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O caminho crítico da Grundlegung à Crítica da Razão Prática / The critical path from Grundlegung to the critique of practical reasonChagas, Flávia Carvalho January 2009 (has links)
Este trabalho pretende investigar como Kant resolve o problema da fundamentação de um princípio moral universalmente válido baseado na hipótese de que o ser racional humano tem consciência do mesmo de um modo necessário ou a priori. Para tanto, é preciso, num primeiro momento, deixar claro que esta tese se sustenta melhor se nós fizermos um outro tipo de leitura - não muito comum - dos textos nos quais Kant aborda este problema, a saber, a KpV e a Grundlegung. Com esta mudança na estratégia de leitura, a qual consiste em partir da tese exposta na KpV da realidade e da necessidade prática da consciência moral para a tematização da III Seção da GMS, o objetivo do primeiro capítulo consiste em mostrar como Kant consegue assegurar um lugar sistemático possível e coerente para o conceito de liberdade transcendental. Com base na exposição da possibilidade teórica da idéia da liberdade transcendental, no segundo Capítulo pretende-se mostrar como Kant estabelece propriamente a fundamentação de um princípio transcendental para a moralidade baseada na figura do único fato a priori da razão. Nesta parte do trabalho o objetivo central é mostrar como deve ser entendida esta figura do fato da razão. Assim, parecenos que a consciência da lei moral não deve ser entendida 1) como um conhecimento da razão teórica-especulativa, 2) como baseada em algum tipo de intuição, que, neste caso, só poderia ser enquadrada como uma espécie de intuição intelectual e 3) como baseada em algum sentimento, como é a resposta sugerida por Loparic. Procura-se esclarecer, então, que o fato da razão expressa o reconhecimento de uma obrigação originária da razão pura prática, o qual se manifesta também no nível da sensibilidade humana mediante a figura do único sentimento gerado ou produzido a priori pela razão prática, que é o sentimento de respeito pela lei moral. Esta solução deve-se, em parte, à proposta de Dieter Henrich em que ele explicita como nós podemos entender este tipo peculiar de conhecimento que caracteriza a consciência moral. Além disso, procuramos mostrar que a única solução compatível com o sistema crítico-transcendental é a da KpV, de modo que a razão teórica-especulativa é totalmente incapaz de explicar e compreender em que se baseia a necessidade prática do princípio moral. Esse ponto é enfatizado em um artigo de Beck não muito discutido, no qual ele mostra que o ceticismo colocado pela razão teórica não representa, na verdade, um perigo à fundamentação moral justamente pelo fato de que este uso da razão jamais poderá explicitar e compreender o caráter obrigatório do princípio moral. Por fim, no terceiro capítulo procuramos mostrar que e como nós devemos interpretar o sentimento de respeito, o qual, mesmo não sendo condição de possibilidade do reconhecimento da validade e da obrigatoriedade do princípio da moralidade, deve estar intrinsecamente vinculado ao fato da razão. Por conseguinte, o respeito não é uma figura necessária para fundamentar o princípio moral, embora este sentimento esteja inserido na problemática da motivação moral. Neste momento do trabalho procuramos esclarecer as confusões que podem surgir da distinção kantiana entre móbil (Triebfeder) e motivo (Bewegungsgrund). Esta distinção, que é feita primeiramente na GMS, não só é mantida na KpV como também é chave na solução do problema da motivação moral, pois nessa última obra fica claro que o problema a ser resolvido é mostrar como o motivo torna-se móbil da vontade do ser racional humano. Por conseguinte, o sentimento de respeito consiste na manifestação subjetiva do reconhecimento da lei moral. O resultado desta pesquisa parece poder estar integrada à arquitetônica do sistema crítico-transcendental. / This work aims at investigating how Kant solves a fundament problem of a universally valid moral principle based on the hypothesis that the human reasoning being has the awareness of it in a necessary or at priori. For that, it is necessary, in a first instance, to make clear that this thesis is better supported if another type of reading is done-not so common-of the texts in which Kant approaches this problem, to know, the KpV and the GMS. With this change in the reading strategy, in which consists to start from the KpV exposed thesis of the practical reality and necessity of the moral awareness for the GMS Section III of the thematization, the objective of the first chapter consists in showing how Kant is able to assure a possible and coherent systematic place for the transcendental liberty concept. Based on the theoretical possibility exposition of the transcendental liberty idea, in the second chapter it is intended to show how Kant properly establishes the fundament of a transcendental principle for the morality based in the figure of the only a priori fact of practical reason. In the second part of the work the main objective is to show what and how this figure must be understood. Thus, it seems that the moral law awareness should not be understood 1) as knowledge of a theoretical-speculative reasoning, 2) as based in some sort of intuition, which in this case, would only be sorted as a kind of intellectual intuition and 3) as based in some feeling, as is the answer suggested by Loparic. It is, thus, clarified that the fact of reason expresses the acknowledgement of a requirement originated from the pure practical reasoning, which also shows in the human sensibility level facing the figure of the only feeling generated or produced at priori by the practical reasoning, which is the feeling of respect by the moral law. This solution is due, in part, to the proposal of Dieter