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Tradução e adaptação cultural da ferramenta Strongkids para triagem do risco de desnutrição em crianças hospitalizadas

Carvalho, Fernanda Christina de 27 February 2013 (has links)
Objective: To translate into Portuguese and to culturally adapt the malnutrition screening tool for hospitalized children, Strongkids. Methods: This study documents the translation of the tool from the original version (English) into Portuguese. The translation and cultural adaptation of the content of this tool consisted of six stages, according to the methodology proposed by Beaton et al (initial translation, synthesis of translations, back translation, verification of the cultural equivalence process, pre-test, and evaluation of the cultural adaptation process). In the first stage, translation was performed by two independent translators, followed by their synthesis and reconciliation; in the third one, the reconciled version was back translated and, then, a pre-final one that retained all linguistic equivalence was developed. In the fifth step, a pre-test of the pre-final version was performed in order to verify the understanding of the items and a final version of the tool was developed. Results: The pre-final version of the tool was applied to 30 parents/guardians and to 20 healthcare professionals in order to verify its understanding by both. The main alterations were the adaptation of technical terms in order to meet the recommendations of health professionals, and the adjustment of terms for parents/guardians understanding. Conclusions: The Portuguese translation of the tool was easily understood by parents/guardians and health professionals, and it should be useful to screen the risk of malnutrition in hospitalized children. / Objetivo: Realizar a tradução para o português e a adaptação cultural da ferramenta para triagem de desnutrição Strongkids, em crianças hospitalizadas. Métodos: Estudo documental no qual foi realizada a tradução da ferramenta da versão original (inglês) para a língua portuguesa. A tradução e a adaptação cultural do conteúdo de tal instrumento consistiram de seis etapas, segundo a metodologia proposta por Beaton et al (tradução inicial, síntese das traduções, retrotradução, verificação do processo de equivalência cultural, pré-teste e avaliação do processo de adaptação cultural). Na primeira etapa, a tradução foi realizada por dois tradutores independentes; na segunda, envolveu síntese e reconciliação das mesmas; na terceira, a reconciliada foi retrotraduzida e, na quarta, elaborou-se uma pré-final, de forma a manter as equivalências linguísticas. Na quinta etapa, foi realizado o pré-teste da versão pré-final para verificar a compreensão dos itens e, na última, foram feitas as correções necessárias e uma versão final da ferramenta foi elaborada. Resultados: A versão pré-final da ferramenta foi aplicada a 30 pais e/ou responsáveis e a 20 profissionais da saúde para esclarecer o entendimento da mesma por ambos os públicos. As principais alterações realizadas foram adequações de termos técnicos, visando a atender às recomendações dos profissionais da área da saúde, e adequação dos termos para os pais e/ou responsáveis. Conclusões: A ferramenta em português mostrou-se de simples entendimento para os pais/responsáveis e profissionais da saúde a fim de triar o risco de desnutrição em crianças hospitalizadas. / Mestre em Ciências da Saúde
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Depressão pós-parto e estado nutricional infantil no segundo mês de vida / Postpartum depression and child nutritional status in the second month of life

Ethel Cristina Souza Santos 07 May 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: As chances de adoecer e de mortalidade são maiores, em crianças com estado nutricional (EN) inadequado nos primeiros meses de vida. Fatores de risco para o EN inadequado, incluem os aspectos psicossociais maternos, como a ansiedade, a depressão pós-parto (DPP), a ausência de suporte social. No entanto, são poucos os estudos sobre o papel destes fatores na determinação do EN infantil e seus resultados controversos. OBJETIVO: Investigar a relação entre depressão no pós-parto e o estado nutricional infantil inadequado no segundo mês de vida. MÉTODOS: Trata-se de um estudo seccional com 466 crianças aos dois meses de vida (média= 65 dias; DP=0,5) oriundas de unidades básicas de saúde do município do Rio de Janeiro, realizado entre junho de 2005 e dezembro de 2009. Para compor o desfecho, médias de peso-para-idade foram expressas em escores z e comparadas às informações da nova curva de referência WHO (2006) para menores de cinco anos. Foram classificadas como estado nutricional inadequado, crianças com escore z abaixo de -2, baixo peso-para-idade, e crianças com escore z acima de +2, excesso de peso-para- idade. Informações referentes à DPP foram obtidas por meio da aplicação da versão em português do instrumento EPDS (Edinburgh Postnatal Depression Scale). As análises das associações entre a DPP e os desfechos foram verificadas via modelos de regressão logística multinomial, mediante estimativas de razões de chances (OR) brutas e ajustadas e seus respectivos intervalos de confiança de 95% (IC 95). RESULTADOS: A amostra revelou escores z médios de -0,22 para peso-para-idade, 4,51%(n=21) apresentaram baixo peso-para- idade e 1,72% (n=8) de excesso de peso-para-idade. A prevalência de depressão foi de 27,6%. Nas análises brutas, filhos de mães deprimidas apresentavam 2,45 mais chance (OR=2,45; I.C. 95%=1,01-5,93;p-valor=0,050) de baixo peso-para-idade e 0,38 chance de excesso de peso-para-idade (OR=0,38;I.C. 95%=0,04-3,17;p-valor=0,38), do que os filhos de mães não deprimidas, porém esta associação apresentou nível de significância maior que 5%. Após ajuste pelo peso ao nascer, condições ambientais, posse de utensílios, prematuridade, idade materna e escolaridade materna a associação entre depressão e estado nutricional infantil não apresentou significância estatística (OR=2,39;I.C. 95%=0,74-7,71;p- valor>0,05).CONCLUSÃO: A DPP não foi associada ao estado nutricional infantil. / INTRODUCTION: The chances of illness and mortality are higher in children with nutritional status (NS) inadequate in the first months of life. Risk factors for EN inadequate maternal include the psychosocial aspects, such as anxiety, postpartum depression (PPD), the lack of social support. However, few studies on the role of these factors in determining child EN and its controversial results. OBJECTIVE: To investigate the relationship between postpartum depression and inadequate nutritional status in the second month of life. METHODS: This is a cross-sectional study with 466 children at two months of life (mean = 65 days, SD = 0.5) derived from basic health units in the municipality of Rio de Janeiro, conducted between June 2005 and December 2009. To make the outcome, mean weight-for- age z scores were expressed as compared with information from new reference WHO (2006) for children under five years. Were classified as inadequate nutritional status of children with z scores below -2, underweight-for-age, and children with z scores above +2, excess weight- for-age. Information regarding the DPP were obtained by applying the version in Portuguese of the EPDS (Edinburgh Postnatal Depression Scale). Analyses of associations between the DPP and the outcomes were verified via multinomial logistic regression models, estimated by odds ratios (OR) and its unadjusted and adjusted confidence intervals of 95% (IC 95). RESULTS: The sample was -0.22 z-scores for the average weight for age, 4.51% (n = 21) had lower weight-for-age and 1.72% (n = 8) of overweight -for-age. The prevalence of depression was 27.6%. In crude analyzes, children of depressed mothers had 2.45 more likely (OR = 2.45, 95% CI = 1.01 to 5.93, p = 0.050) of low weight-for-age and 0.38 chance of excess weight-for-age (OR = 0.38, 95% CI = 0.04 to 3.17, p = 0.38), than children of non-depressed mothers, but this association presented level of significance greater than 5%. After adjustment for birth weight, environmental conditions, possession of utensils, prematurity, maternal age and maternal education the association between depression and nutritional status was not statistically significant (OR = 2.39, 95% CI = 0.74 to 7, 71, p-value> 0.05). CONCLUSION: The DPP was not associated with child nutritional status.
