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O estatuto da alegoria e da interpretação alegórica em PlatãoOrlandi, Juliano 14 April 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-04-14 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / The theme of this thesis is the use of allegories and allegorical interpretation in the works of Plato. It arises from the verification of a paradox between the occurrences of this rhetorical or literary device and the negative comments that the philosopher addresses sometimes to them. In certain passages of his dialogues, such as the beginning of the Book VII of The Republic (514a to 517a), Plato presents metaphorical narratives which add themselves, without any restriction on his part, with the argumentative development of his ideas. In other parts, however, as at the prologue to the Phaedrus (229c-230a), he expresses unfavorable opinions about the allegories and allegorical interpretation. In this sense, the philosopher seems to reject a discursive device that, paradoxically, he usually employs. My goal is therefore examine comparatively the allegorical passages of the corpus platonicum to reveal
its constituent structure and the possible variations to which they are submitted. What I hope, in fact, is to find the theoretical notions that allow dissolve the paradox and restore the internal coherence of platonic thought on the issue of allegories. / O tema desta tese é o uso das alegorias e da interpretação alegórica nas obras de Platão. Ele surge da constatação de um paradoxo que se estabelece entre as ocorrências desse expediente retórico ou literário e os comentários negativos que o
filósofo, por vezes, lhes dirige. Em certas passagens de seus diálogos, tal como no início do Livro VII d'A República (514a-517a), Platão apresenta narrativas de caráter metafórico que se ajuntam, sem qualquer restrição de sua parte, ao desdobramento argumentativo de suas ideias. Em outros trechos, no entanto, tal como no prólogo do Fedro (229c-230a), ele manifesta opiniões desfavoráveis a respeito das alegorias e da interpretação alegórica. Nesse sentido, o filósofo parece rejeitar um expediente discursivo que, paradoxalmente, ele mesmo costuma empregar. Meu objetivo é, por conseguinte, examinar comparativamente as passagens alegóricas do corpus platonicum para revelar sua estrutura constitutiva, bem como as possíveis variações às quais estão submetidos seus elementos. O que espero, na verdade, é encontrar as noções teóricas que permitam dissolver o paradoxo e restituir a coerência interna do pensamento platônico no tocante à questão das alegorias.
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O drama barroco dos exilados do nordesteGrangeiro Cortez, Lucili January 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003 / A tese tem como objetivo o estudo da trajetória de exilados políticos nordestinos com a instauração da
ditadura militar no Brasil (1964- 1984), buscando compreender quais os mecanismos adotados no exílio
com o sentido de reaver a identidade política. O exílio vivenciado por esses personagens pode ser
identificado em diferentes períodos históricos da humanidade, e seus questionamentos sobre a moral, a
sociedade e a vida cotidiana têm um caráter de universalidade, sendo, também, temas do teatro do período
barroco. Trata-se de uma história do presente, a qual é iluminada pelo passado, buscando compreender a
perda da identidade cultural e política dos exilados do Nordeste como personagens de um drama
barroco , com inspiração em Walter Benjamin, através dos elementos por ele trabalhados como o mundo
em ruínas, a melancolia, o discurso alegórico e o eterno retorno . Como no drama barroco, que aborda a
política e o poder como temática universal e os diálogos têm conteúdo ético, filosófico e histórico, objeto
de atenção dos exilados e da característica melancólica que lhes é inerente, a tese apresenta as tramas
políticas que antecedem o golpe de Estado e o desenrolar dos acontecimentos em que perduram a ditadura
militar e o exílio. Portanto, com base na memória desses personagens leva-se em conta a seletividade da
memória e, ainda, de se tratar de um fenômeno construído através de modos conscientes e
inconscientes . A tese tem como pressupostos: 1- O romantismo, em suas diferentes formas, é a visão de
