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Avaliação do efeito do atenolol no processo de reparo alveolar em ratos espontaneamente hipertensos (SHR) /

Cursino, Natalia Manrique. January 2010 (has links)
Resumo: A hipertensao arterial representa um fator de risco sistemico e condicao desfavoravel para tratamentos dentarios, especialmente aqueles que necessitam de reparacao ossea. O objetivo deste estudo foi avaliar o reparo alveolar em ratos espontaneamente hipertensos (SHR) e o efeito do atenolol sobre este processo. Wistar e SHR tratados ou nao com 100mg/kg/dia (atenolol), foram submetidos a extracao do dente incisivo superior direito e sacrificados aos 7, 14, 21, 28 e 42 dias apos a cirurgia. As hemi-maxilas foram removidas e as imagens radiograficas foram realizadas. A analise radiografica foi obtida por meio do sistema digital Digora. Analises histologicas, histomorfometricas e reacoes imunoistoquimicas foram feitas em cortes histologicos de 5ƒÊm de espessura, os quais foram corados com hematoxilina-eosina ou submetidos a imunomarcacao para RANK, RANKL, OPG e proteinas MMP-9. A analise histologica foi realizada por microscopia optica e a analise histomorfometrica pelo software RGB / Leica Qwin Color. Os resultados densitometricos e histomorfometricos foram analisados pela Anova two-way. Na analise imunoistoquimica, utilizando um microscopio optico, foram atribuidos scores as imagens. Os resultados foram analisados pelos testes estatisticos Kruskal-Wallis e Mann Whitney. As diferencas entre os resultados foram consideradas significativas quando p<0,05. Reducao da densidade mineral ossea (DMO), menor porcentagem de osso e menor espessura do trabeculado osseo foram observadas nos periodos finais do reparo alveolar em SHR. Aumento da imunomarcacao para RANKL, RANK e MMP-9 foi observado em 28 dias apos a cirurgia no alveolo em SHR. Consistente efeito do atenolol foi observado no reparo alveolar de ratos hipertensos. O atenolol aumentou a DMO observada na maioria dos periodos analisados e aumentou a espessura do trabeculado... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Hypertension represents a systemic risk factor and unfavorable condition for dental treatments, especially treatments that require bone healing. The purpose of this study was to evaluate the alveolar wound healing in spontaneously hypertensive rats (SHR) and the atenolol effect on this process. Normotensive Wistar rats and SHR, untreated or treated with atenolol (100mg/kg/day), were submitted to the extraction of the upper right incisive tooth and sacrificed at 7, 14, 21, 28 and 42 days after surgery. The hemi-jaws were extracted and the radiographic images were obtained. Radiographic analysis was performed by using the digital system Digora. Histological, histomorphometric and immunohistochemical reactions were done in histological sections, 5 μm thick, stained with hematoxylin and eosin or subjected to immunolabeling to RANK, RANKL, OPG and MMP-9 proteins. Histological analysis was performed by light microscopy and histomorphometric analysis by Leica Qwin Color/RGB software. The densitometric and histomorphometric results were also analyzed by two-way ANOVA. In immunohistochemical analysis, using an optical microscopy, scores were assigned to the images. Results were analyzed by Kruskal-Wallis and Mann Whitney statistical tests. Differences between results were considered significant when p <0.05. Reduced bone mineral density (BMD), lower bone percentage and less thickness of trabecular bone was observed in the final periods of alveolar bone healing in SHR. Increased RANKL, RANK and MMP-9 immunolabeling were observed at 28 days after surgery in SHR alveolus. Consistent atenolol effect was observed on alveolar bone healing of hypertensive rats. Atenolol increased the BMD observed in most of the periods analyzed and increased trabecular bone thickness at 28 and 42 days in SHR alveolus. Increased OPG immunolabeling... (Complete abstract click electronic access below) / Orientador: Cristina Antoniali Silva / Coorientador: Roberta Okamoto / Banca: Raquel Fernanda Gerlach / Banca: Sandra Helena Penha de Oliveira / Mestre
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Estudo comparativo da osteointegração da haste femoral não cimentada nas artroplastias totais do quadril em pacientes com má qualidade óssea e com boa qualidade óssea / Comparative study of osseointegration of uncemented femoral stem in total hip replacements in patients with poor bone quality and good bone quality

Leonhardt, Marcos de Camargo 29 April 2013 (has links)
Introdução: Com o desenvolvimento das artroplastias não cimentadas, estudos vêm sendo realizados com o objetivo de se determinar se as hastes femorais não cimentadas poderiam ser utilizadas em qualquer paciente,ou estaria reservada apenas para aqueles que possuem boa qualidade óssea. Um estudo comparativo é realizado para avaliar a osteointegração de hastes femorais não cimentadas nas artroplastias totais de quadril em pacientes que apresentam má qualidade óssea, comparando com pacientes que apresentam boa qualidade óssea. Materiais e métodos: Este estudo inclui 196 pacientes submetidos à artroplastia total do quadril primária não cimentada por diagnóstico de osteoartrite primária e secundária com no mínimo de 12 meses de seguimento, divididos em dois grupos: um contendo pacientes com boa qualidade óssea (DorrA); e outro com pacientes com má qualidade óssea (Dorr B e C). Foi avaliada a osteointegração através da análise radiográfica seguindo os critérios estabelecidos por Engh, além de avaliar o resultado clínico e funcional através do questionário de WOMAC. Foram também avaliadas as complicações decorrentes do processo cirúrgico em ambos os grupos. Resultados:Há diferença na frequência do gênero no grupo Má Qualidade Óssea (MQO) (p=0,009) com predomínio de mulheres e diferença no diagnóstico inicial,havendo um número maior de casos de patologias reumatológicas e sequelas de displasia no grupo MQO (p=0,0002). Não observamos diferença quanto a idade, lado operado e tempo de seguimento entre os dois grupos. Não observamos diferença entre os grupos quando avaliado o escore