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Avaliação da auto-imagem corporal, função sexual e atratividade em mulheres com prolapso genital - um estudo transversal associado à validação do instrumento Body Image in The Pelvic Organ Prolapse (BIPOP) / Body image, sexual function and attractiveness among women with genital prolapse - a cross-sectional study with validation of the Body Image in The Pelvic Organ Prolapse questionnaire

Moroni, Rafael Mendes 17 September 2018 (has links)
Os prolapsos de órgãos pélvicos (POP) são distúrbios muito comuns entre as mulheres, determinando uma série de sintomas e prejuízos funcionais. Por envolverem o trato genital, frequentemente se infere que apresentam impacto sobre a função sexual, sobre a percepção ou auto-imagem corporal e sobre a sensação de atratividade das mulheres. Tal impacto, porém, ainda não é bem elucidado na literatura, e não há estudos fazendo tal avaliação em uma população de mulheres brasileiras. Sendo assim, objetivamos avaliar função sexual, atratividade e auto-imagem corporal em um grupo de mulheres brasileiras com prolapso genital, além de comparar a atratividade entre mulheres com e sem prolapso genital. Desenvolvemos um estudo transversal, incluindo um grupo de mulheres com prolapso, em que se aplicou um questionário de auto-imagem corporal (BIPOP), um de função sexual (FSFI) e um de atratividade (BAQ); e um grupo de mulheres sem prolapso, em que se aplicou um questionário de atratividade (BAQ). Foram utilizados testes t independentes para variáveis quantitativas de distribuição normal, e testes não paramétricos para distribuições não normais. Variáveis categóricas foram comparadas utilizando-se testes de Fisher. As correlações entre os constructos foram estudadas utilizando-se o coeficiente r de Pearson. Preditores independentes para escores de autoimagem e de função sexual, além de preditores para a existência de vida sexual ativa foram estudados através de modelos de regressão multivariada. As pacientes foram recrutadas em ambulatórios de uroginecologia e de ginecologia geral dos serviços da Universidade Estadual do Oeste do Paraná e da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Para tal avaliação, optamos por utilizar um instrumento específico para estudo da auto-imagem corporal associada a prolapso genital, o Body Image in the Pelvic Organ Prolapse Questionnaire (BIPOP). Como tal instrumento não se encontrava validado para o português, realizamos a tradução, adaptação cultural e validação do instrumento ao longo da pesquisa. Foram incluídas 105 mulheres com prolapso genital - 52,3% com prolapso mais avançado, estadios 3 e 4, e 47,7% com prolapso menos avançado, predominantemente estadio 2 - além de 100 mulheres sem prolapso genital, que formaram um grupo controle para comparação do escore de atratividade. O escore BIPOP total médio, de um máximo de 5, foi igual a 3,09 (± 1,08), 3,05 (±1,00) e 3,13 (±1,15), respectivamente, para todas as mulheres com prolapso, para o subgrupo de mulheres com prolapso menos avançado (POP-Q 1 e 2) e mais avançado (POP-Q 3 e 4), não se observando diferença significativa entre os escores de acordo com o estadiamento do prolapso (p = 0,71). O único preditor independente do escore de auto-imagem corporal em um modelo de análise multivariada foi a função sexual, através do escore FSFI (? = -0,052; p = 0.02). Os escores totais da subescala de atratividade BAQ para as mulheres com prolapso e sem prolapso genital foram, de um máximo de 25, iguais a 17,01 (± 4,07) e 16,97 (± 4,60), respectivamente, não se observando diferença significativa no componente de atratividade da auto-imagem corporal geral entre essas mulheres (p = 0,93); mesmo ao se considerar somente as mulheres com prolapso avançado, não se observou diferença nos escores de atratividade em relação a mulheres sem prolapso. Observou-se a existência de correlação entre auto-imagem corporal genital e sensação de atratividade geral, mas a força da correlação foi fraca. Em relação à atividade sexual, somente ser mais velha foi um preditor independente de ser sexualmente inativa entre as mulheres com prolapso (OR = 0,9 para ser sexualmente ativa para cada ano adicional de idade; p = 0,001); em relação à função e satisfação sexual, melhor auto-imagem corporal e maior sensação de atratividade foram preditores independentes de melhor função sexual. Em relação à validação do instrumento BIPOP, a versão adaptada durante a pesquisa manteve boa consistência interna (? = 0,908), boa confiabilidade (ICC = 0,94) e manteve sua validade de constructo, com forte correlação da escala com a impressão clínica de auto-imagem genital (r = 0,81) e existência de correlação, ainda que fraca, com uma escala de sensação de atratividade geral (r = -0,2). Conclui-se que em uma coorte de mulheres brasileiras com prolapso, as características anatômicas do prolapso parecem não interferir com a sensação de autoimagem corporal genital e nem com a função sexual. A presença de prolapso também não foi preditiva da existência de atividade sexual. Por outro lado, observou-se que mulheres com pior auto-imagem corporal, independentemente do estadiamento de seus prolapsos, tinham pior função sexual. Deixamos, ainda, como resultado do estudo, um instrumento específico para avaliação de auto-imagem corporal genital validado para o português. Tal instrumento pode ser utilizado em pesquisas futuras, trazendo informações importantes acerca de como as mulheres realmente percebem o impacto do prolapso sobre seus corpos. / Pelvic organ prolapse is a very common disorder among women and is associated with various symptoms and functional impacts. Due to the involvement of the genital tract, it is frequently believed that they impair sexual function, body perception or body image and lead to a loss of the sense of attractiveness. Such effect, however, is still not clear in the literature, and there are no studies evaluating these concepts in a population of Brazilian women. Therefore, we sought to evaluate sexual function and body image in a group of Brazilian women with genital prolapse, and also to compare the sense of attractiveness between women with and without genital prolapse. We conducted a transversal study including a group of women with genital prolapse, in which we administered a genital bodyimage questionnaire (BIPOP), a sexual function questionnaire (FSFI), and an attractiveness questionnaire (BAQ); we