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Após a longa noite: as jornadas grevistas de 1975 na UFBASilva, Anderson Luis Santos January 2016 (has links)
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DISSERTAÇÃO ANDERSON LUIS SANTOS SILVA - VERSÃO FINAL - para gráfica.pdf: 3512102 bytes, checksum: 8772f6dbc2dadb5c47dc4297f7e05e5e (MD5) / A presente pesquisa buscou analisar “as jornadas grevistas estudantis” que aconteceram
na Universidade Federal da Bahia em 1975. Amparado em farta coleção de periódicos;
Jornal da Bahia, Jornal A Tarde e Jornal Tribuna da Bahia; e articulado com o
arcabouço teórico-metodológico necessário para a pesquisa histórica com jornais,
investigamos o ‘cotidiano’, passo a passo da cronologia de duas importantes greves que
recolocaram o Movimento Estudantil da Bahia na cena política nacional. A primeira
delas foi a Greve de quatorze dias dos Estudantes de Medicina, marco do retorno dos
estudantes à cena política brasileira, na conjuntura de ditadura “civil-militar”, durante a
chamada “distensão”. Nesse contexto, os grevistas em alguma medida puderam aparecer
publicamente e a greve pôde ser coberta pela imprensa local. Esse novo ingrediente
tornou possível a adoção de novas táticas de luta. O outro movimento paredista teve um
caráter geral devido à adesão de aproximadamente 90% dos estudantes da universidade.
A greve contra o jubilamento constitui uma extensão da primeira, resguardadas as
diferenças, pois expõe para a sociedade baiana a ‘crise’ do ensino universitário que a
UFBA estava vivendo pós-reforma universitária. Quando a greve contra o jubilamento
foi deflagrada, cada curso aproveitou para evidenciar os principais problemas que
enfrentavam, todos eles relacionados às deficiências do ensino.
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Padre sim, mas não a manivela: Trajetória de Paulo Tonucci (1966-1994)Lima, Gisele Oliveira de January 2016 (has links)
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Tese Gisele.pdf: 13419376 bytes, checksum: f48605ccad222b9ac806e9c156e09860 (MD5) / Approved for entry into archive by Uillis de Assis Santos (uillis.assis@ufba.br) on 2017-06-27T23:51:04Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Tese Gisele.pdf: 13419376 bytes, checksum: f48605ccad222b9ac806e9c156e09860 (MD5) / CAPES - CNPq / A tese trata sobre Paulo Maria Tonucci, padre italiano, que veio para o Brasil trabalhar
como missionário no período de 1966 a 1994. A Teologia da Libertação passou a ser sua
prática sacerdotal ao longo do seu trabalho missionário. Ajudou na organização do Grupo
de Evangelização da Periferia de Salvador, desenvolveu livros, boletins e histórias em
quadrinhos voltados para as comunidades eclesiais de base. Fez parte da formação da
Comissão de Justiça e Paz de Salvador, atuou junto a grupos religiosos de resistência à
ditadura civil-militar, auxiliou movimentos sociais de bairro e acolheu perseguidos
políticos. Foram encontrados registros que mostram os Órgãos de repressão da ditadura
mantendo Paulo e outros padres sob constante vigilância. A pesquisa foi realizada com
amplo arquivo pessoal do personagem e vasto número de entrevistas realizadas relatando o
trabalho dele junto à comunidade e com movimentos sociais. Da reconstrução da trajetória
de Paulo Tonucci foi possível traçar o perfil de uma pessoa multifacetada, com
relacionamento com diversos segmentos sociais, tendo envolvimento com grupos
religiosos e políticos de grande importância no cenário político de resistência à ditadura.
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Lembrar para esquecer: a construção da memória social da esquerda armada no Brasil (1974-1988) / Remember to forget: the construction of the armed left’s social memory in Brazil (1974-1988)Cruz, Vivian Montezano [UNESP] 18 October 2016 (has links)
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Dissertação - Pós Banca.docx: 219056 bytes, checksum: f25cf6bd8ef01b8cdeff9295a2f504b5 (MD5) / Rejected by Felipe Augusto Arakaki (arakaki@reitoria.unesp.br), reason: Solicitamos que realize uma nova submissão seguindo as orientações abaixo:
- Inclua todos os nomes dos membros da banca examinadora na folha de aprovação
- A versão final da dissertação/tese deve ser submetida no formato PDF (Portable Document Format). O arquivo PDF não deve estar protegido e a dissertação/tese deve estar em um único arquivo, inclusive os apêndices e anexos, se houver.