clínico, a osteointegração ou a necessidade de revisão. Observamos um maior risco de fratura intraoperatória do fêmur proximal no grupo MQO (p=0.03) comparando-se com o grupo Boa Qualidade Óssea (BQO). Conclusão: Concluímos que as hastes femorais não cimentadas osteointegram igualmente, independentemente da qualidade óssea do paciente e que fraturas intraoperatórias ocorrem mais quando realizadas hastes femorais não cimentadas em pacientes com má da qualidade óssea / Introduction: With the development of the non cemented total hip replacement, many studies were carried out to determinate if uncemented femoral stem can be used in every patient, or if this kind of implants are reserved for those patients with good bone quality. A comparative study was carried out to evaluate the osseointegration of uncemented femoral stem in total hip replacements in patients that have poor bone quality, comparing with patients that have good bone quality. Methods: The study included 196 cases of primary uncemented total hip arthroplasties due to a diagnosis of primary or secondary osteoarthritis, with a minimum of 12 months of follow-up, divided in two groups: one with patients that have good bone quality (Type A Dorr), and another with patients that have poor bone quality (Types B and C Dorr). Osseointegration was evaluated by X ray analysis, following the Engh\'s criteria. Clinical and functional results were also evaluated by the application of the WOMAC questionnaire, and complication in both groups were reported. Results: Regarding our patient\' gender, we observed a significant difference between the two groups: there was more women in the group of Poor Bone Quality (PBQ) (p=0,009). We also observed a significant difference in the initial diagnosis of the patients: there was more osteoarthritis secondary to rheumatic pathologies and hip dysplasia in the PBQ group (p=0,0002). There was no difference when observed the mean age, operation\' side and mean time of follow-up between the two groups. We also did not observed differences between the groups when evaluated the clinical scores, the osseointegration of the femoral stem and the need of revision of the arthroplasty by any reason. But, in the PBQ, we observed a higher risk of intra operative fracture in the proximal femur compared with the group Good Bone Quality (GBQ) (p=0,03). Conclusion: We concluded that the uncemented femoral stem has an equal rate of osseointegration, despite the bone quality and that there is a higher risk of intra operative fracture when implanted an uncemented femoral stem in bone with poor quality
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O efeito do exercício aeróbico aquático na hemartrose experimental induzida em ratos / The effects of aquatic aerobic exercise on experimental-induced hemarthrosis in rats

Souza, Fábio Melo Bessa de 03 October 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: A prática de exercício físico e esporte tem sido recomendada para pacientes com hemofilia com o intuito de melhorar a qualidade de vida e reduzir a morbidade ocasionada por episódios recorrentes de sangramento no sistema musculoesquelético. A natação e os exercícios aquáticos são amplamente indicados para essa população por ocasionar uma menor sobrecarga articular e um menor risco de sangramento. Porém, ainda não se sabem os efeitos que o exercício aeróbico aquático pode ocasionar na inflamação articular e densidade mineral óssea após episódios de hemartrose de repetição. MÉTODOS: 26 ratos wistar foram divididos em Grupo-controle (C; n=8), Grupo Hemartrose (H; n=8) e Hemartrose Exercício (HE; n=10). A hemartrose foi induzida na articulação do joelho direito semanalmente por 8 semanas no Grupo H e HE por meio de infusão de sangue autólogo (0.1ml). O Grupo HE realizou um protocolo de exercício aeróbico aquático com um peso de 5% do peso corporal fixado na cauda com sessões diárias de 1 hora, 5x por semana por 8 semanas. A densidade mineral óssea (DMO) foi avaliada pré e pós-protocolo nas seguintes regiões: corpo total, fêmur, tíbia e articulação do joelho. Ao final do experimento, o plasma e o lavado do líquido sinovial foram avaliados para as concentrações das seguintes citocinas: interleucina (IL)-1alfa, IL-4, IL-6, IL-10, IL-17A, proteína quimiotática de monócitos 1 (MCP-1), fator de crescimento endotelial vascular (VEGF), fator de necrose tumoral alfa (TNF-alfa) e interferon y (IFN-y). A concentração plasmática dos hormônios: adrenocoticotrófico (ACTH), corticosterona e melatonina, e os marcadores plasmáticos do metabolismo ósseo pró-peptídeo aminoterminal do pró-colágeno tipo I (P1NP) e telopeptídeo carboxiterminal do colágeno tipo I (CTX) foram avaliados também no final do estudo. RESULTADOS: O protocolo de exercício reduziu os níveis de MCP-1 (p=0,036) e VEGF (p=0,014), e aumentou os níveis de IL-4 (p < 0,02) e IL-10 (p < 0,01) no líquido sinovial em relação ao Grupo H. A análise plasmática mostrou um aumento da concentração de IL-4 (p=0,002) e melatonina (p=0,04), e uma redução de MCP-1 (p=0,02) e TNF-alfa (p=0,04) no Grupo HE quando comparado com o H. O grupo H mostrou uma redução da DMO no fêmur, tíbia e articulação do joelho quando comparado com os Grupos C e HE (p < 0,0001 para todas as comparações vs. C e HE). O nível de P1NP foi maior no Grupo HE do que no H (p=0,002) e de CTX menor no Grupo H quando comparado com o HE (p=0,001). CONCLUSÕES: Em conjunto, nossos resultados sugerem a capacidade do exercício aeróbico aquático em reduzir a inflamação articular, dor e prevenir a perda óssea local em modelo experimental de hemartrose / INTRODUCTION: Physical exercise and sports has been recommended for patients with hemophilia with the aim to improve the quality of life and co-morbid related to repetitive episodes of bleeds into musculoskeletal system. Swimming and aquatic exercises has been widely indicated for this population given the fact that it promote less joint overload and a decreased risk of bleeding. However, we still don´t know how the aquatic aerobic exercise can influence the joint inflammation and bone mineral density after repetitive episodes of hemarthrosis. METHODS: 26 male rats wistar