Henrich in which explicit as we may interpret this peculiar type which characterizes moral awareness. Besides that, it was aimed to show that the only compatible solution with the critical-transcendental system is the one from KpV, in a way that the theoretical-speculative reasoning is totally incapable of explaining and understanding what the practical necessity of a moral principle is based on. This point is emphasized in an article by Beck not quite discussed, for in that one he show the skepticism placed by the theoretical reasoning does not represent, in fact, a danger to the moral fundament does to the fact that this use of the reasoning might never explicit and understand the mandatory character of the moral principle. Finally, in the third chapter it is aimed at showing what and how we should interpret the feeling of respect, which, even without being a possibility condition of acknowledgement of the validity and requirement of the morality principle, must be intrinsically bound to the reasoning fact. Consequently, the respect is not a necessary figure to fundament the moral principle, however this feeling is inserted in the moral motivation problematic. At this moment of the work, it was aimed at clarifying those confusions that may emerge fro the kantian distinction of mobile (Triebfeder) and motive (Bewegungsgrund). This distinction, which is firstly done in the GMS, is not only kept in the KpV as well as is the key in the problem solution of the moral motivation, for in the last work, it is clear that the problem to be solved is to show how motive becomes mobile of the desire of the human reasoning being. Consequently, the feeling of respect consists of the subjective manifestation of the acknowledgement of the moral law. The result of this research is, in fact, an answer which may be integrated to the architectural critical-transcendental system.
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A fundamentação moral do direito na filosofia de KantHelfenstein, Mara Juliane Woiciechoski January 2013 (has links)
Esta tese tem o objetivo de investigar o estatuto dos princípios fundamentais do direito, apresentados por Kant na Doutrina do direito, parte constitutiva da obra Metafísica dos costumes, a fim de mostrar como Kant fundamenta a sua teoria do direito racional. A questão fundamental no que concerne à teoria do direito de Kant, e que há muitos anos suscita o debate entre os intérpretes, diz respeito à possibilidade ou não do direito encontrar os fundamentos de seus conceitos e princípios fundamentais na teoria moral elaborada por ele na Fundamentação da metafísica dos costumes e na Crítica da razão prática. Recentemente pode-se observar um crescente número de estudiosos que afirmam a independência da Doutrina do direito da teoria moral kantiana e, consequentemente, a independência dos princípios a priori do direito do imperativo moral. Contrariamente a essa posição, esta tese procura mostrar que Kant fundamenta o direito em sua teoria moral - o direito pressupõe a teoria moral e seu princípio fundamental, o imperativo moral, - e que essa é a única maneira de interpretarmos a Doutrina do direito se não quisermos fazer afirmações que entrem em contradição com o pensamento do próprio autor. A tese que afirma a fundamentação moral do direito se baseia em duas afirmações, que encontram respaldo nos textos de Kant. São elas: a) as leis jurídicas são uma espécie de leis morais, cujo princípio último é o imperativo categórico – os princípios a priori do direito derivam do princípio supremo da moral; b) o uso da coerção externa para obrigar outrem a cumprir um dever jurídico é moralmente justificável, o que significa que esse tipo de constrangimento imposto ao arbítrio é autorizado por uma lei moral. A tese tem, enfim, o objetivo de reconstruir os argumentos de Kant para mostrar que buscar na sua filosofia moral os fundamentos da teoria do direito está totalmente de acordo com seus textos e com o seu pensamento sistemático. / This thesis aims to investigate the nature of fundamental principles of Right, presented by Kant in the Doctrine of Right, a constituent part of the work Metaphysic of Morals, in order to show how Kant grounded his theory of rational Right. The fundamental question regarding the Kant‟s theory of Right, and that for many years raises debate among interpreters, concerns the possibility or not of the Right to find the foundations of its concepts and principles in moral theory elaborated by him in the Groundwork the Metaphysics of Morals and Critique of Practical Reason. Recently one can observe a growing number of scholars who assert the independence of the Doctrine of Right of Kantian moral theory and accordingly the independence of a priori principles of Right of moral imperative. Contrary to this position, this thesis aims to show that Kant bases the Right on his moral theory - the Right presuppose the moral theory and its fundamental principle, the moral imperative - and that is the only way to interpret the doctrine of Right if not want to make statements that come into conflict with the author's own thought. The thesis argues that the moral foundation of Right rests on two assertions that are supported in the writings of Kant. They are: a) juridical laws are a kind of moral law whose ultimate principle is the Categorical imperative - the a priori principles of Right derived from the supreme principle of morality; b) the use of external coercion to compel another to fulfill a duty legal is morally justifiable, meaning that this type of constraint imposed on the choice is authorized by a moral law. In short, the thesis has the objective of reconstructing Kant's arguments to show that find in his moral philosophy the foundations of the theory of Right is fully consistent with his writings and his systematic thinking.
