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Verdade e palavra cantada : o estatuto da linguagem poética na República de PlatãoCruz, Flaubert Marques da 24 February 2014 (has links)
Plato in Book X of Politeia performs an action rarely observed over the analysis of Plato´s criticism of poets, namely: the reappointment of the same ideal city. His criticism, therefore, according to the interpretation of selected commentators, is guided in the coming needs of transformations that operated during the course of the fifth and fourth centuries B. C., period in which occurred, beyond the dissolution of the polis, the transition from oral culture, typical of traditional societies, to the world of writing and manuscripts where the logos as opposed to mythos required a substantial change modes of educational training of citizens, aiming at the establishment of righteous men and which have the dialectical wisdom. In this paper we propose to analyze the Platonic critique the poetic-mimetic model, its relevance to an educational training proposed by the same author and the adequacy of the poet and their works for reentry the ``ideal city´´ taking up a new function and addressing new issues. / Platão no livro X da Politéia realiza uma ação pouco observada ao longo das análises da crítica platônica aos poetas, a saber: a recondução dos mesmos à cidade ideal. Sua crítica, portanto, segundo a interpretação dos comentadores selecionados, se pauta nas necessidades oriundas das transformações que operaram durante o transcorrer dos séculos V e IV a. C., período no qual ocorreu, além da dissolução da pólis, a transição da cultura oral, típica de sociedades tradicionais, para o mundo da escrita e dos manuscritos em que o logos em contraposição ao mythos exigia uma mudança substancial nos modos da formação educacional do cidadão, visando à constituição de homens justos e que prezassem pela sabedoria dialética. Nesse trabalho nos propomos analisar a crítica platônica ao modelo mimético-poético, sua pertinência para uma formação educacional proposta por esse mesmo autor e a readequação do poeta e das suas obras para a sua reentrada na cidade ideal ocupando uma nova função e abordando novas temáticas.
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Pólis e Politeía em Aristóteles = estudo sobre a ética da cidadania na Política / Pólis and Politeía in Aristotle : study on the citizenship of ethics on PoliticsLima, João Silva 17 August 2018 (has links)
Orientador: João Carlos Kfouri Quartim de Moraes / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-17T05:41:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010 / Resumo: A pólis é uma comunidade política ordenada por uma politeía tendo em vista o bem viver para os seus politai. É na estreita relação entre pólis e politeía que se define a cidadania, enquanto direito de cidade e atividade própria do polítes. É a cidade (pólis), por meio dos seus cidadãos (politai), que escolhe a melhor constituição (politeía), e é esta, por sua vez, que estabelece todas as condições necessárias à felicidade (eudaimonía) da pólis e dos seus politai. Inserido na polis é que o homem pode cumprir sua função de vivente político, com a possibilidade de atingir uma vida melhor, que é viver bem. Com efeito, este fim (que é um bem) só pode ser alcançado por aqueles que adquirem o pleno direito de cidadão e, nesta condição, desenvolvem atividades (práticas ou teoréticas) conforme a excelência da virtude, tendo em vista o bem propriamente humano. A filosofia aristotélica se move no interior de uma hermenêutica do viver humano em comunidade, cuja expressão máxima culmina na experiência da cidadania. Não ser cidadão é, em última instância, ser um excluído da pólis, embora isto não signifique viver fora dela. Apenas a condição de cidadão possibilita ao homem exercer plenamente a força do lógos como vivente político numa comunidade de livres e iguais, comunidade política onde a vida humana atinge a plenitude de sua natureza. A pólis é a medida e o limite da humanidade do bem para o homem. Portanto, ao menos no plano da ação (vida política), que certamente difere da contemplação (vida teorética), a "cidadania" (ser cidadão) é a maior possibilidade de alcançar o "bem viver junto dos