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Autenticidade em ser e tempo

Munchen, Odirlei Luis January 2011 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Filosofia / Made available in DSpace on 2012-10-25T21:39:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 299842.pdf: 378563 bytes, checksum: c4bb10524e28ab21beef714b53f02d16 (MD5) / O objetivo principal deste trabalho é buscar uma compreensão do significado do conceito de autenticidade. Existência constitui o modo de ser que Heidegger, em Ser e tempo, reservou para designar exclusivamente o comportamento humano, no sentido da autocompreensão e autorealização de um ente que compreende a si mesmo e aos demais entes. A arquitetônica conceitual dessa e também de outras obras, posteriores à década de 1930, tem por fio condutor a pergunta sobre o sentido de ser em geral. Mas para o horizonte do questionamento do sentido de ser em geral se afigura uma dificuldade em relação ao ponto de partida e à determinação dos critérios a utilizar para investigar uma questão tão geral quanto a que Ser e tempo expõe. Partir da questão sobre o sentido em que o filósofo fala de interpretação existencial e sobre o significado que se aduz, no seio dessa interpretação, ao modo de ser autêntico e autenticidade deve fazer-nos considerar o significado do conceito de existência e o papel do mesmo na estrutura conceitual de Ser e tempo. A análise heideggeriana desenvolve-se numa atenção fenomenológica ao ente privilegiado em relação ao modo de ser que lhe caracteriza um comportamento ontológico, isto é, um comportamento compreensivo em relação aos entes junto aos quais realiza seu ser na descoberta. Esse comportamento constitui o que deve ser explicitado em seus constitutivos ontológicos. A compreensão e interpretação deste modo privilegiado seria o aporte da colocação da questão, que repercute na existência. Na constituição ontológica que lhe caracteriza se funda, pois, a possibilidade de compreensão e interpretação do "sentido de mundo". No presente contexto tentaremos conquistar uma compreensão do significado de autenticidade e de existência autêntica. / The aim of this paper is to seek a comprehension of the meaning of the concept of authenticity. Existence constitutes the way of being that the Heidegger, in Being and time reserved to designate exclusively the human behavior, in the sense of self comprehension and self fulfillment of a being that understands himself and the other ones. The conceptual architectonic of this and also other works, after the 1930`s, is linked to the question about the meaning of being in general. But wouldn`t the horizon of the questioning of the sense of being in general be excessively wide and thus does not represent a difficulty regarding the starting point and the determination of the criteria to be used, to look into a question as general as the Being and time exposed. Undoubtedly, starting from the question of the sense that the philosoph r talks about existential interpretation and about the meaning which is presented, within this interpretation, in the way of being authentic and authenticity must make us consider the meaning of the concept of existence and the role of that on the conceptual structure of Being and time. The heideggerian analysis develops into a phenomenological attention to the privileged being concerning the way of being that characterizes an ontological behavior, that is, a comprehensive behavior regarding the beings with whom he/she fulfills his/her being in the discovery. This behavior constitutes what must be explained in its ontological constitutive. Comprehension and interpretation of this privileged way would be the supply of disposing the question, which reflects on the existence. In the ontological constitution which characterizes him/her, the possibility of comprehension and interpretation of the "sense of world" is based, thus. In this present context we will try to gain an understanding of the meaning of authenticity and authentic existence.