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O conceito de natureza em Schelling: um estudo sobre os escritos de 1797-1799 / The concept of nature in Schelling: a study on the 1797-1799 writingsLopes, Adriana Alves de Lima January 2007 (has links)
LOPES, Adriana Alves de Lima. O conceito de natureza em Schelling: um estudo sobre os escritos de 1797-1799. 2007. 110f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2007. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-11-05T16:45:56Z
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Previous issue date: 2007 / Este trabalho visa analisar a concepção de natureza de Schelling a partir de seus escritos iniciais para mostrar que, à luz do jovem Schelling, a Filosofia da Natureza surge como um avanço da teoria de Fichte (que reduz a natureza ao Não-eu) numa dinamicidade da própria natureza. Mas, por outro lado, surge também como um resgate desta postura que assume um Eu absoluto e incondicionado como fundamento de todo saber racional. A partir desta relação originária entre Eu e Não-eu, Schelling elabora a idéia de uma natureza enquanto produtividade livre, orientada por uma atividade originária e incondicionada. Desse modo, sua Filosofia da Natureza surge como física especulativa, onde se faz necessário considerar não apenas os seus produtos, mas também sua produtividade; logo, há na natureza uma organização, de onde se deduz que tudo o que é comprovado na experiência é fruto de um princípio constitutivo da própria natureza, e não simplesmente por princípios regulativos (como pensara Kant). Portanto, para além de uma metafísica da natureza de Kant, Schelling a concebe como unidade objetiva de matéria e forma.
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Moralidade e eticidade: uma discussão entre Kant e Hegel / Morality and ethicity: a discussion between Kant and HegelAraújo Neto, José Aldo Camurça de January 2011 (has links)
ARAÚJO NETO, José Aldo Camurça de. Moralidade e eticidade: uma discussão entre Kant e Hegel. 2011. 118f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2011. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-11-07T16:34:11Z
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Previous issue date: 2011 / The issue of morality can be studied through an apparently simple question: how I must act? This question, however, unchains a series of new questions: how can I judge my actions and other people’s actions? What are the criteria according to which I make this judgment? Which principles and values must guide my actions? What is the relation between individual morality and social normativity? Answering all these questions do not deplete the problem of morality, since each question may generate a multitude of others which, in their turn, demand more elaborated answers each time. Immanuel Kant and Georg Wilhelm Friedrich Hegel try, in their own way, to give a satisfactory reply to this polarization. In fact, the object of main analysis of morality is the individual, the citizen who acts in the world. It is in the world that societies create criteria and values, so that the actions of individuals can be recognized in the world. However, to be sure that their actions become valid, the individuals externalize their wills and inclinations in the institutions: family, civil society and the State. On these grounds, we find Kantian philosophy as opposite to Hegelian philosophy. On the one hand, we find a philosophy which excludes the sensitivity of human actions in order to claim the existence of a being that surpasses the empiricist, the sensitiveness: Kant and his Categorical Imperative. On the other hand, we find a philosophy which values the development of the idea of freedom in all its mediations – from the most abstract moment to the most concrete one – seeing this development as complete and systematic: the Hegelian philosophy. Between these two divergent viewpoints, there is morality. Whereas Kant conceives the content of moral action in an uninterested way, that is, the fulfillment of our actions only for the sake of our duty. The moral