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Acidificantes como alternativas aos antimicrobianos melhoradores do desempenho de leitões na fase de creche / Acidifiers as alternatives to antimicrobial growth promoter of weanling pigsBraz, Débora Barbosa 15 February 2008 (has links)
O objetivo deste trabalho foi avaliar misturas (blends) de acidificantes e seus sais como alternativas aos antimicrobianos melhoradores do desempenho de leitões na fase de creche. Foi realizado um experimento em blocos casualizados, com 34 dias de duração para testar cinco tratamentos. Para o período de 1 a 14 dias, os tratamentos foram: Am (antimicrobiano) - dieta pré-inicial com 0,004% de sulfato de colistina (40 ppm); A1 (acidificante 1) - pré-inicial com 0,5% do blend 1 (contendo ácido fórmico, 145.000 ppm; ácido fosfórico, 85.000 ppm); A2 (acidificante 2) - pré-inicial com 0,15% do blend 2 (butirato de sódio, 64.000 ppm) e 0,4% do blend 3 (ácido láctico, 620.000 ppm; ácido fórmico, 40.000 ppm); A3 (acidificante 3) - pré-inicial com 0,8% do blend 4 (ácido propiônico, 198.000 ppm; ácido acético, 196.000 ppm; ácido fórmico, 196.000 ppm; ácido fosfórico, 21.000 ppm; ácido cítrico, 8.500 ppm); A4 (acidificante 4) - dieta basal com 0,6% do blend 4 e 0,15% do blend 5 (ácido benzóico, 590.000 ppm; ácido fórmico, 70.000 ppm; ácido fosfórico, 50.000 ppm; ácido cítrico, 40.000 ppm). Para o período de 14 a 34 dias, os tratamentos foram: Am - dieta inicial com 0,004% de sulfato de colistina; A1 - inicial com 0,3% do blend 1; A2 - inicial com 0,1% do blend 2 e 0,3% do blend 3; A3 - inicial com 0,6% do blend 4; A4 - inicial com 0,5% do blend 4 e 0,1% do blend 5. Foram utilizados 160 leitões Topigs recém-desmamados, com idade média em torno de 24 dias e peso inicial de 6,69±1,82 kg. Foram alocados quatro leitões (dois machos castrados e duas fêmeas) em cada baia (unidade experimental). Para os dados de desempenho e freqüência de diarréia, foram utilizadas 8 repetições (blocos) por tratamento. Ao final do experimento, um animal de cada baia, dos 4 primeiros blocos, foi abatido para análise da morfologia intestinal, pH estomacal e cecal e morfometria de órgãos. Durante a fase pré-inicial, o tratamento A2 (combinação dos blends 2 e 3) proporcionou melhor peso aos 14 dias (P14) (P=0,03) e ganho diário de peso (GDP) (P=0,04) que o tratamento A3 (blend 4), e melhor conversão alimentar (CA) (P=0,004) que o tratamento Am (antimicrobiano). Para o período total, o tratamento A4 (blends 4 e 5) apresentou melhor CA (P=0,0006) que o tratamento Am (antimicrobiano). Os tratamentos não afetaram (P>0,05) a freqüência de diarréia e o pH estomacal. O tratamento A4 (blends 4 e 5) apresentou menor valor de pH cecal (P=0,015) que o tratamento Am e menor valor de peso relativo do pâncreas (P=0,013), comparado aos tratamentos Am e A2. Para morfologia intestinal, o tratamento A2 proporcionou menores valores de profundidade de cripta (PC) (P=0,03) do jejuno que os tratamentos A3 e Am e maior relação altura de vilosidade:profundidade de cripta (P=0,04) do jejuno que os tratamentos A1 e A3. A análise econômica, no período de 1 a 14 dias, mostrou que os acidificantes propiciaram custos por kg de GDP, no mínimo, 4,09% inferiores ao antimicrobiano (Am). No período de 1 a 34 dias, os tratamentos A1 e A4 apresentaram custos por kg de GDP até 1,08% menores que o Am. Assim, o presente estudo mostrou que misturas de ácidos orgânicos, inorgânicos e seus sais podem ser uma alternativa viável aos antimicrobianos melhoradores do desempenho de leitões na fase de creche. / The purpose of this work was to evaluate several acidifier blends as alternatives to antimicrobial growth promoters of weanling pigs. A 34-d randomized complete block design experiment was carried out to compare five treatments. For 1-14 d experimental period, the treatments were: Am (antimicrobial) - pre-starter diet with 0.004% of colistin sulfate (40 ppm); A1 (acidifier 1) - pre-starter diet with 0.5% of blend 1 (containing formic acid, 145,000 ppm; phosphoric acid, 85,000 ppm); A2 (acidifier 2) - pre-starter diet with 0.15% of blend 2 (butyric acid, 64,000 ppm) and 0.4% of blend 3 (lactic acid, 620,000 ppm; formic acid, 40,000 ppm); A3 (acidifier 3) - pre-starter diet with 0.8% of blend 4 (propionic acid, 198,000 ppm; acetic acid, 196,000 ppm; formic acid, 196,000 ppm; phosphoric acid, 21,000 ppm; citric acid, 8,500 ppm); and A4 (acidifier 4) - pre-starter diet with 0.6% of blend 4 and 0.15% of blend 5 (benzoic acid, 590,000 ppm; formic acid, 70,000 ppm; phosphoric acid, 50,000 ppm; citric acid, 40,000 ppm). For 14-34 d experimental period, the treatments were: Am - starter diet with 0.004% of colistin sulfate; A1 - starter diet with 0.3% of blend 1; A2 - starter diet with 0.1% of blend 2 and 0.3% of blend 3; A3 - starter diet with 0.6% of blend 4; and A4 - starter diet with 0.5% of blend 4 and 0.1% of blend 5. One hundred and sixty Topigs 24-d-weaned pigs, with 6.69±1.82 kg live weight were allotted to 20 suspended pens, with four pigs (two castrated male and two female) per pen (experimental unit). For performance and diarrhea incidence data, 8 replications per treatment were used. On 34th day of experimental period, an animal of each pen of first 4 blocks was slaughtered for small intestine morphology, stomach and caecum pH and organs morphometry. For 1-14 d experimental period, treatment A2 (combination of blends 2 and 3) gave better body weight at 14th day (BW14) (P=.03) and average daily gain (ADG) (P=.04) than treatment A3 (blend 4), and better feed conversion (FC) (P=.004) than treatment Am (antimicrobial). For total experimental period (1-34 d), treatment A4 (blends 4 and 5) gave better FC (P=.0006) than treatment Am (antimicrobial). Treatments did not affect (P>.05) diarrhea frequency and stomach pH. Treatment A4 (blends 4 and 5) gave lower pH value (P=.015) than treatment Am and smaller relative pancreas weight (P=.013) than treatments Am and A2. For intestinal morphology, treatment A2 provided smaller (P=.003) jejunum crypt depth (CD) than treatments A3 and Am, and bigger (P=.04) ratio of jejunum villus height:crypt depth than treatments A1 and A3. Economical analysis showed, for 1-14 d experimental period, that the acidifiers provided cost per kg of ADG at least 4.09% lower than antimicrobial (Am). For 1-34 d experimental period, treatments A1 and A4 showed cost per kg of ADG until 1.08% lower than Am. Therefore, this study showed that blends of organic and inorganic acids and their salts can be viable alternatives to antimicrobial growth promoters of weanling pigs.
