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Entre vapores e dublagens : dissidências homo/eróticas nas tramas do envelhecimento

Pocahy, Fernando Altair January 2011 (has links)
Cette recherche de doctorat en Sciences de l‘Education analyse des formes de réglementation du genre et de la sexualité dans l‘intersectionnalité avec l‘âge. Cette étude a cherché à problématiser les discours d‘objectification vers les hommes âgés qui exercent des pratiques homo/érotiques. Et on y a essayé de comprendre comment sont produites des stratégies de contestation vers les significations disqualifiant sur la (l‘homo)sexualité et le vieillissement. L'analyse nous a permis de comprendre certaines des rapports de pouvoir autour des formes de régulation de la vie qui s‘entrecroisent avec les «marques» et «compétences» du corps, les discours de racialisation de l'homme, les rapports sociales ouvertement monnayées, la classe sociale, les représentations de la masculinité et de « l'orientation sexuelle ». Ce travail cartographique indique que même si les sujets impliqués dans les jeux de pouvoir n‘ont pas l'intention de produire une critique sur la norme en question, le scènes performativisées dans ces espaces de sociabilité nous ont conduit à comprendre les hétéronormes et l‘homonormativité en tant que régimes discursifs impliqués dans la production d'une culture hétérosexiste et «âgiste». L'étude a été produite à partir de deux entrées sur le terrain: a) un sauna et sex shop fréquenté par des hommes âgés et b) un bar où les rapports de sociabilité sont organisés autour des hommes âgées et des « jeunes hommes prostitués » (escort boys) . Ces deux points de vue nous ont permis un élargissement des moyens de comprendre les formes diverses et variées de la vie homo/sexuelle dans les trames discursives de l‘homonormativité, considérée dans cette étude comme un dispositif important dans la réification de la vieillesse comme une forme d‘abjection. / Esta pesquisa de doutorado em Educação analisa formas de regulação do gênero e da sexualidade em interseccionalidade com a ‗idade‘. Este estudo buscou problematizar os discursos de objetificação dirigidos a homens idosos que exercem práticas homo/eróticas. E tratou de compreender de que maneira se produzem estratégias de contestação às significações desqualificantes sobre a (homo)sexualidade e o envelhecimento. A análise nos possibilitou compreender algumas das relações de poder em torno das formas de regulação da vida que se interseccionam às ‗marcas‘ e ‗habilidades‘ do corpo, aos discursos de racialização humana, às relações sociais abertamente tarifadas, à classe social, às representações de masculinidade e à ‗orientação sexual‘. Este trabalho cartográfico sinaliza que mesmo que os sujeitos implicados nestes jogos de poder não tenham a intenção de produzir uma crítica à norma em questão, as cenas performativizadas nesses espaços de sociabilidade nos pareceram produtivas para compreender a hetero e a homonormatividade como regimes discursivos que trabalham na produção de uma cultura hetero/sexista e ‗velhicista‘. O estudo se produziu a partir de duas entradas de campo: a) uma sauna e videolocadora pornô frequentada por homens idosos e b) um bar onde as relações se organizam em torno do protagonismo de homens idosos e de garotos de programa. Estes dois contrapontos nos permitiram uma ampliação das formas de compreender as distintas e variadas formas de viver a (homo)sexualidade nas tramas discursivas da homonormatividade, considerada neste estudo como importante dispositivo na reificação da velhice como uma forma de abjeção. / Esta investigación de doctorado en Educación analiza formas de regulación de género y de la sexualidad en interseccionalidad con la ‗edad‘. Este estudio buscó problematizar los discursos de objetificación dirigidos a hombres idosos que ejercen prácticas homo/eróticas. Y trató de comprender de qué manera se producen estrategias de contestación a las significaciones descualificantes sobre la (homo)sexualidad y el envejecimiento. El análisis nos posibilitó comprender algunas de las relaciones de poder en torno de las formas de regulación de la vida que se interseccionan las ‗marcas‘ y ‗habilidades‘ del cuerpo, a los discursos de racialización humana, a las relaciones sociales abiertamente monetizadas, a la clase social, a las representaciones de masculinidad y la ‗orientación sexual‘. Este trabajo cartográfico señaliza que mismo que los sujetos implicados en eses juegos de poder no tengan la intención de producir una crítica a la norma en cuestión, las escenas performativizadas en eses espacios de sociabilidad nos parecieron productivas para comprender la hetero y la homonormatividad como régimenes discursivos que trabajan en la producción de una cultura hetero/sexista y ‗viejicista‘. El estudio fue producido a partir de dos entradas de campo: a) una sauna y sexy shop dirigida para el público idoso y b) un bar donde las relaciones se organizan en torno del protagonismo de hombres idosos y de chicos de programa (chaperos). Estes dos contra puntos nos permitieron una ampliación de las formas de comprender las distintas y variadas formas de vivir la (homo)sexualidad en las tramas discursivas de la homonormatividad, considerada en este estudio como importante dispositivo en la reificación de la vejez como una forma de abjeción.
