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Metáforas e modelos da mente: das teorias do século XX à teoria modular de Jerry Fodor

Candiotto, Kleber Bez Birolo 19 May 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:12:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 1877.pdf: 2071518 bytes, checksum: e1b71056aa2ac63701bde1170ad621f9 (MD5) Previous issue date: 2008-05-19 / The aim of this research is to present a discussion and an analysis of the epistemological statute of the main theories regarding the philosophy of mind. In order to do that, we have developed some basic notions of the scientific investigation theory to determine the degree of assurance, certainty and scientificity that go with some of the descriptions, metaphors, models and theories concerning the philosophy of mind. After that, we organized an itinerary of the main models and metaphors in mind research, from the birth of 19th century Psychology to the Cognitive Sciences of the last three decades. We have identified the alternance criteria regarding the metaphors and models that have been used in research about the mind. Then, we reached what we have called a triple dominion of models, which has been used along the 20th and in the beginning of the 21st centuries: the representational and information processing model, deriving from the Cognitive Sciences; the Cognitive Neuroscience, which resumes philosophical issues such as mind and intentionality; and the biological model, specifically the one concerning Evolutionist Psychology. We have tried to demonstrate the epistemological and methodological bases and the competences of this new dominion of models, as well as their limits and reach. In this way, we come to the thesis itself: the proposition that Jerry A. Fodor s representational and modular notion of the mind is a perspective that converges on such triple dominion. We understand that Fodor s contributions are basic for a research program in the philosophy of mind, considering that the program aims at defining methodological strategies and it also reviews essential epistemological issues. Regarding the discussions about the mind, Fodor emphasizes that psychology requires philosophical support and that there should be a flow of theses from psychology to philosophy as well; in this way, reductionist theories and conceptual illusions would be avoided. Fodor s epistemological contribution is a reference regarding the explanation of mental states, avoiding the proliferation of terms and notions. / A pesquisa é uma discussão e uma análise do estatuto epistemológico das principais elaborações teóricas em filosofia da mente. Para isso, desenvolvemos algumas noções fundamentais da teoria da investigação científica para determinar o grau de segurança, certeza e cientificidade que acompanham algumas das descrições, metáforas, modelos e teorias em filosofia da mente. Organizamos, em seguida, um itinerário dos principais modelos e metáforas nas pesquisas sobre a mente desde o nascimento da Psicologia do século XIX até as Ciências Cognitivas das três últimas décadas. Identificamos os critérios de alternâncias na ciranda de metáforas e modelos que se revezaram nas pesquisas sobre a mente. Então, alcançamos o que denominamos de um triplo domínio de modelos que se instaurou ao longo do final do século XX e início do século XXI: o representacional e de processamento de informação, advindo das ciências cognitivas; a neurociência cognitiva, que retoma questões filosóficas como mente, intencionalidade; e o biológico, especificamente da psicologia evolucionista. Procuramos demonstrar os fundamentos epistemológicos, metodológicos e as competências deste novo domínio de modelos, assim como seus limites e alcances. E assim chegamos à tese propriamente dita: a proposição de que a noção representacional e modular de mente de Jerry A. Fodor é uma perspectiva para a qual converge tal triplo domínio. Entendemos que as contribuições de Fodor são fundamentais para um programa de pesquisa em filosofia da mente, uma vez que procura definir estratégias metodológicas e, também, rever questões epistemológicas essenciais. Referente às discussões sobre a mente, Fodor ressalta a necessidade de um apoio filosófico para a psicologia assim como um trânsito de teses da psicologia para a filosofia, o que evitaria teorias reducionistas e ilusões conceituais. A contribuição epistemológica de Fodor é uma referência na busca de explicações sobre os estados mentais que evitam a proliferação de termos e de noções.