also included a group of women without genital prolapse, in which we administered an attractiveness questionnaire (BAQ). Independent t tests were used for normally distributed quantitative variables, and non-parametric tests for non-normally distributed variables. Categorical variables were compared using Fisher\'s exact tests. Correlation between studied constructs were assessed using Pearson\'s r correlation coefficient. Independent predictors for body image and sexual function scores, and also for being sexually active, were studied through multivariate regression models. Patients were recruited in urogynecology and general gynecology outpatient clinics in Universidade Estadual do Oeste do Paraná and Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. For assessing body image, we elected to use a specific instrument for studying genital body-image, namely the Body Image in The Pelvic Organ Prolapse Questionnaire (BIPOP). Since this instrument was not validated to the Portuguese language, we performed its translation, cultural adaptation and validation along this research. We included 105 women with genital prolapse - 52,3% with advanced, stages 3 and 4, prolapse, and 47,7% with milder, predominantly stage 2 prolapse - and 100 women without genital prolapse, to form a control group, with which we compared attractiveness scores. The mean total BIPOP scores were 3,09 (± 1,08), 3,05 (±1,00) and 3,13 (±1,15), from a maximum of 5, for all women with prolapse, for the subgroups with less advanced prolapse (POP-Q 1 and 2), and with more advanced prolapse (POP-Q 3 and 4), respectively. There were no significant differences among scores according to prolapse staging (p = 0.71). The only independent predictor of body image score in a multivariate analysis model was sexual function, measured through the FSFI score (? = - 0,052; p = 0.02). The total scores for the BAQ attractiveness subscale among women with and without genital prolapse, were 17,01 (± 4,07) and 16,97 (± 4,60), from a maximum of 25, respectively, without any significant difference in the attractiveness component of bodyimage among these women (p = 0.93); when considering only women with advanced prolapse, we still did not observe a difference in attractiveness scores compared to women without prolapse. We observed a correlation between genital body image and general attractiveness, but the strength of the correlation was weak. Regarding sexual activity, only an older age predicted being sexually inactive among women with prolapse (OR = 0.9 for being sexually active for each additional year of age; p = 0.001); regarding sexual function and satisfaction, a better body image and a higher sense of attractiveness were independen predictors of a better sexual function. As for the Portuguese validation of the BIPOP instrument, the adapted version maintained good internal consistency (? = 0,908), good reliability (ICC = 0.94) and adequate construct validity, with a strong correlation between the BIPOP scale and clinical impression of body image (r = 0.81), and an existing, although weak, correlation with a general attractiveness scale (r = 0.2). We conclude that among a cohort of Brazilian women with prolapse, the anatomical features of the prolapse do not seem to interfere with the perception of genital body image nor with sexual function. The presence of genital prolapse was also not predictive of being sexually active or not. On the other hand, women with worse body image had worse sexual function, regardless of prolapse staging. As a result of the study, we also provide a Portuguese-validated instrument that specifically evaluates genital body image related to prolapse. Such instrument may be used in future research, bringing together important information regarding how women actually perceive the impact of genital prolapse over their bodies.
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Prevalência de infecções genitais em mulheres com deficiência física por lesão medular / Prevalence of genital infections in women with physical disability due to spinal cord injury

Pires, Cristhiane Valério Garabello 09 November 2015 (has links)
Além da deficiência física, a diminuição ou perda da sensibilidade geniturinária é um dos maiores impactos para mulheres com Lesão Medular (LM). Devido à perda da mobilidade funcional e as barreiras arquitetônicas, estas muitas vezes não tem acesso aos cuidados adequados para a saúde ginecológica. Como aproximadamente 80% das lesões da medula espinal acometem indivíduos do sexo masculino, os estudos raramente focam as necessidades e questões referentes às mulheres. Objetivo: Avaliar a prevalência de infecções genitais não virais em mulheres com deficiência física por lesão medular, comparativamente às mulheres saudáveis Método: Estudo de corte transversal, caso controle. Foram estudadas 52 mulheres com LM (grupo estudo) e 57 mulheres saudáveis (grupo controle). Todas responderam a um questionário estruturado e foram submetidas à coleta de conteúdo vaginal para pesquisa de Trichomonas vaginalis e leveduras, bacterioscopia com coloração pelo método Gram, cultura geral (meio ágar sangue), cultura para fungos (meio Sabouraud) e coleta de conteúdo endocervical para pesquisa de Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrhorae (reação em cadeia da polimerase) e cultura para Mycoplasmas sp (meios U9, A7). Resultados: As mulheres com lesão medular, comparativamente ao grupo controle, apresentaram maior frequência de Candida sp no exame micológico direto (p= 0,017); entretanto não foi observada diferença estatisticamente significativa na frequência de isolamento de espécies fúngicas entre os grupos. O grupo estudo apresentou maior frequência de isolamento de Escherichia coli (p= 0,002) e de Corynebacterium sp (p= 0,023) e menor frequência de Lactobacillus sp (p < 0,001) em conteúdo vaginal. Em ambos os grupos não foram encontrados casos positivos para Trichomonas vaginalis. A avaliação do escore de Nugent para diagnóstico de vaginose bacteriana demonstrou maior freqüência de flora intermediária (Nugent 4-7) no grupo estudo (p= 0,039). As pesquisas de Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorroheae foram negativas em todas as mulheres. Com relação ao isolamento de Mycoplasmas sp, os resultados foram semelhantes em ambos os grupos. Conclusão: A menor freqüência de isolamento de Lactobacillus sp e a maior freqüência de isolamento de