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Desenvolvimento de cepas de Mycobacterium bovis Calmette-Guérin (BCG) e Mycobacterium smegmatis que expressam fatores de virulência de Escherichia coli enteropatogênica (EPEC). / Generation of recombinant bacillus Calmette Guérin and Mycobacterium smegmatis expressing BfpA and intimin as vaccine vectors against enteropathogenic Escherichia coli.Vasconcellos, Halyka Luzorio Franzotti 16 August 2013 (has links)
Escherichia coli enteropatogênica (EPEC) é uma importante causa de diarreia infantil. EPEC adere no epitélio intestinal e causa uma lesão conhecida como attaching and effacing (A/E). Cepas recombinantes de Mycobacterium smegmatis (Smeg) e Mycobacterium bovis (BCG) foram construídas para expressar BfpA ou Intimina. Os genes dessas proteínas foram amplificadas por PCR do DNA genômico de EPEC e inseridos nos sítios de BamHI/KpnI do vetor pMIP12. Os plasmídeos construídos pMIP-bfpA e pMIP-intimina foram introduzidos, separadamente,nas cepas de Smeg e BCG. Clones recombinantes foram selecionados baseado na resistência a kanamicina e nomeados como rSmeg pMIP (bfpA ou intimina) and rBCG pMIP (bfpA ou intimina). A expressão dos genes bfpA e intimina foram detectados por Western blotting usando anticorpos primários policonais anti-BfpA e anti-intimina. A imunogenicidade dessas proteínas foi avaliada em camundongos C57BL/6 pela presença de anticorpos anti-BfpA e anti-intimina IgA e IgG nas fezes e soro, respectivamente. TNF-a e INF-g foram produzidas in vitro por céulas do baço de camundongos imunizados com a vacina recombinante com BfpA e Intimina. A adesão de EPEC (E2348/69) em células alvo Hep-2 foi bloqueada pelos anticorpos IgA ou IgG de camundongos imunizados com as vacinas recombinantes, mas não por anticorpos de animais não imunizados. Vacinas recombinantes contendo as proteínas BfpA e Intimina de EPEC podem ser candidatas promissoras. / Enteropathogenic Escherichia coli (EPEC) is an important cause of diarrhea in children. EPEC adheres to the intestinal epithelium and causes attaching and effacing (A/E) lesions. Recombinant Mycobacterium smegmatis (Smeg) and Mycobacterium bovis BCG strains were constructed to express either BfpA or intimin. The entire bfpA gene and a portion of the intimin gene were amplified by PCR from EPEC genomic DNA and inserted into the pMIP12 vector at the BamHI/KpnI sites. The pMIP bfpA and pMIP intimin vectors were introduced separately into Smeg and BCG. Recombinant clones were selected based on kanamycin resistance and designated rSmeg pMIP (bfpA or intimin) and rBCG pMIP (bfpA or intimin). The expres-sion of bfpA and intimin was detected by Western blotting using polyclonal anti-BfpA and anti-intimin primary antibodies. The immunogenicity of these proteins was assessed in C57BL/6 mice by assaying the feces and serum for the presence of anti-BfpA and anti-intimin IgA and IgG antibodies. TNF-a and INF-g were produced in vitro by spleen cells from mice immunized with recombinant BfpA, whereas TNF-g was produced in mice immunized with recombinant intimin. The adhesion of EPEC (E2348/69) to Hep-2 target cells was blocked by IgA or IgG antibodies from mice immunized with recombinant BfpA or intimin but not by antibodies from non-immunized mice. Immunogenic non-infectious vectors containing relevant EPEC virulence genes may be promising vaccine candidates.