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Escritas de si e homossexualidade no Brasil: os diários de Lúcio Cardoso, Walmir Ayala e Harry Laus

Moreira, Daniel da Silva 18 September 2017 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2017-10-25T16:27:07Z No. of bitstreams: 1 danieldasilvamoreira.pdf: 2323070 bytes, checksum: 9453c709d87da5a6f51a3d468f9124d1 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2017-11-09T13:52:58Z (GMT) No. of bitstreams: 1 danieldasilvamoreira.pdf: 2323070 bytes, checksum: 9453c709d87da5a6f51a3d468f9124d1 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-11-09T13:52:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 danieldasilvamoreira.pdf: 2323070 bytes, checksum: 9453c709d87da5a6f51a3d468f9124d1 (MD5) Previous issue date: 2017-09-18 / Esta tese tem por objetivo realizar uma leitura dos diários de Lúcio Cardoso, Walmir Ayala e Harry Laus, considerando, especialmente, a forma como os três autores colocam em cena a questão da própria homossexualidade. No Brasil da segunda metade do século XX, esses três diaristas se destacam por terem sido os primeiros a criarem uma escrita na primeira pessoa que abordava, ainda que de um modo por vezes oblíquo, o “amor que não ousa dizer seu nome”, contrapondo-se ao silêncio a que, até então, estava fadado o sujeito homossexual na sociedade brasileira. Esse estudo foi feito através da seleção de algumas linhas de força que atravessam os três conjuntos de diários e que permitem situá-los tanto em seu momento histórico e político, quanto em relação à obra de seus autores, jamais perdendo de vista a grande questão de gênero que esses textos colocam. Entre os temas estudados, destaca-se inicialmente os discursos de detração da prática diarística, as funções que o diário desempenha para aquele que o mantém e o modo como essa escrita se constitui num espaço de auto-hospitalidade que permite a criação de uma determinada imagem de si. A seguir, passa-se a uma tentativa de definição e de história do diário de escritor, que considera, ainda, a importância da emergência, a partir do século XVIII, de uma estética de valorização do rascunhal e do inacabado para o estabelecimento do diário como objeto legítimo de estudo. Trata-se também sobre como o diário permite a seu autor construir uma imagem intelectual a partir da cena da escrita e da cena da leitura. A partir do destaque da cena de leitura no diário, explora-se o modo como as obras de alguns autores franceses, especialmente André Gide, foram de fundamental importância para Cardoso, Ayala e Laus encontrassem um gênero e uma linguagem para escreverem sobre a homossexualidade. Em seguida, trata-se do modo como a escrita diarística se relaciona com os limites entre o íntimo, o privado e o público, sobretudo quando o que está em jogo é a expressão/enunciação da (homos)sexualidade. A publicação do diário, tema abordado posteriormente, potencializa o risco da escrita diarística, principalmente se o texto publicado toca de algum modo na homossexualidade. Por fim, trata-se da forma como esses três diaristas abordam, em sua escrita, a sexualidade, o corpo e o amor. / Cette thèse analyse les journaux intimes de Lúcio Cardoso, Walmir Ayala et Harry Laus, en considérant notamment la façon dont les trois auteurs mettent en scène la question de leur homosexualité. Dans le Brésil de la seconde moitié du XXème siècle, ces trois diaristes se distinguent car ils sont les premiers à créer une écriture à la première personne qui aborde, bien que de manière souvent indirecte, « l’amour qui n’ose pas dire son nom », en s’opposant ainsi au silence auquel, jusqu’alors, était condamné le sujet homosexuel dans la société brésilienne. Cette étude est réalisée à partir de lignes de forces qui caractérisent les trois ensembles de journaux et qui permettent de les situer dans leur moment historique et politique ainsi que dans le cadre plus général de l’œuvre de ces auteurs, en tenant toujours compte du genre de ces récits. Les principales questions abordées dans cette recherche concernent les discours de détraction de la pratique diaristique, les fonctions que le journal intime joue pour qui le