• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 85
  • Tagged with
  • 85
  • 85
  • 61
  • 56
  • 16
  • 15
  • 14
  • 12
  • 11
  • 11
  • 11
  • 11
  • 10
  • 10
  • 10
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
51

Posturografia dinâmica e tempo de marcha: marcadores de declínio funcional em pacientes com esclerose múltipla e leve incapacidade / Dynamic posturography and gait time: markers of functional decline in patients with multiple sclerosis and mild disability

Fonseca, Bruna Antinori Vignola da 27 February 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: As alterações do equilíbrio postural e da marcha são frequentes em pacientes com diagnóstico de esclerose múltipla (EM) e podem estar presentes tanto em indivíduos com incapacidades mínimas ou sem sinais clínicos de comprometimento, tornando-se mais pronunciados naqueles com progressão significativa da doença. No entanto, pouco se sabe sobre o declínio do controle do equilíbrio em pacientes com incapacidade leve. A posturografia é considerada uma ferramenta objetiva padrão ouro para medir o equilíbrio postural na EM. Portanto, nosso objetivo foi verificar se a posturografia dinâmica detecta as alterações do equilíbrio postural longitudinalmente, caracterizando o declínio funcional de pacientes com EM e leve incapacidade. METÓDOS: Foram avaliados pacientes com EM remitente-recorrente com baixa incapacidade de acordo com a Escala expandida do estado de incapacidade (EDSS 0 - 3,5). Após 18 meses, os pacientes foram reconvocados para a avaliação final. Avaliamos o controle do equilíbrio postural através do Teste de organização sensorial modificado (TOSm), da Posturografia dinâmica, e o tempo de marcha através do Teste de caminhada cronometrado dos 25 pés (T25FW). Todos os pacientes foram devidamente avaliados por neurologistas especialistas em EM nos dois momentos de análise do estudo. Nós comparamos todas as medidas considerando o desempenho basal e após 18 meses para cada paciente e analisamos as mudanças no controle postural ao longo da evolução da doença, de acordo com subgrupos de EDSS. RESULTADOS: 89 pacientes foram incluídos na avaliação inicial e 79 completaram o estudo. 40 sujeitos saudáveis foram incluídos no grupo controle. Não observamos diferenças significativas de idade e gênero entre os grupos. O tempo médio de doença foi de 4,9 anos (DP ±3), o escore médio do EDSS inicial de todo o grupo de pacientes com EM foi de 1,21 (DP ±0,93). Observamos diferenças significativas entre os momentos basal e 18 meses considerando as seguintes variáveis: pacientes que tiveram surtos durante o estudo ou trocaram a medicação, aumentaram o EDSS em 0,34 pontos (p=0,016) e o tempo de marcha em 0,34 segundos (p=0,012); pacientes que apresentaram novas lesões gadolínio positivas antes da reavaliação aumentaram o EDSS em 0,94 pontos (p=0,001), aumentaram o tempo de marcha em 0,99 segundos (p < 0,001), pioraram o controle do equilíbrio estático e dinâmico no TOSm (p < 0,001). Nós também observamos fortes correlações entre o aumento do EDSS e aumento do tempo de marcha (rho 0,760, p=0,001), piora do controle do equilíbrio estático (rho= -0,536, p=0,032) e piora do controle do equilíbrio dinâmico (rho= -0,660, p=0,005). Nós verificamos que à medida que o grau de incapacidade aumenta (EDSS), o desempenho em todos os testes de equilíbrio e marcha pioram (0 < 0,001). CONCLUSÕES: O desempenho de pacientes com EM na Posturografia e tempo de marcha piora à medida que a doença evolui, mesmo em pacientes com incapacidade leve. Essas alterações caracterizam o declínio funcional e estão relacionados à atividade da doença. As avaliações utilizadas no nosso estudo podem ser complementares para caracterizar o acúmulo de incapacidades em estágios iniciais. Por essa razão, a avaliação através da Posturografia e o tempo de marcha podem ser considerados marcadores de declínio funcional em pacientes com esclerose múltipla / BACKGROUND: Balance and gait disorders are common in people with multiple sclerosis (MS) and appears even in MS individuals with minimal impairment or without clinical signs, becoming more pronounced in those with significant disease progression. However, little is known about the decline in balance control in patients with mild disability. Posturography is the gold standard objective measure of postural balance in MS, being able to detect even minimal impairments. Therefore, our aim was to examine if dynamic posturography detect longitudinal postural balance decline. METHODS: We evaluated relapsing-remitting MS patients with mild disability, according to Expanded disability status scale (EDSS 0-3,5). After 18 months, all patients was contacted to return to the final evaluation. Postural balance control was evaluated through the Modified Sensorial Organization Test (mSOT), at Dynamic Posturography and the walking time was measured by Timed 25 foot walk test (T25FW). All patients were properly evaluated by MS neurologists at both moments of study analysis. We compared all measures at the baseline and after 18 months, individually. We also analyzed the postural control changes according to the EDSS subgroups. RESULTS: 89 MS patients was evaluated at baseline and 79 completed the study. 40 healthy subjects was included in control group. We did not find differences between age and sex in both groups. Median time of the disease was 4.9 years (SD±3) and the median score of EDSS was 1,21 (SD±0,93). We found significant differences between baseline and after 18 months considering some variables: patients that had relapse during the period or changed the medication worsened the EDSS score in 0.34 points (p= 0.006), increased the walking time in 0.34 seconds (p=0,012); patients with new positive gadolinium lesions between sessions increased EDSS score in 0.94 points (p=0.001), increased the walking time in 0.99 seconds (p < 0.001) and worsened static and dynamic balance control mSOT (p < 0,001). We also observed strong correlations between increased EDSS and increased gait time (rho 0.760, p=0.001), worse static balance control (rho= -0,536, p=0,032) and worse dynamic balance control (rho= - 0.660, p=0.005). As the degree of disability increases (EDSS), performance in all balance and gait tests worsens (0 < 0.001). CONCLUSIONS: MS patient\'s performance at Posturography and gait tests worsened as the disease progresses, even patients with mild disability. These changes characterize functional decline and are related to disease activity. The evaluations used in our study may be complementary to characterize the accumulation of disabilities in the early stages of the disease. For this reason, Posturography evaluation and gait timed tests may be considered markers of functional decline in patients with multiple sclerosis
52

Avaliação da qualidade da terapia nutricional parenteral em hospital geral brasileiro de grande porte dotado de equipe multidisciplinar de terapia nutricional / Evaluation of the parenteral nutrition therapy quality in a large Brazilian general hospital with a multidisciplinary team of nutrition therapy