cidadãos", que finaliza eticamente toda a dimensão humana na pólis. É, portanto, na estreita correlação de pólis e politeía que reside o núcleo deste estudo sobre a ética da cidadania na Política de Aristóteles / Abstract: The pólis is a political community organized by a politeía, aiming at the well being of its politai. It is in the tight relation between pólis and politeía that citizenship is defined as the right to the city and activity proper to polítes. It is the city (pólis), through its citizens (politai) that chooses the best constitution, which, in turn, establishes all the necessary conditions to the happiness (eudaimonía) of the polis and its citizens (politai). Only within the polis can man accomplish his role of a political living being, having the possibility of achieving a better life, which is living well. As a matter of fact, that ultimate goal (which is itself an asset) can only be reached by those who acquire the full right to be a citizen, and in that condition develop (practical or theoretical) activities in accordance with virtue excellence, aiming at the specifically human good. Aristotelian philosophy moves inside a hermeneutics of the condition of human life in community, whose ultimate expression is the experience of citizenship. Not being a citizen is to be an individual, excluded from the polis, although that does not mean to live out of it. Only a citizen condition makes it possible for man to fully exert the logos strength as a political being in a community of free and equal individuals, political community in which human life reaches the plenitude of its nature. The pólis is the measure and the limit of the humanity of the good to man. Therefore, at least in the plan of action (political life), which certainly differs from the plan of contemplation (theoretical life), "citizenship" (being a citizen) is the greatest possibility of reaching the state of goodness of man living together, which ethically concludes the entire human dimension of the pólis. It is, therefore, in the tight correlation of pólis and politeía that resides the core of this study about the ethics of citizenship in Aristotle's Politics / Doutorado / Historia da Filosofia Antiga / Doutor em Filosofia
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O sofista de Platão : uma revisão da hipotese das formasSilva, Jose Lourenço Pereira da 05 August 2018 (has links)
Orientador: Alcides Hector Rodriguez Benoit / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-05T11:11:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2005 / Resumo: Essa tese examina a ontologia platônica. A hipótese de trabalho é que Platão no Sofista revisa sua teoria das Formas. A influência da teoria do Ser de Parmênides levou Platão a uma teoria das Formas que era demasiadamente austera uma teoria que levou a metafísica de Platão a aporia. O Parmênides mostra essa vulnerabilidade da teoria de Platão. A fim de revisar sua teoria, Platão realiza uma espécie de terapia sobre sua ontologia, revendo uma de suas fontes principais: o eleatismo. Iniciando no Parmênides e continuando no Sofista, Platão critica sua herança eleática para salvar sua doutrina das Formas. É uma conseqüência da concepção eleática do 'ser' e do 'um' a impossibilidade de pensar o não-ser e a multiplicidade sem contradição. Criticando a concepção eleática, Platão revisa a teoria das Formas. Enquanto outrora cada Forma era um ser e uma unidade à maneira parmenideana, a crítica de Platão a Parmênides torna possível às Formas se misturarem - isto é, serem capazes de participação recíproca - em virtude do que cada Forma é una e múltipla ao mesmo tempo / Abstract: This thesis examines platonic ontology. The working hypothesis is that Plato in the Sophist revises his theory of Forms. The influence of Parmenides' theory of Being had led Plato to a theory of the Forms that was too austere, a theory that led Plato's metaphysics to aporia. The Parmenides shows this vulnerability in Plato's theory. In order to revise his theory, Plato perfoms a kind of therapy upon his ontology, by reviewing one of his main sources: the eleatism. Beginning in the Parmenides and continuing in the Sophist, Plato criticizes his eleatic legacy to save his doctrine of Forms. It is a consequence of the eleatic conception of 'being' and 'one' that it is impossible to think of not-being and multiplicity without contradiction. By criticizing the eleatic conception, Plato revises the theory of Forms. Whereas formerly each Form was a being and a unity in parmenidean manner, Plato's critique of Parmenides makes it possible for the Forms to mix-that is, to be capable of reciprocal Participation in virtue of which each Form at once is one and many / Doutorado / Doutor em Filosofia