Por favor, corrija estas informações e realize uma nova submissão.
Agradecemos a compreensão. on 2016-11-23T13:08:44Z (GMT) / Submitted by Vivian Montezano Cruz null (vivianmontezanocruz@hotmail.com) on 2016-11-23T14:33:41Z
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Previous issue date: 2016-10-18 / O presente trabalho visa à análise do processo de construção da memória social da esquerda armada atuante no contexto da ditadura civil-militar brasileira. Assim, partindo do processo analítico de dois tempos específicos, isto é, da análise da guerrilha (1964-1973) e de suas narrativas (1974-1988), busca-se compreender as possíveis incompatibilidades no discurso dos ex-militantes, os quais, por meio de relatos memorialísticos, contribuíram para a construção da memória social da esquerda armada. Para isso, foram utilizados três fontes memorialísticas – O que é isso, companheiro?(1979), escrito por Fernando Gabeira; Os Carbonários: memórias de uma guerrilha perdida (1980), de Alfredo Syrkis; A fuga (1984), de Reinaldo Guarany – somadas aos documentos de orientação teórica referentes aos grupos de guerrilha em que os autores destas fontes autobiográficas participaram – Linha Política e Orientação para a Prática (1969), do MR-8; A vanguarda armada e as massas na primeira fase da revolução (1969), da VPR; O papel da ação revolucionária na organização (1969), da ALN. Publicados em um contexto de redemocratização, posterior à promulgação da Lei de Anistia (1979) e à revogação do AI-5, os relatos memorialísticos de autocrítica da luta armada tiveram influência direta na construção da memória social que atribuía aos grupos de guerrilha os ideais de resistência e democracia. Por isso, o foco deste trabalho consiste em pesquisar acerca dos motivos que levaram os ex-guerrilheiros da luta armada a vincularem suas obras a estes ideais e a silenciar sobre a proposta inicial dos grupos de guerrilha: a instauração de uma ofensiva revolucionária que levasse o Brasil ao regime socialista por meio da ditadura do proletariado. / This study aims to analyze the process of building the social memory of the armed left in the context of the Brazilian civil-military dictatorship. Thus, starting from the analytical process of two specific times, that is, from the analysis of the guerrilla (1964-1973) and its narratives (1974-1988), we seek to understand the possible incompatibilities in the discourse of exmilitants, Through memorialistic accounts, contributed to the construction of the social memory of the armed left. For this, three memorialistic sources were used - O que é isso, companheiro? (1979) written by Fernando Gabeira; Os Carbonários: memórias de uma guerrilha perdida (1980), of Alfredo Syrkis; A fuga (1984), of Reinaldo Guarany - Linha Política e Orientação para a Prática (1969), of MR-8; A vanguarda armada e as massas na primeira fase da revolução (1969), of VPR; O papel da ação revolucionária na organização (1969), of ALN. Published in a context of redemocratization, following the promulgation of the Amnesty Law (1979) and the revocation of AI-5, the memorialistic accounts of selfcriticism of the armed struggle had a direct influence on the social memory that gave guerrilla groups the ideals of resistance and democracy. Therefore, the focus of this work is to investigate the reasons why the former guerrillas of the armed struggle linked their works to these ideals and to silence about the initial proposal of the guerrilla groups: the establishment of a revolutionary offensive that took the Brazil to the socialist regime through the dictatorship of the proletariat.
