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Avaliação do efeito da interleucina-6 e da eritropoetina na lesão medular em ratos / Evaluation of the effect of interleukin-6 and erythropoietin in spinal cord injury in rats

Alderico Girão Campos de Barros 30 January 2018 (has links)
Introdução: Este estudo teve como objetivo avaliar o efeito da interleucina 6 (IL-6) e eritropoetina (EPO) na lesão medular aguda experimental em ratos. Materiais e Métodos: A lesão foi induzida pelo equipamento padronizado NYU Impactor, com queda de um peso de 10 g à distância de 12,5 mm de altura. Foram utilizados 50 ratos da linhagem Wistar, divididos em cinco grupos de 10 animais. O grupo EPO, ratos tratados com EPO; grupo EPO/IL-6, animais tratados com EPO e IL-6; grupo IL-6, administração de IL-6; grupo placebo, solução placebo; grupo Sham, procedimento sham (apenas laminectomia, sem lesão medular). Todas as drogas e soro fisiológico foram administrados por via intraperitoneal, durante três semanas. Os animais foram acompanhados por 42 dias. A recuperação motora funcional foi monitorada pela escala de Basso, Beattie e Bresnahan (BBB) nos dias 2, 7, 14, 21, 28, 35 e 42. Exame de potencial evocado foi efetuado no 42o dia, sendo realizada análise histológica qualitativa e quantitativa após eutanásia. Resultados: Os resultados das avaliações da escala BBB mostraram recuperação funcional motora superior no grupo que recebeu EPO. A administração de IL-6 isolada não mostrou benefícios em relação ao grupo que recebeu solução placebo e a associação de IL-6 com EPO mostrou resultados inferiores ao grupo que recebeu apenas EPO. Conclusão: Concluímos que uso EPO após lesão medular contusa em ratos mostrou benefícios na recuperação motora. A associação de EPO e IL- 6 mostrou benefícios, porém com resultados inferiores aos da EPO isolada. O uso isolado de IL-6 não mostrou benefícios após lesão medular contusa experimental em ratos / Introduction: The aim of this study was to evaluate the effect of interleukin-6 (IL-6) and erythropoietin (EPO) in experimental acute spinal cord injury in rats. Methods: The injury was induced by a standardized equipment for spinal cord contusion injury, the NYU Impactor, which produced the lesion by means of a 10g weight drop on the animals\' spinal cord from a 12.5-mm height. Fifty Wistar rats were divided in five groups of ten animals: Group 1 rats treated with EPO; Group 2 animals treated with EPO and IL-6; Group 3, IL-6 administration; Group 4, placebo solution; Group 5, sham procedure (only laminectomy, without spinal cord injury). All drugs and placebo solution were administered intraperitoneally for three weeks. The animals were followed up for 42 days. The functional motor recovery was monitored by the scale of Basso, Beattie and Bresnahan (BBB) on days 2, 7, 14, 21, 28, 35 and 42. Evoked potential tests were performed on the 42nd day. Qualitative and quantitative histological analysis were performed after euthanasia. Results: The group receiving EPO demonstrated superior functional motor results in the BBB scale. IL-6 administration alone did not show benefits over the placebo group solution and the IL-6 combination with EPO showed results lower than those seen in the group that received only EPO. Conclusion: We conclude that using EPO after acute spinal cord injury in rats showed benefits in motor recovery. The association of EPO and IL-6 showed benefits, but with inferior results to the isolated EPO. Isolated use of IL-6 showed no benefit after experimental spinal cord injury in rats
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Avaliação das condições periodontais e dos níveis séricos da interleucina-6 em indivíduos portadores de síndrome metabólica / Assessment of periodontal condition and serum levels of interleukin-6 in patients with metabolic syndrome

Dias, Alexa Magalhães 29 August 2010 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-09-15T18:14:17Z No. of bitstreams: 1 alexamagalhaesdias.pdf: 604087 bytes, checksum: 8ea5c8f9051eac24c5b6b2dd4138c20c (MD5) / Approved for entry into archive by Diamantino Mayra (mayra.diamantino@ufjf.edu.br) on 2016-09-26T20:20:56Z (GMT) No. of bitstreams: 1 alexamagalhaesdias.pdf: 604087 bytes, checksum: 8ea5c8f9051eac24c5b6b2dd4138c20c (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-26T20:20:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 alexamagalhaesdias.pdf: 604087 bytes, checksum: 8ea5c8f9051eac24c5b6b2dd4138c20c (MD5) Previous issue date: 2010-08-29 / Muitas evidências indicam que há uma relação entre a periodontite e a síndrome metabólica. Ao mesmo tempo, para muitos autores a doença periodontal pode contribuir para o desenvolvimento de doenças crônicas, dentre elas a obesidade, o diabetes e doenças cardiovasculares. Através de um estudo transversal de caso controle, procurou-se, avaliar as condições periodontais e os níveis séricos da interleucina-6 em indivíduos portadores de síndrome metabólica. Foram selecionados vinte pacientes com síndrome metabólica (caso) e dez pacientes saudáveis com doença periodontal (controle). Todos os indivíduos foram submetidos a uma avaliação periodontal e a coleta de sangue para pesquisa dos níveis de IL-6, triglicérides, HDL-C e glicemia. Foram realizadas aferições da pressão arterial e dos índices antropométricos. Verificou-se que as condições periodontais de indivíduos saudáveis foram sensivelmente piores no grupo controle. Houve uma prevalência de 100% de periodontite no grupo caso. Foi observado, no grupo portador de síndrome metabólica, correlações entre a perda de inserção clínica e a glicemia em jejum e, também entre a IL-6 e os níveis de HDL-C. No grupo controle não foram observadas correlações entre os parâmetros periodontais e os componentes da síndrome metabólica. Porém a IL-6 foi positivamente relacionada a perda de inserção periodontal. Os resultados sugerem que a perda de inserção clinica pode ter influência sobre os níveis glicêmicos de portadores de síndrome metabólica. Além disso, a alta prevalência de periodontite entre esses pacientes dão suporte a teoria da possível relação entre a doença periodontal e a síndrome metabólica. / Many evidences indicate that there is a relationship between periodontitis and metabolic syndrome. At the same time, many authors affirm that the periodontal disease can contribute for the development of systemic alterations as obesity, diabetes and heart diseases. Through a cross-sectional case control study, we sought to assess the periodontal condition and serum levels of interleukin-6 in individuals with metabolic syndrome. We selected twenty patients with metabolic syndrome (case) and ten healthy patients with periodontal disease (control). All participants underwent a clinical periodontal examination and venous blood samples were obtained for research in the levels of interlekin-6, tryglicerides, HDL-C and glucose. We performed measurements of pressure and anthropometric indices. It was found that the periodontal conditions in healthy subjects were feelingly worse in the control group. There was 100% prevalence of periodontitis in the case group. Was observed in the group with metabolic syndrome, correlations between clinical attachment loss and fasting glucose, and also between IL-6 levels and HDL-C. In the control group no correlation between periodontal parameters and components of metabolic syndrome. However, IL-6 was positively related to clinical attachment loss. Results suggest that clinical attachment loss may have influence on glucose levels in patients with metabolic syndrome. Moreover, the high prevalence of periodontitis in these patients support the theory of a possible relationship between periodontal disease and metabolic syndrome.