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Socrates e o problema da desobediencia civil : um estudo da Apologia e do Criton de PlatãoJatoba, Maria do Socorro da Silva 29 March 2006 (has links)
Orientador: Alcides Hector Rodriguez Benoit / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humana / Made available in DSpace on 2018-08-06T15:13:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006 / Resumo: Trata-se de examinar, nesta tese, o problema da desobediência civil a partir de um confronto entre a Apologia e o Criton. Isto porque nas duas obras encontramos diferentes e contrárias maneiras de apresentar a questão. Na primeira, não apenas considera-se a possibilidade da desobediência às ordens humanas quando estas ferirem determinações e preceitos divinos, como também uma afirmação de sua necessidade, isto é, de ser preciso, sob certas circunstàncias, desobedecer. Na Segunda, encontramos a questão sem qualquer possibilidade de admissão da desobediência, uma vez que se concentra sobre a obediência legal, isto é, sobre a necessidade incondicional de obediência às leis. Nosso trabalho parte de uma análise da Antigone de Sófocles e se detém, logo depois, sobre a Apologia e o Criton / Abstract: This is about the question of obedience and disobedience in Ancient Greece. We have investigated the question since Sofocles' Antigone and Plato's Apology to Plato's Criton. It is a very important question to know when and in which condition one is avaible to disobedience the law. We think this question is posed by Plato in his Criton. By the other side, the Apology seems to be completely certainly about the necessity to disobey sometimes. Firstly, when the human laws are in opposite with the divine laws. It is the theme of Sofocles' Antigone. She disobey the human laws to obey the divine laws / Doutorado / Doutor em Filosofia
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A defesa de Palamedes e sua articulação com o Tratado sobre o não-ser, de Gorgias / The Gorgias' Palamedes and his connection with the Treatise on not beingMartinez, Josiane Teixeira 28 February 2008 (has links)
Orientador: Flavio Ribeiro de Oliveira / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-10T19:12:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2008 / Resumo: O presente trabalho pretende uma interpretação individualizada do pensamento de Górgias e isenta de uma visão estereotipada sobre os sofistas. Desse modo, a partir da tradução e análise dos discursos gorgianos conhecidos como Defesa de Palamedes e Tratado sobre o não-ser ou sobre a natureza, nos propomos a investigar como esses dois discursos se articulam no que diz respeito às idéias gorgianas sobre conhecimento, linguagem e discurso. Em nossa análise, partimos do pressuposto de que os discursos remanescentes de Górgias apresentam uma coerência não apenas formal, estilística, mas também conceitual, que proporcionam, senão uma teoria explícita e categórica sobre o conhecimento e a linguagem, proporcionam ao menos certos elementos que nos permitem inferir um novo modo de pensar e conceitualizar a linguagem e o discurso em sua relação com o conhecimento / Abstract: This work is an effort to make an individualized interpretation of Gorgias¿ thought, exempt of stereotypes about the sophists. Thus, we translate and analyze Gorgias¿ texts known as Palamedes and On not being or on nature, in order to examine how these two discourses are connected in regard to the Gorgias¿ ideas about knowledge, language and discourse. In our analysis, we presuppose that the remaining Gorgias¿ texts present not only a formal and stylistic coherence but also a conceptual one, which provide, if not an explicit and categorical theory on knowledge and language, at least certain elements that allow us to infer a new way of thinking and conceptualizing the language and the discourse in relation to knowledge / Doutorado / Linguistica / Doutor em Linguística
