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Conhecimento previo e conhecimento cientifico em Aristoteles / Aristotle's previous knowledge and scientific knowledge

Terra, Carlos Alexandre 12 January 2009 (has links)
Orientador: Lucas Angioni / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-15T02:14:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Terra_CarlosAlexandre_D.pdf: 1626782 bytes, checksum: feb64d7b26a19056d1444d2b74012727 (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: Pretendemos averiguar como Aristóteles concebe a passagem do nosso conhecimento prévio do mundo ao conhecimento científico, avaliando os pressupostos e consequências de sua resposta ao paradoxo de Mênon e atentando para a metodologia científica defendida nos Segundos Analíticos. Quanto ao conhecimento preliminar necessário à edificação da ciência, procuraremos caracterizar seus tipos e também os meios pelos quais ele pode vir a ser adquirido por nós. Buscaremos estabelecer também as propriedades que o conhecimento científico deve possuir em relação à sua necessidade, universalidade e caráter explanatório. Buscaremos marcar, com precisão, a natureza da conclusão científica segundo a teoria científica aristotélica, argumentando que, nas conclusões, o atributo demonstrado, em relação com seu substrato, representa uma propriedade por si concomitante. Pretendemos averiguar como os diferentes tipos de demonstração e definição respondem a diferentes estágios de organização do saber prévio e a diferentes estágios na estruturação das demonstrações propriamente científicas, e, por conseguinte, como esses se organizam de modo a responder as quatro perguntas que toda investigação científica deve abarcar em seus dois estágios. / Abstract: Our aim is to understand how Aristotle conceives the transition of our previous knowledge of the world to our scientific understanding of it and we will do that by means of judging the presumptions and consequences of his answer to the Menon's paradox and focusing on the scientific methodology found in the Posterior Analytics. In relation to the necessary preliminary knowledge to the edification of science, we will try to characterize its types and also the means by which it can be reached by us. We will also try to settle the properties that the scientific understanding must have in relation to its necessity, universality and explanatory nature. We will mark the precise nature of the scientific conclusion according to the Aristotelian scientific theory, arguing that the attribute demonstrated in the conclusions represents a per se concomitant in relation to its substrate. We want to verify how the different types of demonstrations and definitions correspond to different stages in the organization of the previous knowledge and to different stages in the setting of the proper scientific demonstrations and hereby we will try to understand how these different demonstrations and definitions are related to themselves in order to make the scientist answer the four scientific questions that the scientific investigation must contemplate in its two stages. / Doutorado / Filosofia / Doutor em História da Filosofia Antiga
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Em busca do pitagorismo: o pitagorismo como categoria historiográfica / In search of pythagoreanism: pythagoreanism as historiographical category

Gabriele Cornelli 29 September 2010 (has links)
A presente tese explora, como solução para o controvertido quadro geral da moderna história da crítica sobre Pitágoras e seu movimento, a definição do pitagorismo como categoria historiográfica. Superando tanto o dilema entre ceticismo e confiança nas fontes, como a pretensão de alcançar uma única chave hermenêutica que permita resolver a questão pitagórica, procura percorrer a história da tradição em busca de uma imagem suficientemente plural a ponto de possibilitar a compreensão do pitagorismo em sua irredutível articulação de bíos e theoría e não apesar dela. A configuração da comunidade e de seu bíos é percebida como elemento central de identificação do pitagorismo. A análise das duas teorias que mais decididamente contribuíram para a definição do pitagorismo ao longo da história, a transmigração da alma imortal e a doutrina dos números, procura definir as condições de possibilidade de atribuí-las ao pitagorismo mais antigo e as formas pelas quais ambas teriam contribuído, ao longo da história, para a definição do pitagorismo como categoria historiográfica. As fontes pré-socráticas, a platonização do pitagorismo, o testemunho aristotélico sobre os assim chamados pitagóricos, a literatura pseudoepigráfica helenística e o pitagorismo de época imperial são entendidos como momentos de um percurso histórico que resulta em uma imagem poliédrica de um dos maiores fenômenos intelectuais da história ocidental. / This thesis explores the definition of Pythagoreanism as historiographical category, seen as solution for the controversial general framework of modern history of criticism about Pythagoras and his movement. Overcoming both the dilemma between skepticism and faith in the sources and the claim to achieve a single hermeneutical key to solve the Pythagorean question, in it searches are made throughout the history of tradition looking for an image sufficiently plural in order to understand Pythagoreanism in accordance with its irreducible articulation of bíos and theoría, not despite it. The setting of the community and its bíos is understood as central element for Pythagorean identification. An analysis of the two theories that more decisively contributed to the definition of Pythagoreanism throughout history, the transmigration of the immortal soul and the doctrine of numbers, attempts to define the conditions of possibility to assign them to the earlier Pythagoreanism and the ways in which these have contributed throughout history to the definition of Pythagoreanism as historiographical category. Presocratic sources, the platonization of Pythagoreanism, Aristotle\'s testimony about the \"so-called\" Pythagoreans, the hellenistic Pseudoepigrapha and Pythagoreanism in imperial age are understood as moments of an historical route resulting in a polyhedral image of one of the greatest intellectual phenomena in Western history.
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O conhecimento científico nos Segundos Analíticos de Aristóteles = causa e necessidade na demonstração / Scientific knowledge in Aristotle's : posterior analytics cause and necessity in the demonstration

