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Manipulação neonatal em ratos : avaliação de parâmetros comportamentais e neuroquímicos relacionados à atenção e à impulsividade na idade adultaLazzaretti, Camilla January 2016 (has links)
O período neonatal é considerado uma janela de vulnerabilidade a alterações fisiológicas e comportamentais no decorrer da ontogenia. Modificações ambientais nessa fase podem predispor o indivíduo a transtornos, como o déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), abusos de substâncias psicoativas e transtornos alimentares. Modelos animais que mimetizem intervenções nessa fase são relevantes cientificamente. A manipulação neonatal (MN) é um desses modelos, em que breves separações entre a mãe e a ninhada são realizadas durante as primeiras duas semanas de vida (1º-10º dia de vida) por 10 minutos diários. No decurso do período neonatal, o eixo hipotálamo-pituitária-adrenal (HPA) trabalha de maneira distinta da fase embrionária, levando ao assim denominado período hiporresponsivo ao estresse, com menores liberações de corticosterona e hormônio adrenocorticotrópico (ACTH). Estudos apontam que a MN induz uma modulação a longo prazo sobre o eixo HPA, diminuindo a reatividade a eventos estressores e modificando alguns comportamentos na vida adulta. O objetivo central da presente tese foi avaliar comportamentos executivos e possíveis alterações neuroquímicas no córtex pré-frontal medial vento-medial de ratos manipulados no período neonatal. Os resultados mostraram-se sexo-específicos, pois animais machos manipulados no período neonatal mostraram-se mais impulsivos na vida adulta, apresentando também alterações na atenção e na flexibilidade cognitiva. Além disso, a responssividade ao fármaco metilfenidato (Ritalina®) nesse grupo foi encontrada diminuída. Com referência ao controle inibitório comportamental, mediante a tarefa de tolerância ao atraso da recompensa, a impulsividade foi observada apenas em animais machos e manipulados no período neonatal, e esta alteração não foi revertida pelo fármaco metilfenidato. Contudo ao analisar os níveis das aminas biogênicas, dopamina e serotonina e seus metabólitos 3,4-ácido dihidroxifenilacético (DOPAC), ácido homovanílico (HVA) e 5-ácido 5-hidroxiindolacético (5-HIAA) e noradrenalina, não se verificou modificação em relação aos grupos experimentais, entretanto, fêmeas tiveram concentrações maiores de DOPAC que os machos. Em relação à atenção e à flexibilidade cognitiva em machos, verificou-se no teste de deslocamento da atenção (TDA) um pior desempenho dos animais manipulados nas associações simples e na mudança intradimensional; entretanto, com melhora na extradimensional. A respeito das análises neuroquímicas no CPFvm, observou-se diminuição da atividade da enzima Na+/K+-ATPase e do imunoconteúdo da proteína sinaptofisina. Não houve alterações, contudo, nos imunoconteúdos de tirosina hidroxilase (TH) e sua forma fosforilada (THf), e nos níveis do fator neurotrófico derivado do encéfalo (BDNF). Ao observar a flexibilidade cognitiva e a atenção, os resultados indicaram pior desempenho na tarefa do deslocamento da atenção apenas em fêmeas do grupo MN, na discriminação de reversão. Juntamente com esses parâmetros, a atividade da enzima Na+/K+-ATPase foi encontrada diminuída em CPFvm no grupo MN. Tendo em vista os resultados desta tese, percebe-se que a manipulação neonatal em ratos altera alguns comportamentos cognitivos de forma distinta entre os sexos: provoca a diminuição do controle inibitório e resposta ao metilfenidato em machos; e modifica a atenção e flexibilidade cognitiva em ambos os sexos, com maior volume de alterações em machos. Coube a esta tese considerar que, breves separações entre a mãe e os filhotes no período neonatal provocam diferentes consequências cognitivo-comportamentais na vida adulta da prole, e isto é dependente do sexo. Com isso, pôde-se concluir que, a fase neonatal é um momento vulnerável a influências ambientais, e estas produzem múltiplos desfechos comportamentais ao longo da vida. / The neonatal period is considered a vulnerability window to physiological and behavioral alterations during ontogeny. Enviromental modifications in this period may predispose the individual to disorders as attention defficit hyperactivity disorder (ADHD), psicoative substance abuse, and eating disorder. Animal models which mimic interventions in this phase are scientifically relevant. Neonatal handling (NH) is one of these models: brief separations between the mother and the litters are made during the first two weeks of life (1st-10th day of life) for 10 minutes daily. During the neonatal period, the hypothalamus-pituitary-adrenal (HPA) axis works differently from the