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A noção cartesiana de subjetividade / A noção Cartesiana de subjetividade

Guimarães, João Antônio Ferrer 28 February 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:12:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 4359.pdf: 1904191 bytes, checksum: 480b3a99f397e1122f5ed572008be991 (MD5) Previous issue date: 2012-02-28 / Cet article a comme objectif présenter une discussion sur la nature de la notion de la base du pensement cartésien: le cogito. En étudiant la nature du cogito comme une substance qui pense on a l intention de montrer l importance du sujet qui se dégage de ce premier principe méthaphysique à l établissement d une science indubitable. Pour cette raison, en considérant le chemin réflexif par Descartes dans ses Méditations Métaphysique, nous essayerons montrer que la notion de subjectivité est cruciale pour la compréhension de la relation de la Métaphysique, comme compris par Descartes, et la nouvelle épistémologie qui se dessine dans la modernité, sûrement que la participation du sujet de la connaissance dans la consolidation de la science universelle ne se résume que d en être une première vérité. Comme nous savons, on commence dans l environement de celle subjectivité ci aux moments justes du système cartésien pour élaborer sa épistémologie, mais en assurant à l interieur les conditions pour la consolidation de la certitude, le sujet augmente son importance et, dans le processus d auto-validation, il vient de participer activement dans la fondamentation de la connaissance. Le sujet de la connaissance, s il ne peut pas être consideré la base dernière de la vérité, constitui au moins une première base du principe d évidence sans lequel aucune vérité, au delà des limites de sujet, est possible d être atteinte. / O presente trabalho tem o propósito de apresentar uma discussão sobre a natureza da noção basilar do pensamento cartesiano: o cogito. Ao estudar a natureza do cogito enquanto substância pensante, pretendemos mostrar a importância do sujeito que emerge desse primeiro princípio metafísico para o estabelecimento de uma ciência indubitável. Para tanto, considerando o caminho reflexivo prescrito por Descartes em suas Meditações Metafísicas, tentaremos mostrar que a noção de subjetividade é crucial para a compreensão da relação entre a metafísica, como entendida por Descartes, e a nova epistemologia que se desenha na modernidade. Procuraremos exclarecer, também, que a participação do sujeito do conhecimento na consolidação da ciência universal não se resume a ser ele uma primeira verdade. Como sabemos, parte-se do âmbito dessa subjetividade nos momentos-chave do sistema cartesiano para elaborar sua epistemologia, mas, ao garantir internamente os pressupostos para a consolidação da certeza, o sujeito amplia sua importância e, no processo de autovalidação, acaba por participar ativamente na fundamentação do conhecimento. O sujeito do conhecimento, se não pode ser considerado o fundamento último da verdade, constitui pelo menos uma primeira fundamentação do princípio de evidência sem o qual nenhuma verdade, para além dos limites desse sujeito, pode ser alcançada.
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Causação mental e implicações psicoterapêuticas.