action in Hegel doesn’t happen without interest; we are motivated, therefore, by passion, inclinations, desires amongst other feelings. Despite all these differences, Kant and Hegel contribute a lot to the problematic of morality either in Ethics or in the realm of political philosophy. In Kant, the concept of autonomy makes the individual independent and capable of legislating in his/her own favor, controlling and guiding their act according to certain criteria and principles. In Hegel, freedom is internalized into morality, so that the individual assumes, conscientiously, the consequences of his/her own actions, being responsible for them. For this reason, the relation between the two philosophies is extremely fruitful and we cannot neglect one in detriment of the other. Hegel’s critique of Kantian moral philosophy is possible either in the realm of morality or in the realm of History because Kant himself gave the seeds to be criticized later. In other words, from the questionings about traditional metaphysics, the philosopher of Königsberg is a target for many different interpretations. Amongst these interpretations, Hegel is found with his notion of Ethicity. / A questão da moralidade pode ser estudada valendo-se de uma pergunta aparentemente simples: como devo agir? Esta pergunta, todavia, desencadeia uma série de novas perguntas: como posso julgar minha ação e a dos outros? Quais os critérios segundo os quais faço esse julgamento? Segundo que máximas, princípios e valores devem orientar-se minha ação? Qual a relação existente entre a moralidade individual e a normatividade social? A resposta a todas essas perguntas não esgota a problemática da moralidade já que cada pergunta gera uma infinidade de outras, que, por sua vez, exigem respostas cada vez mais sofisticadas. Immanuel Kant e Georg Wilhelm Friedrich Hegel tentam, cada um a sua maneira, dar uma resposta satisfatória a essa problemática. De fato, o objeto de análise principal da moralidade é o indivíduo, o sujeito, que age no mundo. É nele que as sociedades criam critérios, valores, para que suas ações possam ser reconhecidas no mundo. Porém, a fim de que suas ações tenham validade, os indivíduos externalizam suas vontades, inclinações, nas instituições: família, sociedade civil e Estado. É diante desse contexto que encontramos a filosofia kantiana se contrapondo à filosofia hegeliana. De um lado, temos uma filosofia que exclui a sensibilidade das ações humanas a fim de postular a existência de um ente que supera o empírico, o sensível: Kant e o seu imperativo categórico. Do outro lado, encontramos uma filosofia que valoriza o desenvolvimento da ideia de liberdade em todas as suas mediações – do momento mais abstrato até o mais concreto – sendo esse desenvolvimento completo, sistemático: a filosofia hegeliana. A partir desses dois extremos está a moralidade. Enquanto que Kant concebe o conteúdo da ação moral destituído de um interesse específico, a ação moral em Hegel possui interesse; somos motivados, portanto, pela paixão, inclinação, entre outros sentimentos. É diante dessas diferenças que Kant e Hegel contribuíram bastante para a Ética, a Filosofia política, onde o tema da moralidade se apresenta. Em Kant, o conceito de autonomia torna o indivíduo livre, independente, capaz de legislar em causa própria, de controlar e orientar os seus atos segundo certos critérios e princípios. Já em Hegel, a liberdade se internaliza na moralidade de modo tal que o sujeito dispõe a assumir, conscientemente, as consequências de seus atos se responsabilizando por eles. Por esta razão, a relação entre as filosofias kantiana e hegeliana é extremamente frutífera e não se pode preterir uma em detrimento da outra de forma absoluta. A crítica de Hegel a Kant é possível na esteira tanto da Moralidade quanto o da História, pois Kant lançou todas as condições para que fosse posteriormente criticado. Ou seja, a partir dos questionamentos à metafísica tradicional, o filósofo de Königsberg dá margem a diversas interpretações. Dentre estas interpretações, encontra-se Hegel com a sua noção de Eticidade.