embrionary phase, resulting in a stress hiporresponsive period, with a less release of corticosterone and adrenocorticotropic hormone (ACTH). Studies show that NH induces a long-term modulation on HPA axis, decreasing its reactivity to stressors in adult life. The main objective of this thesis was to evaluate executive behaviors and possible neurochemical alterations in the medial ventro-medial prefrontal cortex of rats handled in the neonatal period. The results were sex-specific, because neonatal handled male animals showed more impulsive behavior in adult life, also presenting modifications in attention and cognitive fexibility. Furthermore, the responsiveness to methilphenidate (Ritalina®) in this group was decreased. In relation to behavioral inhibitory control by tolerance to delay of reward task, the impulsivity was observed only in male handled animals, and it was not reversed by methilphenidate. However, when biogenic amines (dopamine and serotonin and their metabolites 3,4-dihidroxidphenilacetic acid (DOPAC), homovanilic acid (HVA), 5-hidroxy-indol-acetic acid (5-HIAA), and noradrenaline) were measured, their levels were not modified, though females showed increased concentrations of DOPAC compared to males. In relation to attention and cognitive flexibility in males, we verified a reduced performance of the neonatal handled group in the attentional set shifting task, both in simple associations and intradimensional shifts, despite an improvement in extradimensional shift. The neurochemical analysis in PFCvm showed a decrease in the activity of Na+/K+-ATPase, and in the immunocontent of synaptophysin. There were no alterations in the immunocontent of tyrosine hydroxylase (TH) or its phospholitated form (pTH), and no difference was observed in the levels of brain derived neurotrophic factor (BDNF). When studying cognitive flexibility and attention in attentional set shifting task in females, the results indicated a decreased performance in reverse discrimination in the NH group. Additionally, the activity of Na+/K+-ATPase enzyme was found decreased in PFCvm in NH group. Thus, the results of this thesis show that neonatal handling in rats alter, in a distinct form, cognitive behaviors between sexes: Provoke a decrease of inhibitory behavior and together the response to methilphenidate in males; and addictionally modifies attention and cognitive flexibility in both sexes, with more alterations in males. Therefore, this thesis considered that briefly separations between dam and pups in the neonatal period provoke differents behavioral cognitive consequences in adult life of litters, and this subject depend on sex. Thus, we can conclude that neonatal period is a vulnerable moment to enviromental influences, and these features produce multiple behavior outcomes along life.
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Distúrbio de hiperatividade com déficit de atenção : um estudo de prevalência e fatores associados em escolares de 1a. série de Porto AlegreGuardiola, Ana January 1994 (has links)
Natureza do Problema O Distúrbio de Hiperatividade com Déficit de Atenção é um distúrbio neurológico prevalente entre crianças. As estimativas de freqüência provêm, em geral, de amostras selecionadas pela pr.esença de distúrbios comportamentais e de aprendizado. Não há, também, uma padronização diagnóstica consensual. Objetivos Investigar a prevalência de DHDA em uma amostra representativa de escolares de 1a. série de Porto Alegre e avaliar o desempenho dos diferentes critérios diagnósticos. Investigar a associação da síndrome com diversas características potencialmente implicadas com sua determinação. Avaliar a influência do DHDA sobre a alfabetização. Métodos Efetuou-se um estudo observacional, analítico e de delineamento transversal. A partir de um total de 35.521 alunos de 1a. série do 1° grau, com 64,7% matriculados na rede estadual, 11,9% na rede municipal e 23,4% na rede particular, selecionou-se uma amostra aleatória proporcional com 484 crianças. Esta conferia uma precisão de medida de ± 32% (para 95% de confiança) para uma prevalência estimada de 10%. As crianças foram submetidas a uma avaliação individual feita na própria escola. Avaliou-se sexo, idade, cor, peso, massa corporal, estado nutricional, características dos pais, exame neurológico, exame neurológico evolutivo, desempenho nos subtestes números, completar figuras e código da escala de WISC, questionário de Conners (adaptado) respondido pelo professor, tipo de escola e alfabetização. Para o diagnóstico do Distúrbio de Atividade com Déficit de Atenção foram usados os critérios do DSM-111-R e os critérios neuropsicológicos que abrangem, além da avaliação comportamental, achados neurológicos identificados