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A complementaridade entre língua e gestos nas narrativas de sujeitos surdos

Correa, Rosemeri Bernieri de Souza January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-graduação em Linguística / Made available in DSpace on 2012-10-22T23:41:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 247313.pdf: 2233753 bytes, checksum: bf9d12e4e36e71c7b5b90d462fe3aa20 (MD5) / O reconhecimento das línguas sinalizadas como línguas naturais propicia a revisão das teorias e modelos lingüísticos e cognitivos postulados até o presente momento. Tomando como base os estudos já realizados nas línguas faladas, os estudos das línguas sinalizadas revelam um número mais consistente de dados sobre os princípios que regem todas as línguas naturais e ainda possibilitam a compreensão mais específica sobre a capacidade cognitiva humana de criar uma nova modalidade lingüística quando há impedimento no sistema sensorial auditivo, responsável pela recepção de uma língua falada. Além disso, essa nova modalidade lingüística cinésico-visual coloca em evidência os fenômenos gestuais no processo de gramaticalização das línguas de sinais. Ao compararmos as modalidades lingüísticas oral-auditiva e cinésico-visual, levantamos o pressuposto de que ambas as modalidades são complementadas pela linguagem gestual. Assim, a linguagem verbal (abrangendo as modalidades falada e sinalizada) e a linguagem gestual são capacidades inatas e, respeitadas as suas especificidades, complementam-se na comunicação humana. Nesse sentido, evidenciamos a questão da complementaridade entre os dois sistemas, salientando a necessidade do entrecruzamento de análises lingüísticas e de análises semióticas para viabilizar as descrições de ambos os sistemas e sua co-ocorrência. Ou seja, nossa pesquisa se propõe a analisar os recursos gestuais complementares às produções lingüísticas de sinalizantes surdos, buscando organizar e descrever a tipologia da linguagem gestual ademais, buscar-se-á identificar as estratégias empregadas pelos sujeitos para efetivar a comunicação. The recognition of sign languages as natural languages enables the revision of linguistic theories and cognitive models posed until the present moment. Taking into account the studies of spoken languages, sign languages present a more consistent amount of data concerning the principles that rule over all natural languages and also allow a more specific understanding of human cognitive ability to create a new linguistic modality when there is an impairment of the auditory sensorial system, the responsible for the reception of spoken language. Moreover, this new kinesic-visual linguistic modality evidences gesture phenomena in the grammaticization of sign languages. When we compare the linguistic oral-auditive and kinesic-visual modalities, one can clearly see that both modalities are complemented by gesture language. Therefore, verbal language (spoken and signed modalities) and gestures are innate capacities and, respecting their specifications, complement each other in human communication. This way, we raise the complementarity question concerning the two systems, with respect to the need of having linguistic analysis and semiotic analysis to allow the description of both systems and their co-occurrence. That is, our research proposes the analysis of gesture resources that are complementary to linguistic production of deaf signers, the organization and description of the typology of gesture language, and identification of the best strategies used by individuals to actually achieve communication.
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Ensino de língua portuguesa para surdos

Silva, Simone Gonçalves de Lima da January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação / Made available in DSpace on 2012-10-24T04:36:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 249821.pdf: 675135 bytes, checksum: 7f57d097e64ec63d9632c89510392055 (MD5) / Este é um estudo qualitativo sobre as políticas educacionais para surdos e suas práticas pedagógicas no que se refere ao ensino de língua portuguesa. Trata-se deste assunto por haver considerável descompasso entre as práticas pedagógicas respaldadas pelas políticas educacionais vigentes e a realidade dos alunos surdos. Assim, na tentativa de verificar como os saberes surdos estão presentes nas aulas de língua portuguesa, a qual é uma segunda língua para os surdos, realizou-se a presente pesquisa numa Escola denominada como Pólo, pela Política de Educação de Surdos do Estado de Santa Catarina (2004), observando-se as aulas de língua portuguesa nos dois semestres de 2007. Sendo a língua portuguesa uma segunda língua para os surdos, observou-se que em nenhum momento foi levado em consideração tal fato, apesar já terem se passado três anos de implantação da Política de Educação de Surdos e das últimas mudanças não terem afetado o caráter de segunda língua da língua portuguesa para surdos, ainda não houve capacitações suficientes para os professores da rede regular de ensino e nem mesmo das Escolas escolhidas como Pólos em Educação de Surdos. Os saberes surdos que se esperava encontrar nas aulas de língua portuguesa não foram constatados, a cultura surda, o jeito visual dos surdos de apreender o conhecimento, o uso da lingüística contrastiva português-libras, não foram evidenciados e nem são conhecidos pelo professor da disciplina. Analisou-se também que há maiores dificuldades para ao ensino do português nas classes mistas (onde se misturam alunos surdos e ouvintes), devido à diferença metodológica de ensino e ao choque lingüístico (língua portuguesa nativa e estrangeira/como segunda língua). As análises demonstram que são necessários estudos mais profundos sobre o ensino da língua portuguesa a partir de uma concepção de segunda língua e levando-se em conta os saberes surdos e principalmente a língua de sinais como primeira língua. São necessárias mudanças curriculares (criação das disciplinas de língua de sinais e de língua portuguesa como segunda língua) e a desconstrução de que inclusão educacional de surdos é pôr alunos surdos e ouvintes lado a lado numa sala de aula sem atentar para como acontece a aquisição de conhecimentos de cada aluno.
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O ser e o estar sendo surdos : alteridade, diferença e identidade