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Schiller, educação e o estado estético / Schiller, aesthetic education and the stateLIMA, Dalton Oscar Walbruni January 2014 (has links)
LIMA, Dalton Oscar Walbruni. Schiller, educação e o estado estético. 2014. 192f. – Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Educação Brasileira, Fortaleza (CE), 2014. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-11-28T11:34:20Z
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Previous issue date: 2014 / The thesis aims to demonstrate the importance it attaches to Schiller aesthetic education as the foundation for human freedom. Schiller of the antagonism between the impulses, and through aesthetic education through theater, the man of a sensitive and rational nature, dialectically impulses will autoconhecendo, and that self-man reach a balance between the impulses developed historically by play drive that lead man to the Aesthetic State. The thesis is divided into five chapters. In the first chapter a study on the Titanism and Romanticism. In the second chapter of childbirth influences of Kant thought about Schillerian while overcoming the Kantian Schiller. In the third chapter the look of Hegel's aesthetics of Schiller. In the third chapter a study on the sensitive, rational and playful impulse and the Aesthetic State. In the fourth chapter a dramatic piece entitled Suicide Schiller on Century Media that is based confronting Schiller's aesthetic with contemporary art. Two players share the drama; Schiller and Industry of Death. The Industry of Death character created by Dalton Walbruni representing the "consumer culture" of today's society. / A tese tem como objetivo demonstrar a importância que Schiller atribui à educação estética como fundamento para a liberdade humana. Schiller parte do antagonismo entre os impulsos, e através da educação estética via teatro, o homem dotado de uma natureza sensível e racional, dialeticamente os impulsos vão se autoconhecendo, e nesse autoconhecimento, o homem atingirá o equilíbrio entre os impulsos desenvolvidos historicamente pelo impulso lúdico que conduzirá o homem ao Estado Estético. A tese divide-se em cinco capítulos. No primeiro capítulo, um estudo sobre o Titanismo e o Romantismo. No segundo capítulo parto das influências de Kant sobre o pensamento schilleriano e ao mesmo tempo a superação do pensamento kantiano por Schiller. No terceiro capítulo, o olhar de Hegel sobre a estética de Schiller. No terceiro capítulo, um estudo sobre o impulso sensível, racional e lúdico e o Estado Estético. No quarto capítulo, uma peça dramática cujo título O suicídio de Schiller no Século da Mídia que tem como fundamento confrontar a estética schilleriana com a arte contemporânea. Dois protagonistas dividem o drama: Schiller e a Indústria da Morte. A Indústria da Morte, personagem criado por Dalton Walbruni, representando a “cultura de consumo” da sociedade atual.
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Lógica e formação de conceitos em KantSilva, Mitieli Seixas da January 2016 (has links)
Nesta tese buscamos identificar uma resposta à questão sobre a formação dos conceitos empíricos à luz da lógica geral. Para responder essa questão, trabalhamos em dois caminhos. Em primeiro lugar, buscamos compreender qual é exatamente a questão que pode ser respondida no domínio da lógica geral. Para alcançar esse objetivo partimos de uma pista encontrada na Crítica da razão pura, onde Kant compara o projeto crítico com aquele desenvolvido por John Locke, e investigamos o modo como Locke explica a formação das representações gerais. Além disso, procedemos por analisar a própria noção de lógica geral em Kant, o que foi realizado, igualmente, em duas etapas: o registro histórico das influências recebidas através do Manual de Meier e a análise das Reflexões concernentes à natureza e limite da lógica geral. Realizado esse trabalho, foi possível circunscrever nossa questão inicial: à lógica geral cabe explicar a forma dos conceitos, isto é, sua universalidade. Assim, em segundo lugar, nos dedicamos à análise da distinção do que consiste propriamente a universalidade dos conceitos para Kant. Sugerimos que a universalidade dos conceitos, em oposição à singularidade das intuições, significa tomar uma representação parcial como fundamento de cognição. A hipótese desenvolvida foi, portanto, enfrentar o texto das Lições e das Reflexões sobre lógica, especificamente, no que diz respeito ao papel dos atos lógicos (comparação, reflexão e abstração), para buscar encontrar uma explicação de como surgem representações capazes de serem utilizadas pelo entendimento como fundamento de cognição. Após discutir e rejeitar uma possibilidade de interpretação encontrada na literatura, sugerimos uma alternativa para compreender o papel dos atos lógicos na geração da forma de um conceito. Defendemos, assim, que a comparação e a reflexão respondem pelas atividades de: i) representar como parte, o que não é explicado pela recepção de um objeto intuído e; ii) tomar uma representação parcial como fundamento de cognição da coisa. Por sua vez, caberia à abstração, atividade de separar representações, um papel negativo: uma vez tomada uma representação como fundamento de cognição da coisa, segue-se uma subordinação da coisa à minha representação na medida em que a penso segundo o que ela tem em comum com outras. / The aim of this thesis is to identify an answer to the question about the formation of the empirical concepts through the general logic in Kant. In order to obtain this aim, we worked on two tracks. First, we try to understand what is exactly the question which can be answered by general