pelo exame neurológico evolutivo, assim como aspectos psicométricos e de aprendizado. Com os últimos construíram-se indicadores neuropsicológicos diagnósticos de DHDA. Resultados Entrevistaram-se todas as crianças nomeadas. A prevalência de DHDA foi de: 18% (IC = 14,6 - 21,4) quando o diagnóstico de DHDA foi feito pelos critérios do DSM-111-R; de 3,5% (IC = 1,5 - 5,5) quando usou-se o critério neuropsicológico englobando, além dos aspectos comportamentais e psicométricos, o exame neurológico evolutivo discrepante, e de 3,9% (IC = 1,0 - 5,9) quando considerou-se a persistência motora. .A prevalência de DHDA foi maior entre os meninos e a idade das crianças foi maior somente quando se empregaram os critérios do DSM-111-R. .O índice altura para idade foi menor entre as crianças com DHDA diagnosticada pelos critérios do DSM-111-R e pelos critérios neuropsicológicos. O índice peso para idade tendeu a ser menor entre as crianças com DHDA diagnosticada por qualquer critério. As taxas de prevalência de desnutrição, avaliadas pelos três índices, não divergiram entre as crianças com e sem DHDA, diagnosticada por qualquer critério. A prevalência de DHDA, diagnosticada pelos critérios DSM-111-R, foi maior quando os pais não eram biológicos, não residiam com a criança e tinham baixa escolaridade. A escolaridade dos pais foi a única das características dos pais que associou-se com a prevalência de DHDA diagnosticada pelos critérios neuropsicológicos. A associação bruta entre o tipo de escola e a prevalência de DHDA estava confundida pela associação da síndrome com o estado nutricional e a escolaridade dos pais. Tomando-se o diagnóstico de DHDA pelos critérios neuropsicológicos como padrão-ouro, observou-se que o diagnóstico pelas recomendações do DSM-111-R tem adequado desempenho pré-teste (sensibilidade e especificidade) e insuficiente desempenho pós-teste (baixo valor preditivo positivo). A presença do Distúrbio de Hiperatividade com Déficit de Atenção, diagnosticada por qualquer critério, dificultou a alfabetização. Conclusões e Inferências O emprego dos critérios do DSM-111-R provavelmente superestima a prevalência do DHDA, pois detecta distúrbios mais amplos. Neste contexto podem ser utilizados para "screening", pois detêm adequado desempenho pré-teste. O estado nutricional da criança e a escolaridade dos pais despontam como fatores fortemente associados à prevalência de DHDA em nosso meio. A presença da síndrome dificulta o aprendizado.
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Impacto do metilfenidato sobre a frequ?ncia e a gravidade das crises epil?pticas em crian?as com o transtorno de d?ficit de aten??o e hiperatividade (TDAH) associado a epilepsias de dif?cil controleSantos, Kl?ber Cavalcante 29 September 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-09-29 / Objetivo o objetivo do estudo foi avaliar a efic?cia e a seguran?a do tratamento do Transtorno de d?ficit de aten??o/hiperatividade em crian?as e adolescentes com epilepsia e crises epil?pticas em atividade. M?todos 22 de um total de 75 crian?as com m?dia de idade (11,4? 3,7) recebendo tratamento com drogas antiepil?ticas, atendidas em um centro de atendimento terci?rio para epilepsia, tiveram os crit?rios de inclus?o no estudo, apresentando pelo menos uma crise epil?ptica nos ?ltimos tr?s meses. O diagnostico do Transtorno de d?ficit de aten??o/hiperatividade (TDAH) foi realizado por uma entrevista cl?nica com identifica??o de sintomas de acordo com os crit?rios do DSM-IV. Tamb?m foram realizados o Kiddie-SADS e o SNAP-IV. Durante os tr?s meses iniciais do estudo as crian?as foram tratadas apenas com F?rmacos antiepil?pticos (FAE). Nos 3 meses restantes o Metilfenidato (MFD) foi iniciado e ajustado para doses terap?uticas. A seguran?a no tratamento com o MFD foi avaliada pelas mudan?as na frequ?ncia e na gravidade das crises epil?pticas comparando o per?odo do baseline ao per?odo de tratamento com o MFD. As escalas de HASS e Barkley foram utilizadas, respectivamente, para avaliar mudan?as sobre a gravidade das crises e os efeitos adversos provocados com a prescri??o do MFD. Melhora nos sintomas do TDAH foram avaliadas pelos escores do SNAP-IV. Resultados A an?lise de todo o grupo demonstrou melhora na frequ?ncia e na gravidade das crises epil?pticas pelo efeito da interven??o com o MFD. Conclus?o O MFD, em baixa dose, foi efetivo para o tratamento dos sintomas de TDAH, com boa tolerabilidade e seguran?a nos pacientes com epilepsia ativa. ? necess?rio a realiza??o de um estudo duplo cego envolvendo apenas sujeitos que t?m epilepsias refrat?rias com elevada frequ?ncia de crises para confirmar os resultados deste efeito do MFD sobre a redu??o na frequ?ncia e na gravidade das crises epil?pticas.