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Análise do perfil plasmidial e dos fatores de virulência de amostras de Escherichia coli enteropatogênicas atípicas (a-EPEC). / Plasmid profile and virulence factors analysis of atypical enteropathogenic Escherichia coli (a-EPEC) strains.Santos, Maurilio Fernandes dos 22 February 2010 (has links)
Escherichia coli enteropatogênica (EPEC) é um dos principais agentes de diarréia em crianças nos países em desenvolvimento. Esse patótipo pode ser classificado em dois grupos: EPEC típica (t-EPEC) e EPEC atípica (a-EPEC). O objetivo principal deste estudo foi traçar o perfil plasmidial de 78 amostras de a-EPEC bem como investigar em 72 amostras a presença de genes de virulência descritos em outros patótipos de DEC para procura de um marcador de virulência específico deste grupo de amostras. Foi detectada a presença de alguns genes de virulência como: pet (5,5%), pic (2,7%), astA (18%), efa1/lifA, toxB (2,7%), ldaH (8,3%) e ehly1 (4,2%). Os perfis plasmidiais obtidos permitiram verificar que entre as 78 amostras analisadas, 12 não possuem plasmídio, 33 possuem plasmídios entre 50 a 90 kb e 38 possuem plasmídios entre 90 a 124 kb. A pesquisa dos grupos de incompatibilidade revelou que os grupos IncFIB e IncF são os mais freqüentes entre as amostras de a-EPEC. Os resultados de RFLP do DNA plasmidial das amostras do sorotipo O55:H7 sugeriu que existem seqüências de nucleotídeos comuns entre os plasmídios. Os dados obtidos também permitiram inferir a existência de fragmentos de DNA plasmidial comum entre amostras de EHEC O157:H7 e amostras de a-EPEC O55:H7. A função biológica dos plasmídios de a-EPEC e a relação com o plasmídio pO157 necessitam de estudos complementares. / Escherichia coli (EPEC) is one of the main agents of diarrhea in children in developing countries. This pathotype can be classified in two groups: typical EPEC (t-EPEC) and atypical EPEC (a-EPEC). The aim of this study was to determine the plasmid profile of 78 strains of a-EPEC and investigate 72 strains for the presence of virulence genes described in other DEC. It was detected the presence of some virulence genes: pet (5,5%), pic (2,7%), astA (18%), efa1/lifA, toxB (2,7%), ldaH (8,3%) e ehly1 (4,2%). The plasmid profiles obtained allowed us to verify that among the 78 samples analyzed, 12 did not have plasmids, 33 strains have plasmids ranging between 50 and 90 kb, and 38 have plasmids ranging between 90 to 124 kb. Incompatibility groups analysis revealed that IncFIB and IncF groups are the most frequent among the samples of a-EPEC. RFLP analysis of plasmid DNA of strains of serotype O55:H7 suggested that there are nucleotide sequences common to the plasmids. The data also allowed inferring the existence of fragments of plasmid DNA common to EHEC O157:H7 and a-EPEC O55:H7. The biological function of aEPEC plasmid and the relationship with pO157 requires further studies.
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Estudo morfométrico e estereológico digital da mucosa do intestino delgado de crianças eutróficas e desnutridas com diarréiaPires, Ana Luiza Guedes January 2002 (has links)
Objetivos: Testar a hipótese de que a mucosa do intestino delgado proximal de crianças com diarréia persistente apresenta alterações morfométricas e estereológicas proporcionais ao estado nutricional. Métodos: estudo transversal, incluindo 65 pacientes pediátricos internados no período de maio de 1989 a novembro de 1991, com idade entre 4 meses e 5 anos , com diarréia de mais de 14 dias de duração, que necessitaram realizar biópsia de intestino delgado como parte do protocolo de investigação. A avaliação nutricional foi realizada pelos métodos de Gomez, Waterlow e pelos escores z para peso/ idade (P/I), peso/estatura (P/E) e estatura/idade (E/I), divididos em: eutróficos = z ≥ 2 DP e desnutridos z < -2dp; eutróficos = z ≥ 2 DP, risco nutricional = z < -1DP e desnutridos = z < -2DP; e de maneira contínua em ordem decrescente, utilizando-se as tabelas do NCHS. A captura e análise das imagens por programa de computador foi efetuada com o auxílio do patologista. Nos fragmentos de mucosa do intestino delgado, foram medidas a altura dos vilos, a profundidade das criptas, a espessura da mucosa, a espessura total da mucosa e a relação vilo/cripta, com aumento de 100 vezes. Com aumento de 500 vezes, foram medidas a altura do enterócito, a altura do núcleo e do bordo em escova. O programa computadorizado utilizado foi o Scion Image. A análise estereológica, foi feita com o uso de arcos ciclóides. Resultados: Para os escores z P/I, P/E e E/I, divididos em duas categorias de estado nutricional, não houve diferença estatisticamente significante quanto às medidas da altura dos vilos, profundidade das criptas, espessura da mucosa, espessura total da mucosa e relação vilo/cripta. A altura do enterócito foi a característica que apresentou maior diferença entre os grupos eutrófico e desnutrido, para os índices P/I e P/E, em 500 aumentos, sem atingir significância estatística. Quando os escores z foram divididos em 3 categorias de estado nutricional, a análise morfométrica digitalizada mostrou diferença estatisticamente significante para a relação vilo/cripta entre eutróficos e desnutridos leves e entre eutróficos e desnutridos moderados e graves (p=0,048). A relação vilo/cripta foi maior nos eutróficos. A avaliação nutricional pelos critérios de Waterlow e a análise estereológica não mostraram associação com o estado nutricional. Pelo método de Gomez, houve diferença estatisticamente significante para a altura do enterócito entre eutróficos e desnutridos de Grau III: quanto maior o grau de desnutrição, menor a altura do enterócito (r= -.3330; p = 0,005). As variáveis altura do enterócito, altura do núcleo do enterócito e do bordo em escova apresentaram uma clara associação com os índices P/I (r=0,25;p=0,038), P/E (r=0,029;p=0,019) e com o critério de avaliação nutricional de Gomez (r=-0,33;p=0,007), quando foram avaliadas pelo coeficiente de correlação de Pearson. A altura do núcleo mostrou associação com o índice P/I (r=0,24;p=0,054). A altura do bordo em escova mostrou associação com o índice P/I (r=0,26;p=0,032) e a avaliação nutricional de Gomez (r=-0,28;p=0,020). Conclusões: As associações encontradas entre o estado nutricional - avaliado de acordo com Gomez