logic. For this, we start with a clue found in the Critique of pure reason, where Kant compares his own project with the one developed in John Locke’s work and, then, investigate how Locke explains the formation of general representations. Besides that, we proceed to analyse the Kantian notion of general logic, which is also realized in two steps: an historical approach of the influences received by the Georg F. Meier’s Auszug and the analysis of the Kantian Notes over Meier’s text on the nature and limits of general logic. Therefore, we could circumscribe our initial question: the general logic can explain only the form of concepts, namely, their generality. Secondly, we scrutinize the distinction between intuitions and concepts through the following criteria: immediacy/mediacy and singularity/generality. We suggest understanding the generality of concepts in terms of the capacity of “taking a partial representation as a ground of cognition”. So, the developed hypothesis was to look to the Kantian Notes on logic, especially its sections dedicated to the logical acts (comparison, reflection, abstraction) in order to find an explanation of the generation of general representations capable of being used by the understanding as a ground of cognition. After discussing and rejecting a possibility found in the specialized literature, we suggest an alternative to understanding the logical acts in the generation of the form of concepts. We defend, by the end, that the comparison and reflection are activities of: i) representing as partial, which cannot be explained exclusively by the reception of an object e; ii) taking that partial representation as a ground of cognition. On the other hand, the logical act of abstraction is the activity of separating representations: once we have a representation taken as a ground of cognition, it follows an activity of subordination of the thing represented according to what it has in common with others.
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A Grundlegung sob a perspectiva de uma metafísica dos costumesMotta, Nykolas Friedrich Von Peters Correia January 2013 (has links)
A presente dissertação tem como objeto o prefácio da Fundamentação da Metafísica dos Costumes (FMC). Sua investigação concentra-se na concepção aí contida da disciplina da Metafísica dos Costumes, concepção essa pouca levada em conta para a compreensão da argumentação ulterior da FMC. Inicialmente abordamos (i) o que seria essa disciplina a partir da topologia das disciplinas filosóficas oferecida por Kant. Em seguida, exploramos (ii) o conceito de vontade pura, declaradamente o objeto de uma Metafísica dos Costumes. Na sequência investigamos (iii) o conceito de boa vontade, a fim de localizar o conceito de vontade pura na FMC. Como resultado, uma série de distinções úteis são alcançadas. Em (i), introduzimos a distinção entre os dois níveis da disciplina da Metafísica dos Costumes, na falta de termos melhores, “transcendental” e “humano”, a fim de harmonizar afirmações aparentemente contraditórias de Kant na FMC e na obra Metafísica dos Costumes. Em (ii), distinguimos pelo menos três usos distintos do conceito de vontade pura por parte de Kant, a saber, como (a) capacidade de determinar/motivar a vontade de certa maneira; como (b) a vontade determinada/motivada de certa maneira e como (c) a vontade maximamente determinada/motivada de certa maneira. Já em (iii), rastreamos a distinção entre pelo menos três usos do conceito de boa vontade, a saber, como (a) capacidade universalmente difundida de um agente racional agir moralmente; como (b) o bom caráter esparsamente difundido de quem se compromete firmemente com a lei moral, e como (c) a vontade maximamente boa, universalmente ausente porquanto uma ideia. Por fim, a partir da sobreposição dos três usos de ambos os conceitos, concluimos pela identificação do conceito de vontade pura com aquele de boa vontade. / The subject of the present dissertation is the preface of the Groundwork for the Metaphysics of Morals (Groundwork). Our investigation focused on the conception of the discipline of the Metaphysics of Morals presented in the preface, whose role for the understanding of the ulterior argumentation of the Groundwork is overlooked. Initially we investigate (i) what is this discipline taking as the start point the topology of the philosophical disciplines offered by Kant. Then we explore (ii) the concept of pure will, professedly the object of a Metaphysics of Morals. Finally we investigate (iii) the concept of a good will, in order to locate the concept of a pure will in the Groundwork. As a result, a number of useful distinctions are achieved. In (i), we introduce the distinction between the two levels within the discipline of the Metaphysics of Morals, in the absence of better terms, “transcendental” and “human”, in order to make coherent the apparently contradictory statements of Kant in the Groundwork and in the Metaphysics of Morals. In (ii) we distinguish at least three uses by Kant of the concept of pure will, namely, the pure will (a) as a capacity of determining/motivating the will in a certain way; as (b) a will determined/motivated in a certain way and (c) as a will maximally determined/motivated in a certain way. In (iii) we track the distinction between at least three uses of the concept of good will, namely, the good will (a) as a universally diffused capacity of a rational agent to act morally good; (b) as a sparsely diffused good character of a person steadily commited to the moral law, and (c) as a universally absent maximally good will, since it is an idea. Lastly, we identify both concepts, since their three uses overlap.