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Avaliação do processo de ajuda da enfermeira ao familiar da criança em UTI

Oliveira, Verônica Mascarenhas 28 April 2016 (has links)
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandarego@gmail.com) on 2017-03-16T12:14:43Z No. of bitstreams: 1 Dissertação_ Enf_ Verônica Mascarenhas Oliveira.pdf: 1513883 bytes, checksum: 62041d470086fd1f6931b1eecd0812cd (MD5) / Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2017-05-02T12:20:54Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação_ Enf_ Verônica Mascarenhas Oliveira.pdf: 1513883 bytes, checksum: 62041d470086fd1f6931b1eecd0812cd (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-02T12:20:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação_ Enf_ Verônica Mascarenhas Oliveira.pdf: 1513883 bytes, checksum: 62041d470086fd1f6931b1eecd0812cd (MD5) / Introdução: O Processo de Ajuda é um instrumento que permite a enfermeira auxiliar o familiar da criança internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica, possibilitando a motivação destes para o enfrentamento da situação de hospitalização infantil, através do entendimento dos medos e preocupações como desafio do destino. A família é um espaço que proporciona a proteção e o desenvolvimento da criança. Quando esta adoece e é internada na UTI, a família vivencia o sofrimento, a culpa pelo adoecimento, além do medo da possibilidade da finitude da vida infantil, que Viktor Frankl denomina de Tríade Trágica. Constitui-se em objetivo da pesquisa: conhecer como o familiar da criança crítica internada na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica vivencia o processo de ajuda da enfermeira diante do sofrimento, da culpa e do medo da morte. Métodos: Trata-se de um estudo qualitativo, guiado pelo referencial teórico da Analise Existencial de Viktor Emil Frankl, realizado na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica em um hospital público, especializado no atendimento infantil, localizado em uma cidade do interior da Bahia. Participaram deste estudo familiares de crianças internadas na UTI pediátrica. A coleta de dados ocorreu no primeiro momento através da leitura do prontuário. Após, foi realizada a primeira entrevista aberta com a seguinte questão norteadora: como você está vivenciando o processo de hospitalização da sua criança na UTIP? Para identificação da necessidade de ajuda da enfermeira. De posse desta informação, convidou-se os familiares para participar do estudo, explicando como seria desenvolvida a ajuda. Após o aceite, o processo de ajuda ao familiar foi e implementado, de acordo com as suas necessidades específicas. O processo de avaliação da ajuda implementado foi realizado após cinco encontros com o familiar, através de uma segunda entrevista, contendo a seguinte questão norteadora: Como você está vivenciando o processo de hospitalização da criança após a ajuda recebida? Os dados foram analisados seguindo os passos da configuração triádica-humanista-existencial-personalista. Resultados: O Processo de Ajuda foi implementado e avaliado com cinco familiares de crianças internadas na UTI. Após a análise criteriosa dos dados, emergiram dois artigos científicos: “Avaliação do processo de ajuda da enfermeira ao familiar da criança em UTI” e “Pilares Franklianos na relação de ajuda aos familiares da criança na Unidade de Terapia Intensiva”. Conclusão: Os familiares vivenciam a tríade trágica e consequente vazio existencial diante do adoecimento e internamento da criança em UTIP. É possível transcender da tríade trágica para o otimismo trágico a partir do Processo de Ajuda do (a) enfermeiro (a), que proporciona sentimentos de paz, força, fé, coragem, conforto e incentivam a ação responsável, alcançados principalmente através da ajuda espiritual.
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O conceito de indivíduo constantemente referido ao de situação existencial em kierkegaard

Oliveira, André de January 2016 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2017-06-27T04:14:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 345875.pdf: 1791666 bytes, checksum: 9b4a9e83b26351d70107ef82378ee21c (MD5) Previous issue date: 2016 / Este trabalho traz como ocupação inicial lançar luz à compreensão filosófica contemporânea de Kierkegaard como um filósofo que alcança completude reflexiva, ao pressupor reunir em um conjunto de reflexão o conceito de Existência (Eksistenz) em intrínseca recorrência ao conceito de Situação Existencial para pavimentar sua noção de Indivíduo, conceito-chave a ser empregado nas filosofias existenciais do século XIX e que assume uma vasta influência principalmente na concepção hodierna de subjetividade, ao pressupor o locus integrador de situação existencial do homem, enquanto ser Único e autor da experiência, escolha e ação. Desse modo, visa este estudo propor como pauta a programação filosófica pseudonímica do ano de 1843, em que Kierkegaard publica Temor e tremor, A primeira parte de A alternativa (Ou-ou: um fragmento de vida) e A repetição: um ensaio de psicologia experimental, e a relação destas obras com o desenvolvimento progressivo da idéia de Indivíduo, no opus kierkegaardiano. O que se demonstrará é que o ano de 1843 é muito profícuo, em termos de organização do período filosófico de produção kierkegaardiana (1841 a 1849), e, no encadeamento desse opus, a origem e o amadurecimento do conceito de Indivíduo.<br> / Résumé : Ce travail a pour point de départ de faire la lumière sur la compréhension philosophique contemporaine de Kierkegaard comme philosophe qui atteint la réflexion totale, en supposant réunir le concept d'Existence (Eksistenz) en un ensemble de réflexion, avec une intrinsèque récurrence du concept d'Individu (Der Enkelte) pour construire sa notion de l'Individu, concept clé employé par les philosophies existentielles du XIXe siècle et qui inclut une vaste influence, principalement dans la conception hodierne de la subjectivité, en supposant le locus qui intègre la situation existentielle de l'Homme, en tant qu'être Unique et auteur de l'expérience, du choix et de l'action. De cette manière, cette étude a pour objectif de proposer sous forme de liste la programmation philosophique pseudonyme de l'année 1843, lorsque Kierkegaard publia Crainte et tremblement, la première partie de L'alternative (Ou bien... ou bien) et La répétition: un essai de psychologie expérimentale, et la relation que ces ouvres ont avec le développement progressif de l'idée d'Individu, l'opus kierkegaardien. Il sera démontré non seulement que l'année 1943 fut très prolifique, en termes d'organisation de la période philosophique de production kierkegaardienne (de 1841 à 1849) dans le prolongement de cet opus, l'origine et la maturation du concept d'Individu.