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Expressão dos fatores LIF (Fator Inibitório de Leucemia), IL-6 (Interleucina-6), STAT-3 (Ativador de Transcrição-3) e telomerase em coriocarcinomas / Expression of LIF (Leukemia Inhibitory Factor), IL-6 (Interleukin-6), STAT-3 (Activator of Transcription-3) and telomerase in choriocarcinomas

Pietro, Luciana, 1981- 12 November 2013 (has links)
Orientadores: Liliana Aparecida Lucci de Angelo Andrade, Fatima Aparecida Böttcher-Luiz / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-24T02:59:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Pietro_Luciana_D.pdf: 3492137 bytes, checksum: 723d823e8ddb16925da7aa8f48f22ea1 (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: A invasão do endométrio pelo trofoblasto extraviloso é fundamental no desenvolvimento do feto e da placenta, processo este controlado por fatores ligados à atividade imunológica e hormonal que, quando alterada, pode resultar em interrupção da gestação e/ou geração das chamadas doenças trofoblásticas gestacionais. Em algumas situações, pode haver evolução para o coriocarcinoma, neoplasia maligna do trofoblasto, em que há evidências da atuação das moléculas ligadas ao processo de fusão celular e inflamação. Porém, os estudos neste tema são incipientes e inconclusivos. Considerando essas informações, o objetivo deste trabalho é estudar de forma comparativa a expressão das citocinas LIF, IL-6 e do ativador de transcrição STAT-3, além da telomerase, em material de aborto, de placenta normal a termo e de coriocarcinoma. Métodos: a expressão destas moléculas foi avaliada pelos métodos: imunoistoquímica (IHQ), imunofluorescência (IF), Western Blotting (WB) e Real-Time PCR (RT-PCR), em amostras de material de aborto, placenta normal a termo e coriocarcinoma (N=12 cada um). Os ensaios de WB e Real-Time PCR empregaram material a fresco de placenta normal a termo e seu cultivo celular e cultura da linhagem BeWo. Resultados: no material de aborto, as reações de IHQs evidenciaram expressão moderada de IL-6 em 58,4% dos casos e intensa de STAT-3 em 33,3%. Na placenta normal, observou-se intensa marcação de IL-6 em 50% e de STAT- 3 em 16,7% dos casos, enquanto que, no coriocarcinoma, houve expressão intensa de IL-6 em 50% e de STAT-3 em 75% dos casos. Por outro lado, as reações para LIF tiveram expressão nula em todos os três grupos. Pelo WB houve expressão proteica de IL-6 apenas no material fresco de placenta normal e ausência de expressão na sua cultura primária e na linhagem BeWo; LIF não foi expresso em todos os grupos estudados. STAT-3 foi detectado no citoplasma em todos os grupos, entretanto, a expressão nuclear da STAT-3 fosforilada (pSTAT-3) não foi observada na IF e nem pelo WB. Na análise gênica pelo RTPCR houve forte expressão de IL-6 e STAT-3 no material fresco de placenta normal e expressão muito fraca na cultura primária de placenta normal e na linhagem BeWo; a expressão de LIF foi muito fraca em todos os grupos. Apenas a linhagem BeWo demonstrou forte expressão gênica da telomerase, contrastando com a completa falta de expressão no material fresco de placenta normal e em sua cultura primária. Conclusão: A intensa expressão IHQ de IL-6 e STAT-3 no coriocarcinoma indica a atuação de ambas na carcinogênese. A expressão proteica de IL-6 no material fresco de placenta normal e sua ausência no material de cultura primária e na linhagem BeWo pode ser ocasionado pelo contato célula-a-célula nas culturas aderentes, inibindo o crescimento celular e, consequentemente, as vias de sinalização. A falta de expressão da pSTAT-3 tanto na IF como por WB demonstra que a via JAK-STAT está sendo desativada. A ausência de expressão de LIF, em todos os métodos estudados, sugere que esta citocina poderia estar sendo inibida por meio de proteínas SOCS3 ou, atuando, de modo indireto, na proliferação celular do coriocarcinoma. O aumento da atividade da telomerase nas células BeWo reforça sua relação com o fenótipo maligno e a aponta como um bom marcador para progressão da doença / Abstract: The invasion of the endometrium by extravillous trophoblast is a fundamental process in the growth of the fetus and placenta. The process is controlled by factors related to the immune and hormonal activity that, when changed, may result in termination of pregnancy and development of so-called gestational trophoblastic diseases. In some cases, changes can result in malignancy, in which some molecules play a role in cell fusion process and inflammation, although studies in this area are inconclusive. Considering this information, the study had the aim of investigating the expression of cytokines LIF, IL-6, STAT- 3 and the function of telomerase to understand their participation in abortion, in normal at term placenta and choriocarcinoma. Methods: The expression of the molecules was assessed by immunohistochemical assay (IHC), immunofluorescence (IF), Western Blotting (WB) and Real-Time PCR (RT - PCR) using fixed material from biopsies of abortions, normal at term placentas and choriocarcinoma along with fresh tissue of normal at term placenta and their primary culture and BeWo cell line. Paraffin embedded material used in IHC and IF assays were obtained from the Department of Pathology files. Tests of WB and Real-Time PCR employed fresh material, obtained from cell cultures of normal at term placenta and the BeWo line. Results: IHC reactions to abortion biopsies showed moderate staining for IL-6 in 58.4% of cases and intense for STAT-3 in 33.3 % of cases. In biopsies of normal placenta, there was intense reaction for IL-6 in 50% of cases, intense for STAT-3 in 16.7%; choriocarcinoma showed intense staining for IL- 6 in 50% of cases and also for STAT-3 in 75% of cases. On the other hand, LIF expression was missing in all three groups. WB analyses showed IL-6 protein in fresh material from normal placentas, but no expression in placenta primary cultures and BeWo line. LIF was absent in all groups. Cytoplasmic STAT-3 was