Corynebacterium sp e de Escherichia coli na vagina em mulheres com LM, assim como a elevada frequência de flora intermediária pelo escore de Nugent verificada nas mesmas, fortemente sugerem um desequilíbrio da microbiota vaginal, diferente de uma flora dominada por Lactobacillus sp em tais mulheres. Desde que os Lactobacillus sp são essenciais para a manutenção da flora vaginal e a inibição do crescimento de outras bactérias, sua ausência relativa em mulheres com LM pode influenciar a ocorrência de infecções do trato urogenital. Adicionalmente, a mais elevada frequência de detecção de fungos pela microscopia em mulheres com LM sugere que estas podem albergar uma maior concentração vaginal desses microorganismos do que outras mulheres / Besides their physical disability, decreased or absent genitourinary sensitivity has a huge impact in women with spinal cord injury (SCI). Due to the absence of functional mobility and the architectonic barriers these women frequently do not have access to adequate gynecological care. Since about 80% of spinal cord injuries affect men, studies have rarely focused on the needs of women with SCI. Objective: To evaluate the prevalence of non-viral genital infections in women with SCI compared to mobile women. Methods: Fifty two women with SCI (study group) and 57 mobile women (control group) were evaluated in a case-control study. All answered a structured questionnaire and were submitted to the following microbiological tests: fresh examination of vaginal secretions for Trichomonas vaginalis and yeasts, Gram stain, general culture (agar-blood medium), yeast culture (Sabouraud medium) and endocervical sampling for Chlamydia trachomatis and Neisseria gonorrhorae (polymerase chain reaction) and Mycoplasmas sp. (U9, A7 medium). Results: A higher percentage of women with SCI had Candida sp detected by direct mycological examination than did women in the control group (p= 0.017). However there were no significant differences between the two groups in the frequency of yeast-positive cultures. The study group had a higher isolation frequency from the vagina of Escherichia coli (p= 0.002) and Corynebacterium sp (p= 0.023) and a lower frequency of Lactobacillus sp (p < 0.001). In both groups, there were no cases positive for T. vaginalis, C. trachomatis or N. gonorrhoeae. The evaluation of Nugent score for bacterial vaginosis showed a higher frequency of intermediate flora (Nugent score 4-7) in the study group (p= 0.039). Related to Mycoplasma sp isolation, the results were similar in both groups. Conclusion: The lower frequency of Lactobacillus sp isolation and the higher frequency of Corynebacterium sp and Escherichia coli isolation from the vagina in women with SCI, and the higher frequence of intermediate Nugent score, strongly suggests a disequilibrium of the vaginal microbiota away from a Lactobacillus sp dominated flora in these women. Since lactobacilli are essential for maintaining vaginal health and inhibiting growth of other bacteria, their relative absence in women with SCI may influence the occurrence of urogenital tract infections in these women. The higher frequency of yeast detection by microscopy in women with SCI suggests that these women may harbor a higher vaginal yeast concentration than do other women
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Kvinnlig könsstympning : Hur kvinnlig könsstympning kan förklaras och förstås som ett sociologiskt fenomen. / Female genital mutilation : How female genital mutilation can be explained and understood as a sociological phenomenon

Andersson, Marie January 2006 (has links)
<p>Kvinnlig könsstympning uppmärksammades i västvärlden på 1970-talet då invandringen till väst från länder där könsstympning praktiseras ökade. När Waris Dirie gav ut sin självbiografiska bok En blomma i Afrikas öken 1999 kom könsstympning åter på tapeten. Eftersom könsstympning är en sedvänja som praktiserats i tusentals år världen över och fortfarande utövas i flera länder idag, väcktes ett intresse att ta reda på omständigheterna kring fenomenet. Vart, hur och varför uppstod denna till synes inhumana och irrationella sedvänja och hur kommer det sig att den lever kvar än idag? Vilka bakomliggande faktorer finns? Hur hänger könsstympning ihop med religion, kultur, genus, makt och så vidare?</p><p>Eftersom det verkade handla om ett mycket komplext fenomen togs beslutet att syftet skulle vara ganska brett och omfattande. Hypotesen var att könsstympning kunde förklaras och förstås som ett socialt fenomen och detta är det som undersöks, analyseras och framhålls genom denna uppsats. De sociologiska teorier som använts faller inom ramarna för socialpsykologi och som komplement till dessa teorier har även interkulturella perspektiv och genus- och etnicitetsperspektiv använts.</p><p>Metoden är kvalitativ datainsamling. Ett stort urval böcker, artiklar och internetkällor har använts. Dataanalysen har skett parallellt och integrerat med datainsamlingen. Centrala begrepp och teoretiska utgångspunkter har sedan kopplats samman med fenomenet könsstympning i analysen. Slutligen hålls en avslutande diskussion där personliga reflektioner och slutsatser diskuteras.</p><p>Resultatet visar på många olika möjliga sociologiska, interkulturella och genus- och etnicitetsrelaterade förklaringsmodeller av hur könsstympning kan förklaras och förstås som ett socialt fenomen. Det har även visat sig vara intressant att dra paralleller mellan den könsstympade kvinnan och den ”jämställda” västerländska kvinnan. Det finns ingen enkel förklaring till varför sedvänjan existerar än idag, det är många olika aspekter och faktorer som spelar in. Vad som är viktigt är att man förhåller sig till fenomenet med viss kulturell relativism och att man beaktar sedvänjans komplexa och multidimensionella natur.</p> / <p>Female genital mutilation (FGM) attracted much attention in the west in the 1970’s, when the immigration to the west from countries where FGM was practiced increased. When Waris Dirie published her autobiography Desert flower: the extraordinary journey of a desert nomad in 1999, the phenomenon got on the carpet again. Since FGM is a custom that has been practiced for thousands of years all over the world and is still beeing practiced in a number of countries today, an interest was awakened for examining the circumstances surrounding the phenomenon. Where, how and why did this apparently inhumane and irrational custom arise and how come it still exists today? What is at the bottom of it? How is FGM related to religion, culture, gender, power and so on?