tient, la façon dont cette écriture va se constituer en un lieu d’auto-hospitalité qui permet la création d’une certaine image de soi. Un essai de définition et d’histoire du journal d’«écrivant » est ensuite élaboré, en soulignant l’importance de l’émergence, à partir du XVIIIème siècle, d’une esthétique de valorisation du brouillon et de l’inachevé en vue de l’établissement du journal intime comme objet d’étude légitime. On examine aussi la façon dont le journal intime permet à son auteur la construction d’une image d’intellectuel à partir de la scène d’écriture et de la scène de lecture. Cette dernière scène montre notamment l’importance de la lecture des œuvres de certains auteurs français, en particulier celle d’André Gide. Ces lectures permettent à Cardoso, Ayala et Laus de trouver un genre littéraire et un langage aptes à écrire (ou à dire) l’homosexualité. Nous examinons également la façon dont l’écriture diaristique articule l’intime, le privé et le public, notamment quand il s’agit d’exprimer ou d’énoncer l’(homo)sexualité. La publication du journal intime, thème traité ensuite, augmente les risques auxquels s’expose l’écriture diaristique, en particulier si elle aborde l’homosexualité. Finalement, on reviendra sur la manière dont ces trois diaristes évoquent, dans leur écriture, la sexualité, le corps et l’amour.
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Ville et sexualités publiques : un essai d'ethno(géo)graphie

Redoutey, Emmanuel 09 December 2009 (has links)
Lorsqu’elle se manifeste publiquement dans la ville, la sexualité est-elle une forme consubstantielle de l’urbanité ? Sur les plans sociologique, historique et urbanistique, quels relations peut-on établir entre cultures urbaines et subcultures sexuelles ? En mêlant apprentissages théoriques et arpentages empiriques, cette thèse parcourt trois terrains exemplaires de tels rapports : les lieux de l’homosexualité masculine, les territoires de la prostitution, les commerces érotico-sexuels à Paris au début des années 2000. La méthode d’enquête combine l’analyse cartographique et l’observation ethnographique en défendant une heuristique du regard et de la description. Sous un angle territorial et macro-géographique, l’analyse met en exergue des processus d’agrégation, de dispersion et de diffusion des pratiques et des lieux, à différents niveaux de visibilité et d’accessibilité. Sous la focale ethnographique, elle décrit comment des « scripts sexuels » s’adaptent à l’environnement urbain et, inversement, comment des architectures dédiées à la sexualité publique altèrent ou reconfigurent les pratiques. Ces interactions singulières entre le spatial et le sexuel sont enfin rassemblées sous quatre registres d’interprétation : écologique, économique, moral et imaginaire. Ce sont également quatre paradigmes pour comprendre comment la ville se conjugue à la sexualité. / Is sexuality, exhibited in public spaces of the city, a consubstantial part of urbanity ? What relationships can we uncover, from a sociological, historical and urbanistic standpoint, between sexual subcultures and urban culture? Mixing theorical examinations and empirical inquiry, the dissertation focuses on three exemplary cases in order to investigate such relationships : male homosexuality in urban places, prostitution areas, and adult business and sex market in early 2000s Paris. The data collection method brings together mapping tools and ethnographic observation, while defending a heuristics of gaze and description. On a geographical scale, the analysis points out processes of aggregation, scattering and diffusion at different levels of visibility and accessibility. From an ethnographic point of view, it describes the ways in which "sexual scripts" get organized in public urban environments and, conversely, the ways in which architecture and urban design dedicated to public sexuality affect these practices. Finally, these particular interactions between space and sex are regrouped under interpretative schemes : ecology, economy, morals and imaginaries. These themes indeed constitute four paradigmatic ways to elucidate the ways in which the city and sexuality mingle.