were divided in Control Group (C; n=8), hemarthrosis Group (H; n=8) and hemarthrosis exercise Grup (HE; n=10). hemarthrosis was weekly induced via autologous blood injections (0.1 mL) over 8 weeks. The HE Group was subjected to a swimming exercise protocol that included a weight attached to the tail (5% of body weight), and it was performed in 1-hour sessions 5 times a week for 8 weeks. The bone mass density (BMD) was evaluated at the femur, tibia, knee joint regions and total body at baseline and after the haemarthrosis protocol. At end of exercise protocol plasma and synovial fluid concentration of interleukin (IL)-1alfa, IL-4, IL-6, IL-10, IL-17A, monocyte chemoattractant protein-1 (MCP-1), vascular endothelial growth factor (VEGF), tumor necrosis factor alfa (TNF-alfa) and interferon interferon (IFN-y). Hormone plasmatic concetration were assesed for adrenocorticotropic (ACTH), corticosterone and melatonin and bone turnover markers Procollagen Type 1 N-Terminal Propeptide (P1NP) and collagen type 1 cross-linked C-telopeptide (CTX) were also assessed at the end of the study. RESULTS: A decrease in concentration of MCP-1 (p=0,036) and VEGF (p=0,014) as well as a increase in IL-4 (p < 0,02) and IL-10 (p < 0,01) levels were observed at HE group when compared to H group. Plasmatic analysis showed a increase in IL-4 (p=0,002) and melatonin (p=0,04) and a reduction in MCP-1 (p=0,02) and TNF-alfa (p=0,04) in HE Group in relation to H group. The H Group showed significantly reduced gains in BMD at the femur, tibia and knee joint compared with that of the HE Group (p < 0.0001 for all comparisons vs. the H). The P1NP concentrations were higher in the HE Group than in the H (p=0.002), and the CTX levels were lower in the HE Group than in the H (p=0.001). CONCLUSIONS: Taken together, our results suggests that aquatic aerobic exercise has the capacity to reduce the joint inflammation, pain and prevent bone loss in an experimental-induced hemarthrosis model
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Densidade mineral ossea em usuarias de contraceptivos injetaveis combinados

Juliato, Cássia Raquel Teatin, 1975- 26 September 2006 (has links)
Orientador: Luis Guillermo Bahamondes / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-11-07T16:42:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Juliato_CassiaRaquelTeatin_D.pdf: 2310620 bytes, checksum: fd8518fdd702439cfec0703cbfc61af7 (MD5) Previous issue date: 2006 / Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar a densidade mineral óssea (DMO) em usuárias de dois tipos de contraceptivos injetáveis combinados (CIC) mensais e comparar com controles. SUJEITOS E MÉTODOS: Estudo de corte transversal com 97 mulheres de 20 a 45 anos, usuárias de CIC com 25mg de acetato de medroxiprogesterona e 5mg de cipionato de estradiol (AMP/CypE2, Cyclofemina) por 12 a 82 meses (n=64) ou 50mg de enantato de norestisterona e 5mg de valerato de estradiol (NET-EN/ValE2, Mesigyna) por 12 a 60 meses (n=33), pareadas por idade (± 1ano) e índice de massa corpórea (IMC, kg/m2) (± 1) com usuárias de DIU TCu 380A como grupo de controle. A DMO foi avaliada nas regiões distal e ultradistal do rádio, no braço não dominante, utilizando a técnica de absorciometria óssea, com feixe duplo de raios-X (DXA). RESULTADOS: A DMO no midshaft da ulna foi de 0,457 ± 0,007 nas usuárias de Cyclofemina® e 0,465 ± 0,007 nos controles. Nas usuárias de Mesigyna® a DMO foi 0,463 ± 0,008 e 0,458 ± 0,009 nos controles. No rádio distal, a DMO foi 0,399 ± 0,011 e 0,401 ± 0,010 nas usuárias de Cyclofemina® e controles, e 0,400 ± 0,009 e 0,388 ± 0,10 nas usuárias de Mesigyna® e controles, respectivamente. Não houve diferença na DMO entre as usuárias de CIC e o grupo de controle. Não houve diferença entre as usuárias dos dois tipos de CIC e também não houve diferença entre as usuárias de CIC com relação ao tempo de uso menor ou igual e a partir de três anos. CONCLUSÕES: Mulheres com idade entre 20 e 45 anos, usuárias de CIC com AMP/CypE2 ou NET-EN/ValE2, apresentaram DMO similar entre os dois tipos de CIC e controles (usuárias do DIU TCu 380A), quando pareadas por idade e IMC / Abstract: BACKGROUND: The objective of this study was to compare bone mineral density (BMD) between users of two kinds of once-a-month combined injectable contraceptives (CIC) and controls. SUBJECTS AND METHODS: This crosssectional study included 97 women of 20 to 45 years of age, using CIC containing either 25 mg of medroxyprogesterone acetate and 5 mg of estradiol cypionate (MPA/E2Cyp, Cyclofemina) (for 12 to 82 months) or 50 mg of norethindrone enanthate and 5mg of estradiol valerate (NET-EN/E2Val, Mesigyna) (for 12 to 60 months) matched by age (± 1 year) and body mass index (BMI, kg/m2) (± 1) with users of the TCu 380A intrauterine device as controls. BMD was evaluated at the midshaft of the ulna and at the distal section of the radius of the nondominant forearm using double X-ray absorptiometry. RESULTS: The BMD at the midshaft of the ulna was 0.457 ± 0.007 and 0.465 ± 0.007 in the MPA/oE2Cyp group and controls, respectively, and 0.463 ± 0.008 and 0.458 ± 0.009 in the NET-EN/oE2Val group and controls, respectively. At the distal radius, the BMD was 0.399 ± 0.011 and 0.401 ± 0.010 in users of MPA/oE2Cyp and controls, respectively and 0.400 ± 0.009 and 0.388 ± 0.010 in users of NET-EN/oE2Val and controls, respectively. There were no differences in BMD between users of either CIC and non-users at either section of the forearm studied. There were also no differences in BMD between users of the two CIC at either section of the forearm. CONCLUSIONS: Women aged 20 to 45 years old, currently using one of these two kinds of CIC, presented similar BMD to controls paired by age and BMI (kg/m2) and similar between both CIC / Doutorado / Tocoginecologia / Doutor em Tocoginecologia
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O efeito do exercício aeróbico aquático na hemartrose experimental induzida em ratos / The effects of aquatic aerobic exercise on experimental-induced hemarthrosis in rats