</p><p>Since it seemed to be about a very complex phenomenon a decision was made to keep the purpose of the essay quite broad and extensive. The hypothesis was that FGM could be explained and understood as a sociological phenomenon and this is what has been examined, analyzed and emphasizwd through out this essay. The sociological theories falls within the framework of social phsychology, and as a compliment to these theories there has also been a use of intercultural perspectives and gender- and ethnicity perspectives.</p><p>The method is qualitative data gathering. A large selection of books, articles and websites have been used. Data analysis has been done throughout and integrated with the data gathering process. In the analysis, theory is related and connected to the pheonomenon FMG. Finally there is a closing discussion in which personal reflections and conclusions are discussed.</p><p>The result shows many different sociological, intercultural and gender- and ethnicity related explanation models of how FGM can be explained and understood as a sociological phenomenon. It has also proved interesting to draw paralleles between the circumcised woman and the “equal” western woman. There is no simple explanation to why the custom is still beeing practiced today, there are many different aspects and factors involved. What is important though, is that you relate to the phenomenon with a certain degree of cultural relativism and that you pay regard to the customs complex and multi dimensional nature.</p>
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Kvinnlig könsstympning : Hur kvinnlig könsstympning kan förklaras och förstås som ett sociologiskt fenomen. / Female genital mutilation : How female genital mutilation can be explained and understood as a sociological phenomenon

Andersson, Marie January 2006 (has links)
Kvinnlig könsstympning uppmärksammades i västvärlden på 1970-talet då invandringen till väst från länder där könsstympning praktiseras ökade. När Waris Dirie gav ut sin självbiografiska bok En blomma i Afrikas öken 1999 kom könsstympning åter på tapeten. Eftersom könsstympning är en sedvänja som praktiserats i tusentals år världen över och fortfarande utövas i flera länder idag, väcktes ett intresse att ta reda på omständigheterna kring fenomenet. Vart, hur och varför uppstod denna till synes inhumana och irrationella sedvänja och hur kommer det sig att den lever kvar än idag? Vilka bakomliggande faktorer finns? Hur hänger könsstympning ihop med religion, kultur, genus, makt och så vidare? Eftersom det verkade handla om ett mycket komplext fenomen togs beslutet att syftet skulle vara ganska brett och omfattande. Hypotesen var att könsstympning kunde förklaras och förstås som ett socialt fenomen och detta är det som undersöks, analyseras och framhålls genom denna uppsats. De sociologiska teorier som använts faller inom ramarna för socialpsykologi och som komplement till dessa teorier har även interkulturella perspektiv och genus- och etnicitetsperspektiv använts. Metoden är kvalitativ datainsamling. Ett stort urval böcker, artiklar och internetkällor har använts. Dataanalysen har skett parallellt och integrerat med datainsamlingen. Centrala begrepp och teoretiska utgångspunkter har sedan kopplats samman med fenomenet könsstympning i analysen. Slutligen hålls en avslutande diskussion där personliga reflektioner och slutsatser diskuteras. Resultatet visar på många olika möjliga sociologiska, interkulturella och genus- och etnicitetsrelaterade förklaringsmodeller av hur könsstympning kan förklaras och förstås som ett socialt fenomen. Det har även visat sig vara intressant att dra paralleller mellan den könsstympade kvinnan och den ”jämställda” västerländska kvinnan. Det finns ingen enkel förklaring till varför sedvänjan existerar än idag, det är många olika aspekter och faktorer som spelar in. Vad som är viktigt är att man förhåller sig till fenomenet med viss kulturell relativism och att man beaktar sedvänjans komplexa och multidimensionella natur. / Female genital mutilation (FGM) attracted much attention in the west in the 1970’s, when the immigration to the west from countries where FGM was practiced increased. When Waris Dirie published her autobiography Desert flower: the extraordinary journey of a desert nomad in 1999, the phenomenon got on the carpet again. Since FGM is a custom that has been practiced for thousands of years all over the world and is still beeing practiced in a number of countries today, an interest was awakened for examining the circumstances surrounding the phenomenon. Where, how and why did this apparently inhumane and irrational custom arise and how come it still exists today? What is at the bottom of it? How is FGM related to religion, culture, gender, power and so on? Since it seemed to be about a very complex phenomenon a decision was made to keep the purpose of the essay quite broad and extensive. The hypothesis was that FGM could be explained and understood as a sociological phenomenon and this is what has been examined, analyzed and emphasizwd through out this essay. The sociological theories falls within the framework of social phsychology, and as a compliment to these theories there has also been a use of intercultural perspectives and gender- and ethnicity perspectives. The method is qualitative data gathering. A large selection of books, articles and websites have been used. Data analysis has been done throughout and integrated with the data gathering process. In the analysis, theory is related and connected to the pheonomenon FMG. Finally there is a closing discussion in which personal reflections and conclusions are discussed. The result shows many different sociological, intercultural and gender- and ethnicity related explanation models of how FGM can be explained and understood as a sociological phenomenon. It has also proved interesting to draw paralleles between the circumcised woman and the “equal” western woman. There is no simple explanation to why the custom is still beeing practiced today, there are many different aspects and factors involved. What is important though, is that you relate to the phenomenon with a certain degree of cultural relativism and that you pay regard to the customs complex and multi dimensional nature.