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Moralidade, autonomia e educação em Kant : uma leitura a partir de Barbara HermanMendes, Fábio C. Ribeiro January 2013 (has links)
A educação é um tema geralmente considerado periférico à teoria moral de Kant. A presente pesquisa pretende apontar para a possibilidade não usual de uma leitura da filosofia moral kantiana, a partir das contribuições de Barbara Herman. Defende-se que é possível adotar a perspectiva da formação moral do agente concreto como uma maneira de compreender uma importante conexão entre os conceitos de moralidade, autonomia e educação. O primeiro passo é observar que a discussão em torno do valor do motivo do dever não compromete Kant com uma filosofia moral rigorista, absolutamente formal e abstrata. Após, avança-se na compreensão de sua filosofia que se afasta de uma deontologia, colocando em evidência como a racionalidade é considerada um valor, quando é trazida a discussão sobre o papel da opacidade motivacional. Em seguida, o assunto é como se dá o juízo e deliberação moral a partir da distinção entre os campos teórico e prático e os conceitos, utilizados por Herman, de Regras de Saliência Moral e Presunções Deliberativas. O passo seguinte á a autonomia do agente concreto, ocasião para tratar da necessária distinção entre a autonomia como uma propriedade essencial dos agentes racionais e a sua realização empírica, mais ou menos efetiva. Esse assunto remete ao tema de como se dá a educação moral em Kant, o que revela ser a autonomia empírica um feito realizável segundo certas condições, o que requer treinamento dentro do contexto social do agente. Conclui-se que se faz necessário observar a teoria kantiana de uma perspectiva mais ampla para compreender o significado de sua filosofia como comprometida com prática moral e não apenas como uma reflexão desinteressada sobre seus fundamentos. / Education is a subject generally considered peripheral to Kant's moral theory. This research aims to point to the possibility of an unusual reading of Kantian moral philosophy, based on the contributions of Barbara Herman. It is argued that it is possible to adopt the perspective of the formation of the moral agent as a concrete way to understand the important connection between the concepts of morality, autonomy and education. The first step is to observe that the discussion around the value of the motive of dutie does not compromise Kant with a rigorist, absolutely formal and abstract moral philosophy. After, we advance in the understanding of his philosophy that moves it away from a deontology, highlighting how rationality is considered as a value, when it is brought to discussion the role of motivational opacity. Then, the issue is how judgment and moral deliberation work, based on the distinction between theoretical and practical fields and concepts used by Herman, Rules of Moral Salience and Deliberative Presumptions. The next step will be the autonomy of the concrete agent, which is the occasion to address the necessary distinction between autonomy as an essential property of rational agents and their empirical more or less effective realization. This refers to the subject of how come such moral education takes place in Kant, which reveals empirical autonomy be an achievement possible under certain conditions, which requires training within the social context of the agent. We conclude that it is necessary to observe the Kantian theory of a broader perspective to understand the meaning of his philosophy as committed to moral practice and not just as a disinterested reflection on their groundings.
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Liberdade e natureza: o problema da causalidade nas críticas de Kant e sua influência na geografia alemã neokantianaMarco de Souza Paes 14 April 2010 (has links)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Esta dissertação de mestrado tem como Leitmotiv (motivo principal) a análise do problema da causalidade em Kant e a interpretação desta pelos neokantianos na formulação da causalidade das ciências naturais e da causalidade das ciências do espírito. A relevância desta pesquisa reside no enraizamento da concepção de causalidade nas tradições da geografia moderna, na polêmica trazida pelos neokantianos ao separarem causalidade em geografia humana de causalidade em geografia física e no fato de que, nos movimentos de retorno à obra de Kant, a causalidade foi preterida diante de temas como espaço e physische Geographie. A hipótese desta pesquisa é que a causalidade torna-se um problema na obra crítica de Kant ao articularmos os domínios de Liberdade e Natureza. Assim, apresentaremos os preceitos filosóficos kantianos, um panorama da História Natural e a temática da causalidade nas suas obras críticas, apontando a influência do seu pensamento na estruturação da geografia alemã neokantiana / This masters degree essay has as Leitmotiv (main reason) the analysis of the problem of causality in Kant and the interpretation of this one by the Neo-Kantians in formulation of causality of natural sciences and of the causality of science of spirit. The relevance of this research is the rooting of the conception of causality in the traditions of modern geography, the controversy brought by Neo-Kantians at the separate causality in human geography of causality in the physiographic and the fact that, in the movements of return to Kants work, the causality was deprecated before subjects as space and e physische Geographie. This researchs hypothesis is that the causality becomes a problem in the critical work of Kant to articulate the areas of Freedom and Nature. Therefore, it will present the Kantians philosophical precepts, an overview of Natural History and the thematic of the causality in his critical works, pointing the influence of his thinking in structuring the Neo-Kantian German geography.