e os índices P/I e P/E - e as variáveis da mucosa do intestino delgado mostraram relação com o peso dos pacientes. Embora estas associações tenham sido de magnitude fraca a moderada, há uma tendência à diminuição do tamanho do enterócito, seu núcleo e seu bordo em escova à medida que aumenta o grau de desnutrição. / Objectives: To test the hypothesis that the proximal small intestinal mucosa of children with persistent diarrhea presents morphometric and stereologic changes, proportional to their nutritional status. Methods: We performed a cross-sectional study with 65 pediatric patients, with ages varying from 4 months to 5 years, who were admitted between May 1989 and November 1991 with persistent diarrhea for over 14 days. These patients were submitted to small intestinal biopsy, as part of the investigation protocol. The nutritional assessment was performed according to the methods proposed by Gomez, Waterlow, and through z-scores for weight/age (W/A), weight/height (W/H) and height/age (H/A) ratios, divided into: eutrophic = z ≥ 2SD and malnourished z < -2SD; eutrophic = z ≥ 2SD, nutritional risk z < -1SD and malnourished = z < -2SD; and continuously, in descending order, using the NCHS charts. Computer images were obtained and analyzed with a pathologist assistance. Villous height, crypt depth, mucosal thickness, total mucosal thickness, and villous/crypt ratio were measured in the fragments of the small intestinal mucosa, enlarged 100 times. When images were enlarged 500 times, enterocyte height, nuclear height and brush-border height were measured. The software used was Scion Image. Stereologic analysis was performed using cycloid arcs. Results: For W/A, W/H and H/A z-scores, divided into two nutritional status categories, no statistically significant difference was observed in regard to villous height, crypt depth, mucosal thickness, total mucosal thickness and villous/crypt ratio. Enterocyte height presented the most significant difference between eutrophic and malnourished groups, for the W/A and W/H ratios, with a 500x enlargement, although this difference was not statistically significant. When z-scores were subdivided into three nutritional status categories, a digital morphometric analysis showed a statistically significant difference for the villous/crypt ratio between the eutrophic and slightly malnourished group and the eutrophic and mild to severe malnourished group (P=0.048). The villous/crypt ratio was higher among eutrophic children. Nutritional assessment, according to Waterlow criteria, and stereologic analysis were not associated with nutritional status. According to Gomez’s method, a statistically significant difference in enterocyte height was observed between eutrophic and level III malnourished children: the higher the level of malnutrition, the more reduced the height of the enterocyte (r= -.3330; P=0.005). The variables enterocyte height, height of enterocyte nucleus and brush-border height presented a clear association with the W/A ratio (r=0.25; P=0.038), W/H ratio (r=0.029; P=0.019), as well as with Gomez’s criterion for nutritional status (r=-0.33; P=0.007), when evaluated through Pearson’s correlation coefficient. The height of the nucleus was associated with W/A ratio (r=0.24; p=0.054). Brush-border height was associated with W/A ratio and with Gomez’s nutritional assessment (r=-0.28; P=0.020). Conclusions: The observed associations between nutritional status – evaluated according to Gomez and W/A and W/H ratios – and the analyzed small intestinal mucosa variables showed a positive correlation with patients’ weight. Although these associations were of a slight to moderate magnitude, we observed a tendency of enterocyte size reduction, as well as a reduction in the size of its nucleus and brush-border, as the level of malnutrition increases.
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Epidemiologia dos surtos de doenças transmitidas por alimentos no BrasilCarmo, Greice Madeleine Ikeda do January 2008 (has links)
p. 1-38 / Submitted by Santiago Fabio (fabio.ssantiago@hotmail.com) on 2013-04-22T18:31:53Z
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Previous issue date: 2008 / Introdução: No Brasil, a vigilância epidemiológica das doenças transmitidas por alimentos (VE-DTA) iniciou-se em 1999. O objetivo desse estudo é descrever a epidemiologia dos surtos de DTA no Brasil para desenvolver estratégias para prevenir futuros surtos. Material e métodos: Foi desenvolvido um estudo ecológico dos surtos de DTA ocorridos no Brasil e notificados à Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde (MS), entre 1999 a 2006. Os dados foram analisados utilizando-se o pacote estatístico EpiInfo versão 6.04d e SPSS versão 13.0. Resultados: De 1999 a 2006, a VE-DTA recebeu notificação de 5.370 surtos, com 1.587.920 expostos, 108.793 doentes e 60 óbitos. A mediana de doentes foi sete (intervalo: 1 – 2.723), da incidência entre expostos foi de 71,4% (intervalo: 0,1 – 100,0) e do coeficiente de letalidade de 0% (intervalo: 0 – 75,0). As notificações foram recebidas de 24 UF e a região Sul notificou 50,9% dos surtos. Nos surtos com etiologia conhecida (50,2% - 2695/5370), 83,5% foram causados por bactérias, 14,1% por vírus, 1,4% por produtos químicos e 1% por parasitas. Os agentes etiológicos mais freqüentes foram: Salmonella spp em 42,1% (1134/2695) e Staphylococcus spp em 20,4%. Alimentos contendo ovos crus ou mal cozidos foram o principal veículo de transmissão, sendo a causa de 818 (22,4%) surtos, seguidos por alimentos mistos (17,5%), receitas com carnes vermelhas (11,8%), sobremesas (11,1%), água (8,7%), múltiplos alimentos (7,1%) e leite e derivados (6,9%). Dos 4.126 com local conhecido, a maior parte ocorreu nas residências (45,5%); restaurantes (19,1%) e instituições de ensino (11,0%). Surtos na comunidade apresentaram a maior razão de casos por local (144,2 – 17.753/124), seguidos por instituições com internação (64,3), eventos (45,7) e festas (40,5). Nas residências ocorreram as maiores proporções de óbitos (49,3% - 25/57). Conclusões: No período estudado houve aumento do número de surtos notificados e uma melhoria na qualidade da informação, à medida que as UF implantaram e utilizaram o sistema da VE-DTA. Neste sentido, recomenda-se aperfeiçoar as estratégias de segurança alimentar para que a população consuma produtos saudáveis, isentos de contaminação; implantar a VE-DTA nos demais municípios e aprimora qualidade das investigações dos surtos,para que de forma mais sensível, rápida e contínua, as equipes sejam capazes de identificar, controlar e prevenir a ocorrência de surtos. / Salvador