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Transtorno de d?ficit de aten??o/hiperatividade em crian?as e adolescentes com epilepsias de dif?cil controle : influ?ncia do tratamento com Metilfenidato sobre a qualidade de vidaRadziuk, Ana Lucia Germano da Silva 30 September 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-09-30 / Rationale: Comorbidity between difficult-to-treat epilepsies and ADHD is high, but because of concerns with the use of stimulants in this population, there is no data on the possible impact of such treatment.Objective: We studied the effect of methylphenidate in the quality of life of children and adolescents with DSM-IV criteria for ADHD and difficult-to-treat epilepsies.Methods: Open label, non-controlled trial, with intention-to-treat analysis following 30 patients for 6 months. Subjects received methylphenidate following 3 months of baseline, during which antiepileptic drugs (AEDs) were adjusted and epilepsy, ADHD and quality of life variables were assessed. Multivariate regression analysis identified the main variables correlated with outcome.Results: Only one patient withdrew because of seizure worsening. Following methylphenidate introduction, reaching doses of 0.40 - 0.50 mg/kg/day, a marked improvement in quality of life scores and a significant reduction in seizure frequency and severity were observed. Female sex, reduction of core ADHD symptom burden and tolerability to adequate doses of methylphenidate correlated with quality of life scores.Conclusion: These preliminary data suggest that methylphenidate treatment is safe and effective to patients with ADHD and difficult-to-treat epilepsies and has a positive impact on quality of life scores / Fundamentos - A associa??o entre epilepsia e TDAH ? altamente prevalente comprometendo a Qualidade de Vida de crian?as e adolescentes com crises epil?pticas. Metilfenidato Ritalina(R) - ? o medicamento de uso consagrado para o Transtorno de D?ficit de Aten??o/Hiperatividade com 80% de efic?cia em crian?as com TDAH com ou sem epilepsia. Questiona-se a possibilidade do MFD diminuir o limiar convulsivo dos pacientes epil?pticos.Objetivos - Avaliar a influ?ncia do uso de Metilfenidato sobre a Qualidade de Vida e o perfil das crises epil?pticas em crian?as e adolescentes com epilepsias de dif?cil controle.Pacientes e M?todos - Foi realizado um ensaio cl?nico aberto, n?o randomizado, com 30 crian?as e adolescentes do Ambulat?rio de Neuro-Epilepsias Graves apresentando crises de dif?cil controle e TDAH. Foram avaliadas quanto ? Qualidade de Vida, sintomas de TDAH e perfil das crises antes e ap?s o uso de MFD. Houve um ajuste/troca de FAE somente no tempo -3 (baseline). Metilfenidato foi iniciado ap?s estes 3 meses (T 0) sem outras modifica??es nos FAE com avalia??es 1 m?s e 3 meses ap?s. Foram avaliados tamb?m eventos adversos ao uso do MFD.Resultados - Ocorreu melhora da QV em todos os momentos avaliados: T -3 (baseline) a T0, T0 a T+1 e T+1 a T+3. A melhora ocorrida entre T-3 e T0, momento em que foi realizado o ajuste de FAE, n?o foi estatisticamente significativa. Nos tempos subseq?entes, com o uso de MFD, as varia??es de QV ocorridas apresentaram signific?ncia estat?stica. Ocorreu melhora da qualidade de vida com signific?ncia estat?stica em indiv?duos do sexo feminino, os que apresentaram in?cio mais tardio da doen?a e naqueles em houve maior diminui??o dos escores de d?ficit de aten??o. Os pacientes com crises generalizadas apresentaram piores ?ndices de QV. N?o houve associa??o estatisticamente significativa entre a varia??o da QV com a freq??ncia e/ou gravidade das crises, idade, dura??o da doen?a, QI, ocorr?ncia de eventos adversos.Conclus?es - Houve melhora da QV de pacientes epil?pticos de dif?cil controle tratados com MFD sem que houvesse piora na freq??ncia ou gravidade das crises. Condizente com a literatura tamb?m n?o verificamos a presen?a de efeitos colaterais de gravidade significativa ao MFD. Estes dados preliminares sugerem a possibilidade da utiliza??o deste f?rmaco no tratamento de crian?as e adolescentes com crises epil?pticas de dif?cil controle com a conseq?ente melhora de QV destes pacientes.
