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Estudo do potencial hipocolesterolêmico e antioxidante do Agaricus blazei (cogumelo do sol) em modelo de hipercolesterolemia induzida por dieta em ratos.Miranda, Aline Mayrink de January 2011 (has links)
Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas. Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto. / Submitted by Oliveira Flávia (flavia@sisbin.ufop.br) on 2014-12-09T18:40:53Z
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Previous issue date: 2011 / Diversas espécies de cogumelos têm sido relacionadas ao controle da hiperlipidemia. Os cogumelos comestíveis são considerados ainda um alimento ideal para a prevenção da aterosclerose, na medida em que possuem um alto conteúdo em fibras aliado ao seu baixo teor em lipídios. Contudo, os efeitos medicinais destes cogumelos são, muitas vezes, promovidos sem evidências científicas, baseados apenas na crença popular. Nesta perspectiva e mediante o grande interesse que vem despertando não somente à comunidade científica, mas também à população como um todo, o presente estudo refere-se ao Agaricus blazei, popularmente conhecido como Cogumelo do Sol. O Agaricus blazei, nativo do Brasil, tem gerado inúmeras dúvidas que vão desde a classificação taxonômica até o tipo de comercialização e utilização pela população. Desta forma, o objetivo desse trabalho foi avaliar algumas propriedades funcionais do A. blazei especialmente com relação aos efeitos hipocolesterolemiante e antioxidante. Foram utilizados 32 ratos Fischer (fêmeas), distribuídos em quatro grupos (8 animais/grupo): grupo C recebeu dieta padrão AIN-93M (4% óleo de soja); grupo H recebeu dieta hipercolesterolemiante (25% de óleo de soja e 1% de colesterol); grupo CAb recebeu dieta padrão suplementada com 1% de Agaricus blazei e grupo HAb recebeu dieta hipercolesterolemiante suplementada com 1% de Agaricus blazei. Dieta e água foram oferecidas ad libitum aos animais durante todo período experimental. Ao final desse período (8 semanas) amostras de sangue e do tecido hepático foram coletadas para as análises bioquímicas. Os dados foram avaliados através da análise de variância bivariada (Two-way ANOVA). As diferenças foram consideradas significativas quando o valor de p foi menor do que 0,05. A análise da composição centesimal mostrou que esse cogumelo constitui uma importante fonte de nutrientes, sendo considerado fonte de fibras e com alto teor em proteínas. Como esperado, a dieta hipercolesterolemiante promoveu um aumento nos níveis séricos do colesterol total e da fração não-HDL, concomitante a uma diminuição do colesterol HDL. A adição do Agaricus blazei a 1% na dieta hipercolesterolemiante promoveu um significativo efeito hipolipidêmico, reduzindo substancialmente os níveis séricos do colesterol total, colesterol não HDL e triacilgliceróis. O mesmo também mostrou-se efetivo em reduzir o peso da gordura abdominal a valores próximos à normalidade. Ao mesmo tempo, uma redução foi observada quando esse cogumelo foi adicionado à dieta controle, reduzindo significativamente os níveis de triacilgliceróis, indicando que, aliado a uma dieta saudável, o Agaricus blazei pode ser benéfico à saúde. Ao contrário do encontrado na literatura, o Agaricus blazei, na concentração e na forma de administração utilizadas, não exerceu efeito antioxidante. Nossos resultados sugerem que o Agaricus blazei, adicionado à dieta, possa atuar como um importante agente hipolipidêmico, fornecendo benefícios à saúde, principalmente, nas condições impostas pela hipercolesterolemia. ______________________________________________________________________________________________ / ABSTRACT: Several species of mushrooms have been related to the control of hyperlipidemia. Edible mushrooms are considered an ideal food for the prevention of atherosclerosis, as they have a high content of fiber, together with its low fat content. However, the effects of these medicinal mushrooms are often promoted without scientific evidence, based only in popular belief. In this perspective and due to the great interest that it is attracting not only within the scientific community, but also in the population as a whole, this study refers to Agaricus blazei, popularly known as of the Sun Mushroom. Agaricus blazei, native of Brazil, has raised numerous questions ranging from the taxonomic classification to the type of marketing and use by the population. Thus, the aim of this study was to evaluate some functional properties of this mushroom especially regarding hypocholesterolemic and antioxidant effects. Thirty two female Fischer rats were used which were divided into four groups (8 animals / group): group C received the standard AIN-93M diet (4% soybean oil), group H received a hypercholesterolemic diet (25% soybean oil and 1 % cholesterol); group CAb was given the standard diet supplemented with 1% of Agaricus blazei and group HAb which received the hypercholesterolemic diet supplemented with 1% of Agaricus blazei. Diet and water were offered ad libitum to animals throughout the experimental period. At the end of this period (8 weeks) blood samples and liver tissue were collected for biochemical analysis. Data were analysed by two-way ANOVA. Differences were considered significant when the p value was less than 0.05. Analysis of the chemical composition showed that the mushroom is an important source of nutrients and is considered a source of fiber besides having a high protein content. As expected, the hypercholesterolemic diet promoted an increase in serum total cholesterol and non-HDL fraction, concurrent with a decrease in HDL cholesterol. The addition of 1% Agaricus blazei in the hypercholesterolemic diet promoted a significant hypolipidemic effect, substantially reducing the serum levels of total cholesterol, triglycerides and non-HDL cholesterol fractions. It also proved to be effective in reducing abdominal fat weight to values close to the normal. At the same time, a decrease was observed when the fungus was added to the control diet, significantly reducing the levels of triacylglycerols, indicating that a healthy diet combined with Agaricus blazei may be beneficial to health. Unlike other studies, Agaricus blazei, in the concentration used and in the form administration did not exert an antioxidant effect. Our results suggest that Agaricus blazei, added to the diet may act as an important hypolipidemic agent, providing health benefits, especially under the conditions imposed by hypercholesterolemia.
