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Avaliação da excreção genital do HIV-1 em mulheres menopausadas e em idade fértil: prevalência e fatores associados / HIV cervicovaginal shedding among postmenopausal and fertile-aged women: prevalence and associated factors

Keli Cardoso de Melo 14 December 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: Poucos estudos têm focado as modificações fisiológicas que ocorrem no trato genital de mulheres menopausadas infectadas pelo HIV e sua associação com a excreção genital do vírus. Nesse estudo de corte transversal, comparou-se a excreção genital do HIV em mulheres menopausadas e em idade fértil em acompanhamento em um centro especializado em São Paulo, Brasil. Investigou-se também a associação entre a excreção genital de RNA de HIV e a viremia em ambos os grupos. Fatores associados com a intensidade da excreção genital de HIV também foram pesquisados, incluindo achados ginecológicos e marcadores de progressão da infecção por HIV. MÉTODOS: 146 mulheres infectadas pelo HIV [73 menopausadas (M)/73 em idade fértil (F)] foram selecionadas em Serviço de Extensão ao Atendimento de Pacientes com HIV/Aids Casa da Aids do Hospital das Clínicas da FMUSP, São Paulo, Brasil. As mulheres menopausadas referiram tempo médio de 8,17 anos (DP=6 anos) de menopausa. A contagem de linfócitos T CD4+ foi obtida por citometria de fluxo e a quantificação do RNA do HIV no plasma e no lavado cervicovaginal (LCV) foi realizada por RT-PCR quantitativo, utilizando-se o kit Cobas Amplicor HIV-1 Monitor Test®, no método ultrasensível. Cloreto de lítio foi introduzido no tampão para obtenção do LCV e quantificado antes e depois da coleta do lavado, a fim de determinar o fator de diluição de cada amostra. A deteção do gene SRY por PCR também foi realizada a fim de eliminar amostras com eventual contaminação espermática. A prevalência de excreção genital foi estimada para ambos os grupos e os fatores associados à intensidade da excreção viral foram investigados, utilizando-se modelo de regressão linear múltipla. As variáveis com p<0,2 na análise bivariada foram incluídas na análise multivariada, assim como o grupo em estudo (M ou F). O modelo final incluiu fatores que se mostraram independentemente associados com a intensidade da excreção genital de HIV. RESULTADOS: A prevalência de excreção genital de HIV-RNA foi similar em ambos os grupos (M: 17,8%, IC 95% 9,8 28,5; F: 22%, IC 95% 13,1 33,1, p=0,678). Similarmente, a intensidade de excreção genital do HIV também não se mostrou diferente entre os grupos (mediana - M: 1,4log/mL; F: 1,4log/mL, p=0,587). A carga viral plasmática foi detectável em 34,2% das pacientes menopausadas (IC 95% 23,5 46,3) e em 42,5% entre as pacientes em idade fértil (IC 95% 31 54,6, p=0,395). Três pacientes (2 M/1 F) exibiram excreção genital de HIV-RNA na ausência de viremia detectável. Existe evidência de correlação entre a carga viral plasmática e a genital em ambos os grupos (rM: 0,658; rF: 0,684, p<0,01). Adicionalmente, o número de células CD4+ periféricas mostrou-se negativamente correlacionada à excreção genital do HIV em ambos os grupos (rM: -0,250; rF: -0,248, p<0,05). À análise multivariada, a carga viral plasmática mostrou-se independentemente associada à ocorrência de excreção genital do HIV em ambos os grupos (OR 4,03, IC 95% 2,52 6,45, p<0,001). Já a intensidade de excreção genital mostrou-se independentemente associada ao pH vaginal (p<0,001), concentração de TNF- no LCV (p=0,01), e à carga viral plasmática (p=0,001), todos com correlação positiva. CONCLUSÕES: Apesar das modificações significativas que ocorrem na mucosa vaginal da mulher menopausada, a excreção cervicovaginal do HIV parece não ser significativamente influenciada por esse estado. A carga viral plasmática e o número de células CD4+ periféricas estão correlacionadas com a excreção genital do vírus. A frequência de excreção genital mostrouse independentemente associada à intensidade de viremia. Além disso, o aumento do pH vaginal e evidência de inflamação genital, associada à concentração de TNF- no LCV, independentemente aumentam a intensidade de excreção genital nas mulheres estudadas. / BACKGROUND: Few studies have focused on physiological modifications that occur in the genital tract of HIV-infected postmenopausal women and their association with HIV cervicovaginal shedding. In this cross-sectional study we evaluated and compared HIV genital shedding among postmenopausal and fertile-aged women under care at a specialized center in Sao Paulo, Brazil, investigating the association between HIV-RNA shedding and HIV plasma viral loads in both groups. Factors associated with higher HIV shedding were also investigated, including gynaecological features and HIV disease progression markers. METHODS: 146 women living with HIV [73 postmenopausal (PM)/73 in fertile-aged (F)] were enrolled at the HIV Clinic, University of São Paulo Medical School, Brazil. Postmenopausal women referred a mean duration of 8.17y (SD=6y) since menopause. CD4+ cell counts were obtained by flow cytometry and HIV-RNA was quantified in plasma and in cervicovaginal lavages (CVL) by RT-PCR, using Cobas Amplicor HIV-1 Monitor Ultrasensitive Test. Lithium chloride was introduced into the CVL buffer and measured before and after CVL collection in order to determine the dilution factor for each specimen. SRY gene detection by PCR was also performed in all samples in order to rule out sperm contamination. Prevalence of HIV genital shedding was estimated for both groups and factors associated with the intensity of viral shedding were investigated, using a multiple linear regression model. Variables with p<0.2 in bivariate analysis were included in multivariate analysis, as well as the study group (PM and F). The final model included factors shown to be independently associated with intensity of HIV genital shedding. RESULTS: The prevalence of HIV-RNA genital shedding was similar in both groups. (PM: 17.8%, 95%CI 9.8 28.5; F: 22%, 95%CI 13.1 33.1, p=0.678). Likewise, the intensity of HIV shedding was shown not to differ between PM and F women (means - PM: 1.4log/mL; F: 1.4log/mL, p=0.587). Plasma viral loads were detectable in 34.2% of PM patients (95%CI 23.5 46.3), as compared to 42.5% among F women (95%CI 31 54.6) (p=0.395). Three patients (2 PM/1 F) exhibited HIV-RNA genital shedding in the absence of detectable viremia. We found evidence of correlation between HIV plasma viral load and HIV cervicovaginal shedding in both groups (rPM: 0.658; rF: 0.684, p<0.01). In addition, CD4+ cell counts were shown negatively correlated to HIV shedding in both groups (rPM: -0.250; rF: -0.248, p<0.05). In multivariate analysis, HIV plasma viral load was shown independently associated with occurrence of HIV genital shedding in both groups (OR 4.03, 95%CI 2.52 6.45, p<0.001). In addition, the intensity of HIV shedding was shown independently associated with vaginal pH (p<0.001), TNF- concentrations in CVL (p=0.01), and with HIV plasma viral loads (p=0.001), all of them with positive correlation. CONCLUSION: Despite the significant changes that occur in the vaginal mucosa of postmenopausal women, HIV cervicovaginal shedding does not seem to be significantly influenced by this state. Plasma viral loads and CD4+ cell counts are correlated to HIV genital shedding. The frequency of HIV genital shedding was shown independently associated with viremia intensity. Moreover, increased vaginal pH and evidence of genital inflammation associated with TNF- concentration independently enhanced the intensity of HIV shedding in postmenopausal and fertile-aged women.