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Detección de papiloma virus humano y genes supresores tumorales P16 y P53 en carcinomas de región genital extena

Godínez Martínez, José Manuel 29 July 2008 (has links)
La implicación del papiloma virus humano (HPV) en carcinomas de cérvix está totalmente demostrada, pero esta infección se puede producir en otras regiones anatómicas con similares consecuencias patológicas. El estudio presenta la detección de HPV en carcinomas de pene y vulva mediante PCR, analizando la sensibilidad de diferentes sistemas, primers GP5+/6* y MY09/11. También se lleva a cabo la detección inmunohistoquímica de proteínas celulares como posibles marcadores diagnóstico de infección por HPV, las proteínas P53 y P16 su expresión supuestamente se altera por la infección de HPV en carcinomas de pene (77,5%), mientras que en los carcinomas de vulva la tasa de detección está dentro de los rangos esperados según trabajos previos publicados (29, 7). El estudio de la relación entre la presencia de HPV y la expresión de los marcadores celulares muestra su no asociación en estas patologías. / The infection of human papilloma virus (HPV) is clearly related with cervical carcinomas, but this infection can be found in other regions whit PCR, analyzing the sensitivity of HPV in penile and vulvar carcinomas whit PCR, analyzing the sensitivity of two differents systems, MY09/11 and GP 5+/6+. Also the immunohistochemical detection of cell proteines as diagnostic markers for the HPV in penile carcinomas in the study populations (77,5%), whereas in vulgar carcinomas . The detection rates is similar to the previously published data ( 29, 7%). The study of the relatioship between HPV and the expression of the cell markers shows no asocciation with the pahologies.
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Patogenia experimental da infecção genital aguda e latente pelo herpesvírus bovino tipo 1.2 em bezerras / Experimental pathogenesis of acute and latent genital infection by bovine herpesvirus type 1.2 in heifers

Henzel, Andréia 26 February 2008 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This study aimed at reproducting and characterizing the virological and clinico-pathological aspects of acute and latent genital infection by bovine herpesvirus type 1.2 (BoHV-1.2) in heifers. Four heifers were inoculated intravaginally with a Brazilian BoHV-1.2 isolate (SV-56/90) recovered from an outbreak of balanoposthitis. Virus inoculation (108.1TCID50/animal) resulted in efficient virus replication in the genital mucosa and the development of moderate to severe vulvovaginitis. The inoculated heifers shed virus in genital secretions in titers up to 107.3TCID50/mL until day 10 post infection (pi). Hyperemia, edema of vulvar and vestibular mucosa, vesicles, pustules and scabs were observed between days 1 and 10 pi. The vesicles and pustules increased in size and eventually coalesced and became covered with a mucopurulent and fibrinous exsudate. These signs increased in severity up to days 5 8 pi and progressively subsided thereafter. Dexamethasone administration at day 55 pi resulted in virus shedding in vaginal secretions of all heifers for up to 10 days. Virus reactivation was accompanied by genital signs resembling those observed during acute infection, yet less severe. Examination of the lumbar sacral ganglia and lymph nodes by PCR at day 36 postreactivation revealed the presence of latent viral DNA in the pudendal (4/4), genito-femoral, sciatic and rectal caudal (3/4) and obturator nerve ganglia (1/4); and in the sacral (3/4), deep inguinal, pre femoral, supramammary (2/4) and medial iliac lymph nodes (1/4). These results demonstrate that BoHV-1.2 DNA persists in sacral ganglia and regional lymph nodes during latency, and help in understanding the pathogenesis of acute and latent genital infection by BoHV-1.2. / O presente estudo teve como objetivos reproduzir e caracterizar os aspectos virológicos e clinico-patológicos da infecção genital aguda e latente pelo herpesvírus bovino tipo 1.2 (BoHV-1.2) em bezerras. Quatro bezerras foram inoculadas no trato genital com um isolado brasileiro de BoHV-1.2 (SV-56/90) oriundo de um surto de balanopostite. A inoculação do vírus (108,1TCID50/animal) resultou em replicação viral eficiente na mucosa genital e no desenvolvimento de vulvovaginite moderada a severa. As bezerras inoculadas excretaram vírus nas secreções genitais em títulos de até 107,3TCID50/mL por até 10 dias pós-inoculação (pi). Hiperemia, edema das mucosas vulvar e vestibular, vesículas, pústulas e crostas foram observados entre os dias 1° e 10° dia pi. As vesículas e pústulas aumentaram de diâmetro, eventualmente coalesceram e tornaram-se recobertas com um exsudato mucopurulento e fibrinoso. Os sinais aumentaram em severidade do 5° ao 8° dia pi e regrediram a partir de então. Administração de dexametasona dia 55 pi resultou em excreção viral nas secreções vaginais por até 10 dias. A reativação viral foi acompanhada de sinais genitais semelhantes aos observados durante a infecção aguda, porém com menor severidade. A análise dos gânglios lombo-sacral e linfonodos regionais por PCR no dia 36 pós-reativação demonstrou a presença de DNA viral latente nos gânglios pudendo (4/4), genito-femural, ciático, retalcaudal (3/4) e obturador (1/4); e nos linfonodos sacral (3/4), inguinal profundo, pré-femural, supramamário (2/4) e ilíaco medial (1/4). Esses resultados demonstram que o DNA do BoHV-1.2 persiste nos gânglios sacrais e em linfonodos regionais durante a latência, e contribuem para o conhecimento da patogenia da infecção genital aguda e latente pelo BoHV-1.2.