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Presença e ausência: a construção dos discursos de memória sobre desaparecidos políticos / Presence and absence: the construction of memory speeches on political disappearedFerreira Netto, Leticia Rodrigues [UNESP] 29 May 2017 (has links)
Submitted by Leticia Rodrigues Ferreira Netto (lferreiranetto@gmail.com) on 2017-08-04T15:03:23Z
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Leticia Ferreira Netto - presença e ausencia - a construção do discurso sobre desaparecidos politicos].pdf: 918902 bytes, checksum: 3ce03065b4a1b24238b4059eca72d161 (MD5) / Approved for entry into archive by LUIZA DE MENEZES ROMANETTO (luizamenezes@reitoria.unesp.br) on 2017-08-04T20:48:48Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2017-05-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O caminho da construção do discurso sobre desaparecimento político, em cada comissão oficial, é uma forma de elaborar uma memória nacional. Uma memória que pode integrar ou esquecer muitos grupos diferentes. Entender a definição estatal atual e pretérita sobre os desaparecidos, permite entender como o Estado produz os desaparecidos e mortos políticos. A reelaboração dos discursos sobre os desaparecidos deriva de diversos conflitos sociais que permeiam a discussão da memória e do lembrar e esquecer. Essa pesquisa busca desenvolver como a memória é veiculada nos diversos documentos e como se pode ler as suas mudanças no decorrer dos anos a fim de contar uma determinada história. É também na maneira de contar a história que pode aperfeiçoar os direitos políticos e civis na democracia. Os documentos, aqui, analisados são produzidos por civis, familiares de pessoas mortas e desaparecidas políticas, e, posteriormente, pela Casa Civil da Presidência. Sendo eles: Brasil: Nunca Mais (1985), Dossiê dos mortos e desaparecidos políticos de 1964 (1995), Lei 9.140/95 (1995), Livro-Relatório da CEMDP (2007), Lei 12.528/2011 (2011), Relatório Final da CNV (2014). Para ler estes documentos, as interpretações de M. Foucault (2005) quanto a elaboração da verdade pelo documento e pelo inquérito, base do sistema jurídico atual, são essenciais. Assim como as interpretações de J. Le Goff (1991) sobre a elaboração e a falta de inocência dos documentos e, de A. Assmann (2014) e J. Assmann (2008) sobre as diferentes dimensões da memória, dentro da família e dentro da nação. Com este arcabouço teóricometodológico, a leitura se desenrola a fim de buscar as formas como os desaparecidos são retratados através desse período, saindo de "desaparecidos" mártires (ARQUIDIOCESE DE SÃO PAULO, 1985) para "cadáveres ocultos" (CNV, 2014). E se pode observar como a memória da família e as respostas que esta família esperam são diferentes daquelas que as comissões podem elaborar e responder. Pode-se dizer, com ressalvas ainda assim, que a memória nacional não tem coração de mãe, pai, irmãos, conjugues, amigos, mas tem letras que poderiam garantir os direitos destes. / The way of constructing the discourse on political disappearance, in each official commission, is a way of elaborating a national memory. A memory that can integrate or forget many different groups. Understanding the present and past state definition of the disappeared allows us to understand how the state produces the disappeared and the political dead. The reelaboration of the discourses on the disappeared derives from diverse social conflicts that permeate the discussion of memory and remember and forget. This research seeks to develop how memory is conveyed in the various documents and how one can read its changes over the years in order to tell history. It is the way of telling the history that can improve political and civil rights in democracy. The documents analyzed here are produced by civilians, relatives of political dead and missing people, and later, by the Civil House of the Presidency. They are: Brasil: Nunca Mais (1985), Dossiê dos mortos e desaparecidos políticos de 1964 (1995), Lei 9.140/95 (1995), Livro-Relatório da CEMDP (2007), Lei 12.528/2011 (2011), Relatório Final da CNV (2014). To read these documents, the interpretations of M. Foucault (2005) regarding the elaboration of the truth by documents and the inquiry, the basis of the current legal system, are essential. As well as the interpretations of J. Le Goff (1991) on the elaboration – and lack of innocence – of the documents, and A. Assmann's (2014) and J. Assmann's (2008) differentiation of dimensions of the memory, within the family and within the nation. With this theoretical-methodological framework, the reading unfolds in order to search for the ways the disappeared are portrayed through the time, leaving "disappeared" martyrs (ARQUIDIOCESE DE SÃO PAULO, 1985) for "hidden corpses" (CNV, 2014). And one can see how the memory of the family and the answers that this family expects are different from those that the commissions can elaborate and respond to. It can be said, with reservations, that the national memory does not have the heart of a mother, father, siblings, spouses, friends, but it has letters that could guarantee their rights.