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Avaliação do efeito da matriz derivada do esmalte (Emdogain®) sobre o processo de cicatrização de feridas cutâneas cirúrgicas em ratos Wistar

Côrtes, Andréa Junqueira 14 July 2014 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-02-12T10:02:46Z No. of bitstreams: 1 andreajunqueiracortes.pdf: 11746820 bytes, checksum: cd7019a0ace25082404e47c8d3645bc8 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-02-26T12:06:29Z (GMT) No. of bitstreams: 1 andreajunqueiracortes.pdf: 11746820 bytes, checksum: cd7019a0ace25082404e47c8d3645bc8 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-02-26T12:06:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 andreajunqueiracortes.pdf: 11746820 bytes, checksum: cd7019a0ace25082404e47c8d3645bc8 (MD5) Previous issue date: 2014-07-14 / A matriz derivada do esmalte (EMD) é um complexo proteico de origem ectodérmica, isolado de germes dentários em desenvolvimento. Originalmente utilizada na regeneração de tecidos do periodonto, vem se mostrando um excelente recurso na regeneração de outros tecidos mesenquimais como derme, tecido ósseo e tendão. No presente estudo, o potencial cicatrizante da matriz foi analisado histopatologicamente em feridas cutâneas cirúrgicas realizadas em ratos Wistar, eutanaziados nos dias 01, 03, 07, 14 e 21. Durante o experimento, as feridas foram acompanhadas macroscopicamente e, a seu término, foram removidas e submetidas ao processamento histológico. À avaliação microscópica, foi observado que as lesões tratadas com a EMD evoluíram para o remodelamento dérmico de modo mais eficaz em tempo e qualidade em relação ao grupo controle não tratado, a partir do 3º dia pós-operatório; o amadurecimento e organização do colágeno foi bastante evidente a partir do 7º dia e, destaca-se que nos dias 14 e 21 o plano muscular, na profundidade da pele, exibiu excelente regeneração, sendo que, também neste período, o amadurecimento vascular se mostrou mais significativa nas amostras tratadas. Além da análise histomorfométrica, foi realizada a avaliação da expressão de iNOS, TGF- β2 e TNF-α por imunoistoquímica. A expressão de iNOS foi significativamente mais expressiva nas amostras tratadas, aumentando progressivamente a partir do 7º dia pós-operatório. Os resultados sugerem que a EMD, aplicada em feridas cutâneas cirúrgicas, potencializa a neoformação e o remodelamento de colágeno, amadurecimento vascular e regeneração muscular possivelmente via modulação do óxido nítrico. / The enamel matrix derivative (EMD) is a protein complex of ectodermal origin, isolated from the developing tooth germs. Originally used in the regeneration of periodontal tissues, has proved to be an excellent resource in the regeneration of other mesenchymal tissues such as dermis, bone and tendon. In the present study, the healing potential of the matrix was analyzed histologically in surgical wounds made in Wistar rats, euthanized on days 01, 03, 07, 14 and 21. During the experiment, the wounds were followed macroscopically, and at its end, were removed and subjected to histological processing. For microscopic evaluation, it was observed that the lesions treated with EMD progressed to dermal remodeling more effectively in time and quality in relation to the untreated control group, from the 3th postoperative day ; the maturation and organization of the collagen was quite evident from the 7th day , and it is noteworthy that on 14 and 21 muscle -up, the skin depth, showed excellent regeneration, and also in this period, vascular maturation showed more significantly in the treated samples. In histomorphometric analysis, evaluation of iNOS, TGF- β2, and TNF-α expression was performed by immunohistochemistry. The expression of iNOS was significantly more expressive in the treated samples, increasing progressively from the 7th postoperative day. The results suggest that EMD applied on surgical wounds enhances the new formation and remodeling of collagen, vascular maturation and muscle regeneration possibly via modulation of nitric oxide.
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Imunogenicidade e segurança da vacina contra influenza A H1N1/2009 em pacientes com doenças reumáticas em uso de terapia anti-TNF alfa / Immunogenicity and safety of influenza A H1N1/2009 vaccine in rheumatic diseases patients under anti-TNF therapy

Ivan Leonardo Avelino França e Silva 05 December 2014 (has links)
\\OBJETIVOS: Avaliar a imunogenicidade e a segurança a curto prazo da vacina H1N1 pandêmica em pacientes com artrite reumatóide (AR) e espondiloartrites [ESa - artrite psoriática (AP) e espondilite anquilosante (EA)] recebendo classes distintas de terapia anti-TNF, assim como comparação com pacientes que receberam drogas modificadoras de doenças reumáticas (DMARDs) e controles saudáveis. MÉTODOS: Cento e vinte pacientes (AR, n=41; EA, n=57 e artrite psoriática - AP, n=22) em uso de agentes anti-TNF (monoclonal, n=94 e receptor solúvel, n=26) foram comparados com 116 pacientes com artrite inflamatórias em uso de DMARDs e 117 controles saudáveis. Soroproteção (SP), soroconversão (SC), médias geométricas dos títulos (MGTs), fator de aumento (FI) das MGT e eventos adversos foram avaliados 21 dias após a vacinação. RESULTADOS: Após a imunização, as taxas de SC (58,2% vs 74,3%, p=0,017) foram significativamente menores nos pacientes com espondiloartrites que receberam a terapia anti-TNF, enquanto nenhuma diferença foi observada em pacientes com AR que recebem esta terapia, em comparação com controles saudáveis (p=0,067). Pacientes com espondiloartrites que receberam anticorpos monoclonais (infliximabe/adalimumabe) tiveram uma taxa de SC significativamente menor em comparação com controles saudáveis (51,6% vs. 74,3%, p=0,002) ou para aqueles em uso de DMARDs (51,6% vs. 74,7%, p=0,005), por sua vez não houve diferença para pacientes em uso de etanercepte (86,7% vs. 74,3%, p=0,091). Uma análise dos pacientes com espondiloartrites que apresentaram SC e os que não apresentaram SC revelou que o primeiro grupo teve maior média de idade (p=0,003), maior frequência de anti-TNF (p=0,031) e anticorpos monoclonais (p=0,001), e uma menor frequência de metotrexate (p=0,028). Na regressão logística multivariada, apenas a idade avançada (p=0,015) e tratamento anticorpos monoclonais (p=0,023) permaneceram fatores importantes para a não SC em pacientes com espondiloartrites. CONCLUSÕES: Este estudo mostrou um padrão distinto da resposta imune à vacina contra a gripe pandêmica em pacientes com artrite inflamatória que receberam agentes anti-TNF, com uma imunogenicidade reduzida apenas em pacientes com espondiloartrites usando anticorpos monoclonais / OBJECTIVES: To evaluate the immunogenicity of the anti-influenza A H1N1/2009 vaccine in rheumatoid arthritis (RA) and spondyloarthritis patients receiving distinct classes of anti-TNF agents compared with patients receiving DMARDs and healthy controls. METHODS: One hundred and twenty patients (RA, n=41; ankylosing spondylitis - AS, n=57 and psoriatic arthritis - PsA, n=22) under anti-TNF agents (monoclonal, n=94 and soluble receptor, n=26) were compared to 116 inflammatory arthritis patients under DMARDs and 117 healthy controls. Seroprotection (SP), seroconversion (SC), geometric mean titre (GMT), factor increase (FI) in GMT and adverse events were evaluated 21 days after vaccination. RESULTS: After immunisation, SC rates (58.2% vs. 74.3%, p=0.017) were significantly lower in spondyloarthritis patients receiving anti-TNF therapy, whereas no difference was observed in RA patients receiving this therapy compared to healthy controls (p=0.067). Spondyloarthritis patients receiving monoclonal antibodies (infliximab/adalimumab) had a significantly lower seroconversion rate compared to healthy controls (51.6% vs. 74.3%, p=0.002) or to those under DMARDs (51.6% vs. 74.7%, p=0.005), whereas no difference was observed for patients under etanercept (86.7% vs. 74.3%, p=0.091). Further analysis of non-seroconverting and seronconverting spondyloarthritis patients revealed that the former group had a higher mean age (p=0.003), a higher frequency of anti-TNF (p=0.031) and monoclonal antibodies (p=0.001), and a lower frequency of methotrexate (p=0.028). In multivariate logistic regression, only older age (p=0.015) and monoclonal antibodies treatment (p=0.023) remained significant factors for nonseroconversion in spondyloarthritis patients. CONCLUSIONS: This study revealed a distinct disease pattern of immune response to the pandemic influenza vaccine in inflammatory arthritis patients receiving anti-TNF agents, illustrated by a reduced immunogenicity solely in spondyloarthritis patients using monoclonal antibodies