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Lire la lettre dans le Roman d'un inverti-né et la Suite du roman d'un inverti-né (1889-1896)

Laurin, Vincent 08 1900 (has links)
Dans la deuxième moitié du XIXe siècle, la médecine génésique et la psychiatrie s’intéressent à l’homosexualité, appelée inversion sexuelle à l’époque. Les médecins tentent de comprendre cette tare qui ronge la société. C’est pourquoi ils ont recueilli plusieurs témoignages provenant de ceux qu’ils considéraient comme « malades » pour valider leurs thèses scientifiques. Parmi plusieurs documents de nature autobiographique, le Roman d’un inverti-né (1889) et la Suite du roman d’un inverti-né (1896) sont particuliers, adressés sous l’impulsion de leur auteur à un romancier naturaliste, Émile Zola, et à un médecin, le Dr Laupts. Publiées dans des revues médicales (les Archives d’anthropologie criminelle) et dans un recueil (Tares et poisons), ces lettres ont été lues et analysées en tant que cas médical, autobiographie ou roman. Ces documents n’ont curieusement pas été encore lus comme appartenant au genre de la correspondance, important au XIXe siècle : c’est cet oubli révélateur que ce mémoire cherche à combler. Après un récapitulatif des différentes éditions (chapitre 1), les caractéristiques épistolaires seront examinées (chapitre 2). Les travaux de Brigitte Diaz (2002) et de Judith Lyon-Caen (2006) seront exploités pour souligner l’utilisation par l’auteur du Roman d’un inverti-né des codes épistolaires et de l’univers romanesque zolien. Enfin, l’analyse de l’histoire d’amour entre l’auteur des lettres et le sergent est au cœur du dernier chapitre qui accorde une attention particulière à la manière dont l’épistolier narre ce récit de l’amour entre hommes, en utilisant des codes érotiques et initiatiques. Ainsi, l’originalité du Roman d’un inverti-né et de la Suite du roman d’un inverti-né réside à la fois dans l’histoire particulière de sa publication, dans la nature ambivalente de son genre épistolaire et dans l’histoire d’amour, narrée à un médecin et un écrivain. C’est cette triple originalité qui est étudiée dans ce mémoire. / In the second half of the Nineteenth century, psychiatrists and doctors studied homosexuality, male and female inverts. They tried to understand this bane that afflicts society. Hence, they collected multiple testimonies from those they considered “sick” to validate their scientific theories. Amongst these numerous autobiographic documents, the Novel of an Invert (1889-1896) is the most peculiar. While most of these documents exist under the impulse of doctors and judges, this one was sent to naturalist novelist Émile Zola by a young man. Published in medical journals (the Archives d’anthropologie criminelle) and books (Tares et poisons), the literary genre of this text has been distorted; instead of being called letters, this text has been named novel, medical case, autobiography or confession. Peculiarly, these documents were never studied as a correspondence, an important genre in the Nineteenth century. After going through the different editions and modifications of these letters (chapter 1), we examine the epistolary characteristics of this text (chapter 2). To do so, we used Brigitte Diaz’s (2002) works, along with those of Judith Lyon-Caen (2006), underlining the use by the writer of both epistolary codes and the zolian universe. Finally, the last chapter focuses on the love story between the Italian and the sergeant, with a particular attention to the way the letter writer uses erotic and ritualistic codes to narrate the story. The Novel of the Invert’s originality resides in the peculiar publication history, in the ambivalence of its genre and in the narration of a love story to a novelist and a doctor. This thesis shall study this triple originality.
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Les homosexuels face au VIH/sida au Québec : socio-histoire d’une mobilisation intersectorielle

Fournier, Mariane 08 1900 (has links)
Contexte. L’émergence de la pandémie de COVID-19 a suscité des comparaisons avec d’autres épidémies, et en particulier celle du VIH/sida. Ces parallèles historiques ont toutefois leurs limites, notamment au Québec, où l’histoire des premières années de la réponse au sida a peu été étudiée, y compris au sein de sa population la plus touchée : les homosexuels. Ce projet de recherche documente cette histoire à partir du point de vue de ses principaux acteurs, en s’interrogeant notamment sur un potentiel « retard » de la mobilisation et sur l’impact des questions d’identité sexuelle sur les temporalités de cette réponse. Méthodologie. Cette étude qualitative s’appuie sur une démarche socio-historique. Dans cet esprit, les données mobilisées sont tant des sources documentaires et archivistiques que des sources orales. En effet, en plus d’une revue de la littérature, des fonds de la collection « sida » des Archives gaies du Québec ont été examinés et des entrevues semi-dirigées ont été menées auprès de quinze intervenants issus des milieux politique, communautaire, scientifique