• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 352
  • 114
  • 22
  • 16
  • 6
  • 5
  • 4
  • 4
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 586
  • 586
  • 253
  • 250
  • 102
  • 69
  • 63
  • 55
  • 51
  • 49
  • 46
  • 45
  • 42
  • 40
  • 37
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
501

Lavagem nasal com budesonida em alto volume de solução salina na rinossinusite crônica de difícil controle com polipose nasossinusal e asma brônquica: um ensaio clínico randomizado, duplo-cego placebo controlado / Nasal irrigation with budesonide in high-volume saline solution in difficult-to-control chronic rhinosinusitis with nasal polyposis and bronchial asthma: a randomized, double-blind, placebo-controlled clinical trial

Melo, Nelson Almeida D\'Avila 25 October 2017 (has links)
Introdução: A lavagem nasal com budesonida em solução salina de alto volume (BAV) tem sido utilizada no tratamento de rinossinusite crônica (RSC). Atualmente, não existem evidências de superioridade da BAV sobre o placebo (PLA). Objetivo: O estudo avalia a eficácia da lavagem nasal com BAV na RSC com polipose nasossinusal de difícil controle e asma brônquica. Métodos: Os indivíduos foram prospectivamente recrutados e randomizados em dois grupos: budesonida (1mg/dia) ou placebo, diluídos em 250mL de Soro Fisiológico a 0,9%, e orientados para aplicar 125mL dessa solução em cada narina de 12 em 12 horas, por 12 semanas. Os pacientes foram avaliados quanto a: qualidade de vida doença-específica (SNOT-20, NOSE), endoscopia nasossinusal (Lund-Kennedy) e olfato (UPSIT). Efeitos adversos foram avaliados por meio do cortisol sérico e urinário, feita a avaliação da opacidade do cristalino e teste de sobrecarga hídrica para aferição da pressão ocular. Resultados: Trinta e oito pacientes foram randomizados: 20 no grupo budesonida e 18 no grupo placebo; 3 pacientes do grupo placebo não concluíram o tratamento. O grupo BAV apresentou melhora estatisticamente significativa evidenciada nos questionários NOSE e Lund-Kennedy, enquanto no SNOT observou-se melhora em ambos os grupos. Não houve diferença estatisticamente significativa na comparação entre os grupos em nenhum parâmetro. Entretanto, o grupo BAV mostrou uma redução maior da obstrução nasal (NOSE), comparado ao grupo PLA, cuja análise dos dados apresentou uma tendência para significância estatística (p=0,0593) que poderia ter sido evidenciada caso houvesse um tamanho amostral maior. Pacientes com doença respiratória exacerbada por aspirina no grupo BAV apresentaram melhora mais importante da obstrução nasal (NOSE) quando comparada ao placebo (p=0,0030). Não ocorreu aumento significativo dos eventos adversos após os tratamentos. Conclusão: A lavagem nasal com budesonida em alto volume de solução salina na rinossinusite crônica com polipose nasossinusal de difícil controle e asma brônquica não mostrou ser eficaz na melhora da qualidade de vida doença-específica para rinossinusite (SNOT-20) quando comparada ao placebo, mas uma tendência para melhora significativa da obstrução nasal (NOSE) foi observada / Introduction: Nasal irrigation with high-volume budesonide (HVB) in saline solution has been utilized in the treatment of chronic rhinosinusitis (CRS). Currently, there is no evidence of the superiority of HVB over placebo (PLA). The efficacy and safety of this treatment in patients with chronic rhinosinusitis with nasal polyposis (CRSwNP) and asthma still needs to be better established. Objective: This study evaluated the efficacy of nasal irrigation with HVB in patients with difficult-to-control CRS with nasal polyposis and bronchial asthma. Methods: Subjects were prospectively recruited and randomized into two groups: budesonide (1 mg/day) or placebo, diluted in 250 mL of 0.9% saline solution. Patients were instructed to irrigate each nostril with 125 mL of this solution every 12 hours for 12 weeks. Patients were evaluated for disease-specific quality of life (SNOT-20, NOSE) and underwent sinonasal endoscopy (Lund-Kennedy score) and an olfactory test (UPSIT). Adverse effects were evaluated by measurement of serum and urinary cortisol levels, assessment of lens opacity, and a water-drinking test for measurement of intraocular pressure. Results: Thirty-eight patients were randomized: 20 to the budesonide and 18 to the placebo group. Three patients in the placebo group did not complete treatment. The HVB group exhibited statistically significant improvement in NOSE and Lund-Kennedy scores, while improvement in NOSE scores was observed in both groups. There were no statistically significant differences in any parameter on between-group comparison. However, the HVB group exhibited a greater reduction in nasal obstruction scores (NOSE) as compared to the PLA group, with data analysis showing a trend toward statistical significance (p=0.0593) if the sample size had been larger. Patients with aspirin-exacerbated respiratory disease in the HVB group exhibited greater improvement in nasal obstruction (NOSE) than those in the placebo group (p=0.0030). There was no increase in adverse effects after treatment. Conclusion: In patients with difficult-to-control chronic rhinosinusitis with nasal polyposis and bronchial asthma, nasal irrigation with high-volume saline solution plus budesonide was not effective in improving disease-specific quality of life (SNOT-20) as compared with placebo, but was associated with a trend toward significant improvement in nasal obstruction (NOSE)
502

\"Terapia endodôntica associada à irradiação do canal radicular com laser de diodo: avaliação térmica, morfológica, microbiológica e da infiltração marginal apical\" / Endodontic root canal therapy usindg diode laser irradiation: thermographic, morphological, microbiological and marginal apical leakge studies