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Kant e o fim da modernidade pré-crítica: os sonhos de um visionárioGirotti, Márcio Tadeu [UNESP] 27 May 2011 (has links) (PDF)
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girotti_mt_me_mar.pdf: 715338 bytes, checksum: ae3a70f17573cd1f55adf4db0bbe0e21 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A pesquisa pretende abordar os escritos da década de 1760, da filosofia kantiana, com o intuito de apontar quais os elementos de cunho crítico presentes nesses escritos, que desembocam na obra Sonhos de um visionário explicados por sonhos da metafísica (1766). No ano de 1763, com o Único argumento possível para uma demonstração da prova da existência de Deus e com o Ensaio para introduzir a noção de grandezas negativas em filosofia, Kant aponta para o papel da experiência na existência do simples possível e para o papel da oposição real para os acontecimentos da ordem fenomenal. Tem-se, por parte de Kant, uma preocupação com o estatuto da metafísica tradicional que se apoia em provas não concretas e busca, por meio de inferência e pelo princípio de contradição, mostrar a ordem do mundo e a existência do real. Nesse sentido, Kant começa a engendrar uma crítica ao racionalismo de cunho dogmático, em especial à escola Leibniz-wolffiana, tendo como influências as inovações da ciência newtoniana e o ceticismo de David Hume. Assim, é possível encontrar nos Sonhos de um visionário pistas que conduzem à interpretação da obra como um fechamento da filosofia pré-crítica de Kant, abrindo as portas para o criticismo presente na Dissertação de 1770, segundo o próprio autor (Carta a Tieftrunk em 1797). Tendo em vista a década de sessenta como um suposto período que configura o criticismo kantiano, a investigação busca, ainda, apontar os elementos que desembocam nos Sonhos e, a partir desse escrito, mostrar as consequências desses elementos para o contexto da própria Dissertação de 1770 e da Crítica da razão pura (1781). Ao final, esboçaremos uma reflexão acerca da existência ou não de um marco que separa a filosofia kantiana em período précrítico e crítico, tentando, ao menos, interpretar os escritos anteriores à Crítica da razão pura como escritos pré-Crítica e não mais como escritos / This research intends to approach some Kantian philosophy written from 1760’s decade, with the aim of pointing out what are the critical nature elements present on them, which culminate in the work Dreams of a Spirit-Seer elucidated by dreams of metaphysics (1766). In 1763, with The only possible argument in support of a demonstration of the existence of god (Beweisgrund) and with the Attempt to introduce the concept of negative magnitudes into philosophy, Kant points the role of experience in existence of the simple possibile and to the role of the truth opposition to the happenings in a phenomenical order. It has, from Kant position, a worry about the metaphysical traditional constitution that supports itself on not concrete proofs and seeks, throughout inferences and by contradiction principle, to show the order of the world and the existence of the real. In this sense, Kant begins to engender a criticism to dogmatic rationalism, in special to Wolffian-Leibniz school, supporting your ideas on innovation of Newtonian science and Humean skepticism. In so far, it is possible find out, at Dreams of a Spirit-Seer, “clues” that leads to its interpretation as a closure of the Kantian pre-critic philosophy and opening the doors to the criticism present in the Dissertation of 1770, according own author (Letter to Tieftrunk in 1797). In the end, we will sketch a reasoning on the existence, or not, of a landmark that separates Kantian philosophy in pre-critical period and a critical one, trying to, at least, understand the previous written to Critic of Pure Reason as pre-critical written and not as a critical ones
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