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Ingestão de óleo de peixe e alterações em parâmetros imunitários e de estresse oxidativo em ratos tratados com dexametasonaTeixeira, Luiza Kuhnen January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Nutrição, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2016-01-05T03:06:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / A dexametasona (Dex) é um fármaco glicocorticoide utilizado na prática clínica devido aos efeitos imunossupressores. Entretanto, em altas doses pode aumentar a suscetibilidade a infecções oportunistas e o estresse oxidativo. Aos ácidos graxos poli-insaturados ômega-3 (AGPI n-3) presentes no óleo de peixe (Op), tem sido atribuído efeitos anti-inflamatórios e imunorreguladores, porém quando usado como suplemento pode, potencialmente, incrementar o estresse oxidativo. Os efeitos da suplementação de Op sobre a imunossupressão e possível incremento do estresse oxidativo mediado via Dex foram investigados. Ratos machos adultos foram divididos em 4 grupos: controle (CTL), Óleo de peixe (OP), Dexametasona (DEX), e Dexametasona e óleo de peixe (DEXOP). CTL e OP receberam salina intraperitoneal (i.p), e DEX e DEXOP receberam 0,5 mg/kg de Dex (i.p.). DEX e CTL receberam 1 g/kg de óleo mineral, e OP e DEXOP receberam 1 g/kg de Op, ambos via gavagem, durante 15 dias. Foram analisados o peso de órgãos linfoides, a contagem de leucócitos, a atividade celular e fagocitária de monócitos e neutrófilos no plasma, as concentrações de albumina, proteína C-reativa (PCR) e atividade das enzimas Lactato desidrogenase (LDH) e Creatinocinase (CK) no soro, bem como a concentração de hidroperóxidos lipídicos e proteínas carboniladas no plasma. Os dados foram expressos em média ± erro padrão da média, ou mediana e intervalo interquartil para distribuições assimétricas. Para a análise estatística foi utilizado o teste ANOVA e pos hoc de Tukey, ou Kruskal-Wallis e pos hoc de Dunn considerando p<0,05. Os resultados mostram que Op promoveu o aumento na atividade fagocitária suprimida pela Dex (DEX=49,6 [47,7-51,5] e DEXOP=80,0 [61,0-90,4] unidades arbitrárias), assemelhando-se ao encontrado nos grupos OP e CTL. Ainda, observou-se tendência de redução na contagem de leucócitos (DEX=8,6 [5,8-11,0] e DEXOP =7,5 [5,9-11,0] x103/mm3), linfócitos (DEX=3,2 [2,2-3,4] e DEXOP =1,8 [1,4-3,5] x103/mm3), monócitos (DEX=2,0 [1,2-3,6] e DEXOP=1,3 [1,0-2,8] x103/mm3) e de aumento na contagem de granulócitos (DEX=3,4 [2,0-4,8] e DEXOP=4,2 [2,6-5,5] x103/mm3). O Op não promoveu alterações nas concentrações de albumina, PCR, peróxidos lipídicos, proteínas carboniladas, e na atividade da LDH e CK, nos ratos tratados com Dex. Diante do exposto conclui-se que a suplementação de Op no binômio dose-tempo utilizado não suprime a função imunitária, e pelo contrário, promove normalização da função fagocitária, suprimida pela Dex, sem alterar o estresse oxidativo.<br> / Abstract : Dexamethasone (Dex) is a synthetic glucocorticoid applied in clinical practice due to its immunosuppressive properties. However, in high doses, it can increase susceptibility to opportunistic infections and oxidative stress. Omega-3 polyunsaturated fatty acids (n-3 PUFAs) present in fish oil (Fo) have anti-inflammatory and immunoregulatory properties. On the other hand, Fo supplementation might increase oxidative stress. We investigated the effects of Fo supplementation on immune suppression and the potential increase in the oxidative stress mediated by Dex. Adult male rats were divided in 4 groups: Control (CG), Fish Oil (FOG), Dex (DG) and Dex+Fo (DFOG). CG and FOG received saline (i.p.). DG and DFOG received 0.5 mg/kg Dex (i.p.). Non-supplemented groups received 1 g/kg of mineral oil and supplemented groups received 1 g/kg Fo by gavage, for 15 days. We evaluated the white blood cells count, lymphoid organs weights, monocytes and neutrophils activity and phagocytic function, albumin and C-reactive protein (CRP) concentrations, lactate dehydrogenase and creatine kinase activity in serum, and plasmatic lipid hydroperoxyde and protein carbonyl concentrations. Data were expressed as mean±standard error mean or median and interquartile range, and analyzed by ANOVA test followed by Tukey post hoc or Kruskal Wallis test followed by Dunn post hoc at a significance level of p<0.05. Comparing DG with DFOG, Fo promoted an increase in monocyte and neutrophils phagocytic functionality suppressed by Dex (DG=49.6 [47.7-51.5] vs. DFOG=80.0 [61.0-90.4] arbitrary units), resembling that one found in CG and FOG. DFOG showed a tendency of decrease in lymphocytes (DG=3.2 [2.2-3.4] vs. DFOG=1.8 [1.4-3.5] x103/mm3) and monocytes (DG=2.0 [1.2-3.6] vs. DFOG=1.3 [1.0-2.8] x103/mm3), and an increase in granulocyte count (DG=3.4 [2.0-4.8] vs. DFOG=4.2 [2.6-5.5] x103/mm3). Fo did not promote alterations in albumin, CRP, lipid hydroperoxyde and protein carbonyl concentrations, and in LDH and CK activities, in the rats treated with Dex. Fo supplementation did not suppress the immune function, but instead, improved phagocytic function suppressed by Dex, without alterations in oxidative stress, according to the dose-time binomial applied.
