto provocado e Concretizando a pr?tica abortiva . A an?lise das propriedades e dimens?es de tais categorias possibilitou a constru??o da categoria central Vivenciando a trajet?ria abortiva . Deste modo, evidenciou-se que os homens participaram do itiner?rio do aborto. Por?m, seu envolvimento aconteceu de forma mais ativa quando havia estabilidade no relacionamento amoroso. Nestes casos, eles envolveram-se buscando informa??es sobre o referido ato e adquirindo o m?todo abortivo. Em todas as etapas desta trajet?ria, as mulheres interagiram consigo mesma, o parceiro, a gravidez, o feto e os valores presentes no contexto sociocultural em que vivem. Portanto, conclui-se que os homens participaram da decis?o feminina de abortar, mesmo quando se exclu?ram do processo. Pois, as atitudes deles frente a uma gravidez n?o planejada e indesejada levaram as participantes a refletirem sobre as dificuldades de criar um filho sem o apoio financeiro e parental do parceiro. Diante disso, entende-se ser relevante que os profissionais de sa?de atuantes nos servi?os de planejamento familiar, em especial o enfermeiro, ofere?am maior aten??o ao p?blico masculino, na tentativa de promover reflex?es capazes de conduzi-lo a comportamentos de coparticipa??o junto ? mulher nas quest?es conceptivas e contraceptivas
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Sentidos da vida na controvérsia moral sobre o abortamento induzido: o caso da anencefalia

Ribeiro, Flávia Regina Guedes 30 April 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-29T13:31:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Flavia Regina Guedes Ribeiro.pdf: 2014582 bytes, checksum: 9ed15eb96a478da32d4525fba8b94715 (MD5) Previous issue date: 2008-04-30 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This research results of the fidget in relation to the absence of a consensus regarding the moral character of the induced abortion. In this direction, we lead an inquiry based in the following questions: how the life directions are produced in the moral controversy on the induced abortion? As the attribution of felt to the life for the actors in controversy discloses its beliefs on the sanctity of the life? For in such a way, we choose the case of the anencephalia as focus of inquiry. We objectify them to identify and to describe the moral controversy on the one of the induced abortion that placed in felt analysis the production of on the life; we analyze this controversy searching the directions on the life and investigate the used rhetorical strategies for the persuasion of the different meanings of life in the moral controversy on the induced abortion. As for the procedures, we leave of the notion of critical incidents to define the controversy to be analyzed and use the rhetorical analysis as pertaining discursive method Discursive Psychology / Esta pesquisa resulta da inquietação em relação à ausência de um consenso a respeito do caráter moral do abortamento induzido. Nesse sentido, conduzimos uma investigação baseados nas seguintes perguntas: como os sentidos de vida são produzidos na controvérsia moral sobre o aborto induzido? E, como a atribuição de sentidos à vida pelos atores em controvérsia revela suas crenças sobre a santidade da vida? Para tanto, elegemos o caso da anencefalia como foco de investigação. Os objetivamos identificar e descrever a controvérsia moral sobre o do abortamento induzido que colocasse em análise a produção de sentidos sobre a vida; analisamos essa controvérsia buscando os sentidos sobre a vida e investigamos as estratégias retóricas usadas para a persuasão das diferentes acepções de vida na controvérsia moral sobre o aborto induzido. No que se refere aos procedimentos, partimos da noção de incidentes críticos para definir a controvérsia a ser analisada e empregamos a análise retórica como método discursivo pertencente a Psicologia Discursiva
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Mulheres jovens e o processo do aborto clandestino: uma abordagem sociológica / Young women and the process of illegal abortion: a sociological approach

Carvalho, Simone Mendes January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2011-05-04T12:42:04Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009 / Esta tese tem como objetivo analisar a experiência de mulheres jovens que recorreram ao aborto clandestino, incluindo os condicionamentos e as relações sociais dos envolvidos, visando contribuir para a melhoria dos serviços saúde reprodutiva na atenção primária à saúde, na perspectiva da integralidade e da promoção da saúde. Trata-se de uma pesquisa qualitativa que se fundamenta nas especificidades inerentes à pesquisa social, compatível com o tratamento do tema do abortamento clandestino em jovens como fenômeno social complexo. Atualmente, as decisões reprodutivas acontecem em contextos difíceis, marcadas por condições materiais inadequadas devido ao crescente desemprego e a baixa escolaridade, e por relações de afeto instáveis e conflituosas em cenários de violência que afetam, sobretudo, os jovens. O aumento da fecundidade entre joven se adolescentes e as práticas de abortamento inseguro, são fatores preocupantes na saúde reprodutiva desse grupo, principalmente quando ocorrem em situações sociais caracterizadas pelo desemprego, a baixa escolaridade e a pobreza, os quais geram situações de extrema vulnerabilidade. Entrevistas semi-estruturadas foram realizadas com 16 mulheres jovens de 18 a 29 anos que tinham recorrido ao aborto clandestino em algum momento de suas vidas, sendo referidas das unidades atendidas pelo Programa Saúde da Família do município de Cabo Frio RJ. Os resultados dessa pesquisa mostraram uma rede vulnerável, entrelaçada por várias situações, dentre elas: a dificuldade financeira, a gravidez precoce, a instabilidade na relação com o parceiro bem como a dificuldade na tomada das decisões reprodutivas A ocorrência dos casos de aborto foi maior em gravidezes resultantes de relações instáveis e com parceiros diferentes, num contexto de dificuldades financeiras, podendo este ser considerado como o fim da linha do processo da desfiliação, em contextos onde o desemprego e a pobreza fragilizam as relações familiares, e essas não conseguem ter sustentabilidade. / This thesis has the objective of analyzing experiences of young women with clandestine abortion, including their social conditions and social relations, with the aim of contributing to improvement in primary care of reproductive health services, in the perspective of integrality and health promotion. It is based on qualitative methods based on the specificities inherent to social research, compatible with the theme´ s treatment of clandestine abortion in young people as complex social phenomenon. Presently, reproductive decisions occur in difficult contexts, marked by inadequate material conditions due to growing unemployment and low schooling, and by instable and conflicted affective relationships in violent settings that affect, mainly, the young people. The increase of fecundity among the young and adolescents and unsafe abortion practices, are troubling factors in these groups’ reproductive health, especially when they occur in social situations haracterized by unemployment, low schooling and poverty, which generate situations of extreme vulnerability. Semistructured interviews were realized with16 young women from age 18 to 29 years that had had clandestine abortions in any moment of their lives, being referred by services of the Programa Saúde da Família (Family Health Program) of Cabo Frio county – RJ. The results of this research showed a vulnerable net, interlaced by several situations, among them: financial difficulties, early pregnancy, instability in the relation with the partner as well as difficulties in reproductive decision-making. The occurrence of abortion was higher for pregnancies resulting from instable relations and with different partners, in a context of financial difficulties, allowing this to be considered as the end of the disaffiliation process, in contexts where unemployment and poverty weaken family relations, and these are not able to be sustained.

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