Shiroma, Glaucia Midori 22 January 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: O controle de qualidade em Terapia Nutricional Parenteral permite a identificação de processos inadequados em nutrição parenteral. O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade da prática de Terapia Nutricional Parenteral em um hospital geral brasileiro de grande porte com uma Equipe Multidisciplinar de Terapia Nutricional estabelecida. MÉTODOS: O presente estudo observacional, longitudinal, analítico e prospectivo analisou 100 pacientes adultos internados sob terapia nutricional parenteral e os cuidados de uma equipe multidisciplinar de terapia nutricional, durante 21 dias ou até a alta hospitalar/óbito. Durante esse período, a qualidade da terapia nutricional parenteral praticada foi avaliada em relação à conformidade de sua indicação com diretrizes internacionais (ASPEN 2007), à conformidade do volume de solução de nutrição parenteral prescrito com aquele efetivamente infundido, à conformidade com metas de indicadores de qualidade em terapia nutricional (IQTN; ILSI-Brasil) e à incidência de complicações mecânicas, metabólicas e infecciosas. A associação entre as diferentes variáveis estudadas foi testada por análise univariada, aplicando-se o teste exato de Fisher. A correlação com desfechos clínicos (alta / óbito) incluiu a análise de variância Anova (para grupos de doenças) e o teste Mann-Whitney (para adequação entre volume prescrito e volume recebido de solução parenteral). Para todas as análises adotou-se nível de significância de 5% (p < 0,05) e o programa SPSS 18,0 para Windows (SPSS, Chicago, IL, EUA) para sua condução. RESULTADOS: As indicações de terapia nutricional parenteral não estavam em conformidade com as orientações da ASPEN 2007 em 15 pacientes. Entre os 85 pacientes restantes, 48 (56,5%) não receberam terapia nutricional parenteral adequadamente (> 80% do volume total prescrita). Fatores significativamente associados com inadequação do volume de nutrição parenteral infundido (p < 0,005) foram: ordem médica independente da equipe multidisciplinar de terapia nutricional, progressão da terapia nutricional parenteral, mudanças no cateter venoso central, causas desconhecidas e desajustes operacionais (por exemplo, perda de prescrição médica, não entrega da solução de NP por atraso na farmácia, temperaturas inadequadas para infusão da solução de NP). Observou-se correlação inversa significativa entre o tempo de administração de volume adequado de nutrição parenteral com a ocorrência de óbitos; e correlação direta dessa variável com a ocorrência de alta hospitalar (p = 0,047). Os indicadores de qualidade em terapia nutricional relacionados a cálculo de necessidades energéticas e proteicas e níveis de glicemia atingiram as metas estipuladas pelos indicadores; no entanto, a taxa de sepse e infecção de cateter venoso central foi maior do que a meta por eles preconizada. As complicações associadas à terapia nutricional parenteral encontradas foram de natureza infecciosa, principalmente relacionadas a infecções do cateter venoso central (28,23%). CONCLUSÕES: Em um hospital geral brasileiro de grande porte, apesar da presença de uma equipe de suporte nutricional estabelecida, observou-se um nível moderado de inadequação na indicação, administração e monitoramento da terapia nutricional parenteral nele praticada. Alguns fatores externos ao controle da equipe multidisciplinar de terapia nutricional parecem ser responsáveis por essas inadequações. Essas observações reforçam a necessidade de rever a eficiência da equipe de suporte nutricional, principalmente quanto à sua inter-relação com os demais membros da equipe assistencial hospitalar / INTRODUCTION: Quality control in parenteral nutrition therapy allows the identification of inadequate processes in parenteral nutrition. The objective of this study was to assess the quality of parenteral nutrition therapy at a large Brazilian general hospital with an established nutrition support team. METHODS: This observational, longitudinal, analytical, and prospective study examined 100 hospitalized adult patients under parenteral nutrition therapy and the care of a nutritional support team for 21 days or until hospital discharge / death. During this period, the quality of practiced parenteral nutrition therapy was evaluated for compliance of its indication with international guidelines (ASPEN 2007), for compliance of the total volume of parenteral nutrition solution prescribed with that effectively infused, for compliance with the goals of quality nutritional therapy indicators (IQTN; ILSI-Brazil), and for the incidence of mechanical, metabolic and infectious complications. The association between the different variables was tested by univariate analysis, applying the Fisher\'s exact test. The correlation with clinical outcomes (discharge / death) included the analysis of variance ANOVA (for groups of diseases) and the Mann-Whitney test (for compliance between prescribed volume and received volume of parenteral solution). For all analyzes we adopted a significance level of 5% (p < 0.05) and applied the SPSS 18,0 for Windows (SPSS, Chicago, IL, EUA) for statistical comparisons. RESULTS: parenteral nutrition therapy indications were not in accordance with the ASPEN 2007 guidelines in 15 patients. Among the remaining 85 patients, 48 (56.5%) did not receive parenteral nutrition therapy properly (> 80% of the total volume prescribed). Non-nutritional support team medical orders, progression to and from enteral nutrition, changes in the central venous catheter, unknown causes and operational errors (e.g., medical prescription loss, parenteral nutrition non-delivery, pharmacy delays, inadequate parenteral nutrition bag temperature) were associated with parenteral nutrition therapy inadequacy (p < 0.005). There was a significant inverse correlation between the administration time of appropriate amount of parenteral nutrition with the occurrence of deaths; and a direct correlation of this variable with the occurrence of hospital discharge (p = 0.047). The Quality Indicators for Nutrition Therapy related to estimated energy expenditure and protein requirements and glycemia levels reached the expected targets; however, the central venous catheter rate was higher than 6 per 1000 catheters/day and did not meet the expected targets. Complications associated with parenteral nutrition were infectious in nature, mainly related to the central venous catheter infection (28.23%). CONCLUSIONs: In a large Brazilian general hospital, despite the presence of an established nutritional support team, there was a moderate level of inadequacy in the indication, administration and monitoring of the practiced parenteral nutrition therapy. Some factors external to the control of the multidisciplinary team of nutrition therapy appear to account for these inadequacies. These observations emphasize the need to review the effectiveness of nutritional support team, mainly regarding its interrelation with the other hospital care team members
53

Aspectos clínico-laboratoriais na evolução de pacientes com deficiência de imunoglobulina A diagnosticados na infância e de seus familiares / Clinical and laboratorial features from patients with IgA deficiency diagnosed in childhood and from their relatives

