• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 59
  • Tagged with
  • 59
  • 59
  • 39
  • 32
  • 13
  • 13
  • 8
  • 8
  • 8
  • 7
  • 5
  • 5
  • 5
  • 5
  • 4
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
51

Reprodução, inversão, transformação

Bitencourt, Fernando Gonçalves January 2005 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social / Made available in DSpace on 2013-07-15T23:12:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 255523.pdf: 541966 bytes, checksum: 7e758b36e8f094e032e79b0e7a85c434 (MD5) / O presente estudo consiste numa etnografia cujo objetivo foi o de investigar as representações sobre esportes dos alunos da Escola Técnica Federal de Santa Catarina. Apoiado na Antropologia Interpretativa proposta por Clifford Geertz (1989) argumento que o esporte é um fenômeno cultural cujos significados devem ser interpretados, aproximando, deste modo, as duas disciplinas centrais do trabalho, Educação Física e Antropologia, partindo do corpo e do movimento como categorias centrais. Para tanto, na perspectiva de estranhar o familiar e fazer uma #descrição densa#, realizo um trabalho de campo centrado na observação participante apoiada num diário de campo e em entrevistas semi-estruturadas. Descrevo a escola como um #Espaço Geográfico# e #Social# (BOURDIEU,1996; 1998) esquadrinhado (FOUCAULT, 1997 ) no qual diversos sujeito se apropriam para realizarem seus projetos (VELHO, 1994). Assim, descrevo o locus onde as representações sociais são produzidas e reproduzidas, baseando-me em um questionário sócio-econômico-cultural aplicado por esta instituição quando da realização do seu teste de seleção para ingresso de novos alunos. Observando os alunos praticarem esportes nas Aulas de Educação Física e nos momentos de tempo livre, lendo o jornal interno e os murais, e conversando com professores de Educação Física e a comunidade em geral, verifico que a ETFSC possui um amplo aparato material e representações que tendem a reproduzir o esporte hegemônico (KUNZ, 1994; BRACHT, 1997b). Entretanto, em certos momentos, normalmente vinculados à ruptura do espaço-tempo escolar cotidiano, os quais chamo de #inversão# (DAMATTA, 1997a), os alunos jogam com outras regras e outro espírito que não o dominante. Concluo, nestes termos, que apesar das diversas imposições sobre o corpo e o movimento, os alunos são capazes, mesmo inconscientemente, de recriar o esporte com outras normas, outros valores. Este estudo, por fim, insere-se na perspectiva de, ao tomar acesso ao mundo vivido de nossos alunos e de suas representações, poder conversar com eles no sentido do esclarecimento, e, ainda, atento às inversões, tomá-las como possibilidade pedagógica para a Educação Física e como ponte para a transformação. This study is an etnographic research that aimed to investigate sport representations among the students of Escola Técnica Federal de Santa Catarina # ETFSC (Federal Technique School of Santa Catarina, Brazil). Based on the interpretative anthropology proposed by Geertz (1989), I argue that sport is a cultural phenomenon whose significations must be interpreted. This way, I draw together the two disciplines that are central to this work, Physical Education and Anthropology, taking body and movement as core categories. For such, under the perspective of making the familiar strange and perform a #dense description#, I carry out a field work centered on a participant observation, based on a field diary and on semi-structured interviews. I describe the school as a #geographic and social space# (BOURDIEU, 1996, 1998), #divided in squares# (FOUCAULT, 1997), of which many subjects take hold in order to realize their projects (VELHO, 1994). Thus, I describe the locus where the social representations are produced and reproduced, based on a socioeconomic-cultural questionnaire applied by the school to the students who are entering their courses. While observing the students practicing sports during PE classes and during their free time, reading the internal newspaper and the billboards, and also talking to PE teachers and the school community in general, I could verify that ETFSC possesses a large set of material resources and representations that tend to reproduce hegemonic sport conceptions (KUNZ, 1994; BRACHT, 1997b). However, under some circumstances, normally associated to a rupture in the school daily time-space, which I call #inversions# (DAMATTA, 1997a), students play according to other rules and another spirit than the dominant ones. I conclude that, in spite of the many impositions on their bodies and movements, the students, even unconsciously, are able to recreate sport with other norms, other values. This study, finally, assumes a perspective of, while taking access to our students# lived world and representations, talking to them aiming a clarification, and, still paying attention to the inversions, take those inversions as a pedagogic possibility for Physical Education and as a way to transformation.
52