mundo comum aos exilados diante da diversidade de tendências ideológicas, predominando o romantismo
revolucionário, através das formas humanista e jacobina. A oposição entre o romantismo dos nacionalistas
contra o iluminismo conservador dos defensores do grupo multinacional e associado foi um dos fatores
que desencadeou o golpe de Estado. 2- O marxismo-leninismo foi um recurso alegórico adotado pelos
movimentos de esquerda na defesa dos ideais nacionalistas, com o acirramento das lutas políticas no
Continente. Portanto, conclui-se que a experiência dos nordestinos nos países de exílio provocou a
reflexão sobre o discurso e a prática política anteriormente adotada sem a devida correspondência na
realidade brasileira ou latino-americana. A vivência política no exílio estimulou a revisão dos conceitos,
possibilitando uma nova compreensão da realidade brasileira e da Região Nordeste, fortalecendo, também,
os valores culturais e nacionais e o surgimento de uma identidade internacional
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O Animal Humano: ficção especulativa e alegoria em A hora dos ruminantes, de José J. Veiga e O ano de 1993, de José SaramagoOLIVEIRA, Lucas Antunes 31 January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / Esta dissertação pretende realizar uma interpretação alegórica das obras A Hora dos ruminantes
(1974), de José J. Veiga, e O Ano de 1993 (2007), de José Saramago, dando atenção especial
para os elementos "fantásticos" (ou "especulativos") apresentados nos textos. Para isso,
primeiramente, nós investigaremos esses elementos, com o objetivo de entender suas funções
nas obras. Em seguida, faremos algumas considerações sobre a teoria da alegoria e sobre a
recepção dos textos ficcionais. A partir desse ponto, realizaremos uma análise específica dos
nossos objetos de estudo, procurando a intertextualidade entre essas duas obras que compartilham
estruturas e temas similares, investigando suas semelhanças e diferenças, a fim de iluminar
certos aspectos que ficariam escondidos em uma leitura individual de cada livro
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? luz das inquietas sombras: a criatividade da melancolia na linguagem de Dom CasmurroSantos, Francineide Santos de Oliveira e 21 June 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-06-21 / Qu? se piensa aqu?, esencialmente, est? a mapear el itinerario de la melancol?a creativa en el discurso de Dom Casmurro; es decir, aqu?l de el cual el valle narrativo de una sensaci?n de la angustia a al?ar ?l ?l las maneras de la representaci?n en el discurso de Dom Casmurro. El ?rbol b?sico en el cual ?ste estimaba incurre en se basa en el acuerdo de eso que la actual melancol?a en el texto del machadiano se puede analizar por las estratagemas de la lengua creativa en la intenci?n de demostrar en ?l una especie del espacio virtual - el conducir de met?foras, de ironies y del exacerbamento de im?genes - por cu?l se prepone el narrador construir su salvaci?n . El prop?sito es analizar el uso de el proyecto del aleg?rico y el ir?nico previstos por el autor en la intenci?n de descubrir pues tales procedimientos contribuyen para crear un texto ese desestabiliza el car?cter malsano de la melancol?a. Puede propagar lengua creativa de tal manera cu?nto otras maneras de la representaci?n de eso las marcas del arte utilizan. M?s all? de este traz po?tico, la contribuci?n de este trabajo tambi?n constituye: para componer una escena en la cual el teatralidade de la lengua de Dom Casmurro constituye drama y no tragedia. Despu?s de la pista de los conceptos de los benjaminianas de la melancol?a, alegoria, metalenguaje la iron?a, vimos que ?stos disalign de la voluntad que los estatutos se estabilizaron de las figuras del ret?rico para consistir mientras que las estrategias de los discursivas. Subyacente a este proceso es posible percibir el flash del rescate de la escritura melancholic, visto bajo luz del saturnine de una mirada que si desea aleg?rico, en la misma incandescencia de la risa del f?ustico / O que se pretende aqui, essencialmente, ? mapear o itiner?rio da melancolia criativa no discurso de Dom Casmurro; ou seja, aquela da qual o narrador vale-se de um sentimento de ang?stia para al??