observed in all groups, while the nuclear expression of phosphorylated STAT-3 was absent. On gene analyses a strong expression of IL-6 and STAT- 3 was observed from fresh normal placenta, but very weak expression in primary cultures of normal placenta and BeWo cell line. LIF expression was very weak in all groups. In regard to the gene expression of telomerase, it was strong in the BeWo line which contrasted with its complete lack of expression in fresh normal placenta and its primary culture. Conclusion: The high expression of IL-6 and STAT-3 in biopsies of choriocarcinoma indicates the role of both in tumor progression. Regarding protein expression, the presence of IL-6 in the material from fresh normal placenta, and its absence in primary culture and BeWo line may be caused by the cell-to-cell contact cultures by inhibiting cell growth and thus signaling pathways. However, the lack of expression of phosphorylated STAT-3 whether through IF or WB shows that its JAK-STAT pathway is inhibited. Lack of expression of the LIF suggests that it might be involved indirectly in choriocarcinoma cell proliferation or be inhibited by SOCS3 protein. Moreover, the increased telomerase activity of BeWo cells enhances their relation to the malignant phenotype and indicates a good marker for disease progression / Doutorado / Ciencias Biomedicas / Doutora em Ciências Médicas
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Metabolismo do ferro em hamsters infectados experimentalmente com leptospira interrogans sorovar pomona: influência na patogênese da doença / Iron metabolism in hamsters experimentally infected with Leptospira interrogans sorovar pomona: influence on disease pathogenesis

Sobroza, ânderson Oliveira 22 November 2013 (has links)
Anemia in Leptospira interrogans infected individuals is one of the most common complications found in the severe form of the disease. Iron plays an important role in the hematopoietic processes; however, its precise metabolism on individuals with leptospirosis is still unknown. Therefore, the aim of this study was to analyze the classic iron markers associated to the storage process in hamsters experimentally infected by L. interrogans serovar Pomona (virulent strain LPF). Four groups with six hamsters each were used; two groups were controls (C7 and C14) and two were experimental groups with infected animals (T7 and T14). Blood samples were collected on the seventh (C7 and T7) and fourteenth days (C14 and T14) post-inoculation (PI). Iron availability was determined in sera samples by the assessment of iron, ferritin, transferrin, and iron binding capacity, whereas the bone marrow was also evaluated for the deposition of this metal by Pearl s reaction. Additionally, the total antioxidant capacity (TAC) and total oxidant status (TOS) were assessed, along with hepcidin and IL-6 levels to be involved in iron metabolism. Based on the results, it was possible to observe the onset of an acute condition with crisis hemolytic and regenerative response. The other parameters showed an increase in seric iron, ferritin, as well as a positive Pearl s reaction in animals from the groups T7 and T14 compared with the control groups. Transferrin levels decreased in animals from the group T14 with saturation index, but without statistical difference among all tested groups. TAC was increased in both periods, while TOS was increased only on day 14 PI. Hepcidin and IL-6 were statistically increased on days 7 and 14 PI. Therefore, it was observed that the serum profile from infected animals showed a strong hemolytic pattern, with some demonstration of ferric tissue sequestration. The results show that iron metabolism is activated in hamsters infected by L. interrogans sorovar Pomona, and therefore has participation in the pathogenesis of the disease. / A ocorrência de anemia em indivíduos infectados por Leptospira interrogans é uma das complicações decorrentes à doença em sua forma mais severa. O ferro tem um papel importante nos processos hematopoiéticos, no entanto, o seu metabolismo preciso em indivíduos com leptospirose ainda é desconhecido. Portanto, o objetivo deste trabalho foi analisar os marcadores clássicos relativos à reserva de ferro no organismo de hamsters experimentalmente infectados com L. interrogans sorovar Pomona, estirpe virulenta LPF. Para isto, foram utilizados 24 hamsters machos, distribuídos em quatro grupos, sendo dois grupos Controles (C7 e C14) e dois Testes (T7 e T14), com 6 animais em cada grupo. Amostras de sangue foram coletadas no sétimo (Grupos C7 e T7) e no décimo quarto dias pós-inoculação (Grupos C14 e T14). A disponibilidade de ferro foi determinada no soro, pela dosagem de ferro sérico, ferritina, transferrina e capacidade de ligação do ferro, ao passo que a medula óssea também foi quantificada quanto à deposição de ferro, através da reação de Pearls. Além disso, a capacidade antioxidante total (CAT) e status total de oxidantes (TOS) foram avaliados, em conjunto com hepcidina e os níveis de IL-6, por serem variáveis envolvidas no metabolismo do ferro. Com os resultados, foi possível observar a instalação de um quadro agudo com crise hemolítico-regenerativa. Nos demais parâmetros, encontrou-se uma elevação do ferro sérico, ferritina, e da positividade na Reação de Pearls, nos dois grupos teste em relação aos controles. A transferrina apresentou uma redução no grupo T14, com índices de saturação, no entanto, sem diferença estatística entre os grupos. Capacidade antioxidante total foi aumentada em ambos os períodos , enquanto TOS foi aumentada apenas no dia 14 PI . Hepcidina e IL-6 foram significativamente elevados nos dias 7 e 14 de PI . Portanto , observou-se que o perfil sérico de animais infectados apresentam um forte padrão hemolítico, com alguma demonstração de sequestro tecidual férrico. Os resultados mostram que o metabolismo do ferro é alterado em hamsters infectados por L. interrogans sorovar Pomona, e que, portanto, tem participação na patogenia da doença.