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A alteridade em Clarice Lispector

GUEDES, H. C. 09 June 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:11:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_7736_Helena Cirelli Guedes.pdf: 706521 bytes, checksum: 6542f014dd07d1f56acfeeb74fa181ad (MD5) Previous issue date: 2014-06-09 / Percebendo a presença do tema da alteridade na obra de Clarice Lispector, este estudo o analisa no romance A paixão segundo G. H. e no conto A mensagem com respaldo na filosofia existencialista, amparado em Jean-Paul Sartre, Simone de Beauvoir, Frantz Fanon e Søren Kierkegaard e no que hoje seria o desdobramento desse olhar da filosofia existencialista dedicado ao estudo do outro, dentre o qual foram eleitas as reflexões de Pierre Bourdieu, Kwame Anthony Appiah e Jacques Derrida.
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A alteridade em Clarice Lispector

Guedes, Helena Cirelli 09 June 2014 (has links)
Submitted by Maykon Nascimento (maykon.albani@hotmail.com) on 2014-09-19T19:52:49Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Dissertacao.texto.Helena.pdf: 713112 bytes, checksum: b9512de5837971220deb2c85f335a67e (MD5) / Approved for entry into archive by Elizabete Silva (elizabete.silva@ufes.br) on 2014-11-17T18:49:50Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Dissertacao.texto.Helena.pdf: 713112 bytes, checksum: b9512de5837971220deb2c85f335a67e (MD5) / Made available in DSpace on 2014-11-17T18:49:50Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Dissertacao.texto.Helena.pdf: 713112 bytes, checksum: b9512de5837971220deb2c85f335a67e (MD5) Previous issue date: 2014 / Percebendo a presença do tema da alteridade na obra de Clarice Lispector, este estudo o analisa no romance A paixão segundo G. H. e no conto “A mensagem” com respaldo na filosofia existencialista, amparado em Jean-Paul Sartre, Simone de Beauvoir, Frantz Fanon e Søren Kierkegaard e no que hoje seria o desdobramento desse olhar da filosofia existencialista dedicado ao estudo do outro, desdobramento no qual privilegiaremos as reflexões de Pierre Bourdieu, Kwame Anthony Appiah e Jacques Derrida. / Realizing the theme of the otherness in the fiction writed by Clarice Lispector, this study analyses it in the novel The passion according to G. H. and in the short story “A mensagem” with the support of the existentialist philosophy based on Jean-Paul Sartre, Simone de Beauvoir, Frantz Fanon and Søren Kierkegaard and also in the theorists whose works which would probably be nowadays the development of these reflections about the other, among which was chosen Pierre Bourdieu, Kwame Anthony Appiah and Jacques Derrida.