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Avaliação dos parâmetros clínicos da superfície ocular e da citologia de impressão conjuntival nos pacientes com olho seco associado a doença reumatológica submetidos a tratamento com terapia anti-TNF / Evaluation of ocular surface clinical parameters and conjunctival impression cytology of rheumatic disease associated dry eye patients submitted to anti-TNF therapy

Fany Solange Usuba 12 December 2017 (has links)
OBJETIVOS: Avaliar as alterações clínicas da superfície ocular, citologia de impressão (CI) e sintomas de olho seco (OS) dos pacientes com Espondilite Anquilosante (EA) e Artrite Reumatoide (AR). Classificar a intensidade de OS. Avaliar prospectivamente os parâmetros clínicos, laboratoriais e da superfície ocular dos pacientes com EA e AR submetidos a tratamento com drogas anti-TNF. MÉTODOS: Estudo prospectivo envolvendo inicialmente (pré-tratamento) 36 pacientes com EA e 20 pacientes com AR comparados com grupo controle de 39 voluntários saudáveis para o grupo de EA e 24 voluntários saudáveis para o grupo de AR. Do total inicial, 14 pacientes consecutivos com EA e 20 pacientes consecutivos com AR foram submetidos a terapia anti-TNF. Foram realizados os seguintes exames: teste de Schirmer I, tempo de rompimento do filme lacrimal, tingimento com corantes vitais e questionário dos sintomas de OS (Ocular Surface Disease Index-OSDI), citologia de impressão (CI) conjuntival, avaliação laboratorial inflamatória: velocidade de hemossedimentação e proteína C reativa (VHS e PCR) e atividade da doença pelas medidas de Bath Ankylosing Spondylitis Activity Index e Bath Ankylosing Spondylitis Functional Index (BASDAI e BASFI respectivamente) na EA e Disease Activity Score 28 (DAS 28) para AR. Além disso, avaliou-se a qualidade de vida pelo Health Assessment Questionnaire (HAQ) para ambas as doenças. As avaliações foram realizadas pré-tratamento e repetidas aos 3 meses (3M) e 12 meses (12M) após o início da terapia. RESULTADOS: Na avaliação pré-tratamento com drogas anti-TNF, os pacientes com EA apresentaram OS de intensidade leve a moderada (80,5% versus 43,6%, p=0,01) e maior escore de alteração da CI (55% versus 12,8%, p=0,007) associados a provas de atividade inflamatórias elevadas (p < 0,001) quando comparados com controles saudáveis. A avaliação longitudinal do tratamento com terapia anti-TNF demonstrou melhora da produção aquosa lacrimal (pré-tratamento: 13,7 ? 11,3 mm, aos 3M: 18,3 +- 11,1 mm e aos 12M: 19,3 +- 9,0 mm, p=0,04) assim como da CI conjuntival (pré-tratamento: 78,6% alterada, aos 3M: 57,1%, e aos 12M: 35,7%, p=0,03). Houve, paralelamente, melhora dos parâmetros inflamatórios e da atividade da doença (p < 0,05). No grupo de pacientes com AR, no momento pré-tratamento com drogas anti-TNF, foram observados maior frequência (75% versus 4%, p < 0,001) e intensidade leve de OS (65% versus 4%, p < 0,001) associados a sintomas moderados (escore OSDI 24,0 +- 17,6 versus 7,5 +- 14,3, p=0,001) quando comparados com controles saudáveis. Esses pacientes também apresentaram maior frequência de disfunção das glândulas de meibômio (55,0% versus 8,3%, p=0,001), maior escore de alteração da CI conjuntival (1,0 +- 0,6 versus 0.0 +- 0,2, p=0,001) e menor densidade de células caliciformes (431,3 +- 209,5 células/mm2 versus 804,8 +- 383,2 células/mm2, p < 0,001) quando comparados com o grupo controle. A análise prospectiva dos pacientes com AR tratados com drogas anti-TNF mostrou um aumento dos valores do teste de Schirmer (prétratamento: 11,8 +- 6,7 mm, aos 3M: 21,0 +- 10,4 mm, e aos 12M: 23,0 +- 9,7mm, p < 0,001), melhora da CI conjuntival (pré-tratamento: 1,0 +- 0,6, aos 3M: 0,8 +- 0,6, e aos 12M: 0,5 +- 0,5, p=0,005) e da densidade de células caliciformes (pré-tratamento: 429 +- 211,7 células/mm2, aos 3M: 908 +- 291,4 células/mm2, e aos 12M: 1265,4 +- 430,6 células/mm2, p=0,001). Os marcadores de atividade inflamatória sistêmicos (VHS e PCR) também melhoraram ao longo do tratamento (p=0,005 e p=0,006, respectivamente). CONCLUSÃO: Os pacientes com EA e AR avaliados nesse estudo apresentaram prevalência elevada de OS de intensidade leve a moderada associada à alteração da citologia conjuntival. A recuperação precoce e manutenção de longo prazo na produção aquosa da lágrima e na CI conjuntival, em especial, das células caliciformes, nos pacientes submetidos a terapia anti-TNF, pode refletir a melhora da condição inflamatória. Esse resultado histológico pode ter influência como biomarcador da inflamação na superfície ocular / OBJECTIVES: Evaluate ocular surface parameters, impression cytology (IC) and dry eye (DE) symptoms of patients with Ankylosing Spondylitis (AS) and Rheumatoid Arthritis (RA). Classify DE severity grade. Analyse prospectively clinical and laboratory, as well as ocular surface parameters of AS and RA patients, submitted to anti-TNF therapy. METHODS: This prospective study initially (baseline) enrolled 36 AS patients and 20 RA patients who were compared to a control group of 39 and 24 healthy volunteers for the AS group and RA group, respectively. From the initial group, 14 consecutive AS and 20 consecutive RA patients received anti-TNF therapy. They underwent the following exams: Schirmer I test, tear break-up time, vital dyes staining of the ocular surface, a questionnaire for dry eye symptoms- Ocular Surface Disease Index (OSDI), and conjunctival IC. Laboratory tests for inflammatory activity were assessed by erythrocyte sedimentation rate and C- reactive protein (ESR and CRP). The Bath Ankylosing Spondylitis Activity Index and Bath Ankylosing Spondylitis Functional Index (BASDAI and BASFI, respectively) in AS and Disease Activity Score 28 (DAS 28) in RA analyzed disease activity parameters. Besides, the Health Assessment Questionnaire evaluated the quality of life in both group of diseases. These measurements were taken at baseline (BL) and repeated at 3 months and 12 months (3M and 12M, respectively) after the beginning of anti-TNF therapy. RESULTS: At the baseline moment, AS patients presented mild to moderate DE (80.5% vs 43.6%, p=0.01) and a higher score of altered IC (55% vs 12.8%, p=0.007) associated with the systemic inflammatory activity (ESR and CRP, p < 0.001) when compared to healthy volunteers. The longitudinal evaluation of anti- TNF treatment showed an improvement of aqueous tear production (BL: 13.7 +- 11.3 mm, 3M: 18.3 +- 11.1 mm and 12M: 19.3 +- 9,0 mm, p=0.04). The IC also improved (BL: 78.6% altered IC, 3M: 57.1% and 12M: 35.7%, p=0.03). There was a parallel amelioration of systemic inflammatory markers and disease activity (p < 0.05). Concerning the RA group of patients, at the baseline moment, there was a higher frequency of DE (75% vs 4%, p < 0.001) as well as mild DE severity grade (65% vs 4%, p < 0,001) associated with moderate symptoms of DE (OSDI score: 24.0 +- 17.6 vs 7.5 +- 14.3, p=0.001) when compared to healthy volunteers. This group of patients also presented higher frequency of meibomian gland dysfunction (55% vs 8.3%, p=0.001), a worse score of IC (1.0 +- 0.6 vs 0.0 ? 0.2, p=0.001) and lower goblet cells count (431.3 +- 209.5 cells/mm2 vs 804.8 +- 383.2 cells/mm2, p< 0.001) when compared to the control group. The prospective analysis of RA patients treated with anti-TNF drugs demonstrated an increase of Schirmer\'s test (BL: 11.8 +- 6.7, 3M: 21.0 +- 10.4, 12M: 23.0 +- 9.7, p < 0.001) and an improvement of cytological grade (BL: 1.0 +- 0.6, 3M: 0.8 +- 0.6, 12M: 0.5 +- 0.5, p=0.005) and goblet cells density (BL: 429,0 +- 211.7 cells/mm2, 3M: 908,0 +- 291.4 cells/mm2, 12M: 1265.4 +- 430.6 cells/mm2, p=0.001). The systemic inflammatory markers (ESR and CRP) also improved throughout the treatment period (p=0.005 and p=0.006, respectively). CONCLUSION: Patients with AS and RA enrolled in this study presented a higher prevalence of mild to moderate DE associated with altered IC. The prompt and maintained aqueous tear and conjunctival cytology recovery, especially the goblet cells, in patients submitted to anti-TNF therapy seem to represent the improvement of inflammatory condition. This histological outcome may have an influence as a biomarker of ocular surface inflammation