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Conectividade funcional em repouso em crian?as com transtorno de d?ficit de aten??o/hiperatividadeKieling, Renata Rocha 09 August 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-08-09 / Attention deficit/hyperactivity disorder (ADHD) is one of the most prevalent
neuropsychiatric disorders among children. Although the clinical presentation and
treatment of ADHD are well established, its etiology is not yet known. Recent functional
neuroimaging techniques may help increase knowledge about the pathophysiology of the
disorder, allowing for the empirical testing of theoretical hypotheses on brain networks in
ADHD. In this study, we analyzed a group of 23 treatment na?ve boys with ADHD, aged
between 8 and 10 years old, who underwent a protocol of resting-state functional
magnetic imaging before and after six months of treatment with methylphenidate.
Analyses of functional connectivity were performed between regions of interest (seeds)
placed within the default mode network (DMN). Subsequently, changes in the DMN
connectivity before and after treatment were investigated with an independent component
analysis (ICA). Results of the seeds analysis showed no significant changes in
connectivity between regions of the DMN following treatment, with a relatively small
increase in the anterior-posterior connectivity of the network. The ICA revealed a
significant increase in the connectivity between the left putamen and the DMN (p <0.01,
corrected). There was also a positive correlation between the decrease of symptoms and
the connectivity between the putamen and the DMN after treatment (rho = 0.65, p =
0.17). These findings indicate that treatment with methylphenidate modifies the
connectivity between the DMN and subcortical nuclei. Dysfunctions in corticalsubcortical
circuits have often been associated with the pathophysiology of ADHD. The
effect of treatment with methylphenidate may in part be associated with elevated
dopamine levels in subcortical nuclei, modulating its connectivity with the DMN. / O transtorno de d?ficit de aten??o/hiperatividade (TDAH) ? um dos transtornos
neuropsiqui?tricos mais prevalentes entre crian?as. Embora a apresenta??o cl?nica e o
tratamento do TDAH estejam bem estabelecidos, suas causas ainda n?o s?o conhecidas.
T?cnicas recentes de neuroimagem funcional podem ampliar o conhecimento acerca da
fisiopatologia do transtorno, permitindo a testagem emp?rica de hip?teses conceituais
sobre o funcionamento de redes cerebrais no TDAH. Neste trabalho, analisamos um
grupo de 23 meninos com diagn?stico de TDAH, com idades entre 8 e 10 anos, virgens
de tratamento, que foram submetidos a um protocolo de resson?ncia funcional de repouso
antes e ap?s seis meses de tratamento com metilfenidato. Foram realizadas an?lises de
conectividade funcional entre regi?es de interesse (seeds) demarcadas sobre ?reas da rede
default mode network (DMN). Posteriormente, a conectividade da DMN antes e ap?s o
tratamento foi mapeada atrav?s de uma an?lise de componentes independentes (ICA,
independent component analysis). Os resultados da an?lise de seeds n?o demonstraram
modifica??es significativas na conectividade entre regi?es da DMN com o tratamento,
havendo apenas um pequeno aumento da conectividade ?ntero-posterior da rede. A
an?lise por ICA revelou um aumento significativo de conectividade da DMN com o
put?men esquerdo (p<0,01 corrigido). Observou-se ainda uma correla??o positiva entre a
redu??o dos sintomas e a conectividade entre o put?men e a DMN ap?s o tratamento
(rho=0,65, p=0,17). Esses achados indicam que o tratamento com metilfenidato modifica
a conectividade entre a DMN e n?cleos subcorticais. Disfun??es em circuitos corticosubcorticais
foram frequentemente associados ? fisiopatologia do TDAH. O efeito do
tratamento com metilfenidato pode, em parte, estar associado ? eleva??o dos n?veis
dopamin?rgicos em n?cleos subcorticais, modulando a sua conectividade com a DMN.