et médiatique ayant joué un rôle actif dans cette mobilisation. Résultats. Le projet a permis de déterminer comment s’est construite la réponse à cette épidémie au Québec. Il ressort d’abord que la mobilisation de professionnels de la santé a devancé celle des communautés touchées. Par ailleurs, les premiers groupes communautaires de lutte contre le sida ont été créés au sein d’organisations homosexuelles en 1983, mais la lutte communautaire contre le sida s’est dissociée du mouvement homosexuel dès 1985. À partir de 1987, un morcellement des organismes communautaires est survenu en raison de tensions linguistiques, identitaires et directionnelles. En ce qui concerne le milieu politique québécois, il est resté en retrait dans les premières années de l’épidémie, et il a fallu attendre 7 ans avant qu’il ne mette en place une politique structurée de lutte contre le sida dans la province. L’étude a également permis de faire ressortir des spécificités de la réponse québécoise à l’épidémie. Conclusion. L’analyse de la réponse à l’épidémie du sida au Québec éclaire sous un nouveau jour la notion de retard dans la mobilisation contre le VIH/sida qui a été observée dans presque tous les pays industrialisés. / Background. The emergence of the COVID-19 pandemic has prompted comparisons with other epidemics, like that of HIV/AIDS. However, these historical parallels have their limits, particularly in Québec, where the history of the early years of the AIDS response has barely been studied, including within its most affected population: homosexuals. The research project documents this history from the point of view of its main actors, by questioning the potential “delay” of the mobilization and the impact of sexual identity on the temporalities of this response. Methods. This qualitative study is based on a social history approach. For this reason, the data stems both from documentary and archival sources, as well as oral sources. Indeed, in addition to a literature review, the “AIDS” collection of the Archives gaies du Québec was examined, and semi-structured interviews were conducted with fifteen individuals from the political, community, scientific and media sectors who played an active role in this mobilization. Results. The project established how the response to this epidemic was developed in the province. Firstly, it appears the mobilization of health professionals preceded that of the affected communities. In addition, the first community-based AIDS groups were created in 1983 within homosexual organizations, but they separated from the homosexual movement in 1985. From 1987 onwards, a fragmentation of organizations occurred due to linguistic, identity and directional tensions. As for the Québec political milieu, it remained in the background in the early years of the epidemic, and it took seven years before it implemented a structured policy to fight AIDS in the province. The study also highlighted specificities of the Québec response to the epidemic. Conclusion. The analysis of the response to the AIDS epidemic in Québec sheds a new light on the notion of delay in the mobilization against HIV/AIDS that was observed in almost all industrialized countries.
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Genre et pouvoir : relation entre danseurs nus et clientèle féminine et masculine

Robillard, Julie 12 1900 (has links)
L’objectif de ce mémoire est de comprendre l’influence du genre sur le rapport de force entre les danseurs nus et leur clientèle féminine et masculine. Depuis les années 1960, les bars de danseuses nues abondent à Montréal. De nombreuses recherches ont été menées à ce sujet, mais très peu concernent directement leurs homologues masculins, les bars de danseurs nus pour hommes et pour femmes. Notre mémoire analyse la relation de pouvoir entre les danseurs nus et leur clientèle féminine et masculine au 281 et au Stock bar. S’appuyant sur la littérature des bars de danseuSEs nuEs, nous étudions les quatre dimensions de la relation de pouvoir : l’influence des lieux sur les interactions, la liaison physique et sexuelle, l’échange marchand ainsi que le lien émotif. Pour répondre à notre question de recherche, nous avons effectué plusieurs séances d’observation non-dévoilée au 281 et au Stock bar. Afin d’analyser les données que nous avons recueillies, nous utilisons les théories de Judith Butler et la sociologie goffmanienne. Le concept de phallus de Butler nous permet de repérer qui domine en « ayant » le phallus et qui est dominé en « étant » le phallus. Nous concluons que les femmes sont, à quelques exceptions près, toujours celles qui « sont » le phallus pour les hommes danseurs et animateurs qui le « possèdent ». La structuration des soirées, établie selon le modèle hétérosexuel binaire prépondérant, rend très difficile pour elles de s’en emparer. En ce qui concerne le rapport entre les hommes danseurs et clients dans un contexte homosexuel, ce sont les danseurs qui « sont » le phallus pour les hommes clients qui l’« ont ». Leur relation est très similaire à celle que nous pouvons observer dans les