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Avaliação do metabolismo e atividade inflamatória nas diversas formas evolutivas da doença de Chagas: correlação com disfunção autonômica / Evaluation of metabolism and inflammatory activity in different forms of Chagas\' disease: correlation with autonomic dysfunction

João Marcos Bemfica Barbosa Ferreira 29 November 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: A cardiopatia chagásica crônica (CCC) apresenta características específicas, tais como: disfunção autonômica e atividade inflamatória exacerbada. Esta fisiopatologia sugere que alguns parâmetros metabólicos podem estar alterados em pacientes chagásicos. O objetivo deste estudo foi avaliar os parâmetros metabólicos e inflamatórios nas diversas formas evolutivas de doença de Chagas e sua correlação com medidas de avaliação do Sistema Nervoso Autônomo (SNA). MÉTODOS: Foram avaliados 60 indivíduos divididos em 4 grupos (n=15): Grupo controle (GC), Grupo FI - forma indeterminada, Grupo ECG- cardiopatia chagásica com alteração eletrocardiográfica sem disfunção ventricular e Grupo IC - cardiopatia chagásica com disfunção ventricular e insuficiência cardíaca. Todos os grupos foram pareados de acordo com sexo, idade e índice de massa corporal. Os pacientes realizaram dosagens sanguíneas de insulina, leptina, adiponectina, interleucina-6 (IL- 6) e fator de necrose tumoral-alfa (TNF-alfa) pelo método de ELISA. O SNA foi avaliado através da variabilidade da frequência cardíaca no holter 24 horas e no teste de inclinação postural. Os valores de RMSSD, pNN50 e do componente alta frequência (AF) foram utilizados como estimativa da atividade parassimpática. Os valores do componente de baixa frequência (BF) estimaram a atividade simpática. A análise estatística foi feita utilizando-se a ANOVA ou teste de Kruskal-Wallis para a comparação entre os grupos, o coeficiente de Spearman para a análise das correlações e a regressão linear múltipla para a análise multivariada. RESULTADOS: A leptina e insulina não apresentaram diferenças significativas entre os grupos [Leptina: GC=3,42 (7,43); FI=3,03 (6,53); ECG=5,56 (6,2); IC=2,86 (2,67) ng/ml; p=0,626. Insulina: GC=3,41 (1,98); FI=4,31 (2,85); ECG=4,30 (3,06); IC=4,58 (2,88) ng/ml; p=0,901] A adiponectina apresentou níveis maiores nos grupos ECG e IC [GC=4766,5 (5529,5); FI= 4003,5 (2482,5); ECG= 8376,5 (8388,5); IC= 8798 (4188) ng/ml; p < 0,001]. IL-6 e TNF-alfa foram maiores no Grupo IC [IL-6: GC=1,85 (6,41); FI=1,58 (1,91); ECG=1,0 (1,57); IC= 31,44 (72,19) pg/ml; p=0,001. TNF-?: GC=22,57 (88,2); FI=19,31 (33,16); ECG=12,45 (3,07); IC=75,15 (278,57) pg/ml; p=0,04]. A insulina, leptina e TNF-alfa não apresentaram correlações significativas com medidas de avaliação do SNA. A adiponectina apresentou correlação positiva com o componente AF (r= 0,336; p= 0,009) e correlação negativa com o componente BF (r= -0,336; p= 0,009). A interleucina-6 apresentou correlação positiva com o componente AF (r= 0,419; p=0,004) e correlação negativa com o componente BF (r= -0,393; p= 0,007). Porém, na análise multivariada apenas a adiponectina apresentou correlação significativa com medidas de função do SNA. CONCLUSÃO: A adiponectina foi maior nos grupos ECG e IC. A IL-6 e o TNF-alfa foram maiores no grupo IC. O aumento dos níveis de adiponectina esteve associado a diminuição da atividade simpática e predomínio da atividade parassimpática. / BACKGROUND: Chagas disease (CD) has specific characteristics such as autonomic dysfunction and increased inflammatory activity. This pathophysiology suggests that metabolic parameters can be altered in patients with CD. The aim of this study was to evaluate the metabolic and inflammatory parameters in different forms of CD and their correlation with Autonomic Nervous System (ANS) measures. METHODS: We evaluated 60 subjects divided into 4 groups (n=15): control group (CG), group IF (indeterminate form); group ECG (ECG abnormalities and normal left ventricular function in echocardiogram) and HF group (heart failure with left ventricular dysfunction). All groups were matched for age, sex and body mass index. The patients underwent insulin, adiponectin, leptin, interleukin-6 (IL-6) and tumor necrosis factor-alfa (TNF-alfa) measurements by ELISA. The Autonomic Nervous System was assessed by heart rate variability in 24-hour Holter and tilt test. RMSSD, pNN50 and High Frequency (HF) component values were used to estimate parasympathetic activity and low frequency (LF) components were used to estimate sympathetic activity. Statistical analyses were performed using ANOVA or Kruskal- Wallis tests to compare groups. Spearman coefficient was used for correlation analysis and linear regression for multivariate analysis. RESULTS: No significant differences were observed in leptin and insulin levels between groups. [Leptin: CG=3.42 (7.43); IF=3.03 (6.53); ECG=5.56 (6.2); HF=2.86 (2.67) ng/ml; p=0.626. Insulin: CG=3.41 (1.98); IF=4.31 (2.85); ECG=4.30 (3.06); HF=4.58 (2.88) ng/ml; p=0.901]. Adiponectin was higher in ECG and HF groups. [CG=4766.5 .(5529.5); IF= 4003.5 (2482.5); ECG= 8376.5 (8388.5); HF= 8798 (4188) ng/ml; p < 0.001)]. IL-6 and TNF-alfa were higher in HF group. [IL-6: CG=1.85 (6.41); IF=1.58 (1.91); ECG=1.0 (1.57); HF= 31.44 (72.19) pg/ml; p=0.001. TNF-alfa: CG=22.57 (88.2); IF=19.31 (33.16); ECG=12.45 (3.07); HF=75.15 (278.57) pg/ml; p=0.04]. Insulin, leptin and TNF-alfa did not correlate with autonomic dysfunction. Adiponectin correlated positively with HF component (r=0.336; p= 0.009) and inversely with LF component (r= -0.336; p=0.009). IL-6 correlated positively with HF component (r= 0.419; p=0.004) and inversely with LF component (r= -0.393; p= 0.007). However, in multivariate analysis only adiponectin correlated significantly with ANS measures. CONCLUSION: Adiponectin levels were higher in ECG and HF groups. IL-6 and TNF-alfa were higher in HF group. Higher levels of adiponectin were associated with reduced sympathetic activity and predominance of parasympathetic activity
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Mediadores inflamatórios e metabólicos em pacientes com miocardiopatia dilatada idiopática e chagásica: correlação com disfunção autonômica / Metabolic and inflammatory mediators in patients with idiopathic dilated cardiomyopathy and Chagas\' disease: correlation with autonomic dysfunction

Dabarian, André Luiz 14 December 2017 (has links)
Alterações metabólicas, inflamatórias e do sistema nervoso autônomo estão presentes em pacientes com insuficiência cardíaca. No entanto, não há até o momento, consenso de que tais alterações são decorrentes da disfunção ventricular ou da síndrome de insuficiência cardíaca. Objetivo: Avaliacão do metabolismo e atividade inflamatória em pacientes com miocardiopatia dilatada chagásica e idiopática e sua correlação com medidas de funcão do sistema nervoso autônomo. Casuística: Foram avaliados 46 pacientes divididos em três grupos: pacientes com miocardiopatia dilatada idiopática, chagásica e controle, pareados entre si de acordo com sexo e idade e índice de massa corpórea. Critérios de inclusão: miocardiopatia chagásica com sorologia positiva em dois métodos diferentes (imunofluorescência indireta e ELISA) e miocardiopatia dilatada idiopática com idade superior a 18 anos; ambos os sexos; Índice de massa corporal (IMC) entre 18,5 e 25 kg/m2 e fração de ejeção < 40% pelo método de Simpson ao ecocardiograma. Metodologia: Todos pacientes foram submetidos a medidas antropométricas: índice de massa corporal e medida da porcentagem de gordura corporal através de bioimpedância. Coletado sangue para dosagens sanguíneas de leptina, adiponectina, interleucina-6, fator de necrose tumoral, glicose, insulina, colesterol total, HDL-Colesterol, LDL-Colesterol e triglicerídeos após jejum de 12 horas e realizados: Holter de 24 horas para avaliação da função autonômica, ecocardiograma transtorácico bidimensional complementado com modo-M, Doppler pulsátil, tecidual e colorido. Resultados: Não houve diferenças entre os grupos com relação a dosagem de glicemia, colesterol total, LDL-colesterol, HDL-colesterol e triglicerídeos. Com relação à leptina e adiponectina e o índice HOMA-IR, não houve diferença entre os grupos. As dosagens de insulina foram menores no grupo chagásico em comparação ao grupo controle e de idiopático (5,4; 8,0; 