Monteiro, Monica Aiub 04 May 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:13:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissMAM.pdf: 496176 bytes, checksum: 7a17b24b7ce0e3ca12b9792d1efdd52e (MD5) Previous issue date: 2006-05-04 / A idéia de causação mental remete a Descartes e a constituição do problema mente-cérebro como um problema filosófico. Iniciando o percurso nesta origem do problema, a questão da causação mental é situada como uma questão contemporânea, intimamente ligada à escolha de um tratamento para as chamadas desordens mentais. A contribuição cartesiana para a insolubilidade do problema da causação encontra-se no próprio conceito de causalidade. A visão mecânica do mundo, movido por leis de causalidade linear, não permite vislumbrar a possibilidade de outros tipos de interação, como emergência e causalidade circular, entre outras. Revisitando o conceito de causação, as contribuições de Stuart Mill permitem abandonar o paradigma do modelo mecânico da causação linear, optando pelo modelo químico, que possibilita pensar em outras formas de causação, assim como compreender as interações mental-físico, e a constituição do mental como propriedade emergente. Situando as teorias da mente que abordam a causação mental, o materialismo emergentista de Bunge permite a compreensão da causalidade, mas torna irrelevante a distinção entre mental e físico. Sem redução dos estados mentais a estados cerebrais, os sistemas neurais plásticos interagem entre si e com outros sistemas, promovendo relações de causação e a emergência de propriedades que garantem ou facilitam a sobrevivência do organismo. A plasticidade é uma característica de alguns organismos vivos e seu desenvolvimento dá-se a partir da aprendizagem de novas conexões neurais, que por sua vez, levam à emergência de novas propriedades. O movimento e a plasticidade permitidos pelo emergentismo favorecem a compreensão das maneiras pelas quais uma psicoterapia poderia apresentar resultados para o organismo, provocando movimento e alterações no todo do sistema neural plástico. Desta maneira, torna-se possível explicar situações de controle do físico sobre o mental, como a ação de drogas ou o resultado de lesões. Por outro lado, é possível também explicar como os processos mentais intervêm sobre os estados físicos, como a possibilidade do efeito placebo ou o estresse psicológico alterando o sistema imunológico. Conciliando a teoria de Bunge com algumas propostas e pesquisas acerca de temas como psicossomática, biofeedback, efeito placebo, estresse e sistema imunológico, conclui-se que alguns argumentos de Bunge contribuem para fundamentar essas práticas observadas clinicamente. A psicoterapia apresenta-se como uma forma eficaz no tratamento das desordens mentais, mas considerando que estas podem possuir origens diferentes: celular ou sistêmica, em parte dos casos de desordens com origens sistêmicas, a psicoterapia é não somente necessária, como suficiente. Contudo, para casos de origem celular, ou provocados por lesões, psicoterapias podem ser necessárias, porém não suficientes, fazendo-se preciso o uso paralelo de outros tratamentos. Considerando as dificuldades em identificar apenas com um diagnóstico clínico a origem das desordens, e considerando tanto os aspectos físicos como os mentais , o mais indicado é um trabalho paralelo, que permita um olhar para os aspectos internos, subjetivos, apresentados em linguagem de primeira pessoa; assim como para os aspectos externos, objetivos, apresentados em linguagem de terceira pessoa e observáveis com o auxílio dos instrumentos existentes. Contar com diferentes perspectivasamplia as possibilidades de tratamentos.
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A duração psicológica em Bergson

Rodrigues, Paulo César 08 March 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:13:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 447.pdf: 650313 bytes, checksum: 14933f49059d684b8c0b5c0b260943ef (MD5) Previous issue date: 2004-03-08 / Universidade Federal de Sao Carlos / O objetivo deste trabalho é compreender o sentido da idéia de duração no primeiro momento da obra de Bergson. Trata-se, portanto, do tempo no âmbito psicológico. Para isso, analisamos de início o tempo artificialmente construído pela inteligência, ou seja, o tempo homogêneo, resultado de um processo de espacialização. A abordagem crítica dessa representação intelectualista do tempo permitiu a Bergson alcançar uma compreensão do tempo real fora do espaço, revelando-se como duração pura, como a própria continuidade da sucessão psíquica. Mais do que isso, a presença do tempo real na imediatidade da consciência viabilizou uma renúncia ao tempo formal kantiano e à concepção de consciência como fenômeno. A idéia de duração trouxe, deste modo, a exigência de uma Psicologia mais precisa e uma ruptura com o kantismo, abrindo a possibilidade de uma reconstrução da metafísica, isto é, da recuperação do conhecimento absoluto do real.