Ribeiro, Adriana da Costa 06 February 2007 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da irradiação do canal radicular pelo laser de diodo, quando associado à terapêutica endodôntica tradicional: no aumento da temperatura na superfície radicular externa; nas alterações morfológicas da dentina do canal radicular; no selamento marginal apical após obturação do canal radicular e no potencial de redução microbiana. O aumento de temperatura foi monitorado durante a irradiação do canal radicular de incisivos inferiores por câmera termográfica. Os parâmetros de irradiação foram: grupo de emissão contínua (CW): P=2,5 W e grupo de emissão pulsada ?P=1,25 W. A avaliação das alterações morfológicas por MEV das amostras irradiadas nas condições acima citadas foram comparadas com amostras não irradiadas. O grau de infiltração marginal apical foi mensurado em amostras irradiadas (CW; P = 2,5 W) ou não irradiadas, e obturadas por um dos três cimentos endodônticos: N-Rickert, AH Plus ou Apexit. O grau de penetração linear foi medido após o período de imersão das amostras na solução de azul de metileno. O potencial de redução microbiana promovido pela associação do laser à terapêutica endodôntica tradicional foi avaliado em dentes portadores de infecção endodôntica primária por técnicas de cultura e PCR. A irrigação de NaOCl 0,5 % e uso de hidróxido de cálcio (grupo controle) foram associados à irradiação no grupo laser (CW; P=2,5 W). Foram avaliadas: a redução do número de UFC dos anaeróbios viáveis, a quantidade de E. faecalis e de lactobacilos/amostra, e a proporção de E. faecalis e de lactobacilos/microrganismos viáveis. O aumento de temperatura na superfície radicular externa durante a irradiação do canal radicular nos regimes de emissão contínuo e pulsado não excedeu o limite crítico de 10 ºC. A variação de 10 temperatura mediana máxima na região apical usando o método de Wilcoxon (p < 0,05) foi de 8,6 °C na irradiação contínua e de 3,3 °C na emissão pulsada. O tempo de resfriamento de 20 segundos foi determinado entre os 5 ciclos de irradiação. As alterações morfológicas promovidas pela irradiação do canal revelaram fusão da dentina e obliteração dos túbulos dentinários especialmente no terço apical, em ambas as condições de irradiação. A irradiação do canal radicular pelo laser de diodo reduziu significativamente o grau de infiltração marginal apical nos canais obturados pelo cimento Apexit (Kruskal Wallis p < 0,05). A prevalência dos anaeróbios viáveis ao final do tratamento foi menor no grupo laser do que no grupo controle, embora não tivesse sido constatada diferença significante entre os grupos (Mann-Whitney p > 0,05). O porcentual de lactobacilos/microrganismos viáveis no início do tratamento foi 22 % reduzindo a zero ao final, no grupo controle. Esse microrganismo não foi detectado no grupo laser. A proporção de Enterococcus/microrganismos viáveis variou de 36 %-50 % no grupo controle, e 22 %-0 % no grupo laser, no início e final do tratamento, respectivamente. Nas condições testadas, os resultados sugerem que o laser de diodo mostrouse uma ferramenta possível de ser incorporada à Endodontia, contudo os efeitos biológicos são similares à terapêutica endodôntica tradicional bem executada. / The aim of this study was to evaluate the effects of diode laser irradiation associated with endodontic therapy. The aspects analyzed were: temperature rise at the external root surface, morphological changes at the dentine root walls, apical marginal leakage after root sealing, and microbiological reduction after laser irradiation. The temperature rise in inferior incisor teeth was monitored using a thermographic camera. Two laser treatment parameters were investigated: continuous emission mode (CW) with P = 2.5 W and pulsed emission mode (PL) with average power?P = 1.25 W. The morphological changes of irradiated samples were analyzed by SEM for both treatment modes and compared with a non-irradiated control group. The apical marginal leakage was measured after the immersion in methylene blue solution for irradiated (CW; P = 2.5 W) and non-irradiated samples sealed by one of the following endodontic sealers: N-Rickert, AH Plus or Apexit. The reduction in microbiological activity after conventional endodontic therapy and after laser irradiation was evaluated in primary endodontic infection using culture and PCR techniques, where the control group used conventional 0.5 % NaOCl solution and calcium hydroxide treatment was compared with laser irradiation (CW; P = 2.5 W). The reduction of viable anaerobic microorganisms, the quantity of E. faecalis and Lactobacillus per samples, and the rate of E. faecalis and Lactobacillus per viable microorganism were analyzed. The temperature rise at external root surface during root canal irradiation in both continuous and pulsed emission modes was demonstrated not exceed the safety limit of 10 ºC. The maximum median temperature variation was 8.6 °C (CW) at the continuous emission mode and 1.6 °C at pulsed mode (PL) (Wilcoxon, p < 0.05). The optimal ?resting time? between each of five irradiation cycles was 12 determined to be 20 seconds to allow for tissue cooling and hence to prevent potential dangerous rises in the tissue temperature. SEM analysis revealed melting of dentine and closure of dentinal tubules especially at apical third for both irradiation conditions. The apical marginal leakage was significant reduced in the irradiated samples sealed with Apexit (Kruskal Wallis, p < 0.05). The prevalence of the viable anaerobic microorganisms exhibited reduced with time in both the control and laser groups with no statistical difference (Mann-Whitney p > 0.05). The Lactobacillus rate per viable microorganisms in the control group was 22 % at the beginning of the treatment and decreasing to zero at the end. This microorganism was not detected in laser group. The rate of Enterococcus per viable microorganism ranged 36 % to 50 % in the control group and 22 % to 0 % in laser group at the begin and the end of treatments, respectively. The conclusion is that diode laser technology is suitable for applications in endodontic therapy under the conditions tested in this study, however, the biological effects are similar to well done conventional endodontic therapy.
503

Pratiques obstétricales maïeutiques lors de l'accouchement : État des lieux et évaluation des types de poussée / Midwives' obstetric practices at delivery : Inventory and assessment of types of pushing