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Investigação da ação antidepressiva e neuroprotetora do ácido fólicoBudni, Josiane January 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Bioquímica / Made available in DSpace on 2012-10-26T09:12:08Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2013-07-16T20:51:38Z : No. of bitstreams: 1
303645.pdf: 9475186 bytes, checksum: 3d80bbcacf30841413e148634107a75b (MD5) / Ácido fólico é essencial para o funcionamento do sistema nervoso central, uma vez que desempenha um importante papel na neuroplasticidade e manutenção da integridade neuronal. O ácido fólico apresenta muitas propriedades importantes, como neuroprotetora, antidepressiva e cognitiva. O presente trabalho realizado através de estudos in vivo e in vitro avaliou os efeitos tipo-antidepressivo (teste do nado forçado, TNF, ou estresse agudo de contenção), cognitivo (TRO, teste do reconhecimento de objeto) e neuroprotetor (protocolos de morte celular induzidas por dexametasona ou glutamato) do ácido fólico. Os resultados dos estudos in vivo mostram que uma dose sub-ativa de ácido fólico (10 mg/Kg, p.o.) combinada com doses sub-ativas de inibidores da GSK-3? (glicogênio sintase cinase-3?) (AR-A014418 ou lítio), agonista PPAR? (receptor ativado por proliferador peroxissomal-?) (rosiglitazona) ou inibidores de canais de potássio (K+) (glibenclamida, caribdotoxina ou apamina), produziram um efeito tipo-antidepressivo sinérgico no TNF em camundongos. Por outro lado, o pré-tratamento dos animais com um inibidor da PI3K (fosfoinositol 3-cinase) (LY294002), um agonista PPAR? (GW-9662) ou um ativador de canais de K+ (cromacalim) reverteu o efeito tipo-antidepressivo de uma dose ativa de ácido fólico (50 mg/Kg, p.o.). Além disso, outro estudo in vivo mostrou que o ácido fólico (50 mg/kg, p.o.) administrado 1 h antes do estresse de contenção foi capaz de proteger contra o aumento do tempo de imobilidade induzido pelo estresse no TNF, mas não foi efetivo contra o prejuízo de memória no TRO. Adicionalmente, o estresse agudo de contenção promoveu aumento dos níveis de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) e das atividades da catalase (CAT), glutationa peroxidase (GPx) e glutationa redutase (GR) no córtex cerebral e hipocampo, e aumento da atividade da superóxido dismutase (SOD) somente no hipocampo. O tratamento com ácido fólico restaurou a atividade da SOD, CAT, GR e GPx e reduziu os níveis de TBARS no hipocampo. Contudo, glutationa (GSH), um antioxidante não-enzimático não foi alterada pelo estresse, nem mesmo pelo ácido fólico. Além disso, um estudo in vitro mostrou que o pré-tratamento com ácido fólico (10-300 µM) reduziu a toxicidade induzida por dexametasona (1mM), de maneira concentração-dependente, em linhagem de células neuroblastoma humano SH-SY5Y. Este efeito neuroprotetor foi revertido por um inibidor da PI3K/Akt (LY294002), proteína cinase dependente de Ca2+/calmodulina II (CaMKII, KN-93) e proteína cinase A (PKA, H-89), mas não pelo inibidor da proteína cinase ativada por mitógeno/cinase regulada por sinal extracelular (MEK 1/2, PD98059) e proteína cinase C (PKC, queleritrina).Um adicional estudo in vitro, também mostrou que o tratamento de fatias hipocampais de ratos com ácido fólico (100 µM) reduziu significativamente a morte celular e a liberação de D-[3H]aspartato induzidos pelo glutamato (1mM), os quais foram abolidos pela presença de LY294002. Além disso, as fatias hipocampais incubadas por 30 minutos com ácido fólico per se induziu fosforilação da GSK-3?. Adicionalmente, ácido fólico na presença de glutamato (decorridos 6 h de incubação das fatias em meio, depois da retirada do glutamato), induziu fosforilação da GSK-3? e expressão da ?-catenina. O ácido fólico também reverteu o aumento da expressão da iNOS (óxido nítrico sintase induzida) promovido por glutamato. Estes resultados em conjunto, indicam que o efeito tipo-antidepressivo do ácido fólico no TNF pode ser dependente da modulação da via PI3K/Akt/GSK-3?, inibição de canais de K+ e ativação do receptor PPAR?, bem como, desempenhar um específico perfil antidepressivo, pelo menos em parte, devido ao seu papel antioxidante. Além disso, o efeito neuroprotetor do ácido fólico contra os estímulos tóxicos, dexametasona ou glutamato, pode ser dependente PI3K/GSK-3?/?-catenina e iNOS, respectivamente / Folate is essential for the functioning of the nervous system, since it plays an important role in neuroplasticity and in the maintenance of neuronal integrity. Many roles for folic acid have been reported, including neuroprotective, antidepressant and cognitive properties. The present work using an in vivo and in vitro approach evaluated the antidepressant-like (forced swimming test, FST or acute restraint stress), cognitive (ORT, object recognition test) and neuroprotective (dexamethasone or glutamate-induced cell death protocols) effects of folic acid. The results from in vivo studies showed that a sub-effective dose of folic acid (10 mg/Kg, p.o.) combined with sub-effective doses of GSK-3? (glycogen synthase kinase-3?) inhibitors (AR-A014418 or lithium), PPAR? (peroxisome proliferator-activated receptor-?) agonist (rosiglitazone) or potassium (K+) channel inhibitors (glibenclamide, charibdotoxin or apamin), elicited synergistic antidepressant-like effect in the mouse FST, while the pre-treatment of animals with a PI3K (phosphoinositide 3-kinase) inhibitor (LY294002), a PPAR? antagonist (GW-9662) or a K+channel opener (cromakalim) reversed the antidepressant-like effect of an active dose of folic acid (50 mg/Kg, p.o.). Moreover, another in vivo study showed that folic acid (50 mg/kg, p.o.) administred 1 h before restraint stress was able to protect against the stress-induced depressive-like effect in the FST, but not the memory impairment in the ORT. Moreover, acute restraint stress increased thiobarbituric acid reactive substances (TBARS) levels and catalase (CAT), glutathione peroxidase (GPx) and glutathione reductase (GR) activities in the cerebral cortex and hippocampus, and superoxide dismutase (SOD) activity in the hippocampus. Folic acid treatment restored the activity of SOD, CAT, GR and GPx and reduced TBARS levels in the hippocampus. Glutatione (GSH), a non-enzymatic antioxidant was not altered by stress and/or folic acid administration. Additionaly, an in vitro study found that folic acid pretreatment (10-300 µM) reduced dexamethasone (1mM)-induced toxicity in a concentration dependent manner in SH-SY5Y neuroblastoma cell line. This neuroprotective effect was reversed by the PI3K/Akt (LY294002), calcium/calmodulin-dependent protein kinase II (CaMKII, KN-93) and protein kinase A (PKA, H-89) inhibitors, but not the mitogen-activated protein/extracellular signal-regulated kinase (MEK 1/2, PD98059) and protein kinase C (PKC, Chelerythrine) inhibitors. A further in vitro study, also showed that the treatment of hippocampal slices with folic acid (100 µM) significantly reduced glutamate (1mM)-induced cell death and D-[3H]aspartate release, which were abolished by LY294002. Moreover, hippocampal slices incubated with folic acid per se for 30 minutes induced GSK-3? phosphorylation. Furthermore, folic acid in presence of glutamate insult, in hippocampal slices maintained for an additional period of 6 h in fresh culture medium without glutamate and/or folic acid, induced phosphorylation of GSK-3? and ?-catenin expression. In addition, folic acid was able to reverse the increase on iNOS expression induced by glutamate. Altogether, these results indicate that the antidepressant-like effect of folic acid in the FST might be dependent on the modulation of PI3K/Akt/GSK-3? pathway, inhibition of K+ channels and activation of PPAR?. In addition, the antidepressant activity of folic acid in the restraint stress paradigm may be at least partly due to its antioxidant role. Moreover, the neuroprotective effect of folic acid against the toxic insults, dexametasone or glutamate, might be dependent on signaling pathway that involves PI3K/Akt, CaMKII and PKA or PI3K/GSK-3?/?-catenin and iNOS, respectively
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Efeito da hipercolesterolemia sobre a função cognitiva e a relação com a função mitocondrial e estresse oxidativo em córtex cerebral de camundongos deficientes para o receptor de LDLOliveira, Jade de January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Bioquímica / Made available in DSpace on 2012-10-26T09:33:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1
302643.pdf: 2458387 bytes, checksum: d73ba48c5948eda11b2fc8eb89ea06e7 (MD5) / Nos últimos anos, evidências epidemiológicas, clínicas e experimentais indicam a associação entre a hipercolesterolemia e prejuízos cognitivos, como a demência associada à Doença de Alzheimer. Por outro lado, sabe-se que há uma importante participação da disfunção mitocondrial e estresse oxidativo na patogênese das doenças neurodegenerativas e da hipercolesterolemia. Neste contexto, nosso objetivo foi primeiramente avaliar a função cognitiva de camundongos deficientes para o receptor da lipoproteína de baixa densidade (LDLr-/-), um modelo de hipercolesterolemia; e sua relação com a função mitocondrial e antioxidante. Para este fim, camundongos controle C57Bl/6 e LDLr-/- foram expostos à uma dieta padrão ou hipercolesterolêmica durante 30 dias e então submetidos ao teste de localização de objeto. Os camundongos LDLr-/- apresentaram prejuízo de aprendizado e memória espacial independentemente da dieta adotada. Além disso, os camundongos LDLr-/- expostos à dieta hipercolesterolêmica apresentaram uma significativa diminuição na atividade dos complexos mitocondriais I e II no córtex cerebral, a qual foi negativamente correlacionada com os respectivos níveis de colesterol plasmático. Este evento foi acompanhado pela diminuição nos níveis de glutationa (GSH), aumento na lipoperoxidação e desequilíbrio na atividade das enzimas integrantes do sistema antioxidante dependente da GSH, glutationa peroxidase (GPx) e glutationa redutase (GR) no córtex cerebral. Estes resultados indicam uma significativa relação entre a hipercolesterolemia, prejuízo cognitivo, e disfunção mitocondrial/estresse oxidativo no córtex cerebral. Considerando que o composto (PhSe)2 vem demonstrando importante papel protetor para doenças cardiovasculares associadas a hipercolesterolemia, analisamos o seu possível efeito neuroprotetor frente ao estresse oxidativo induzido pela hipercolesterolemia no córtex cerebral de camundongos LDLr-/- expostos à dieta hipercolesterolêmica. Nossos resultados demonstraram que o tratamento oral com (PhSe)2 (1 mg/kg) durante 30 dias aumentou significativamente os níveis de GSH e diminuiu a lipoperoxidação no córtex cerebral dos animais hipercolesterolêmicos. Este efeito antioxidante possivelmente está relacionado à sua atividade mimética da GPx. Tomados em conjunto, os resultados apontam este modelo animal de hipercolesterolemia como uma abordagem útil para compreender os eventos moleculares envolvidos na patogênese de doenças neurodegenerativas, bem como o papel neuroprotetor do (PhSe)2.
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Intervenção nutricional educativa em mulheres com câncer de mamaCesa, Cecília January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Nutrição / Made available in DSpace on 2012-10-26T09:41:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1