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Transtorno de d?ficit de aten??o/hiperatividade : espectroscopia prot?nica por resson?ncia magn?tica(?H-ERM) dos ciruitos fronto-t?lamo-estriatais nos subtipos desatencional e combinadoFerreira, Pedro Eug?nio M. 20 December 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-12-20 / Pacientes e m?todos: Foram estudados vinte pacientes com TDAH (dez com a forma desatenta e dez com a forma combinada) e doze indiv?duos controles. Todos os sujeitos foram submetidos ? avalia??o psiqui?trica, ? aplica??o de escalas diagn?sticas e de severidade dos sintomas de TDAH, bem como a um exame de imagem por resson?ncia magn?tica espectrosc?pica (?H-ERM). As raz?es entre os metab?litos N-acetil-aspartato (NAA), mioinositol (mI), colina (Co) e glutamato + glutamina (Glx) em rela??o ? creatina (Cr) foram mensurados nas regi?es frontais ventro-mediais, nos n?cleos caudados e lenticulados e nos t?lamos, de ambos os hemisf?rios. Testes estat?sticos compararam os perfis metab?licos em todas estas regi?es nos pacientes e controles e correlacionaram a severidade dos sintomas com as altera??es metab?licas. Resultados: Comparados com os controles, os pacientes com TDAH apresentaram uma significativa redu??o da raz?o do pico mI/Cr em c?rtex frontal ventro-medial (CFVM) ? direita (p=0,005) e no n?cleo caudado esquerdo (NCE) (p=0,030) e um aumento da raz?o NAA/Cr no CPFVM ? esquerda (p=0,034). Al?m disto, os pacientes com o subtipo combinado (TDAH-C) diferiram daqueles com TDAH-D e controles nas raz?es mI/Cr no CFVM direito (p=0,004), Glx/Cr no n?cleo lentiforme esquerdo (p=0,046) e Co/Cr no t?lamo esquerdo (p=0,030). Estas altera??es foram todas indicativas de uma maior disfun??o nos indiv?duos com TDAH-C. Por fim, a severidade dos sintomas correlacionou-se com as altera??es metab?licas nas mesmas estruturas analisadas. Conclus?o: Pacientes com TDAH, especialmente o subtipo combinado, apresentam altera??es metab?licas definidas em distintos n?veis anat?micos nos circuitos fronto-t?lamoestriatais que os diferencia dos outros pacientes com a forma desatenta e tamb?m de indiv?duos-controle. Estes achados sugerem que altera??es metab?licas espec?ficas nestas estruturas podem constituir-se em marcadores biol?gicos do subtipo combinado de TDAH
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A compreens?o em leitura e a consci?ncia fonol?gica em crian?as com transtorno de d?ficit de aten??o e hiperatividadeKlein, ?ngela In?s 07 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-01-07 / O presente trabalho teve como objetivo geral pesquisar a compreens?o em leitura e a consci?ncia fonol?gica em crian?as com transtorno de d?ficit de aten??o e hiperatividade (TDAH). A amostra estudada comp?s-se de alunos freq?entadores da quarta s?rie do ensino fundamental residentes no munic?pio de Teut?nia, Rio Grande do Sul, tendo a autoriza??o das escolas e apresentado o termo de consentimento livre e esclarecido dos respons?veis. Foram selecionados tr?s alunos com o diagn?stico de TDAH e que estivessem tomando medica??o supervisionada por um m?dico neurologista. Para cada aluno com TDAH foram selecionados tr?s sujeitos sem a presen?a do transtorno, que deveriam estar estudando na mesma sala. Desta forma, responderam aos testes nove sujeitos controle e tr?s experimentais. Esta pesquisa teve como objetivos espec?ficos: 1) verificar se a crian?a com TDAH compreende textos de um modo diferente se comparada aos seus colegas de sala de aula, sem esse transtorno; 2) analisar se a crian?a com TDAH apresenta um n?vel mais baixo de consci?ncia fonol?gica se comparada aos seus colegas de sala de aula, sem esse transtorno. Para tanto, os alunos responderam a tr?s testes, os quais avaliaram a compreens?o em leitura de modo oral, a compreens?o em leitura de modo escrito e a consci?ncia fonol?gica. Todos os objetivos propostos foram alcan?ados em sua totalidade, resultando na seguinte conclus?o geral: os alunos com TDAH podem apresentar resultados t?o bons quanto os de seus colegas de sala em testes de compreens?o em leitura e de consci?ncia fonol?gica, sendo para isso necess?rio um monitoramento, uma orienta??o de algu?m para a realiza??o do teste e tamb?m dispor de tempo suficiente para a conclus?o do teste, o que significa mais tempo se comparado a seus colegas de sala.