-lo aos modos de representa??o no discurso de Dom Casmurro. O eixo fundamental sobre o qual incorre esse pressuposto baseia-se no entendimento de que a melancolia presente no texto machadiano pode ser analisada pelos estratagemas da linguagem criativa no intuito de revelar-se nela uma esp?cie de espa?o virtual condutora de met?foras, ironias e exacerbamento de imagens pelo qual o narrador pretende construir sua salva??o . A finalidade ? analisar o uso do esquema aleg?rico e do ir?nico pretendidos pelo autor no intuito de descobrir como tais procedimentos contribuem para criar um texto que desestabiliza o car?ter doentio da melancolia. Ela pode veicular linguagem criativa tanto quanto outros modos de representa??o de que a arte disp?e. Al?m desse mapeamento po?tico, a contribui??o deste trabalho constitui tamb?m: compor um cen?rio no qual a teatralidade da linguagem de Dom Casmurro constitui drama e n?o trag?dia. Seguindo o rastro das concep??es benjaminianas da melancolia, alegoria, metalinguagem a ironia, vimos que estas desalinhar?o os estatutos estabilizados das figuras da ret?rica a fim de se constitu?rem enquanto estrat?gias discursivas. Subjacente a esse processo ? poss?vel perceber o clar?o da reden??o da escrita melanc?lica, vista sob a luz saturnina de um olhar que se quer aleg?rico, na mesma incandesc?ncia do riso f?ustico
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[en] VAMPIRE: MYTH AND UNTIMELINESS IN JORGE MAUTNER / [pt] VAMPIRO: MITO E INTEMPESTIVIDADE EM JORGE MAUTNERSERGIO CARVALHO DE ASSUNCAO 03 December 2003 (has links)
[pt] A experiência do trabalho pretende comprovar a atualidade
de
Jorge Mautner através da relação entre sua vivencialidade
e
sua obra, na dinâmica e movimento de sua criação e ação
intempestivas visando a cultura nacional, desde seu
surgimento (1958) com a canção-emblema Vampiro, até os
dias
de hoje: a força e a originalidade de sua música, sua
literatura, em imanência com seu pensamento, na
experimentação e afirmação do real a partir de sua
invenção e discursividade. / [en] This work intends to show the Jorge Mautners present
relevance by examining the relation between his living
experience and his oeuvre, in the dynamics and movement of
his untimely creation and action vis-à-vis Brazilian
culture, from his debut with the emblematic song Vampiro
(1958) to the present: the strength and originality of his
music and literature, according to his thought, his
experimentation and assertion of reality through
inventiveness.
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Alegoria e temporalidade em direito em Walter Benjamin / Allégorie et temporalité du droit chez Walter BenjaminPaulino, Virgínia Juliane Adami 06 March 2013 (has links)
No século XVII, havia centenas de Estados a compor o território alemão, ainda muito distante de ser unificado. As disputas religiosas entre os movimentos reformistas e contrarreformistas influenciaram os conflitos de ordem política, principalmente, em razão da perda da transcendência, da Graça, enfim, da possibilidade de uma solução divina à catástrofe mundana. No seu lugar, a imanência, presente na história como ideal de absoluto, foi apropriada pelos soberanos, com o intuito de se tornarem os destinatários das expectativas de salvação. Secularizava-se o Estado, tornando-se laico o direito, tão somente para fazer do soberano um Deus que governa, como se um alegorista fosse, pois como um deveria estabilizar a história, tornando-a natureza, impedindo, assim, o estado de exceção. A temporalidade da alegoria é aquela que deseja a eternidade, embora fracasse pela impossibilidade de perdurar, a significação arbitrária é dependente da duração de quem a atribuiu. Antíteses conciliáveis deste período barroco, no qual o próprio soberano, num giro final, é convertido em alegoria indicativa das tentativas humanas de estabilização da história. Esta pesquisa intitulada Alegoria e temporalidade do direito em Walter Benjamin enfoca, portanto, este período que marca o início da Modernidade, valendo-se do amparo teórico de Walter Benjamin, descobrindo o lado jurídico de sua obra máxima: Ursprung des deutschen Trauerspiels (1925). / Pendant le XVIIe siècle, il y avait centaines dÉtats dans le territoire allemand lequel navait pas encore été unifié. Les disputes religieuses entre les mouvements de Réforme