310073.pdf: 2822774 bytes, checksum: 89c5bf566c7b92927bd7caba2e019280 (MD5) / Pacientes em tratamento para o câncer de mama são suscetíveis à alteração no comportamento alimentar, ganho de peso e desenvolvimento de estresse oxidativo, fatores que podem influenciar na recidiva da doença. Assim, o controle desses, por meio da alimentação, torna-se relevante. Baseado no exposto, o presente estudo objetivou avaliar a efetividade de uma intervenção nutricional educativa promovendo o aumento do consumo de frutas, legumes e verduras (FLV) e a redução do consumo de carnes vermelhas ou processadas sobre fatores nutricionais e biomarcadores de estresse oxidativo. Foi realizado um ensaio clínico não randomizado controlado com avaliação basal e após 12 meses de intervenção, no município de Florianópolis, Santa Catarina - Brasil. A população foi composta por mulheres recém-diagnosticadas para o câncer de mama, divididas em Grupo Intervenção (GI) (n=18) e Grupo Comparação (GC) (n=75). O GI foi submetido a uma intervenção orientando o consumo de no mínimo 400 g diárias de frutas, legumes e verduras (FLV) e a ingestão de no máximo 500 g semanais de carnes vermelhas ou processadas, conforme recomenda o documento "Alimentos, nutrição, atividade física e prevenção de câncer: uma perspectiva global", organizado pelo World Cancer Research Found e American Institute for Cancer Research. A intervenção nutricional educativa ocorreu, principalmente, através de orientação por telefone, materiais impressos via correspondência e encontros presenciais com palestras e aula de culinária. Na avaliação basal e após o tratamento ambos os grupos foram avaliados quanto ao consumo, em gramas e porções, de FLV, carnes vermelhas ou processadas, além de energia, macronutrientes e ácidos graxos, obtidos a partir de um questionário de frequência alimentar. Peso corporal e índice de massa corporal (IMC) foram avaliados de acordo com a recomendação da Organização Mundial de Saúde. Biomarcadores de estresse oxidativo sanguíneos foram determinados através de oxidação lipídica e protéica por hidroperóxidos lipídicos e proteínas carboniladas, e marcadores antioxidantes por glutationa reduzida e potencial antioxidante. Para dados basais foi utilizada análise de Qui-quadrado em variáveis categóricas e Test-t ou Mann-Whitney para dados contínuos, de acordo com a simetria dos dados. Quando em avaliações dos desfechos intragrupo utilizou-se Test-t pareado ou Wilcoxon de acordo com a simetria dos dados. Modelos complementares de regressão linear foram utilizados, com ajustes para energia e valores basais. Como resultados destaca-se que as análises ajustadas demonstraram um aumento significativo de 50% no consumo de FLV, e redução de 60% no consumo de carnes vermelhas ou processadas no GI em relação ao GC. Com relação ao peso corporal, não houve alteração no GI, enquanto no GC aumentou significativamente entre os dois períodos de avaliação. Quanto aos marcadores de estresse oxidativo, observou-se um aumento significativo de 30% na glutationa reduzida do GI sobre o GC, e em análises referente a diferença entre os 2 períodos de avaliação, o GC aumentou significativamente os marcadores oxidantes enquanto que o GI não alterou, porém reduziu o marcador que avaliou potencial antioxidante, significativamente. Sendo assim, pode-se concluir que a intervenção nutricional educativa, durante o tratamento para o câncer de mama, mostrou-se importante na estimulação de hábitos alimentares saudáveis e manutenção do peso corporal, além de possível reflexo desses no aumento da glutationa reduzida, a qual possui papel central na defesa das células contra o estresse oxidativo
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Avaliação do potencial efeito protetor do probucol em modelos experimentais da doença de HuntingtonColle, Dirleise January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Bioquímica / Made available in DSpace on 2012-10-26T10:17:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1
302705.pdf: 4398948 bytes, checksum: 367a32603d5b771ff7756b6657550df1 (MD5) / A doença de Huntington (DH) é uma patologia neurodegenerativa, autossômica dominante caracterizada por sintomas atribuídos à morte de neurônios estriatais e corticais no cérebro. O mecanismo de neurodegeneração na DH parece estar relacionado com excitotoxicidade, disfunção mitocondrial e estresse oxidativo. O probucol (PB) é um composto fenólico antilipêmico, que apresenta propriedades anti-inflamatória e antioxidante em diferentes modelos experimentais de toxicidade/patologia. O objetivo deste estudo foi investigar o possível efeito protetor do PB sobre a neurotoxicidade e estresse oxidativo em modelos experimentais de DH in vitro e in vivo. Inicialmente, foi avaliada a relação entre prejuízo no metabolismo energético, excitotoxicidade e estresse oxidativo em fatias de estriado de ratos expostas ao ácido quinolínico (AQ), ácido 3-nitropropiônico (3-NP) e ao modelo combinado (AQ + 3-NP). Os dados sugerem que os modelos utilizados podem gerar um padrão complexo de dano, que envolve comprometimento metabólico, formação de espécies reativas de oxigênio (ERO) e estresse oxidativo. O PB preveniu o estresse oxidativo nas três condições experimentais e foi capaz de proteger contra disfunção mitocondrial induzida pelo AQ e AQ + 3-NP. Além disso, o potencial efeito protetor do probucol foi avaliado sobre a neurotoxicidade do 3-NP em ratos. O pré-tratamento com probucol (por 60 dias) aumentou a atividade da glutationa peroxidase (GPx) no estriado e no córtex e preveniu o prejuízo motor e o estresse oxidativo induzido pelo 3-NP em ratos. O efeito do PB sobre a GPx e suas propriedades antioxidantes estão provavelmente associados ao seu efeito benéfico neste modelo. Também foi verificado o possível efeito protetor do succinobucol, um análogo do PB, sobre a toxicidade induzida pelo 3-NP em preparações mitocondriais de cérebro de ratos in vitro. O probucol e o succinobucol preveniram o estresse oxidativo induzido pelo 3-NP, mas apenas o succinobucol foi capaz de prevenir a disfunção mitocondrial induzida pela toxina. Juntos este resultados sugerem um novo papel para o probucol e seu análogo succinobucol como potenciais agentes neuroprotetores em modelos de DH.
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Efeito do consumo materno de etanol durante a lactação no estresse oxidativo da prole de ratos Wistar nas fases de lactação, jovem e adultaFreitas, Maiara Brusco de January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pos-Graduação em Nutrição. / Made available in DSpace on 2013-03-04T19:16:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1