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O cinema que nos dá o que pensar em Gilles Deleuze

Oliveira, Claudia Silene Pereira de 10 September 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:13:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2818.pdf: 576295 bytes, checksum: 9db48d8c14179aa969a8315c3bfbf2c9 (MD5) Previous issue date: 2009-09-10 / Imagem-movimento e Imagem-tempo são dois livros sobre o cinema que Gilles Deleuze escreveu por meio da filosofia. Os conceitos próprios para o cinema por ele criados servem-nos para alcançar a imagem cinematográfica em seu fascínio. Nessa trajetória há vários encontros e um é essencial: o encontro com Bergson, que é quando Deleuze resgata os conceitos sobre Matéria e memória e os põe ao encontro da arte cinematográfica. Esse encontro nos serve para perceber o quanto o cinema é capaz de se livrar das amarras da narrativa clássica e nos presentear com o cinema sublime, o cinema que encontra no pensamento o seu maior aliado. Para compreender essa transformação que a imagem do cinema sofre é preciso ir à história do cinema e a do pensamento em geral e flagrar os dois regimes: orgânico e cristalino (cinema clássico e moderno). Imagem-movimento e imagem-tempo coexistem em todo filme mas é preciso, no entanto, verificar o grau que cada uma ocupa em cada filme para compor a narrativa; seja para representar uma imagem pragmática seja elevar-se ao nível da existência e trazer consigo o vínculo perdido do homem com o mundo.
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A possibilidade de uma transformação social em Horkheimer : da teoria crítica à critica da razão instrumental

Guimarães, Nathalia Muylaert Locks 18 February 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:13:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 3662.pdf: 929399 bytes, checksum: 4abec5a6541480b792fec27789d86f3d (MD5) Previous issue date: 2011-02-18 / Financiadora de Estudos e Projetos / O tema desta dissertação diz respeito à perda da autonomia em uma sociedade diagnosticada pelos frankfurtianos como irracional. Uma sociedade em que a Razão perdeu o seu status de unidade reguladora, para se tornar uma ferramenta técnica. Contudo, esse diagnóstico fatalista da Escola de Frankfurt se opõe a uma realidade em que o indivíduo opera (aparentemente) livremente na escolha de seu destino. Não se pode negar que o indivíduo faz coisas que estão fora da divisão social do trabalho; como conversar, comer aquilo que deseja criticar o sistema, fazer compras. Essa realidade não se encaixa com um modelo em que o sujeito é apenas um operador de um setor da divisão social do trabalho e que sua vida é basicamente apertar parafusos. Nesse sentido, a Razão não seria meramente técnica ela ainda opera de alguma forma, resta saber como. Nessa mesma perspectiva, a ideia de progresso deverá ser conjuntamente questionada, já que a crítica direcionada a uma sociedade instrumental carrega consigo a ideia de progresso como regresso, uma vez que tudo parece estar ligado a um sistema de coerção estatal. Assim, a liberdade dos dias atuais, de ir e vir apresenta um inegável progresso. Dessa forma, como sustentar a crítica à autonomia e ao progresso feito pela Escola de Frankfurt? Como sustentar a crítica de uma sociedade sob o predomínio de uma razão instrumental, no qual a autonomia foi aniquilada? Como sustentar um método que prevê uma transformação social, quando não há autonomia para tal transformação? P á g i n a | 10 Para responder a esses questionamentos, é preciso situar a qual sociedade a Escola de Frankfurt reporta a sua crítica, o seu período histórico, e o significa este modelo de sociedade para os dias atuais. Desse modo, essa dissertação pretende compreender o significa capitalismo de estado, e como o welfare state [estado de bem estar social] conseguiu conciliar, de forma aparentemente pacífica, dois conceitos que são ontologicamente incomunicáveis: capitalismo e democracia. Isso é a ideia de uma sociedade regulada pelo estado que apresenta na realidade efetiva a junção daquilo que teoricamente apresenta um abismo entre suas compreensões, já que a idéia de capitalismo remete a uma economia monopolista e a democracia a uma economia de todos e a união desses dois conceitos, tanto na prática, quanto na teoria, seria a causa para o problema de uma falsa autonomia , o que faz dela um paradoxo para a teoria crítica da sociedade. Para verificar tal possibilidade o presente trabalho se baseará nos textos que marcam a transição da teoria crítica para a crítica à razão instrumental1. Estruturalmente essa dissertação se divide em dois capítulos: O primeiro