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Composição corporal e avaliação do consumo e do comportamento alimentar em pacientes do transtorno do espectro autista

Grokoski, Kamila Castro January 2016 (has links)
Introdução: O transtorno do espectro autista (TEA) atualmente é definido como um distúrbio do desenvolvimento neurológico caracterizado por déficits na comunicação e interação social e padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e atividades. Estima-se que aproximadamente 1% da população mundial seja diagnosticada com esta desordem. O TEA manifesta-se por uma variedade de sintomas nas áreas cognitiva, emocional e neurocomportamental. Além dos sintomas característicos como estereotipias, ecolalia, déficits de comunicação, algumas manifestações envolvendo a alimentação podem ser observadas nesses pacientes. As desordens alimentares podem envolver aversão a determinados alimentos, insistência em comer um número limitado de alimentos e recusa de provar alimentos novos. O estado nutricional desses pacientes pode ser alterado pelo inadequado consumo alimentar e fatores relacionados ao comportamento alimentar. Objetivos: avaliar o estado nutricional [antropometria e bioimpedância elétrica (BIA)], o consumo e o comportamento alimentar em crianças e adolescentes com TEA, bem como os sentimentos e estratégias dos pais/cuidadores desses pacientes frente a esse comportamento. Métodos: Para a avaliação antropométrica foram realizadas medidas de peso (kg), altura (cm) e circunferência da cintura (CC). A composição corporal (massa magra e massa gorda) e o ângulo de fase foram verificados através da BIA. Foi calculado o Índice de Massa Corporal (IMC) e classificado o estado nutricional de cada participante. A avaliação do consumo alimentar foi realizada através do preenchimento do registro alimentar de 3 dias, posteriormente os nutrientes foram calculados no software NutriBase® e comparado com os valores das Dietary Reference Intake (DRIs) de acordo com o sexo e idade. O questionário Behavior Pediatrics Feeding Assessment Scale (BPFA) foi utilizado para avaliar o comportamento alimentar dos participantes e as estratégias e sentimentos dos pais/cuidadores referentes ao momento da alimentação das crianças e adolescentes. Resultados: De acordo com o percentual de gordura corporal obtido pela BIA e a CC um amplo percentual desta amostra apresentou adiposidade central e total elevada (49,2%). Segundo o IMC 38,9% apresentaram sobrepeso, 36,5% obesidade e 15,8% baixo peso. O grupo TEA ingeriu em média mais calorias do que o grupo controle apresentou repertório limitado de alimentos consumidos, e alta prevalência de inadequação no consumo de cálcio, sódio, ferro, vitamina B5, ácido fólico, e vitamina C. Os escores do BPFA foram maiores no grupo TEA comparados com controles para todos os domínios. Independente da frequência da manifestação de problemas alimentares estes impactam fortemente os pais/cuidadores. Conclusões: Esta dissertação fornece evidencias sobre seletividade alimentar que não parecem estar associadas com a redução da ingestão de calorias, mas sim com a qualidade da alimentação, sendo assim um potencial fator de risco para doenças nutricionais. Esses resultados contribuem para a importância da avaliação nutricional (antropométrica, da composição corporal e de problemas alimentares) dentro da rotina clínica de pacientes com TEA e seus familiares, sempre considerando as características singulares de cada paciente. / Introduction: The autism spectrum disorder (ASD) is currently defined as a neurodevelopmental disorder characterized by communication and social interaction deficits and restricted and repetitive patterns of behavior, interests and activities. Approximately 1% of the population have ASD diagnoses. ASD is manifested by a wide variety of cognitive, emotional, and neurobehavioral symptoms. In addition to the characteristic symptoms such as stereotypies, echolalia, communication deficits, some events involving nutrition aspects may be observed in these patients. Feeding problems may involve aversion to certain foods, insistence on eating only a small selection of foods and refusal to try new foods. Consequently, nutritional status can be changed by inadequate food consumption and factors related to feeding behavior. Objectives: evaluate the nutritional status [anthropometry and bioelectrical impedance (BIA)], consumption and feeding problems in children and adolescents with ASD. Methods: Anthropometric measurements - weight (kg), height (cm), waist circumference (WC) - were performed and the test of body composition (fat mass, fat free mass) and phase angle was held by BIA. The body mass index (BMI) was calculated and nutritional status of each participant was classified. The food intake evaluation was carried out by a 3-day food record, and nutrients subsequently calculated on the NutriBase® software and compared with the reference values according to sex and age in the Dietary Reference Intake (DRIs). The Behavior Pediatrics Feeding Assessment Scale (BPFA) questionnaire was used to evaluate the feeding problems of the participants and the strategies and feelings of parents / caregivers regarding the mealtime. Results: According to the body fat percentage obtained by BIA and WC, a large percentage of this sample showed a high central and total adiposity (49.2%). According to BMI 38.9% were overweight, 36.5% obesity and 15.8% underweight. The ASD group consumed on average more calories than the control group, showed limited repertoire of foods consumed, and high prevalence of inadequate calcium, sodium, iron, vitamin B5, folic acid, and vitamin C consumption. BPFA scores were higher in the ASD group when compared to controls for all domains. Independently of how often children and adolescents denote feeding problems, when they occur, it impacts strongly on their parents. Conclusions: These studies provides evidence on food selectivity that seem to be associated with the food quality, rather than the reduced calorie intake, thus being a potential risk factor for nutritional diseases. These results contribute to the importance of the nutritional assessment (anthropometric, body composition and eating problems) within the clinical setting in patients with ASD and parents/caregivers, always considering the unique characteristics of each patient.