Kristine Fahl 24 June 2008 (has links)
A deficiência de imunoglobulina A (DIgA) é a imunodeficiência primária mais comum com prevalência de 1: 223 a 1:1000 em estudos epidemiológcos, sendo menos freqüente em populações asiáticas. As manifestações clínicas variam desde indivíduos assintomáticos até aqueles com manifestações atópicas, auto-imunes ou infecciosas. Entre estas últimas destacam-se os acometimentos dos tratos respiratório e digestório. Associação com outras imunodeficiências primárias tem sido reportada, em especial a imunodeficiência comum variável e a deficiência de subclasses de imunoglobulina G. Os objetivos deste estudo foram a avaliação dos pacientes com DIgA, diagnosticados na infância, após a segunda década da vida e a avaliação diagnóstica de seus familiares quanto aos aspectos clínicos e laboratoriais. A metodologia utilizou, para o diagnóstico de DIgA, o critério adotado pelo ESID/PAGID (1999). Foi realizada a avaliação das concentrações de imunoglobulina A(IgA) e imunoglobulina M (IgM), na saliva e a pesquisa de auto-anticorpos séricos (Anti-tireóide, FR,FAN) nos pacientes e familiares com DIgA. Realizou-se uma curva de distribuição de IgM salivar em indivíduos normais para comparação com os pacientes DIgA. Os resultados mostraram a avaliação dos 34 pacientes (19 do sexo feminino) com deficiência de imunoglobulina A (DIgA) com idade superior a 10 anos (variação: 10 à 52 anos), sendo 27 deles diagnosticados na infância e 7 familiares dos 62, que responderam à convocação. Considerando-se todos os indivíduos com DIgA, processos infecciosos (de repetição ou graves) ocorreram em 91,2%, manifestações atópicas em 58,8% e auto-imunidade em 52,9%. Manifestações clínicas de auto-imunidade foram observadas em 14/18 indivíduos, sendo que sete foram diagnosticados após 10 anos de idade, por ocasião da realização da pesquisa. Auto-anticorpos foram observados em 10 pacientes, sendo quatro pacientes assintomáticos. Fator reumatóide não foi detectado nesta casuística. Tireoidopatias (seis casos) e artropatias (quatro casos) foram as manifestações clínicas auto-imunes mais observadas. As concentrações de IgM salivar mostraramse elevadas em todos, exceto cinco casos. A comparação dessas concentrações nos grupos com e sem auto-imunidade não mostrou diferença significante (p= 0,48). As conclusões desta pesquisa mostraram os processos infecciosos como as manifestações clínicas mais freqüentes nos pacientes com DIgA, observando-se, porém, uma relevante presença de auto-imunidade nestes pacientes quando reavaliados após a segunda década de vida. Este fato alerta para a necessidade de avaliação rotineira de fenômenos auto- imunes nestes pacientes, durante seguimento. As concentrações de IgM salivar foram semelhantes em pacientes com DIgA com e sem auto-imunidade. Auto-anticorpos foram detectados independentemente da presença de sintomatologia clínica, sendo os mais encontrados aqueles relacionados à tireóide. Os familiares de primeiro grau dos pacientes com DIgA devem ser avaliados, tanto para diagnóstico de imunodeficiências como para detecção de fenômenos auto-imunes, permitindo assim o diagnóstico e abordagens precoces de ambas condições. / IgA deficiency (IgAD) is the most frequent primary immunodeficiency. Its prevalence varies from 1:223 to 1:1000 in epidemiological studies, but in asiatic populations it is uncommon. The clinical manifestations of IgAD are spectral, ranging from asymptomatic patients to recurrent infections, allergic symptoms and/or autoimmunity conditions. The most common infections frequently associated to IgAD involve respiratory and gastrointestinal tracts. The association with other primary immunodeficiency such as common variable immunodeficiency and immunoglobulin G subclasses deficiency has been reported. The aim of this study is to describe clinical and laboratorial evolution regarding autoimmune manifestations in IgAD patients diagnosed during the first years of life and after the second decade and their relatives diagnosed during this study. Laboratorial data included immunoglobulins A and M levels in saliva and auto-antibody screening in immunoglobulin A deficient relatives and patient. The criterion adopted for IgAD diagnosis was defined by Pan-American Group for Immunodeficiency and European Society for Immunodeficiency. The results showed 34 (19 female) immunoglobulin A deficient patients (IgAD) over 10 years of age (range: 10-52 years), 27 of them diagnosed during their childhood, and seven adults detected among 62 screened relatives. Recurrent infections were diagnosed in 91.2% of cases, atopic manifestations in 58.8% and autoimmune clinical manifestation in 52.9%. Autoimmune clinical manifestations were observed in 14 of our 18 IgA deficient patients and relatives with autoimmunity phenomena and seven of them diagnosed only over 10 years old during the study. Auto-antibodies were observed in (10/18) of patients and relatives, with four of them (asymptomatic) showing only the presence of auto-antibodies. Thyroid and osteo-articular involvement (six and four cases, respectively) were the most frequent clinical autoimmune manifestations. The rheumatoid factor was not detected in this casuistic. Auto-antibodies had no statistical difference among patients with or without autoimmunity phenomena. High salivary IgM concentrations were detected in all IgA deficient patients and relatives, except five cases. The comparison of these concentrations in the groups with and without autoimmunity did not show significant difference (p=.0, 48). In conclusion, recurrent infections were the most frequent clinical manifestations of IgA deficient patients and also autoimmune diseases, after the second decade of life. This fact at this series reinforced the necessity of active search for autoimmune conditions diagnosis in these patients. IgM levels showed no statistical difference among IgA deficient patients and relatives with or without autoimmunity. Auto-antibodies, mainly anti-thyroid antibodies, were detected in patients independently of autoimmunity clinical manifestation presence. This study showed the importance of the first degree relatives of IgA deficient patients evaluation, focusing as immunodeficiency as autoimmune disease, permiting an earlier diagnosis of both conditions and an adequate approach to optimize the clinical management and improvement of quality of life of IgAD patients.
54

Fatores de riscos para doenças cardiovasculares em pacientes em um pronto atendimento

Fantini, Joseli Ferreira Angelini 14 December 2015 (has links)
Submitted by Fabíola Silva (fabiola.silva@famerp.br) on 2017-02-17T18:31:20Z No. of bitstreams: 1 joseliferreiraafantini_dissert.pdf: 1907416 bytes, checksum: 72b2811b561636daaa8d60b7345d7d70 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-17T18:31:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 joseliferreiraafantini_dissert.pdf: 1907416 bytes, checksum: 72b2811b561636daaa8d60b7345d7d70 (MD5) Previous issue date: 2015-12-14 / Introduction: Cardiovascular diseases (CVD) affect a significant portion of Brazilians, accounting for 32% of deaths. The risk factors for CVD are varied and may be modified, such as hyperlipidemia, smoking, alcoholism, obesity, diabetes mellitus, hypertension, use of contraceptives, sedentary lifestyle, unbalanced diet and not modifiable, such as age, gender, ethnicity, family history cardiovascular disease. Among the CVD chest pain stands out and can be benign (musculoskeletal) or malignant as acute coronary syndromes (ACS), pulmonary embolism (PE), aortic dissection, pericarditis, pneumothorax, and esophageal perforation. The evaluation of patients with chest pain should focus on symptoms of SCA as myocardial infarction, stroke, heart failure, recurrent symptoms of severe arrhythmias or ischemia. A proper investigation and treatment based on protocols are significant tools in the survival of patients with cardiovascular disease. Objetives: Demographically characterize patients treated with cardiovascular disease in an emergency service NHS and private; identify risk factors for cardiovascular disease in these patients and check the destination. Method: cross-sectional survey of electronic medical record analysis of treated patients in the emergency room with cardiovascular disease, and the sample consists of a total of 4920 patients. For data analysis, we used descriptive analysis of the variables of the sample characterization and risk factors; Chi-square test, analysis of variance (ANOVA) with multiple comparison test of Tukey at P <0.05. Results: The results show that most of the patients were male (50.38%), with basic education (53.45%), with a partner (63.25%), service sector workers (34.99 %), white, with a median age of 54 years. The main reason for attendance was the chest pain and the main risk factor found was hypertension. Regarding the fate of patients, most patients discharged presented chest pain, hospitalized patients had mostly angina and patients who died, mostly presented infarction. Conclusion: It is of great importance to effective community participation in prevention and health promotion programs, which would reduce the levels of risk factors and, consequently, the percentage of cardiovascular disease. / Introdução: As doenças cardiovasculares (DCV) acometem uma parcela significativa dos brasileiros, sendo responsável por 32% dos óbitos. Os fatores de riscos para DCV são variados e podem ser modificáveis, como hiperlipidemia, tabagismo, etilismo, obesidade, diabetes mellitus, hipertensão arterial, uso de contraceptivos, sedentarismo, alimentação não balanceada e não modificáveis, como idade, sexo, etnia, historia familiar de doença cardiovascular. Dentre as DCV a dor torácica se destaca, podendo ser benignas (musculoesqueléticas) ou malignas como as síndromes coronárias agudas (SCA), embolismo pulmonar (EP), dissecção aórtica, pericardite, pneumotórax e perfuração esofágica. A avaliação dos pacientes com dor torácica deve focar nos sintomas de SCA como infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, insuficiência cardíaca, sintomas recorrentes de arritmias graves ou isquemias. Uma adequada investigação e o tratamento baseado em protocolos são ferramentas significativas na sobrevida dos pacientes com doenças cardiovasculares. Objetivos: Caracterizar demograficamente os pacientes atendidos com doenças cardiovasculares em um pronto atendimento SUS e Particulares; identificar os fatores de riscos para doenças cardiovasculares destes pacientes e verificar o destino. Método: pesquisa transversal, de análise de prontuário eletrônico dos pacientes atendidos no pronto atendimento com doenças cardiovasculares, sendo a amostra constituída por um total de 4920 pacientes. Para análise dos dados foi utilizado a análise descritiva das variáveis de caracterização amostral e dos fatores de risco; teste qui-quadrado, Análise de Variância (ANOVA) com teste de comparação múltipla de Tukey a P<0,05. Resultados: Os resultados mostram que a maioria dos pacientes avaliados é do gênero masculino (50,38%), com ensino fundamental (53,45%), com companheiro (63,25%), trabalhadores do setor de serviços (34,99%), brancos, com idade mediana de 54 anos. O principal motivo de atendimento foi a dor torácica e o principal fator de risco encontrado foi a hipertensão arterial. Em relação ao destino dos pacientes, a maioria dos pacientes que obteve alta apresentou dor torácica, pacientes internados apresentaram em sua maioria angina e pacientes que foram a óbito, em sua maioria, apresentaram infarto. Conclusão: É de grande importância a participação efetiva da comunidade nos programas de prevenção e promoção da saúde, o que reduziria os índices de fatores de riscos e, consequentemente, o percentual de doenças cardiovasculares.
55