Barasinski, Chloé 24 November 2017 (has links)
Les pratiques obstétricales utilisées lors des accouchements sont nombreuses et certaines peuvent avoir un impact sur son déroulement ainsi que sur les issues maternelles et foetales. Durant le travail, ces pratiques reposent sur l’utilisation de différentes positions ou de techniques antalgiques pharmacologiques (analgésie péridurale, protoxyde d’azote) ou non (déambulation, utilisation de la baignoire, de la douche, du ballon etc.). Au moment de l’accouchement, il existe également différentes techniques de poussée, de maintien de la tête foetale, de soutien périnéal ou encore différentes positions d’accouchement. Cependant, à ce jour, ces pratiques ne sont pas ou très peu étudiées en France et ne répondent à aucune recommandation pour la pratique clinique. Dans le premier volet de cette thèse (n=1496), nous avons réalisé un état des lieux des pratiques déclarées par les sages-femmes et étudié si les pratiques différaient en fonction du lieu d’exercice et de l’ancienneté. Les sages-femmes françaises proposaient largement le recours à l’analgésie péridurale, surtout celles exerçant en maternité de type II ou III. Le décubitus latéral était la position préférée des sages-femmes durant le 1er stade avec analgésie péridurale et durant la phase de descente du 2ème stade. Pour l’accouchement, la plupart des sages-femmes conseillaient des positions en décubitus. La poussée en bloquant était celle la plus conseillée par les sages-femmes et majoritairement par celles ayant ≤ 5 ans d’ancienneté. Ces données ont montré que les pratiques des sages-femmes françaises étaient hétérogènes et variaient selon le niveau des maternités et l’ancienneté des sages-femmes. Notre deuxième volet repose sur un essai randomisé multicentrique (n=250) dont l’objectif principal était d’évaluer l’efficacité de la poussée dirigée à glotte ouverte vs celle à glotte fermée. Le critère de jugement principal était un critère de jugement composite : accouchement spontané, sans lésion du périnée (épisiotomie ou lésion spontanée des 2ème, 3ème ou 4ème degrés). Les femmes éligibles étaient celles ayant suivi intégralement la séance de formation aux types de poussées, avec une grossesse monofoetale en présentation céphalique, un accouchement par voie basse acceptée, admises en maternité entre 37 et 42 semaines d’aménorrhée pour un travail spontané ou induit, à partir d’une dilatation cervicale utérine ≥ 7 cm. Les critères d’exclusion étaient une pathologie contre-indiquant des efforts expulsifs ou un antécédent d’utérus cicatriciel, ou une anomalie du rythme cardiaque foetal avant la randomisation. Nous n’avons pas retrouvé de risques absolus ou bruts statistiquement différents en terme d’efficacité de la poussée, ni sur la morbidité maternelle (déchirures périnéales sévères ou hémorragies du post-partum) et néonatale immédiate (pH défavorable). Après prise en compte des facteurs de confusion et des facteurs pronostiques cliniquement pertinents, l’efficacité de la poussée n’était pas, non plus, statistiquement différente entre les deux types de poussées (RR ajusté : 0,92 [IC95% : 0,74-1,14]). En conclusion, les pratiques maïeutiques différent durant l’accouchement en France et il n’y a pas lieu de conseiller un type de poussée plutôt qu’un autre. Les femmes doivent, toutefois, être informées des différentes positions et des types de poussées lors des préparations à l’accouchement et doivent pouvoir choisir la position et la poussée qui leur conviennent, voir en changer, au cours du travail (Fédération Internationale de Gynécologie Obstétrique, 2012). / Many different obstetric practices are used during delivery, and some of them can affect the course of labor and delivery as well as maternal and fetal outcomes. During labor, these practices mainly concern the use of different positions and of analgesic techniques, both pharmacological (epidural analgesia, nitrous oxide) or not (walking, water immersion in a pool, large tub, or shower, birthing balls, etc.). At delivery, there are also different techniques of pushing, of fetal head management, perineal support, and birthing positions. Nonetheless, until now, the use of these practices in France has been studied little if at all, and there are no Clinical Practice Guidelines to help midwives choose their practices based on scientific evidence.The first component of this dissertation describes our inventory of practices reported by midwives (n=1496) and examines whether these practices differ as a function of either place of practice or experience. French midwives very frequently offer women epidural analgesia, especially those practicing in level II or III maternity units. Lateral decubitus was the position midwives preferred during the first stage for women with epidural analgesia and during the descent phase of the second stage. For delivery, most midwives advised decubitus positions. Pushing with Valsalva breathing was advised most often, mostly by midwives with ≤ 5 years of experience. These data show that French midwives use heterogeneous practices that vary according to the maternity unit level and the midwife's experience.The second component of this dissertation is based on a multicenter randomized trial (n=250) to assess the effectiveness of directed pushing when used with open glottis or closed glottis (Valsalva) breathing. The principal endpoint was a composite criterion: spontaneous delivery without perineal lesion (episiotomy, or spontaneous 2nd, 3rd, or 4th degree lacerations). Women were eligible if they have taken an antenatal class that includes a specific training in the types of pushing, and had a singleton pregnancy in cephalic presentation, planned vaginal delivery, and were admitted to the maternity ward between 37 and 42 weeks of gestation in spontaneous or induced labor when cervical dilation was ≥ 7 cm. The exclusion criteria were a disorder contraindicating expulsive efforts, previous cesarean or other uterine scar, or a fetal heart rate anomaly before randomization. The unadjusted analysis show no difference between the groups in the effectiveness of pushing, in maternal morbidity (severe perineal lacerations or postpartum hemorrhage), or immediate neonatal morbidity (unfavorable pH). After adjustment for confounding factors and clinically relevant prognostic factors, there was still no statistically significant difference in the effectiveness of the type of pushing (RR adjusted: 0.92, 95% CI 0.74-1.14).In conclusion, midwifery practices during delivery in France differ, and there is no evidence to recommend one type of pushing over another. Women must nonetheless be informed about the different positions and types of pushing during their preparation for delivery and must be able to choose the position and type of pushing they prefer, and be able to change it, during labor (International Federation of Gynecology and Obstetrics, 2012).
504

Lavagem nasal com budesonida em alto volume de solução salina na rinossinusite crônica de difícil controle com polipose nasossinusal e asma brônquica: um ensaio clínico randomizado, duplo-cego placebo controlado / Nasal irrigation with budesonide in high-volume saline solution in difficult-to-control chronic rhinosinusitis with nasal polyposis and bronchial asthma: a randomized, double-blind, placebo-controlled clinical trial

Nelson Almeida D\'Avila Melo 25 October 2017 (has links)
Introdução: A lavagem nasal com budesonida em solução salina de alto volume (BAV) tem sido utilizada no tratamento de rinossinusite crônica (RSC). Atualmente, não existem evidências de superioridade da BAV sobre o placebo (PLA). Objetivo: O estudo avalia a eficácia da lavagem nasal com BAV na RSC com polipose nasossinusal de difícil controle e asma brônquica. Métodos: Os indivíduos foram prospectivamente recrutados e randomizados em dois grupos: budesonida (1mg/dia) ou placebo, diluídos em 250mL de Soro Fisiológico a 0,9%, e orientados para aplicar 125mL dessa solução em cada narina de 12 em 12 horas, por 12 semanas. Os pacientes foram avaliados quanto a: qualidade de vida doença-específica (SNOT-20, NOSE), endoscopia nasossinusal (Lund-Kennedy) e olfato (UPSIT). Efeitos adversos foram avaliados por meio do cortisol sérico e urinário, feita a avaliação da opacidade do cristalino e teste de sobrecarga hídrica para aferição da pressão ocular. Resultados: Trinta e oito pacientes foram randomizados: 20 no grupo budesonida e 18 no grupo placebo; 3 pacientes do grupo placebo não concluíram o tratamento. O grupo BAV apresentou melhora estatisticamente significativa evidenciada nos questionários NOSE e Lund-Kennedy, enquanto no SNOT observou-se melhora em ambos os grupos. Não houve diferença estatisticamente significativa na comparação entre os grupos em nenhum parâmetro. Entretanto, o grupo BAV mostrou uma redução maior da obstrução nasal (NOSE), comparado ao grupo PLA, cuja análise dos dados apresentou uma tendência para significância estatística (p=0,0593) que poderia ter sido evidenciada caso houvesse um tamanho amostral maior. Pacientes com doença respiratória exacerbada por aspirina no grupo BAV apresentaram melhora mais importante da obstrução nasal (NOSE) quando comparada ao placebo (p=0,0030). Não ocorreu aumento significativo dos eventos adversos após os tratamentos. Conclusão: A lavagem nasal com budesonida em alto volume de solução salina na rinossinusite crônica com polipose nasossinusal de difícil controle e asma brônquica não mostrou ser eficaz na melhora da qualidade de vida doença-específica para rinossinusite (SNOT-20) quando comparada ao placebo, mas uma tendência para melhora significativa da obstrução nasal (NOSE) foi observada / Introduction: Nasal irrigation with high-volume budesonide (HVB) in saline solution has been utilized in the treatment of chronic rhinosinusitis (CRS). Currently, there is no evidence of the superiority of HVB over placebo (PLA). The efficacy and safety of this treatment in patients with chronic rhinosinusitis with nasal polyposis (CRSwNP) and asthma still needs to be better established. Objective: This study evaluated the efficacy of nasal irrigation with HVB in patients with difficult-to-control CRS with nasal polyposis and bronchial asthma. Methods: Subjects were prospectively recruited and randomized into two groups: budesonide (1 mg/day) or placebo, diluted in 250 mL of 0.9% saline solution. Patients were instructed to irrigate each nostril with 125 mL of this solution every 12 hours for 12 weeks. Patients were evaluated for disease-specific quality of life (SNOT-20, NOSE) and underwent sinonasal endoscopy (Lund-Kennedy score) and an olfactory test (UPSIT). Adverse effects were evaluated by measurement of serum and urinary cortisol levels, assessment of lens opacity, and a water-drinking test for measurement of intraocular pressure. Results: Thirty-eight patients were randomized: 20 to the budesonide and 18 to the placebo group. Three patients in the placebo group did not complete treatment. The HVB group exhibited statistically significant improvement in NOSE and Lund-Kennedy scores, while improvement in NOSE scores was observed in both groups. There were no statistically significant differences in any parameter on between-group comparison. However, the HVB group exhibited a greater reduction in nasal obstruction scores (NOSE) as compared to the PLA group, with data analysis showing a trend toward statistical significance (p=0.0593) if the sample size had been larger. Patients with aspirin-exacerbated respiratory disease in the HVB group exhibited greater improvement in nasal obstruction (NOSE) than those in the placebo group (p=0.0030). There was no increase in adverse effects after treatment. Conclusion: In patients with difficult-to-control chronic rhinosinusitis with nasal polyposis and bronchial asthma, nasal irrigation with high-volume saline solution plus budesonide was not effective in improving disease-specific quality of life (SNOT-20) as compared with placebo, but was associated with a trend toward significant improvement in nasal obstruction (NOSE)
505