Parto e poder

Tornquist, Carmen Susana January 2004 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social. / Made available in DSpace on 2012-10-21T09:04:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 207876.pdf: 4664825 bytes, checksum: 0ba2d23b6739a85cb9dc9a2daaa41b82 (MD5)
53

Sereias e anequins

Teles, Anamaria January 2002 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social. / Made available in DSpace on 2012-10-19T20:43:14Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2013-07-16T18:56:57Z : No. of bitstreams: 1 198237.pdf: 23372036 bytes, checksum: de5e93db9afa8e9cdd9d945e32789ca5 (MD5) / A partir de uma pesquisa com um grupo de pescadores artesanais da Barra da Lagoa, Florianópolis, discuto as possibilidades de uso da imagem fotográfica em uma pesquisa antropológica. Neste estudo a fotografia tem espaço privilegiado, tanto nas reflexões metodológicas e teóricas quanto na apresentação dos resultados obtidos - o texto final, da qual ela é parte. No primeiro capítulo apresento a etnografia visual realizada em um bote de pesca, juntamente com trechos do diário de campo, que servem para contextualizar as fotografias. No segundo capítulo defendo a proposta de uma etnografia visual e introduzo o leitor no universo da Barra da Lagoa, comunidade pesqueira de Florianópolis. No terceiro capítulo proponho pensar a fotografia como um método, um instrumento de mediação com o grupo pesquisado, em especial através do feedback, a devolução das fotografias aos sujeitos retratados. No quarto capítulo discuto a especificidade da linguagem fotográfica, refutando a recorrente analogia da fotografia como um espelho da realidade. Por fim, apresento conceitos da Antropologia da Pesca que contribuíram para compreender a lógica da pesca artesanal.
54

Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come

Oliveira, Micheline Ramos de January 2002 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social / Made available in DSpace on 2012-10-20T04:29:10Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-26T02:07:48Z : No. of bitstreams: 1 208062.pdf: 25694732 bytes, checksum: 87956b2a9cb29fbea4ba351ead726571 (MD5) / Esta dissertação tem como tema central a compreensão dos arranjos sociais e negociações que conformam a cultura do medo no mundo urbano contemporâneo, a partir do estudo das trajetórias sociais e itinerários urbanos de um grupo de mulheres/mães moradoras do bairro Matadouro/Itajaí/S.C. Na parte I da dissertação, apresento as condições de vida e a diversidade de universos simbólicos, códigos ético-morais e projetos de vida encontrados no bairro pesquisado. Na parte II, escrutino do que as mulheres /mães sentem medo, as suas representações em torno da insegurança e das violências, analisando as narrativas biográficas das quatro principais informantes desta pesquisa, situando e demarcando suas diferentes trajetórias, focalizando os seus deslocamentos nas diversas regiões do bairro e para fora dele. Por fim, na terceira parte, averiguo como o fenômeno social do tráfico de drogas é simbolizado pela população local, de que maneira interfere no deslocamento e nas trajetórias de vida dos sujeitos, enfim, como diferentes pessoas se relacionam com este fenômeno, na maioria das vezes vinculado aos sentimentos de medo, às inseguranças e às violências.
55

Uma leitura antropológica das narrativas de mulheres que passaram pela experiência do câncer ginecológico