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Companheiros, camaradas e amigos: memórias de ex- militantes políticos e a formação do Partido da Ilha das Flores (1968-1973) / Compañeros, camaradas y amigos: memórias de antiguos activistas políticos y la formación del Partido da Ilha das Flores (1968-1973)Maria Fernanda Magalhães Scelza 05 October 2009 (has links)
A presente dissertação busca analisar as memórias do grupo de ex-militantes políticos sobre suas vivências durante o cárcere no Presídio da Ilha das Flores e o exílio no Chile. O objetivo central é contribuir para as reflexões sobre a cultura política brasileira. Assim, as vertentes historiográficas de História Política e História Cultural se fundem, proporcionando a análise d essas memórias relatadas. A utilização de fontes orais segue a metodologia de História Oral, discutindo a formação da identidade coletiva, da memória e da amizade que permeia o grupo. Além disso, são abordadas as ações dos ex-prisioneiros políticos dentro do espaço do presídio, no que se refere à sobrevivência aos maus-tratos e às denúncias. Também são analisados os momentos que precederam a partida do grupo para o exílio no Chile, proveniente da troca pelo Embaixador suíço seqüestrado em 1970. Sobre o exílio chileno, são observadas as vivências, as rupturas e redefinições relacionadas à identidade e suas representações político-culturais, as dificuldades de adaptação no espaço distinto, a consolidação do Partido da Ilha das Flores e da amizade entre os exilados, as atividades desenvolvidas no exílio chileno, contrariando a visão de que o exílio era o momento do desbunde político dos militantes, o reflexo da cultura política adquirida no cárcere pelo
conjunto de militantes e a separação dos membros, em 1973, com a institucionalização do
regime militar no Chile. / Lo presente trabajo busca analizar las memorias del grupo de ex-militantes políticos en sus experiencias durante la cárcel en la Penitenciaría de la Isla de las Flores y del exilio en Chile. El objetivo central es contribuir para las reflexiones de la cultura política brasileña. Así, las líneas historiográficas de la Historia Política y de la Historia Cultural si unen, proporcionando el análisis de estas memorias. El uso de fuentes orales sigue la metodología de la historia oral, discutiendo la formación de la identidad colectiva, la memoria y la amistad que permea el grupo. Por otra par te, las acciones de los ex-prisioneros políticos dentro del espacio de la penitenciaría son analizadas, estando relacionadas a la supervivencia a los malo- tratamientos y a las denuncias. También se analizan los momentos anteriores a la salida del grupo para el exilio en Chile, cambiados por el embajador suizo secuestrado en 1970. En el exilio chileno, se observan las experiencias, las rupturas y las redefiniciones relacionadas con la identidad y sus representaciones político-culturales, las dificultades de la adaptación en el espacio distinto, la consolidación del Partido de la Isla de las Flores y la amistad entre exiliados, las actividades desarrolladas en el exilio chileno, oponiéndose a la visión de eso el exilio eran el momento de abandono de la lucha por los militantes, la consecuencia de la cultura política adquirida en la cárcel para el grupo de los militantes y la separación de los miembros, en 1973, con la institucionalización del régimen militar en Chile.
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Campanhas políticas e repressão policial: as pichações na cidade do Recife (1979-1985)Soares, Thiago Nunes 31 January 2012 (has links)
Submitted by Marcelo Andrade Silva (marcelo.andradesilva@ufpe.br) on 2015-03-06T13:27:57Z
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Previous issue date: 2012 / FACEPE / Entre os anos de 1979 e 1985, em Recife, pichar foi a prática de escrever, geralmente com spray, tinta e pincel, frases em paredes, muros e outros espaços da cidade. Na maioria das vezes, essas escritas possuíram discursos de forte cunho político, ao registrarem, sobretudo, a luta pelo fim da ditadura civil-militar, com o intuito de formar opiniões e mobilizar a população para lutar por melhorias sociais e pelo retorno à democracia no país, cerceada desde 1964. Essa atividade realizada por diversos segmentos sociais foi bastante perigosa de ser executada, pois foi proibida por leis e vigiada e reprimida pela polícia. Na presente dissertação analisamos o uso de pichações durante três campanhas políticas em Recife: a primeira foi a luta pela aprovação da Lei da Anistia em 1979; a segunda foram as eleições de 1982, quando após muitos anos a sociedade reconquistou o direito de poder escolher, por via direta, quase todos os seus candidatos, exceto presidente da República e prefeitos de capitais e de áreas consideradas de segurança nacional. A terceira foi a mobilização nacional pelo direito de escolher diretamente o presidente do Brasil, por meio da campanha das Diretas Já (1983-1984). Além disso, discutimos a respeito dos instrumentos de combate às pichações, com ênfase na criação dos Murais da Crítica, nas leis que proibiram essas atividades e na atuação da polícia política do DOPS-PE.