Fábio Melo Bessa de Souza 03 October 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: A prática de exercício físico e esporte tem sido recomendada para pacientes com hemofilia com o intuito de melhorar a qualidade de vida e reduzir a morbidade ocasionada por episódios recorrentes de sangramento no sistema musculoesquelético. A natação e os exercícios aquáticos são amplamente indicados para essa população por ocasionar uma menor sobrecarga articular e um menor risco de sangramento. Porém, ainda não se sabem os efeitos que o exercício aeróbico aquático pode ocasionar na inflamação articular e densidade mineral óssea após episódios de hemartrose de repetição. MÉTODOS: 26 ratos wistar foram divididos em Grupo-controle (C; n=8), Grupo Hemartrose (H; n=8) e Hemartrose Exercício (HE; n=10). A hemartrose foi induzida na articulação do joelho direito semanalmente por 8 semanas no Grupo H e HE por meio de infusão de sangue autólogo (0.1ml). O Grupo HE realizou um protocolo de exercício aeróbico aquático com um peso de 5% do peso corporal fixado na cauda com sessões diárias de 1 hora, 5x por semana por 8 semanas. A densidade mineral óssea (DMO) foi avaliada pré e pós-protocolo nas seguintes regiões: corpo total, fêmur, tíbia e articulação do joelho. Ao final do experimento, o plasma e o lavado do líquido sinovial foram avaliados para as concentrações das seguintes citocinas: interleucina (IL)-1alfa, IL-4, IL-6, IL-10, IL-17A, proteína quimiotática de monócitos 1 (MCP-1), fator de crescimento endotelial vascular (VEGF), fator de necrose tumoral alfa (TNF-alfa) e interferon y (IFN-y). A concentração plasmática dos hormônios: adrenocoticotrófico (ACTH), corticosterona e melatonina, e os marcadores plasmáticos do metabolismo ósseo pró-peptídeo aminoterminal do pró-colágeno tipo I (P1NP) e telopeptídeo carboxiterminal do colágeno tipo I (CTX) foram avaliados também no final do estudo. RESULTADOS: O protocolo de exercício reduziu os níveis de MCP-1 (p=0,036) e VEGF (p=0,014), e aumentou os níveis de IL-4 (p < 0,02) e IL-10 (p < 0,01) no líquido sinovial em relação ao Grupo H. A análise plasmática mostrou um aumento da concentração de IL-4 (p=0,002) e melatonina (p=0,04), e uma redução de MCP-1 (p=0,02) e TNF-alfa (p=0,04) no Grupo HE quando comparado com o H. O grupo H mostrou uma redução da DMO no fêmur, tíbia e articulação do joelho quando comparado com os Grupos C e HE (p < 0,0001 para todas as comparações vs. C e HE). O nível de P1NP foi maior no Grupo HE do que no H (p=0,002) e de CTX menor no Grupo H quando comparado com o HE (p=0,001). CONCLUSÕES: Em conjunto, nossos resultados sugerem a capacidade do exercício aeróbico aquático em reduzir a inflamação articular, dor e prevenir a perda óssea local em modelo experimental de hemartrose / INTRODUCTION: Physical exercise and sports has been recommended for patients with hemophilia with the aim to improve the quality of life and co-morbid related to repetitive episodes of bleeds into musculoskeletal system. Swimming and aquatic exercises has been widely indicated for this population given the fact that it promote less joint overload and a decreased risk of bleeding. However, we still don´t know how the aquatic aerobic exercise can influence the joint inflammation and bone mineral density after repetitive episodes of hemarthrosis. METHODS: 26 male rats wistar were divided in Control Group (C; n=8), hemarthrosis Group (H; n=8) and hemarthrosis exercise Grup (HE; n=10). hemarthrosis was weekly induced via autologous blood injections (0.1 mL) over 8 weeks. The HE Group was subjected to a swimming exercise protocol that included a weight attached to the tail (5% of body weight), and it was performed in 1-hour sessions 5 times a week for 8 weeks. The bone mass density (BMD) was evaluated at the femur, tibia, knee joint regions and total body at baseline and after the haemarthrosis protocol. At end of exercise protocol plasma and synovial fluid concentration of interleukin (IL)-1alfa, IL-4, IL-6, IL-10, IL-17A, monocyte chemoattractant protein-1 (MCP-1), vascular endothelial growth factor (VEGF), tumor necrosis factor alfa (TNF-alfa) and interferon interferon (IFN-y). Hormone plasmatic concetration were assesed for adrenocorticotropic (ACTH), corticosterone and melatonin and bone turnover markers Procollagen Type 1 N-Terminal Propeptide (P1NP) and collagen type 1 cross-linked C-telopeptide (CTX) were also assessed at the end of the study. RESULTS: A decrease in concentration of MCP-1 (p=0,036) and VEGF (p=0,014) as well as a increase in IL-4 (p < 0,02) and IL-10 (p < 0,01) levels were observed at HE group when compared to H group. Plasmatic analysis showed a increase in IL-4 (p=0,002) and melatonin (p=0,04) and a reduction in MCP-1 (p=0,02) and TNF-alfa (p=0,04) in HE Group in relation to H group. The H Group showed significantly reduced gains in BMD at the femur, tibia and knee joint compared with that of the HE Group (p < 0.0001 for all comparisons vs. the H). The P1NP concentrations were higher in the HE Group than in the H (p=0.002), and the CTX levels were lower in the HE Group than in the H (p=0.001). CONCLUSIONS: Taken together, our results suggests that aquatic aerobic exercise has the capacity to reduce the joint inflammation, pain and prevent bone loss in an experimental-induced hemarthrosis model
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Biologia da movimentação dentária induzida e das reabsorções radiculares associadas: influência do gênero e dos bisfosfonatos / Biology of induced tooth movement and associated root resorption: the influence of the gender and bisphosphonates

Milton Santamaria Junior 21 May 2009 (has links)