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Fatores de risco e prognóstico associados à diarreia por clostridium difficile em pacientes adultos hospitalizadosLarentis, Daniela Zilio January 2014 (has links)
Introdução: Devido ao uso indiscriminado de antibióticos, infecção por Clostridium difficile (ICD) tem aumentado significativamente em frequência e severidade ao longo dos anos, acarretando em maior morbidade e mortalidade além de maiores custos hospitalares. Objetivo: O objetivo deste estudo é avaliar os fatores de risco e fatores associados à pior prognóstico por colite Clostridium difficile em pacientes adultos internados. Desenho do estudo: Estudo de caso-controle retrospectivo Métodos: Em um Hospital terciário, durante o período de 1° de janeiro de 2010 a 31 de julho de 2012, foram comparados 75 pacientes com colite por Clostridium difficile documentada com 75 controles correspondentes com diarreia de origem nosocomial devido a outras etiologias. Foram identificados pacientes com ICD aqueles cuja pesquisa de toxinas A ou B, exame imunoenzimático VIDAS®, foi positiva ou aqueles com exames negativos ou indeterminados para estas toxinas com colonoscopia compatível com colite por Clostridium difficile. Todas variáveis clínicas e microbiológicas com P <0,10 na análise univariada, foram incluídos na análise de regressão logística múltipla afim de avaliar potenciais fatores de risco e fatores de pior prognóstico associados a colite por C. difficile entre pacientes com diarréia internados. Na análise multivariada, variáveis independentes permaneceram se P < 0,05. Resultados: Uso prévio de antibióticos (OR, 13.3; 95% CI, 1.40-126.90), presença de distensão abdominal (OR, 3.85; 95% CI, 1.35-10.98) e leucócitos fecais (OR, 8.79; 95% CI, 1.41-54.61) diante a apresentação de diarreia foram de preditores de infecção por Clostridium difficile. Por outro lado, presença de anorexia esteve negativamente associado com ICD (OR, 0.15; 95% CI, 0.03-0.66). Em relação a análise multivariada, alimentação por sonda naso-entérica (SNE) mostrou-se o único fator independente associado a pior prognóstico, este avaliado como: pacientes admitos em unidade de terapia intensiva (UTI), mortalidade hospitalar e falência de tratamento (OR, 3.75; 95% CI, 1.24-11.29). Conclusão: Uso de antibiótico foi fator de risco para colite por Clostridium difficile observado neste estudo. O uso de suporte nutricional por SNE foi o único fator associado a pior prognóstico. / Background: Due to the indiscriminate use of antibiotics, Clostridium difficile infections (CDI) is increasing in frequency and severity over the years, resulting in increased morbidity and mortality as well as higher hospital costs. Objective: The aim of this study was to evaluate factors associated with Clostridium difficile infection among adult patients with hospital-acquired diarrhea and factors associated with poor prognosis. Study design: Retrospective case-control study. Methods: In a terciary hospital, during the period of january 1° 2010 to 31 july 2012, were compared 75 patients with documented Clostridum difficile colitis with 75 matched controls with hospital-acquired diarrhea secondary to an etiology other than Clostridium difficile. Patients with colits were identified by a positive toxins A or B, an immunoenzymatic test VIDAS®, or by a negative or indeterminate test for these toxins with colonoscopy compatible with Clostridium difficile colitis. All clinical and microbiological variables with a P value <0.10 in the univariate analysis were included in the stepwise multiple logistic regression to identify potential factors associated with C. difficile etiology among patients with hospital-acquired diarrhea and factors associated with poor prognosis among those patients with documented C.difficile colitis. In the multivariate model, independent variables remained in the model if the P value was < 0.05. Results: Previous antibiotic treatment (OR, 13.3; 95% CI, 1.40-126.90), presence of abdominal distension (OR, 3.85; 95% CI, 1.35-10.98) and fecal leukocytes (OR, 8.79; 95% CI, 1.41-54.61) at the onset of diarrhea were predictors of CDI. On the other hand, presence of anorexia was negatively associated with C.difficile etiology (OR, 0.15; 95% CI, 0.03-0.66). Upon multivariate analysis, enteral tube feeding was the only factor independently associated with a composite endpoint which included in-hospital mortality, ICU admission and treatment failure (OR, 3.75; 95% CI, 1.24-11.29). Conclusion:.Previous antibiotic use was risk factor for clostridium difficile colits. In this study tube feeding was the only factor associated with poor prognosis.
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Estudos genéticos sobre a virulência de Escherichia coli enteroagregativa atípica / Genetic studies on the virulence of atypical enteroagregative Escherichia coliZamboni, Andresa [UNIFESP] 31 December 2006 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2006-12-31 / Escherichia coli enteroagregativa (EAEC) é um patógeno emergente, associado à doença diarréica, que apresenta como característica o padrão de adesão agregativo (AA) a superfície de células HEp-2. O fenótipo AA está associado à presença de um plasmídeo de 65 MDa, conhecido como plasmídeo pAA, detectado através de uma sonda genética denominada de CVD432 ou simplesmente AA. Algumas amostras de EAEC, entretanto, apresentam o padrão AA, mas não são portadoras do plasmídeo. No plasmídeo pAA estão presentes vários genes relacionados com as propriedades de virulência, dentre os quais aqueles que codificam as adesinas fimbrias AAF (“Aggregative Adherence Factor” - AAF/I, AAF/II e AAF/III), o regulador de transcrição AggR, a proteína antiagregação (Aap) e as toxinas Pet e EAST1. Outros fatores de virulência de EAEC são codificados por genes cromossômicos, entre eles, a enterotoxina ShET1, o sideróforo Yersiniabactin (irp2), uma ORF críptica (Shf), e uma a-hemolisina. A maioria dos estudos sobre mecanismos de virulência de EAEC compreende amostras que