Janssen, Annemarie January 2001 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. / Made available in DSpace on 2012-10-18T10:04:02Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T21:38:39Z : No. of bitstreams: 1 176993.pdf: 3409506 bytes, checksum: aa56a4e10b4a479a055d6bbc6c786c2e (MD5) / Esta pesquisa contou com a participação de mulheres que passaram pela experiência do câncer ginecológico, que foram contatadas com a utilização da técnica de Rede Social, tomada, aqui, na perspectiva de Both (1976), como várias técnicas possíveis de fazer trabalhos com grupos homogêneos. A homogeneidade da qual falo diz respeito ao fato de que estas mulheres possuem em comum o diagnóstico da doença, a faixa etária e a realização da histerectomia - cirurgia de retirada do útero. O objetivo era perceber, em suas narrativas (White, 1981), de que forma a doença e a realização da histerectomia foram experienciados - tendo como pano de fundo a idéia de que a experiência da doença é um momento de margem que marca uma transição - e que a doença não é um evento primariamente biológico, mas um processo experiencial elaborado através de episódios culturais e sociais. Dentro dessa perspectiva, os alcances da biomedicina são relativizados e a preocupação central gira em torno da dinâmica da doença e do processo terapêutico.
56

Gravidez, corpo e pessoa

Pereira, Maria Fernanda Salvadori January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Florianópolis, 2012 / Made available in DSpace on 2013-06-25T23:49:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 313541.pdf: 887672 bytes, checksum: 0b7b0562939c698daa705641bcb52e0f (MD5) / Esta etnografia analisa as concepções e práticas relacionadas à formação da criança, na localidade da Costa da Lagoa, Florianópolis, estado de Santa Catarina (Brasil). Como ferramentas metodológicas, utilizou-se a observação participante e conversas informais com os moradores sobre as experiências e interdições, desde a descoberta da gravidez ao puerpério, e ao longo da infância, relacionadas à "formação" da criança. Ao longo do estudo notou-se que a criança, ao mesmo tempo em que é um ser individual, é também um membro representante de família e formadora de uma rede relacional. Neste sentido, sua individualização ocorre na relação, pela lógica do convívio ou do contato metonímico. Desse modo, o corpo da criança é atravessado por canais de reciprocidade que também foram canais de coparticipação.<br> / Abstract : This ethnography analyzes conceptions and practices related with the child formation in the locality of Costa da Lagoa, Florianópolis, Santa Catarina state (Brazil). As methodological instrument are used participant observation and informal conversations with the dwellers about experiences and interdicts from pregnancy to puerperium, and along childhood related to child's "formation". Along the study was noted that the child at the same time that is an individual being, is a familiar representative and a relational net former. In this sense, its individuation occurs in relation, by the familiarity and metonymic logic. Thereby, the child's body is crossed by reciprocity channels that are also co-participation channels.
57