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Repercussão de fatores sociais, comportamentais e antropométricos durante o período gestacional de puérperas soropositivas e soronegativas para o HIV no peso do recém-nascido

Zoche, Ester January 2016 (has links)
Introdução: A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) é uma epidemia mundial e, mesmo havendo redução nos últimos anos, a taxa de detecção em gestantes no Brasil vêm aumentando. Estudos sugerem que o peso ao nascer (PN) pode ser influenciado por fatores sociodemográficos e maternos e afirmam que mulheres infectadas pelo HIV têm risco aumentado para desfechos adversos na gestação. Objetivo: Verificar a influência dos fatores sociais, comportamentais e antropométricos durante o período gestacional em puérperas soronegativas para o HIV (PHIV-) e puérperas soropositivas para o HIV (PHIV+) no PN do recém-nascido (RN). Método: Estudo exposto-controle, realizado na Unidade de Internação Obstétrica de um hospital terciário de Porto Alegre-Brasil, com 160 puérperas. Os grupos foram formados por 80 PHIV- e 80 PHIV+ e seus RN. Foram coletados dados referentes à idade, cor da pele, escolaridade, classe social, situação conjugal, via de parto, tabagismo, uso de álcool e drogas, paridade, nível de atividade física, sintomas depressivos, peso pré-gestacional, peso final e estatura materna, peso e comprimento ao nascer e idade gestacional. A análise estatística foi realizada pelo SPSS, versão 18.1. Para comparação entre os grupos, foram utilizados o teste t Student para variáveis contínuas com distribuição normal e o Mann-Whitney para variáveis contínuas assimétricas. O teste qui-quadrado de Pearson foi utilizado para variáveis categóricas. As variáveis que apresentaram valores de p<0,20 na análise bruta relacionado à exposição ao HIV ou ao PN foram incluídas na regressão linear múltipla. Foram consideradas diferenças estatisticamente significativas p<0,05. Resultados: A média de idade das PHIV- e PHIV+ foi, respectivamente, 25,5±4,9 anos e 28,7±5,8 anos (p<0,001). Em relação às características sociais, as PHIV+ tiveram maior idade (p<0,001), maior paridade (p<0,001), menor escolaridade (p<0,001), menor percentual da raça branca (p=0,004) e menor taxa de gestantes com companheiro (p<0,001). Em relação aos fatores comportamentais, as PHIV+ tiveram maior frequência do tabagismo (p=0,03) e apresentaram mais sintomas depressivos (p=0,02). Não houve diferença no consumo de álcool, drogas ilícitas e atividade física entre os grupos. O ganho de peso gestacional do grupo PHIV+ foi menor que nas PHIV- (p=0,018) e 45% das PHIV+ finalizaram a gestação com ganho de peso insuficiente (p=0,035). Houve maiores taxas de cesariana no grupo PHIV+ (p<0,001). O peso e o comprimento ao nascer foram diferentes entre os grupos, sendo a média de peso (p<0,001) e comprimento (p=0,003), 3,03±0,51kg e 47,7±2,4cm, respectivamente, nos RN expostos e 3,32±0,39kg e 48,7±1,6cm nos RN não expostos. A regressão linear múltipla mostrou influencia negativa no PN a exposição ao HIV, tabagismo e ganho de peso gestacional insuficiente. Tais achados sugerem que os fatores que influenciam negativamente no peso ao nascer estão relacionados também à infecção pelo HIV, reforçando a hipótese de que o recém-nascido exposto ao HIV, seja pelas condições sociais envolvidas ou pela questão nutricional materna, tem peso menor que o não exposto ao vírus. Conclusão: As PHIV+ fazem parte de um grupo de risco no que se refere às questões sociais, comportamentais e nutricionais, podendo levar a desfechos negativos no RN, como o menor PN. / Background: HIV infection is a worldwide epidemic and, despite of new infections show a reduction tendency in the last years, the number of people living with HIV and the detection rate in pregnant women in Brazil are growing. Researchers suggest that the birth weight (BW) can be influenced by sociodemographic and maternal factors during the pregnancy and at the birth and women that live with HIV have more adverse outcomes during the pregnancy. This study aimed to explore the influence of social, behavioral and anthropometric factors during the pregnancy in HIV seronegative puerperas (HIVP-) and HIV seropositive puerperas (HIVP+) in the BW of the newborn. Methods: It is a exposed-control study, developed at the obstetric unity of a tertiary hospital of Porto Alegre-Brazil including 160 pairs of puerpera/newborns (80 HIVP- and 80 HIVP+). We have collected information about age, skin color, years of schooling, marital status, delivery type, smoking, alcohol intake and illegal drugs use, depressive symptoms and number of gestations. Statistical analysis were performed by the Statistical Package for the Social Science (SPSS). The t Student test was used to compare continuous variables with normal distribution, and results were presented by mean and standard deviation, and the Mann-Whitney test was used to assess the asymmetric continuous variables, considering the median and confidence interval of the percentile 25 and 75. The Chi-Square of Pearson test with continuity correction (Yates) was used to the categorized variables and were described in percentage and frequency. In crude analysis between HIV and BW, variables that presented values of p<0,20 were included in the multiple linear regression. The values of p<0,05 were considered statically significant differences. Results: The mean age of HIVP- and HIVP+ women were, respectively, 25,6±4,9 and 28,7±5,9 years (p<0,001). HIVP+ group was significantly different of HIVP-, with higher age (p<0,001), higher parity (p<0,001), less schooling (p<0,001), low percentage of white skin color (p=0,04) and less women with partnership (p<0,001). Smoking was higher in the HIVP+ group during the pregnancy (p=0,03). No significant difference was detected about alcohol and illicit drugs consumption. The pregnancy weight gain in HIVP+ group was lower than the HIVP- one (p=0,018). Forty five percent of the HIVP+ had lower pregnancy weight gain (p=0,035). The cesarean section was significantly more indicated in the HIVP+ group (p=0,002). The weight and length at birth were different between the group, being the mean of weight and length of 3,038±0,516kg and 47,75±2,4cm respectively in exposed NB against 3,320±0,399kg and 48,75±1,66cm in the non-exposed group. After the multiple linear regression, the factors that negatively influenced the weight of the newborn were HIV exposition, smoking, pre-pregnancy nutritional status, pregnancy weight gain and kind of birth. Conclusion: We conclude that the HIVP+ women are part of a fragile group that reflects social and behavioral conditions as well as anthropometric evaluation, being able to lead to negative outcomes at the newborn, as lower birth weight.
