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501

Dialética, diálogo e retórica

Baratieri, Pedro Mascarenhas January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2015-02-05T20:12:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 329751.pdf: 2368940 bytes, checksum: ca56a06168fb28adf94606e06f326887 (MD5) Previous issue date: 2014 / Esta dissertação tem como objetivo fazer uma leitura do diálogo platônico Fedro como um todo, ainda que focada na relação entre dialética, diálogo e retórica. A interpretação mais ou menos hegemônica do diálogo defende que ele consistiria, basicamente, na primeira apresentação por parte de Platão do seu novo método dialético. Dentre outras coisas, tentamos argumentar que essa leitura é problemática.<br> / Abstract : This dissertation aims to read the Phaedrus as a whole, but focusing on the relationship between dialectic, dialogue and rhetoric. The more orless hegemonic interpretation of this platonic dialogue claims that it consists, basically, in the first presentation of what would be the new platonic dialectical method. Among other things, this work seeks toshow how doubtful this interpretation is.
502

O tratamento da relação entre emoção e linguagem a partir da poética de Aristóteles

Adolfo, Rafael January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2015-02-05T20:12:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 330531.pdf: 1800428 bytes, checksum: b2b579221d6fbe716e20ef8debc181e1 (MD5) Previous issue date: 2014 / A presente pesquisa objetiva investigar as relações entre a emoção e a linguagem a partir da Poética de Aristóteles. Enquanto matéria de conhecimento e arte, as emoções (ta pathê) apresentam um modo de ser estruturado na linguagem (logos) poética. Ambas constituem a essência da poesia e do humano, segundo os aspectos racionais, estéticos e técnicos que as caracterizam. Em sua relação com a linguagem na estrutura da poesia, as emoções se tornam um artefato linguístico, isto é, uma configuração artefactual eficiente de significação. Para que resultem excelentes na obra de arte poética, é necessário que o poeta atente ao uso adequado das regras da linguagem e às regras das sensações que acompanham a poesia.<br> / Abstract : The current research aims to investigate the relation between emotion and language from Aristotle's Poetics. As a subject of knowledge and art, the emotions (ta pathê) present a way that can be structured in the poetic language (logos). Both of them stand for the essence of the poetry and of the human, according to the rational, aesthetic and technical aspects that characterize them. In its relation with the language in poetry's structure, the emotions become a linguistic artifact, that is, an efficient artifactual configuration of signification. In order to achieve excellence in the poetic art, it is necessary for the poet to be alert when it comes to the appropriate usage of the language rules and also to the sensation rules that accompany the poetry.
503

O conceito de máxima e a sua relação com a lei moral kantiana

Ott Júnior, Alexandre Roque January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2015-02-05T20:38:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 327537.pdf: 681803 bytes, checksum: fee6c20eebdd3f757573b5c2cc2bbcbf (MD5) Previous issue date: 2014 / A filosofia prática kantiana tem sido objeto de inúmeros estudos desde o seu surgimento, sendo estes motivados pelo desejo de compreensão da ação humana e das possibilidades de escolha que ela enseja - quanto aos seus fundamentos e limites concretos. O conceito de máxima tem especial importância nesse contexto porque é nele que se dá a gênese da ação moral. Toda ação é sustentada por máximas, ao mesmo tempo em que toda máxima visa sua própria realização em ato. Porém, se, conforme o idealismo transcendental de Kant, a mera experiência não pode fundamentar nem o saber teórico acerca do real, tampouco a legislação prática da ação, que, ademais, torna a moralidade real (como um factum), cabe perguntar: como se dá a relação entre a máxima (notadamente um princípio condicionado à empiria, já que encerra um desejo, a representação de um objeto) e a lei moral (dada a priori de modo incondicional, pois é ela a forma de toda ação)? Este trabalho busca responder esta pergunta de modo a esclarecer, fundamentalmente, o que é a máxima para Kant. Realizamos uma análise da relação entre máxima e lei, entendendo o papel mediador de alguns conceitos junto a esta. Analisamos o conceito de imperativo (hipotético e categórico), bem como os de móbil e motivo (por meio dos pares forma/matéria e fim/meio) valendo-nos de comentadores importantes sem, no entanto, aderir a interpretações demasiado dualistas ou formalistas, mas reconstruindo o conceito de máxima e sua relação com a lei, de modo a dar novo ânimo à solução do problema.<br> / Abstract : Kant's practical philosophy has been the subject of numerous studies since its emergence, motivated by the desire to understand human action and the possibilities of choice that it entails - regarding its groundwork and concrete limits. The concept of maxim has special importance in this context because it is in it that the genesis of moral action occurs. Every action is supported by maxims, while every maxim seeks its own fulfillment in action. However, if, according to Kant´s transcendental idealism, the mere experience cannot ground neither theoretical knowledge about the real world nor the practical legislation of action, which, moreover, makes morality real and concrete (as a factum), we can ask: how is the relationship between maxims (notably an empirically-conditioned principle, since it includes a desire, the representation of an object) and moral law (given a priori and unconditionally, for it is the form of every action)? This study seeks to answer that question in order to, fundamentally, clarify what is maxim for Kant. We perform an analysis of the relationship between maxims and moral law, understanding the mediating role of some concepts for such relationship. We analyze the concept of imperative (hypothetical and categorical), as well as those of incentives and motives (through the form/matter and end/mean pairs) resorting to important commentators without, however, acceding to too dualistic or too formalistic interpretations, but rebuilding the concept of maxim and its relationship with law, in order to give new impetus to the solution of that problem.
504