A morte na unidade de terapia intensiva

Gonçalves, José Pedro Rodrigues January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-graduação em Sociologia Política / Made available in DSpace on 2012-10-23T11:29:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 249534.pdf: 1459676 bytes, checksum: 9be6a77785b2e0ef774095116192f0a5 (MD5) / Esta pesquisa buscou descrever como é #o morrer# em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e explicar como esta morte condiciona os pacientes e impacta o trabalho dos profissionais de saúde. Foi realizada em uma UTI de adultos, no Estado de Santa Catarina. Adotou uma visão interdisciplinar que incorporou, em maior espaço, os aspectos sócioantropológicos da morte e do morrer. A observação sistemática foi a técnica utilizada para a coleta de dados, possibilitando a identificação dos fenômenos e o companhamento do processo de morrer em cada momento de suas inseparáveis etapas. A influência da morte sobre o comportamento/sentimento da equipe foi percebida nas falas de interlocutores-chaves que vivenciam cotidianamente a morte na UTI, como parte de suas profissões. A análise dos dados foi ancorada na sociologia clássica weberiana e apoiada no pensamento foucaultiano para compreender as relações de poder que se estabelecem e se entrecruzam na UTI, aqui vista como um não-lugar, incorporando a percepção da sociologia e antropologia, especialmente em Augé. Estão presentes, também, alguns recortes da sociologia da técnica, sem deixar de lado a sociologia das emoções ao tratar do luto e da morte digna. A concepção de modernidade tardia de Giddens dá o referente da contemporaneidade, onde os valores consagrados são questionados pela incorporação tecnológica presente na UTI, que não discute nem percebe o ser humano, mas o corpo objetificado. A morte que acontece na UTI é como se fosse um desligamento silencioso da vida, uma saída #à francesa# sem despedidas. Não é como a morte domesticada descrita por Ariès, mas uma morte esquecida por todos, no isolamento do seu espaço/leito, com exceção dos que morrem passando mal e mobilizam a equipe para um embate com a morte tentando mantê-lo vivo. Não há outra forma de morrer: ou no silêncio da solidão ou no fragor da luta, na arena do embate quando a equipe é #derrotada#, permanecendo na interface cinzenta entre a luz e as trevas, entre vida e morte, até a consumação do fato. O doente em situação terminal é olhado no Panópticon da UTI, mas não é visto nem percebido por esses olhares da equipe de saúde. Os que deveriam olhá-lo, os que estão lá fora, seus familiares, parentes e amigos, só saberão de sua morte após o evento ter-se concluído. A morte por mim observada não é a única morte que acontece na UTI, outras mortes antecedem, desde a entrada na UTI quando ocorre o desligamento do doente do lugar social onde vive para ser colocado em um não-lugar. Sua identidade será um número no prontuário formalizando uma morte social. A sua relação com o outro será reduzida à uma espetacularização na tela do monitor onde os gráficos e números falarão por ele, ainda mais quando sedado e intubado. Ocorre, assim, o que chamo de morte familiar, pois para muitas famílias ele já está praticamente morto, pois não pode conversar, apenas olhar, acariciar e monologar no sussurro quase choroso do desespero. This study sought to describe how #death# is in an Intensive Care Unit (ICU) (Unidade de Terapia Intensiva - UTI) and to explain how death conditions the patients, as well as impacts the work of health care professionals. The study was carried out in an ICU in the state of Santa Catarina, Brazil. It adopted an interdisciplinary perspective which incorporated to a greater degree the socio-anthropological aspects of death and dying. The technique utilized for data collection was systematic observation, making it possible to identify phenomenon and accompaniment of the death process in each moment of its inseparable stages. The influence of death on team behavior/sentiment was perceived in the speech of key speakers who lived death as a daily part of their professional practice in the ICU. The data analysis was anchored in classic Weberian sociology and supported by Foucault thinking in order to comprehend power relationships that are established and mix together in the ICU, seen thus as a non-place, incorporating such sociological and anthropological perception, especially in Augé. Some extracts of the technique of sociology are present here, without ignoring the sociology of emotions when dealing with grieving and dignified death. Giddens# conception of delayed modernity gives reference to contemporarily, where consecrated values are questioned through the incorporation of technology present in the ICU, which does not discuss or perceive the human being, but an objectified body. Death which occurs in the ICU is like a silent disconnection from life, a #French# exit with no goodbyes. It is not like the domesticated death described by Aries, but a death forgotten by all in the isolation of their space/bed, with the exception of those who die under duress and thus mobilize the team in a conflict with death, attempting to keep the patient alive. There is no time or way to die: either there is silence of solitude or the din of a fight in the arena of such conflict when the health care team is #beaten#, remaining in the grey interface between the light and the darkness, between life and death, until the fact is consummated. The terminally ill are observed in the Panopticon of the ICU, but is not seen nor perceived by these glances from health care team members. Those who should see them, those who are outside, their family members, relatives, and friends will only learn of the patient#s death after the event has passed. Death as observed by the author is not the only death which occurs in the ICU. Other deaths come before it, since entering the ICU, the patient is disconnected from the social place in which they live and placed in a non-place. His/her identity will be a number on a hospital chart, formalizing a social death. His/her relationship with others will be reduced to a spectacularization on the monitor screen where graphs and numbers will speak for him/her, all the more when sedated and on life support. Thus, what I call familiar death occurs, for to many families the patient is practically dead already, without the ability to converse; just able to look, caress, and monologue in a desperate almost crying whisper.
58