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Perspectivismo literário e neotonia

Cernicchiaro, Ana Carolina 05 December 2013 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2013 / Made available in DSpace on 2013-12-05T22:21:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 317586.pdf: 1504551 bytes, checksum: dca36d4995981d51d3f50680d23b32a1 (MD5) / A proposta desta tese é pensar de que maneira a literatura (e a arte, de maneira geral), enquanto processo de abandono de si, de cancelamento do eu, de fim da identidade, se torna também um espaço de abertura ao outro, de troca de perspectivas, de contaminação de pontos de vista, de devir. Desta maneira é que podemos aproximar a arte do perspectivismo multinaturalista, este aspecto do pensamento indígena segundo o qual humanidade, intencionalidade e subjetividade não são exclusividade dos seres humanos, mas habilidades de uma infinidade de outras espécies, potencialidades que se espalham por todo o cosmos. Nesta teoria pós-humanista ou não-antropocêntrica, as dicotomias entre mesmidade e alteridade, humanidade e animalidade, natureza e cultura, sujeito e objeto são colocadas em questão. Para o ideal epistemológico xamânico, conhecer é personificar, inverter posições com o objeto de conhecimento, deixá-lo ser sujeito. Se, deste modo, o xamanismo é, conclui Eduardo Viveiros de Castro, "uma diplomacia cósmica dedicada à tradução entre pontos de vista ontologicamente heterogêneos", também o é a literatura, pois, como xamãs, aqueles que entram no espaço literário - escritores e leitores - se tornam múltiplos, indiscerníveis, superdivididos, entram em constante devir, transmutando perspectivas, passando a olhar pelos olhos do outro. É isso que percebemos em alguns textos e performances de João Guimarães Rosa, Nuno Ramos, Clarice Lispector, Joseph Beuys, Bonnie Sherk, Mark Dion e, principalmente, no conto "Axolotl", de Julio Cortázar. Além da radical experiência de comutação de perspectivas, de devir-homem do axolotl e devir-axolotl do homem, este conto ainda desperta uma reflexão sobre a humanidade como incompletude. O axolotl é uma espécie de salamandra que passa toda sua vida na forma larval e nunca perde seus traços juvenis, mesmo assim é capaz de se reproduzir, transformando-se em uma nova espécie. Muitos teóricos evolucionistas propuseram que este fenômeno (chamado neotenia) seria uma chave para entender a evolução do homem, no sentido de que nós, assim como o axolotl, também somos seres neotênicos, seres incompletos cuja subjetividade emerge no encontro com a alteridade. Assumir esta neotenia implicaria questionar o ser como coisa separada, completa e absoluta, significaria admitir uma ontologia do ser-com, em que não há fixação do eu, mas ficção do eu, fricção do eu com muitas outras coisas que o contagiam, afetação infinita e múltipla, uma ontologia onde, em meio a todas as diferenças indomesticáveis, não há um eu nem um outro, apenas um nós singularmente plural, um eu que é um "devir entre multiplicidades", uma porta, um limiar onde o mesmo e o outro não se delimitam, mas se abrem infinitamente.<br> / Abstract : The proposal of this thesis is to reflect how literature (and art, in general), as process of abandonment of the self and relinquishment of identity, becomes a space of openness to the other, exchange of perspectives, and contamination of points of view. With this in mind, is possible to associate art with perspectivism or multinaturalism, this aspect of Amerindian thought that calls the dichotomies between subject and object, selfness and otherness, nature and culture, humanity and animality into question. According to this post-humanistic or non-anthropocentric theory, humanity, subjectivity and intentionality are not exclusive of humankind, but abilities of an infinity of other species, potentialities spread throughout the whole cosmos. To the epistemological ideal of the shaman, to know is to personify, to take on the point of view of that which must be known. For this reason shamanism is, concludes Eduardo Viveiros de Castro, a cosmic diplomacy dedicated to translate heterogeneous points of view. Likewise is literature, because, as shamans, those who enter in literary space - writers and readers - become multiples, divided and indiscernible, exchange perspectives, look through the eyes of the other. This is evident in texts by João Guimarães Rosa, Nuno Ramos, Clarice Lispector, as well as performances by Joseph Beuys, Bonnie Sherk, Mark Dion and, mainly, in the short story "Axolotl", by Julio Cortázar. In addition to the radical experience of interchange of perspectives, of becoming-man of an axolotl and becoming-axolotl of a man, the Cortázar's short story leads us to reflect on humankind as incompleteness. The axolotl is a type of salamander that uniquely spends its whole life in its larval form. They never lose their juveniles traits, even so they are capable of reproduction, becoming a new species. Many evolutionary theorists propose that this phenomenon (called neoteny) has been a key feature in human evolution; i.e., as the axolotl, we too are neotenic species, incomplete beings which subjectivity emerges through the encounter with others. Therefore, to acknowledge this neoteny implies to call into question the being as a separated, complete and absolut thing. It means to admit an ontology of being-with. An ontology where there is no self fixation, but self fiction, friction of the self with several other things, contagiousness, infinite and multiple affection. The self as a becoming between multiplicities, a door, a threshold where there is no limit between the self and the other, but infinite openness.