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Limiar de sensibilidade gustativa ao sal em adolescentes : relação com a pressão arterial, estado nutricional e sexo

Kirsten, Vanessa Ramos January 2012 (has links)
O objetivo desta tese foi avaliar os limiares de sensibilidade gustativa ao sal (LSGS) em adolescentes e a sua relação com a pressão arterial (PA), o estado nutricional e o sexo. Realizou-se um estudo transversal com adolescentes de uma escola pública do sul do Brasil. A PA foi aferida por meio de um aparelho digital e o estado nutricional por meio de antropometria e bioimpedância elétrica. Para a determinação do LSGS foram usadas 9 soluções de diferentes concentrações de cloreto de sódio, aplicadas por conta-gotas na ponta da língua. As soluções (4, 8, 15, 30, 60, 120, 250, 500 e 1000 mmol/L) foram oferecidas em concentrações crescentes até a identificação correta do gosto. Os sujeitos foram classificados em LSGS normal (LSGS-n: ≤ 30 mmol/L) e aumentado (LSGS-a: > 30 mmol/L). Foram avaliados 421 adolescentes (55,6% do sexo feminino) com média de 15,8±0,91 anos. A mediana (P25-P75) do LSGS foi de 30 (30-60) mmol/L e 36,1% (IC 95%: 31,51 a 40,93) apresentaram LSGS-a. A prevalência de PA elevada foi de 12,6% (IC 95%: 9,6 a 16,1), 25,5% (IC 95%: 21,38 a 29,93) de excesso de peso (sobrepeso e obesidade), 17,4% (IC 95%: 13,88 a 21,35) de adiposidade abdominal e 27,2% (IC 95%: 22,47 a 32,33) de percentual de gordura corporal excessiva. Os grupos de LSGS-n e LSGS-a foram comparados entre os adolescentes com PA elevada e não foi observada diferença estatisticamente significativa entre os grupos (P=0,676). Quando comparadas as médias de Pressão Arterial Sistólica (PAS) e Pressão Arterial Diastólica (PAD) entre os mesmos grupos, após ajuste para sexo, idade, sedentarismo e Índice de Massa Corporal (IMC), apenas a PAD apresentou efeito estatisticamente significativo (P<0,0001) com uma diferença de 2,1 mmHg (IC95%: 0,1 a 4,1) entre os grupos. O efeito do LSGS-a no IMC após ajuste para sexo, idade e sedentarismo não se mostrou significativo (P=0,177). Ao comparar meninos e meninas quanto ao LSGS (mmol/L), observa-se que as meninas possuem maior sensibilidade gustativa ao sal, pois possuem média±DP (54,63±83,48 mmol/L) e mediana (30, P25-P75: 30-60) estatisticamente menores que os meninos (P=0,041 e P=0,033, respectivamente). Quando comparados quanto à proporção de LSGS-a e LSGS-n, os meninos apresentarem maiores valores de LSGS-a (40%) quando comparados às meninas (33%), porém, esta diferença não foi estatisticamente significativa (P=0,152). Concluindo, não foi observada relação entre LSGS-a com PAS e IMC, apenas com a PAD dos adolescentes avaliados. Embora as meninas sejam mais sensíveis aos valores de LSGS, não foi observada diferença estatística quando comparados à proporção de LSGS-a. / The aim of this thesis was to evaluate the sensitivity thresholds salt taste (STST) in adolescents and its relation to blood pressure, nutritional status and sex. We conducted a cross-sectional study with adolescents from a public school in southern Brazil. Blood pressure was measured by a digital device and nutritional status by anthropometry and bioelectrical impedance. To determine the STST, were used 9 solutions of different concentrations of sodium chloride, per dropper tip of the tongue. The solutions (4, 8, 15, 30, 60, 120, 250, 500 and 1000 mmol/L) were fed increasing concentrations until the correct identification of taste. Subjects were classified into normal STST (n-STST: ≤ 30 mmol/L) and increased (i-STST: >30 mmol/L). We evaluated 421 adolescents (55.6% female) with a mean of 15.8±0.91 years. The median (P25-P75) of STST was 30 (30-60) mmol/L and 36.1% (95% CI: 31.51 to 40.93) had i-STST. The prevalence of high blood pressure was 12.6% (95% CI: 9.6 to 16.1), 25.5% (95% CI: 21.38 to 29.93) of excess weight (overweight and obesity), 17.4% (95% CI: 13.88 to 21.35) of abdominal adiposity and 27.2% (95% CI: 22.47 to 32.33) of excess body fat percentage. Groups of i-STST and n-STST were compared between adolescents with high blood pressure and there was no statistically significant difference between groups (P=0.676). When comparing the mean systolic blood pressure (SBP) and diastolic blood pressure (DBP) between the same groups, after adjustment for sex, age, physical inactivity and body mass index (BMI), only DBP showed a statistically significant effect (P <0.0001) with a difference of 2.1 mmHg (95% CI: 0.1 to 4.1) between the groups. The effect of i-STST on BMI after adjustment for sex, age and physical inactivity was not significant (P=0.177). When comparing boys and girls regarding STST (mmol/L), it is observed that girls have a higher taste sensitivity to salt, because they have mean±SD (54.63±83.48 mmol/L) and median (30, P25-P75: 30-60) statistically lower than boys (P=0.041 and P=0.033, respectively). When comparing the proportion of n-STST and i-STST, boys have higher rates of i-STST (40%) compared to females (33%), but this difference was not statistically significant (P=0.152). In conclusion, no relationship was observed between i-STST and BMI and SBP, DBP only with adolescents evaluated. Although girls are more sensitive to the values of STST, no difference was observed when compared to the proportion of i-STST.