Perfil e evolução clínica do idoso hospitalizado atendido nas unidades de internação de um hospital de ensino.

Rodrigues, Camilla Christina 04 April 2017 (has links)
Submitted by Fabíola Silva (fabiola.silva@famerp.br) on 2017-12-19T12:50:53Z No. of bitstreams: 1 camilacrodrigues_dissert.pdf: 1509028 bytes, checksum: 2429f0a9273607b119eea7b50efb3743 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-12-19T12:50:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 camilacrodrigues_dissert.pdf: 1509028 bytes, checksum: 2429f0a9273607b119eea7b50efb3743 (MD5) Previous issue date: 2017-04-04 / Introduction: Aging causes several changes in the elderly’s body, which leave this population fragile, thus increasing the health problems and consequently, raising the number of hospitalizations. In addition, hospitalization may lead to aggravation of pre-existing functional changes, thus being a risk factor for the functional decline of the elderly. Therefore, it is of great interest to know the causes and factors associated with hospitalizations. Objectives: Characterize the demographic and clinical aspects of the elderly hospitalized in inpatient care units within a teaching hospital; identify the clinical evolution of these patients during hospitalization (discharge, death). Methods: We carried out a cross-sectional electronic records analysis of the elderly patients treated at inpatient care units from January 2014 to December 2014. Statistical analysis was performed using the chi-square test, Analysis of Variance (ANOVA), descriptive analysis of the variables of sample characterization, application of the associative statistics through chi-square test. Results: The results show that the majority of the patients were male (8014-53.8%), with primary education (9183-68.0%), living with a partner (8750-62.4%), household (4652-33.1%), followed by service sector workers (3595-25.6%), white (13902-93.5%), and Catholic (11291-80.2%). The majority of patients presented cardiovascular diseases (3689-24.8%), followed by neoplasias (1753-13.1%), and gastrointestinal diseases (1733-11.64%). Although most diseases are prevalent in males, some have a higher percentage of occurrences, such as neoplasms, hematological diseases, nephrological diseases, and traumas. The highest incidence of death was due to infections (817-60.0%), neoplasias (212-10.9%), respiratory diseases (95-9.1%), and traumas (47-8.6%). Respiratory diseases, infections, and trauma were more frequent in older patients (> 74 years). Patients with infections, respiratory, and skin diseases had a longer length of hospital stay (mean length of hospital stay greater than 7 days). Conclusion: With an increase in the survival rate, also occurs an increase in the number of chronic diseases, leading progressively to the hospitalization of the elderly. Actions aimed at the prevention of these diseases, in the context of Primary Care, are important in order to promote a change in this panorama in the country. The multiprofessional team should train the caregivers. The achievement of an early hospital discharge plan contributes to the decrease of the readmissions of these elderly people. Infections presented a higher number of deaths and length of hospital stay in this population. It is important to educate the population and health professionals about care to avoid the spread of infections. / Introducción: El envejecimiento provoca varios cambios en el cuerpo del anciano, que hacen a esta población frágil, aumentando así los problemas de salud y consecuentemente ampliando el número de hospitalizaciones. Además, la hospitalización puede llevar al agravamiento de los cambios funcionales preexistentes, siendo así un factor de riesgo para el deterioro funcional en los ancianos. Por lo tanto, es de gran interés por conocer las causas y factores asociados a las hospitalizaciones. Objetivos: Caracterizar los aspectos demográficos y clínicos de los ancianos hospitalizados en unidades de atención hospitalaria dentro de un hospital de enseñanza; Identificar la evolución clínica de estos pacientes durante la hospitalización (alta, muerte). Métodos: Se realizó un análisis transversal de los registros electrónicos de los pacientes ancianos tratados en unidades de atención hospitalaria entre enero de 2014 y diciembre de 2014. El análisis estadístico se realizó mediante la prueba de chi-cuadrado, análisis de varianza (ANOVA), análisis descriptivo de las variables de caracterización de la muestra, aplicación de las estadísticas asociativas a través de la prueba del chi-cuadrado. Resultados: muestran que la mayoría de los pacientes eran varones (8014-53,8%), con educación primaria (9183-68,0%), con pareja (8750-62,4%), familia (4652-33,1%), seguidos por trabajadores del sector servicios (3595-25,6%), blanco (13902-93,5%) y católicos (11291-80,2%). La mayoría de los pacientes presentaron enfermedades cardiovasculares (3689-24,8%), seguidos por neoplasias (1953-13,1%) y enfermedades gastrointestinales (1733-11,64%). Aunque la mayoría de las enfermedades sean frecuentes en los hombres, algunas tienen un mayor porcentaje de ocurrencias, como neoplasias, enfermedades hematológicas, enfermedades nefrológicas y traumas. La mayor incidencia de muerte se debió a infecciones (817-60,0%), neoplasias (212-10,9%), enfermedades respiratorias (95-9,1%) y traumas (47-8,6%). Las enfermedades respiratorias, las infecciones y los traumastismos fueron más frecuentes en pacientes mayores (> 74 años). Los pacientes con infecciones, enfermedades respiratorias y de la piel tuvieron una estancia en el hospital más larga (duración media de la estancia en el hospital mayor de 7 días). Conclusión: Con un aumento en la tasa de supervivencia, también se produce un aumento en el número de enfermedades crónicas, que conduce progresivamente a la hospitalización de los ancianos. Las acciones orientadas a la prevención de estas enfermedades, en el contexto de la Atención Primaria, son importantes para promover un cambio en este panorama en el país. El equipo multiprofesional debe capacitar a los cuidadores. El logro de un plan de alta hospitalaria temprana contribuye a la disminución de los reingresos de essas personas mayores. Las infecciones presentaron un mayor número de muertes y la duración de la estancia en el hospital de esta población. Es importante educar a la población y los profesionales de la salud sobre el cuidado para evitar la propagación de infecciones. / Introdução: O envelhecimento acarreta várias alterações no organismo do idoso, que deixam esta população em situação de fragilidade, aumentando assim os agravos à saúde e consequente aumento no número de hospitalizações. Além disto, a hospitalização pode levar ao agravamento das alterações funcionais pré-existentes, sendo assim um fator de risco para o declínio funcional do idoso. Portanto, conhecer as causas e os fatores associados às hospitalizações é de grande interesse. Objetivos: Caracterizar os aspectos demográficos e clínicos dos idosos internados nas unidades de internação de um hospital de ensino; identificar a evolução clinica destes pacientes durante a hospitalização (alta, óbito). Métodos: Foi realizada uma pesquisa de análise de prontuário eletrônico, tipo transversal, dos pacientes idosos atendidos nas unidades de internação no período de janeiro/2014 a dezembro/2014. A análise estatística foi realizada através do teste de qui-quadrado, teste Análise de Variância (ANOVA), analise descritiva das variáveis de caracterização amostral, aplicação do teste associativo pela estatística qui-quadrado. Resultados: Os resultados mostram que a maioria dos pacientes avaliados é do sexo masculino (8014-53,8%), com grau de instrução fundamental (9183-68,0%), com companheiro (8750-62,4%), do lar (4652-33,1%), seguido de trabalhadores do setor de serviços (3595-25,6%), de etnia branca (13902-93,5%) e católica (11291-80,2%). A maioria dos pacientes apresentou doenças cardiovasculares (3689-24,8%), seguido de neoplasias (1953-13,1%) e doenças gastrointestinais (1733-11,64%). Apesar de a maioria das doenças serem prevalentes no sexo masculino, algumas apresentam um percentual maior de ocorrência, como as neoplasias, as doenças hematológicas, doenças nefrourológicas e os traumas. A maior incidência de óbito ocorreu devido a infecções (817-60,0%), neoplasias (212-10,9%), doenças respiratórias (95-9,1%) e traumas (47-8,6%). As doenças respiratórias, infecções e traumas foram mais frequentes em pacientes com idades avançadas (>74 anos). Pacientes com infecções, doenças respiratórias e de pele apresentaram maior tempo de permanência, (tempo médio de permanência superior a 7,0 dias). Conclusão: Com o aumento da taxa de sobrevida há também um aumento no número de doenças crônicas, levando cada vez mais a hospitalização do idoso. Ações voltadas para prevenção destas doenças no âmbito da Atenção Básica é de grande importância para que ocorra uma mudança neste panorama no país. A capacitação dos cuidadores pela equipe multiprofissional e a realização de um plano de alta precoce contribuem para a diminuição das reinternações destes idosos. As infecções apresentaram maior causa de óbitos e de tempo de permanência dessa população no hospital. Faz-se importante a educação da população e profissionais da saúde quanto aos cuidados para se evitar a disseminação de infecções.
56