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Contribuições do Projeto de Ser em Sartre para a psicologia de orientação profissional

Ehrlich, Irene Fabrícia January 2002 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologia. / Made available in DSpace on 2012-10-20T02:19:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 223397.pdf: 1025783 bytes, checksum: 1a88100d4db039242680bfe1d124208d (MD5) / A presente pesquisa teve por objetivo estudar a contribuição da definição de Projeto de Ser, eixo fundamental da psicologia de Sartre, para a superação da lacuna teórica na área de Orientação Profissional no Brasil, apontada por Bohoslavsky na década de 70, a respeito da relação do homem com o futuro, que ainda hoje permanece como lacuna mantendo inteiramente sua pertinência e atualidade. O material analisado constituiu-se de livros e artigos científicos da área de Orientação Profissional no Brasil e da obra técnica de Sartre, em especial, seu tratado de ontologia, onde encontramos expressamente a definição de Protejo de Ser. A pesquisa revelou que as considerações do Projeto de Ser, tal como definido por Sartre, contribui diretamente para a superação das reivindicações teóricas apontadas por Bohoslavsky. O esclarecimento da temporalidade como ontologicamente constitutiva do ser do homem vem a contribuir com a exigência de superação da inclusão e elucidação da 'dimensão temporal' no processo de Orientação Profissional. Por sua vez a definição de Projeto de Ser contribui diretamente com a indagação de Bohoslavsky a respeito do "para quê da ação humana" evidenciando que é rumo a um mundo futuro que o homem concretamente pro-jeta-se em cada um de suas ações. E por fim, o esclarecimento da situação, constituída pelo par indissolúvel liberdade-faticidade, vem a contribuir com a reivindicação de Bohoslavsky a respeito da elucidação teórica do homem como sujeito de suas escolhas. Concluiu-se que, esses esclarecimentos subsidiam teoricamente a área de Orientação Profissional para que esta possa vir a avançar rumo à ciência, uma vez que, tal como requisitado por Bohoslavsky, esse subsídio teórico serve para desenvolver um processo de intervenção, que respeite a dimensão do futuro constitutiva do ser do homem, ultrapassando assim o plano administrativo e puramente social rumo a uma localização da pessoa em seu projeto de ser e a profissão como um dos meios de realização deste seu futuro pro-jetado.
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Uma interpretação não-ontológica do argumento Anselmiano de Proslogion 2

Pereira, Diego Fragoso 28 May 2012 (has links)
Resumo: A pesquisa pretende apresentar uma investigação acerca da caracterização do célebre "argumento ontológico" de Anselmo de Cantuária. Dito de outro modo, o argumento de Anselmo é de fato um argumento ontológico? Embora haja comentadores que afirmam não ser correto chamar de ontológico o argumento anselmiano, poucos se dedicaram a tentar tornar clara tal sutileza conceitual. G. E. M. Anscombe, em 1982, por exemplo, propôs uma nova tradução de uma das premissas do argumento de Proslogion 2, precisamente aquela que seria responsável por tornar um argumento ontológico o argumento de Anselmo. Assim, a nova tradução seria responsável pela interpretação não-ontológica do mesmo. A tradução alternativa de Anscombe foi criticada por Jasper Hopkins em 1986. Segundo Hopkins, a reconstrução do argumento anselmiano por parte de Anscombe não apenas é impossível, bem como Anselmo era, ao contrário da tese de Anscombe, adepto da doutrina da existência como perfeição. Jean-Luc Marion, em 1992, também defendeu de que o argumento de Anselmo não é ontológico. De acordo com Marion, o ponto inicial do argumento anselmiano não é um conceito, mas um não-conceito, visto que não se refere à essência de Deus, mas à incapacidade humana de conceber algo maior que Deus. Além disso, Anselmo não pressupõe qualquer noção ou conceito de essência. Para Marion, o argumento de Proslogion 2 se ocupa com a noção de bem, e não com a de ser, condição esta que, para Marion, tornaria um argumento ontológico. Um estudo de Sandra Visser/Thomas Williams, de 2009, se aproxima da proposta inicial de Anscombe. Novamente há a afirmação de que o argumento de Anselmo não é corretamente interpretado. Porém, diferentemente de Anscombe, Visser/Williams não propõem uma nova tradução do texto anselmiano. Para eles, o argumento de Proslogion 2 é corretamente lido e interpretado se considerado em relação com o Responsio, a resposta de Anselmo a Gaunilo. Quando posto em relação com o Responsio, o argumento anselmiano revela que não há nele qualquer pressuposição da doutrina da existência como perfeição, condição esta para um argumento ser ontológico.