apresentam o padrão AA e que reagem com a sonda AA, ou seja, as amostras de EAEC típicas. Pouco se conhece sobre a presença de potenciais fatores de virulência em amostras de EAEC sonda-negativas, descritas por nós como EAEC atípicas. Neste estudo analisamos 28 amostras de EAEC atípicas isoladas de crianças com diarréia (N = 18) e sem diarréia (N = 10) provenientes de várias cidades brasileiras quanto à presença de seqüências genéticas associadas aos fatores de virulência codificados no plasmídeo pAA e no cromossomo. A maioria das amostras era portadora de dois ou mais genes de virulência, sendo a média dois; porém, duas amostras controles foram negativas para todos os marcadores de virulência pesquisados. Os genes astA, pet, shf, shET/1/pic, irp2 e hly foram encontrados mais freqüentemente em amostras isoladas de casos do que de controles. Quatro amostras apresentaram o gene aggR e em uma delas foi encontrado também as seqüências genéticas aafA e aap. A combinação dos genes astA e shf, foi encontrada em 16 (57%) amostras e 7 (25%) amostras eram portadoras das sequências genéticas astA, shf e irp2.Entre as amostras estudadas, os marcadores genéticos codificados por genes plasmidiais, astA, relacionada a produção de EAST1, e shf associada a uma ORF críptica, foram os mais freqüentes (61%) e apresentaram uma freqüência significantemente maior nos casos do que nos controles estudados (P = 0,003 e P = 0,020, respectivamente). A maioria das amostras de EAEC atípicas estudadas reagiu com um dos 175 antissoros utilizados, sendo que alguns desses, como os sorogrupos O42, O126 e O162 foram os mais freqüentes e encontrados apenas nas amostras isoladas de casos. A análise do perfil plasmidial de 12 amostras isoladas de crianças com diarréia mostrou a presença de mais de um plasmídeo de alto peso molecular na maioria das amostras estudadas. Duas amostras, uma contendo apenas um plasmídeo e uma outra sem nenhum plasmídeo foram então selecionadas para caracterização dos genes envolvidos no padrão AA. A amostra RN691-2 portadora de um único plasmídeo e apresentando resistência antimicrobiana múltipla, foi submetida a experimentos de transformação, conjugação e cura, não sendo possível à obtenção de um transformante, transconjugante ou mesmo a amostra isogênica sem o plasmídeo. Com o objetivo de identificar o(s) gene(s) envolvidos no padrão AA da amostra RN153-1, sem nenhum plasmídeo, foi construída uma biblioteca genômica e identificado um clone-cosmídeo, designado pVIII-F-1, que apresentou o padrão AA em células HEp-2 de maneira semelhante à amostra selvagem. Para localizar o gene necessário para a adesão, o clone cosmídeo foi submetido a mutagênese com o transposon mini-Tn10 (CmR), sendo identificado o mutante pVIII-F-1 / Escherichia coli enteroaggregative (EAEC) is emerging as a significant diarrheal pathogen. EAEC is defined by its characteristic “stacked brick” aggregative adherence (AA) pattern of adherence to HEp-2 cells. Most EAEC strains harbor a 60 to 65-MDa virulence plasmid (pAA). A 1-Kb fragment of pAA, referred to as the AA probe or CVD432, has been widely used for epidemiological studies. The pAA also encodes AA fimbrae (AAF) I, II, and III; the transcriptional activator AggR; enteroaggregative heatstable enterotoxin 1 (EAST1); a 104-KDa cytotoxin designated Pet; the cryptic secreted protein Shf; and a novel antiaggregation protein (dispersin) encoded by the aap gene. In addition to the pAA plasmid, some EAEC strains express putative virulence factors that are encoded on the chromosome, including a 116-KDa secreted mucinase (Pic), yersiniabactin (Irp2), and the E. coli a-hemolysin (a-Hly). Shigella enterotoxin 1 (ShET1) is encoded by the antisense strand of the pic gene. Few studies have evaluated the prevalence of EAEC markers in probe-negative strains, reported by us as atypical EAEC. By using atypical EAEC strains isolated in a case-control study, we assessed the prevalence of putative virulence factors, such as AAF/I, AAF/II, AAF/III, AggR, Aap, EAST-1, Pet, Shf, ShET1/Pic, Irp2, and a-Hly, in an attempt to identify their roles as enteric virulence factors. The majority of strains carried two or more of the genes, with two being the modal value; but two strains isolated from a control did not test positive for any of the factors. The AAF, aggR, and aap genes were present in only a minority of strains. The astA, pet, shf, ShET1/pic, irp2 and hly genes were found more frequently in the patients than in the controls. The combination astA and shf was found in 16 strains (57%), followed by 7 strains (25%) possessing the combination astA, shf, and irp2. The common virulence markers found in strains included the Pet, EAST1, Shf, Irp2, ShET1/Pic, and Hly virulence markers. EAST1 and Shf were the most frequently detected markers (61%) in strains and were found to be significantly associated with diarrhea (P = 0,003 and P = 0,020, respectively). The majority (75%) of the EAEC isolates reacted with one of the antisera used. It was interesting that the strains belonging to serogroups O42, O126 and O162 were detected only in children with diarrhea.Plasmid analysis of 12 strains isolated from diarrhea showed that the majority of strains contained large plasmids. Two strains, one carrying only one plasmid (MA691-2) and another one any plasmid (RN153-1), were chosen for genetic studies on the identification of genes responsible for the AA phenotype. Plasmid from MA691-2 strain was transferred to E. coli K12 and no transformant or transconjugant harboring the plasmid or isogenic derivative strain lacking the plasmid was identified. A genomic cosmid library of EAEC RN153-1 was generated in E. coli K12, and the resulting clones were screened for aggregative adherence to HEp-2 cells. One cosmid clone, pVIII-F-1, exhibited the same adherence as the wild-type, albeit to a lesser extent. Transposon mutagenesis was utilized to identify the region of cosmid pVIII-F-1 responsible for the aggregative phenotype. Plasmid pBSL181 carrying mini-Tn10 / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Caracterização molecular de cepas de aeromonas ssp. isoladas durante um surto de diarréia em São Bento do Una, PE, em 2004 / Molecular characterization of strains of Aeromonas spp. isolated during a diarrhea outbreak in São Bento do Una, Pernambuco, in 2004Marques, Carina