Cognitivismo moral pragmático e metaética nas investigações filosóficas de Wittgenstein

Peruzzo Júnior, Léo January 2014 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2015-02-05T20:41:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 328202.pdf: 1246802 bytes, checksum: 51e05f5a3556978f088ff10f7e41f575 (MD5) Previous issue date: 2014 / A presente tese defende a possibilidade do cognitivismo moral pragmático nas Investigações Filosóficas de Wittgenstein. Esta posição é sustentada a partir da reconstrução do debate metaético instaurado entre cognitivistas e não-cognitivistas, especialmente nas interpretações fornecidas pelo realismo moral de McDowell e pelo quase-realismo de Blackburn. Inicialmente, o trabalho mostra que no Tractatus o autor defende o não-cognitivismo como alternativa para demarcar o limite entre o conteúdo das proposições científicas e aquelas morais. Entretanto, a partir das Investigações, é possível sustentar que o debate metaético entre realistas e antirrealistas é equivocado, uma vez que Wittgenstein compreende os jogos de linguagem morais como expressão intersubjetiva compartilhada pela forma de vida humana. Neste sentido, a ideia pragmática, derivada da influência jamesiana, deve ser considerada em sentido instrumental, uma vez que juízos e conceitos morais são cognitivos, na medida em que são analisados os resultados produzidos na ação, na práxis. Para apoiar nossa posição, mostramos que Wittgenstein recusa, por um lado, a visão platônica sobre as regras, analisada também pelo realismo moral e, por outro, o argumento de que não há regras objetivas e, por isso, todo conteúdo moral seria redutível a uma certa comunidade. Dominar uma técnica, seguir uma ordem, compreender um sentimento moral, portanto, não é um processo automático, pois, como afirma Wittgenstein "[...] 'seguir a regra' é uma práxis" (IF, § 202). Assim, o pressuposto comum a essas duas teorias metaéticas [cognitivismo e não-cognitivismo] pretende ser superado pelo cognitivismo pragmático, uma vez que suas falsas dicotomias partem da tese de que todo conhecimento moral é proposicional. Para sanar esse paradoxo, evitamos uma dicotomia radical entre fatos e valores, isto é, não há ações que podem ser valoradas como, por exemplo, certas ou erradas, corretas ou incorretas, extrinsecamente ao contexto do seu uso. No cognitivismo moral pragmático compreendemos que os valores estão na forma de vida humana, pois o que os jogos de linguagem morais partilham em comum é dado intersubjetivamente. Portanto, as regras que orientam os jogos de linguagem morais, para Wittgenstein, não são trilhos extralinguísticos, mas estão estruturadas pelas nossas práticas humanas.<br> / Abstract : This thesis defends the possibility of pragmatic moral cognitivism in Wittgenstein s Philosophical Investigations. This position is sustained from the reconstruction of the meta-ethical debate triggered between cognitivists and non-cognitivists, especially in the interpretations provided by McDowell s moral realism and Blackburn s quasirealism. First, the work shows that in the Tractatus the author defends non-cognitivism as an alternative to demarcate the boundary between the content of scientific propositions and moral ones. However, from Investigations, it is possible to argue that the meta-ethical debate between realists and antirrealists is misleading, as Wittgenstein understands moral language games as intersubjective expression shared by the human form of life. In this sense, the pragmatic idea derived from the Jamesian influence, should be considered in the instrumental sense, as judgments and moral concepts are cognitive to the extent that the results produced in action are analyzed, in praxis. To support our position, we show that Wittgenstein's refuses, on the one hand the Platonic view of the rules, also analyzed by moral realism and on the other hand the argument that there are no objective rules and therefore all moral content would be reducible to a certain community. Master a technique, follow an order, comprise a moral feeling, therefore, is not an automatic process, because, as Wittgenstein says "[...] 'rule-following' is a praxis" (IF, § 202). Therefore, the common assumption between these two meta-ethical theories [cognitivism and non-cognitivism] intends to be defeated by the pragmatic cognitivism, as their false dichotomies run throughout the thesis that moral knowledge is propositional. To solve this paradox, we avoid a radical dichotomy between facts and values, that is, there are no actions that can be valued, for example, as right or wrong, correct or incorrect, extrinsically to the context of its use. In pragmatic moral cognitivism, we understand that the values are in the form of human life, because what the moral language games share in common is given intersubjectively. So the rules that are a guide to moral language game for Wittgenstein, are not extralinguistic rails, but are structured by our human practices.
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Desativar o direito