tenta reconstruir o que se compreende por teoria crítica e a que tipo de sociedade é conduzida sua crítica; e o segundo remete a busca por uma autonomia que foi, aparentemente, enclausurada pela divisão social do trabalho. No primeiro capítulo trabalha-se com a contradição de um método que deseja a transformação social, mas, que através de um pessimismo recorrente, diz não ser possível devido à perda da autonomia. Para isso tentou-se delimitar 1 Dubiel Helmut divide a teoria crítica em 4 fases: 1-materialismo intersdisciplinar; 2-Teoria Crítica ; 3-Crítica a razão Instrumentral; 4- Dialética negativa. In: HELMUT, Dubiel. Theory and Politics: studies in the development of critcal theory. Trad. Benjamim Greg. MIT Press. 1946. P á g i n a | 11 o que se compreende por teoria tradicional e teoria critica e sobre a oposição entre um capitalismo regulado pelo estado e autonomia do indivíduo. No segundo, focou-se na busca pela autonomia, já que sem ela a transformação social não é possível. Partindo da ideia que: se existe uma aparência de autonomia, logo, ela existe. Portanto a afirmação de uma sociedade não autônoma aparenta ser forte demais, frente a um método que parece exercer sua autonomia, a medida que exerce a crítica. Para isso, buscase compreender o conceito de Razão, uma vez que ele aparece sob várias formas: sob a forma de uma Razão objetiva, subjetiva e sublimada. A última forma da razão exige dessa dissertação um resgate de uma abordagem psicanalítica na formação do conceito para saber de fato se existe ou não uma autonomia e se esta permite por fim uma transformação social. No artigo publicado na Zeitzschirift für Sozialforschung2, Teoria Tradicional e Teoria Crítica, Max Horkheimer demarca a diferença entre os dois tipos de teoria. O autor ressalta que o ponto principal que caracteriza tal diferença é o seu potencial transformador. A transformação é o conceito chave de uma teoria que vai além da simples compreensão da realidade, pois ela dá uma passo a mais ao tentar propor uma solução para o problema elucidado. Dessa maneira, toda teoria que pretende transformar algo, é em sua essência crítica. Marcos Nobre (2008, p.35), também destaca esse compromisso ao qual Horkheimer se propõe: todo aquele que pretende continuar a obra de Karl Marx, faz teoria crítica . O que significa que além do seu conteúdo transformador a teoria crítica 2 Revista de Pesquisas Sociais P á g i n a | 12 precisa se basear na economia política de Marx. mas para que a teoria crítica não seja uma forma de marxismo ocidental evoluído, tal como Eric Bronner (1997) apresenta a teoria crítica, ela precisa ir além da sugestão de transformação, ela precisa ser radical. Radical para Horkheimer (TTTC, 1975 p.139), consiste em Um comportamento que é dirigido a essa emancipação [transformação], que se destine a transformar a totalidade da ordem vigente, e que pode usar do trabalho teórico [como arma para a transformação social], assim como acorre na realidade existente . Ainda na conclusão do ensaio, Horkheimer (FTC, 1980, p.155) assinala o compromisso da teoria crítica com a supressão da injustiça social. Essa definição, segundo o autor, seria o conteúdo materialista do conceito idealista da razão . Seria a Razão real de Hegel realizada no materialismo de Marx, e radicalizada na teoria crítica. Como descreve Horkheimer (TTTC, 1975, p.161): A construção da sociedade sob a imagem de uma transformação radical que ainda não passou pela prova de sua possibilidade real carece do mérito de ser comum a muitos sujeitos. O desejo de um mundo sem exploração e sem opressão, no qual existiria sujeitos agindo de fato, isto é, uma humanidade autoconsciente, na qual surgiriam as condições de uma elaboração teórica unitária bem como de um pensamento que transcende os indivíduos, não representa por si só a efetivação desse mundo. A transmissão mais exata possível da Teoria Crítica é condição para o êxito histórico. Alguns comentadores também demarcam a importância deste aspecto emancipatório da teoria crítica de Max Horkheimer. Silva (2005, p. 79-96) em P á g i n a | 13 seu artigo, Sensibilidade Estética e Sentimento Religioso na Filosofia de Max Horkheimer, também ressalta que o projeto original da teoria crítica era uma tentativa de conceber uma teoria que pudesse deslanchar uma práxis com vistas a transformação social, num contexto político marcado pelo refluxo da luta revolucionária. Ainda sobre este ponto, Nobre (2008, p.35) em seu artigo, Marx Horkheimer entre Nazismo e Capitalismo Tardio, confirma mais uma vez, que a Teoria Crítica é um movimento intelectual e político de compreensão e transformação da sociedade .