Balão de contrapulsação intra-aórtico eletivo em pacientes de alto risco submetidos a cirurgia cardíaca: estudo prospectivo e randomizado / Elective intra-aortic balloon counterpulsation in high-risk patients undergoing cardiac surgery: a prospective and randomized study

Ferreira, Graziela dos Santos Rocha 13 December 2016 (has links)
Introdução: O balão de contrapulsação intra-aórtico (BIA) é usado em uma variedade de contextos relacionados à disfunção miocárdica. Na cirurgia cardíaca, seu papel em desfechos clínicos é motivo de debate devido a resultados conflitantes de análises retrospectivas e limitações de recentes estudos prospectivos. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi avaliar a eficácia e segurança do BIA eletivo na ocorrência de um desfecho composto de complicações clínicas incluindo mortalidade em pacientes de alto risco submetidos a cirurgia cardíaca de revascularização miocárdica (RM). Métodos: Estudo clínico prospectivo e randomizado realizado no Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Foram incluídos 181 pacientes adultos submetidos a cirurgia cardíaca de RM no período de abril de 2014 a junho de 2016, com um ou mais dos seguintes critérios: fração de ejeção menor ou igual a 40% e/ou EuroScore maior ou igual a 6. Os pacientes foram randomizados para uso do BIA logo após a indução anestésica ou para grupo controle. Após 24 horas do procedimento, o suporte com o balão intra-aórtico era suspenso se o paciente apresentasse índice cardíaco maior ou igual a 2,2 L/min/m2 com suporte inotrópico mínimo (dobutamina menor ou igual a 5 mcg/Kg/min) ou se o paciente apresentasse efeito colateral grave relacionado ao balão. O desfecho primário foi um composto de mortalidade e complicações graves em 30 dias após a cirurgia (choque cardiogênico, necessidade de reoperação, acidente vascular cerebral, insuficiência renal aguda, infecção de ferida esternal profunda e tempo de ventilação mecânica prolongada). Resultados: Dos pacientes incluídos no estudo, 90 foram alocados para a estratégia de uso do balão intra-aórtico eletivo e 91 para a estratégia controle. O desfecho primário foi observado em 47,8% do grupo BIA e em 46,2% do grupo controle (P=0,456). Não houve diferenças significativas entre os grupos BIA e controle respectivamente, em relação à ocorrência de óbito em 30 dias (14,4% vs 12,1%, P=0,600), choque cardiogênico (18,0% vs 18,9%, P=0,982), reoperação (3,4% vs 4,4%, P=1,000), tempo de ventilação mecânica prolongado (5,6% vs 7,7%, P=0,696), insuficiência renal aguda (22,2% vs 14,3%, P=0,123), acidente vascular cerebral (2,2% vs 2,2%, P=0,123) ou infecção de ferida operatória profunda (7,8% vs 14,3%, P=0,249). O tempo de uso de inotrópico foi significativamente maior no grupo BIA em comparação ao grupo controle (51 horas [32-94] vs 39 horas [25-66], P=0,007). O tempo de internação em UTI foi mais prolongado no grupo BIA comparado ao grupo controle (5 dias [3-8] vs 4 dias [3-6], P=0,035). O tempo de internação hospitalar foi semelhante entre os grupos (13 dias [9-18] vs 11 dias [8-17], P=0,302). Não houve diferença em relação a incidência de complicações relacionadas ao uso do BIA entre os dois grupos. Conclusão: A estratégia de uso do balão intra-aórtico eletivo em pacientes de alto risco submetidos a cirurgia de revascularização miocárdica não reduziu o desfecho combinado de óbito e/ou complicações graves em 30 dias / Introduction: The intra-aortic balloon pump (IABP) is used in a variety of clinical settings in which myocardial function is reduced. In cardiac surgery, its role on clinical outcomes is debated due to conflicting results of retrospective analysis and limitations of recent prospective studies. Objective: The purpose of this study was to evaluate the efficacy and safety of elective IABP use on outcomes in high-risk patients undergoing cardiac surgery. Methods: A prospective randomized controlled trial that evaluated 181 patients undergoing coronary artery bypass at the Heart Institute/University of Sao Paolo from 2014 April to 2016 June. Inclusion criteria were left ventricular ejection fraction (LVEF) <= 40% and/or EuroSCORE>= 6. Eligible patients were randomly assigned, in a 1:1 ratio, to IABP group (n=90) or control group (n=91). Removal of IABP catheter was accomplished after 24 hours of the procedure under the following circumstances: cardiac index >= 2.2 L/min/m2 and dobutamine infusion dose <= 5 ?g/kg/min. The catheter was immediately removed if a severe adverse event related to the procedure was detected. The primary outcome was the composite endpoint of mortality and major morbidity in 30 days after cardiac surgery (cardiogenic shock, need for reoperation, stroke, acute renal failure, mediastinitis and prolonged mechanical ventilation ( > 24 hours). Results: The primary outcome was observed in 47,8% in the IABP group and 46,2% in the control group (P=0,456). There were no differences in the primary outcome: 30-day mortality (14,4% vs 12,1%, P=0,600), cardiogenic shock (18,0% vs 18,9%, P=0,982), need for reoperation (3,4% vs 4,4%, P=1,000), prolonged mechanical ventilation (5,6% vs 7,7%, P=0,696), acute renal failure (22,2% vs 14,3%, P=0,123), stroke (2,2% vs 2,2%, P=0,123) or mediastinitis (7,8% vs 14,3%, P=0,249). Patients from the IABP group had a greater duration of inotrope use (51 hours [32-94] vs 39 hours [25-66], P=0,007) and longer intensive care unit length of stay (five days [3-8] vs four days [3-6], P=0,035). The length of hospital stay was similar (13 days [9-18] vs 11 days [8-17], P=0,302). There were no differences on the incidence of complications related to the IABP use in both groups. Conclusions: The elective IABP use did not reduce 30-day major complications in high-risk patients undergoing cardiac surgery
506