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Estado nutricional de crianças e adolescentes no pré-operatório de fissuras labiopalatinas / Cleft lip and palate preoperative nutritional status of children and adolescents

Carraro, Deborah Filippini January 2012 (has links)
Introdução e objetivos: crianças e adolescente com fissuras labiopalatinas frequentemente apresentam dificuldades alimentares. O pré-operatório costuma ser um momento crítico, cheio de tensões e medos. O período pósoperatório é longo e a alimentação necessita ser alterada pelo menos por 30 dias. Este estudo avaliou o estado nutricional de crianças e adolescentes no pré-operatório de fissuras labiopalatinas, além de descrever a antropometria, o padrão alimentar e comparar o estado nutricional com a faixa etária, o tipo de fissura, o gênero e os exames laboratoriais. Métodos: estudo transversal de uma série de casos, avaliados no dia do procedimento cirúrgico. Foram avaliados 45 pacientes entre zero e 19 anos, operados no Hospital de Clínicas de Porto Alegre e no Serviço Pró-Face de Assistência Social do Círculo Operário Caxiense. Resultados: dentre os pacientes 16 (35,6%) estavam eutróficos; 13 (28,9%) desnutridos; 16 (35,6%) apresentavam sobrepeso e 9 (20%) baixa estatura. O tipo de fissura labiopalatina esteve mais relacionada com o sexo masculino 27 (60%). O VCM estava estatisticamente associado com o E/I e a dosagem de transferrina com a DCT. As crianças ≤ 5 anos consumiam diariamente mais produtos lácteos (p=0,023) e frutas (p=0,025) e as crianças > 5 anos mais leguminosas (p=0,041). Conclusão: a antropometria apresentou índices dentro da normalidade. O estado nutricional deste grupo de crianças e adolescentes que se submeteram a correção cirúrgica de fissura labiopalatina foi satisfatório, pois a maior parte dos pacientes se mostrou eutrófico. Entretando, é preocupante que quase 30% dos pacientes estivessem desnutridos em um momento crítico como o pré-operatório. As crianças com menos de 5 anos apresentaram uma alimentação mais saudável do que as maiores de 5 anos. A avaliação do estado nutricional no pré-operatório destas criancas é importante para o desfecho do procedimento. / Introduction: Children and adolescents with Cleft Lip and Palate – CL/P, often have feeding disorders. Thus, considering that preoperative period may be a critical moment, full of concerns and fears; and the postoperative period usually is longer, the diet care must be taken at least 30 days before surgery. Under these circumstances, this study have assessed the nutritional status of children and adolescents in the preoperative for clefting surgery, also describing their anthropometry, dietary patterns, and comparing all data according age, type of cleft, gender and laboratorial tests results (biochemical analysis). Methods: A cross-sectional study of a series of cases evaluated on the surgery day. We have assessed 45 patients between 0 and 19 years-old, who underwent surgical correction of CL/P at Hospital de Clínicas de Porto Alegre and Serviço Pró-Face de Assistência Social do Círculo Operário Caxiense4. Results: 16 (35.6%) of the patients were well-nourished, 13 (28.9%) were malnourished, 16 (35.6%) were overweight, and 9 (20%) have their growth stunted. 27 (60%) of the patients with cleft lip and palate was male. The Mean Corpuscular Volume-MCV was statistically associated with the H/A, and the transferrin level with the TSF. 5-year, or under, children daily consume more dairy products (p=0.023) and fruits (p=0.025) and children older than 5-year, consume more leaf vegetables (p=0.041) and sugars (p=0.065). Conclusion: Anthropometric indexes have showed normal. The nutritional status of children and adolescents who underwent surgical repair for cleft lip and palate is satisfactory. However, it is worrying that almost 30% of patients were malnourished at a critical time as the preoperative. Children under five years had a healthier diet than those older than 5 years. The assessment of nutritional status in children and adolescents on cleft lip and palate preoperative must be emphasized in order to achieve the procedure outcome.