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Atividade nervosa simpática em pacientes com síndromes isquêmicas miocárdicas instáveis: estudo comparativo com marcadores inflamatórios / Sympathetic nervous activity in patients with acute coronary syndromes: a comparative study with inflammatory biomarkers

Moreira, Humberto Graner 26 April 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: Em pacientes com síndromes isquêmicas miocárdicas instáveis (SIMI), tanto a hiperatividade simpática quanto a resposta inflamatória exacerbada se associam a pior prognóstico. No entanto, ainda é desconhecido se existe alguma correlação entre esses dois marcadores de evolução desfavorável. OBJETIVOS: Correlacionar a atividade nervosa simpática muscular com marcadores inflamatórios nas fases precoce e tardia de pacientes portadores de SIMI. MÉTODOS: Pacientes hospitalizados com diagnóstico de SIMI e evolução favorável foram incluídos de forma prospectiva desde que apresentassem idade entre 18 e 65 anos e aterosclerose coronária comprovada por cinecoronariografia. Logo após a inclusão no estudo foram coletadas informações basais, e no quarto dia (± 1 dia) de internação os pacientes foram submetidos à avaliação da ANSM e coleta concomitante de amostra sanguínea para dosagem de proteína CReativa ultrassensível (PCR-us), interleucina-6 (IL6), e fosfolipase A2 associada à lipoproteína (Lp-PLA2). ANSM foi obtida pela técnica de microneurografia do nervo fibular. As medidas e respectivas análises de correlação foram repetidas em 1, 3 e 6 meses após a hospitalização. Correlações entre ANSM e marcadores inflamatórios foram analisadas por meio do teste de Pearson (variáveis de distribuição não-paramétrica foram transformadas logaritmicamente). Modelos de regressão linear múltipla foram criados para avaliar os efeitos independentes. RESULTADOS: Foram estudados 34 pacientes com idade média de 51,7±7,0 anos, sendo 79,4% do sexo masculino. A prevalência de hipertensão arterial foi de 64,7%, diabetes mellitus 8,8%, e doença arterial coronária prévia de 20,6%. A apresentação foi IAM com supradesnível de ST em 18 pacientes (52,9%), IAM sem supra de ST em 14 (41,2%) e angina instável em 02 pacientes (5,9%). Tanto ANSM quanto biomarcadores inflamatórios estavam elevados durante a fase aguda das SIMI e diminuíram ao longo do tempo. Na fase hospitalar, a mediana da PCR-us foi 17,75 (8,57; 40,15) mg/L, e IL-6 6,65 (4,45; 8,20) pg/ml, a Lp- PLA2 média foi 185,8 ± 52,2 nmol/min/ml, e ANSM média 64,2 ± 19,3 impulsos/100bpm. Após 6 meses, houve diminuição significativa de todas essas variáveis quando comparadas com a fase hospitalar. Entretanto, não houve correlação significativa entre a atividade simpática e qualquer dos marcadores inflamatórios analisados, em nenhuma das fases analisadas (p > 0,05), Por outro lado, ANSM se correlacionou independentemente com níveis de CKMB na fase aguda (p=0,027), e com fração de ejeção do VE na fase crônica (p=0,026). CONCLUSÃO: Apesar do aumento inicial dos níveis de marcadores inflamatórios e da atividade simpática em pacientes com SIMI, não houve correlação significativa entre esses parâmetros em nenhuma das fases analisadas, sugerindo que as alterações dessas variáveis estariam relacionadas a diferentes vias fisiopatológicas / INTRODUCTION: Previous publications have shown that both sympathetic hyperactivity and enhanced inflammatory response are associated with worse outcomes during acute coronary syndromes (ACS). However, little is known about the correlation between these two pathologic pathways. OBJECTIVE: To correlate muscle sympathetic nerve activity with inflammatory biomarkers in both acute and chronic phase of ACS. METHODS: Patients hospitalized with uncomplicated ACS were enrolled if they were 18-65 years old and have significant atherosclerosis. Baseline characteristics information were collected and at fourth day (± 1 day) of hospitalization they were submitted to muscle sympathetic nerve activity (MSNA) analysis and blood sample were collected for ultrasensitive C-reactive protein (usCRP), interleukin-6 (IL-6) and Lipoprotein-associated phospholipase A2 activity (Lp-PLA2) measurements. MSNA was recorded directly from the peroneal nerve using the microneurography technique. Measurements were repeated at 1, 3 and 6 months after hospitalization. Correlations between MSNA and inflammatory markers and baseline characteristics were made using Pearson\'s test (nonnormally distributed variables were logarithmically transformed) and multivariate regression models were performed to assess the independent effects. RESULTS: Thirty-four patients were included, 79.4% male, mean age 51.7 (SD 7.0 years). The prevalence of hypertension was 64.7%, diabetes mellitus 8.8%, and previous coronary heart disease 20.6%. The ACS presentation was STEMI in 18 patients (52.9%), NSTEMI in 14 (41.2%) and UA in 02 patients (5.9%). Both MSNA and inflammatory markers were elevated during acute phase of ACS and decreased over time. In the hospitalization phase the median usCRP was 17.75 (8.57; 40.15) mg/L, median IL-6 6.65 (4.45; 8.20), mean Lp-PLA2 185.8 ± 52.2 nmol/min/mL, and mean MSNA 64.2 ± 19.3 bursts/100heart beats. All of these variables decreased significantly over 6 months when compared to in-hospital phase. However, there were no significant correlations between the sympathetic activity and inflammatory markers in any of the analyzed phases (p>0.05). After adjusted analyzes, MSNA was independently associated with CKMB levels at acute phase (p=0.027) and with left ventricular ejection fraction at 6 months (p=0.026). CONCLUSION: Despite the increased levels of inflammatory markers and sympathetic activity among patients with ACS, there was no correlation between these assessments, suggesting that although they may be present concomitantly during an ACS they might follow different pathological pathways
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Avaliação do metabolismo e atividade inflamatória nas diversas formas evolutivas da doença de Chagas: correlação com disfunção autonômica / Evaluation of metabolism and inflammatory activity in different forms of Chagas\' disease: correlation with autonomic dysfunction