Lucena Mendes January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil / Diante da alta frequência com que Aeromonas spp foram isoladas de fezes de pacientes durante um surto de diarréia em São Bento do Una, PE, e tendo em vista que seu papel na etiologia de infecções intestinais ainda não tenha sido comprovado, o potencial patogênicodessas bactérias foi avaliado através da pesquisa de possíveis genes de virulência, da sua capacidade de aderir em células animais e de formar biofilme. Também foi pesquisada a região intergênica espaçadora (ISR) 16S-23S na tentativa de encontrar um perfil clonal entre essas bactérias, além do gene 16S. Diante da dificuldade na identificação laboratorial do gênero Aeromonas, foi desenvolvida e padronizada uma duplex-PCR. Dentre os 106 isolados clínicos e 19 ambientais, os genes lip, exu, gcat e flaA/B foram encontrados respectivamente em 84,9 por cento e 100 por cento, 85,8 por cento e 94,7 por cento, 100 por cento e 100 por cento e 84 por cento e 89,5 por cento das amostras. O gene aerA foi encontrado em menor frequência tanto nos isolados clínicos como nos ambientais (47,2 por cento/36,8 por cento). As cepas de Aeromonas testadas apresentaram aderência difusa em células HEp-2 mas não foram capazes de formar biofilme em placa. A ISR 16S-23S dessas bactérias revelou nove perfis diferentes, enquanto a análise do gene 16S mostrou o mesmo perfil para os diferentes ribotipos encontrados. A duplex-PCR foi reprodutível e específica para o gênero Aeromonas e após sua validação poderá ser utilizada como diagnóstico complementar dessas bactérias. Embora tenham apresentado um alto potencial patogênico, as cepas de Aeromonas isoladas durante o surto de diarréia ocorrido em São Bento do Una, não provêm de um mesmo clone e, portanto, não podem ser responsabilizadas como a causa do surto, sugerindo que essas bactérias eram parte da microbiota intestinal transitória dos indivíduos infectados. Por outro lado, e tendo em vista a preocupação que a comunidade científica tem demonstrado a respeito de Aeromonas, considerada patógeno emergente, são necessários outros estudos para tentar definir o papel desses microrganismos em processos diarréicos
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Agentes infecciosos associados à diarréia aguda em crianças até três anos de idade: estudo em um hospital de referência no município de Vitória ESSadovsky, Ana Daniela Izoton de 14 October 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005-10-14 / Acute diarrhea is one of the main causes of infantile mortality worldwide (WHO), mainly in developing countries. In the present work, the prevalence of Rotavirus (RV), adenovirus (Ad), diarrheogenic E. coli (EPEC, ETEC, EIEC, EHEC, EAEC,
DAEC), Salmonella, Shigella, Cryptosporidium spp., Entamoeba histolytica and Giardia lamblia was studied among children up to 3 years old with acute diarrhea. From February 2003 to June 2004, stools samples were obtained prospectly from
253 children with acute diarrhea and 78 without diarrhea attending to the emergency room in a pediatric hospital - Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória (HINSG), in Vitória Espírito Santo state, Brazil. Bacterial detection was done in 241 stools samples (12 were excluded because were in use of
antimicrobian drugs) and E. coli were isolated in 219 and 68 cases with and without diarrhea, respectively. These cases were submited to serology with policlonal anti-seros (EPEC e EIEC) and hybridization tests (Hybr) to detect virulence genes of EPEC, ETEC, EIEC, EHEC, EAEC e DAEC. RV were studied
in 147 cases for immune enzymatic assay (EIARA) and in 230 cases by poliacrylamide gel electrophoresis (PAGE) and Ad, only in 147 cases for immune enzymatic assay (EIARA). Protozoan infection was studied in 88 cases for immune enzymatic assay (EIA). Children with diarrhea were divided in Group I (88 cases = all enteropathogens studied), Group II (147 cases = bacterias, RV e Ad - EIARA) and Group III (230 cases = bacterias and RV - PAGE) and children without diarrhea were Group IV (78 cases = bactérias and RV - PAGE).
Enteropathogens were detected in more than 60% in children with acute diarrhea and bacterial infection was the most prevalent: DEC were detected in 41,1%; EPEC in 3,6% (serology) e 9,1% (Hybr); Typical EPEC (0,9%); Atypical EPEC
(8,2%); EAEC (9,1%); DAEC (20,6%); EIEC (0,9%); ETEC (4,2%). In stools samples from children without diarrhea, we found Atypical EPEC (10,3%); EAEC (20,6%); DAEC (16,2%); ETEC (1,5%). EHEC was not detected in the studied population. Shigella and Salmonella were detected in 4,6% e 2,9%, respectively, only in children with acute diarrhea. RV were detected in 35,2% (GEPA) and 50% (EIARA); Ad, in 8,2% and E. histolytica, Cryptosporidium spp. and G. lamblia in
8%, 11,4% and 14,8% of cases with diarrhea, respectively. In conclusion, Typical EPEC, EIEC and ETEC were detected only or predominantly in children with acute diarrhea. Atypical EPEC, EAEC and DAEC were not causes of acute diarrhea, except for EAEC in children more than two years old (p = 0,026). RV was the most prevalent agent when the classic enteropathogen DEC (Tipical EPEC, ETEC, EIEC and Shigella e Salmonella) was considered in this study. RV was more frequent in children below 18 months of life and in a period of March, 2003 up September, 2003. Associations among enteropathogens were frequent in the studied population and protozoa were the most of them. Comparing all of protozoa detected, only G. lamblia suggesting being a cause of acute diarrhea, isolately. / A diarréia aguda é uma causa importante de mortalidade infantil, nos países em desenvolvimento (OMS). A prevalência de rotavírus (RV), adenovírus (Ad), categorias diarreiogênicas de E. coli (DEC), Salmonella, Shigella, Cryptosporidium spp., Entamoeba histolytica e Giardia lamblia, foi pesquisada em
crianças até 3 anos de idade. De fevereiro de 2003 a junho de 2004, foram obtidas 253 amostras fecais de crianças com diarréia aguda e 78 sem diarréia, atendidas no Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória (HINSG), Vitória ES. O estudo das bactérias foi feito em 241 amostras fecais (12 excluídas por uso de antimicrobiano) com isolamento de colônias caracterizadas bioquimicamente como E.coli em 219 e 68 casos com diarréia e sem diarréia, respectivamente.