9,9) respectivamente (p = 0,007). As dosagens de interleucina-6 e fator de necrose tumoral-alfa foram maiores no grupo chagásico em relação aos outros grupos. A insulina correlacionou positivamente no grupo chagásico com leptina (r = 0,579; p = 0,024) e sistema nervoso autônomo ( atividade simpática) BF/AF ( r = 0,562; p = 0,029) e BF (r = 0,562; p = 0,029) e negativamente com adiponectina (r = -0,603; p = 0,017). Na análise multivariada, apenas a adiponectina foi significante. A adição de uma unidade de adiponectina reduziu a média de insulina em 0,332. Conclusões: Os níveis de insulina foram menores nos pacientes com miocardiopatia chagásica em comparação aos pacientes com miocardiopatia dilatada idiopática e controle. Os níveis das citocinas inflamatórias (TNF-alfa e interleucina-6) foram maiores nos pacientes com miocardiopatia chagásica em comparação aos pacientes com miocardiopatia dilatada idiopática e controle. A insulina correlacionou negativamente no grupo chagásico com adiponectina / Metabolic, inflammatory and autonomic nervous system changes are present in patients with heart failure. However, there is so far, consensus that these changes are due to ventricular dysfunction or heart failure syndrome. Objective: Evaluation of metabolism and inflammatory activity in patients with Chagas\' disease and idiopathic dilated cardiomyopathy and its correlation with user function measures the autonomic nervous system. Patients: A total of 46 patients divided into three groups: patients with idiopathic dilated cardiomyopathy, Chagas and control, matched each other according to sex and age and body mass index. Inclusion criteria: serology for Chagas\' disease in two different methods (indirect immunofluorescence and ELISA); idiopathic dilated cardiomyopathy; older than 18 years; both sexes; Body mass index (BMI), ie between 18.5 and 25 kg / m2 and ejection fraction < 40% by Simpson method by echocardiography. Methods: All patients underwent anthropometric measurements: body mass index and measure the percentage of body fat by bioimpedance. Blood was collected for blood leptin dosages, adiponectin, interleukin-6, tumor necrosis factor, glucose, insulin, total cholesterol, HDLcholesterol, LDL-cholesterol and triglyceride levels after fasting for 12 hours and performed: 24 hours for evaluation Holter autonomic function, two-dimensional transthoracic echocardiography complemented by M-mode, pulsed Doppler, tissue and colorful. Results: There were no differences between groups with respect to blood glucose levels, total cholesterol, LDL-cholesterol, HDLcholesterol and triglycerides. With respect to leptin and adiponectin and HOMAIR, there was no difference between groups. Insulin doses were lower in the chagasic group compared to the control group and Idiopathic: 5.4; 8.0; 9.9, respectively (p = 0.007). Dosages of interleukin-6 and tumor necrosis factoralpha were higher in the chagasic group compared to other groups. Insulin positively correlated in the chagasic group with leptin (r = 0.579; p = 0.024) and autonomic nervous system (sympathetic activity) LF / HF (r = 0.562; p = 0.029) and BF (r = 0.562; p = 0.029) and negatively with adiponectin (r = -0.603; p = 0.017). In multivariate analysis, only adiponectin was significant. The addition of an adiponectin unit reduced the average insulin 0.332. Conclusions: Insulin levels were lower in patients with Chagas\' heart disease compared to patients with idiopathic dilated cardiomyopathy and control. The levels of inflammatory cytokines (TNF-alpha and interleukin-6) were higher in patients with Chagas\' heart disease compared to patients with idiopathic dilated cardiomyopathy and control. Insulin negatively correlated with adiponectin in the chagasic group
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Qualidade de vida, qualidade de sono, transporte mucociliar, citocinas inflamatórias e endotipos na rinite alérgica e na rinossinusite crônica / Quality of life, sleep quality, mucociliary transport, inflammatory cytokines and endotypes in allergic rhinitis and chronic rhinosinusitis

Fonseca, Luciana Mazoti Lopes da 05 December 2018 (has links)
Introdução: A rinite alérgica (RA) e a rinossinusite crônica (RSC) são doenças inflamatórias nasais com prevalência alta e crescente. Estima-se que 15,5% dos norte-americanos tenham RSC, e estudo recente encontrou prevalência de 5,51% na cidade de São Paulo, enquanto a RA acomete entre 10 e 20% da população mundial. Apesar de terem mecanismos fisiopatológicos distintos, em ambas, há recrutamento de células de defesa, principalmente linfócitos T, e produção de citocinas inflamatórias. Esses mediadores variam não apenas entre as doenças, mas também entre as populações acometidas, e seu conhecimento é importante para o diagnóstico correto e direcionamento da terapia escolhida. Objetivos: Mapear os mediadores inflamatórios presentes no lavado nasal e no condensado do ar exalado na RSC e na RA, avaliando possíveis biomarcadores da doença, e analisar o endotipo inflamatório dos pacientes estudados. Além disso, avaliar a qualidade de vida, o nível de obstrução nasal, a qualidade do sono dos pacientes afetados, o transporte mucociliar e coletar material para análise de pH, contagem de células totais e seu diferencial. Pacientes e métodos: Estudo exploratório prospectivo em corte transversal, sendo os pacientes divididos em quatro grupos: 1) Grupocontrole com pacientes sem queixas; 2) Pacientes com RA com prick test positivo; 3) Pacientes com RSC com polipose; e 4) Pacientes com RSC sem polipose. Todos os pacientes responderam a quatro questionários: 20-Item Sino-Nasal Outcome Test (SNOT-20p), Nasal Obstruction Symptom Evaluation (NOSE), o Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (Pittsburgh Sleep Quality Index - PSQI-BR) e o questionário para triagem e diagnóstico da asma da European Community Respiratory Health Survey (ECRHS). Foi realizado exame físico, incluindo endoscopia nasal (escore de Lund- Kennedy modificado) e, nos pacientes com RSC, avaliação da tomografia computadorizada (TC) de face (escore de Lund-Mackay). Foi também avaliado o transporte mucociliar por meio do teste da sacarina. Coletou-se o condensado do ar exalado para análise do pH e lavado nasal para avaliação do pH, da presença de citocinas e da celularidade (total e diferencial). Foi avaliada a presença de IL-4, IL-5, IL-8, IL-17A, IL-22, TNF-Alfa e IFN-Gama no lavado nasal e IL-5, IL-17A, IL-22 e IFN-Gama no condensado do ar exalado. Resultados: Os pacientes com RSC apresentaram escores significativamente piores nos questionários de obstrução nasal (NOSE, p < 0,01) e qualidade de vida (SNOT-20p, p < 0,01) quando comparados aos controles, e tanto os pacientes com RSC quanto com RA apresentaram pior qualidade do sono (PSQI-BR, p < 0,01). O escore de extensão de Lund- Mackay foi mais elevado nos pacientes com RSC com polipose (p < 0,02). O teste da sacarina apresentou tempo mais prolongado no grupo RSC com polipose (p < 0,01). O pH do condensado do ar exalado não diferiu entre os grupos. O grupo RSC com polipose apresentou tanto diferença do pH (p < 0,01) quanto da contagem de células totais do lavado nasal (p < 0,01) quando comparado ao grupo-controle, porém sem diferença na contagem diferencial. IFN? do condensado foi mais elevado no grupo RA em comparação ao grupo C (p=0,05), enquanto IL-5 foi mais alto no grupo RSC com polipose quando comparado ao grupo RSC sem polipose (p=0,02). Os pacientes foram, então, divididos em endotipos, segundo os grupos descritos por Tomassen et al., sendo que endotipos são os subtipos da doença definidos funcionalmente e patologicamente por mecanismos moleculares distintos. Conclusão: Pacientes com RSC apresentaram escores piores nos questionários de qualidade de vida (SNOT-20p e NOSE), o que, em parte, poderia ser atribuído à pior qualidade do sono apresentada tanto por estes pacientes quanto pelos portadores de RA. O teste da sacarina evidenciou pior transporte mucociliar nos pacientes com RSC com polipose. Não houve diferença do pH do condensado do ar exalado, sugerindo que, apesar de interessante na avaliação das vias aéreas inferiores, este pode não ser um bom teste para análise das vias aéreas superiores. Foram encontradas alterações significantes tanto do pH quanto da contagem de células totais do lavado nasal do grupo com RSC com polipose, sem, no entanto, haver diferença na contagem diferencial. Dos 