Ferreira, João Marcos Bemfica Barbosa 29 November 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: A cardiopatia chagásica crônica (CCC) apresenta características específicas, tais como: disfunção autonômica e atividade inflamatória exacerbada. Esta fisiopatologia sugere que alguns parâmetros metabólicos podem estar alterados em pacientes chagásicos. O objetivo deste estudo foi avaliar os parâmetros metabólicos e inflamatórios nas diversas formas evolutivas de doença de Chagas e sua correlação com medidas de avaliação do Sistema Nervoso Autônomo (SNA). MÉTODOS: Foram avaliados 60 indivíduos divididos em 4 grupos (n=15): Grupo controle (GC), Grupo FI - forma indeterminada, Grupo ECG- cardiopatia chagásica com alteração eletrocardiográfica sem disfunção ventricular e Grupo IC - cardiopatia chagásica com disfunção ventricular e insuficiência cardíaca. Todos os grupos foram pareados de acordo com sexo, idade e índice de massa corporal. Os pacientes realizaram dosagens sanguíneas de insulina, leptina, adiponectina, interleucina-6 (IL- 6) e fator de necrose tumoral-alfa (TNF-alfa) pelo método de ELISA. O SNA foi avaliado através da variabilidade da frequência cardíaca no holter 24 horas e no teste de inclinação postural. Os valores de RMSSD, pNN50 e do componente alta frequência (AF) foram utilizados como estimativa da atividade parassimpática. Os valores do componente de baixa frequência (BF) estimaram a atividade simpática. A análise estatística foi feita utilizando-se a ANOVA ou teste de Kruskal-Wallis para a comparação entre os grupos, o coeficiente de Spearman para a análise das correlações e a regressão linear múltipla para a análise multivariada. RESULTADOS: A leptina e insulina não apresentaram diferenças significativas entre os grupos [Leptina: GC=3,42 (7,43); FI=3,03 (6,53); ECG=5,56 (6,2); IC=2,86 (2,67) ng/ml; p=0,626. Insulina: GC=3,41 (1,98); FI=4,31 (2,85); ECG=4,30 (3,06); IC=4,58 (2,88) ng/ml; p=0,901] A adiponectina apresentou níveis maiores nos grupos ECG e IC [GC=4766,5 (5529,5); FI= 4003,5 (2482,5); ECG= 8376,5 (8388,5); IC= 8798 (4188) ng/ml; p < 0,001]. IL-6 e TNF-alfa foram maiores no Grupo IC [IL-6: GC=1,85 (6,41); FI=1,58 (1,91); ECG=1,0 (1,57); IC= 31,44 (72,19) pg/ml; p=0,001. TNF-?: GC=22,57 (88,2); FI=19,31 (33,16); ECG=12,45 (3,07); IC=75,15 (278,57) pg/ml; p=0,04]. A insulina, leptina e TNF-alfa não apresentaram correlações significativas com medidas de avaliação do SNA. A adiponectina apresentou correlação positiva com o componente AF (r= 0,336; p= 0,009) e correlação negativa com o componente BF (r= -0,336; p= 0,009). A interleucina-6 apresentou correlação positiva com o componente AF (r= 0,419; p=0,004) e correlação negativa com o componente BF (r= -0,393; p= 0,007). Porém, na análise multivariada apenas a adiponectina apresentou correlação significativa com medidas de função do SNA. CONCLUSÃO: A adiponectina foi maior nos grupos ECG e IC. A IL-6 e o TNF-alfa foram maiores no grupo IC. O aumento dos níveis de adiponectina esteve associado a diminuição da atividade simpática e predomínio da atividade parassimpática. / BACKGROUND: Chagas disease (CD) has specific characteristics such as autonomic dysfunction and increased inflammatory activity. This pathophysiology suggests that metabolic parameters can be altered in patients with CD. The aim of this study was to evaluate the metabolic and inflammatory parameters in different forms of CD and their correlation with Autonomic Nervous System (ANS) measures. METHODS: We evaluated 60 subjects divided into 4 groups (n=15): control group (CG), group IF (indeterminate form); group ECG (ECG abnormalities and normal left ventricular function in echocardiogram) and HF group (heart failure with left ventricular dysfunction). All groups were matched for age, sex and body mass index. The patients underwent insulin, adiponectin, leptin, interleukin-6 (IL-6) and tumor necrosis factor-alfa (TNF-alfa) measurements by ELISA. The Autonomic Nervous System was assessed by heart rate variability in 24-hour Holter and tilt test. RMSSD, pNN50 and High Frequency (HF) component values were used to estimate parasympathetic activity and low frequency (LF) components were used to estimate sympathetic activity. Statistical analyses were performed using ANOVA or Kruskal- Wallis tests to compare groups. Spearman coefficient was used for correlation analysis and linear regression for multivariate analysis. RESULTS: No significant differences were observed in leptin and insulin levels between groups. [Leptin: CG=3.42 (7.43); IF=3.03 (6.53); ECG=5.56 (6.2); HF=2.86 (2.67) ng/ml; p=0.626. Insulin: CG=3.41 (1.98); IF=4.31 (2.85); ECG=4.30 (3.06); HF=4.58 (2.88) ng/ml; p=0.901]. Adiponectin was higher in ECG and HF groups. [CG=4766.5 .(5529.5); IF= 4003.5 (2482.5); ECG= 8376.5 (8388.5); HF= 8798 (4188) ng/ml; p < 0.001)]. IL-6 and TNF-alfa were higher in HF group. [IL-6: CG=1.85 (6.41); IF=1.58 (1.91); ECG=1.0 (1.57); HF= 31.44 (72.19) pg/ml; p=0.001. TNF-alfa: CG=22.57 (88.2); IF=19.31 (33.16); ECG=12.45 (3.07); HF=75.15 (278.57) pg/ml; p=0.04]. Insulin, leptin and TNF-alfa did not correlate with autonomic dysfunction. Adiponectin correlated positively with HF component (r=0.336; p= 0.009) and inversely with LF component (r= -0.336; p=0.009). IL-6 correlated positively with HF component (r= 0.419; p=0.004) and inversely with LF component (r= -0.393; p= 0.007). However, in multivariate analysis only adiponectin correlated significantly with ANS measures. CONCLUSION: Adiponectin levels were higher in ECG and HF groups. IL-6 and TNF-alfa were higher in HF group. Higher levels of adiponectin were associated with reduced sympathetic activity and predominance of parasympathetic activity
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Efeito da solução salina hipertônica nas lesões resultantes da isquemia/reperfusão hepática: estudo experimental em ratos / Effect of hypertonic saline solution during ischemia/reperfusion injury in rat liver

Figueira, Estela Regina Ramos 24 June 2008 (has links)
Introdução: A lesão de isquemia/reperfusão do fígado é caracterizada pelo agravamento da lesão isquêmica hepatocelular quando o órgão é revascularizado, podendo originar, nos casos mais graves, uma reação inflamatória sistêmica com lesão de órgãos à distância. O controle desse fenômeno é importante no transplante de fígado, nas cirurgias de ressecção hepática e no choque hemorrágico. A administração de soluções salinas hipertônicas têm se mostrado eficaz no tratamento do choque hemorrágico, pois melhora as alterações hemodinâmicas e, possivelmente, apresenta uma ação antiinflamatória. Neste trabalho foram avaliados os efeitos locais e sistêmicos da administração da solução salina hipertônica na lesão de isquemia/reperfusão hepática em ratos. Métodos: Enquanto 14 ratos Wistar machos, dos 56 utilizados no estudo, compuseram o grupo controle, grupo C; os demais, que foram submetidos à uma hora de isquemia hepática e 4 horas de reperfusão, compuseram outros grupos de 14 animais: o grupo ST, animais que não receberam tratamento; o grupo SSF, animais que receberam 34 mL/kg de NaCl 0,9%, por via endovenosa, 15 minutos antes da reperfusão; o grupo SSH, animais que receberam 4 mL/kg de NaCl 7,5%, 15 minutos antes da reperfusão. Após 4 horas de reperfusão, os materiais foram coletados para análise. Foram realizadas as dosagens das transaminases AST e ALT, a avaliação das funções oxidativas e fosforilativas mitocondriais, a dosagem das interleucinas IL-6 e IL-10, as análises teciduais pulmonares e a análise histológica do fígado isquêmico e não isquêmico. Resultados: Quando comparado aos grupos ST e SSF, o grupo SSH apresentou elevação dos níveis de AST e ALT significantemente menores; preservação da função mitocondrial tanto dos lobos isquêmicos, como dos não isquêmicos, significantemente melhor; elevação dos níveis