309620.pdf: 932193 bytes, checksum: 150e8339439d186a2f3d2151a584ca49 (MD5) / Introdução: A prole é vulnerável às agressões associadas ao consumo de etanol durante a lactação. Este pode estar relacionado à redução de antioxidantes, aumento na produção de espécies reativas de oxigênio e a peroxidação lipídica. Objetivo: Avaliar o efeito do consumo de etanol por ratas lactantes no estresse oxidativo da prole nas diferentes fases do desenvolvimento. Método: Ratas adultas Wistar foram randomizadas em Grupo Controle (GC) (n= 3) e Grupo Experimental (GE) (n= 3). As respectivas proles (n= 36) foram randomizadas em 6 sub-grupos: grupo controle lactação (GCL), grupo controle jovem (GCJ), grupo controle adulto (GCA) e grupo experimental lactação (GEL), grupo experimental jovem (GEJ), grupo experimental adulto (GEA). Durante o estudo ambos os grupos receberam dieta comercial e água "ad libitum". GE recebeu água com 20% de etanol até o 12 dia de lactação. O desenvolvimento foi avaliado pelo peso. Avaliou-se a atividade hepática e sanguínea da superóxido dismutase (SOD), glutationa S-transferase (GST), glutationa peroxidase (GPx), catalase (CAT), e a concentração das substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) no plasma. Pelo teste "t" de Student (p< 0,05) observou-se as diferenças entre os grupos. Resultados: No dia 8 (GEL: 0,17 g; GCL: 0,19 g; p< 0,001) e no dia 12 (GEL: 0,19 g; GCL: 0,22 g; p< 0,001) o ganho de peso do GEL foi menor em relação ao GCL. No grupo GEL (1,15 ± 0,01; p< 0,001) e GEJ (1,82 ± 0,03; p= 0,001) o ganho de peso foi significativamente inferior em relação ao GCL (1,30 ± 0,01) e GCJ (1,96 ± 0,02). A atividade sanguinea da SOD foi menor no GEJ (GEJ: 2,04 ± 0,05; GCJ: 2,23 ± 0,04; p= 0,018) e GEA (GEA: 2,11 ± 0,03; GCA: 2,32 ± 0,02; p< 0,001), não havendo alteração significativa a nível hepático. A atividade sérica da GST foi significativamente menor apenas no GEJ em relação ao GCJ (GEJ: 1,20 ± 0,01; GCJ: 2,31 ± 0,04; p<0,001). Com relação à atividade hepática da GST, foi significativamente menor em relação ao controle nas fases jovens (GCJ: 1,62 ± 0,02; GEJ: 1,60 ± 0,01; p= 0,008) e adulta (GCA: 1,71 ± 0,01; GEA: 1,50 ± 0,03; p< 0,001). A atividade da GPx hepática foi significativamente menor em relação ao controle nas fases jovens (GCJ: 1,06 ± 0,02; GEJ: 0,91 ± 0,04; p= 0,008) e adulta (GCA: 0,98 ± 0,06; GEA: 0,81 ± 0,03; p= 0,017), sem diferença a nível sanguineo. A atividade da CAT foi significativamente menor em relação ao controle apenas a nível hepático nos grupos jovem (GCJ: 0,99 ± 0,02; GEJ: 0,90 ± 0,05; p= 0,035) e adulto (GCA: 1,70 ± 0,01; GEA: 0,94 ± 0,05; p= 0,053). Com relação ao TBARS, foi significativamente menor apenas durante a lactação a nível hepático (GCL: 1,70 ± 0,03; GEL: 1,60 ± 0,01; p= 0,019). Conclusão: O consumo de etanol por ratas lactantes causou menor ganho de peso da prole durante as fases lactação e jovem, além de diminuir a atividade das enzimas SOD no sangue e das enzimas, GST, GPx e CAT, no fígado, nas fases, jovem e adulta. / Backgroud: The offsprings is vulnerable to and insults by ethanol during lactation. This may be related to the depletion of antioxidants, increased production of oxigen reactive species and lipid peroxidation. Aims: To evaluate the effect of ethanol consumption by lactating rats on oxidative stress in the offspring in different stages of development. Methods: Adult Wistar rats were randomized into control group (CG) (n= 3) and Experimental Group (EG) (n= 3). Their offspring (n= 36) were randomized into six sub-groups: lactation control group (LCG), young control group (YCG), adult control group (ACG) and lactation experimental group (LEG), young experimental group (YEG), adult experimental group (AEG). During the study both groups received a commercial diet and water "ad libitum". GE received water with 20% ethanol until the 12th day of lactation. The growth was evaluated by weight gain. There were evaluated blood and hepatic activity of superoxide dismutase (SOD), glutathione S -transferase (GST), glutathione peroxidase (GPx), catalase (CAT), and the concentrations of thiobarbituric acid reactive substances in plasma (TBARS). By using the "t" Student test (p< 0.05) differences between the groups were measured. Results: On 8th day (LEG: 0.17 g; LCG 0.19 g; p<0.001) and day 12th (LEG: 0.19 g; LCG: 0.22 g; p< 0.001) weight gain of LEG was lower than in the LCG. In LEG (1.15 ± 0.01; p< 0.001) and YEG (1.82 ± 0.03; p= 0.001) weight gain were significantly lower in relation to LCG (1.30 ± 0.01), and YCG (1.96 ± 0.02). The activity of SOD in blood was lower in YEG (YEG: 2.04 ± 0.05; YCG: 2.23 ± 0.04; p= 0.018) and AEG (AEG: 2.11 ± 0.03; CGA: 2.32 ± 0.02; p< 0.001), with no significant change in the liver. The activity of blood GST was significantly lower only in YEG in relation to the YCG (YEG: 1.20 ± 0.01; YCG: 2.31 ± 0.04; p< 0.001). With respct to the activity of hepatic GST, it was significantly lower in the young stages (YEG: 1.60 ± 0.01; YCG: 1.62 ± 0.02; p= 0.008) and in adults (AEG: 1.50 ± 0.03; CGA: 1.71 ± 0.01; p< 0.001) in relation to the control. The activity of GPx hepatic was significantly lower in relation to controls in young stages (YEG: 0.91 ± 0.04; YCG: 1.06 ± 0.02; p= 0.008) and in adults (AEG: 0.81 ± 0.03; ACG: 0.98 ± 0.06; p=0.017), with no difference in the blood. CAT activity was significantly lower compared to controls only in the liver in youngs (YEG: 0.90 ± 0.05; YCG: 0.99 ± 0.02; p= 0.035) and adults (AEG: 0.94 ± 0.05; ACG: 1.70 ± 0.01; p= 0.053). With respct to TBARS, it was significantly lower only in the liver during lactation (LEG: 1.60 ± 0.01; CGL: 1.70 ± 0.03; p= 0.019). Conclusion: Ethanol consumption by lactating rats caused less weight gain in offspring during lactation and young stages, and also decreased the activity of SOD in the blood, GST, GPx and CAT in the liver, in young and adult stages.