Techniques innovantes en chirurgie hépatique : usages et impacts sur la prise en charge des métastases hépatiques d'origine colorectale / Innovative techniques in liver surgery : use and impact on management of patients with colorectal liver metastases

Dupré, Aurélien 07 December 2015 (has links)
Le cancer colorectal est un enjeu majeur de Santé publique. Près de la moitié des patients porteurs d’un cancer colorectal va développer des métastases hépatiques. La chirurgie est le seul traitement potentiellement curatif. Tout doit donc être mis en oeuvre pour que ces patients accèdent à un geste chirurgical. Le volume de foie restant après hépatectomie est un des principaux facteurs limitant en chirurgie hépatique. Des techniques innovantes ont été développées dans l’optique d’une épargne parenchymateuse : l’utilisation conjointe des techniques de destruction focalisée et la chirurgie hépatique en deux temps. La chirurgie hépatique en deux temps est efficace d’un point de vue carcinologique, mais reste une procédure complexe techniquement avec une morbidité non négligeable, notamment à cause des adhérences péri-hépatiques post-opératoires. Ces adhérences sont systématiques après chirurgie hépatique mais peuvent être prévenues par l’utilisation de membranes antiadhérences après la première hépatectomie. Dans cette indication, l’étude de phase II multicentrique, présentée dans ce travail, retrouvait une diminution de l’incidence et de la sévérité de ces adhérences après utilisation de seprafilm®, ce qui facilitait la seconde hépatectomie. Les techniques de destruction focalisée peuvent dans certains cas se substituer à la chirurgie en cas de métastases résécables. Elles permettent également d’augmenter le nombre de patients candidats à une prise en charge à visée curative, lorsqu’elles sont associées à la chirurgie, en cas de métastases non résécables. Ces techniques présentent néanmoins plusieurs inconvénients qui limitent leur utilisation. Les ultrasons focalisés de haute intensité (HIFU) sont une technique récente, non ionisante, de destruction focalisée dont les avantages théoriques sont particulièrement adaptés au traitement des tumeurs hépatiques. La technologie HIFU actuelle repose sur un dispositif de traitement extra-corporel, dont la limite principale est la faible taille des ablations, qui doivent être juxtaposées pour traiter des tumeurs de quelques centimètres, ce qui nécessite des temps de traitement de plusieurs dizaines de minutes. Le développement d’une sonde HIFU per-opératoire, à géométrie torique, a permis d’obtenir des ablations d’environ 7 cm3 en 40 secondes sur un modèle porcin. Nous avons pu montrer, lors de l’étude de phase I-IIa présentée dans ce travail, que ces résultats étaient reproduits chez l’homme sur foie sain destiné à être réséqué. Les résultats positifs de ces deux études prospectives nous ont permis d’envisager une étude de phase III sur la prévention des adhérences péri-hépatiques, la poursuite de l’étude HIFU en ciblant cette fois les métastases hépatiques, et la réalisation d’une étude de phase II sur la résection hépatique assistée par HIFU comme aide à l’hémostase / Colorectal cancer is a major health problem. Almost half of patients will develop liver metastasis. Surgery is the only potentially curative treatment. Everything possible must be done for these patients to perform liver surgery. Remnant liver volume after hepatectomy is the main limit of liver surgery. Innovative techniques have been developed to spare liver parenchyma: concomitant use of focal destruction and two-stage hepatectomy. Two-stage hepatectomy is oncologically effective but is a challenging procedure with high morbidity, in part because of peri-hepatic adhesions. These adhesions occur systematically after liver surgery but can be prevented by the use of anti-adhesion membranes at the end of the first hepatectomy. In this indication, the multicentre phase II study presented herein, showed a decrease in extent and severity of adhesions with use of seprafilm®. It facilitated the dissection and so the second hepatectomy. Techniques involving focal destruction can replace surgery in selected cases of resectable metastases. They also increase the number of patients candidates to curative liver-directed therapy in unresectable metastases. These techniques have however several disadvantages, which limit their use. High intensity focused ultrasound (HIFU) is a recent, non-ionizing, technology of focal destruction. Theoretical advantages make HIFU a promising technique for focal ablation of liver tumours. Current technology is based on extra-corporeal treatment. The main limit is that elementary ablations are small and must be juxtaposed to treat supra-centimetric tumours, resulting in long-time treatment. A new and powerful HIFU device enabling destruction of larger liver volumes (7 cm3 in 40 seconds) has been developed based on toroidal transducers. We showed, in a phase I-IIa study presented herein, that preclinical results could be reproduced on healthy liver of patients undergoing hepatectomy. Positive results of these two prospective studies have allowed to design a phase III trial on prevention of peri-hepatic adhesions, to continue the evaluation of HIFU by targeting liver metastases and by assisting liver resection, in a phase II study, as a sealing device
507

Avaliação do crescimento facial em dois protocolos para cirurgias primárias em pacientes com fissura labiopalatina unilateral: ensaio clínico randomizado / Evaluation of facial growth in two primary protocols used in the surgical treatment of unilateral cleft lip and palate patients: a randomized clinical trial