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Consciência e liberdade em Sartre : por uma perspectiva ética

Moura, Carlos Eduardo de 19 March 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:13:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2944.pdf: 924958 bytes, checksum: f95babab0c1646f9e31630600a2fed28 (MD5) Previous issue date: 2010-03-19 / Financiadora de Estudos e Projetos / L'avènement morale de Sartre exposé à travers de l'affirmation de la liberté, la seule base et la source de toutes les valeurs. La Conscience se constitue, au coeur de l'histoire, comme conscience morale en devenant évaluation et réflexion sur les valeurs, appelant à un fondement et ce fodement est «la conscience pendant que liberté": la conscience est la source du valeur. L'oeuvre moral que Sartre avait promis à la fin de L'être et le néant il peut trouver son prolongement dans les Cahiers pour une Morale, ce qui permet d'esquisser les contours d'une morale authentique comme une question angoissante cloué dans le coeur des hommes plutôt que d'une série d'exigences purement abstraites. La question centrale des Cahiers est sur la place du valeur dans le domaine de la morale, comme Sartre mettais à la fin de L'être et le néant a partir de la notion de liberté qui a ensuite formulé: liberté et responsabilité placée dans une dimension l'éthique. Le monde étant composé dans une relation d'interdépendance, l'autodétermination, la collectivitté et l'Histoire est que fonderont cette liberté et cette responsabilité éthiquement. Le point de départ de la pensée de Sartre est la subjectivité, avec la figure d'un homme qui est transcendance et, par conséquent, fait partie de l'histoire et est toujours en relation avec d'autres consciences, de sorte que le moral et la historialización affirment la liberté. Parler de la coexistence est mettre en avant de l'être une moral du devoir-être qui suppose une détotalisation, une création morale qui ne pourra jamais être indépendant des circonstances historiques: le cogito et la liberté sont la source de toute valeur. La morale de l'action et de l'engagement est soutenue par une liberté qui n'est pas abstraite, mais seulement exercée sur une situation concrète, par un individu qui produise la "totalité" et par elle soit produit. Il n'y a pas a priori, il n'y a pas de vérité révélées et c'est ainsi que le coefficient d'adversité se présente pendant le procès, qui permet à l'homme d'examiner ses valeurs et de exercer l'acte créatif: l'homme se engage dans une monde résistant. Comme il n'est pas seul, la valeur, le devoir et l'obligation appairaissent au moyen de un jeu dialectique des consciences libres. Ceci est la conception sartrienne de la reconnaissance du groupement humain comme totalité détotalisée . Par conséquent, seulement est possible de comprendre la morale à approfondir dans les relations entre la morale et l'histoire. Le «système des fins» ne peut être défini que par un sujet qui se projette dans l'avenir, qui construit ses propres possibilités, en et par la réalité humaine concrète. La praxis, défini par la perspective Dialectique de la tension entre le «Universel-Singulier», est donné par un sujet qui reconnaît sa propre autonomie et d'autres, est la actualisation de sa liberté et de l'autre et ce par une conversion qui se fait dans une situation: une vraie moralité concrète sera possible seulement par une action systématique sur la situation pour la suppression de l'aliénation. / O advento da moral em Sartre delineia-se através da afirmação da liberdade, o único fundamento e a fonte de todos os valores. A consciência constitui-se, no âmago da História, como consciência moral ao tornar-se avaliação e reflexão sobre os seus valores, que reclamam um fundamento e esse fundamento é a consciência enquanto liberdade : a consciência está na origem do valor. A obra moral que Sartre prometera no final de L'être et le néant pode encontrar seu prolongamento nos Cahiers pour une morale, possibilitando esboçar os traços de uma moral autêntica como uma angustiante interrogação cravada no coração dos homens e não em uma série de prescrições meramente abstratas. A questão central dos Cahiers é a do lugar do valor no domínio da moral, tal como se colocava a Sartre no final de L'être et le néant, a partir da concepção da liberdade que aí formulava: a liberdade e a responsabilidade colocadas em uma dimensão ética. Sendo o mundo constituído dentro de uma relação de interdependência, a autodeterminação, a coletividade e a História é que fundamentarão essa liberdade e essa responsabilidade eticamente. O ponto de partida do pensamento sartreano é a subjetividade, apresentando a figura de um homem que é transcendência e que, por isso mesmo, faz parte da História e encontra-se sempre interligado com outras consciências, de modo que a moral e a historialização afirmem a liberdade. Falar de coexistência é colocar diante do ser uma moral do dever-ser que suponha uma destotalização, uma criação moral que jamais poderá ser independente das circunstâncias históricas: liberdade e cogito são a fonte de todo valor. A moral da ação e do engajamento apenas é defensável por meio de uma liberdade que não seja abstrata, mas somente exercida em situação concreta, por um indivíduo que produza a totalidade e por ela seja produzido. Não há a priori, não há verdades reveladas e é assim que o coeficiente de adversidade surge durante o processo, permitindo ao homem revisar seus valores e exercer o ato criativo: o homem se engaja em um mundo resistente. Como não está só, o valor, o dever e a obrigação surgem por meio de um jogo dialético de consciências livres entre si. Eis a concepção sartreana do reconhecimento do agrupamento humano como totalidade destotalizada . Portanto, apenas é possível compreender a Moral ao aprofundar-se nas relações entre moral e história. O sistema de fins só pode ser colocado por um sujeito que se projeta no futuro, que constrói suas próprias possibilidades, em e pela realidade humana concreta. A praxis, definida pela visão Dialética da tensão entre Universal-Singular se dá por um sujeito que reconhece sua própria autonomia e a dos outros, atualizando sua liberdade e a do outro e por uma conversão que se faz em situação: a verdadeira moralidade concreta será possível apenas pela ação sistemática sobre a situação, suprimindo a alienação.