Augusto, Walter Marquezan January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Jurídicas, Programa de Pós-Graduação em Direito, Florianópolis, 2014 / Made available in DSpace on 2015-02-05T21:14:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 328688.pdf: 1007762 bytes, checksum: f7e1e59fa45bd59f89081e08632d3ce3 (MD5) Previous issue date: 2014 / O trabalho parte do problema de tentar pensar uma forma de resistência pelo Direito. A hipótese sustentada encontra amparo na noção de "desativar" o Direito, contida na obra de Giorgio Agamben. Neste sentido, o trabalho busca recompor os paradigmas jurídico-político e governamental dentro da obra do autor em questão, principalmente a partir dos livros "O poder soberano e a vida nua", "Estado de Exceção" e "O Reino e a Glória". Ao fim, a proposta de "desativar" o Direito e o conceito de inoperosidade defrontam-se com a máquina governamental agambeniana. Na conclusão, a filosofia do Direito é apresentada como alternativa para se pensar uma nova relação entre Direito e vida.<br> / Abstract: The work begins from the problem of trying to think of a way of resistance by Law. The hypothesis is supported by the notion of "deactivate" the law, contained in the work of Giorgio Agamben. In this sense, this dissertation seeks to reconstruct the legal-political and governmental paradigms within the work of the author in question, mostly from the books "The sovereign power and bare life", "State of Exception" and "The Kingdom and the Glory". At the end, the proposal to "deactivate" the Law and the concept of unindustriousness are confronted with Agamben's government machinery. In conclusion, the philosophy of law is presented as an alternative to think about a new relationship between law and life.
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A topologia radical do gauche na poética metafísica de Carlos Drumond de Andrade

Zrzebiela, Fernanda Ferrari January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2015 / Made available in DSpace on 2015-05-19T04:10:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 333593.pdf: 950110 bytes, checksum: 738679371762738528c9c2d326c6df33 (MD5) Previous issue date: 2015 / O presente trabalho toma como objeto de estudo as quatro obras que compõem o chamado "quarteto metafísico" do poeta Carlos Drummond de Andrade, denominação cunhada por José Guilherme Merquior para se referir a "Novos poemas" (1948), "Claro enigma" (1951), "Fazendeiro do ar" (1953-1954) e "Vida passada a limpo" (1959), obras que formariam um coro de indagações e questionamentos do poeta diante da condição do existente. O entendimento da sintomática poesia de Drummond como um movimento de extrapolação da tradição do pensamento metafísico pautada pela noção dual e contraditória e, principalmente, conforme assimilado por Nietzsche, por ignorar os mecanismos da diferença, pode ser observado pelos desdobramentos a que se ateve o presente estudo, a saber: a noção da figura do gauche como instância comunicadora do Fora, a superação da noção tripartida do tempo (presente-passado-futuro), as tipologias duais observadas por Villaça (noite/dia, eterno/fugaz, vida/morte) que, longe de pautarem-se em um esquema dual e opositivo do pensamento, estabelecem justamente a afirmação de uma pluralidade sempre diversa. Entendemos que isso seja possível pela compreensão do Ser enquanto diferença. Questionar a metafísica significa, pois, um questionamento sobre o horizonte no qual se determinam as forças e as potências do pensamento.<br> / Abstract: The present study takes as object four books wich was called "metaphysical quartet" of the poet Carlos Drummond de Andrade, name coined by José Guilherme Merquior. "Novos poemas" (1948), "Claro enigma" (1951), "Fazendeiro do ar"? (1953-1954) e Vida passado a limpo (1959) would form a chorus of existencial questions. The comprehension of symptomatic drummondiana poetry as an extrapolation movement of metaphysics thought tradition, guided by the dual and contradictory notion and, mainly, as assimilated by Nietzsche, to ignore the mechanisms of difference, can be seen by the developments that adhered the present study, such as: the notion of gauche figure as a communicator instance of "Out", the tripartite concept of time (present-past-future), the dual types observed by Villaça (night / day, eternal / fleeting, life / death) that as opposed to establish a dual scheme and oppositional thought, precisely establish the affirmation of a plurality always different. We consider it is possible through the understanding of Being as difference. Questioning the metaphysical means, therefore, a question on the horizon in which determine the strengths and powers of thought.
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Infinitismo: cadeias infinitas de razões como fontes de justificação