Estes casos foram submetidos à sorologia com anti-soros polivalentes (EPEC e EIEC) e testes de hibridização (Hibr) para pesquisa de genes de virulência para detecção de EPEC, ETEC, EIEC, EHEC, EAEC e DAEC. RV foram pesquisados
em 147 casos por ensaio imunoenzimático (EIERA) e em 230, através da eletroforese em gel de poliacrilamida (EGPA), e Ad em 147 casos, por ensaio imunoenzimático (EIERA). Os protozoários foram pesquisados 88 amostras por ensaio Imunoenzimático (EIE). As crianças com diarréia foram divididas em: Grupo I (88 casos = todos os agentes pesquisados), Grupo II (147 casos = bactérias, RV e Ad - EIERA) e Grupo III (230 casos = bactérias e RV - EGPA) e
as crianças sem diarréia compuseram o Grupo IV (78 casos = bactérias e RV - EGPA). Mais de 60% das amostras colhidas de crianças com diarréia aguda foram positivas para enteropatógenos, sendo as bactérias, os mais prevalentes,
seguidos pelos vírus. DEC foram detectadas em 41,1% dos casos de diarréia aguda: EPEC em 3,6% (sorologia) e 9,1% (Hibr); EPEC típica (0,9 %); EPEC atípica (8,2%); EAEC (9,1%); DAEC (20,6%); EIEC (0,9%); ETEC (4,2%). Nas
crianças sem diarréia, detectou-se EPEC (10,3%); EAEC (20,6%); DAEC (16,2%); ETEC (1,5%). EHEC não foi detectada. Nas crianças com diarréia aguda foram detectados Shigella (4,6%), Salmonella (2,9%), RV em 35,2% (EGPA) e 50% (EIERA); Ad (8,2%) e E. histolytica (8%), Cryptosporidium spp. (11,4%) e G. lamblia (14,8%). Concluindo, EPEC típica, EIEC e ETEC foram detectadas apenas ou predominantemente nas crianças com diarréia. EPEC
atípica, EAEC e DAEC não estiveram relacionadas com diarréia aguda, exceto EAEC nas crianças acima dos dois anos de idade (p = 0,026). RV foi agente infeccioso mais prevalente considerando somente DEC classicamente patógenas (EPEC típica, ETEC, EIEC, Shigella e Salmonella), nos menores de 18 meses de vida e nos meses de março a setembro de 2003. As associações entre enteropatógenos foram freqüentes, sendo os protozoários, o grupo de enterópatógenos com o maior número de associações. Dos protozoários avaliados, apenas G. lamblia parece ser agente etiológico isolado de diarréia
aguda.
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Acidificante e probióticos na alimentação de leitões recém desmamadosCristani, José [UNESP] 15 February 2008 (has links) (PDF)
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cristani_j_dr_jabo.pdf: 499882 bytes, checksum: 0a39184cdb25420dd1d7675e3a5ef521 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O objetivo deste trabalho foi estudar em um sistema de produção comercial de suínos, os efeitos dos acidificantes e probióticos como alternativas ao uso de antibióticos promotores de crescimento para leitões recém-desmamados. Foram utilizados 630 leitões de ambos os sexos com idade inicial de 21 e final de 63 dias. Em cada baia foram alojados 14 leitões os quais constituíram a unidade experimental. As variáveis analisadas foram: desempenho, biometria dos órgãos,morfologia intestinal, escore de diarréia e contagem de coliformes, análise econômica e percentagem de leitões entregues. Os períodos analisados foram: I - de 21 a 35, II - de 21 a 49 e III de 21 a 63 dias de idade. OS tratamentos foram : 1)- controle Negativo dieta basal; 2)- Antibiótico - dieta basal mais 50ppm de doxiciclina; 3)- Acidificante - dieta basal mais acidificante 4kg/ton dos 21 aos 49 dias e 2kg/ton dos 50 aos 63 dias; 4)- Probiótico - dieta basal mais probiótico (100g/ton); 5)- Probiótico + acidificante - dieta basal mais associação do tratamento 3 e 4. Não houve diferença significativa (P>0,05) para o consumo diário de ração em nenhum dos períodos analisados. Os melhores resultados de GDP e CA foram observados nos animais que receberam ração contendo antibiótico. A incidência de diarréia foi menor (P<0,05) nos animais que receberam antibiótico. Os diferentes aditivos utilizados não influenciaram a... / The aim of this study was to study the effects of acidifying and probiotics instead of growth promoters antibiotics for weaned piglets, in a porcine commercial production system. Male and female piglets (n=630) were used, with age ranging from 21 and 63 days. The experimental unity was the stall, each occupied by 14 piglets. The analised variables were: Performance (diary gain of weight GPD, diary ration consumption CDR and food conversion CA), organs morphology (liver and pancreas weight, intestinal morphology), diarrhea score, coliforms counting, economic index and percentage of piglets delivered. The analised periods were: 21-35 days, 21-49 and the total ranging from 21-63 days. The diets were composed by corn, soybeans and nuclei, composing each of the 5 treatments: 1)- Negative control basal diet; 2)- Antibiotic basal diet plus doxiciclin (50ppm); 3)- Acidifying basal diet plus acidifying (4 kg 21-49 days, 2 kg 50-63 days); 4)- Probiotic basal diet plus probiotic (100g/ton); and 5)- Probiotic plus Acidifying Associations treatment 3 and 4. None of the analised periods showed significant difference for CDR (P>0.05). The best GPD and CA results were showed by the Antibiotic group. The incidence of diarrhea was lower for antibiotic treated animals (P<0.05). None of the analised periods showed variation for intestinal morphometry and organs weight, with the different additives. The Antibiotic treated group showed a higher percentage of piglets delivered and a higher economic index in comparison to the other treatments. Based on these results we can conclude that antibiotics in piglets ration provides the best performance on the nursery phase.
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