bars de danseuses nues entre ces dernières et leur clientèle masculine. « Être » le phallus signifie que les danseuSEs nuEs ont le pouvoir de reconnaître ou non le phallus à l’homme client afin qu’il puisse (ou non) matérialiser son pouvoir masculin en subvenant à leurs besoins et en étant désirable à leurs yeux. Dans tous les cas, les danseurs nus font un travail émotionnel différent selon le genre des clientEs, rehaussant le statut social des hommes et diminuant celui des femmes. / Since the 1960s, there has been a glut of female strippers’ clubs in Montreal. Numerous researches have been written on the subject, but only few of them are about their masculine counterparts, male strippers’ clubs for men and women. Our thesis questions the power relation between male nude dancers and their female and male patrons at 281 and Stock bar. Using male and female strippers’ clubs literature, we study the four dimensions of their power relation: the physical and organizational space’s influence, the physical and sexual connection, the monetary exchange and the emotional link. Our objective is to understand the gender influence on this power relation between male strippers and their female and male patrons. To answer our research question, we have made several under cover observation sessions at 281 and Stock bar. In order to analyse our data, we use Judith Butler’s theories and goffmanian sociology. Butler’s phallus concept enables us to see who is dominating by “having” the phallus and who is dominated by “being” the phallus. We conclude that women are always, with a few exceptions, the ones “being” the phallus for the male strippers and masters of ceremony who “have” it. The Ladies’ night’s structure, set according to the predominant heterosexual binary model, makes it very difficult for them to seize it. As regards of male strippers’ and patrons’ connection in a homosexual context, strippers “are” the phallus for the patrons that “have” it. Their relationship is very similar to the one observed in female strippers’ clubs. “Being” the phallus means that female and male dancers have the power to acknowledge or ignore the male patron’s phallus possession, which will enable or undermine his masculine power to provide economically for their material needs and to be desirable in their eyes. In all cases, male strippers enact a different emotional labor according to patrons’ gender, by enhancing men’s social status and decreasing women’s.
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Justice et homosexualité sous le national-socialisme : étude comparée du pays de Bade et de l'Alsace / Justice and homosexuality in national-socialist times : comparative study of Baden and Alsace

Stroh, Frédéric 26 October 2018 (has links)
Cette thèse compare le traitement judiciaire de l’homosexualité masculine sous le national-socialisme dans un territoire du « vieux Reich » (Bade) et un territoire annexé de facto (Alsace), en examinant le rôle des acteurs du système judiciaire au sens large (législateurs, population, policiers, experts médico-légaux, procureurs, juges) et les réactions des inculpés. Cette étude de cas, qui porte sur les pratiques comme sur les discours et les représentations de chacun, est replacée dans ses contextes nationaux (Allemagne, France) et dans le temps long pour mettre en valeur les spécificités régionales et les ruptures temporelles. Elle démontre qu’en dépit de la radicalisation législative et de l’explosion des condamnations, l’application judiciaire du programme répressif national-socialiste a été en partie entravée par le relatif manque d’engagement de certains acteurs répressifs, ce qui a laissé des « espaces de liberté » homosexuels, et qu’elle a été variable selon les territoires. Ces variations dépendent toutefois plus des acteurs et de leur engagement répressif que des traditions répressives régionales ou des contextes politico-administratifs. / This thesis compares the judicial treatment of masculine homosexuality in national-socialist times in a territory of the “old” Reich (Baden) and in a territory annexed de facto (Alsace). The focus is set on the role of the different actors of the repression (law-makers, population, medical experts, policemen, persecutors, judges) and the reactions of the suspects. This case-study looks at the practice as well as the discourse and representation of each group over the long-term by taking into account the national contexts (France, Germany) to highlight the regional particularities and the moments of change. The thesis shows that despite the repressive turn of the legislation and the increasing number of condemnations, the repression could in practice be slowed down by the lack of engagement of certain parties, differing between territories. This attitude led to the creation of ‘homosexual spaces of freedom’. The degree of repression was highly dependent on the people involved and their willingness to follow a repressive line of action; the legislative and judicial traditions of each region and the political and administrative contexts had thus a limited impact.