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Psicanálise Existencial, Existencialismo e História : a dimensão sócio-material e a autenticidade no processo da construção de si

Moura, Carlos Eduardo de 29 September 2015 (has links)
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No. of bitstreams: 2 TeseCEM.pdf: 4468727 bytes, checksum: f17e92e51c28761dbe35077fed2d2711 (MD5) TeseCEM.pdf: 4468727 bytes, checksum: f17e92e51c28761dbe35077fed2d2711 (MD5) Previous issue date: 2015-09-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Toute existence implique deux structures déterminantes dans un processus subjectif: la temporalité et l'historicité. Le "temps humain" est connu historiquement et, par conséquent, il est nécessaire d'investir dans les potentialités de la subjectivité sans négliger l'individu sous le «poids» de l'histoire. La psychanalyse existentielle, l'existentialisme sartrien et le concept de l'histoire – couvrant les aventures philosophiques de Sartre dans L'être et le néant (EN), dans les Cahiers pour une morale (CM), dans les Questions de méthode (QM) et dans le L'idiote de la famille (IF) – permettra d'établir les chemins nécessaires pour comprendre une singularité concrète dans la perspective de la relation universelle-singulier: ce est la relation entre l'individu et la société comme l'expérience de la sociabilité. Ce sujet sera perçu comme un universel singularisé, universel concrétisé (incorporé) dans une singularité concrète, auto-constituée et constitué par la réalité de leur environnement. Comprendre la subjectivité est comprendre le processus de personnalisation, identifiant subjectivité et liberté pour que l'individu ne soit jamais une chose, mais une liberté donnée pour le prisme de l'action. Je ne penserai pas ici le sujet comme « entité subjective » (substance pensante), mais considérerai l'homme sur la perspective d'un processus de subjectivation, d’une liberté existant en acte (libre) visant un but qu’il désire réaliser (concrètement, dans le monde ). 5 Le " processus de personnalisation" est acte libre – il n'y a pas comme le sujet ne parviennent pas à agir – la personalization est mouvement (tension, action) et engagement avant des situations objectives. C’est dans ce sens que le sujet sera demandé de prendre une position avant des «résistances» que le monde offre à sa liberté. Le monde, étant «celui par lequel le choix de la liberté devient, pour la liberté, destin », existera comme un en-soi, mais en relation avec le pour-soi, acquérant de sens, signification et valeur. Il sera le sujet dans la présence des faits – par la médiation des représentations de ces faits – sans qu'il devient inessentiel devant eux: l'homme est l'être dont l'apparition fait qu’un monde existe et même l'imitation intérieure de l'extériorité, même l’aliénation , ils suposse la liberté. Le pour-soi, être dans le monde et désir d'être, el cherchera à instaurer en soi-même une « immobilité » ("stabilité", "inertie", "identité", "ἕξισ"), c’est-à-dire une particularité (singularité concrète) impliquant la complexité de l’universel et se devinant, devant elle, inerte: l'individu sera la synthèse vivante de l'universel qui, à son tour, le «déterminera» (projet inauthentique, mauvaise-foi). Dans ce contexte, parler de l'intériorisation et de l'extériorisation, nous allons trouver un problème: l’extériorisation se donnera par une praxis systématisé (institutionnalisé – système normatif –, structurée socialement, politiquement et économiquement). Ainsi, la psychanalyse existentielle (comme un moyen, discipline auxiliaire, instrument), l'existentialisme sartrien et l'Histoire iront construire l'image d'un sujet qui s’efforcera de se saisir à soi-même au-delà de l’ἕξις, ou plutôt à construire l'image d’un sujet (autonome et authentique) qui sera compris dans le mouvement dialectique entre les deux pôles indissociables: la liberté et la détermination. Cette relation dialectique entre le passé et la constitution de l'avenir traduira le caractère dialectique de la situation dans la relation fondamentale entre êtres humains qui se realisent dialectiquement dans le monde de la matière humanisée. Il sera, enfin, la psychanalyse existentielle qui encouragera le sujet a passer de l’ἕξις à la praxis et de penser