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Análise nutricional em pacientes com câncer de pulmão mestastático através da avaliação subjetiva global produzida pelo paciente

Bortolon, Fernanda Selhane January 2010 (has links)
Introdução: O câncer de pulmão é um dos tipos mais comuns de câncer, sendo ele responsável pelo maior número de mortes por neoplasias no mundo. Pacientes com câncer de pulmão apresentam alta prevalência de desnutrição, que está relacionada com piora do prognóstico. A desnutrição ocorre em 60% dos pacientes no momento do diagnóstico, levando a um mau prognóstico, independente do estágio do tumor. Avaliação nutricional de pacientes com câncer deve ser realizada à luz de qualquer proposta terapêutica, ainda que esta seja paliativa. Neste sentido, o método validado de Avaliação Subjetiva Global Produzida pelo Próprio Paciente (ASG-PPP) e adaptado por Ottery et al para pacientes oncológicos a partir da Avaliação Subjetiva Global, ajuda a identificar precocemente os pacientes que estão em risco nutricional. A nutrição é fundamental nestes pacientes em doença avançada, pois fornece a quantidade adequada de nutrientes, tem um importante papel psicológico, social, espiritual e cultural, além de ajudar a manter um sentido de autonomia e bem-estar. Objetivo: Relacionar a Capacidade Funcional através do índice de Karnofsky e o estado nutricional, sinais e sintomas avaliados pelo método subjetivo (ASG-PPP), com a sobrevida de pacientes com neoplasia pulmonar mestastática. Pacientes e métodos: Trata-se de um estudo transversal, constituído por 51 pacientes, ambos os sexos, portadores de neoplasia pulmonar com doença metastática em estadiamento IIIb e IV, atendidos em nível ambulatorial e hospitalar no Hospital Santa Rita, Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre. A sobrevida dos pacientes foi verificada ao final do estudo, através de revisão de prontuários e contato telefônico com o responsável pelo paciente. Resultados: Os pacientes apresentaram-se com idade 61,84±10,83 anos (40 a 82 anos); 34 (66,7%) eram gênero masculino e 17 (33,3%) do feminino. A mediana do tempo de sobrevida foi de 186 dias (IC 95%: 158,8; 213,2). Os pacientes internados tiveram sobrevida significativamente inferior (mediana=145 dias (IC 95%=135 - 155) aos que foram atendidos ambulatorialmente (mediana=221 dias (IC 95%=199 - 243). Os pacientes em estágio IV tiveram sobrevida significativamente inferior (mediana=176 dias; IC 95%=127 - 225) àqueles em estágio IIIb (mediana=221; IC 95%=147 - 295). Os pacientes com metástase hepática tiveram sobrevida significativamente inferior (mediana=115 dias; IC 95%=74 - 155) aos sem metástase hepática (mediana=199; IC 95%=174 - 224). Os pacientes com metástase pleural apresentaram sobrevida significativamente superior (mediana=386 dias; IC 95%=129 - 643) aos sem metástase pleural (mediana=174; IC 95%=133 - 214). Não houve diferença estatisticamente significativa entre as curvas de sobrevida dos diferentes estágios nutricionais (teste de log rank; p=0,651). Os acamados tiveram sobrevida significativamente inferior (mediana=115 dias; IC 95%=87 - 143) que os com capacidade física normal (mediana=255 dias; IC 95%=202 - 308). Quanto maior a depleção corporal total, pior a sobrevida do paciente (p=0,014). O aumento de 1 ponto neste item da ASG-PPP (RDI=1,70; IC 95%=1,12 – 2,59) pode aumentar o risco de óbito, em média 70%. O índice de Karnofsky também se associou significativamente com a sobrevida (p=0,016), sendo que para um aumento de 10% na escala de nível de desempenho, o risco de óbito diminuiu em 23% (RDI=0,77; IC 95%=0,76 – 0,79). Os sintomas mais prevalentes que afetaram a alimentação entre os pacientes foram a falta de apetite (66,7%), depressão (51%) e dor (39,2%) e os menos relatados foram dor na boca e vômitos (5,9%). Os fatores que permaneceram associados estatisticamente com o óbito após o ajuste pela análise multivariada de Regressão de Cox foram metástase hepática e internação hospitalar como fatores de risco para óbito e metástase pleural e melhor índice de Karnofsky como fatores protetores. Conclusão: A sobrevida dos pacientes eutróficos foi levemente superior a dos pacientes em risco nutricional e a dos severamente desnutridos. Quanto maior a depleção corporal total e pior o índice de Karnofsky maior o risco de óbito. Não foi encontrada uma associação estatisticamente significativa entre os valores de Hemograma, Albumina Sérica e Contagem Total de Linfócitos (CTL) com o estado nutricional da população em estudo e a sobrevida. / Introduction: Lung cancer is one of the most common cancers in the world, and it is today the most lethal of the neoplastic diseases. Patients with lung cancer show high prevalence of malnutrition, the latter being related to worsening of the prognosis. Malnutrition occurs in 60% of the patients at the moment of diagnosis, leading to a bad prognosis, regardless of the tumor stage. Nutritional evaluation of patients with cancer should be conducted in the light of a therapeutic proposal, even if it’s palliative. In this way, the validated method Scored Patient-Generated Subjective Global Assessment (PG-SGA), adapted by Ottery et al for oncologic patients from the questionnaire of Subjective Global Assessment, helps to precociously identify patients that are in nutritional risk. Nutrition is fundamental in these patients with advanced disease for it supplies the adequate amount of nutrients, performs an important psychological, spiritual and cultural role, besides helping to build a sense of autonomy and well-being. Objective: to relate Functional Capacity through the Karnofsky Index and the nutritional state, signs and symptoms evaluated by the subjective method (PG-SGA), to the survival of patients with metastatic pulmonary neoplasia. Patients and methods: It’s a transversal study, constituted by 51 patients, both genders, carriers of pulmonary neoplasia with metastatic disease on stages IIIb and IV, both in and outpatients at Santa Rita Hospital, Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre. The survival of the patients in the study was assessed at the end of the study, through review of the chart and phone contact with the patient’s keeper. Results: The average age is 61.84 (± 10.83 varying between 40 and 82), being 34 (66.7%) male and 17 (33.3%) female. The median of survival is 186 days (CI 95%; 158.8; 213.2). The inpatients have a significantly inferior survival (median=145 days; CI 95%=135 – 155) than the outpatients (median=221 days; CI 95%=199 – 243). Patients on stage IV have a significantly inferior survival (median=176 days; CI 95%=127 - 225) than patients on stage IIIb (median=221; CI 95%= 147 - 295). Patients with hepatic metastasis have a significantly inferior survival (median=115 days; CI 95%=74 - 155) than patients without hepatic metastasis (median=199 days; CI 95%=174 - 224). Patients with pleural metastasis have a significantly superior survival (median=386 days; CI 95%=129 – 643) than patients without pleural metastasis (median=174; CI 95%=133 – 214). There was no meaningful statistical difference between survival curves of different nutritional stages (log rank test; p=0,652). Bedridden patients have a significantly inferior survival (median=115 days; CI 95%=87 – 143) than patients with normal physical capacity (median=255 days; CI 95%=202 – 308). The higher the total body depletion, the lower the patient survival (p=0.014). The increase of 1 point in this item of the PG-SGA (IDR=1.70; CI 95%=1.12 – 2.59) may increase risk of death, averagely, by 70%. Karnofsky index was also significantly associated with survival (p=0.016), seeing that for an increase of 10% in the performance scale the risk of death decreased in 23% (IDR=0.77; CI 95%=0.76 – 0.79). The most prevalent symptoms that affect nourishment among the patients were lack of appetite (66.7%), depression (51%) and pain (39.2%) and the least mentioned were mouth pain and vomit (5.9%). Factors that remain statistically associated with death after the adjust by the multivariate analysis by regression of Cox were hepatic metastasis and hospital internment as risk factors for death, and pleural metastasis and better Karnofsky index as protective factors. Conclusion: The survival of eutrophic patients was mildly superior to that of patients in nutritional risk and to that of severely malnourished patients. The higher the total body depletion and the worse the Karnofsky index, the higher the risk of death. No significant statistical association was found between Hemogram, Serum Albumin, and Total Lymphocyte Count (TLC) with the nutritional status of the population in study and survival.