Ribeiro, Francine M., 1985- 19 August 2018 (has links)
Orientador: Lucas Angioni / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-19T03:39:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ribeiro_FrancineM._M.pdf: 1073485 bytes, checksum: 61b5a8a4997a983b538dbf5f532bae26 (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: De acordo com Aristóteles, conhecemos algo cientificamente quando apreendemos a causa pela qual essa coisa é e apreendemos, também, certa relação necessária entre aquilo que pretendemos conhecer e o que descobrimos ser a causa adequada que explica por que tal fato é o caso. Além disso, o filósofo identifica o conhecimento científico com a posse de um silogismo científico ou demonstração. Neste trabalho, analisamos a relação entre a teoria demonstrativa que Aristóteles desenvolve, principalmente, no livro I dos Segundos Analíticos e sua teoria silogística dos Primeiros Analíticos I e tentamos responder por que o conhecimento científico deve ser via silogismo. Também procuramos explicitar como as noções de causa e de necessidade, pelas quais Aristóteles define o conhecimento científico, são contempladas pela exigência de que as proposições de uma demonstração sejam per se. Finalmente, discutiremos como essas noções de per se, necessidade e causa se encaixam na estrutura silogística, uma vez que conhecer algo cientificamente é possuir um silogismo científico / Abstract: According to Aristotle, we know something scientifically when we grasp not only the cause by which this something is and but also a certain kind of necessary relation between what we intend to know and what we have discovered to be the adequate cause that explains why this is the case. In addition, the philosopher identifies the scientific knowledge with the possession of a scientific syllogism or demonstration. In this work, we examine the relationship between the demonstrative theory that Aristotle develops mainly on book I of Posterior Analytics, and his syllogistic theory, presented in Prior Analytics I. We try to answer why scientific knowledge must be presented via syllogism. We also intend to explicit how the notions of cause and necessity, through which Aristotle defines scientific knowledge, are contemplated by the requirement that the propositions of a demonstration must be per se (in itself). Finally, we discuss how these ideas of per se, necessity and cause fit in the syllogistic structure, since knowing something scientifically means to have a scientific syllogism / Mestrado / Filosofia / Mestre em Filosofia
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[pt] DESEJO E DECIFRAÇÃO: PROMESSAS DE FELICIDADE COLETIVA E INDIVIDUAL NO LIVRO IV DA REPÚBLICA DE PLATÃO / [en] DESIRE AND DECIPHERING : PROMISES OF COLLECTIVE AND INDIVIDUAL HAPPINESS IN BOOK IV OF PLATO S REPUBLIC

FLORA DE CARVALHO MANGINI 27 September 2016 (has links)
[pt] A cadência argumentativa da República de Platão é organizada principalmente em torno de um único recurso formal, a analogia alma-cidade. Para entendermos melhor como ela funciona e que uso Platão poderia esperar dela, procuramos entender, nesta dissertação, os sentidos de proporção e elementos empregados neste contexto, tendo por instrumento a explicitação de uma comparação que o próprio Platão faz por meio de Sócrates: aquela entre o ordenamento das letras em palavras e o de partes que compõem conjuntos unitários (sejam eles indivíduos ou cidades). A partir desta estrutura podemos entender mais qualificadamente as tripartições da cidade e da alma sugeridas pelo diálogo, a teoria do desejo contida nelas e a possível harmonização das nossas motivações conflitantes, que levam a um conceito coletivo de felicidade. / [en] The course of the argument in Plato s Republic is primarily organized around a single formal engine, the city-soul analogy. To better understand its procedure and the use that Plato might have expected from it, we will seek to understand, in this dissertation, the meanings of proportion and elements employed therein by making more explicit the comparison that Plato himself makes through Socrates: the one between the order of letters in words and the sets of parts that make up units (either in the case of individuals or cities). From this understanding we can address more throughly the tripartions of the city and the soul the dialogue suggests, the theory of desire contained therein and the possible harmonization of our conflicting motivations, which lead to a collective concept of happiness.
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Amor, beleza e reminiscência: sobre a educação erótico-filosófica da alma no "Fedro" de Platão