et de Contre-Réforme ont inspiré des conflits dordre politique. Ce quon éprouve dans ce contexte-là cest la perte de dimension de la transcendance, de la Grâce, cest-à dire, la possibilité même dune solution divine pour la catastrophe terrestre. À sa place, létat dimmanence se présente dans lHistoire comme un idéal de lAbsolu qui sera saisi par les souverains au siège des gouvernements, pour quils deviennent les seuls à garantir les expectatives du salut des hommes. Tant que lÉtat se sécularise, dautant que le droit devient laïc, tout en faisant du souverain le Dieu qui gouverne, tel quun allégoriste, puisquil serait, donc, chargé de rendre lHistoire à demeure, de façon à la changer en nature, pour empêcher lavènement dun État exceptionnel. La temporalité de lallégorie se caractérise par le désir de léternité, bien quelle finisse par échouer en face de limpossibilité de se maintenir. Ainsi, la signification arbitraire dépendra de son créateur, elle aura, par conséquent, la même durée que lui. Ce sont des antithèses qui peuvent se concilier avec cette période baroque, dans laquelle le souverain sera, à la fin, transformé lui-même en une allégorie indicative des essais humains en ayant pour but la stabilisation de lHistoire. Cette recherche intitulée Alegoria e temporalidade do direito em Walter Benjamin concerne cette période qui signale le début de la Modernité, en faisant lusage du fondement théorique de Walter Benjamin de façon à dévoiler le côté juridique de son oeuvre la plus importante: Ursprung des deutschen Trauerspiels (1925).
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Rumo a rumo de lá: atlas fotográfico de \"Corpo de baile\" / A place like no other: Photographic Atlas of \"Corpo de Baile\"Melo, Erico Coelho de 12 September 2011 (has links)
Dados toponímicos, corográficos e geodésicos colhidos em \"Corpo de baile\" permitem visualizar a unidade das partes (\"poemas\") do livro no mapa de Minas Gerais. Ao seguir pelo avesso a \"loxía\" proferida por Gorgulho, o primeiro recadeiro de \"O recado do morro\", percebe-se que as coordenadas geográficas dos cenários dos sete poemas desenham uma imagem constelar do teatro de palcos múltiplos rosiano. Na cartografia do Sertão, as posições dos membros do baile ficcional, quando carregadas com os atributos dos planetas enxergados no livro por Heloísa Vilhena de Araújo, determinam uma reveladora transposição anamórfica dos polos alegóricos que controlam os movimentos de motivos, temas e personagens entre os poemas. O mapa é a partitura em que se unificam as distintas temporalidades dos enredos, reproduzindo as correspondências entre micro- e macrocosmo efetuadas nos panos de fundo naturais. Procura-se demonstrar como a cenografia de Rosa transcende o realismo de suas fontes científico-naturalistas - em que se destacam cartas geográficas, literatura de navegação e relatos de exploradores e viajantes - ao engendrar uma minuciosa reprodução da forma interna da Natureza na visualidade inteligível das paisagens ficcionais. / The connection between geodesic data from \"O Recado do Morro\" and the projection of planets on the seven stories of \"Corpo de Baile\", proposed by Heloísa Vilhena de Araújo, yields a determinant of the book\'s unity. The search for Rosa\'s landscapes and its geographic locations on maps of Minas Gerais leads to the very core of planetary allegory by making the book\'s unity of parts visible on the cartographic representation. Cartography is thus converted into scenery for a fictional system in which the multiple stages of the Sertão compose a geodesic constellation. This anamorphic procedure reveals the internal bonds of \"Corpo de Baile\" by visualizing the manner by which Neoplatonic thought suggested by Plotinus\' epigraphs controls the book\'s kosmos. Landscape is the pictorial commonplace where story temporalities mitologically merge, providing a solid land for the micro-macrocosmic dance. This thesis tries to show the manner by which Rosa transcends the regionalist sources of his scientific and technological knowledge in order to stage an industrious reconstruction of Natures internal form. Special attention is focused on the influence exerted by travelers, explorers and naturalists on the intelligible visuality of \"Corpo de Baile\" sceneries.