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O processamento da an?fora pronominal em crian?as com transtorno de d?ficit de aten??o e hiperatividade e em crian?as disl?xicas : um estudo atrav?s da an?lise dos movimentos ocularesKlein, ?ngela In?s 23 January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-01-23 / The general aim of this work was to analyze the reading comprehension process of texts with pronominal anaphora by children that have attention deficit hyperactivity disorder or dyslexia. The sample studied consisted of 75 children that speak German and attended from third to seventh grade. Three groups were organized: children with ADHD diagnosis or with dyslexia and children with no disorders, who read two texts of 80 words each. The eye movements of all participants were recorded and, to make sure they were reading with attention, two activities that tested reading comprehension were proposed. The specific objectives of this study were: 1) to test the necessary demand of time for reading comprehension of texts with pronominal anaphora in children that have attention deficit hyperactivity disorder and dyslexic children. 2) to examine the process of resolution of pronominal anaphora in children; 3) to verify the processing of pronominal anaphora in children that have attention deficit hyperactivity disorder and dyslexic children.All objectives proposed were achieved, leading to following conclusions: 1) children with disorders may have results as good as of the control group in reading comprehension tests, however, they need more time; 2) children with disorders carry out atypical eye movements both in fixation and in saccade; 3) the processing of pronominal anaphora in children happens the moment they see the pronoun and not in the following words; 4) children with disorders have difficulty to process the pronominal anaphora, especially dyslexic children / O presente trabalho teve como objetivo geral analisar a compreens?o em leitura de textos com presen?a de an?foras pronominais em crian?as com transtorno de d?ficit de aten??o e hiperatividade e em crian?as disl?xicas. A amostra estudada comp?s-se de 75 crian?as falantes de L?ngua Alem?, que frequentavam a terceira at? a sexta s?rie. Foram organizados tr?s grupos: crian?as com diagn?stico de TDAH ou com dislexia e crian?as sem transtornos, que leram dois textos de 80 palavras cada um deles. Os movimentos oculares de todos os participantes foram gravados e, para certifica??o de uma leitura com aten??o, foram realizadas duas atividades que testaram a comprees?o em leitura. Esta pesquisa teve como objetivos espec?ficos: 1) testar a demanda de tempo necess?ria para a compreens?o de textos com presen?a de an?foras pronominais em crian?as com transtorno de d?ficit de aten??o e hiperatividade e em crian?as disl?xicas; 2) examinar o processo de resolu??o de an?foras pronominais em crian?as; 3) verificar o processamento da an?fora pronominal em crian?as com transtorno de d?ficit de aten??o e hiperatividade e em crian?as disl?xicas.Todos os objetivos propostos foram alcan?ados, resultando nas seguintes conclus?es: 1) as crian?as com os transtornos podem obter resultados t?o bons quanto as do grupo controle em testes de compreens?o em leitura, mas necessitam de mais tempo para isso; 2) as crian?as com transtornos realizam movimentos oculares at?picos tanto nas fixa??es quanto nas sacadas; 3) o processamento da an?fora pronominal em crian?as se d? no momento em que elas visualizam o pronome e n?o nas palavras seguintes; 4) as crian?as com transtornos t?m dificuldade em processar a an?fora pronominal, em especial as crian?as disl?xicas
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A escuta psicanalítica da criança e seu corpo frente ao diagnóstico de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) / A psychoanalytic listening of children and their body vis-à-vis the diagnosis of attention-deficit hyperactivity disorder (ADHD)Lacet, Cristine Costa 29 April 2014 (has links)
O diagnóstico de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) apresentou um expressivo crescimento durante a última década (LEGNANI et al., 2006), tornando-se o mais frequente dos transtornos psiquiátricos tratados em jovens (ROHDE et al., 2007). Dados epidemiológicos apontam para prevalência mundial de 4% a 10% entre crianças. Os desdobramentos dessa epidemia diagnóstica não são sem efeitos para a criança e seu corpo. Temos, do lado da família e da escola, uma criança tida como insuportável, que não para e que ninguém consegue controlar; via de regra, esta última não é escutada, mas julgada a partir de seus comportamentos. O desejo tanto do lado da escola como do da família é silenciar a criança e sua agitação. E a resposta a essa demanda vai ser encontrada junto ao saber médico-científico que, consoante à lógica do discurso capitalista de mercados, que tende a simplificar para gerir, tem uma resposta clara e objetiva: trata-se de um transtorno neurobiológico que deve ser tratado via medicação e terapia cognitivo-comportamental. Essa pesquisa tem como objetivo debater de forma crítica a homogeneização da criança sob o diagnóstico de TDAH no discurso médico-científico, trazendo rigor e formalizando a discussão, tanto no âmbito clínico, em que há uma redução do sujeito e seu sofrimento a processos neuroquímicos, como no campo político, no qual a articulação entre saber e poder, evidenciada pela medicalização da existência, permanece oculta sob o véu do discurso da neutralidade científica. A partir de recortes da experiência da clínica psicanalítica de orientação lacaniana com crianças procurou-se restaurar a complexidade da leitura da produção sintomática de um sujeito, articulando-a a um modo de