Rocha, Allysson Vasconcelos Lima January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Hmanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2015 / Made available in DSpace on 2015-05-26T04:08:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 333599.pdf: 744018 bytes, checksum: b806ae850ea8a973cdd59d7e102101b1 (MD5) Previous issue date: 2015 / O Trilema de Agripa é um desafio cético a todo aquele que faz uso da razão ao justificar. O cético indica que, ao apresentar razões, haveria apenas três caminhos disponíveis: deter-se em algum momento, repetir uma razão já apresentada ou continuar no fornecimento de razões indefinidamente. O primeiro caminho se configuraria arbitrário. O segundo incorreria em raciocínio falacioso. O terceiro vislumbra um regresso sem fim de razões, onde a ausência de uma conclusão compele a suspensão do juízo. Nesta dissertação, eu retomo, primeiro, a origem deste problema. Ela remete ao Pirronismo, uma corrente cética da antiguidade. Discuto uma interpretação do que significa o problema,alertando para as dificuldades em se determinar qual a interpretação correta. Começo a explicar esta observação quando discuto duas maneiras de discernir o problema por trás do regresso. A primeira,surgida na Modernidade, sugere que sem uma crença que atenda ao critério de certeza não é possível uma interrupção que não se mostre arbitrária. A segunda, de origem contemporânea, toma o regresso como uma cadeia inferencial de razões onde o problema a ser solucionado é descrito de duas formas: como um regresso dialético e como um regresso estrutural. Como o recorte que faço é centrado na discussão contemporânea, volto-me para estas duas formas de descrever o problema. Discuto como algumas teorias da justificação epistêmica refletem, em seus critérios, uma das duas maneiras de encarar o regresso. O caminho percorrido até este ponto constrói um pano de fundo para a tarefa central desta dissertação: discutir a teoria da justificação epistêmica chamada Infinitismo. Afirmo isto pois a construção da teoria remete a uma reconsideração do ceticismo por trás do regresso e a críticas aos critérios anteriormente assumidos nas tentativas de solucionar o problema. Após explicar estes dois passos cruciais para o entendimento do Infinitismo, procedo com a apresentação dos princípios que constituem a teoria, discutindo, ao final, as objeções a esta nova abordagem. Pretendo, assim, alcançar dois objetivos. Primeiro, mostrar como o Infinitismo se estabelece enquanto alternativa viável para defender a racionalidade de nossas crenças. Segundo, expor como a tentativa de discernir o problema no regresso faz com que o teórico assuma critérios que condicionam a estrutura que molda sua teoria.<br> / Abstract: The Agrippa's Trilemma represents a sceptical challenge to justification. According to the sceptic, any attempt of providing reasons for a belief follows one of three available paths: to stop the process of providing reasons at some moment; repeating reasons already given; providing reason continuously without stopping. The first path would represent an arbitrary position. The second would depict a vicious circle. The third would deliver an unending regress of reasons, where the absence of aconclusion imposes the suspension of judgement. In this dissertation, I begin with a return to the origin of this problem, which concerns the Pyrrhonic tradition in the Ancient Scepticism. I discuss an interpretation of the problem, advising to the difficulties in determining the correct perspective. I start to explain the reason for this position when discussing two different ways of discerning the problem behind the regress. According to the first, originated in the modern era, the required level of justification for a belief to stop the regress is only attained through certainty. The second, developed in the contemporary discussion, takes the regress as an inferential chain of reasons where the problem arises in two different forms: as a dialectical and a structural regress. As I address myself mostly to the contemporary discussion, I focus, in what follows, in these two last descriptions of the regress. I demonstrate how theories of epistemic justification, through their criteria, reflect the mentioned distinction between regresses. With this, I establish a background for what I consider the main task of this dissertation: to discuss a theory of epistemic justification called Infinitism. The importance of the background comes to light as I discuss how a crucial part of what constitutes Infinitism is based on a reinterpretation of Ancient Scepticism and a criticism of former principles of justification, presented in the theories mentioned above. After this crucial step, it is possible to achieve a better comprehension ofthe principles in Infinitism, and why the theory proposes a better form of dealing with the regress. Finally, I discuss the objections to the theory. By the end of the dissertation, two main goals are expected to be attained. The first one is successfully arguing that Infinitism presents a viable, if not the best option of defending the rationality of our beliefs. The second is to show that, in the effort to discern what is the problem behind the regress, the theorist establishes criteria that will, ultimately, constrain his solution when presented as a theory.
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Conflito civil e liberdade no pensamento republicano de maquiavel