17 pacientes com RSC com perfil completo de citocinas, 12 se encaixam em endotipos já descritos, sendo que, dos cinco restantes, dois apresentam o mesmo perfil, podendo indicar um novo subgrupo / Introduction: Allergic rhinitis (AR) and chronic rhinosinusitis (CRS) are nasal inflammatory diseases with high and increasing prevalence. It is estimated that 15.5% of Americans have CRS, and a recent study found a prevalence of 5.51% in the city of São Paulo, while AR affects between 10 and 20% of the world population. Although they have distinct pathophysiological mechanisms, in both there is recruitment of defense cells, mainly T lymphocytes, and production of inflammatory cytokines. These mediators vary not only between diseases but also among affected populations, and their knowledge is important for the correct diagnosis and targeting of the therapy chosen. Objectives: To map the inflammatory mediators present in the nasal wash and the exhaled breath condensate in the CRS and AR, evaluating possible biomarkers of this diseases, and to analyze the inflammatory endotype of the patients studied. In addition, assess quality of life, level of nasal obstruction, sleep quality of affected patients, mucociliary transport and collect samples for pH analysis, total cell count and its differential. Patients and Methods: Prospective cross-sectional exploratory study, divided into four groups: 1) Control group with patients without complaints 2) Patients with AR with prick test positive 3) Patients with CRS with polyps 4) Patients with CRS without polyps. All patients responded to four questionnaires: 20-Item Sino-Nasal Outcome Test (SNOT-20p), Nasal Obstruction Symptom Evaluation (NOSE), Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI-BR) and European Community Respiratory Health Survey (ECRHS) questionnaire for screening and diagnosis of asthma. A physical examination was performed, including nasal endoscopy (modified Lund-Kennedy score) and, in patients with CRS, a computerized tomography (Lund-Mackay score) evaluation. The mucociliary transport was also evaluated through the saccharin test. The exhaled breath condensate was collected for pH analysis and the nasal wash for evaluation of pH, cytokines and cellularity (total and differential). The presence of IL-4, IL-5, IL-17, IL-17A, IL-22, TNF-Alfa and IFN-Gama in the nasal wash and IL-5, IL-17A, IL-22 and IFN-Gama in the exhaled breath condensate. Results: Patients with CRS had significantly worse scores in the nasal obstruction questionnaire (NOSE, p < 0.01) and quality of life questionnaire (SNOT-20p, p < 0.01) when compared to controls, and both patients with CRS and AR presented worse sleep quality (PSQI-BR, p < 0.01). The Lund-Mackay extension score was higher in patients with CRS with polyps (p < 0.02). The saccharin test showed longer time in the CSR group with polyps (p < 0.01). The pH of the exhaled breath condensate did not differ between groups. The CRS with polyps group presented both pH difference (p < 0.01) and higher total nasal wash cell count (p < 0.01) when compared to the control group, but with no difference in the differential count (p = 0.05), while IL-5 was higher in the CRS group with polyps when compared to the RSC without polyps group (p = 0.02). Patients were then divided into endotypes according to the groups described by Tomassen et al, Endotypes are the subtypes of the disease defined functionally and pathologically by distinct molecular mechanisms. Conclusions: Patients with CRS presented worse scores on quality of life questionnaires (SNOT-20p and NOSE), which could be attributed in part to the poorer quality of sleep presented by both patients with CRS and AR. The saccharin test evidenced worse mucociliary transport in patients with CRS with polyps when compared with control group. There was no difference in the pH of the exhaled breath condensate, suggesting that, although interesting in the evaluation of the lower airways, this may not be a good test for analyzing the upper airways. Significant alterations were found in both pH and total nasal wash cell count in the CSR group with polyposis, but there was no difference in the differential count. Of the 17 patients with CRS with complete cytokine profile, 12 fit into already described endotypes, and of the remaining five, two have the same profile, which may indicate a new subgroup
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Análise morfométrica e molecular da alveolite induzida em ratos com diferentes modalidades de tratamento / Molecular and morphometric analysis of induced dry socket in mice with different treatment conditions

Cardoso, Camila Lopes 25 March 2009 (has links)
A alveolite é uma complicação pós-operatória de carácter inflamatório que acomete alvéolos de dentes recém-extraídos. A incidência dessa complicação varia de 1 a 4% e pode chegar a 30%. O objetivo deste estudo foi analisar os mecanismos biológicos envolvidos no processo de reparo de alvéolos intencionalmente infectados, em ratos; comparar diferentes modalidades de tratamento e correlacionar os resultados encontrados através de duas análises (microscópica e molecular). Foram utilizados 84 ratos, divididos nos grupos: I: alvéolo não infectado; II: alvéolo infectado sem nenhum tratamento; III: alvéolo infectado tratado com irrigação de solução de iodeto de sódio a 2% e peróxido de hidrogênio a 3% na proporção de 1:1; e IV: alvéolo infectado submetido à curetagem, irrigação com soro fisiológico e preenchimento com uma pasta à base de metronidazol. Os animais foram eutanasiados aos 6, 15 e 28 dias pós-operatório. Foi realizada a análise quantitativa da expressão de genes envolvidos no processo de reparo [colágeno tipo I (COL-I), fator de crescimento do endotélio vascular (VEGF), osteocalcina (OCN), fosfatase alcalina (ALP), runt-related transcription factor 2 (RUNX2) e fator de necrose tumoral alfa (TNF-\'alfa\')], através da RealTimePCR, correlacionando sua expressão com as características microscópicas observadas qualitativa e quantitativamente. Com base nos resultados da análise microscópica e molecular, podemos concluir que os marcadores RUNX2, OCN e TNF-\'alfa\' podem ser usados como indicadores para avaliar a neoformação óssea e a quantidade de infiltrado inflamatório em alveolite. Os marcadores ALP e VEGF não representaram adequadamente o que se observou microscopicamente. Embora o tratamento da alveolite com a pasta à base de metronidazol promova maior densidade de neoformação óssea aos 28 dias, não há diferenças entre os tratamentos. / Dry socket is an inflammatory postoperative complication that undertakes sockets of recently extracted teeth. The incidence of such complication varies from 1 to 4% and might reach up to 30%. The objective of this study was to analyze the biological mechanisms involved in the repair process of intentionally infected sockets in mice; compare different treatment conditions and correlate the results of two different analysis (microscopic and molecular). 84 mice were used in this study, divided according the following groups: I: uninfected socket; II: infected socket without any treatment; III: infected socket treated with irrigation of 2% sodium iodide and 3% hydrogen peroxide solution at 1:1 proportion; and IV: infected socket submitted to curettage, physiological saline solution irrigation and fulfillment with metronidazole base paste. The animals were killed at a postoperative period of 6, 15 and 28 days. A quantitative analysis was performed using a RealTimePCR to evaluate the genes expression involved [Collagen Type I (COL-I), vascular endothelial growth factor (VEGF), osteocalcin (OCN), alkaline phosphatase (ALP), runt-related transcription factor 2 (RUNX2) and tumor necrosis factor-alpha (TNF-\'alpha\')], in the repair process, correlating its expression with the microscopic characteristics observed in both qualitative and quantitative manner. Based in the results of the microscopic and molecular analysis, it can be concluded that the RUNX2, OCN and TNF-\'alpha\' markers can be used as indicators to evaluate the dry socket bone neoformation and inflammatory infiltrate quantity. The ALP and VEGF markers did not represented appropriately what was observed microscopically. Although the dry socket treatment with metronidazole base paste promotes an increase in the bone neoformation density at 28 days, no difference was found among the treatments.