COSTA, Rafael Davi Melém da 11 August 2017 (has links)
Submitted by Hellen Luz (hellencrisluz@gmail.com) on 2018-03-07T13:35:34Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_AmorBelezaReminiscencia.pdf: 990417 bytes, checksum: a8b3fece6f39c81a85d7e169d033ee15 (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2018-03-12T15:58:46Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_AmorBelezaReminiscencia.pdf: 990417 bytes, checksum: a8b3fece6f39c81a85d7e169d033ee15 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-03-12T15:58:46Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_AmorBelezaReminiscencia.pdf: 990417 bytes, checksum: a8b3fece6f39c81a85d7e169d033ee15 (MD5) Previous issue date: 2017-08-11 / Nossa pesquisa procura explicitar de que maneira podemos reconhecer no diálogo Fedro, de Platão, a proposta de uma educação erótico-filosófica da alma (psiche), em que a associação entre amor (eros), beleza (kalon) e reminiscência (anamnesis) serve de base para a harmonização do psiquismo a partir de uma contribuição ativa das dimensões não-reflexivas da alma, junto à parte intelectiva, em busca da excelência (arete) e felicidade (eudaimonia) humanas. / Our research aims at showing how we can recognize in Plato’s Phaedrus a proposal of an eroticphilosophical education of the soul (psiche), one in which the association between love (eros), beauty (kalon) and recollection (anamnesis) serves as the basis to the harmonization of the human psyche through an active contribution of the non-reflexive parts of the soul, along with the intellect, in search of human excellence (arete) and happiness (eudaimonia).
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Eudaimonia, sophia e theoretike energeia : uma análise da contemplação na Ética Nicomaqueia de Aristóteles

Silveira, Aline da January 2017 (has links)
A atividade realizada pelo filósofo configura uma das maiores incógnitas entre os estudiosos da ética de Aristóteles. Na Ética Nicomaqueia (EN), seu tratado moral de maior relevância, pouco é dito sobre tal atividade até as conclusões apresentadas no fim da obra, quando se afirma que a contemplação (theoretike energeia) é a melhor das ocupações humanas no que diz respeito à busca pela autorrealização (eudaimonia). Mas no que consiste, afinal, essa ocupação? Qual a razão de, dentre a ampla gama de atividades exequíveis pelo homem, o exercício dessa se identificar com o melhor tipo de vida? Há como compreendê-la satisfatoriamente apesar da quantidade limitada de passagens da EN que se referem ao seu exercício? Tendo em vista o caráter sistemático de Aristóteles e suas considerações acerca da exatidão necessária em cada assunto, buscar-se-á compreender a contemplação a partir daquilo que é exposto na EN. Ainda que o número de informações explícitas sobre ela seja pequeno, propor-se-á uma exegese dos trechos referentes à tal atividade e sua virtude, a sophia, bem como a análise de sua relação com outros momentos da obra. Ao esgotar as informações referentes à contemplação na EN, será possível concluir se seu conteúdo é suficientemente informativo ou não para os propósitos da obra e sua compreensão. Ademais, estabelecer no que consiste a atividade contemplativa é indispensável para entender aquilo que Aristóteles definiu como a vida própria do filósofo (bios theoretikos), da qual ele partilhou e à qual incitou outros a participar em diversos momentos do corpus. Apreender a contemplação do modo como Aristóteles a expôs revela um modo de vida teorizado e praticado por algumas das mentes mais brilhantes da história da filosofia, que não mediram esforços para tentar compreender e realizar sua humanidade da melhor maneira possível. / The philosophical activity configures one of the biggest incognitos among scholars researching Aristotle’s ethics. The Nicomachean Ethics (his most relevant ethical treatise) contains little information about such activity until the conclusions presented at the end of the work, when it is stated that contemplation (theoretike energeia) is the best of human occupations regarding the search for self-realization (eudaimonia). But, after all, how to understand such activity? What is the reason to identify it with the best way of living, given the variety of other activities able to be executed by men? Is it possible to understand it satisfactorily despite the limited number of passages referring to its exercise in the ethical treatise? In view of the systematic character of Aristotle and his considerations concerning the exactitude proper to each subject, contemplation will try to be understood only by what is exposed in the Nicomachean Ethics. Although the number of explicit informations about it is few, it will be proposed an exegesis of the excerpts referring to such activity and its virtue, sophia, as well as the analysis of its relation with other moments of the work. By exhausting information regarding contemplation in the Nicomachean Ethics, it will be possible to conclude whether its content is informative enough or not for the purposes of the work and its understanding. Moreover, establishing what contemplative activity consists in is essential to understand what Aristotle defined as the philosophical life (bios theoretikos), which he shared himself and also encouraged others to participate in several moments of the corpus. Apprehending contemplation in the way Aristotle exposed it reveals a way of life theorized and practiced by some of the most brilliant minds in the history of philosophy, who went to great lengths to try to comprehend and flourish their humanity in the best possible way.
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A definição de virtude moral na Ética Nicomaquéia de Aristóteles