sa singularité concrète comme «essentiel» et ne fait pas disparaître ce vécu réel quand il connaître ou percevoir (perpétuellement) son soi: la matérialité du monde et l'Histoire ne pourront pas anéantir les vécus. De cette manière, nous ne désirons pas, au moins, de préparer une société fondée sur la auto-domestication de l'homme, mais sur sa souveraineté. / Toda existência implica em duas estruturas definidoras do processo de subjetivação: a temporalidade e a historicidade. O “tempo humano” é vivido historicamente e, sendo assim, é preciso investir nas potencialidades da subjetividade sem desconsiderar o indivíduo sob o “peso” da História. A psicanálise existencial, o existencialismo sartriano e o conceito de História – percorrendo as aventuras filosóficas de Sartre em L’être et le néant (EN), nos Cahiers pour une morale (CM), em Questions de méthode (QM) e no L’idiot de la famille (IF) – possibilitarão estabelecer os caminhos necessários para se compreender uma singularidade concreta na perspectiva da relação universal-singular: será a relação indivíduo-sociedade enquanto vivência da sociabilidade. Este sujeito será apreendido como um universal singularizado, um universal concretizado (incorporado) em uma singularidade concreta, auto-constituída e constituída pela realidade de seu entorno. Compreender a subjetividade é compreender o processo de subjetivação, identificando subjetividade e liberdade para que o indivíduo jamais seja coisa, mas uma liberdade dada pelo prisma da ação. Não se pretende pensar aqui o sujeito como “entidade subjetiva” (substância pensante) e sim analisar o homem na perspectiva de um processo de personalização, de uma liberdade existindo em ato (livre) visando um fim que se deseja realizar (concretamente, no mundo). O “processo de personalização” é praxis – não há como o sujeito deixar de agir –, é movimento (tensão, ação) e compromisso diante de situações objetivas. É neste sentido que o sujeito será solicitado a assumir uma posição frente às “resistências” que o mundo oferece à sua liberdade. O mundo, sendo aquilo pelo qual a escolha da liberdade torna-se, pela liberdade, destino, existirá como um em-si, mas em relação com o para-si, adquirindo sentido, significado e valor. Será o sujeito colocando-se diante dos fatos – pela mediação das representações destes fatos – sem que ele se torne inessencial perante eles: o homem é o ser cuja aparição faz com que um mundo exista e mesmo a imitação interior da exterioridade, mesmo a alienação, supõem a liberdade. O para-si, ser-no-mundo e desejo de ser, procurará instaurar em si uma “imobilidade” (“estabilidade”, “inércia”, “identidade”, “ἕξις”), isto é, uma particularidade (singularidade concreta) envolvendo a complexidade do universal e tornando-se, diante dela, inerte: o indivíduo será a síntese viva do universal que, por sua vez, o “determinará” (projeto inautêntico, má-fé). Neste contexto, ao falar de interiorização e de exteriorização, encontrar-se-á um problema: a exteriorização se dará por uma práxis sistematizada (institucionalizada – sistema normativo –, estruturada 4 socialmente, politicamente e economicamente). Deste modo, a psicanálise existencial (enquanto meio, disciplina auxiliar, instrumento), o existencialismo sartriano e a História permitirão construir a imagem de um sujeito que se esforçará a apreender a si mesmo para além de uma ἕξις, ou melhor, a construir a imagem de um sujeito (autônomo e autêntico) que se compreenderá a partir do movimento dialético entre dois polos indissociáveis: a liberdade e a determinação. Esta relação dialética entre o passado e a constituição do futuro implicará no caráter dialético da situação, na relação fundamental entre seres humanos realizando-se dialeticamente no mundo da matéria humanizada. Será, por fim, por intermédio da psicanálise existencial que se encorajará o sujeito a passar da ἕξις à práxis, a pensar sua singularidade concreta como “essencial”, a não fazer desaparecer esse vivido real ao conhecer ou perceber (perpetuamente) seu si: a materialidade do mundo e a História não poderão aniquilar os vividos. Com isso, desejar-se-á, ao menos, preparar uma sociedade não fundada sobre a autodomesticação do homem, mas sobre sua soberania.

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