"Leishmaniose tegumentar em AIDS: manifestações clínicas e evolução" / Tegumentary leishmaniasis in AIDS: clinical manifestations and evolution

Rodrigo Nascimento Barbosa 28 April 2006 (has links)
De 12 casos de leishmaniose tegumentar (LT) em AIDS, em São Paulo, sete do levantamento retrospectivo (1990 a 2001) e cinco do prospectivo (2001 a 2004), com contato prévio com área endêmica para leishmanioses, 50% eram usuários de drogas injetáveis (1990-2001). Apresentavam média de linfócitos T CD4+ de 77 células/mm3, um era C2 e 11, C3 (classificação de HIV, segundo CDC) e 70% tinha sorologia positiva para leishmanioses. As manifestações de LT em mucosa e pele eram diversificadas: úlcera única ou lesões múltiplas e polimórficas ou disseminadas, incluindo comprometimento genital em 4 casos. Todos receberam tratamento específico para leishmaniose e 50%, HAART. 50% recidivaram e 50% foram a óbito no período, independentemente do uso do HAART / From 12 cases of tegumentary leishmaniasis (TL) in AIDS, from São Paulo, seven from retrospective (1990 a 2001) and five from prospective studies (2001 a 2004), with previous contact with endemic areas for leishmaniasis, 50% were endovenous drug users (1990-2001). Presenting mean 77 CD4+ T cells/mm3, one was C2 and 11 were C3 (HIV classification, according to CDC) and 70% had positive serology for leishmaniasis. Presentation of TL in the skin and mucosa were diversified: single or multiple ulcers and polymorphic or disseminated lesions, including lesions in genital area in 4 cases. All were treated with anti-leishmanial drugs and 50% with HAART. 50% presented relapse and 50% died during follow up period, independently of use of HAART
57

Avaliação da qualidade da terapia nutricional parenteral em hospital geral brasileiro de grande porte dotado de equipe multidisciplinar de terapia nutricional / Evaluation of the parenteral nutrition therapy quality in a large Brazilian general hospital with a multidisciplinary team of nutrition therapy