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Avaliação do processo espermatogênico de gatos-mouriscos (Puma yagouarundi, Lacépède, 1809) adultos / Evaluation of the spermatogenic process in jaguarundis (Puma yagouarundi, Lacepede, 1809) adults

Silva, Vinícius Herold Dornelas e 21 February 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-26T13:47:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 459969 bytes, checksum: 684ba7361082f44d749b2627833c1178 (MD5) Previous issue date: 2014-02-21 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Morphofunctional studies on the testis allied to studies in endocrinology, embryology and cryopreservation of gametes, generate information that can be applied in assisted reproduction, favoring the development of methodologies used in conservation of species. The objectives of this study were to quantify morphological and functional structures of the testicular parenchyma, calculate gonadosomatic, tubulosomatic, leydigosomatic and Sertoli cell indices; describe the duration of the seminiferous epithelium cycle (SEC) by identifying the most advanced germ cells labeled by 5- bromodeoxyuridine (BrdU); characterize the various stages that constitute the seminiferous epithelium cycle based on tubular morphology and calculate daily sperm production per gram of testis of jaguarundi (Pumayagouaroundi). For this purpose we used five adult males, one from Centro de Triagem de AniamaisSilvestres at Universidade Federal de Viçosa and four from ParqueZoológico de São Paulo. After chemical restraint animals had their body weight, body size, and diameter of the chest measured, and underwent testicular biopsies in order to obtain biological material for histological and immunohistochemical evaluation. In the studied Jaguarundis the average weight was 6.6 kg, being that 0.032% of it was allocated in testis (gonadosomatic index), which has 57.36 m of seminiferous tubule, coming to a tubulosomatic index of 0.027% . The total number of Leydig cells found in this species was 72.96 million cells and leydigosomatic index was calculated at 0.001%. Eight stages of the SEC were described and had their relative frequencies determined based on the tubular morphology method. At SEC, pre- meiotic stage of the spermatogenic process was higher than the other ones (48.66 %). Through the use of a cell proliferation marker (BrdU) injected in the testicles, labeled cells were observed in round spermatids of stage V after 14 days of application. From this, we can conclude that a seminiferous epithelium cycle of the Jaguarundi lasts 8.4 days, and the total spermatogenic process duration is 37.8 days. The Jaguarundi presented in the seminiferous epithelium, in each cross section of the seminiferous tubule at stage I of the cycle, an average of 1.03 spermatogonia type A; 9.78 primary spermatocytes at pre-leptotene/leptotene; 10.68 primary spermatocytes in pachytene; 25.3 round spermatids. The spermatogenesis general yield in this species was approximately 18.9 cells, and each Sertoli cell was able to sustain and maintain 14.24 round spermatids. The daily sperm production found demonstrates that the Jaguarundi is an animal with a high level of production, since its production is about 51.52 million sperm per gram of testis. / As pesquisas morfofuncionais sobre o testículo aliadas aos estudos em endocrinologia, embriologia e criopreservação de gametas, produzem informações que podem ser aplicadas na reprodução assistida, favorecendo o desenvolvimento de metodologias utilizadas na conservação de espécies. Os objetivos deste estudo foram quantificar as estruturas morfofuncionais do parênquima testícular, calcular os índices gonadossomáticos, tubulossomáticos e leydigossomáticos e de célula de Sertoli; descrever a duração do ciclo do epitélio seminífero pela identificação das células germinativas mais avançadas marcadas pela 5-bromodeoxiuridina (BrdU); caracterizar os diversos estádios que constituem o ciclo do epitélio seminífero com base na morfologia tubular e calcular a produção espermática diária por grama de testículo de gato mourisco (Puma yagouaroundi). Para isso foram utilizados cinco animais machos adultos, sendo um proveniente do Centro de Triagem de Animais Silvestres da Universidade Federal de Viçosa e quatro do Parque zoológico de São Paulo. Após contenção químicaos animais tiveram suas medidas corporais de peso, tamanho corporal, e diâmetro de tórax mensurados, foram também submetidos a biópsias testiculares a fim de se obter material biológico para avaliação histológica e imunohistoquímica. Nos gatos mourisco estudados a média de peso foi de 6,6 kg sendo desses, 0,032% alocados em testículo (índice gonadossomático) que possui 57,36 m de túbulo seminífero perfazendo um índice tubulossomático de 0,027%. O número total de células de Leydig encontradas nessa espécie foi de 72,96 milhões de células e o índice leydigossomático foi calculado em 0,001%. Foram descritos e determinada a frequência relativa de oito estádios do ciclo do epitélio seminífero (CES) com base no método da morfologia tubular. No CES a fase pré-meiótica do processo espermatogênico foi maior que as outras (48,66%). Através do uso de um marcador de proliferação celular injetado intratesticularmente (BrdU) foram observadascélulas marcadas em espermátides arredondadas do estádio V, após 14 dias da aplicação. A partir daí, pode-se concluir que um ciclo do epitélio seminífero do gato mourisco dura 8,4 dias, e o processo espermatogênico duração total de 37,8 dias. O gato mourisco apresentou no epitélio seminífero, em cada secção transversal do túbulo seminífero no estádio I do ciclo, em média, 1,03 espermatogônias do tipo A; 9,78 espermatócitos primários em pré-leptóteno/leptóteno; 10,68 espermatócitos primários em paquíteno; 25,3 espermátides arredondadas. O rendimento geral da espermatogênese nesta espécie foi de aproximadamente 18,9 células, e cada célula de Sertoli foi capaz de sustentar e manter 14,24 espermátides arredondadas. A produção espermática diária encontrada demonstra que o gato mourisco é um animal com alto nível de produção, uma vez que sua produção é cerca de 51,52 milhões de espermatozoides por grama de testículo.