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Friedrich Schlegel e a forma da filosofia

Santos, Thiago das Chagas 15 March 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:13:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 3960.pdf: 881390 bytes, checksum: 969c7e7929c049531b0f88865cc44a3b (MD5) Previous issue date: 2011-03-15 / Universidade Federal de Minas Gerais / Friedrich Schlegel is inserted in the philosophical landscape know as German Idealism, precisely the reflection on the idea of system. Although his writings and reflections do not seem, at least to his contemporaries and first commentators, not appreciate the systematicity, careful consideration may show us that the issue is the definition of the idea of system. It this understanding is lacking in his contemporaries and critics of the nineteenth century. But what lies behind their efforts is the understanding that the very transcendental philosophy requires that the system design to be rethought. It is this effort translated into the statement that every system should be original an individual who can perform effectively and historically transcendental idealism. It is this requirement that binds directly to the question of form philosophy, an issue that we try to think here. One can not speak more in creating the system, but of creating a the individual system, for if the reason is one, it is expressed in various ways individuals. The totality is expressed in the idea that philosophy is a work in progress and collective, infinite progressiveness in constant exchange, in which efforts are individuals creations of individual systems, forming the same whole and the whole history of philosophy. If the form of philosophy is infinite which in itself contains an infinite number of beginnings, we can not expect to find a system that is above the individual, the individual genius of each. The harmonious unity of this requirement is developed on the plane of culture, in which all forms must be unified, and the individual level, which should now also be fully, man and philosopher, must be a philosophy that does not separate the life of the existence of philosopher. / Friedrich Schlegel se insere no cenário filosófico, que conhecemos como Idealismo Alemão, precisamente na reflexão em torno da idéia de sistema. Embora seus escritos e reflexões não pareçam em nada prezar pela sistematicidade, uma reflexão mais cuidadosa pode nos mostrar que o que está em jogo é a própria definição da idéia de sistema. É esta compreensão que faltou aos contemporâneos de Schlegel, e aos seus críticos do século XIX e início do XX, pois a crítica, de modo geral, pensou esta falta de sistematicidade, que no fundo é apenas a interpretação schlegeliana de sistema, como sinal de incapacidade especulativa e falta de vocação filosófica. Não é de modo algum difícil compreender a origem desta crítica numa época em que se esforça em encontrar o sistema do saber absoluto. Mas, o que se esconde por trás dos esforços de Schlegel não é a compreensão de que a própria filosofia transcendental exige que a concepção de sistema seja repensada? Não é este esforço - traduzido na afirmação de que todo sistema, para ser sistema, deva ser original, de um indivíduo - que pode realizar historicamente e efetivamente o idealismo transcendental? Não se retoma aqui a idéia de realização prática do sistema, já que a determinação teórica é impossível? É esta exigência que Schlegel tentou pensar e construir que se liga diretamente a questão da forma da filosofia, questão esta que tentamos pensar aqui. Não se pode falar mais, se seguirmos Schlegel, em criação do sistema, mas de criação de um sistema individual, pois se a razão é uma só, ela se expressa de várias formas nos indivíduos. A totalidade é expressa na idéia de que a filosofia é uma obra em progresso e coletiva, isto é, infinita progressividade e sinfilosofia constante, na qual há esforços individuais, criações individuais de sistemas, formando esta mesma totalidade e toda a história da filosofia. Se a forma da filosofia é infinita que em si já contém um número infinito de começos, conforme descrita por Schlegel, não podemos esperar encontrar um sistema que esteja acima da individualidade, do gênio individual de cada um. A unidade harmônica que esta equação exige se desenvolve no plano da cultura, em que todas as formas devem ser unificadas, e no plano do indivíduo, que agora deve também ser completo, homem e filósofo, ou seja, deve constituir uma filosofia que não separe a vida da existência do filósofo.