Glaucia Midori Shiroma 22 January 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: O controle de qualidade em Terapia Nutricional Parenteral permite a identificação de processos inadequados em nutrição parenteral. O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade da prática de Terapia Nutricional Parenteral em um hospital geral brasileiro de grande porte com uma Equipe Multidisciplinar de Terapia Nutricional estabelecida. MÉTODOS: O presente estudo observacional, longitudinal, analítico e prospectivo analisou 100 pacientes adultos internados sob terapia nutricional parenteral e os cuidados de uma equipe multidisciplinar de terapia nutricional, durante 21 dias ou até a alta hospitalar/óbito. Durante esse período, a qualidade da terapia nutricional parenteral praticada foi avaliada em relação à conformidade de sua indicação com diretrizes internacionais (ASPEN 2007), à conformidade do volume de solução de nutrição parenteral prescrito com aquele efetivamente infundido, à conformidade com metas de indicadores de qualidade em terapia nutricional (IQTN; ILSI-Brasil) e à incidência de complicações mecânicas, metabólicas e infecciosas. A associação entre as diferentes variáveis estudadas foi testada por análise univariada, aplicando-se o teste exato de Fisher. A correlação com desfechos clínicos (alta / óbito) incluiu a análise de variância Anova (para grupos de doenças) e o teste Mann-Whitney (para adequação entre volume prescrito e volume recebido de solução parenteral). Para todas as análises adotou-se nível de significância de 5% (p < 0,05) e o programa SPSS 18,0 para Windows (SPSS, Chicago, IL, EUA) para sua condução. RESULTADOS: As indicações de terapia nutricional parenteral não estavam em conformidade com as orientações da ASPEN 2007 em 15 pacientes. Entre os 85 pacientes restantes, 48 (56,5%) não receberam terapia nutricional parenteral adequadamente (> 80% do volume total prescrita). Fatores significativamente associados com inadequação do volume de nutrição parenteral infundido (p < 0,005) foram: ordem médica independente da equipe multidisciplinar de terapia nutricional, progressão da terapia nutricional parenteral, mudanças no cateter venoso central, causas desconhecidas e desajustes operacionais (por exemplo, perda de prescrição médica, não entrega da solução de NP por atraso na farmácia, temperaturas inadequadas para infusão da solução de NP). Observou-se correlação inversa significativa entre o tempo de administração de volume adequado de nutrição parenteral com a ocorrência de óbitos; e correlação direta dessa variável com a ocorrência de alta hospitalar (p = 0,047). Os indicadores de qualidade em terapia nutricional relacionados a cálculo de necessidades energéticas e proteicas e níveis de glicemia atingiram as metas estipuladas pelos indicadores; no entanto, a taxa de sepse e infecção de cateter venoso central foi maior do que a meta por eles preconizada. As complicações associadas à terapia nutricional parenteral encontradas foram de natureza infecciosa, principalmente relacionadas a infecções do cateter venoso central (28,23%). CONCLUSÕES: Em um hospital geral brasileiro de grande porte, apesar da presença de uma equipe de suporte nutricional estabelecida, observou-se um nível moderado de inadequação na indicação, administração e monitoramento da terapia nutricional parenteral nele praticada. Alguns fatores externos ao controle da equipe multidisciplinar de terapia nutricional parecem ser responsáveis por essas inadequações. Essas observações reforçam a necessidade de rever a eficiência da equipe de suporte nutricional, principalmente quanto à sua inter-relação com os demais membros da equipe assistencial hospitalar / INTRODUCTION: Quality control in parenteral nutrition therapy allows the identification of inadequate processes in parenteral nutrition. The objective of this study was to assess the quality of parenteral nutrition therapy at a large Brazilian general hospital with an established nutrition support team. METHODS: This observational, longitudinal, analytical, and prospective study examined 100 hospitalized adult patients under parenteral nutrition therapy and the care of a nutritional support team for 21 days or until hospital discharge / death. During this period, the quality of practiced parenteral nutrition therapy was evaluated for compliance of its indication with international guidelines (ASPEN 2007), for compliance of the total volume of parenteral nutrition solution prescribed with that effectively infused, for compliance with the goals of quality nutritional therapy indicators (IQTN; ILSI-Brazil), and for the incidence of mechanical, metabolic and infectious complications. The association between the different variables was tested by univariate analysis, applying the Fisher\'s exact test. The correlation with clinical outcomes (discharge / death) included the analysis of variance ANOVA (for groups of diseases) and the Mann-Whitney test (for compliance between prescribed volume and received volume of parenteral solution). For all analyzes we adopted a significance level of 5% (p < 0.05) and applied the SPSS 18,0 for Windows (SPSS, Chicago, IL, EUA) for statistical comparisons. RESULTS: parenteral nutrition therapy indications were not in accordance with the ASPEN 2007 guidelines in 15 patients. Among the remaining 85 patients, 48 (56.5%) did not receive parenteral nutrition therapy properly (> 80% of the total volume prescribed). Non-nutritional support team medical orders, progression to and from enteral nutrition, changes in the central venous catheter, unknown causes and operational errors (e.g., medical prescription loss, parenteral nutrition non-delivery, pharmacy delays, inadequate parenteral nutrition bag temperature) were associated with parenteral nutrition therapy inadequacy (p < 0.005). There was a significant inverse correlation between the administration time of appropriate amount of parenteral nutrition with the occurrence of deaths; and a direct correlation of this variable with the occurrence of hospital discharge (p = 0.047). The Quality Indicators for Nutrition Therapy related to estimated energy expenditure and protein requirements and glycemia levels reached the expected targets; however, the central venous catheter rate was higher than 6 per 1000 catheters/day and did not meet the expected targets. Complications associated with parenteral nutrition were infectious in nature, mainly related to the central venous catheter infection (28.23%). CONCLUSIONs: In a large Brazilian general hospital, despite the presence of an established nutritional support team, there was a moderate level of inadequacy in the indication, administration and monitoring of the practiced parenteral nutrition therapy. Some factors external to the control of the multidisciplinary team of nutrition therapy appear to account for these inadequacies. These observations emphasize the need to review the effectiveness of nutritional support team, mainly regarding its interrelation with the other hospital care team members
58

Caracterização e evolução clínica dos pacientes portadores de oclusão da artéria carótida interna: estudo comparativo / Characterization and natural history of patients presenting internal carotid occlusion: omparative study