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Perfil inflamatório e estado nutricional de crianças e adolescentes com hepatopatia crônica

Santetti, Daniele January 2013 (has links)
Introdução: A patogênese da desnutrição na doença hepática tem como possível etiologia a combinação de condições como a redução do consumo calórico, a má absorção intestinal, as anormalidades no metabolismo de macronutrientes e o aumento de citocinas pró-inflamatórias, resultando em um estado hipermetabólico causador da piora nutricional. Objetivo: Avaliar o perfil inflamatório, mensurado pela dosagem de interleucina-1 beta (IL-1 beta), interleucina-6 (IL-6) e fator de necrose tumoral-alfa (TNF-alfa), relacionando-o com estado nutricional de crianças e adolescentes com hepatopatia crônica. Método: Estudo transversal realizado com 43 crianças e adolescentes, com diagnóstico clínico de hepatopatia crônica, regularmente atendidos no ambulatório de Hepatologia Pediátrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. A gravidade da hepatopatia foi avaliada através da classificação de Child-Pugh e dos escores Pediatric End Stage Liver Disease (PELD) e Model for End Stage Liver Disease (MELD). Os parâmetros antropométricos empregados foram estatura/idade, índice de massa corporal/idade e dobra cutânea tricipital/idade, de acordo com os padrões da Organização Mundial da Saúde. Os pontos de corte para classificação do estado nutricional adotados foram: risco para baixo peso (escore-z < -1,00) e desnutrição (escore-z < -2,00). A avaliação do consumo alimentar foi feita a partir de um registro alimentar de três dias. A dosagem sérica de citocinas foi determinada pelo método ELISA. Resultados: A mediana (P25-75) de idade da amostra foi de 60 (17-116) meses. A atresia biliar correspondeu a 72% dos casos. Cinquenta e sete por cento dos pacientes cirróticos pertenciam à classificação Child-Pugh A, 34,2% B e 8,6% C, sendo esta a apresentação mais grave. Escores PELD e MELD superiores a 15 foram encontrados em 14,3%. Foi detectado risco para baixo peso em 23,3% da amostra e 11,6% eram desnutridos, totalizando 34,9% de risco nutricional. A ingestão calórica média (± DP) apresentada foi de 1331 (± 455,2) kcal/dia. A IL-6 apresentou valores aumentados nos pacientes em risco nutricional (P=0,02), correlacionando-se com o escore-z da dobra cutânea tricipital para a idade (rs= -0,61; P<0,001). Foi encontrada associação entre a IL-6 e a gravidade da doença hepática, avaliada a partir da classificação de Child-Pugh (P = 0,001), com manutenção do efeito após o controle de variáveis. Conclusão: Os achados indicam que a atividade inflamatória se faz presente na evolução da doença hepática crônica. Do ponto de vista nutricional, parece existir associação entre o aumento de IL-6 sérica e a presença de risco nutricional em crianças e adolescentes com hepatopatia crônica. / Introduction: The pathogenesis of malnutrition in liver disease is related to several conditions such as reduced caloric intake, intestinal malabsorption, abnormalities in the metabolism of macronutrients and increased proinflammatory cytokines, resulting in a hypermetabolic state. Objective: To evaluate the nutritional status of children and adolescents with chronic liver disease and its association with inflammatory activity, by measurement of proinflammatory cytokines interleukin-1 beta (IL-1 beta), interleukin-6 (IL-6) and tumor necrosis factor-alpha (TNF-alpha). Methods: Cross-sectional study comprised of 43 children and adolescents diagnosed with chronic liver disease from the Pediatric Hepatology Unit, Hospital de Clinicas de Porto Alegre. The severity of liver disease was assessed by the Child-Pugh score, Pediatric End Stage Liver Disease (PELD) and Model for End Stage Liver Disease (MELD) scores. Anthropometric parameters employed were height/age, body mass index/age and triceps skinfold/age, according to World Health Organization standards. The cutoff points for classification of nutritional status were the following: at risk of malnutrition (z-score <-1.00) and malnutrition (z-score <-2.00). The assessment of food intake was obtained from a three-day food record. Serum cytokines were determined by ELISA. Results: Median (25th-75th centile) age was 60 (17-116) months. Biliary atresia accounted for 72% of cases. Fifty-seven percent of the cirrhotic patients were Child-Pugh A, 34.1% B and 8.6% C, this being the most severe presentation. PELD and MELD scores greater than 15 were found in 14.3%. Children at risk of malnutrition corresponded to 23.3% of the sample and 11.6% were malnourished, totaling 34.9% of nutritional risk. The mean (± SD) caloric intake presented was 1331 (± 455.2) kcal/day. IL-6 values were increased in patients at nutritional risk (P = 0.02), correlating with triceps skinfold-for-age z-score (rs= -0.61, P<0.001). An association was found between IL-6 levels and liver disease severity assessed by Child-Pugh score (P = 0.001), with maintenance of effect after adjustment for nutritional status. Conclusion: This study suggests that inflammatory activity is present in the evolution of chronic liver disease. From a nutritional standpoint, it seems to be an association between increased serum IL-6 and the presence of nutritional risk in children and adolescents with chronic liver disease.