Rui Manuel Rodrigues Pereira 07 March 2017 (has links)
Introdução e Objetivo: Nos pacientes com fissura labiopalatina unilateral (FLPU) as cirurgias primárias afetam, em graus variados, o crescimento da face, comprometendo a estética facial e a oclusão dentária. Diversos estudos enfatizam a necessidade de se estabelecer protocolos cirúrgicos que apresentem repercussões positivas no crescimento facial e no desempenho fonoarticulatório dos pacientes, visando a diminuição do custo biológico, social e financeiro do tratamento integral. Este estudo objetivou comparar os efeitos de dois protocolos cirúrgicos para palatoplastia primária, em um e em dois tempos cirúrgicos, este com o fechamento tardio do palato duro (FTPD) sobre o complexo maxilo-mandibular de pacientes com FLPU completa. A hipótese do autor é que o protocolo com FTPD propicie um melhor crescimento dentofacial. Métodos: Foi realizado um ensaio clínico randomizado no qual 64 pacientes, atendidos em um centro de referência no nordeste do Brasil, foram divididos em dois grupos que receberam tratamentos cirúrgicos distintos. O grupo de intervenção (GI) foi constituído por 32 pacientes submetidas à palatoplastia em dois tempos cirúrgicos: veloplastia realizada entre os 6 e 9 meses de idade e FTPD realizado entre 36 e 48 meses de vida. O grupo controle (GC) foi constituído por 30 pacientes submetidos a palatoplastia completa entre os 9 e 15 meses. A relação entre os arcos dentários foi avaliada, de maneira cega, por três ortodontistas calibrados usando o índice FYOI (Atack,1997). Também foram investigadas as alterações dimensionais na maxila, a gravidade da fissura e as complicações pós-cirúrgicas em relação aos dois protocolos cirúrgicos. Resultados: Os modelos de gesso para avaliação pelo FYOI foram obtidos dos pacientes de ambos os grupos com idade média de 55,5 meses. O grau de concordância foi excelente (Kappa = 0,76-0,90) entre os examinadores e bom intra-examinadores (Kappa = 0,67-0,87). Os escores médios do índice FYOI variaram de 2,04 no GI a 2,76 no GC, com diferença estatisticamente significante (p = 0,007). Quando os scores foram agrupados em três categorias, bom (escores 1 e 2), Regular (escore 3) e ruim (escores 4 e 5) verificou-se diferença significativa (p < 0,006) na categoria bom (escores 1 e 2) entre os grupos GI (74%) e GC (52%). Ao serem comparadas as distribuições pela mediana, foi encontrada diferença significativa (p = 0,024) entre os escores 1 dos grupos GI (31,2%) e GC (3,3%). A correlação entre a largura da fissura e a relação maxilo-mandibular avaliada pelo FYOI não foi evidenciada pelo método de Spearman. A ocorrência de fístulas oronasais foi de 9,4% no GI e 6,7% no GC, sem diferença significativa entre eles. Conclusões: a palatoplastia realizada em dois tempos cirúrgicos com FTPD, apresenta melhores desfechos relativos ao crescimento dentofacial em crianças com FLPU. Não foi encontrada associação entre a gravidade da fissura e os desfechos relacionados ao crescimento maxilar. Não há diferenças estatisticamente significantes entre os dois protocolos cirúrgicos em relação à ocorrência de fístulas e à diminuição da distância intercaninos e diminuição do comprimento do arco maxilar / Background and Objective: An adequate growth of dentofacial structures is one of the most important goals of unilateral cleft lip and palate(UCLP) treatment and has a definitive role in getting good aesthetic and dental occlusion outcomes. To the present date several papers highlight the need of evidence-based studies to find surgical protocols that can improve facial growth and speech results aiming to reduce the burden of care of overall treatment. This study has evaluated and compared the dental arch relationship at 5 years of age after two treatment protocols, one submitted to one stage cleft palate repair (CPR) and the other to a two stage CPR with delayed hard palate closure (DHPC). The author\'s hypothesis is that the DCHP protocol provides a better dentofacial growth. Methods: A randomized clinical trial was held to evaluate the maxilo-mandibular relations in two groups of initially 32 patients each, randomly chosen. The GI group (n=32) was submitted to veloplasty between 6-9 months of age and a DCHP palatoplasty between three and four years of of age. The immediate complications were evaluated, oronasal fistulas, and cleft severity and their relationships to the surgical protocols. The dental arch relationships were assessed by a blind panel of three independent orthodontists using the FYOI index. The Kappa statistics were calculated to ensure the level of confidence. The results were statistically tested by t and Q-squared tests. Results: The GI group consisted of 32 patients while the GC group consisted of 30 patients. The oronasal fistulas incidence rate was 9.4% (GI) and 6.7% (GC), and there was no association to surgical techniques. Study models of 62 patients at the average age of 55.5 months were available for assessment. Good to very good levels of intra- and interrater reliability were obtained (0.67-0.87 and 0.76-0.90). The mean index scores varied between 2.04 (GI) and 2.76 (GC) with a statistically significant difference (p=0.007). When all evaluations were distributed between indexes good (1 and 2), regular (3) and bad (4 and 5); a statistically significant difference was observed between the GI and GC groups (p = 0.006),. The GI Group presented a 74% rate of good scores, while the GC Group rated 52% in good scores. When comparing the distributions by median, a difference (p = 0.024) was found between scores 1 of the GI (31.2%) and GC (3.3%) groups. The correlation between the cleft severity and the dental arch relationships assessed by the FYOI was not evidenced by the Spearman method. Conclusions: The ECR results provide statistical evidence that the DCHP protocol delivers better outcomes related to dentofacial growth. There was no correlation found between the cleft severity, palatal width and the results related to maxilar growth. The prevalence of oronasal fistules is similar in both surgical protocols
508

Avaliação da suplementação de vitamina D em pacientes com lúpus eritematoso de início juvenil: estudo clínico, randomizado, duplo-cego, controlado por placebo / A randomized double-blind placebo-controlled trial of vitamin D supplementation in Juvenile-onset systemic lupus erythematosus

Glauce Leão Lima 17 September 2015 (has links)
Objetivos: O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da suplementação de vitamina D nos parâmetros clínicos, laboratoriais, atividade da doença, e fadiga em pacientes com lúpus eritematoso de início juvenil (LESj). Métodos: Este trabalho foi um estudo randomizado, duplo-cego, controlado por placebo por um período de 24 semanas. Quarenta pacientes foram randomizadas (1:1) para receber colecalciferol via oral 50.000 UI / semana (LESj-VITD) ou placebo (LESj-PL). A terapêutica destes pacientes foi mantida estável durante este período. As concentrações séricas de 25- hidroxivitamina D (25OHD) foram medidas por radioimunoensaio. A atividade da doença foi avaliada por meio do Systemic Lupus Erythematosus Disease Activity Index (SLEDAI) e pelo European Consensus Lupus Activity Measurement (ECLAM). Fadiga foi avaliada usando a Kids Fatigue Severity Scale (K-FSS). Resultados: No início do estudo, os grupos foram semelhantes em relação à idade, índice de massa corporal, envolvimento de órgãos, dose de glicocorticoide, uso de drogas imunossupressoras, SLEDAI, ECLAM, K-FSS e concentrações séricas de 25OHD. Após 24 semanas, as concentrações séricas de 25OHD foram maiores no grupo LESj-VITD que no LESj-PL [(31,3 (8,7) vs. 16,5 (5,8), p < 0,001)]. Ao fim da intervenção, uma melhoria significativa no SLEDAI [Delta= 0 (- 4 - 5)_ vs. 1 (-12 - 6) p =0,011] e no ECLAM [Delta = 0 (-2 -1) vs. 0 (-6 - 3) p=0,006], foi observado no grupo LESj- VITD em comparação com o LESj-PL. Em relação à avaliação de fadiga, uma redução da fadiga relacionada com a vida social foi encontrada no grupo LESj-VITD em comparação com o grupo LESj-PL (p = 0,008). A suplementação de colecalciferol foi bem tolerada sem eventos adversos graves. Conclusões: Este estudo sugere que a suplementação com colecalciferol por 24 semanas é eficaz em diminuir a atividade da doença e melhorar a fadiga em pacientes com LESj / Objective: The aim of this study was to evaluate the effect of vitamin D supplementation on disease activity and fatigue in Juvenile-onset Systemic Lupus Erythematosus (JoSLE). Methods: This study was a randomized double-blind placebo-controlled 24-week trial. Forty JoSLE patients were randomized (1:1) to receive oral cholecalciferol 50,000 IU/week (JoSLE-VitD) or placebo (JoSLE-PL). Medications remained stable throughout the study. Serum levels of 25OHD were measured using radioimmunoassay. Disease activity was assessed using the SLE Disease Activity Index (SLEDAI) and the European Consensus Lupus Activity Measurement (ECLAM). Fatigue was assessed using the Kids Fatigue Severity Scale (K-FSS). Results: At baseline, groups were similar regarding, age, body mass index, organ involvement, glucocorticoid dose, use of immunosuppressive drugs, SLEDAI, ECLAM, K-FSS and levels of 25OHD. After 24 weeks, the mean level of 25OHD was higher in the JoSLE-VitD group than in the JoSLE-PL [(31,3 (8,7) vs. 16,5 (5,8), p < 0,001)]. At the end of intervention, a significant improvement in SLEDAI [delta= 0 (- 4 - 5)_ vs. 1 (-12 - 6) p =0,011] and in ECLAM [delta = 0 (-2 -1) vs. 0 (-6 - 3) p=0,006] was observed in the JoSLE-VitD group compared to the JoSLE-PL. Regarding fatigue evaluation, a reduction of fatigue related to social life score was found in the JoSLE-VitD group compared to the JoSLE-PL group (p=0.008). Cholecalciferol was well tolerated with no serious adverse events. Conclusion: This study suggests that cholecalciferol supplementation for 24 weeks is effective in decreasing disease activity and improving fatigue in JoSLE patients
509