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A fixação da referência como condição para a aplicabilidade da aritmética em Frege

Nakano, Anderson Luis 30 March 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:13:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 4283.pdf: 454862 bytes, checksum: d1241dc59a8eb5bc05eecfa924d7923c (MD5) Previous issue date: 2012-03-30 / Sem resumo
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Imagem do pensamento: do antropológico ao acontecimento na Educação

Lopes, Rodrigo Barbosa [UNESP] 30 August 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:33:30Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-08-30Bitstream added on 2014-06-13T19:23:32Z : No. of bitstreams: 1 lopes_rb_dr_mar.pdf: 1104891 bytes, checksum: b5a7082901053c1b826282fceba9cfa6 (MD5) / O que está proposto na forma deste trabalho de tese se integra ao projeto de pesquisa de doutorado com o qual procuramos investigar o paradigma antropológico na filosofia da educação, isto é, a crítica ao entendimento da educação como um projeto antropológico fundamental. A configuração antropológica do pensamento, que converte a filosofia em uma analítica do homem, e a concepção de uma estrutura antropológico-humanista na educação impedem o exercício de um pensamento crítico e criativo, porque paralisam, ao incidirem sobre uma filosofia da representação e do sujeito transcendental, o exercício de pensamento em face do desafio de investigar o tema do acontecimento na práxis educativa. Desse modo, se por um lado é importante fazer uma análise da configuração antropológica do pensamento e uma crítica à concepção antropológico-humanista predominante nas reflexões sobre a educação, por outro, temos a intenção de sugerir que outra possibilidade é pensar o exercício do pensamento filosófico no campo da educação como uma experiência e um acontecimento. Ou seja, propomos realizar, a partir de Gilles Deleuze e Michel Foucault, um exercício de pensamento em que a filosofia da educação seja pensada no deslocamento entre dois domínios distintos e conflitantes acerca da natureza e do modo de pensar ou exercer a filosofia (e, por conseguinte, de pensar filosoficamente a educação): por um lado, a imagem antropológica do pensamento, isto é, a configuração da filosofia moderna como analítica da finitude, que ainda nos é atual, e que enquanto uma filosofia do Mesmo permanece sendo essencialmente uma filosofia da representação; e, por outro lado, a abertura da filosofia para uma nova imagem do pensamento ou um pensamento sem imagem, quer dizer, sem postulados... / The proposal for this thesis integrates to the doctor degree‟s search work in which it is investigated the anthropological paradigm in philosophy of education, it means, the critics to educational understanding as a fundamental anthropological project. The anthropological configuration of the thought, which converts philosophy into a man analysis, and the conception of an anthropological-humanistic structure in education impede the critic and creative thought exercise, as they paralyze, by focusing on a philosophy of representation and of the transcendental subject, the exercise of the thought facing the challenge of investigating the event theme into educational praxis. Thereby, if by one hand it is important to analyze the anthropological configuration of the thought and a critic to the predominant anthropological-humanist conception on the reflections about education, on the other hand, we intend to suggest that the other possibility is to think the exercise of the philosophical thought into education field as an experience and an event. In other words, we propose to perform, from Gilles Deleuze and Michel Foucault, a thinking exercise in which philosophy of education is thought regarding the displacement between two distinct and conflicting domains involving nature and the way of thinking or to exercise the philosophy (and, therefore, to think philosophically about education): on one hand, the anthropological image of the thought, or else, the configuration of the modern philosophy as finitude analysis, that is still updated for us, and as a Self philosophy is kept being essentially a philosophy of representation; and, on the other hand, the philosophy opening to a new image of the thought or a non-image thought, it means without postulates or presuppositions: a thought of the event. We propose... (Complete abstract click electronic access below)