de IL-6 e IL-10 sem significância estatística; aumento da permeabilidade vascular pulmonar significantemente menor; e elevação da atividade da mieloperoxidase pulmonar sem significância estatística. Em relação à análise histológica da lesão de isquemia/reperfusão hepática, o escore da lesão do grupo SSH foi significantemente menor que o da lesão do grupo C; entretanto, quando comparados os três grupos submetidos à isquemia hepática ST, SSH e SSF não se observaram diferenças significantes estatisticamente. Conclusão: A administração da solução salina hipertônica a 7,5% na isquemia/reperfusão hepática normotérmica melhorou as lesões hepáticas locais e as lesões à distância, principalmente pulmonares / Introduction: During liver ischemia, the drop in mitochondrial energy production leads to cellular damage, which is aggravated during restoration of blood supply. Besides local hepatic injury, the ischemia/reperfusion process can trigger a systemic inflammatory syndrome producing remote organ damage. To control these alterations in clinical conditions like liver transplantation, liver resections and hypovolemic shock, is crucial to achieve proper patient management. Aim: To evaluate the effect of the sodium chloride hypertonic solution on prevention of local and systemic injury during partial liver ischemia/reperfusion. Methods: Animals underwent partial warm liver ischemia/reperfusion. Fity six Wistar male rats were randomly allocated into four groups. Fourteen animals were submitted to sham operation and allocated to C group; 42, submitted to one hour of liver ischemia followed by 4 hours of reperfusion, were allocated in three additional groups: ST group, 14 animals that received no treatment; SSF group, 14 animals that received NaCl 0.9%, 34 mL/kg, intravenously; SSH group, animals that received NaCl 7.5%, 4 mL/kg, intravenously. Blood and tissue samples were collected four hours after reperfusion, when animals were killed. Blood samples were collected to determinate AST, ALT, IL-6 and IL-10 levels. Liver and pulmonary tissues were assembled for liver histology and for liver mitochondrial phosphorylation, pulmonary vascular permeability and myeloperoxidase analyzes. Results: Hypertonic saline solution showed beneficial effects in the treatment of liver ischemia/reperfusion injury. SSH group presented elevation of AST and ALT plasma levels significantly lower than ST and SSF groups. A significant reduction on mitochondrial dysfunction was observed in SSH group compared with ST and SSH groups. Elevation in serum IL-6 and IL-10 was similar among ST, SSF and SSH groups. Pulmonary vascular permeability was significantly lower in group SSH compared with ST and SSF groups. No differences in myeloperoxidase activity were observed among these three groups. Histological score for liver ischemia/reperfusion injury was significantly lower in SSH group compared to ST group, however no differences were observed between SSH and SSF groups. Conclusion: Administration of hypertonic saline solution in an experimental rat model of liver ischemia-reperfusion ameliorated local and systemic injuries
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Marcadores genéticos e inflamatórios na insuficiência cardíaca: o impacto do exercício físico / Genetic and inflammatory markers in heart failure: the impact of exercise trainin

Silva, Miguel Morita Fernandes da 29 January 2016 (has links)
Introdução: O exercício físico pode reverter o prejuízo funcional causado pela insuficiência cardíaca (IC). No entanto, os mecanismos implicados na melhora funcional e o efeito do exercício em outros biomarcadores de gravidade, incluindo microRNAs e marcadores de inflamação, são apenas parcialmente compreendidos.Objetivos: Avaliar o efeito do exercício nos níveis séricos da adiponectina, interleucina-6 (IL-6), fator de necrose tumoral alfa (TNF-alfa), galectina-3, microRNAs miR-423-5p, -221 e -155 em pacientes com IC. Analisar a associação entre estes biomarcadores e a melhora da capacidade funcional após 12 semanas de exercício em pacientes com IC. Métodos: Foram incluídos pacientes com IC, FEVE <= 40%, terapia clínica otimizada e randomizados em três grupos: exercício intervalado, exercício contínuo ou controle. Foi realizado teste de esforço cardiopulmonar (TECP) e dosados os níveis séricos de adiponectina, IL-6, TNF-alfa, galectina-3, microRNAs miR-423-5p, -221 e -155 antes e após a intervenção, com duração de 12 semanas. Resultados: Quarenta pacientes, 49±7 anos, 53% homens, FEVE 30±6%, 25% com cardiopatia isquêmica foram incluídos na análise (intervalado-12, continuo-14, controle-14). O exercício, especialmente intervalado, aumentou o tempo de tolerância ao esforço no TECP em relação ao grupo controle (intervalado - 13 ± 3 min vs contínuo - 12 ± 3 min vs controle - 11±2 min, p = 0,034), mas não teve efeito no VO2 pico. Ambas modalidades de exercício, intervalado e contínuo, tiveram efeito neutro em todos os biomarcadores séricos dosados, incluindo os microRNAs. Os parâmetros basais associados com mudança na capacidade funcional foram o tempo de tolerância ao esforço no TECP e o nível sérico de IL-6. Na análise multivariada, somente o nível sérico de IL-6 (após conversão logarítmica) foi significativamente associado com mudança no VO2 pico com o exercício [Coeficiente beta =-0,35 ± 0,11, p = 0,005]. Conclusões: Doze semanas de exercício aeróbico, tanto intervalado como contínuo, tiveram efeito neutro em biomarcadores de inflamação e fibrose e nos níveis circulantes dos microRNAs miR-423-5p, -221 e -155 em acientes com IC. Além disso, níveis séricos elevados de IL-6 foram independente associados a ausência de resposta ao treinamento físico / Background: Exercise training can revert the functional impairment caused by heart failure (HF). Nevertheless, the mechanisms underlying the improvement in functional capacity and the effect of the exercise on other biomarkers of severity, including microRNAs and inflammatory biomarkers, are only partially understood. Aims: To evaluate the effect of exercise on serum levels of adiponectin, interleucina-6 (IL-6), tumor necrosis fator-alpha (TNF-alpha), galectina-3, microRNAs miR-423-5p, -221 and -155 in patients with HF. To assess the association between these biomarkers and improvement in functional capacity after 12 weeks of exercise in patients with HF. Methods: We included patients with HF, LVEF <= 40%, under optimized clinical therapy, and randomized into three groups: interval exercise, continuous exercise and control. We performed cardiopulmonary exercise testing (CPET) and determined the serum levels of adiponectin, IL-6, TNF-alpha, galectina-3, microRNAs miR-423-5p, -221 and -155 before and after the intervention, which lasted 12 weeks. Results: Forty patients, 49±7 years old, 53% men, LVEF 30 ± 6%, 25% with ischemic cardiomyopathy were included in the analysis (interval-12, continuous-14, control-14). The exercise, particularly the interval training, increased the CPET exercise time, when compared with the control group (interval - 13 ± 3 min vs continuous - 12 ± 3 min vs control - 11±2 min, p = 0.034), but had no effect on peak VO2. Both modalities of exercise, interval and continuous, had neutral effect on all analyzed serum biomarkers, including the microRNAs. Baseline parameters associated with change in functional capacity with exercise were CPET exercise time and IL-6 serum level. In multivariate analysis, only IL-6 serum level (log-transformed) was significantly associated with modification in peak VO2 with exercise [? coefficient =-0.35 ± 0.11, p = 0.005]. Conclusions: Twelve weeks of aerobic exercise, both interval and continuous, had neutral effect on the serum biomarkers of inflammation and fibrosis and the circulant microRNAs miR-423-5p, -221 e -155 in patients with HF. Besides, increased IL-6 serum levels at baseline were independently associated with lack of response to exercise training