O presente trabalho discutiu os mecanismos biológicos envolvidos na movimentação dentária induzida e as possíveis consequências deste procedimento, essencial para o tratamento ortodôntico. O estudo do movimento dentário induzido em animais tem como objetivo compreender as reações dos tecidos envolvidos e analisar as variáveis que podem interferir na mecânica ortodôntica aplicada. Assim, pode-se prevenir o efeito mais indesejado de um tratamento ortodôntico: a reabsorção dentária associada. Histomorfometricamente analisou-se a influência do gênero na movimentação dentária em ratos da linhagem Wistar, nos períodos de 3, 5, 7 e 9 dias de movimentação, quando se concluiu que não houve diferença estatisticamente significante na frequência e nas dimensões das reabsorções radiculares entre os gêneros nos diferentes períodos experimentais analisados (p&#8804;0,05). Fatores externos também podem influenciar nas reações teciduais frente à movimentação dentária induzida e na ocorrência das reabsorções radiculares. Desta forma, o estudo também analisou o efeito dos bisfosfonatos, o alendronato, na densidade óssea, já que os bisfosfonatos são reconhecidamente potentes inibidores da reabsorção óssea. Também em ratos Wistar e utilizando histomorfometria determinou-se a densidade óssea alveolar maxilar em cortes transversais na região entre as raízes do primeiro molar murino. Os resultados revelaram que não houve diferença estatisticamente significante na densidade óssea alveolar entre os animais que receberam alendronato e o grupo controle (p=0,3754). De acordo com a metodologia utilizada, pôde-se concluir que o bisfosfonato do tipo alendronato não altera morfologicamente a qualidade óssea alveolar, mantendo as características estruturais e mecânicas do tecido em animais saudáveis. Fatores como o gênero e o uso de bisfosfonatos do tipo alendronato não influenciam de forma decisiva os fenômenos biológicos da movimentação dentária. Este fato pôde ser exemplificado em um relato de caso clínico de um paciente do gênero feminino e que fez uso de alendronato. Os tratamentos ortodôntico e reabilitador foram executados sem qualquer complicação, após minucioso procedimento de anamnese, diagnóstico e plano de tratamento, podendo ser assim restabelecida a condição estética e funcional ideal para o paciente. / The work talked over the biologic mechanisms involved on induced tooth movement and the possible consequences, essential in orthodontic treatment. The tooth movement research in animals has the objective to understand the reactions of the involved tissues and analyze the variables that can interfere in the orthodontic treatment. Thus, we can avoid undesirable effects of the orthodontic treatment such as the external root resorption. The influence of the gender on tooth movement in Wistar rats was quantified by histomorphometry, at the periods of 3, 5, 7 and 9 days of tooth movement. There was no statiscally significant difference in the frequency and in the dimensions of root resorptions between the genders in the analyzed periods (p&#8804;0.05). External factors such as the use of biphosphonate, also may have some influence on the tissue reactions when induced tooth movement is applied and also on the occurrence of root resorption. Therefore, the study also aimed to evaluate the influence of the bisphosphonates (alendronate) on bone density, since the bisphosphonates are recognized as a potent inhibitor of bone resorption. Wistar rats were used to determine histomorphometricly the maxillary bone density. For this, transverse sections in the region between the roots of the first rat up molar were taken. The results showed no statistically significant difference when alveolar bone density was evaluated between the alendronate and the control group (p=0.3754). It can be concluded that the alendronate may not change alveolar bone density, probably keeping the structural and mechanic properties of the tissue in healthy rats. Within the limits of the present study, it can be concluded that gender and the use of alendronate may not influence the tissue reactions when induced tooth movement is applied. This fact could be exemplified in a clinical case of a female patient who used alendronate. The orthodontic and rehabilitation treatments have been carried out without any complication. A careful medical history, diagnosis, and treatment plan were essential and thus, the aesthetic and functional condition could be reestablished for the patient.
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Avaliação da densidade mineral óssea em adolescentes do sexo feminino com transtorno alimentar / Evaluation of bone mineral density in female adolescents with eating disorders

Mariana Moraes Xavier da Silva 29 November 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: Anorexia nervosa (AN) e transtorno alimentar não especificado (TANE) são os transtornos alimentares (TA) mais frequentes na adolescência. Cursam com amenorreia e comprometimento da massa óssea. A Anorexia nervosa é responsável por anormalidades na mineralização óssea, que são bem conhecidas e descritas em mulheres adultas, porém menos documentadas em adolescentes. Está associada à diminuição da densidade mineral óssea (DMO) em adolescentes, comprometendo o pico de massa óssea e aumentando o risco de fraturas. OBJETIVO: Avaliar a densidade mineral óssea lombar (L1-L4) em adolescentes do sexo feminino com transtorno alimentar no momento do diagnóstico e a evolução após seis meses e um ano de tratamento. PACIENTES E MÉTODOS: Estudo prospectivo com 35 adolescentes do sexo feminino, portadoras de anorexia nervosa ou TANE acompanhadas ao longo de um ano em serviço especializado no tratamento de transtornos alimentares. As pacientes foram submetidas a tratamento psicológico, acompanhamento psiquiátrico e endocrinológico e terapia nutricional. A densitometria óssea da coluna lombar L1-L4 pelo método de DXA (absorciometria por dupla emissão de raios X) foi realizada no início do acompanhamento, após seis meses e um ano de tratamento. RESULTADOS: Das 35 pacientes avaliadas, inicialmente quatro pacientes apresentavam DO lombar L1-L4 com escore-Z < -2 DP (11,4 %), esta proporção diminuiu para duas (5,7%) após seis meses e um ano de tratamento. Houve um aumento significativo do peso, da altura e do IMC das pacientes quando comparados os valores iniciais com os valores com seis meses e um ano de tratamento (p<0,001). Houve progressão da idade óssea (p<0,001) e 70% das adolescentes com amenorreia secundária restabeleceram os ciclos menstruais durante o primeiro ano de tratamento. No entanto não houve diferença significativa do escore-Z da densitometria óssea lombar ao longo de um ano de seguimento (p = 0,76). CONCLUSÕES: Amenorreia e comprometimento do ganho de massa óssea foram