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Gènes et comportements: au-delà de l'inné et de l'acquis / Gene and behaviors: beyond nature and nurture

Perbal, Laurence 11 March 2009 (has links)
Le contexte historique et épistémologique de l’émergence de la génétique des comportements en tant que discipline trouve ses racines dans différentes disciplines biologiques :la génétique, la biologie de l’évolution et la biologie moléculaire. Ces dernières font partie du paradigme néodarwinien moléculaire. De cette origine, elle a hérité deux grands domaines de recherche, la génétique quantitative et la génétique moléculaire. Ils ont chacun des objectifs et des méthodologies différents. Les études concernant l’intelligence, les comportements agressifs, les comportements addictifs et l’orientation sexuelle permettent notamment d’illustrer ces différences. Elles permettent également de faire un état des lieux des recherches menées dans ce domaine parfois hautement polémique. En fait, la génétique des comportements est marquée par deux ères épistémologiques, l’ère génomique qui a débuté dans les années 1980 et l’ère post-génomique, qui comme son nom l’indique, lui succède dès le début des années 2000. Les résultats apportés par l’ensemble de ces recherches imposent une conclusion, les approches théoriques et techniques phares de l’ère génomique sont insuffisantes à rendre compte de la complexité des phénomènes développementaux liés aux comportements. L’ère post-génomique tente donc de combler les faiblesses de l’ère précédente. Ainsi, la biologie développementale revient au premier plan et ce retour est souhaité depuis longtemps par un courant philosophique majeur né dans les années 1990, la Developmental Systems Theory. L’ère post-génomique est également caractérisée par un pluralisme pragmatique, à la fois théorique et expérimental. La nécessité de multiplier les modes d’appréhension des comportements s’impose car leur complexité intrinsèque est reconnue et tend à être assumée. Les résultats plus récents apportés par les recherches sur l’intelligence, les comportements agressifs, addictifs et l’orientation sexuelle illustrent cette évolution épistémologique. L’opposition entre inné et acquis échoue à rendre compte de la complexité et du dynamisme développemental des phénotypes comportementaux./ The historical and epistemological context of the birth of behavioral genetics as a discipline has its roots in different biological domains: genetics, evolutionary biology and molecular biology. They are parts of the molecular neo-Darwinian paradigm. From this multiple outset, behavioral genetics has inherited two major areas of research, quantitative genetics and molecular genetics. They each have different purposes and methodologies. The study of researches on IQ, aggressive behaviors, addictive behaviors and sexual orientation illustrate these differences. It also permits to make an overview of results provided in this field that is sometimes highly controversial. In fact, behavioral genetics is marked by two epistemological eras, the genomic era that began in the 1980s and the postgenomic era that began by the early 2000s. The results provided by all these researches lead to one conclusion, the theoretical and technical approaches of the genomic era is insufficient to show the complexity of developmental phenomena associated with behaviors. The postgenomic era attempts to correct the weaknesses of the previous era. Thus, developmental biology comes back in the foreground and the necessity of this return has been defended by a major philosophical theory born in 1990, the Developmental Systems Theory. The postgenomic era is also characterized by a theoretical and experimental pragmatic pluralism. The complexity of the developmental patterns of behaviors is recognized and tends to be assumed. The latest results produce by researches on IQ, aggressive behaviors, addiction and sexual orientation illustrate these epistemological changes. The opposition between nature and nurture fails to properly apprehend the developmental dynamism of behavioral phenotypes. / Doctorat en Philosophie / info:eu-repo/semantics/nonPublished
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Une réalite complexe : sexualités entre hommes et prévention du sida au Sénégal

Gning, Ndèye 13 December 2013 (has links) (PDF)
Cette thèse s'appuie sur une ethnographie de l'expérience et du vécu des hommes aux identités sexuelles multiples. Ce faisant, ce travail vise à articuler analyse du contexte économique et sociopolitique dans lequel s'articule l'expérience de l'homosexualité au Sénégal à celle de l'ordinaire de ceux dont il est question dans ce volume. L'analyse des discours, écrits et violences souligne la nécessité de replacer la controverse sur l'homosexualité dans un contexte politique et historique plus large. La controverse sur l'homosexualité dans l'espace public relève de logiques et dynamiques liées au passé notamment colonial, mais aussi aux enjeux du présent relatifs au contexte du Sénégal contemporain. Les réactions violentes contre l'homosexualité depuis 2008 témoignent de la difficulté pour les hommes rencontrés de vivre une sexualité non orthodoxe et de l'existence d'identités sexuelles multiples. Ces réalités multiples doivent se comprendre en raison des représentations faites sur les pratiques sexuelles entre hommes et de l'illégitimité de ces pratiques présente dans plusieurs secteurs de la société sénégalaise. Ces logiques de dissimulation mettent à jour les problèmes auxquels se confronte une politique de prévention ciblée en direction de ceux qui sont nommés dans le contexte du sida MSM [Men who have sex with men]. Les différentes formes de violence et les inégalités sociales dans lequel s'insère le vécu des hommes aux identités sexuelles multiples nous renseignent sur leur rapport à la sexualité (avec les hommes et les femmes) et à la maladie. En outre, l'analyse ethnographique permet de rendre compte de la multiplicité des expériences relatives à l'homosexualité. Elle révèle divers degrés de connaissance et de reconnaissance de l'homosexualité au Sénégal. Cela permet ainsi d'envisager conjointement expérience du mépris et de la violence d'une part et formes de reconnaissance sociale d'autre part.