Grace Carvajal Mulatti 21 November 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: A estenose carotídea de origem aterosclerótica é um importante marcador de aterosclerose sistêmica avançada. A oclusão (obstrução completa da artéria) é rara e corresponde ao evento morfológico final da progressão da placa de ateroma na bifurcação carotídea. Muitos pacientes são sintomáticos no momento do diagnóstico e apresentam novos sintomas neurológicos na evolução apesar de tratamento clínico adequado. A literatura médica é escassa em determinar os principais fatores que podem levar a oclusão carotídea. A participação e intensidade das comorbidades e/ou fatores de risco, associados a dados demográficos peculiares foram pouco explorados. OBJETIVOS: Caracterizar o paciente com oclusão carotídea (OC) quanto a aspectos demográficos, doenças associadas e fatores de risco; detectar novos eventos neurológicos, cardiovasculares e óbitos no seguimento clínico destes pacientes. MÉTODO: Informações demográficas, clinicas e evolutivas de pacientes com oclusão carotídea e estenose carotídea não significativa foram recuperadas de um banco de dados compÍetado prospectivamente e complementadas com prontuário hospitalar e novos dados obtidos via convocação e/ou entrevista telefônica. RESULTADOS: No período de janeiro de 2005 a janeiro de 2013 foram analisados 213 pacientes portadores de OC e 172 portadores de estenose hemodinamicamente não significativa (ENS), ou abaixo de 50%. Foram analisados 4 dados demográficos e 9 fatores de risco, bem como sintomas neurológicos na apresentação e na evolução. No grupo OC predominaram indivíduos do sexo masculino, hipertensos, tabagistas, portadores de doença arterial obstrutiva periférica (DAOP), insuficiência renal crônica (IRC) com significância estatística em relação ao grupo ENS (p < 0,05).\\.Entre os pacientes com OC, 76,1% apresentaram sintomas neurológicos inicialmente contra 35,5% do grupo ENS (p = 0,000001). Quanto à evolução, os pacientes com OC apresentaram progressão significativa da estenose carotídea contralateral, quando comparada com a progressão da estenose nas carótidas do grupo ENS. (15,0% e 2,3%, p = 0,00011). O aparecimento de novos sintomas foi determinado pelo estado clínico de apresentação dos pacientes: 10,8% de novos sintomas nos inicialmente sintomáticos e 4,3% nos assintomáticos (p = 0,0218). Constatou-se maior número de óbitos na amostra OC (14,1%) do que na ENS (6,4%) com diferença significativa (p = 0,0150). CONCLUSÕES: OS pacientes portadores de OC apresentam maior prevalência de fatores de risco e comorbidades e maior mortalidade que o grupo ENS. No seguimento, os pacientes que se apresentavam sintomas neurológicos no momento do diagnóstico foram aqueles que mais desenvolveram novos eventos neurológicos. Este estudo representa um esforço em identificar uma amostra da população com estenose carotídea que pode necessitar de diagnóstico precoce e intervenção clínica vigorosa na prevenção de novos eventos e/ou óbitos / INTRODUCTION: Carotid stenosis is an important marker of severe systemic atherosclerosis. Internal Carotid occlusion (ICO) is rare and represents the final event when it comes to atherosclerotic plaque progression at the carotid bifurcation. Many patients are symptomatic when diagnosed with this condition and some of them will present more neurologic symptoms despite proper clinical management. So far only few studies have investigated if more comorbidities andjor risk factors, associated to demographic characteristics can lead to ICO. OBJETIVES: To identify the patient with ICO as regard to his demographic data, associated diseases and risk factors. Primary end-points were new neurologic events, cardiovascular symptoms and deaths during follow-up. METHOD: A prospective database was completed with demographic data and clinical information from patients with ICO and from a control group of patients with a non-significant stenosis (NSS), ar below 50%. Information was collected retrospectively from clínical records and missing data were completed with a medical appointment or teJephone interview. RESULTS: From [anuary 2005 to [anuary 2013, 213 patients with ICO and 172 patients with NSS were studied. Demographic data, risk factors for atherosclerosis and neurological symptoms at diagnosis and during follow-up were verified. Among patients with [CO there were more men and those with history of smoking, and more patients presenting with peripheral arterial disease (PAD) and chronic renal failure (CRF) than those in the NSS group (p < 0,05). At the time of diagnosis 76.1% of patients with ICO were symptomatic, while 35.5% in the NSS group (p=0.000001). Patients in the ICO group presented significant progression of the contralateral stenosis when compared to progression on any side in the control grouP\'\"(15.0% versus 2.3%, p = 0.00011). New symptoms were determined by the patient\'s clinical status. As regard to new neurological symptoms during follow-up, 10.8% of those initially symptomatic (both groups combined), presented new symptoms, opposed to 4.3% of those initially asymptomatic (p=0.0218). Number of deaths was significantly higher among patients in the ICO group (14.1% versus 6.4%, p=0.0150). CONCLUSIONS: Patients presenting with ICO have more risk factors and higher mortality by any cause. Those initially symptomatic will likely present more neurological symptoms during follow up. This study aims to identify those who are more at risk before the occlusion and could benefit of earJy diagnosis and vigorous c1inical intervention before new neurological events andjor death
59

Caracterização da força e da função muscular nas disferlinopatias em amostra brasileira / Characterization of muscle strength and function in Brazilian subjects with dysferlinopathy

Isabela Pessa Anequini Leite 14 November 2017 (has links)
Introdução: As disferlinopatias são doenças genéticas causadas por alterações no gene da disferlina (DYSF), também denominadas distrofia muscular de cinturas (DMC) do tipo 2B, sendo a segunda em frequência em diversos países. A determinação de biomarcadores de função muscular desta doença se faz necessária. Objetivo: Estudo de caracterização da força e da função muscular nas disferlinopatias para estabelecer biomarcadores de habilidades motoras. Método: Amostra de 40 pacientes com dados de prontuário de força muscular (Medical Research Council - MRC), índice MRC, tempo de deambulação de 10 metros e, escalas de Vignos, Egen Klassifikation, Avaliação Funcional para distrofia muscular de Duchenne (FES-DMD) e North Star Ambulatory Assessment adaptada (a-NSAA). Resultados: Prevalência da disferlinopatia de 25,5% no Centro de Pesquisa sobre o Genoma Humano e Células Tronco, idade média de 36,5 anos, 52,5% do sexo masculino e 75% deambuladores. Músculos mais acometidos: abdominal, glúteo, íliopsoas, isquiotibial, quadríceps femoral, tibial anterior e deltoide médio. Correlação forte entre MRC e tempo de deambulação de 10 metros (média r=0,77) e, muito forte da MRC distal dos MMII com a-NSAA (r=0,90). Interação da MRC dos membros superiores (MMSS) e membros inferiores (MMII) entre os segmentos proximal e distal (p < 0,001), sendo mais evidente em MMSS do que em MMII. Taxa variável de progressão da doença, com 60% dos pacientes moderadamente ou gravemente afetados com menos de 12 anos de doença. Conclusão: Os achados caracterizam o padrão de fraqueza muscular dos brasileiros com disferlinopatia como proximal e distal dos MMII, com comprometimento associado da região proximal dos MMSS, além de elucidar as habilidades motoras em relação ao processo de locomoção. A forte correlação encontrada entre a força muscular, o tempo de deambulação de 10 metros e a escala a-NSAA, associada ao acompanhamento da evolução do desempenho de alguns grupos músculos podem fornecer um biomarcador adequado para o estudo da doençaCharacterization of muscle strength and function in Brazilian subjects with dysferlinopathy / Introduction: Dysferlinopathies are genetic diseases, caused to changes in the disferlina gene (DYSF), also named limb-girdle dystrophy type 2B, that is the second one in frequency in several countries. The small number of biomarkers of functional performance researches brings the need for studies in this area. Objective: This study characterizes muscle strength and function in subjects with dysferlinopathy to establish biomarkers of motor skills. Method: Data were available from 40 patients and included muscle strength assessment using the Medical Research Council (MRC) power scale, MRC index, timed motor performances for walking and data from the Vignos, Egen Klassifikation, Functional Assessment for Duchenne muscular dystrophy (FES-DMD) and the adapted North Star Ambulatory Assessment (a-NSAA) scales. Results: The prevalence of dysferlinopathy was 25.5% in the Centre for the Study of the Human Genome and Stem Cells (CEGH-CEL), the mean cohort age was 36.5 years, 52.5% were males and 75% were walkers. The weaker muscle found were the abdominal, gluteus, iliopsoas, hamstrings, quadriceps femoris, tibialis anterior and medial deltoid. Strong correlations were observed between the MRC power score and walking time (r = 0.77) and very strong between the MRC distal lower limb power score and a-NSAA (r = 0.90). Interactions of MRC scores were observed between the upper and lower limbs and the proximal and distal regions (p < 0.001) but were more evident in the upper limbs. The disease progression rates were variable with 60% of patients moderately or severely affected after more than 12 years since diagnosis. Conclusion: These findings suggest the pattern of muscular weakness in Brazilians with dysferlinopathy is predominantly in the lower limbs (proximal and distal) with associated involvement of the proximal upper limbs and elucidates the motor abilities in relation to locomotion. Due to the strong correlation with muscle strength, the walking time and the a-NSAA scale, in association with monitoring the evolution of the performance of some specific muscles can provide a suitable biomarker for the study of the disease
60