complicações frequentes encontradas no estudo. Mais de dois terços das pacientes recuperaram a função menstrual, porém no seguimento de um ano, não houve uma melhora da massa óssea nesta amostra estudada. Considerando que a amostra estudada é pequena, novos estudos, incluindo um maior número de pacientes, são necessários para confirmar nossos achados / INTRODUCTION: Anorexia nervosa (AN) and eating disorder not otherwise specified (EDNOS) are the most frequent eating disorders in adolescence. Amenorrhea and bone loss are the main complications. Anorexia nervosa is responsible for abnormalities in bone mineralization, which are well known and described in adults, but less well documented in adolescents. It is associated with low bone mineral density (BMD) in adolescents, concerning for suboptimal peak bone mass and for an increased risk of fractures. OBJECTIVE: The aim of this study was to evaluate lumbar (L1-L4) bone mineral density in female adolescents with eating disorders in the beginning of the study, at six months and after one year of treatment. PATIENTS AND METHODS: This prospective study involved 35 female adolescents with anorexia nervosa or EDNOS who were treated at an eating disorders unit during one year. Patient treatment involved psychotherapy, medical intervention and nutritional rehabilitation. Lumbar (L1-L4) bone mineral density by DXA (dual energy X-ray absorptiometry) was performed on patients in the beginning of the study, at six months and after one year of treatment. RESULTS: In total, four patients presented lumbar BMD Z-score < -2 SD (11,4 %) in the beginning, and from those, only two patients (5,7%) presented Z-score < -2 after six months and one year of treatment. Patients had good nutritional recovery, with improvement of weight, length and BMI (p<0.001). There was improvement of bone age (p<0.001) and 70% of the adolescents with secondary amenorrhea had their menstrual cycles restored. However, the Z-score of lumbar BMD did not showed significant difference during one year of follow-up (p = 0.76). CONCLUSIONS: Amenorrhea and lack of bone mass gain were the main complications showed by this study. More than two thirds of the patients had restoration of menses, but there was no significant change in lumbar DXA with treatment. One limitation to this study was the short size of the sample. Further studies are needed to confirm these findings
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Estudo evolutivo da massa óssea de mulheres normais na transição para a menopausa

Krahe, Cláudio January 2000 (has links)
Objetivos: avaliar a variação da densidade mineral óssea e os fatores que nela possam ter influído, em uma coorte de mulheres sadias, na transição para a menopausa, examinadas em 1994 e 1998. Modelo: estudo longitudinal observacional de uma coorte de pacientes, em que se aferiram simultaneamente vários fatores que podem estar associados a modificações da densidade mineral óssea. Local: clínica privada do autor. Amostra: 56 mulheres brancas, com idade entre 44 e 54 anos. Medidas de avaliação: Inquérito alimentar de quatro dias, avaliação de atividade fisica, do hábito de fumar, da ingestão de álcool. Determinação da densitometria óssea da coluna e fêmur. Avaliações hormonais de estradiol, SHBG, FSH, testosterona total, SDHEA, T4, TSH. e PTH e bioquímicas de cálcio, cálcio iônico, creatinina e fosfatase alcalina no sangue. Avaliação de cálcio e creatinina na urina de 24 horas e de 2 horas. Determinação de marcadores ósseos: do índice de excreção de cálcio, fosfatase alcalina óssea específica, NTX, DPD e Osteocalcina. Resultados: de 1994 a 1998 observaram-se as seguintes alterações significativas: aumento do peso e do IMC, diminuição da altura, diminuição da ingestão de cafeína e vitamina D; aumento do FSH. Ocorreu diminuição da densidade mineral óssea (DMO) em L2-L4 (-1,46% ; P=0,005), mas aumento no colo do remur (1,48% ; P=0,04) e no trocânter (2,35%; P<0,001). Na análise de regressão múltipla, a diminuição da DMO em L2-L4 associou-se significativamente a AFSH (P=0,004), aos níveis de osteocalcina (P=0,002) e à presença de osteopenia em 1994, mesmo controlando por diferença de peso e idade. O aumento de DMO no colo do remur, associou-se a ingestão de vitamina D em 1994, (P=0,007) e de vitamina B12 em 1998 (P=0,028), à prática de exercício em 1994 (P=0,023) e aos níveis de osteocalcina (0,032), também controlando para diferença de peso e idade. No grande trocânter, o aumento de DMO associou-se com a ingestão de magnésio em 1994 (P=0,041 ), de vitamina C em 1998 (P=0,034) controlando para a diferença de peso (P=0,001) e idade. Avaliando as variações individuais da DMO pelo critério da variação individual mínima significante (VMS) verifica-se que, 24 mulheres (43%) perderam DMO em L2-L4, no restante ficou inalterada ou aumentou. No colo do :Iemur, a DMO aumentou em 18 mulheres (32%) e no restante ficou inalterada ou diminuiu. Na região do grande trocânter, a DMO aumentou em 11 mulheres (19%) e no restante ficou inalterada ou diminuiu. As mulheres que perderam DMO na coluna diferiram das demais na AFSH (P=0,045), nos níveis de FSH em 1998 (P=0,012)e de osteocalcina (0,002), no índice de excreção de cálcio (P=0,024) e na LliMC (P=0,042). As pacientes com ganho de DMO no colo do :Iemur diferiram das demais na ingestão de vitaminas D em 1994 (P=0,047) e B12 em 1998 (P=0,004), na prática de exercício em 1994 (P=O,Ol1) e em 1998 (P=0,004) bem como no níveis de osteocalcina (P=0,022). As pacientes que ganharam DMO no grande trocânter diferiram das demais na ingestão de magnésio em 1998 (P=0,025) e de vitamina Bl2 em 1998 (P=0,019), nos níveis de osteocalcina (P<0,001), e nas variações de peso (P=0,047) e do IMC (P=0,036). Conclusões: mulheres normais na transição para a menopausa podem perder massa óssea na coluna não obstante a recomendação de hábitos saudáveis de melhor alimentação, de mais exercício e reposição hormonal. O aumento de FSH, refletindo diminuição da função ovariana e, da osteocalcina sinalizando o aumento do metabolismo ósseo podem ser utilizados como um indicativo de risco de perda óssea na coluna. Apesar das alterações hormonais, a massa