Infecções fúngicas invasivas em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil / Invasive fungal infections in juvenile systemic lupus erythematosus patients

Marco Felipe Castro da Silva 31 August 2015 (has links)
Introdução: As infecções são importantes causas de morbidade e mortalidade em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LESJ). No entanto, estudos avaliando somente infecções fúngicas invasivas (IFI) em pacientes com LESJ são restritos a relatos de casos ou série de casos, sem qualquer avaliação sistemática dos possíveis fatores de risco ou desfechos associados. A escassez de dados referentes às IFI em pacientes com LESJ e seu impacto sobre as características da doença em uma grande população levou ao desenvolvimento deste estudo multicêntrico. Objetivos: Estudar a prevalência, fatores de risco e mortalidade de IFI em pacientes com LESJ. Método: Um estudo de coorte multicêntrico retrospectivo foi realizado com 852 pacientes com LESJ de 10 Serviços de Reumatologia Pediátrica do Estado de São Paulo. Uma reunião foi realizada e todos os pesquisadores foram treinados para o preenchimento do banco de dados. As IFI foram diagnosticadas de acordo com as definições revisadas pelo grupo de consenso EORTC/MSG (comprovadas, prováveis ou possíveis). Foram coletados dados acerca de dados demográficos, características clínico-laboratoriais, atividade da doença (SLEDAI-2K), dano cumulativo (SLICC/ACR-DI) e tratamento, além de características e complicações das IFI. Resultados: IFI foram diagnosticadas em 33/852 (3,9%) pacientes com LESJ. IFI comprovadas foram diagnosticadas em 22 pacientes, IFI prováveis em 5 e IFI possíveis em 6. Os tipos de IFI encontradas foram: candidíase em 20 pacientes, aspergilose em 9, criptococose em 2, histoplasmose disseminada em um e paracoccidioidomicose em um. A mediana de duração da doença foi menor (1,0 vs. 4,7 anos, p < 0,0001), com maiores escores de SLEDAI-2K atual [19,5 (0-44) vs. 2 (0-45), p < 0,0001] e dose atual de prednisona [50 (10-60) vs. 10 (2-90) mg/dia, p < 0,0001] em pacientes com IFI em comparação com os pacientes sem IFI. A frequência de óbito foi maior no grupo com IFI (51% vs. 6%, p < 0,0001). A análise de regressão logística revelou que SLEDAI-2K atual (OR=1,108, IC 95%=1,057- 1,163, p < 0,0001), dose atual de prednisona (OR=1,046, IC 95%=1,021-1,071; p < 0,0001) e duração da doença (OR=0,984, IC 95%=0,969-0,998, p=0,030) foram fatores de risco independentes para IFI (R2 Nagelkerke 0,425). Conclusão: Este foi o primeiro estudo que caracterizou IFI em pacientes com LESJ. Identificou-se que a atividade da doença e uso de glicocorticoides foram os principais fatores de risco para estas infecções potencialmente graves, principalmente nos primeiros anos de curso da doença e com uma elevada taxa mortalidade / Introduction: Infections are an important cause of morbidity and mortality in childhoodonset systemic lupus erythematosus (cSLE) patients. However, studies evaluating solely invasive fungal infections (IFI) in cSLE patients are restricted to case reports or case series without any systematic evaluation of the possible associated risk factors and outcome in pediatric lupus population. The scarcity of data regarding IFI in cSLE patients and its impact on disease characteristics in a large population led to the development of this multicenter study. Objective: To study the prevalence, risk factors and mortality of IFI in cSLE patients. Methods: A retrospective multicenter cohort study was performed in 852 cSLE patients from 10 Pediatric Rheumatology services. An investigator meeting was held and all participants received database training. IFI were diagnosed according to EORTC/MSG Consensus Group criteria (proven, probable and possible). Demographic data, clinical, laboratorial, disease activity (SLEDAI-2K), cumulative damage (SLICC/ACR-DI) and treatment were collected. IFI were characterized and its outcome were also evaluated. Results: IFI were observed in 33/852 (3.9%) cSLE patients. Proven IFI was diagnosed in 22 cSLE patients, probable IFI in 5 and possible IFI in 6. Types of IFI were: 20 candidiasis, 9 aspergillosis, 2 cryptococcosis, one disseminated histoplasmosis and one paracoccidioidomycosis. The median of disease duration was lower (1.0 vs. 4.7 years, p < 0.0001), with a higher current SLEDAI-2K [19.5 (0-44) vs. 2 (0-45), p < 0.0001] and current prednisone dose [50 (10-60) vs. 10 (2-90) mg/day, p < 0.0001] in patients with IFI compared to those without IFI. The frequency of death was higher in the former group (51% vs. 6%, p < 0.0001). Logistic regression analysis revealed that current SLEDAI-2K (OR=1.108; 95%CI=1.057-1.163; p < 0.0001), prednisone current dose (OR=1.046; 95%CI=1.021-1.071; p < 0.0001) and disease duration (OR=0.984; 95%CI=0.969-0.998; p=0.03) were independent risk factors for IFI (R2 Nagelkerke 0.425). Conclusion: This was the first study that characterized IFI in cSLE patients. We identified that disease activity and glucocorticoid use were the main risk factors for these life-threatening infections, mainly in the first years of disease course and with a high rate of fatal outcome
510

Estratégia de potencialização medicamentosa no transtorno obsessivo-compulsivo resistente: um estudo duplo-cego controlado / Pharmacological augmentation strategies in treatment resistant obsessive-compulsive disorder: a double-blind placebo-controlled trial