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Avaliação da influência da ingestão de lixo plástico nos indicadores de estresse oxidativo no sangue de tratarugas verdes (Chelonia mydas)Yoshida, Eduardo Tadashi Estevam January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Florianópolis, 2012 / Made available in DSpace on 2013-06-25T18:35:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1
312068.pdf: 975655 bytes, checksum: b4899f93a3dd4710897dde227846411a (MD5) / O presente estudo analisou biomarcadores de estresse oxidativo, como as enzimas catalase (CAT), superóxido dismutase (SOD), glutationa peroxidase (GPx), glutationa redutase (GR) e glutationa S-transferase (GST), níveis de glutationa reduzida (GSH), de proteínas carboniladas (PC) e de lipoperoxidação (TBARS), presentes no sangue de tartarugas verdes (Chelonia mydas), vítimas de ingestão de lixo plástico, bem como o peso e volume dos resíduos ingeridos. A obstrução no trato gástrointestinal decorrente promove processos de isquemia-reperfusão associados ao estresse oxidativo sistêmico. Foram amostradas 27 tartarugas, coletadas na região da Ilha de Santa Catarina, Florianópolis, SC. Após a coleta sanguínea realizada durante exame clínico, quando se observou a presença/ausência de alguns sintomas. As tartarugas foram mantidas em tanques individuais e observadas diariamente para a constatação de lixo plástico em suas fezes: os indivíduos que realizaram três evacuações consecutivas livres de lixo plástico e não apresentaram nenhum sintoma formaram o grupo controle (n=7); os indivíduos que apresentaram as mesmas condições do grupo controle, porém em que foi constatado lixo plástico em suas fezes ao menos em uma das evacuações, foram considerados do grupo 2 (n=10); os indivíduos que apresentaram ao menos um dos sintomas avaliados durante o exame clínico e também lixo plástico em ao menos uma das evacuações, foram consideradas do grupo 3 (n=10). Foi verificada a presença de lixo plástico em 74% das tartarugas amostradas e um alto índice de ingestão de resíduos foi verificado em tartarugas sem sintomas (63%). Houve uma diferença significativa, em termos estatísticos, em relação à massa e o volume de resíduos ingeridos entre os grupos 2 e 3 (p<0,0007 e p<0,002, respectivamente). Nos animais do grupo 2, as médias de peso e volume de lixo plástico ingeridos foram 0,8 g e 3,0 ml, respectivamente, e somente a CAT apresentou uma queda significante na atividade (p=0,02), enquanto a GR apresentou um aumento significante (p=0,04), comparadas ao grupo controle. A média de lixo plástico ingeridos pelo grupo 3 foi de 11,0 g e 19,6 ml, respectivamente para massa e volume. Não houve variação significante em nenhum indicador nos animais deste grupo quando comparados aos controles, apenas uma tendência de aumento na concentração de TBARS, e uma tendência de aumento da PC, de acordo com o grau de comprometimento fisiológico das tartarugas. O volume de resíduos ingeridos e as atividades das enzimas GPx (R=-0,48) e GR (R=-0,69) foram significativa e negativamente correlacionados entre si. Os resultados verificados no presente trabalho sugerem que a quantidade de resíduos ingerida pelos animais do grupo 2, onde houve um índice de sobrevivência de 100%, aparentemente a isquemia-reperfusão não foi suficiente para causar um estresse oxidativo acentuado. No grupo 3, a atividade da catalase parece ter sido suficiente detoxificar o aparente excesso de H2O2. Por outro lado, a alta mortalidade do grupo 3 (100%) parece estar relacionada, entre outros aspectos, com a debilidade do sistema de defesa antioxidante, decorrente do estresse oxidativo associado ao processo de isquemia-reperfusão do trato gastrointestinal. O desenvolvimento de um sistema de biomarcadores para avaliar o estado de saúde de tartarugas marinhas, pode prover importante ferramenta para a conservação dessas espécies. <br> / Abstract : The aim of this study was to analyze oxidative stress biomarkers such as the enzymes catalase (CAT), superoxide dismutase (SOD), glutathione peroxidase (GPx), glutathione reductase (GR) e glutathione S-transferase (GST), levels of reduced glutathione (GSH), protein carbonyls (PC), lipoperoxidation (TBARS), in the blood of green turtles (Chelonia mydas) victims of plastic debris ingestion, as well as measuring weight and volume of such material. The consequent gastrointestinal obstruction promote an ischemia-reperfusion process associated with systemic oxidative stress, A total of 27 turtles were collected in the region of the Island of Santa Catarina, SC. After blood collection performed during clinical examination, which showed the presence/absence of some symptoms, the turtles were kept in individual tanks and were observed daily for confirmation of plastic debris in their feces: animals that underwent three consecutive evacuations free of plastic debris and that showed no symptoms formed the control group (n=7); those that exhibited similar conditions as in the control group but presented plastic debris in their feces at least in one of the evacuations, were considered group 2 (n=10); and individuals that showed at least one symptom evaluated during clinical examination and also plastic debris in at least one of the evacuations were considered in group 3 (n=10). The presence of plastic debris was detected in 74% of the turtles sampled and a high intake of residues in turtles without symptoms (63%) was also observed. The mean weight and volume of plastic debris ingested by this group were 0.8 g and 3.0 ml, respectively. There was a significant difference regarding mass and volume of waste taken between group 2 and 3 (p<0.0007 and p<0.002, respectively). The volume of waste ingested and the enzyme activities of GPx (R=-0.48) and GR (R=-0.69) were negatively correlated. In group 2, only CAT activity showed a significant decrease (p=0.02), while GR activity showed a significant increase (p=0.04), compared to controls. No statistical variation was detected for the biomarkers studied in animals from group 3 compared to controls, only a tendency of increase in TBARS and PC levels. The means of plastic debris ingested by group 3 were 11.02 g and 19.65 ml, respectively. The results found in this study suggest that the amount of waste ingested by animals in group 2, which presented a survival rate of 100%, was not enough to cause an ischemia-reperfusion of the intestine sufficient to promote a pronounced oxidative stress. The catalase activity was apparently sufficient to detoxify the excess of H2O2. On the other hand, the high mortality of group 3 (100%) seemed to be related to the failure of antioxidant defense system, because the deleterious consequences from the oxidative stress associated with the ischemia-reperfusion injury of the gastrointestinal tract. The development of biomarkers of oxidative stress to assess the health status of marine turtles may provide an important tool in the conservation of these species.