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Nos interstícios do golpe : resistência da juventude em Pernambuco à ditadura civil-militar brasileira (1964-1972)Ferreira, Maicon Mauricio Vasconcelos 09 September 2014 (has links)
Submitted by Felipe Lapenda (felipe.lapenda@ufpe.br) on 2015-03-10T14:38:02Z
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Previous issue date: 2014-09-09 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Aportado no seio da História das Resistências, a partir da perspectiva da História Vista de Baixo, este estudo se debruçou sobre dois movimentos encabeçados pela juventude, os quais compuseram um raio mais amplo na resistência à ditadura civil-militar brasileira: o movimento estudantil (ME) organizado (sobremaneira os jovens que integraram a juventude católica de esquerda, convertida posteriormente em Ação Popular) e a luta armada, precisamente o caso do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR), estes analisados entre 1964-1972 e tendo como locus espacial o estado de Pernambuco. As fontes utilizadas foram os Inquéritos Policiais Militares (IPMs) que compõem o acervo do arquivo do Departamento de Ordem Política e Social (DOPS) de Pernambuco; os processos tramitados nas Auditorias Militares, enfaticamente os da 7ª Circunscrição Judiciária Militar; fontes orais, as quais consistem em entrevistas com pessoas que participaram da resistência, afora a utilização subsidiária de jornais de maior circulação da época, tais como: Jornal do Comércio e Diário de Pernambuco. O princípio norteador da pesquisa é a dialética entre poder e resistência, entrelaçada na dinâmica Sociedade Civil & Estado, aquela resistência expressa pela via do enfrentamento ao Estado representante da ditadura.
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Alfabetização e legitimidade: a trajetória do mobral entre os anos 1970-1980SOUZA, Bianca Nogueira da Silva 11 May 2016 (has links)
Submitted by Rafael Santana (rafael.silvasantana@ufpe.br) on 2017-06-09T18:04:45Z
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Bianca Nogueira da Silva Souza - Doutorado em História PPGH - 2016.pdf: 5791858 bytes, checksum: da980b1fcfe9d0c79135995a98e9cc25 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-09T18:04:45Z (GMT). No. of bitstreams: 2
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Previous issue date: 2016-05-11 / O Movimento brasileiro de Alfabetização – Mobral – é um produto do governo
militar em toda sua extensão (1964-1985). Como tal ele carrega as credenciais de
quem o gerou, nutriu e pôs em vigência. Ao longo de sua existência o Mobral
perseguiu o ideal de “erradicar o analfabetismo no país” à medida que, com suas
práticas, buscava conferir graus crescentes de legitimidade a um regime de
exceção. Este trabalho pretende pôr em discussão interesses, alcances,
fragilidades e a herança histórica deixada pelo Mobral para os anais da educação
brasileira. Para isso analisei-o tanto em seus aspectos materiais quanto humanos
dentro da estrutura do governo, a partir de cartas escritas por alunos e
alfabetizadores, jornais didáticos e outros periódicos de circulação geral, cartilhas
de alfabetização e entrevistas com personagens que compuseram este cenário.
Com base nessas fontes pude criar, como faz um artesão com seus retalhos, um
mosaico da história da educação popular no Brasil entre as décadas de 1970 e
1980. Os resultados encontrados pela pesquisa apontam para uma
ressignificação do Mobral enquanto projeto pedagógico e ideológico ao longo do
tempo: de sinônimo de alfabetização e desenvolvimento humano a sigla passou a
termo pejorativo, sendo associada à ignorância e ao analfabetismo. A mudança
no tom e no sentido carrega ainda como consequência o questionamento moral e
político do governo militar e seus feitos no campo educacional. / The Brazilian Literacy Movement - Mobral - is a Brazilian military government
product (1964-1985) in its entire scope. As such it carries the credentials of those
who created, nourished and put it into effect. Throughout its existence the Mobral
pursued the ideal of "eradicating illiteracy in the country" as with its practices,
sought to give increasing degrees of legitimacy to a regime of exception. This work
aims to discuss the interests, achievements, weaknesses and the historical legacy
of Mobral to the annals of the Brazilian education. For this I analyzed it both in its
material and human aspects within the government structure, from letters written
by students and teachers, educational journals and other general circulation
newspapers, literacy primers and interviews with characters that made up this
scenario. From these sources I was able to compose, as a craftsman does with his
patchwork, a mosaic of the history of popular education in Brazil from the 1970s to
the 1980s. The results of the survey point to a redefinition of Mobral as a
pedagogical and ideological project over time: From synonymous with literacy and
human development the acronym came to be remembered in a derogatory
manner, being associated with ignorance and illiteracy. The change in tone and
sense of the meaning of Mobral for history still carries as a consequence the moral
and political questioning of the military government and its achievements in the
educational field.