Wagner, Thaiani Rafaela January 2017 (has links)
O tema central da Ética Nicomaquéia é a investigação do sumo bem humano, a eudaimonia ou boa vida. Aristóteles define a eudaimonia em EN I.7 1098a1719 como “atividade da alma [racional] segundo a virtude ( arete ), e se houver mais de uma virtude ( aretai) , segundo a melhor e mais perfeita (t eleiotanton )”. A virtude ( arete ) de algo é aquilo que permite a este algo realizar corretamente sua função própria. A função do homem consiste em uma atividade em acordo com a razão, logo a atividade humana virtuosa será aquela atividade (ou mesmo um conjunto delas) na qual o homem expresse um uso excelente da razão. A concepção de arete, portanto, tem um papel fundamental na definição de eudaimonia. Se o filósofo deseja investigar adequadamente o fim último dos seres humanos, ele precisa incluir nessa investigação o estudo das virtudes. No presente trabalho, nos dedicamos a esclarecer e definir a virtude da parte desiderativa da alma (que não é racional, mas pode ouvir e obedecer a razão): a virtude moral. Para isso, analisamos os principais pontos apresentados pelo Estagirita com relação à aquisição e caracterização dessa virtude. Ao longo do trabalho, mostramos que a virtude de caráter é uma disposição para escolher aquilo que é correto e bom nas ações e paixões (aquilo que é intermediário em relação a nós) conforme determinado pela razão prudencial. / The main subject in the Nicomachean Ethics is the inquiry on the highest human good, eudaimonia or good life. Aristotle defines eudaimonia in EN I.7 1098a1719 as “activity of [racional] soul in conformity with excellence ( arete ), and if there are more than one excellence ( aretai) , in conformity with the best and most perfect (t eleiotaton) ”. The virtue ( arete ) of something is what allows it to properly accomplish its own function. The function of man consists in an activity in accordance with reason, thus virtuous human activity is that (or those) in which a man shows excellent use of reason.The notion of arete, therefore, has a fundamental role on the definition of eudaimonia. If Aristotle wants to properly investigate the final end of human beings, he should include in this inquiry the study of virtue. In this work we are devoted on making clear and defining the desiderative part of the soul (which isn’t rational, but can listen to and obey reason): moral virtue. For that, we analyzed the main points presented by Aristotle related to the acquirement and description of this virtue. Throughout this work, we show that character virtue is a tendency for chosing what is right and good in our actions and passions (that which is intermediary regarding ourselves) according to what is established by prudential reason.
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Substância e vir a ser em metafísica Z

Zillig, Raphael January 2008 (has links)
Resumo não disponível
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A definição de virtude moral na Ética Nicomaquéia de Aristóteles