gozo e ao desejo do Outro. Nesse sentido foi possível formalizar que se trata de sujeitos que, de modo singular, renunciam ao seu espaço e à apropriação/subjetivação de seu corpo para gozar e servir ao gozo ao Outro. Quando consideramos o eixo político, podemos pensar a medicalização do desvio como uma construção social que evidencia um momento singular da evolução da cultura e da função social da medicina, em que o aumento do poder médico sobre a regulação de condutas e comportamentos passa a ter uma função de normalização psíquica, constituindo um novo sintoma no laço social / The diagnosis of attention-deficit hyperactivity disorder (ADHD) has showed a significant growth over the last decade (LEGNANI et al., 2006), making it the most common psychiatric disorder treated in young people (ROHDE et al., 2007). Epidemiological data indicate a global prevalence of 4 % to 10 % among children. The consequences of this epidemic of diagnosis are not without effects on the children and their body. We have, on the side of the family and school, a child seen as \"unbearable,\" unstoppable and uncontrollable. By and large, these children are not heard, but judged from their behaviour. That which the school and the family desire is to mute this children and \"their agitation.\" And the answer to this demand will be found in the medical-scientific discourse which, in line with the logic of capitalist market discourse, which tends to simplify to manage, has a clear and objective answer: it is a neurobiological disorder that should be treated via medication and cognitive behavioural therapy. The present research aims to critically discuss the homogenization of the child under the ADHD diagnosis in the medicalscientific discourse, bringing rigor and formalizing the discussion both in the clinical setting, where the subject and his suffering are reduced to neurochemical processes, and in the political field, in which the relationship between knowledge and power, as evidenced by the medicalization of existence, remains hidden under the veil of the discourse of scientific neutrality. Based on the experience of clippings of Lacanian psychoanalytic clinical guidance with children, we sought to restore the complexity of reading a symptomatic production of a subject, linking it to a mode of enjoyment and desire of the Other. In this sense, it was possible to formalize that these subjects who, in a unique way, give up their space and the appropriation/subjectivization of their body to enjoy and serve the jouissance of the Other. In relation to the political axis, we can consider the medicalization of deviance as a social construct that reflects a unique moment in the evolution of culture and the social function of medicine, in which the increased medical power over the regulation of conduct and behaviour acquires a function of psychic standardization, thereby creating a new symptom in the social bond
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Asma experimental em linhagens de camundongos selecionados para mínima (AIRmin) ou máxima (AIRmax) resposta inflamatória aguda. / Experimental asthma in mice selected for minimum (AIRmin) or maximum (AIRmax) acute inflammatory response.Castro, Juciane Maria de Andrade 12 August 2010 (has links)
Asma é uma doença inflamatória pulmonar crônica usualmente associada com imunidade do tipo 2, eosinofilia pulmonar, hiperreatividade brônquica (AHR), hiper-produção de muco e altos níveis de IgE. Indíviduos asmáticos podem responder aos alérgenos por duas distintas fases: uma fase imediata (EPR) e uma fase tardia (LPR), ambas não reproduzidas na maioria dos modelos murinos de asma. No presente trabalho utilizamos camundongos AIRmax e AIRmin. Verificamos que camundongos AIRmin respondem com uma AHR intrínseca a metacolina. Esta resposta intensa correlacionou-se com uma menor expressão de receptores muscarínicos do tipo 2. Camundongos AIRmax sensibilizados e desafiados com OVA, ao contrário dos AIRmin, desenvolveram LPR e AHR a MCh. Os AIRmax apresentam um denso infiltrado inflamatório com predominância de eosinófilos, uma elevada produção de muco, citocinas (IL-5 e IL-13) e anticorpos anafiláticos IgE e IgG1. De forma surpreendente animais AIRmax desenvolvem quadro alérgico pulmonar crônico que cursa com AHR a MCh e uma inflamação pulmonar com infiltrado de eosinófilos com deposição de colágeno no tecido pulmonar além de uma produção elevada de anticorpos anafiláticos. Em conclusão desenvolvemos um novo modelo murino de asma. / Asthma is a chronic inflammatory lung disease usually associated to Type 2 T helper cells, lung eosinophilia, airway hyper-reactivity (AHR), mucus hyper-secretion and increased titers of IgE. Asthmatic individuals may react to allergens by two distinct phases: an immediate phase (EPR) and a late phase (LPR) both phases were not reproduced in classical murine models of asthma. In the present study we use AIRmax AIRmin mice. We found that AIRmin mice exposed to methacholine presented intense intrinsic AHR. This intense reaction was related to a lower expression of muscarinic type 2 receptors. AIRmax mice sensitized and challenged with OVA, unlike AIRmin developed LPR and AHR to MCh. The AIRmax also developed a dense inflammatory infiltrate containing predominantly eosinophils, hyper-secretion of mucus, cytokines (IL-5 and IL-13) and anaphylactic antibodies (IgE and IgG1). Surprisingly AIRmax mice develop chronic pulmonary allergic framework that leads to AHR to MCh and lung inflammation with eosinophilic infiltration with collagen deposition in lung tissue and a high production of anaphylactic antibodies. In conclusion, we developed a new murine model of asthma.
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