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“Ou a revolta ou a obediência estúpida” Aldísio Filgueiras frente à ditadura civil-militar (1964-1968)Amaral, Vinicius Alves do 10 June 2015 (has links)
Submitted by Kamila Costa (kamilavasconceloscosta@gmail.com) on 2015-07-03T20:45:08Z
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Previous issue date: 2015-06-10 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The present dissertation aims to analyze the horizons of resistance to the authoritarian order
implementation process in Manaus that followed in 1964 with the coup carried out by military
groups with the open support of conservative sectors of the bourgeoisie, the landowners and the
Catholic Church Brazilian. For this purpose we choose as instrument of this research the
testimonials and the work of the Amazon Aldísio Filgueiras poet. As historical subjects who
experienced that period and who was involved with different artistic genres then engaged
against the dictatorship, Filgueiras offers us valuable study possibilities. Then, supported the
reflections of the French sociologist Pierre Bourdieu about symbolic violence, artistic field and
biographical illusion, we look through the poet's experience channels of the revolt military order
in Manaus between the years 1964 and 1968. / A presente dissertação tem por objetivo analisar os horizontes da resistência ao processo de
implantação da ordem autoritária em Manaus que se seguiu em 1964 com o golpe efetuado por
grupos militares com o franco apoio de setores conservadores da burguesia, dos latifundiários e
da Igreja Católica brasileira. Para tanto escolhemos como instrumento dessa investigação os
depoimentos e a obra do poeta amazonense Aldísio Filgueiras. Como sujeito histórico que
vivenciou aquele período e que se envolveu com diferentes gêneros artísticos então
comprometidos contra a ditadura, Filgueiras nos oferece possibilidades valiosas de estudo.
Portanto, amparados nas reflexões do sociólogo francês Pierre Bourdieu sobre violência
simbólica, campo artístico e ilusão biográfica, analisamos através da experiência do poeta os
canais da revolta à ordem militar em Manaus entre os anos de 1964 e 1968.
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Experiência de luta na emancipação feminina: mulheres na ALN / Fighting experience in women\'s emancipation: women in the ALN (National Liberation Action)Maria Cláudia Badan Ribeiro 05 August 2011 (has links)
A pesquisa teve como objetivo recuperar as redes de solidariedade formadas por mulheres que mantiveram ou não vínculos orgânicos com a ALN (Ação Libertadora Nacional) e que prestaram os mais diversos tipos de colaboração a essa organização, participando não apenas dos levantamentos para ações armadas ou diretamente de sua execução, mas desempenhando também um papel primordial na retaguarda do movimento armado. A colaboração dessas mulheres foi parte também das transformações que se processaram na sociedade da época com relação à participação da mulher no espaço público. Na militância política, elas também introduziram mudanças na divisão de papéis entre os sexos e ressignificaram sua participação no interior dos grupos nos quais se incorporaram. Sua atividade foi fundamental para garantir a vida de pessoas, bem como permitir a continuação das atividades da organização no Brasil, em especial nos momentos mais repressivos da ditadura. Muito além de pequenos gestos, como se supõe, essas mulheres formaram uma força discreta, que deu aos militantes clandestinos a estabilidade necessária para continuarem na luta. / The research aimed to restore the solidarity networks formed by women who maintained or no organic links with the ALN (National Liberation Action), which provided the most diverse types of contributions to that organization, participating not only from surveys or directly to armed actions his execution, but also playing a pivotal role in the rear of the armed movement. The collaboration of these women was also part of the changes which were processed in the society of that time with respect to women\'s participation in public space. In political activism, they also introduced changes in the division of roles between the sexes, and resignify their participation within the groups of which it is incorporated. Its activity was essential to safeguard the lives of people as well as to enable continuation of the organization\'s activities in Brazil, especially in the most repressive dictatorship. Much more than a minor adjustment, as is supposed, these women formed a slight force, which gave the clandestine militants stability to continue the fight.
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