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A luta em defesa da Sociologia no Ensino Médio: 1996-2007 : um estudo sobre a invenção das tradições

Romano, Fábio Geraldo [UNESP] 02 March 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-05-14T16:52:57Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-03-02Bitstream added on 2015-05-14T16:59:38Z : No. of bitstreams: 1 000822201.pdf: 1560841 bytes, checksum: 37ab95cae1d8f29d29e9b37da31d9729 (MD5) / Este estudo tem como objetivo analisar a luta política dos agentes, isto é, das entidades (sindicatos, confederações, associações profissionais, sociedades científicas, instituições acadêmicas) e dos profissionais da área de ciências sociais (professores, sociólogos, acadêmicos etc.) pela inclusão obrigatória da Sociologia (e em menor medida da Filosofia) como disciplina no currículo do Ensino Médio (EM) a partir de 1996 - data importante devido à publicação da Nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9394/96) -, até 2007, quando as disciplinas citadas foram definitivamente incluídas no currículo do Ensino Médio em quase todo o território nacional. Mais especificamente, trata-se de uma pesquisa que busca investigar a dimensão política da institucionalização de uma disciplina específica em um nível também específico de ensino: a Sociologia no Ensino Médio. Metodologicamente, analisamos a documentação disponível publicada durante o período em questão: teses e dissertações, artigos, legislação, fóruns virtuais, boletins das entidades, comunicações, matérias de jornal, dentre outros. A hipótese é a de que, para que tivessem legitimidade e alcançassem os seus objetivos nessa luta de mais de dez anos, os agentes (entidades e profissionais) da Sociologia - que se encontram numa situação social muito diferente da Filosofia, herdeira de uma tradição legítima de cerca de 25 séculos - tiveram que inventar uma tradição para a disciplina. E foi com o relativo sucesso da invenção de uma tradição para a Sociologia que obtiveram êxitos em seus processos de institucionalização escolar e de busca de legitimidade como uma disciplina autônoma e relevante entre os saberes escolares já instituídos / This paper aims at analyzing the political struggles of agents, better known as entities (such as unions, confederations, professional associations, scientific societies, faculty institutions) and professionals in social science areas (teachers, sociologists, professors etc), for compulsory inclusion of Sociology (and in a smaller circumstance, Philosophy) as subjects in the High School syllabus in the period ranging from 1996 - a very important date due to the publication of the New Law of National Education Policy Program (LDB 9394/96) - to 2007, when the mentioned subjects have been definitely included in the High School syllabus in almost all national territory. More specifically, it is a research that seeks to understand the political dimension of this subject institutionalization in an equally very specific teaching level: Sociology in High School Education. As to methodology, the available documentation published during the focused period was largely analyzed: they were academic thesis and dissertations, articles, legislation, virtual forums, entities bulletins, communication boards, newspapers articles, among others. The hypothesis defends that in order to be considered valid and reach the objectives in this period of over a 10-year-struggle , the agents (entities and professionals) of Sociology - being now in a very different social situation from Philosophy - which is, itself, an heir to a legitimate tradition of 25 centuries - had to create a tradition for the subject. It was with this creation of a tradition for Sociology partial success that both the processes of school institutionalization and the pursuit of legitimacy as an autonomous and relevant subject among the other fields of knowledge obtained success

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