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Genre et pouvoir : relation entre danseurs nus et clientèle féminine et masculine

Robillard, Julie 12 1900 (has links)
L’objectif de ce mémoire est de comprendre l’influence du genre sur le rapport de force entre les danseurs nus et leur clientèle féminine et masculine. Depuis les années 1960, les bars de danseuses nues abondent à Montréal. De nombreuses recherches ont été menées à ce sujet, mais très peu concernent directement leurs homologues masculins, les bars de danseurs nus pour hommes et pour femmes. Notre mémoire analyse la relation de pouvoir entre les danseurs nus et leur clientèle féminine et masculine au 281 et au Stock bar. S’appuyant sur la littérature des bars de danseuSEs nuEs, nous étudions les quatre dimensions de la relation de pouvoir : l’influence des lieux sur les interactions, la liaison physique et sexuelle, l’échange marchand ainsi que le lien émotif. Pour répondre à notre question de recherche, nous avons effectué plusieurs séances d’observation non-dévoilée au 281 et au Stock bar. Afin d’analyser les données que nous avons recueillies, nous utilisons les théories de Judith Butler et la sociologie goffmanienne. Le concept de phallus de Butler nous permet de repérer qui domine en « ayant » le phallus et qui est dominé en « étant » le phallus. Nous concluons que les femmes sont, à quelques exceptions près, toujours celles qui « sont » le phallus pour les hommes danseurs et animateurs qui le « possèdent ». La structuration des soirées, établie selon le modèle hétérosexuel binaire prépondérant, rend très difficile pour elles de s’en emparer. En ce qui concerne le rapport entre les hommes danseurs et clients dans un contexte homosexuel, ce sont les danseurs qui « sont » le phallus pour les hommes clients qui l’« ont ». Leur relation est très similaire à celle que nous pouvons observer dans les bars de danseuses nues entre ces dernières et leur clientèle masculine. « Être » le phallus signifie que les danseuSEs nuEs ont le pouvoir de reconnaître ou non le phallus à l’homme client afin qu’il puisse (ou non) matérialiser son pouvoir masculin en subvenant à leurs besoins et en étant désirable à leurs yeux. Dans tous les cas, les danseurs nus font un travail émotionnel différent selon le genre des clientEs, rehaussant le statut social des hommes et diminuant celui des femmes. / Since the 1960s, there has been a glut of female strippers’ clubs in Montreal. Numerous researches have been written on the subject, but only few of them are about their masculine counterparts, male strippers’ clubs for men and women. Our thesis questions the power relation between male nude dancers and their female and male patrons at 281 and Stock bar. Using male and female strippers’ clubs literature, we study the four dimensions of their power relation: the physical and organizational space’s influence, the physical and sexual connection, the monetary exchange and the emotional link. Our objective is to understand the gender influence on this power relation between male strippers and their female and male patrons. To answer our research question, we have made several under cover observation sessions at 281 and Stock bar. In order to analyse our data, we use Judith Butler’s theories and goffmanian sociology. Butler’s phallus concept enables us to see who is dominating by “having” the phallus and who is dominated by “being” the phallus. We conclude that women are always, with a few exceptions, the ones “being” the phallus for the male strippers and masters of ceremony who “have” it. The Ladies’ night’s structure, set according to the predominant heterosexual binary model, makes it very difficult for them to seize it. As regards of male strippers’ and patrons’ connection in a homosexual context, strippers “are” the phallus for the patrons that “have” it. Their relationship is very similar to the one observed in female strippers’ clubs. “Being” the phallus means that female and male dancers have the power to acknowledge or ignore the male patron’s phallus possession, which will enable or undermine his masculine power to provide economically for their material needs and to be desirable in their eyes. In all cases, male strippers enact a different emotional labor according to patrons’ gender, by enhancing men’s social status and decreasing women’s.

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