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Efeito da inflamação no peptídeo natriurético atrial (NT-proBNP) em pacientes com espondilite anquilosante ativa durante terapia anti-TNF / Effect of inflammation on atrial natriuretic peptide (NT-proBNP) levels in active ankylosing spondylitis patients receiving anti-TNF therapy

Moraes, Júlio César Bertacini de 21 October 2013 (has links)
Introdução: O fragmento amino-terminal do pró-peptídeo natriurético do tipo B (NT-proBNP) é um forte marcador de doença cardiovascular com evidências recentes de que a inflamação também pode influenciar seus valores. A diferenciação dessa variável de confusão é de particular interesse nas doenças reumáticas. Objetivos: Avaliar o comportamento dos valores de NT-proBNP em pacientes com espondilite anquilosante (EA) pré e pós uso de bloqueadores de TNF para determinar a possível associação entre os valores de NT-proBNP e os parâmetros inflamatórios. Métodos: Quarenta e cinco pacientes consecutivos com EA sem evidência prévia ou atual de doença cardiovascular ou disfunção miocárdica sistólica e que eram elegíveis para terapia anti-TNF foram incluídos prospectivamente. Todos os pacientes receberam bloqueadores de TNF e foram avaliados para concentrações circulantes de NT-proBNP, parâmetros clínicos e laboratoriais de atividade de doença, fatores de risco cardiovasculares tradicionais e ecodopplercardiografia convencional e tecidual no momento da inclusão e após seis meses de tratamento. Resultados: No momento da inclusão, todos os pacientes tinham EA ativa, os valores de NT-proBNP tinham uma mediana de 36 (20-72) pg/mL e 11% dos valores estavam altos mesmo na ausência de alteração miocárdica sistólica. A análise de regressão linear múltipla revelou que esse peptídeo estava independentemente correlacionado com o VHS (p < 0,001), com a idade dos pacientes (p = 0,01) e com a pressão de pulso (p = 0,01) no momento da inclusão. Após seis meses, todos os parâmetros relacionados a doença de base melhoraram e os valores de NT-proBNP se reduziram significativamente [24 (16-47) pg/mL, p = 0,037] quando comparados com os valores do momento da inclusão. As mudanças nos valores de NT-proBNP correlacionaram-se positivamente com as mudanças nos valores do VHS (r = 0,41, p = 0.006). Os fatores de risco cardiovasculares avaliados permaneceram estáveis durante o seguimento. Conclusão: As elevações nos valores de NT-proBNP devem ser interpretadas com cuidado nos pacientes com EA ativa e sem evidência de doença cardiovascular. A redução no curto prazo dos valores de NT-proBNP nesses pacientes recebendo terapia anti-TNF parece refletir uma melhora do estado inflamatório / Introduction: N-terminal pro-brain natriuretic peptide (NT-proBNP) is a strong marker of cardiovascular disease with recent evidence that inflammation may also influence its levels; discrimination of this confounding variable is of particular interest in rheumatic diseases. Objectives: to evaluate NT-proBNP in ankylosing spondylitis (AS) patients pre- and post-TNF blocker to determine the possible association between NT-proBNP levels and inflammatory parameters. Methods: Forty-five consecutive AS patients without previous/current cardiovascular disease or systolic myocardial dysfunction, who were eligible to anti-TNF therapy, were prospectively enrolled. All patients received TNF blockers and they were evaluated for circulating NT-proBNP levels, clinical and laboratory parameters of disease activity, traditional cardiovascular risk factors, and conventional and tissue Doppler imaging echocardiography at baseline (BL) and six months after (6M) treatment. Results: At BL, all patients had active AS, NT-proBNP levels had a median of 36 (20-72) pg/mL and 11% were high in spite of no systolic alteration. Multiple linear regression analysis revealed that this peptide, at BL, was independently correlated with ESR (p < 0.001), age (p = 0.01) and pulse pressure (p = 0.01). After 6M, all disease parameters improved and NT-proBNP levels were significantly reduced [24 (16-47) pg/mL, p = 0.037] compared to BL. Changes in NT-proBNP were positively correlated with ESR changes (r = 0.41, p = 0.006). Cardiovascular risk factors remained stable during follow-up. Conclusion: our data suggests that elevations of NT-proBNP should be interpreted with caution in active AS patients with no other evidence of cardiovascular disease. The short-term reduction of NT-proBNP levels in these patients receiving anti-TNF therapy appears to reflect an improvement in inflammatory status
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Concentrações de mediadores inflamatórios em crianças com idade inferior a três meses e infecção do trato respiratório inferior pelo vírus sincicial respiratório / Concentrations of inflammatory mediators in children less than three months of age with respiratory syncytial virus lower respiratory tract infection

Vieira, Renata Amato 20 August 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: A elevada frequência e morbimortalidade das infecções do trato respiratório inferior (ITRI) pelo vírus sincicial respiratório (VSR) na infância, além da ausência de estudos no Brasil que correlacionam evolutivamente a resposta inflamatória no epitélio respiratório e no sangue periférico à gravidade da doença respiratória pelo VSR, estimularam a realização desta pesquisa. OBJETIVOS: Avaliar se as concentrações dos mediadores inflamatórios (MI) (RANTES, sICAM-1, TNF-,IL -6 e IL-10) e suas razões na secreção nasofaríngea e no sangue de crianças com idade inferior a 3 meses e ITRI pelo VSR correlacionam-se à gravidade da doença; determinar a frequência dos grupos A e B do VSR nas crianças internadas na Unidade de Cuidados Intensivos Neonatal (UCINE) do Instituto da Criança do HCFMUSP; avaliar se há diferença na gravidade da doença respiratória pelo VSR entre as crianças internadas na UCINE e infectadas pelos grupos A e B do vírus; comparar as concentrações dos MI na secreção nasofaríngea e no sangue à admissão hospitalar ou por ocasião do diagnóstico de ITRI pelo VSR adquirida durante a internação, no terceiro e sétimo dias de evolução ou à alta (se antes do sétimo dia); comparar as concentrações dos MI na secreção nasofaríngea e no sangue dos pacientes à admissão, de acordo com grupos A e B do VSR; e descrever a evolução das concentrações de RANTES, sICAM-1, TNF-, IL-6 e IL-10 na secreção nasofaríngea e no sangue durante a doença pelo VSR. MÉTODOS: Foram incluídas no estudo prospectivo, de coorte, observacional, de julho de 2004 a dezembro de 2005, 30 crianças com idade inferior a três meses portadoras de ITRI pelo VSR internadas na UCINE. Foram medidas as concentrações dos MI na secreção nasofaríngea e no soro de todas as crianças à admissão no estudo, no terceiro e sétimo dias de evolução ou à alta hospitalar (se antes do sétimo dia) através da técnica ELISA sanduíche. Utilizamos para avaliar a gravidade da doença respiratória os seguintes marcadores clínicos: sistema de escore clínico modificado de De Boeck et al. (1997), tempos de oxigenoterapia e de ventilação mecânica e duração da internação. RESULTADOS: Houve correlação positiva significante entre a gravidade da doença pelo sistema de escore clínico modificado à admissão hospitalar e as concentrações na secreção nasofaríngea de sICAM-1 (r=0,401, p=0,028) e IL-10 (r=0,412, p=0,024) e de IL-6 no soro (r=0,469, p=0,009). Houve também correlação positiva significante entre as concentrações de IL-6 no soro e o tempo de oxigenoterapia (r=0,445, p=0,023) e a duração da internação (r=0,572, p=0,001). Das razões dos MI estudadas, a IL-10/IL-6 (primeiras amostras de soro), a IL-6/TNF- e a IL -6/IL-10 (segundas amostras de soro) foram