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A Lunda de Castro Soromenho: alegorias de um império ido (1930-1968) / The Lunda on the work of Castro Soromenho: allegories of an empire done (1930-1968)Melo, Cássio Santos 15 December 2014 (has links)
Esta tese de doutorado objetiva analisar a obra do escritor do escritor português Fernando Monteiro de Castro Soromenho (1910-1968). Em praticamente toda sua obra Castro Soromenho elegeu a Lunda, região do Nordeste de Angola, como seu objeto de investimento ficcional em seus romances, artigos jornalísticos e em trabalhos de caráter histórico. Neste trabalho investigamos como as representações acerca da Lunda e de seus povos nos aparecem como alegorias do pensamento colonial português, num período em que Estado Novo português apoiou e incentivou a produção de bens culturais para a constituição de uma mentalidade colonial. Em nossa perspectiva, ao contrário de perceber a literatura colonial da qual Soromenho faz parte como um reflexo da força do império português, a notamos como uma alegoria do fracasso do colonialismo português. O discurso literário de Soromenho teve por meta louvar e preencher as lacunas do sonho de um império colonial ido. / This thesis aims to analyze the work of the writer of the Portuguese writer Fernando Monteiro de Castro Soromenho (1910-1968). In virtually all his work Castro Soromenho elected Lunda region of north-east Angola, as their object of investment in fictional novels, newspaper articles and works of a historical character. In this work we investigate how representations about the Lunda and its people appear to us as allegories of the Portuguese colonial thought, at a time when the Portuguese New State supported and encouraged the production of cultural goods for the establishment of a colonial mentality. In our perspective, unlike perceive colonial literature which Soromenho part as a reflection of the strength of the Portuguese empire, the notice as an allegory of the failure of Portuguese colonialism. The literary discourse Soromenho goal was to praise and fill in the gaps of the dream of a colonial empire gone.
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O exílio em ficção. Uma leitura de Libro de navíos y borrascas, de Daniel Moyano / Exile in fiction. A reading of Daniel Moyano\'s Libro de navíos y borrascasLocoselli, Larissa Fostinone 01 June 2012 (has links)
Esta dissertação propõe uma leitura crítica do romance Libro de navíos y borrascas, do escritor argentino Daniel Moyano, publicado em 1983. Tal leitura se constrói a partir do desenvolvimento de perspectivas de análise que levam em conta, por um lado, o caráter alegórico da narrativa e, por outro, a singularidade da enunciação de seu narrador, sendo a experiência do exílio o eixo articulador de nossa abordagem crítica. A teoria de Walter Benjamin sobre alegoria e narração e as relações entre enunciação e subjetividade, pensadas a partir das reflexões de Benveniste, Ricardo Piglia e Giorgio Agamben, nos fornecem alguns dos embasamentos teóricos mais fundamentais no traçado de uma reflexão acerca de como a relação entre linguagem e experiência configura a narrativa de Libro de navíos y borrascas como uma ficção do exílio. Na tentativa de contribuir para a consolidação de uma fortuna crítica da obra de Daniel Moyano, um autor pouco estudado tanto na Argentina como no Brasil, nosso estudo parte de fatores estéticos e históricos que dizem respeito ao contexto de produção do romance, bem como a determinadas concepções de seu autor acerca da escrita literária e às perspectivas críticas que se dedicaram à ficção argentina dos anos 1980, produzida sob o último regime militar vivido por aquele país. / This dissertation proposes a critical reading of the Argentinean writer Daniel Moyanos novel Libro de navíos y borrascas, published in 1983. Such reading is built on the development of perspectives of analysis that consider, on the one hand, the narratives allegorical characteristics, and on the other hand, its narrator enunciation uniqueness, where the exile experience is the articulating axis of our critical approach. Walter Benjamins theory on allegory and narration, as well as the relations between enunciation and subjectivity, considered from Benvenistes, Ricardo Piglias and Giorgio Agambens reflections, provide us some of the most fundamental theoretical foundation on the outline of a reflection on how language and experience define Libro de navíos y borrascass narrative as an exile fiction. In an attempt to contribute towards consolidating the critical fortune of Daniel Moyanos work, a scarcely studied author both in Argentina and Brazil, our study considers aesthetical and historical factors regarding the novels context of production, as well as certain conceptions of its author about literary writing and critical perspectives that dedicated themselves to the 1980s Argentinean fiction, produced under the latest military regime lived by that country.