500 quilos

Godio, Matias January 2005 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social / Made available in DSpace on 2013-07-16T01:32:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 221364.pdf: 1130857 bytes, checksum: dab96d92beafae41663e47200a1b32d5 (MD5) / O presente trabalho é um ensaio etnográfico sobre o trabalho da pesca em uma pequena comunidade da Barra da Lagoa, localizada em Florianópolis, na Ilha de Santa Catarina/SC. O eixo desta pesquisa consiste na descrição de alguns aspectos da vida cotidiana - tanto em mar como em terra - dos pescadores desta comunidade, dos modos como os saberes e os conhecimentos derivados do seu trabalho se ancoram e se reproduzem em certas práticas sociais e das formas que assumem suas relações com seu exterior e com o mercado.
59

Caracterização sócio-cultural de agricultores e avaliação de suas populações locais de milho "crioulo" no alto Vale do Itajaí

Zago, Nério José January 2002 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas / Made available in DSpace on 2012-10-20T06:31:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 201940.pdf: 2851878 bytes, checksum: 254b34f8bd55253bf015ce208706d54a (MD5) / A caracterização sócio-cultural de famílias de agricultores que cultivam milho "crioulo" e as razões pelas quais elas ainda continuam com essa prática, motivaram a realização do presente estudo que também contou com um experimento para avaliar populações de milho "crioulo" e tentar estabelecer relações entre as respostas dos agricultores e as características agronômicas dos seus milhos. Os agricultores afirmam que o plantio em separado de lavouras com híbridos das com "crioulo", permitiu obter boa produtividade, resistência ao ataque de insetos, maior valor nutricional e melhor paladar. Dizem ainda, que a manutenção do sistema de cultivo e o uso do germoplasma "crioulo" local só foi possível, porque eles mantêm vivas certas tradições e hábitos culinários. A preservação das populações de milho "crioulo" relaciona-se à faixa etária. Os mais jovens são menos interessados em manter o cultivo das populações locais de milho "crioulo", em parte devido à invasão cultural dos milhos híbridos mas também devido a problemas de acamamento. Com base nisso, vinte populações foram avaliadas, na Escola Agrotécnica Federal de Rio do Sul SC, durante um ciclo (2001-2002), quanto a várias características agronômicas. As populações foram distribuídas em blocos casualizados com 3 repetições. Para a análise dos dados as populações foram dividas em 4 grupos conforme a coloração e formato do grão e cor da palha, a saber: Amarelos, Palhas Roxa, Cravos e Brancos. Os dados obtidos foram submetidos à análise da variância multivariada e depois à análise univariada. Os resultados das análises univariadas mostraram pouca discriminação entre as populações, porém, quando analisadas através da melhor função discriminante canônica as diferenças manifestaram-se. As características que compuseram essa função com as respectivas ponderações foram: Altura da inserção da espiga (-0.048), Número de espigas por parcela (-0.021), Número de plantas acamadas (+0.013), Número de plantas quebradas (-0.045), Produção (0.001), Percentual de ataque de carunchos (+0.052), Percentual de ataque de traças (+0.348), porém esta função teve correlação significativa apenas com Percentagem de grãos atacados por traça (r=0,8); Altura de inserção da espiga na planta (=-0,75) e Percentagem de grãos atacados por carunchos (r=0,51). A análise univariada dessa função mostrou haver diferenças altamente significativas entre os grupos. O grupo amarelo distinguiu-se do Palha Roxa pela maior incidência de pragas após a colheita. Não houve diferença siginificativas entre os outros grupos. A população Amarelo 17 distinguiu-se das demais por apresentar menor altura da inserção da espiga e por ser muito atacada por traças. A população Cravo Dona Ema apresentou alta incidência de doenças e ao contrário das demais teve sua produção afetada por essa variável. A população Branco Palha Roxa apresentou a mais baixa produtividade, mas a menor incidência de pragas. Características negativa como a pequena resistência ao tombamento e elevado porte foram também constatados em quase todas as populações. Esses resultados permitem concluir que o cultivo do milho "crioulo" se mantém não apenas por razões culturais, mas, confirmando as manifestações dos agricultores, também pela boa produtividade, tolerância a pragas e doenças e pelo bom valor nutritivo comparado a uma população de híbrido comercial.

Page generated in 0.0661 seconds