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Dor e qualidade de vida relacionada à saúde de pacientes com câncer: influência das citocinas pró-inflamatórias TNF-&#945;, IL-6, IL-8 e IL -1&#946; / Pain and health-related quality of life in patients with cancer: influence of pro-inflammatory cytokines TNF-&#945;, IL-6, IL-8 e IL-1&#946;

Ferreira, Karine Azevêdo São Leão 13 February 2008 (has links)
Objetivos: avaliar a associação entre dor oncológica crônica e as citocinas pró-inflamatórias interleucina-6 (IL-6), IL-8, IL-1&#946; e TNF-&#945;, e a interferência destas citocinas na relação entre dor, qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) e desempenho funcional (DF). Método: 220 pacientes ambulatoriais com câncer, que não haviam recebido nenhum tratamento antineoplásico nos últimos 30 dias, foram avaliados pelo Inventário Breve de Dor, Questionário de Dor McGill (MPQ), Inventário de Depressão de Beck, Escala de Desempenho Funcional de Karnofsky e a escala de QVRS, EORTC-QLQ-c30. Os níveis plasmáticos das citocinas foram dosados através do teste imunoenzimático ELISA e comparados entre pacientes com dor leve (G1), moderada a intensa (G2) e sem dor (G3) usando a ANOVA ou o teste de Kruskal-Wallis seguido por análise de múltiplas comparações. Os pacientes do G1 e G2 apresentavam apenas dor oncólogica e estavam em uso de analgésicos. Os do G3 tinham câncer, mas não apresentaram dor ou fizeram uso de analgésicos nos últimos 14 dias. 23 voluntários saudáveis (G4) foram incluídos como controle. A ANCOVA foi utilizada para avaliar o efeito das citocinas na relação dor, QVRS e DF. A análise de Árvore de Classificação e Regressão (CART) avaliou a relação entre citocinas e níveis de dor, ajustada por características clínicas, demográficas e sintomas. As correlações foram avaliadas pelos testes de Spearman e Pearson. Resultados: Os pacientes do G2 (n=49) apresentaram significativamente (p<0,05) maiores níveis de IL-6 e IL-8 que todos os demais grupos. Os níveis do TNF-&#945; e da IL-1&#946; foram maiores no G2 que no G1 (n=76) e G4, mas não diferiram significativamente do G3 (n=95). Entre pacientes com dor (n=125) foram observadas correlações significativas (p<0,05) ou com tendência a significância entre: IL-6 e a pior dor (r=0,23) e o escore total do MPQ (r=0,18); TNF-&#945; e os descritores afetivos do MPQ (r=0,33); IL-8 e escore total do MPQ (r=0,16); dimensão emocional da QVRS e IL-8 (p=-0,26) e IL-6 (r=-0,17); escalas de sintomas de dor e IL-6 (r=0,21), e de fadiga com IL-8 (r=0,14). A ANOVA mostrou que os pacientes do G2 tiveram significativamente pior DF e QVRS que os do G1, G3 e G4, na maioria das escalas. Segundo a ANCOVA apenas a IL-8 moderou o efeito da dor sobre a escala de perda de apetite; e independentemente aumentou a fadiga. A análise de CART selecionou o estádio da doença, a IL-8, a insônia moderada a intensa, a fadiga leve a intensa e a idade <=48 anos como preditoras de dor. O maior percentual de casos com dor moderada a intensa foi observado entre os com estádio IV da doença e IL-8 > 5,20 pg/ml. Conclusões: o aumento das citocinas pró-inflamatórias IL-6, IL-8, IL-1&#946; e TNF-&#945; esteve relacionado ao aumento da dor. A IL-6 e IL-8 estavam associadas à ocorrência de dor moderada a intensa. A IL-8 moderou o efeito da dor sobre a perda de apetite em pacientes com dor, não interferindo no impacto da dor sobre o desempenho funcional, a QVRS geral e os domínios físico, emocional, social e cognitivo da QVRS. A IL-8 e IL-6 estavam independentemente correlacionadas com redução da QVRS emocional e a IL-8 com piora da fadiga em pacientes com dor oncológica. Os resultados sugerem que tratamento com antagonistas/inibidores das citocinas IL-6, IL-8, IL-1&#946; e TNF-&#945; pode contribuir para o alívio da dor em pacientes com câncer / Aims: to examine the association between chronic cancer pain and the pro-inflammatory cytokines interleukin-6 (IL-6), IL-8, IL-1&#946; and TNF-&#945;, as well as the interference of these cytokines in the relationship between pain, health-related quality of life (HRQOL), and performance status (PS). Methods: 220 cancer outpatients, who didn`t receive any antineoplastic treatment in the last 30 days, were evaluated by the Brief Pain Inventory (BPI), McGill Pain Questionnaire (MPQ), Beck Depression Inventory (BDI), Karnofsky Performance Scale (KPS), and a HRQOL measurement, the EORTC-QLQ-30. Plasma cytokine levels were measured using an enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA) and were compared among patients with mild (G1), moderate to severe (G2) and without pain (G3) using one-way analysis of variance (ANOVA) or Kruskal-Wallis followed by multiple comparison tests. Patients in G1 and G2 had only cancer pain and were using analgesics. G3 members had cancer but felt no pain and didn`t use analgesics in the last 14 days. Twenty-three healthy volunteers (G4) were included as controls. ANCOVA was used to assess the effect of cytokines on the pain, HRQOL and PS relationship. Associations between pain and cytokines, adjusted by cancer symptoms and clinical and demographic characteristics were also examined using Classification and Regression Tree (CART) analysis. Correlations were assessed by Spearman\'s and Pearson\'s tests. Results: the IL-6 and IL-8 levels in G2 (n=49) patients was significantly (p<0.05) higher than of those in all other groups. The IL-1&#946; and TNF-&#945; levels were significantly higher in G2 than in G1 (n=76) and G4, but not significantly different when compared with G3 (n=95). Among patients with pain (n=125), it was observed significant, or almost significant, correlations between: IL-6 with worst pain (r=0.23) and with the total score of MPQ (r=0.18); TNF-&#945; with MPQ affective domain (r=0.33); IL-8 with total score of MPQ (r=0.16); emotional HRQOL domain and IL-8 (p=-0.26) and IL-6 (r=-0.17) and; between HRQOL pain scale and IL-6 (r=0.21), and fatigue scale and IL-8 (r=0.14). ANOVA showed that PS and HRQOL were significantly worse in G2 than in G1, G3 and G4 in most scales. According to ANCOVA, there was an interaction between pain and IL-8 that