Leonardi, Evandro Marcos January 2015 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2015 / Made available in DSpace on 2015-06-02T04:10:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 333883.pdf: 1430561 bytes, checksum: 85db95247a8daeb3c05697df84e7e7ea (MD5) Previous issue date: 2015 / Nosso propósito é refletir as condições da liberdade partindo da teoria do conflito civil em Maquiavel. Para cumprir essa finalidade, analisamos dois segmentos sociais que se confrontam em toda cidade, os grandes e o povo (grandi e plebe), aos quais correspondem dois humores (umori) de característica heterogênea: os grandes que desejam dominar o povo e o do povo que deseja unicamente viver em liberdade. Desse natural e ineliminável conflito, Maquiavel concebe as relações sociais em dissenso, ligeiramente distanciadas da concordia ordinum. Há, com esse pressuposto, uma relativa igualdade política na dinâmica do próprio enfrentamento desses humores que, ao serem acolhidos e recriados pelas instituições republicanas, se traduzem em leis e liberdade que beneficiam o conjunto da cidade. A teoria do conflito civil, ao esboçar certa autonomia em relação ao modelo polibiano da anacyclosis, ainda muito reproduzida pela tradição do pensamento político, acaba positivando o desejo do povo - ao lado do humor dos grandes - gerando reações aristocráticas diante de um presumível republicanismo popular do autor - Francesco Guicciardini confirma essa perspectiva. O desafio está em compreender que aspectos efetivamente concorrem nesse processo que vai, desde a anulação do bom e positivo conflito civil, para um convívio determinado por relações de subordinação e servidão (vivere servo). Mobilizando alguns capítulos centrais dos Discursos sobre a primeira década de Tito Lívio e de História de Florença - mas não sem remissões pontuais a outras obras do autor que subsidiem a discussão -, mostramos que a demanda por ações extraordinárias (straordinari) em situações de repúblicas corrompidíssimas, se deve à ingerência de relações desiguais e facciosas entre os distintos segmentos. À desigualdade nessas relações, atribui-se relativa inflexão do conteúdo político dos humores em direção a aspectos e fenômenos de natureza econômica. Trata-se de mostrar, em Maquiavel, que o próprio núcleo da teoria do conflito civil é permeado por uma clivagem social e econômica que sugere uma medida mais flexível de leitura de sua própria teoria do conflito civil e da liberdade.<br> / Abstract: Our purpose is to reflect the conditions of liberty based on the theory of civil conflict in Machiavelli. To accomplish this purpose, we analyzed two social sectors which are faced in every city, the big ones and the people (grandi and plebs), that correspond to two moods (umori) of heterogeneous feature: the big ones that wish to master the people and the people who only want to live in liberty. From this natural and non-eliminable conflict, Machiavelli conceives social relations in dissent, slightly away from concordia ordinum. There is, with this assumption, a relative political equality in the dynamics of the own confrontation of these moods that, when received and recreated by republican institutions, are translated into laws and liberty that benefit the entire city. The civil conflict theory, when showing certain autonomy from the Polybian model of anacyclosis, still very reproduced by the tradition of political thought, ended up achieving the will of the people - next to the big ones mood - generating aristocratic reactions to a presumable republicanism popular of the author - Francesco Guicciardini confirms this perspective. The challenge is to understand what aspects effectively compete in this process which is, since the abolishment of good and positive civil conflict, to a coexistence determined by relations of subordination and servitude (vivere servo). Mobilizing some central chapters of Discourses on Titus Livy's first ten books [Discorsi sopra la prima deca di Tito Livio] and Florentine Histories [Istorie Fiorentine] - but not without occasional references to other works of the author who subsidize the discussion - we showed that the demand for extraordinary actions (straordinari) in situations of corrupted republics, is due to the interference of unequal and unfair relations between different segments. To the inequality in these relations is attributed inflection of the political content of moods toward aspects and phenomena of an economic nature. This is to show, in Machiavelli, that the core of the civil conflict theory is permeated by a social and economic cleavage suggesting a more flexible measure of reading his own theory of civil conflict and liberty.
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Raízes integralistas da teoria tridimensional do direito: história das ideias de Miguel Reale (1933-1953)