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Sobre a doutrina das paixões no estoicismo / On the stoic doctrine of passionsSantos, Ronildo Alves dos 27 February 2008 (has links)
Orientador: Alcides Hector Rodriguez Benoit / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-10T23:37:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2008 / Resumo: A luta contra as paixões aparece como o ponto alto da adesão estóica à ordem universal. A paixão é contrária à natureza racional do homem e ruína sua harmonia interior. É nela que reside o mal. Entretanto, esse mal não tem uma causa externa. Sendo a afetividade uma disposição da razão, a paixão aparece como uma busca ou rejeição voluntária de algo erroneamente considerado como um bem ou um mal. Tendo em vista o ideal de perfeição humana e cósmica elaborado pelos estóicos e exemplificado na sua figura do sábio, a preocupação com as paixões teve um lugar de destaque em sua filosofia. Sua descrição apresenta as contribuições de tradição tanto pneumática quanto nãopneumática, é assim que podemos entender um fenômeno interpretado ao mesmo tempo com juízo errôneo, impulso excessivo ou conduta irracional e contrária à natureza / Abstract: The struggle against passion appears as the high point in the stoic adherence to the universal order. Passion is contrary to the human beings' rational nature and ruins their interior harmony. Evil resides in it. However, this evil has no external cause. Since affection is a disposition of reason, passion appears as a search or a voluntary rejection for something wrongly considered as good or evil. Considering the ideal of human and cosmic perfection systematized by stoics and exemplified by their sage figure, the concern with passion was prominent in their philosophy. Their description presents contributions from both pneumatic and non-pneumatic origins. This is how we can understand a phenomenon which is at the same time interpreted as wrong judgment, excessive impulse or irrational conduct, contrary to nature / Doutorado / Doutor em Filosofia
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Xenofonte e a paideia do governante / Xenophon and the rulers paideiaAlessandra Carbonero Lima 25 September 2012 (has links)
Nossa investigação explora a possibilidade de o tema da paideia ser um eixo comum em torno do qual se articulam os textos de Xenofonte de Atenas, autor do século IV a.C. Julgamos que essa perspectiva se justifica em razão da importância que esse autor atribui à construção de retratos de homens paradigmáticos. Ilustramos esse procedimento com a análise do retrato que o próprio Xenofonte constrói para si, na Anabase. É sobretudo a partir da análise desses retratos que podemos ver, em Xenofonte, a discussão do tema da paideia. Os estudos que aqui empreendemos concentram-se no tema da paideia do governante. Nesse horizonte, oferecemos uma possível leitura para o retrato daquele que o autor considera a contrafacção do governante ideal, o tirano Hierão, de diálogo homônimo. Por fim, ocupamo-nos dos elementos que compõem o retrato xenofôntico do governante paradigmático, Ciro, o velho, da Ciropédia. / Our research explores the possibility of the theme of paideia as a common axis around which are articulated the texts of Xenophon of Athens, author of the fourth century BC. We believe that this perspective is justified because of the importance this author gives to the construction of portraits of paradigmatic men. We illustrate this procedure with the analysis of the portrait which Xenophon builds for himself in the Anabasis. It is mainly based on the analysis of such portraits that we can see, in Xenophon, the discussion on the theme of paideia. The studies undertaken here focus on the theme of the ruler\'s paideia. In this horizon, we offer a possible reading for the portrait of the man the author considers the counterfeiting of the ideal ruler, the tyrant Hiero, in the corresponding dialogue. Finally we deal with the elements that make up the portrait of Xenophons paradigmatic ruler, Cyrus the Great, of the Cyropaedia.