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Paisagem, amor e morte em O Largo da Palma, de Adonias FilhoSouza, Vanderl?ndia Lima de 16 May 2016 (has links)
Submitted by Ricardo Cedraz Duque Moliterno (ricardo.moliterno@uefs.br) on 2017-07-13T22:05:22Z
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Previous issue date: 2016-05-16 / The present work has been developed by the means of readings and analysis of theoretical and literary texts that articulate among each other promoting the discussion of elements like landscape, love and death represented in O Largo da Palma (2013), by Adonias Filho. Initially it will be presented a short summary of the author?s works that focus the tragic in their character?s lives. They are, Mem?rias de L?zaro (1961), Luanda, Beira, Bahia (1979), O Forte (1965) and As velhas (1982). The second part analyzes some thematic assumptions referring to landscape; the space and allegory, verifying how all the narratives develop in the allegoric space that expresses more than a simple metaphor. Next it highlights some reflections about the fusional love, the companionship and the loneliness, specifically in A mo?a dos p?ezinhos de queijo, O largo de branco e A pedra. Posteriorly it presents considerations about death in the narratives Um corpo sem nome, Um av? muito velho e Os enforcados. It will be observing how the characters behave in face of love and death, as well as how the experience of life favors the passage to resumption and maturation in the person?s wandering. It highlights yet the how the literature establishes a dialogue with historic factor and its relation with the fictional memory. The thematic cuttings highlighted were reasoned in the light of authors like Sergio Alves Peixto, Mir?lia Ramos Basto Marcelino, V?nia L?cia Menezes Torga, Maria Fernanda Arcanjo de Almeida e Benedito Jos? de Ara?jo Veiga, Leandro Konder, Andr? Comte-Sponvile, Fl?vio Gikovate, Maria J?lia kov?cs, Joel Candau, Friedrich Wilhelm Nietzsche, Juan-David Nasio, among others. / O presente trabalho foi desenvolvido por meio de leituras e an?lises de textos te?ricos e liter?rios que se articulam entre si promovendo a discuss?o de elementos da paisagem, do amor e da morte representados em O Largo da Palma (2013), de Adonias Filho. Inicialmente ser? apresentado um breve recorte de obras do autor que focalizam o tr?gico na vida de suas personagens. A saber, Mem?rias de L?zaro (1961), Luanda, Beira, Bahia (1979), O Forte (1965) e As velhas (1982). A segunda parte analisa alguns pressupostos tem?ticos referentes ? paisagem, espa?o e alegoria, verificando como todas as narrativas se desenvolvem neste espa?o aleg?rico que expressa mais do que uma simples met?fora. Em seguida destacamse algumas reflex?es sobre o amor fusional, o companheirismo e a solid?o especificamente em A mo?a dos p?ezinhos de queijo, O largo de branco e A pedra. Posteriormente apresenta-se considera??es sobre a morte nas narrativas Um corpo sem nome, Um av? muito velho e Os enforcados. Ser? observado como as personagens se comportam diante do amor e da morte, tamb?m como a experi?ncia de vida favorece passagem para recome?o e amadurecimento na caminhada do sujeito. Destaca-se ainda como a literatura estabelece di?logo com fatores hist?ricos e sua rela??o com a mem?ria ficcional. Os recortes tem?ticos destacados foram fundamentados ? luz de autores como Sergio Alves Peixoto, Mir?lia Ramos Basto Marcelino, V?nia L?cia Menezes Torga, Maria Fernanda Arcanjo de Almeida e Benedito Jos? de Ara?jo Veiga, Leandro Konder, Andr? Comte-Sponvile, Fl?vio Gikovate, Maria J?lia kov?cs, Friedrich Wilhelm Nietzsche, Juan-David Nasio, dentre outros.
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