Rodrigues, Athanis Mólas January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Jurídicas, Programa de Pós-Graduação em Direito, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2015-09-22T04:00:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 334743.pdf: 1985488 bytes, checksum: bceedcee0b94012181057b571435887f (MD5) Previous issue date: 2014 / Este trabalho narra a história das ideias jurídicas de Miguel Reale, jurista e filósofo brasileiro, desde sua adesão ao Integralismo (1933) até a publicação de ?Filosofia do Direito? (1953). A pesquisa centrou-se na interpretação das ?Memórias? do autor (1987), em cotejo com suas obras sobre Integralismo, Teoria do Direito, Teoria do Estado, Filosofia Política e Filosofia do Direito. Também foi realizada pesquisa empírica sobre o diário integralista ?Acção?, dirigido por Reale de 1936 a 1938, cujos exemplares encontram-se microfilmados no Arquivo Público do Estado de São Paulo. As trajetórias intelectual e política do autor foram analisadas conjuntamente, mediante métodos da historiografia e da sociologia dos intelectuais, apoiados nas categorias analíticas de Michel Foucault e Pierre Bourdieu.<br> / Abstract : This work is a historical narrative about juridical ideas of Professor Miguel Reale, a brasilian jurist and philosopher, from the time he became involved with the political movement known as ?Integralismo? (1933) until the publication of ?Filosofia do Direito? (1953). This research was based on my interpretation of Reale?s memories (?Memórias?, from 1987), in comparison with his works about ?Integralismo?, Theory of Law, Theory of State, Political Philosophy and Philosophy of Law. In adition to this, it contains an empirical research about ?Acção?, an integralist newspaper directed by Reale between 1936 and 1938. Nowadays, this material is microfilmed in the ?Arquivo Público do Estado de São Paulo?, the State of São Paulo?s Public Archive. The intellectual and political trajectories of the author were analyzed altogether, through the methods of historiography and sociology of intellectuals. Some analytical categories created by Michel Foucault and Pierre Bourdieu were used to achieve this purpose.
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Gênese e estrutura de origens do totalitarismo

Ramos, Diogo January 2015 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2015-09-22T04:07:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 334244.pdf: 1272826 bytes, checksum: c2c7664abbf1d487be2966c5cc3bd00f (MD5) Previous issue date: 2015 / No presente trabalho apresentamos uma visão geral da obra Origens do Totalitarismo de Hannah Arendt, a partir de uma  leitura genética que defende ser sua complexidade o resultado da transformações do pensamento da autora durante sua escrita, já que envolve ao menos duas teorias fundamentalmente diferentes: uma teoria inicial sobre o  imperialismo racial , tema original ao qual o livro era destinado, e uma teoria do  totalitarismo , elaborada quando Arendt estava por finalizar seu projeto anterior. Como resultado, Origens acabou por incorporar temáticas e teses de ambas as teorias.<br> / Abstract : We present an overview of Hannah Arendt's The Origins of Totalitarianism from a  genetic point of view, according to which the complexity of this book is a result of the transformation of Hannah Arendt's thought during its writing, since it involves at least two fundamentally different theories: an initial theory about  race imperialism , main theme of Arendt s original project, and a theory of  totalitarianism , which started to be developed by the author when she was already finishing her earlier project. As result, Origins incorporates thematics and theses from both these theories.

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