associadas de forma mais consistente (p<0,001) à gravidade da ITRI pelo VSR. Não ocorreram óbitos entre as crianças envolvidas neste estudo. Os dois grupos de VSR causaram ITRI nas crianças internadas na UCINE, sendo que o grupo A foi o mais frequente (57%). No entanto, foram as crianças infectadas pelo grupo B do VSR as que evoluíram com maior morbidade (p<0,001). As medianas das concentrações de RANTES, sICAM-1 e IL-10 foram maiores nas três amostras de soro (p<0,001); enquanto as medianas das concentrações de IL-6 predominaram nas três amostras de secreção nasofaríngea (p<0,001). A mediana das concentrações de TNF- foi maior apenas nas primeiras amostras de secreção nasofaríngea (p<0,001). Houve diferença estatisticamente significante entre os dois grupos do VSR apenas em relação à mediana das concentrações de IL-10 na secreção nasofaríngea à admissão hospitalar, que foi mais elevada nas crianças com infecção pelo grupo B (p=0,039). As concentrações de RANTES, sICAM-1, IL-6 e IL-10 na secreção nasofaríngea e de TNF-,IL -6 e IL-10 no soro variaram, de forma significante, durante a evolução da ITRI pelo VSR. Os demais níveis de MI na secreção nasofaríngea e no soro mantiveram-se estáveis durante o período de estudo. CONCLUSÕES: Níveis de RANTES, sICAM-1, TNF-,IL -6 e IL-10 foram detectados em todas as amostras de secreção nasofaríngea e de soro das crianças com ITRI pelo VSR internadas na UCINE, confirmando o papel destes MI na patogênese da doença. Nossos resultados sugerem que as concentrações de sICAM-1 e IL-10 na secreção nasofaríngea e IL-6 no soro à admissão, bem como as razões IL-10/IL-6 (primeiras amostras de soro), IL-6/TNF- e IL -6/IL-10 (segundas amostras de soro), poderiam ser usadas como marcadores de gravidade da doença respiratória pelo VSR. Os níveis de IL-6 determinados no soro admissão também poderiam ser usados para predizer tempo de oxigenoterapia e duração da internação mais prolongados. Os grupos A e B do VSR cocircularam durante o período do estudo, com o grupo A sendo dominante nestes pacientes. Entretanto, foram as crianças infectadas com o grupo B do vírus que evoluíram com maior morbidade. As concentrações de IL-10 na secreção nasofaríngea à admissão hospitalar foram significantemente maiores nos pacientes com ITRI pelo grupo B do VSR. O tempo de evolução da doença pelo VSR foi significante para os níveis de RANTES, sICAM-1, IL-6 e IL-10 na secreção nasofaríngea e de TNF-,IL -6 e IL-10 no soro destas crianças. / INTRODUCTION: The high frequency and morbimortality of respiratory syncytial virus (RSV) lower respiratory tract infections (LRTI) in children, besides the lack of studies in Brazil that evolutionally correlate the inflammatory response in respiratory epithelium and in peripheral blood with RSV respiratory disease severity, have stimulated this research. OBJECTIVES: To assess whether the concentrations of inflammatory mediators (IM) (RANTES, sICAM-1, TNF- , IL-6 and IL-10) and their ratios in nasopharyngeal secretion and in blood of children less than 3 months of age and RSV LRTI correlate with disease severity; to determine the frequency of RSV groups A and B in children admitted to Unidade de Cuidados Intensivos Neonatal (UCINE) do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo; to assess whether there is difference in RSV respiratory disease severity, according to RSV groups A and B; to compare the concentrations of IM in nasopharyngeal secretion and in blood at the time of hospital admission or by occasion of a diagnosis of RSV LRTI acquired during the stay, on third and seventh days of evolution or at the hospital discharge (should it had happened before the seventh day); to compare the concentrations of IM in nasopharyngeal secretion and in blood of patients at the hospital admission, according to RSV groups A and B; to describe the evolution of RANTES, sICAM-1, TNF-, IL-6 and IL-10 concentrations in nasopharyngeal secretion and in blood. METHODS: Thirty children less than 3 months of age with RSV LRTI admitted to UCINE were included in the prospective cohort observational study, from July 2004 to December 2005. The concentrations of IM were measured through the sandwich ELISA technique in nasopharyngeal secretion and in serum of all children at the hospital admission, and on the third and seventh days of evolution or at the hospital discharge (if before the seventh day). We used the following markers to assess the severity of respiratory illness: the modified clinical scoring system by De Boeck et al. (1997), the days of oxygen supplementation and of mechanical ventilation and duration of hospitalization. RESULTS: There was a significant positive correlation between severity of disease by modified clinical scoring system at the time of hospital admission and nasopharyngeal secretion sICAM-1 (r=0.401, p=0.028) and IL-10 concentrations (r=0.412, p=0.024) and serum IL-6 concentrations (r=0.469, p=0.009). There was also a significant positive correlation between serum IL-6 concentrations and the days of oxygen supplementation (r=0.572, p=0.001), as well as the days of hospital stay (r=0.572, p=0.001). Of IM ratios studied, IL-10/ IL-6 (first samples of serum), IL-6/TNF- and IL-6/IL-10 (second samples of serum) were associated to severity of RSV LRTI with greatest consistency (p<0.001). No fatal cases occurred among the children enrolled in this study. The two groups of RSV caused LRTI in 30 children less than 3 months of age hospitalized in UCINE, being group A the most frequent (57%). However, the children infected by RSV group B were the ones that evolved with a greater need of mechanical ventilation (p<0.001). Medians RANTES, sICAM-1 and IL-10 concentrations were greater in all the three serum samples (p<0.001); whereas medians IL-6 concentrations were predominant in the three nasopharyngeal secretion samples (p<0.001). Median TNF- concentration was greater only in the first nasopharyngeal secretion samples (p<0.001). There was a statistically significant difference between the two groups of RSV only relative to the median IL-10 concentrations on first nasopharyngeal secretion samples, which was more elevated in children infected by RSV group B (p=0.039). The nasopharyngeal secretion RANTES, sICAM-1, IL-6 and IL-10 and serum TNF- , IL-6 and IL-10 concentrations varied significantly during the evolution of RSV LRTI. The other nasopharyngeal secretion and serum IM levels remained stable during the period of study. CONCLUSIONS: Levels of RANTES, sICAM-1, TNF- , IL-6 and IL-10 were detected in all nasopharyngeal secretion and serum samples of children with RSV LRTI admitted to UCINE, therefore confirming the role of these IM in pathogenesis of illness. Our results suggest that nasopharyngeal secretion sICAM-1 and IL-10 and serum IL-6 concentrations determined at hospital admission, as well as the ratios IL-10/IL-6 (first samples of serum), IL-6/TNF- and IL-6/IL-10 (second samples of serum), could be used as markers of RSV respiratory disease severity. The levels of IL-6 found in serum at the time of hospital admission could also be used to predict prolonged oxygen supplementation and hospital stay. RSV groups A and B co-circulated during the period of the study, with group A being dominant in these patients. However, the children infected by RSV group B were the ones that evolved with a greater morbidity. Nasopharyngeal secretion IL-10 concentrations at admission were significantly greater in patients with RSV group B LRTI. The duration of RSV disease evolution was significant to nasopharyngeal secretion RANTES, sICAM-1, IL-6, IL-10 levels and to serum TNF- , IL-6 and IL-10 concentrations of these children.

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