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Interação entre a administração crônica de curcumina e de manganês sobre parâmetros comportamentais e neuroquímicos em camundongosSchmitz, Ariana Ern January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Neurociências, Florianópolis, 2013 / Made available in DSpace on 2013-06-26T01:32:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1
316404.pdf: 822233 bytes, checksum: a059f96417de90c2aab0f7b1f06f08b1 (MD5) / O manganês (Mn) é um dos metais mais abundantes da crosta terrestre, sendo encontrado em rochas, solos, água e alimentos. O manganismo, síndrome causada em consequência do acúmulo excessivo de Mn no sistema nervoso central, é caracterizado por apresentar sintomas similares aos observados na Doença de Parkinson (DP). Contudo, antes que apareçam os déficits motores (rigidez muscular, alterações de equilíbrio e tremor nos membros superiores), tanto no manganismo quanto na DP, se pode perceber a presença de sintomas mais sutis, como diminuição da cognição e da memória e distúrbios de comportamento. A curcumina, substância ativa extraída do rizoma da Curcuma longa L., uma planta pertencente à família Zingiberaceae, apresenta efeitos antioxidante e neuroprotetor. Dessa forma, no presente trabalho foi avaliado o efeito da administração crônica de curcumina na ração de camundongos Swiss com 2 meses de idade, nas doses de 500 e 1500 ppm. Um grupo de animais recebeu inalação crônica da mistura de cloreto de manganês (MnCl2 - 40 mM) e acetato de manganês (Mn(OAc)3 - 20 mM), por 1 hora, três vezes por semana, durante 14 semanas. Animais também foram tratados com a combinação de curcumina e Mn. O que se pôde observar foi que a inalação da mistura de Mn não alterou a capacidade locomotora no teste do beam walking. No entanto, tanto a curcumina quanto o Mn alteraram a capacidade motora acurada, avaliada pelo teste do single pellet. Além disso, os grupos que receberam curcumina e/ou Mn tiveram diminuição na memória (teste do step down). Com relação aos aspectos neuroquímicos, não foram encontradas alterações nas enzimas glutationa redutase e glutationa peroxidase, nas regiões do estriado e do hipocampo, nem no imunoconteúdo de tirosina hidroxilase no estriado. Interessantemente, nos grupos que receberam Mn e curcumina concomitantemente, houve um importante aumento nos níveis de Mn e ferro na região do hipocampo, acompanhada de importante diminuição nos níveis de serotonina e dopamina. Isto sugere que a região do hipocampo é mais susceptível que a região do estriado ao efeito da inalação de Mn. A interação entre curcumina e Mn é inesperada, mas revela o potencial tóxico da interação entre metais e flavonóides, que parece afetar a homeostase de metais e de neurotransmissores no hipocampo. Uma vez que o tratamento somente com Mn ou curcumina não causa a maioria destas alterações observadas, o déficit motor e de memória parece ser independente destas alterações neuroquímicas. O protocolo com o uso crônico do Mn resultou em efeitos motores leves, associado a perda de memória, indicando que este protocolo é adequado como um modelo in vivo para o estudo das fases iniciais da DP.<br> / Abstract : Manganese (Mn) is one of the most abundant metals in the earth's crust, being found in rocks, soil, water and foods. The manganism, syndrome aused as a result of excessive accumulation of Mn in the CNS, has numerous symptoms similar to those seen in Parkinson's disease (PD). However, before the appearance of motor deficits (muscle rigidity, tremor and balance disorders in the upper limbs), both, manganism and PD, shared the appearance of symptoms that are more subtle than the motor symptoms, such as decreased cognition and memory, comportamental disorders. Curcumin, the active and mainly ingredient extracted from the rhizome of Curcuma longa L., a plant belonging to the family Zingiberaceae that has various well documented pharmacological effects, among which antioxidant and neuroprotective. This study evaluated the effect of chronic administration of curcumin in the diet of Swiss mice, with 2 months of age, at doses of 500 ppm and 1500 ppm, concurrently with chronic inhalation of manganese chloride mixture (Mn(OAc)3 - 20 mM), for 1 hour, three times a week, 14 weeks compared to neurochemical and behavioral parameters. Inhalation of Mn did not impair locomotor capacity in the beam walking test, however both, curcumin as Mn, decreased performance of animals in the accurate motor ability, evaluated by the single pellet test. Moreover, the groups that received curcumin and Mn exhibited decreased memory scores in the step down test. Regarding the neurochemical aspects, there were no changes in the enzymes glutathione reductase, glutathione peroxidase, and acethylcholinesterase in the regions of the striatum and hippocampus, nor in the immunocontent of striatal tyrosin hydroxylase. There was a significant increase in the levels of Mn and Fe in the hippocampal region, in parallel to a significant decrease in dopamine and serotonin levels in the groups receiving concomitantly Mn and curcumin. This shows that the hippocampus is more susceptible than the striatum to the Mn inhalation. The interaction between curcumin and Mn is unexpected but revealed the potential toxic effect to flavonoid and metal interaction, which seem to affect neurotransmitter and metal homeostasis in the hippocampus. Since, Mn and curcumin alone did not cause most of these changes, motor and memory deficit seems to be independent of such neurochemical alterations. The Mn treatment protocol resulted in mild effect on motor performance allied to memory impairment, indicating that this protocol is appropriate as an in vivo initial phase PD model.
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Efeito dos antioxidantes ascorbato e n-acetil-cisteína associados à terapia antirretroviral em pacientes HIV positivosCunha, Joel da January 2005 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências de Saúde. Programa de Pós-Graduação em Farmácia / Made available in DSpace on 2013-07-16T00:37:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1
221568.pdf: 1304790 bytes, checksum: 9564055aa620285f703ef5b9817c49e9 (MD5) / A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) resulta em alterações efetivas e complexas no sistema imunológico, caracterizada por uma depleção de linfócitos CD4+, as quais acompanham o aumento progressivo dos níveis plasmáticos da carga viral. Entre os mecanismos envolvidos nesta progressão, está a produção de espécies reativas de oxigênio (EROs), proveniente do estresse oxidativo gerado pela própria ativação crônica do sistema imune. A ação de EROs, assim como por constituintes virais, favorece a replicação viral via ativação de NF-kB e a depleção de linfócitos por apoptose, com conseqüente comprometimento do sistema imune. O objetivo desse estudo, duplo cego, controlado por placebo, foi investigar e comparar o possível efeito dos compostos antioxidantes ascorbato (CewinÒ, 2g/dia) e N-Acetil-Cisteína (NAC)(FluimucilÒ,600mg/dia), quando associados ao efeito inibidor da replicação viral dos antirretrovirais, através de parâmetros virológicos e celulares em pacientes soropositivos para o HIV-1. Foram avaliados: a carga viral do HIV-1, linfócitos CD4+, CD8+, relação CD4/CD8, percentual de células vivas, em apoptose e mortas, globulinas, IgA, IgG, IgM e b-2 microglobulina. Participaram do estudo 38 pacientes; destes, 13 foram suplementados com ascorbato 2g/dia, 10 suplementados com NAC, 800 mg/dia, e 15 fizeram uso de placebo. As análises foram realizadas antes do início do tratamento e após 60, 120 e 180 dias. Os resultados obtidos demonstraram significativa diminuição da carga viral em todos os grupos, em decorrência da terapia antirretroviral, acompanhada de um aumento significativo no número de linfócitos CD4+ e relação CD4/CD8, bem como diminuição significativa dos níveis de globulinas, IgA, IgG, IgM. Os resultados demonstraram ainda, um efeito significativo da suplementação com ascorbato sobre o percentual de linfócitos vivos, em apoptose, e sobre os níveis de b-2 Microglobulina. Neste estudo, conclui-se que a suplementação com ascorbato, 2g/dia, via oral, associada à terapia antirretroviral, propiciou um aumento na viabilidade dos linfócitos circulantes em pacientes HIV+, o que sugere um efeito benéfico na reconstituição do sistema imune nos pacientes que fazem uso do ascorbato. A NAC, entretanto, não apresentou nenhum resultado significante.
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