"Fatores prognósticos na evolução da hepatite C" / Prognostic factors in evolution of chronic hepatitis C

Maria de Fatima Gomes de Sá Ribeiro 18 February 2005 (has links)
O consumo alcoólico pode levar à deterioração da lesão hepática em pacientes com hepatite C. A progressão da doença na hepatite C crônica depende de vários outros fatores relacionados com o hospedeiro, vírus e o meio ambiente embora os mecanismos patogênicos ainda não sejam bem conhecidos. OBJETIVOS: avaliar os dados demográficos, epidemiológicos, clínicos e bioquímicos dos pacientes com hepatite C crônica em relação ao consumo alcoólico e relacionar as variáveis clínicas, epidemiológicas e bioquímicas em relação às alterações histopatológicas ausente e leve em comparação às intensas. MÉTODOS: Nós estudamos os dados demográficos, clínico-epidemiológicos e laboratoriais comparando-os às alterações histopatológicas em 120 doadores voluntários de sangue com hepatite C, divididos em três grupos de acordo com a ingestão alcoólica: (i) grupo abstêmio: n=41; (ii) grupo consumo alcoólico leve: n=36; (iii) grupo consumo alcoólico acentuado: n=43. Os parâmetros histopatológicos como alterações estruturais ou fibrose, atividade periportal e lobular e infiltrado portal foram graduados de 0 a 4 e divididas em leve (0/1/2) e intensa (3/4). RESULTADOS: Quase 70% dos pacientes eram homens e a maior proporção deles (83,5%) era de alcoolistas (leve e acentuado).Por outro lado, as mulheres eram habitualmente abstêmias (58,5%). Transfusão, como fator de risco para hepatite C foi mais freqüente em abstêmios (p=0,056) enquanto que o uso de drogas predominou no grupo de consumo alcoólico acentuado (p < 0,001). Com relação aos grupos, não foram observadas diferenças quando analisados o tempo de ingestão alcoólica, abstinência alcoólica, cirurgia e outros modos de contaminação, níveis séricos de alanina aminotransferase, aspartato aminotransferase, gama-glutamiltransferase, graus de fibrose, atividade lobular e infiltrado portal.Atividade periportal leve foi relevante nos grupos abstêmios e consumo alcoólico leve enquanto a atividade periportal intensa foi maior no consumo alcoólico acentuado (p=0,033). Quando comparamos os diferentes parâmetros histopatológicos, a idade mais avançada foi associada de modo significativo com fibrose (p=0,004), atividade periportal (p=0,001) e infiltrado portal intensos (p=0,001). Valores mais altos de índice de massa corpórea correlacionaram significativamente (p=0,013) com fibrose intensa enquanto maior tempo de ingestão alcoólica foi relacionado com atividade periportal intensa (p=0,001). Níveis de alanina aminotransferase foram maiores significativamente com intensas fibrose (p < 0,001), atividade periportal (p=0,031) e atividade lobular (p=0,013), enquanto níveis elevados de aspartato aminotransferase correlacionaram com fibrose (p < 0,001), atividade periportal (p < 0,001), atividade lobular (p=0,001) e infiltrado portal intensos (p < 0,018). Valores de gama-glutamiltransferase foram significativamente maiores com intensas fibrose (p=0,012), atividade periportal (p=0,013 e atividade lobular (p=0,003) e níveis mais altos de imunoglobulina G correlacionaram com intensas fibrose (p=0,040) e atividade lobular (p=0,048). A contagem de plaquetas foi significativamente menor quando comparada com intensas fibrose (p < 0,001) e atividade periportal (p=0,049). Análise de regressão logística identificou aspartato aminotransferase e contagem de plaquetas como fatores preditivos independentes de intensa fibrose. CONCLUSÕES: Nosso estudo mostrou correlação entre consumo de álcool e atividade periportal mas não com fibrose que está relacionada com idade, índice de massa corpórea, alanina aminotransferase, aspartato aminotransferase, gama-glutamiltransferase e menor contagem de plaquetas. Níveis de aspartato aminotransferase e contagem de plaquetas foram os melhores fatores preditivos de fibrose intensa / INTRODUCTION: The interaction of hepatitis C with alcohol consumption is thought to be a deleterious one. Progression of liver disease in chronic hepatits C depends on several other factors related to the host, virus and the enviroment but, these factors are not well understood yet. AIMS:To analyze demographic, epidemiological, biochemical and histopathological data of patients with hepatitis C according to heavy, light or no alcohol consumption.To assess the behavior of clinical, epidemiological and biochemical variables in relation to absent or mild histopathological alterations in contrast to severe alterations. METHODS: We have studied the demographic, epidemiological and laboratory data and then compared them to the histopathological alterations in 120 volunteer blood donors with hepatitis C virus divided into three groups according to alcohol intake: abstainers: n=41, light drinkers: n=36 and heavy drinkers: n=43. Liver histopathology alterations, namely architectural staging, periportal and lobular inflammation as well as portal inflammatory infiltrate were graded from 0 to 4 and afterwards divided into light (0 to 2) and severe (3 to 4). RESULTS: Almost 70% (83/120) of the patients were men and a high proportion of men (83.5 %) were drinkers (light and heavy). Women, on the other hand were more likely to be abstainers: 58.5% of them did not drink. Transfusion as risk factor for HCV was more frequent in abstainers (p= 0.056) whereas drug addiction predominated in heavy drinkers (p < 0.001). Regarding these groups no differences were found when duration of alcohol intake, abstinence of alcohol, surgery, other contamination factors, ALT, AST, GGT, degree of fibrosis, lobular inflammation and portal infiltrate were consider.Regarding three groups, mild periportal inflammation was significantly related with abstainers and light drinkers groups whereas severe periportal inflammation was more predominant in heavy drinkers (p=0.033). When we compared mild with severe histopathological alterations older age was significantly associated with severe fibrosis (p=0.004), periportal inflammation (p=0.001) and portal inflammatory infiltrate (p=0.001). Higher BMI values correlated significantly (p=0.013) with severe fibrosis whereas higher duration of alcohol intake was related to severe periportal inflammation (p=0.001). ALT level was significantly higher in severe fibrosis (p < 0.001), periportal inflammation (p=0.031) and lobular inflammation (p=0.013), whereas higher levels of AST correlated with severe fibrosis (p < 0.001), periportal inflammation (p < 0.001), lobular inflammation (p=0.001) and portal inflammatory infiltrate (p=0.018) . GGT values were significantly higher in severe fibrosis (p=0.012), periportal inflammation(p=0.013) and lobular activity (p=0.003) and higher levels of IgG correlated with fibrosis (p=0.040) and lobular inflammation (p=0.048). In the end, platelets were significantly lower (p < 0.001) in severe fibrosis and periportal inflammation (p=0.049). Logistic regression analysis identified AST and platelet count as independent predictors of severe fibrosis.CONCLUSIONS: Our study has shown a correlation between alcohol consumption and periportal inflammation, but not with fibrosis, which is correlated with age, high enzymes levels and low platelet count. AST and platelet count were the best predictors of severe fibrosis

Page generated in 0.0387 seconds