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Transtornos respiratórios do sono em pacientes com fibrose cística

Veronezzi, Jefferson January 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: Hipoxemia é frequente em pacientes com fibrose cística (FC), portanto testamos a hipótese que a gravidade da doença na fibrose cística, está correlacionada a maior risco de apneia obstrutiva do sono (AOS). MÉTODOS: 34 pacientes realizaram avaliação clínico-funcional, polissonografia tipo III, espirometria, e dosagem de interleucina1-β (IL-1β). RESULTADOS: A média do índice de apneia hipopneia (IAH) foi de 4,8±2,6, saturação de oxigênio em ar ambiente 95,9±1,9% e escala de sonolência de Epworth (ESE) 7,6±3,8. Dezenove eram eutróficos, seis apresentavam risco nutricional e nove apresentavam desnutrição. No modelo multivariado para prever IAH, permaneceram significativas: estado nutricional (β= -0,386; p=0,014), saturação de oxigênio na vigília (β= -0,453; p=0,005) e ESE (β=0,429; p=0,006). CONCLUSÃO: Os maiores determinantes de apneia do sono foram o estado nutricional, saturação na vigília e sonolência. O modelo explica 51% da variância do IAH representando chance de definir clinicamente o risco de apresentar apneia do sono. / BACKGROUND: Hypoxemia is a frequent finding in cystic fibrosis patients; therefore we tested the hypothesis that disease severity in cystic fibrosis (CF) is correlated with increased obstructive sleep apnea (OSA) risk. METHODS: Thirty-four patients underwent clinical and functional evaluation, type III polysomnography, spirometry, and measurement of interleukin 1-β (IL-1β). RESULTS: The mean values for apnea hypopnea index (AHI), room-air oxygen saturation, and the Epworth sleepiness scale (ESS) were 4.8±2.6, 95.9±1.9%, 7.6±3.8, respectively. Nineteen patients had normal weight, six had nutritional risk, and nine had malnutrition. In the multivariate model to predict AHI, the following variables remained significant: nutritional status (β= -0.386, p=0.014), oxygen saturation during wakefulness (β= -0.453, p=0.005), and ESS (β=0.429; p = 0.006). CONCLUSION: The major determinants of sleep apnea were: nutritional status, oxygen saturation during wakefulness, and sleepiness. The model explains 51% of variance in AHI, representing the chance to clinically define the risk for sleep apnea.
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Influência de projetos pedagógicos interdisciplinares na atividade física habitual e no estado nutricional de escolares do ensino fundamental / Interdisciplinary educational project influence on physical activity usual and nutritional status of primary school education

Carlan, Carolina Braz January 2016 (has links)
Diante do elevado número de crianças e adolescentes apresentando o sedentarismo, sobrepeso e obesidade, é fundamental que temas envolvendo a promoção da saúde sejam integrados no contexto escolar. Devido aos hábitos inadequados quando se refere a um estilo de vida saudável, a inatividade física e o excesso de peso podem acarretar fatores de risco para a saúde do indivíduo. Com base nesse pressuposto o estudo teve como objetivo analisar se projetos pedagógicos desenvolvidos interdisciplinarmente pelos professores influenciam na prática de atividade física e mudanças no estado nutricional em escolares do 5º ao 9º ano do ensino fundamental. Os dados foram coletados em março e dezembro de 2012 (pré e pós-teste). Utilizou-se, para averiguar a frequência da atividade física habitual, um questionário e para o estado nutricional foi realizado um levantamento a partir da relação do índice de massa corporal (IMC) com a idade e sexo do escolar. Empregou-se estatística descritiva (frequência e percentuais) e, para identificar as relações entre as variáveis, à estatística inferencial (paramétrica e não paramétrica). Durante o decorrer do ano formaram-se dois Grupos (A e B) de alunos e professores para desenvolver projetos temáticos voltados para a promoção da saúde, dessa forma a análise também foi realizada de acordo com os grupos. Observou-se que ocorreu diferença significativa entre o pré e pós-teste na frequência semanal da atividade física habitual do Grupo A, já o estado nutricional não se notou melhora. No Grupo B não se evidenciou nenhuma mudança em relação ao estado nutricional, frequência semanal de atividade física e correlação entre essas variáveis. Portanto a frequência semanal de atividade física do Grupo A pode ter aumentado pela participação dos alunos nos projetos interdisciplinares desenvolvidos pelas professoras envolvendo conhecimentos sobre a prática de exercícios, já que os do Grupo B participaram do projeto referente ao desjejum pela manhã. / Faced with the high number of children and adolescents presenting physical inactivity, overweight and obesity, it is essential that issues involving health promotion are integrated in the school context. Because of inadequate habits when it comes to a healthy lifestyle, physical inactivity and being overweight can cause risk factors for an individual's health. On that basis the study aimed to examine whether developed interdisciplinary educational projects by teachers influence the physical activity and changes in the nutritional status of schoolchildren from the 5th to 9th grade of elementary school. Data were collected in March and December of 2012 (pre and post-test). We used to ascertain the frequency of physical activity, a questionnaire and nutritional status was a survey from the relationship of body mass index (BMI) at the age and sex of the school. The descriptive statistics (frequency and percentage) and to identify the relationships between variables, inferential statistics (parametric and non-parametric). During the course of the year they formed two groups (A and B) of students and teachers to develop focused thematic projects for the promotion of health, thus the analysis was also performed according to the groups. It was observed that there was a significant difference between pre and post-test in the weekly frequency of physical activity of the Group, as the nutritional status not noticed improvement. In Group B there was no evidence any change in relation to nutritional status, weekly frequency of physical activity and correlation between these variables. So the weekly frequency of physical activity of the Group A may have increased the participation of students in interdisciplinary projects developed by teachers involving knowledge of the exercise, as the Group B participated in the project for the breakfast in the morning.

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