Juliana Belo Diniz 21 February 2011 (has links)
O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) é um transtorno psiquiátrico freqüentemente crônico caracterizado pela presença de obsessões e/ou compulsões. Tratamentos de primeira linha, que incluem os inibidores seletivos da recaptura de serotonina (ISRS) e a terapia cognitivocomportamental com técnicas de exposição e prevenção de respostas não conseguem melhora satisfatória em até 40% dos pacientes. Para estes casos, existem evidências que apóiam o uso de antipsicóticos como a quetiapina, na potencialização dos ISRS. No entanto, os antipsicóticos são eficazes para apenas um terço dos pacientes e estão associados a eventos adversos preocupantes no longo prazo. Este estudo tem como objetivo comparar a eficácia da potencialização do ISRS fluoxetina com a clomipramina, um inibidor de recaptura da serotonina não-seletivo, ou quetiapina, versus placebo. Para inclusão neste estudo, os pacientes precisavam: relatar os sintomas de TOC como sendo seu problema principal; estar em uso da dose máxima tolerada ou recomendada de fluoxetina por pelo menos oito semanas; ter um escore total na escala Yale Brown Obsessive-Compulsive Disorder Scale (YBOCS) de pelo menos 16; e ter tido uma redução do escore inicial da YBOCS menor do que 35% após tratamento com fluoxetina. Os pacientes (N=54) foram alocados por meio de um método de minimização em três grupos: quetiapina (até 200mg/dia) com fluoxetina (até 40mg/dia) (QTP/FLX) (N=18); clomipramina (até 75mg/dia) com fluoxetina (até 40mg/dia) (CMI/FLX) (N=18); e placebo com dose máxima de fluoxetina (até 80mg/dia) (PLC/FLX) (N=18). Avaliadores cegos obtiveram os escores da YBOCS nas semanas 0 e 12. As análises foram realizadas por intenção de tratar, com imputação do tipo hot-deck para os dados faltantes. Teste de Wald por ANCOVA não paramétrico para medidas ordinais repetidas foi utilizado para avaliar efeitos de grupo, tempo e interação para os resultados da YBOCS e desfechos secundários, tendo as medidas iniciais como co-variáveis. Os resultados da impressão clínica global de melhora (ICG-M) foram utilizados para classificar os pacientes como respondedores ou não-respondedores. O teste qui-quadrado foi utilizado para avaliar a freqüência de respondedores em cada grupo. Foram feitos gráficos de percentis e análises de sensibilidade. Quarenta pacientes (74%) completaram o seguimento. Não foram observados efeitos adversos graves. Pacientes dos grupos PLC/FLX (YBOCS final: média=10, DP=4; redução em relação ao inicial: média=49%, DP=0.49) e CMI/FLX (YBOCS final: média=10, DP=4; redução em relação ao inicial: média=46%, DP=0.51) melhoraram significativamente e tiveram uma melhor resposta quando comparados aos do grupo QTP/FLX (YBOCS final: média=13, DP=3; redução em relação ao inicial: média=18%, DP=0.20; p=0.001). Não foram encontradas diferenças significativas para as medidas secundárias. Os gráficos de percentis confirmaram que os pacientes do grupo QTP/FLX pioraram com maior freqüência e melhoraram menos do que os pacientes dos outros dois grupos. Análises de sensibilidade demonstraram que outros métodos de análise não modificaram significativamente os resultados. Este é o primeiro estudo duplo-cego controlado de potencialização de ISRS com clomipramina em TOC e também o primeiro a comparar a eficácia de potencialização com quetiapina à de outro potencializador. Limitações deste estudo incluem o uso de doses baixas dos potencializadores, taxas de abandono diferentes para os três grupos e período curto de seguimento. Apesar dessas limitações, nossos resultados apóiam o uso da clomipramina como potencializador (principalmente para aqueles que não toleram doses altas de fluoxetina) e o aumento do período de seguimento com fluoxetina em dose máxima antes de uma potencialização medicamentosa ser tentada / Obsessive-compulsive disorder (OCD) manifests often as a chronic illness and is characterized by the presence of obsessions and compulsions. Firstline treatment options, which include selective serotonin reuptake inhibitors (SSRI) and cognitive-behavior therapy with exposure and response prevention techniques, fail to achieve a satisfactory response in up to 40% of patients. Current evidence supports the augmentation of SSRI with antipsychotics, such as quetiapine. However, anti-psychotics are effective for only one-third of the patients and have been associated with severe long term side effects. This study aimed to compare clomipramine and quetiapine augmentation of the SSRI fluoxetine. Previously to the beginning of this trial all patients had to: report OCD as they primary diagnosis, be taking the highest tolerated or recommended dose of fluoxetine for at least eight weeks, have a current Yale Brown Obsessive-Compulsive Scale (YBOCS) total of at least 16, and have had a reduction of less than 35% of the initial total YBOCS score with fluoxetine treatment. Fifty-four patients were allocated trough a minimization procedure in one of three arms: quetiapine (up to 200 mg/day) plus fluoxetine (up to 40 mg/day) (QTP/FLX) (N=18), clomipramine (up to 75 mg/day) plus fluoxetine (up to 40 mg/day) (CMI/FLX) (N=18) and 18 placebo plus sustained maximum dose fluoxetine (up to 80 mg/day) (PLC/FLX) (N=18). Blinded raters collected YBOCS scores at weeks 0 and 12. Analyses were made with intention-to-treat and hot-deck imputation of missing data. Wald statistics from non-parametric ANCOVA for ordinal categorical repeated measures were used to evaluate group, time and interaction effects for YBOCS scores and secondary outcome measures considering initial measures as covariates. Clinical Global Impression scores of improvement (CGI-I) were used to classify individuals in responders or non-responders. Chi-square was used to evaluate frequency of responders in each group. Percentile-plots were built and sensitivity analyses were performed. Completion rate was 74% (N=40). No severe adverse events occurred during the trial. Patients from the PLC/FLX (final YBOCS score: mean=10, SD=4; reduction from initial YBOCS score: mean=49%, SD=0.49) and CMI/FLX (final YBOCS score: mean=10, SD=4; reduction from initial YBOCS score: mean=46%, SD=0.51) groups improved significantly and also had a significantly better response than the ones from the QTP/FLX group (final YBOCS score: mean=13, SD=3; reduction from initial YBOCS score: mean=18%, SD=0.20; p=0.001). No significant differences were evident for secondary outcome measures. Percentile plots confirmed that patients in the QTP/FLX group got worse more often or improved less than in the other two groups. Sensitivity analyses showed that other analytical methods did not significantly change results. This is the first double-blind placebo-controlled trial of clomipramine augmentation and the first to compare quetiapine augmentation with another active augmenter. Limitations of our trial include the use of low dose of augmenters, differential drop-out rates for each treatment arm and short period of follow-up. Despite these limitations, our results support the use of clomipramine as an augmentation strategy (mainly for those who do not tolerate higher doses of fluoxetine) and the prorogation of the period of maximum dose of fluoxetine before an augmentation is tried

Page generated in 0.0557 seconds