increased loss of appetite. IL-8 independently increased fatigue. CART analysis selected disease stage, IL-8, moderate to severe insomnia, mild to severe fatigue and age <=48 years as markers for pain. The highest percentage of patients with moderate to severe pain was observed among those with disease stage IV and plasma level of IL-8 > 5.20 pg/ml. Conclusions: increase of pro-inflammatory cytokines IL-6, IL-8, IL-1&#946; and TNF-&#945; was related to increase in pain. IL-6 and IL-8 were related to moderate to severe pain occurrence. IL-8 was a moderator to the pain effect on loss of appetite in patients with pain but has not interfered neither on pain effect over performance status, nor on general HRQOL nor its physical, emotional, social and cognitive domains. IL-8 and IL-6 were found to be independently correlated with the decrease of the emotional domain scores of HRQOL and the IL-8 with increased fatigue on patients with cancer pain. Results suggest that treatment with IL-6, IL-8, IL-1&#946; and TNF-&#945; cytokine inhibitors/antagonists may provide pain relief in cancer patients
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Efeitos da exposição crônica à poluição atmosférica urbana sobre a receptividade uterina: estudo morfo-funcional do remodelamento celular do endométrio e expressão de fatores envolvidos na preparação para implantação embrionária / Effects of chronic exposure to urban ambient air pollution on uterine receptivity: morphofunctional study of the cellular remodeling of the endometrium and on the expression of factor involved in embryo implantation

Castro, Karla Ribeiro de 02 August 2013 (has links)
Evidências epidemiológicas associam diferentes fatores ambientais, tais como poluição e ingestão de alimentos contaminados, com desfechos gestacionais negativos e fertilidade diminuída em humanos. Não há duvidas de que a poluição do ar nos grandes centros urbanos é capaz de provocar desfechos negativos sobre a gestação: baixo peso ao nascer, prematuridade, perda gestacional, entre outros. Entretanto, poucos estudos foram conduzidos para avaliar um possível efeito da exposição à poluição ambiental particulada do ar sobre a saúde reprodutiva feminina. O objetivo deste trabalho foi avaliar se a exposição subcrônica a poluição atmosférica particulada da cidade de São Paulo é capaz de alterar a receptividade uterina à implantação embrionária. Para tanto, foram avaliados 3 grupos de fêmeas de camundongos (n=10), expostas cronicamente desde o período de desmame (PND21) até atingirem a idade reprodutiva (PND60) à duas concentrações de MP2,5 (600?g/m3 ou 1200ug/m3) ou ar filtrado. Diferentes parâmetros relacionados à fertilidade e a receptividade uterina foram avaliados. Nossos achados mostram que a exposição ao material particulado de origem veicular provoca alterações na ciclicidade estral prévia ao acasalamento, bem como um aumento no peso dos ovários. Avaliação da reserva folicular indica que há um aumento na quantidade de folículos médios associado à exposição a menor concentração de MP (p=0,04). A avaliação histopatológica do tecido uterino revelou que há aumentos na fração de volume das glândulas uterinas (600ug/m3; p=0,01); o epitélio glandular (p=0,001) e luminal (p=0,03) estão espessados e o diâmetro médio das glândulas uterinas foi maior nos grupos expostos ao MP (p=0,004). A análise qualitativa da distribuição de pinopódios no epitélio luminal por microscopia eletrônica de varredura e transmissão indica que há uma redução na presença destas estruturas. A avaliação da expressão de LIF por imunomarcação mostrou-se reduzida no epitélio luminal (p<0,001), nas glândulas (p<0,001) e estroma (p=0,004) nas fêmeas expostas ao MP, porém nenhuma diferença foi observada na expressão de MUC-1 (mucina). Entretanto quando avaliadas a expressão gênica de MUC-1 e LIF no tecido uterino e os níveis de IL-1beta e IL-6 no fluído uterino nenhuma diferença foi observada entre os grupos. Com base em nossos achados conclui-se que a exposição à poluição particulada do ar de origem veicular pode estar envolvida no aumento das perdas gestacionais e/ou implantacionais pelo comprometimento da receptividade uterina provavelmente pelo prejuízo do remodelamento uterino necessário a implantação / Epidemiological evidences have shown that environmental factors, such as environmental pollution and ingestion of contaminated food, are associated with negative gestational outcomes and decreased fertility in human. There is no doubt that exposure to air pollution in large urban areas are capable of impairing health (e.g. hypertension) and of aggravating preexisting diseases (e.g asthma). However, the effects of air pollution exposures on female reproductive health are lesser known. Previous experimental studies have shown that low birth weights are reduced and embryonic implantational index are reduced in animals exposed to ambient levels of air pollution. The aim of this study was to evaluate if sub chronic exposures to particulate air pollution before pregnancy and during the initial stages is capable to alter the uterine receptivity of mice. To test this, 3 groups of female mice were continually exposed from 21st to 60th postnatal day to either filtered or two different doses of concentrated ambient particles (MP2,5 - 600ug/m3 or 1200ug/m3) with the aid of a Ambient Particle Concentrator and different parameters associated with fertility and uterine receptivity were evaluated. Or data have shown that exposures to particulate air pollution from vehicular origin are associated to changes in estrous ciclicity, cycles are shorter and the number of days in estrous reduced. Evaluation of the follicular reserve also indicates that animals exposed to MP present an increased number of ovarian medium follicles (p=0.04). Histopathological evaluation of the uterine tissue revealed increases in the volume fraction of uterine glands (p= 0.01) of those animals exposed to 600ug/m3. The luminal (p= 0.03) and glandular epithelium (p= 0,001) are thicker and the uterine glands diameters (p=0,004) were greater in exposed animals. Qualitative analysis by transmission and scanning electron microscopy indicates that there is a reduction in the presence of pinopódios in the luminal epithelium of PM exposed females. The expressions of LIF assessed by immunohistochemistry in those females exposed to PM were reduced in the luminal epithelium (p<0,001), and in the glandular (p<0,001) and stromal compartments as well. However no differences in the expression of MUC-1 were seen. Gene expression of LIF and MUC-1 in the whole endometrium (qPCR) and the expression of IL-6 and IL-1beta in the uterine fluid did not show significant difference between the groups tested. In conclusion, our data have shown that exposures to ambient air particulate pollution can be associated with increased rates of implantational losses due to changes in the uterine receptivity related to factors involved in uterine remodeling for pregnancy

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