óssea pode aumentar no remur, provavelmente decorrente de hábitos saudáveis de alimentação, atividade fisica e de ganho de peso. / Objectives: to assess the variation of bone mineral density and the factors that might have in:fluenced it, in a cohort of healthy perimenopausal women examined between 1994 and 1998. Model: longitudinal observational trial with simultaneous assessment of severa! factors that could be associated to changes in bone mineral density. Site: author' s private clinic. Sample: 56 caucasian women with ages between 44 and 54 years. Variables evaluated: Four-day food intake inquiry, assessment of physical activity, smoking habit, alcohol intake. Determination of spine and femur bone densitometry. Hormonal assessment of estradiol, SHBG, FSH, total testosterone, SDHEA, T4, TSH and PTH and blood chemistry of calcium, ionic calcium, creatinine and alcaline phosphatase. Measurements of 2 hour and 24 hours urine calcium and creatinine. Determination of bone markers of calcium excretion rate, bone specific alkalina phosphatase, NTX, DPD and osteocalcin. Results: from 1994 to 1998 this group of women changed significantly in the following aspects: increase in weight and in the BMI, decrease of height. Decreased caffeine and vitamin D intake. Their FSH leveis increased. The Bone Mineral Density (BMD) at L2-L4 decreased (-1.46%; P=0.005), however the femoral neck BMD (1.48%; p=0,04) as well as the great trochanter BMD (2.35o/o; P<0.001) increased. Multiple regression analysis showed that the decrease in L2-L4 BMD was associated to MSH (P=0.004), osteocalcin (P=0.002) and to the presence of osteopenia in 1994, even after corrections for differences in weight and age. At the femoral neck the increase in BMD was associated to vitamin D intake in 1994, (P=O. 007) and to vitamin B 12 intake of 1998 (P=0.028); to the exercise habit in 1994 (P=0.023) and to the leveis of osteocalcin (0.032), even when controlled for weight and age differences. At the great trochanter, the increase in BMD was associated to magnesium intake in 1994 (P=O. 041) and to vitamin C intake in 1998 (P=0.034), ali controlled for weight and age changes. Individual BMD variations assessed by the least individual significant variation (LSV) method showed that 24 patients ( 4 3%) lost BMD at L2 - L4, the remaining did not change o r showed increases in the BMD. At the femoral neck, the BMD increased in 18 (32%), the others remained stable or decreased the BMD. At the great trochanter BMD increased in 11 (19%) the others remained stable or decreased the BMD. The women that lost BMD at the lumbar spine had higher increases in Ll FSH (P=0,045), in the leveis of FSH 98 (P=0.012) and osteocalcin (0.002) and in the calcium excretion rate (P=0.024), as well as greater Ll BMI (P=0,042) comparing to the ones that did not lose. The women that gained BMD at the femoral neck had greater vitamin D intake in 1994 (P= 0.047), vitamin B12 intak:e in 1998 (P= 0.004), practiced more exercise in 1994 (P=0.011) and in 1998 (P=0.011) and had lower leveis of osteocalcin (P= 0.022) than the ones that did not gaine BMD. The women that gained BMD at the great trochanter presented differences in magnesium intake in 1998 (P= O. 025), vitamin B 12 intake in 1998 (P= 0.019) lower leveis of osteocalcin (P<0.001), and differences in Ll weight (P=0.047) e Ll BMI (P=0.036). Conclusions: normal women in the transition towards the menopause may lose bone mass at the lumbar spine, despite the adoption of healthy habits, better nutrition, more exercise and honnone replacement. The increase in the leveis of FSH reflecting the decrease in the ovarian function, and of osteocalcin, reflecting the increase in bone metabolism may be used as indicators for the risk of spinal bone loss. Despite the honnonal changes, the femoral bone mass may increase in some women probably related to healthy nutritional habits, physical activity and to the weight gain.
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Avaliação da densidade mineral óssea em mulheres na pós-menopausa tratadas de câncer e mama /

Poloni, Priscila Ferreira. January 2014 (has links)
Orientador: Jorge Nahás Neto / Coorientador: Gilberto Uemura / Banca: Heloisa de Luca Vespoli / Banca: Rogério Bonassi Machado / Resumo: Objetivo: avaliar os fatores de risco para baixa densidade mineral óssea (DMO) em mulheres na pós-menopausa tratadas de câncer de mama comparadas a mulheres na pós-menopausa sem câncer de mama. Métodos: Realizou-se estudo transversal, com 112 mulheres tratadas de câncer de mama comparadas a 224 mulheres na pós-menopausa (controle), atendidas em Hospital Universitário. Foram incluídas no grupo de estudo mulheres com amenorréia ≥12 meses e idade ≥45 anos, tratadas de câncer de mama e livre de doença há pelo menos cinco anos. O grupo controle foi constituído de mulheres com amenorréia ≥12 meses e idade ≥45 anos sem câncer de mama, pareadas pela idade e tempo de menopausa, na proporção 1:2. Por meio de entrevista foram avaliados fatores de risco para baixa DMO (osteopenia e osteoporose). A DMO foi mensurada pela absorciometria de raios-X de dupla energia (DEXA) em coluna lombar (L1 a L4) e colo de fêmur. Regressão logística (odds ratio-OR) foi utilizada para identificar fatores associados à baixa DMO. Resultados: A média de idade das pacientes tratadas de câncer de mama foi de 61.3 ± 9.7 anos com tempo médio de seguimento de 10.2 ± 3.9 anos. Considerando ambos os sítios avaliados (coluna e colo de fêmur), 77.7% das mulheres tratadas de câncer de mama e 74.5% do grupo controle apresentavam baixa DMO (p=0.302). Na avaliação isolada da DMO em coluna lombar não houve diferença entre os grupos (p=0.332). Contudo, na DMO de colo de fêmur, as pacientes com câncer de mama apresentaram maior ocorrência de osteopenia (45.1%) e osteoporose (22.3%) quando comparadas ao controle (39.3% e 9.0%, respectivamente) (p=0.0005). Avaliando os fatores de risco para baixa DMO entre as mulheres com câncer de mama encontrou-se que quimioterapia prévia associou-se com aumento no risco (OR 6.90; IC 95% 5.57-9.77), enquanto que exercício físico regular (OR 0.24; IC 95% 0.06-0.98) e índice de massa corpórea (IMC) ≥ 30 kg/m2 ... / Abstract: Objective: To evaluate the risk factors for low bone mineral density (BMD) in postmenopausal breast cancer survivors compared to postmenopausal women without breast cancer. Methods: In this cross-sectional study, 112 breast cancer survivors were compared to 224 postmenopausal women (control), seeking healthcare at a University Hospital. Eligibility criteria included women with amenorrhea ≥ 12 months and age ≥ 45 years, treated for breast cancer and metastasis-free for at least five years. The control group consisted of women with amenorrhea ≥ 12 months, age ≥ 45 years and without breast cancer, matched by age and menopause status (in a proportion of 1:2 as sample calculation). The risk factors for low BMD (osteopenia and osteoporosis) were assessed by interviews. BMD was measured by dual energy X-ray absorptiometry (DEXA) at the lumbar spine (L1-L4) and femoral neck. Logistic regression model (odds ratio, OR) was used to identify factors associated with low BMD. Results: The mean (SD) age of breast cancer survivors was 61.3 (9.7) years, with a mean (SD) follow-up of 10.2 (3.9) years. Considering both sites assessed (spine and femoral neck), 77.7% of breast cancer survivors and 74.5% in the control group had low BMD (p = 0.302). The BMD at the lumbar spine did not differ between groups (p = 0.332). However, breast cancer survivors had a higher incidence of osteopenia (45.1%) and osteoporosis (22.3%) in the BMD at the femoral neck when compared to control (39.3% and 9.0%, respectively) (p = 0.0005). Univariate analyses, adjusted for age and time since menopause, revealed that chemotherapy (OR 6.90; CI 95% 5.57-9.77) was associated with higher risk for low BMD. Contrarily, regular physical exercise (OR 0.24; 95%CI 0.06-0.98) and body mass index (BMI) ≥ 30 kg/m2 (OR 0.09; 95% CI 0.02-0.37) reduced risk among breast cancer survivors. Smoking, use of hormone therapy, tamoxifen or anastrozole, history of fracture, rheumatoid ... / Mestre
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Densidade mineral óssea de mulheres na pós-menopausa em diferentes sítios e avaliação do risco de fratura / Bone mineral density in postmenopausal women in different sites and fracture risk assessment

Yasui, Érika Miti 23 April 2012 (has links)
O rápido envelhecimento da população brasileira cria um contexto de assistência prolongada e específica a morbidades que tendem a ampliar a duração do tratamento, as incapacidades dos indivíduos, os gastos com exames complementares, internações hospitalares e medicação. Dentro desse contexto, a osteoporose, doença intimamente relacionada com o envelhecimento, pode ter um aumento considerável nos próximos anos. Conhecer quem são os indivíduos em risco de desenvolver a doença é fundamental, uma vez que a fratura, sua mais importante conseqüência clínica, representa gastos elevados com serviços de saúde e está associada à alta taxa de morbidade e mortalidade. O exame indicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como padrão-ouro para o diagnóstico da osteoporose é o exame de densitometria óssea (DXA), Devidos aos custos e acesso restrito e assim, selecionar candidatos ao exame é uma questão com importantes implicações clínicas e sócioeconômicas. O objetivo deste estudo foi avaliar a validade diagnóstica da radiografia panorâmica para identificação de mulheres na pós-menopausa com baixa massa óssea. Foram utilizados: questionário baseado nos fatores clínicos de risco para osteoporose, exame de densitometria óssea (fêmur, coluna e antebraço), radiografia panorâmica digital e o São Paulo Osteoporosis Risk Index (SAPORI). O estudo é do tipo observacional transversal. Os valores de sensibilidade e especificidade, valor preditivo positivo e negativo foram calculados. A amostra foi constituída por 88 mulheres na pós-menopausa com média de idade de 61 anos. A baixa massa óssea no quadril foi observada em 62 mulheres (70,5%), na coluna em 61(69,3%), no antebraço em 78 (88,6%) e 52 (59,1%) na mandíbula. Fratura após os 50 anos de idade foi observada em 17 mulheres (19,3%) e 37 (42%) relataram ocorrência de queda nos últimos 12 meses. A radiografia panorâmica é um instrumento válido para a identificação de mulheres na pósmenopausa com baixa densidade mineral óssea / The rapid aging of the Brazilian population creates a context of prolonged and specific assistance to morbidities that tend to increase the time of treatment, disabilities and costs related to clinical tests, hospital admissions and medication. Within this context, the osteoporosis, disease closely related to aging, can have a significant burden in the next years. Identifying people at risk to present the disease is essential, once fracture, its main clinical consequence, represents high costs related to health services and is associated to the high rate of morbidity and mortality. The bone densitometry (DXA) is recommended by the World Health Organization as the gold standard test to the osteoporosis diagnosis. Due to the costs associated and restricted access, to select candidates to the exam is an important issue, with clinical and socioeconomic implications. The objective of this study was to evaluate the diagnostic validity of the panoramic radiography to identify women with low bone density. The following were performed: questionnaire based on clinical risk factors for osteoporosis and fragility fracture, bone densitometry (hip, spine and forearm), digital panoramic radiography and the São Paulo Osteoporosis Risk Index (SAPORI). This is a cross-sectional study. The values sensitivity, specificity, positive and negative predictive values were calculated. The sample was constituted of 88 post-menopausal women with an average age of 61 years. Low bone density in the hip was observed in 62 women (70.5%), in the spine in 61 (69.3%), in the forearm in 78 (88.6%) and 52 (59.1%) in the mandible. Fracture after 50 years old was observed in 17 women (19.3%) and 37 (42%) of the sample reported fall in the last 12 months. The panoramic radiography is a valid instrument to identify postmenopausal women with low bone density

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