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Correla??o entre a infec??o genital pelo v?rus do papiloma humano, a resposta imune e os achados colpocitol?gicos em mulheres gr?vidas e n?o gr?vidas

Lima, ?rika Galv?o de 20 December 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T14:10:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ErikaGL_DISSERT.pdf: 2372644 bytes, checksum: 71509c6c298fb6e35890d8d13548037c (MD5) Previous issue date: 2012-12-20 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / The genital HPV infection is very common between men and women worldwide, affecting particularly young women, constituting a serious public health problem in less developed regions, favored by the poor living conditions of population. The cytology and colposcopy have notorious importance in the diagnosis of precursor lesions of cervical cancer and therefore its prevention. However, even with such diagnostic tools, the number of women who develop cervical cancer is still high. This study aims to assess the prevalence of genital tract infection by HPV in pregnant and nonpregnant women, evaluating the profile of the immune response presented by the women of these two groups in order to establish correlations among profile of immune response, presence of virus and occurrence of lesions of the uterine cervix. We analyzed specimens obtained from the cervix of 221 patients, 91 pregnant and 130 non-pregnant, aged 14-72 years. The women were subjected to colposcopic and cytologic evaluation detect possible changes in the cervix and then samples were collected in order to perform HPV detection by PCR and real-time PCR for detection of mRNA of pro-inflammatory and anti-inflammatory cytokines. In the present study, the overall prevalence of HPV genital infection was 28.1%; of which 31.9% were pregnant patients and 25.4% in non-pregnant women. Young women under 30 years and those with low educational level education showed a higher risk of HPV infection. Colposcopy showed better correlation with detection of HPV DNA by PCR, when compared to cytology. Generally, HPV infected patients, pregnant or not, exhibited reduced mRNA expression of both pro-inflammatory (IFN-&#947;, TNF-&#945;) and anti-inflammatory (IL -10) cytokines, when compared to patients not infected by HPV. Nonpregnant patients infected presented increase mRNA expression of IL-17 in patients without injury, whereas those with lesion showed higher mRNA expression of TGF-&#946;. Pregnant women without injury infected exhibited increased mRNA expression of TGF-&#946;. There was no difference in HPV prevalence between pregnant and nonpregnant women. There was a reduction of pro-inflammatory cytokines, except IL-17, in all women infected by HPV. Moreover, we observed an increase of TGF-&#946; in HPV-infected women who are pregnant or not. The results suggest that, in women in this study, HPV infection promoted changes in the profile of cytokines necessary for activation of effective immune response, possibly favoring viral persistence / A infec??o genital pelo v?rus do papiloma humano (HPV) ? muito frequente entre homens e mulheres em todo o mundo, afetando em especial mulheres jovens, constituindo-se em grave problema de sa?de p?blica nas regi?es menos desenvolvidas, sendo favorecida pelas condi??es prec?rias de vida da popula??o. A citologia onc?tica e a colposcopia t?m not?ria import?ncia no diagn?stico das les?es precursoras do c?ncer do colo uterino e, portanto, na sua preven??o. No entanto, mesmo com a disponibilidade dessas ferramentas diagn?sticas o n?mero de mulheres que desenvolvem c?ncer do colo do ?tero ainda ? elevado. Esse estudo tem por objetivo avaliar a preval?ncia de infec??o do trato genital por HPV, em mulheres gr?vidas e n?o gr?vidas, avaliando o perfil da resposta imune apresentado pelas mulheres desses dois grupos, visando estabelecer correla??es entre o perfil de resposta imune, a presen?a do v?rus e ocorr?ncia de les?es da c?rvice uterina. Foram inclu?das neste estudo 221 pacientes, sendo 91 gr?vidas e 130 n?o gr?vidas, com idade variando de 14 a 72 anos. As mulheres foram submetidas a uma avalia??o colpocitol?gica para a detec??o de poss?veis altera??es na c?rvice uterina e em seguida coletados esp?cimes para an?lise por meio da rea??o em cadeia da polimerase (PCR) convencional para detec??o do HPV e PCR em tempo real para detec??o de RNA mensageiro (RNA-m) de citocinas pr?-inflamat?rias e anti-inflamat?rias. A preval?ncia global da infec??o genital pelo HPV, encontrada neste estudo, foi de 28,1%, sendo 31,9% em pacientes gr?vidas e 25,4% nas n?o gr?vidas. As mulheres jovens com at? 30 anos e aquelas com baixa escolaridade apresentaram maior risco de ter infec??o pelo HPV. A colposcopia apresentou melhor correla??o com a detec??o do DNA do HPV por PCR, quando comparada ? citologia. De um modo geral, as pacientes infectadas pelo HPV, gr?vidas ou n?o, apresentaram uma redu??o da express?o de RNA-m tanto para as citocinas pr?-inflamat?rias (IFN-&#947;, TNF-&#945;), quanto para a citocina anti-inflamat?ria (IL-10) em rela??o ?s pacientes n?o infectadas com HPV. Nas pacientes n?o gr?vidas e infectadas, a express?o do RNA-m para IL-17 mostrou-se aumentada nas pacientes sem les?es, enquanto que, aquelas com les?o apresentaram maior express?o do RNA-m para TGF-&#946;. As mulheres gr?vidas e infectadas pelo HPV e sem les?o, apresentaram aumento na express?o do RNA-m para TGF-&#946;. N?o houve diferen?a de preval?ncia do HPV entre mulheres gr?vidas e n?o gr?vidas. Observou-se uma redu??o da produ??o de citocinas pr?-inflamat?rias, exceto IL-17, em todas as mulheres infectadas pelo HPV, e um aumento de TGF-&#946;, nas mulheres infectadas pelo HPV gr?vidas ou n?o. Os resultados sugerem que, nas mulheres deste estudo, a infec??o pelo HPV promoveu uma altera??o no perfil de citocinas necess?rias para a ativa??o de uma resposta imune efetiva, possivelmente favorecendo a persist?ncia viral
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HNF-1B a jeho význam u různých typů karcinomů a nenádorových lézí ženského genitálu na úrovni exprese proteinu, epigenetických a genetických změn / Significance of HNF-1B in different types of carcinomas and non-neoplastic lesions of the female genital system at the level of protein expression, epigenetic and genetic changes

Němejcová, Kristýna January 2016 (has links)
Introduction HNF-1β is a transcription factor that plays a crucial role in the ontogenesis, regulates expression of multiple genes involved in cell cycle modulation and seems to be involved in cancerogenesis of various tumors. HNF-1β protein is coded by the HNF1B gene. Genetic and epigenetic changes of HNF1B play role in tumorigenesis and these changes can be accompanied by loss of expression or increased protein expression as detected by immunohistochemistry. In gynecopathology, expression of HNF-1β was considered as specific marker of clear cell carcinomas of the ovary and endometrium. However, more recent studies described HNF-1β expression also in tumors of other histogenesis. Aims: Our study focused on the immunohistochemical and molecular analysis of HNF1B in the normal tissue, various types of tumors and non-neoplastic lesions of the female genital tract. The goals of our study were: 1. Analysis of HNF-1β expression in cervical carcinomas. 2 Analysis of HNF-1β expression in endometrial carcinomas and non-neoplastic tissues of the female genital tract. 3. Analysis of epigenetic and genetic changes of HNF1B in endometrioid carcinomas and ovarian clear cell carcinomas. 4. Comprehensive analysis of atypical polypoid adenomyomas. Material and methods: A total of 574 samples including 399...