Wagner, Thaiani Rafaela January 2017 (has links)
O tema central da Ética Nicomaquéia é a investigação do sumo bem humano, a eudaimonia ou boa vida. Aristóteles define a eudaimonia em EN I.7 1098a1719 como “atividade da alma [racional] segundo a virtude ( arete ), e se houver mais de uma virtude ( aretai) , segundo a melhor e mais perfeita (t eleiotanton )”. A virtude ( arete ) de algo é aquilo que permite a este algo realizar corretamente sua função própria. A função do homem consiste em uma atividade em acordo com a razão, logo a atividade humana virtuosa será aquela atividade (ou mesmo um conjunto delas) na qual o homem expresse um uso excelente da razão. A concepção de arete, portanto, tem um papel fundamental na definição de eudaimonia. Se o filósofo deseja investigar adequadamente o fim último dos seres humanos, ele precisa incluir nessa investigação o estudo das virtudes. No presente trabalho, nos dedicamos a esclarecer e definir a virtude da parte desiderativa da alma (que não é racional, mas pode ouvir e obedecer a razão): a virtude moral. Para isso, analisamos os principais pontos apresentados pelo Estagirita com relação à aquisição e caracterização dessa virtude. Ao longo do trabalho, mostramos que a virtude de caráter é uma disposição para escolher aquilo que é correto e bom nas ações e paixões (aquilo que é intermediário em relação a nós) conforme determinado pela razão prudencial. / The main subject in the Nicomachean Ethics is the inquiry on the highest human good, eudaimonia or good life. Aristotle defines eudaimonia in EN I.7 1098a1719 as “activity of [racional] soul in conformity with excellence ( arete ), and if there are more than one excellence ( aretai) , in conformity with the best and most perfect (t eleiotaton) ”. The virtue ( arete ) of something is what allows it to properly accomplish its own function. The function of man consists in an activity in accordance with reason, thus virtuous human activity is that (or those) in which a man shows excellent use of reason.The notion of arete, therefore, has a fundamental role on the definition of eudaimonia. If Aristotle wants to properly investigate the final end of human beings, he should include in this inquiry the study of virtue. In this work we are devoted on making clear and defining the desiderative part of the soul (which isn’t rational, but can listen to and obey reason): moral virtue. For that, we analyzed the main points presented by Aristotle related to the acquirement and description of this virtue. Throughout this work, we show that character virtue is a tendency for chosing what is right and good in our actions and passions (that which is intermediary regarding ourselves) according to what is established by prudential reason.
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Eudaimonia, sophia e theoretike energeia : uma análise da contemplação na Ética Nicomaqueia de Aristóteles

Silveira, Aline da January 2017 (has links)
A atividade realizada pelo filósofo configura uma das maiores incógnitas entre os estudiosos da ética de Aristóteles. Na Ética Nicomaqueia (EN), seu tratado moral de maior relevância, pouco é dito sobre tal atividade até as conclusões apresentadas no fim da obra, quando se afirma que a contemplação (theoretike energeia) é a melhor das ocupações humanas no que diz respeito à busca pela autorrealização (eudaimonia). Mas no que consiste, afinal, essa ocupação? Qual a razão de, dentre a ampla gama de atividades exequíveis pelo homem, o exercício dessa se identificar com o melhor tipo de vida? Há como compreendê-la satisfatoriamente apesar da quantidade limitada de passagens da EN que se referem ao seu exercício? Tendo em vista o caráter sistemático de Aristóteles e suas considerações acerca da exatidão necessária em cada assunto, buscar-se-á compreender a contemplação a partir daquilo que é exposto na EN. Ainda que o número de informações explícitas sobre ela seja pequeno, propor-se-á uma exegese dos trechos referentes à tal atividade e sua virtude, a sophia, bem como a análise de sua relação com outros momentos da obra. Ao esgotar as informações referentes à contemplação na EN, será possível concluir se seu conteúdo é suficientemente informativo ou não para os propósitos da obra e sua compreensão. Ademais, estabelecer no que consiste a atividade contemplativa é indispensável para entender aquilo que Aristóteles definiu como a vida própria do filósofo (bios theoretikos), da qual ele partilhou e à qual incitou outros a participar em diversos momentos do corpus. Apreender a contemplação do modo como Aristóteles a expôs revela um modo de vida teorizado e praticado por algumas das mentes mais brilhantes da história da filosofia, que não mediram esforços para tentar compreender e realizar sua humanidade da melhor maneira possível. / The philosophical activity configures one of the biggest incognitos among scholars researching Aristotle’s ethics. The Nicomachean Ethics (his most relevant ethical treatise) contains little information about such activity until the conclusions presented at the end of the work, when it is stated that contemplation (theoretike energeia) is the best of human occupations regarding the search for self-realization (eudaimonia). But, after all, how to understand such activity? What is the reason to identify it with the best way of living, given the variety of other activities able to be executed by men? Is it possible to understand it satisfactorily despite the limited number of passages referring to its exercise in the ethical treatise? In view of the systematic character of Aristotle and his considerations concerning the exactitude proper to each subject, contemplation will try to be understood only by what is exposed in the Nicomachean Ethics. Although the number of explicit informations about it is few, it will be proposed an exegesis of the excerpts referring to such activity and its virtue, sophia, as well as the analysis of its relation with other moments of the work. By exhausting information regarding contemplation in the Nicomachean Ethics, it will be possible to conclude whether its content is informative enough or not for the purposes of the work and its understanding. Moreover, establishing what contemplative activity consists in is essential to understand what Aristotle defined as the philosophical life (bios theoretikos), which he shared himself and also encouraged others to participate in several moments of the corpus. Apprehending contemplation in the way Aristotle exposed it reveals a way of life theorized and practiced by some of the most brilliant minds in the history of philosophy, who went to great lengths to try to comprehend and flourish their humanity in the best possible way.

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