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Análise e tradução do Livro I do De rerum natura de Tito Lucrécio Caro / Analysis and translation of Titus Lucretius Carus De rerum naturaLeandro César Albuquerque de Freitas 26 February 2018 (has links)
O epicurismo apresentou teorias sobre a física que constituíam, em boa parte, uma continuidade do pensamento materialista antigo, ainda assim, há certamente muitos elementos originais em seu pensamento para destacá-lo e torná-lo em um sistema reconhecido por sua própria importância. Como se desenvolveu em uma filosofia de amplo alcance, e por isso mesmo muito visada por adversários, além dos conteúdos de sua física, ética e canônica, disciplinas principais de seu pensamento, Epicuro e os membros de sua escola viam-se compelidos a opinar em assuntos que transcendiam esse grupo de investigações. É notório o conjunto de opiniões que a escola teria apresentado sobre o lavor poético e a veiculação de mitos; testemunhos de Plutarco, Sexto Empírico, Cícero e outros marcam essa postura como de oposição a essas expressões, oposição essa que certamente encontra respaldo na orientação pela busca pela felicidade por meio da remoção do indivíduo das fontes de perturbação com as quais normalmente essas formas de expressão se associam. Ainda assim, a obra mais apreciada dessa mesma escola, o poema De rerum natura do romano Tito Lucrécio Caro, escrito no século I a.C. é notória por transigir com relação a essas modalidades de expressão \"rechaçadas\" por sua escola. Além dessa aparente transgressão, um outro elemento digno de nota nesse poema é a recusa em se usar um termo apenas para referenciar os átomos, definitivamente singularizado por Epicuro por meio do termo ἄτομος e ocasionalmente retomado também por meio termo σομα pelo autor grego. As opções de cunho estético (uso da forma poética e de elementos míticos) revelam a adesão a um programa didático estabelecido e nos convidam a relativizar a postura epicurista e a buscar elementos mais sólidos que corroborem uma visão não tão sectária como a veiculada pelos críticos da doutrina. De outra parte, a variação vocabular reflete o desenvolvimento do programa didático encampado, no qual se faz uso de posições de outros pensadores (pré-socráticos) a respeito dos componentes essenciais da matéria, posições essas que são convenientemente deturpadas como forma de desqualificar escolas de pensamento ativas e influentes na época de Lucrécio (estoicismo e a academia). Outra função que esse expediente cumpre é a de adiantar ao leitor a explicação de conceitos complexos sobre o atomismo, a partir dos quais a exposição das teses epicuristas possa se dar de uma forma mais rápida e completa. / Epicureanism presented theories on physics that can be seen to continue, for the most part, the ancient materialistic thought of the pre-socratics. Even so, it has certainly many original ele-ments on itself so it may be considered to have its own relevance and importance. As it became a well known philosophy in its time, and therefore a constant target for its adversaries, it needed to approach other subjects beyond the contents of its intended fields: physics, canonics and ethics. For this reason, Epicuro and the members of its school were compelled to provide posi-tions on aesthetic matters, even though this was not a primordial object of inquiry. The set of opinions that the school may have presented on subjects such as poetic creation and the propa-gation of myths is well known; testimonies of Plutarch, Sextus Empiricus, Cicero and others mark epicureanism stance as of oppositon to these forms of expressions. This alledged hostility certainly finds endorsement on the guidance for the pursuit of happiness by means of the re-moval of sources of disturbance normally associated with those means of expression. Still the most appreciated work of the epicurean school, the poem De rerum natura by the Roman author Titus Lucretius Carus, writen in the 1st century BC, is notorious for its compromise with regard to those modes of expression \"repeled\" by epicureans. Beyond this apparent violation, another noteworthy element in this poem is the refusal of a single term to mean \'atom\', which was definitively singularized by Epicuro by means of the term ἄτομος and, occasionally referred also by the term σομα. The options of aesthetic matrix (use of the poetical form and mythical elements) disclose Lucretius\' adherence to an established didactic program and invite us to rel-ativize the epicurean position and to search for more solid elements that support a view on aesthetic and mythic matters less sectarian than the one propagated by the critics of the doctrine. On the other hand, the vocabulary variation reflects the development of the didactic program, in that sense Lucretius makes use of positions of other thinkers (pre-socratic thinkers) regarding the essential components of matter. Those positions are conveniently misrepresented so to dis-qualify active and influential schools of thought at the time of Lucretius (stoicism and the Acad-emy). These misrepresentations help Lucretius to guide the reader throught complicated con-cepts and by this mean the exposure of the Epicurean thesis can be performed in a faster and more complete way.