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Prevalência de infecções genitais em mulheres com deficiência física por lesão medular / Prevalence of genital infections in women with physical disability due to spinal cord injury

Cristhiane Valério Garabello Pires 09 November 2015 (has links)
Além da deficiência física, a diminuição ou perda da sensibilidade geniturinária é um dos maiores impactos para mulheres com Lesão Medular (LM). Devido à perda da mobilidade funcional e as barreiras arquitetônicas, estas muitas vezes não tem acesso aos cuidados adequados para a saúde ginecológica. Como aproximadamente 80% das lesões da medula espinal acometem indivíduos do sexo masculino, os estudos raramente focam as necessidades e questões referentes às mulheres. Objetivo: Avaliar a prevalência de infecções genitais não virais em mulheres com deficiência física por lesão medular, comparativamente às mulheres saudáveis Método: Estudo de corte transversal, caso controle. Foram estudadas 52 mulheres com LM (grupo estudo) e 57 mulheres saudáveis (grupo controle). Todas responderam a um questionário estruturado e foram submetidas à coleta de conteúdo vaginal para pesquisa de Trichomonas vaginalis e leveduras, bacterioscopia com coloração pelo método Gram, cultura geral (meio ágar sangue), cultura para fungos (meio Sabouraud) e coleta de conteúdo endocervical para pesquisa de Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrhorae (reação em cadeia da polimerase) e cultura para Mycoplasmas sp (meios U9, A7). Resultados: As mulheres com lesão medular, comparativamente ao grupo controle, apresentaram maior frequência de Candida sp no exame micológico direto (p= 0,017); entretanto não foi observada diferença estatisticamente significativa na frequência de isolamento de espécies fúngicas entre os grupos. O grupo estudo apresentou maior frequência de isolamento de Escherichia coli (p= 0,002) e de Corynebacterium sp (p= 0,023) e menor frequência de Lactobacillus sp (p < 0,001) em conteúdo vaginal. Em ambos os grupos não foram encontrados casos positivos para Trichomonas vaginalis. A avaliação do escore de Nugent para diagnóstico de vaginose bacteriana demonstrou maior freqüência de flora intermediária (Nugent 4-7) no grupo estudo (p= 0,039). As pesquisas de Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorroheae foram negativas em todas as mulheres. Com relação ao isolamento de Mycoplasmas sp, os resultados foram semelhantes em ambos os grupos. Conclusão: A menor freqüência de isolamento de Lactobacillus sp e a maior freqüência de isolamento de Corynebacterium sp e de Escherichia coli na vagina em mulheres com LM, assim como a elevada frequência de flora intermediária pelo escore de Nugent verificada nas mesmas, fortemente sugerem um desequilíbrio da microbiota vaginal, diferente de uma flora dominada por Lactobacillus sp em tais mulheres. Desde que os Lactobacillus sp são essenciais para a manutenção da flora vaginal e a inibição do crescimento de outras bactérias, sua ausência relativa em mulheres com LM pode influenciar a ocorrência de infecções do trato urogenital. Adicionalmente, a mais elevada frequência de detecção de fungos pela microscopia em mulheres com LM sugere que estas podem albergar uma maior concentração vaginal desses microorganismos do que outras mulheres / Besides their physical disability, decreased or absent genitourinary sensitivity has a huge impact in women with spinal cord injury (SCI). Due to the absence of functional mobility and the architectonic barriers these women frequently do not have access to adequate gynecological care. Since about 80% of spinal cord injuries affect men, studies have rarely focused on the needs of women with SCI. Objective: To evaluate the prevalence of non-viral genital infections in women with SCI compared to mobile women. Methods: Fifty two women with SCI (study group) and 57 mobile women (control group) were evaluated in a case-control study. All answered a structured questionnaire and were submitted to the following microbiological tests: fresh examination of vaginal secretions for Trichomonas vaginalis and yeasts, Gram stain, general culture (agar-blood medium), yeast culture (Sabouraud medium) and endocervical sampling for Chlamydia trachomatis and Neisseria gonorrhorae (polymerase chain reaction) and Mycoplasmas sp. (U9, A7 medium). Results: A higher percentage of women with SCI had Candida sp detected by direct mycological examination than did women in the control group (p= 0.017). However there were no significant differences between the two groups in the frequency of yeast-positive cultures. The study group had a higher isolation frequency from the vagina of Escherichia coli (p= 0.002) and Corynebacterium sp (p= 0.023) and a lower frequency of Lactobacillus sp (p < 0.001). In both groups, there were no cases positive for T. vaginalis, C. trachomatis or N. gonorrhoeae. The evaluation of Nugent score for bacterial vaginosis showed a higher frequency of intermediate flora (Nugent score 4-7) in the study group (p= 0.039). Related to Mycoplasma sp isolation, the results were similar in both groups. Conclusion: The lower frequency of Lactobacillus sp isolation and the higher frequency of Corynebacterium sp and Escherichia coli isolation from the vagina in women with SCI, and the higher frequence of intermediate Nugent score, strongly suggests a disequilibrium of the vaginal microbiota away from a Lactobacillus sp dominated flora in these women. Since lactobacilli are essential for maintaining vaginal health and inhibiting growth of other bacteria, their relative absence in women with SCI may influence the occurrence of urogenital tract infections in these women. The higher frequency of yeast detection by microscopy in women with SCI suggests that these women may harbor a higher vaginal yeast concentration than do other women

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