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A primazia da phrónesis sobre a philosophía em Epicuro / The primacy of the phrónesis over the philosophía in EpicurusFelício, Thiago Harrison, 1986- 07 March 2014 (has links)
Orientador: João Carlos Kfouri Quartim de Moraes / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-25T16:34:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: Investigamos o tema da primazia da phrónesis sobre a philosophía na Carta a Meneceu, em algumas Máximas e Sentenças de Epicuro e em alguns testemunhos tardios. No passo 132, de Carta a Meneceu, lemos que a phrónesis é mais preciosa do que a philosophía, sendo que a primeira é tida como uma sabedoria prática e contínua, indispensável à vida do sábio, e a segunda como um saber teórico e igualmente como um exercício, cujo principal objetivo é livrar o homem dos temores oriundos de vãs opiniões, atuando de maneira terapêutica, à semelhança de um remédio. Comparando as noções que a Carta nos revela com outras passagens que fazem referência a tais termos, podemos constatar que em nenhum momento Epicuro demonstra desprezo pela philosophía. Então, como podemos localizar e compreender os motivos que o levam a declarar a primazia de uma sabedoria sobre a outra? Para responder a essa pergunta, buscamos tanto os comentários de intérpretes já consagrados da tradição quanto os de intérpretes mais recentes. Além disso, traduzimos a Carta a Meneceu e algumas passagens do corpus epicurista / Abstract: We did an investigation of the theme of the primacy of the phrónesis over the philosophía in the Letter to Menoeceus, in some of the Maxims and Sentences of Epicurus and in some late testimonies. In the line 132 of the Letter to Menoeceus we read that the phrónesis is more precious than the philosophía. The phrónesis is taken as a practical and continuous wisdom, essential to the life of the sage, whereas the philosophía is taken as a theoretical wisdom and also as an "exercise", whose main goal is to free the man from the fears of vain opinions, acting in a therapeutic way, as a medicine. Comparing the notions which the Letter reveals with other passages that make reference to such terms, we note that Epicurus doesn't show contempt for the philosophía. So how can we locate and understand the reasons why the philosopher declares the primacy of the phrónesis over the philosophía? To answer this question we researched both comments of interpreters already enshrined in the tradition as the comments of the latest interpreters. In addition we translated the Letter to Menoeceus and some passages of the Epicurean corpus. / Mestrado / Filosofia / Mestre em Filosofia
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Aspectos formais e ontológicos da filosofia da ciência de Aristóteles / Formal and ontological aspects of Aristotle's philosophy of scienceZuppolini, Breno Andrade, 1989- 25 August 2018 (has links)
Orientador: Lucas Angioni / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-25T16:26:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: A teoria da demonstração de Aristóteles, desenvolvida no tratado Segundos Analíticos, não se limita a determinar os requisitos formais para a elaboração de argumentos probatórios que estabeleçam adequadamente os resultados da investigação científica. Ao aspecto probatório da demonstração, acrescenta-se o seu caráter prioritariamente explanatório, orientado por teses de forte conteúdo ontológico-metafísico, as quais envolvem noções como substância, essência e causalidade. Pretendemos analisar a relação entre estes dois âmbitos da filosofia aristotélica da ciência e investigar em que medida as características formais da demonstração mantêm uma afinidade com o arcabouço metafísico a que está condicionada a atividade científica / Abstract: Aristotle's theory of demonstration, developed in the Posterior Analytics, is not restricted to determining the formal requirements for formulating probative arguments that establish properly the results of scientific investigation. To the probative aspect of demonstration it shall be added its primarily explanatory character, orientated by theses of strong ontological and metaphysical content and involving notions like substance, essence and causation. We shall analyze the relation between those two ranges of Aristotle's philosophy of science and investigate how the formal features of demonstration maintain an affinity with the metaphysical background to which scientific activity is conditioned / Mestrado / Filosofia / Mestre em Filosofia
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