Perlin, Gladis Teresinha Taschetto January 2003 (has links)
Esta Tese escrita em língua de fronteira aproxima-se das referências imediatas do ser e do estar sendo surdos elucidando a epistemologia que introduz o seu conceito de diferença, conceito naturalmente firmado no interior, no chão onde reside o povo surdo. O textual do ser e do estar sendo surdos se desenvolve no embasamento de uma temporalidade diferente, no propósito das experiências, das trajetórias que acompanham o discurso utilizado. A perspectiva que o pós-colonialismo, o pós-estruturalismo e os estudos culturais oferecem para os estudos surdos nos meios que possibilitam a estabilidade como espaço para o encontro da alteridade, diferença e identidade se sobressaem como propositores de nova ordem. Ser surdo, naturalmente envolve um processo vital. O evento discursivo da diferença e da afirmação política do ser surdo introduz o resultado elucidativo da matriz produtiva que se constituem em produções políticas. A tese introduz a meta e aos reflexos que adentram questões de alteridade diferença e identidade. Introduz nos campos da experiência do ser e do estar sendo surdos, introduz inclusive nos campos do povo surdo, sua história, sua cultura. No momento perpassa os espaços cruciais da diminuição vivida nos terraplenos da educação, da inclusão, dos meios sociais, das produções decorrentes que vêm a abundar no campo colonial subjacente. E revela que não se pode sugerir passivamente a linha de argumentação que passa pela lógica da ideologia opositora ou insistentemente denominada lógica do colonialismo ou lógica do ouvintismo. É esse o vaivém que introduz a uma política de representação da diferença do ser e do estar sendo surdos contrapondo a proposta ambivalente da perigosa presença de suas estratégias bem como do historicismo e do periodismo.
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Processo de apropriação da escrita da língua de sinais e escrita da língua portuguesa informática na educação de surdos

Loureiro, Cristiane de Barros Castilho January 2004 (has links)
Ao tratarmos da Educação para Surdos, a presente dissertação insere-se no plano de discussão que envolve duas visões diferentes: uma clínica-orgânica e outra sócio cultural. Partindo destas visões, encaminhamos apontamentos da Proposta Educacional Bilíngüe postulando características que envolvem a alfabetização do Surdo, quando inserido em padrões próprios de sua cultura enfatizando a comunicação através da LIBRAS e da escrita de sua língua natural. Para tanto, buscamos embasamento em ambientes digitais concentrando nosso estudo no aprimoramento de um teclado padrão, transformando-o em suporte para a escrita dos sinais. Assim sendo, o objetivo desta dissertação volta-se para a observação de como se dá o processo de apropriação da escrita da língua de sinais e da língua portuguesa em atividades mediadas por ambientes digitais de aprendizagem. Mostramos que, a partir da abordagem de investigação qualitativa envolvendo três (3) estudos de casos, sujeitos surdos construíram páginas pessoais apropriando-se da escrita dos sinais utilizando o teclado especial na seleção dos símbolos, construindo sinais, frases e textos. Desenvolveram estratégias de escrita de acordo com a LIBRAS estruturando e organizando constituintes fonológicos, morfológicos, sintáticos e semânticos em suas construções. Constatamos a produção de textos correspondentes com a estrutura de sua própria língua e podemos ressaltar que houve aumento do vocabulário para a língua portuguesa buscando modelos mais descritivos e explanatórios de comunicação escrita. Evidenciamos, ao final, que a pesquisa realizada proporcionou a abertura para novos campos de investigação, no que se refere a construção e transmissão da escrita dos sinais formalizando acervos culturais e abriram possibilidades de comunicação proporcionando interações mais significativas entre todos desmistificando as diferenças.
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Cenário armado, objetos situados : o ensino da geografia na educação de surdos

Silva, Claudionir Borges da January 2003 (has links)
A pesquisa teve por objetivo apresentar atividades didáticas envolvendo a Língua Brasileira de Sinais com o intuito de estabelecer uma relação de mútuo reforço entre o ensino de Geografia e a utilização da leitura e escrita da língua portuguesa a partir da inclusão de alunos surdos em uma escola de Ensino de Jovens e Adultos. Na primeira parte da dissertação foi analisado o histórico das propostas pedagógicas para educação de surdos e os conflitos gerados pela disputa de saber e poder. A segunda parte, apresenta a abordagem do espaço na perspectiva geográfica e pedagógica em busca de elementos que propiciem partir da potencialidade visual dos surdos e a espacialidade da língua de sinais como instrumentos do processo de ensino-aprendizagem. A terceira parte, resgata a reflexão sobre a educação de surdos e análise das atividades didáticas desenvolvidas.
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O currículo de língua de sinais na educação de surdos

Silveira, Carolina Hessel January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação / Made available in DSpace on 2012-10-22T12:33:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 236381.pdf: 1279043 bytes, checksum: de609c5af3d4ecfaa76b33b431e64c38 (MD5) / O tema desta dissertação de mestrado é o currículo da disciplina de Língua de Sinais nos anos iniciais da educação escolar de surdos, em escolas do Rio Grande do Sul que atendem surdos. Seu objetivo principal é fazer uma análise crítica dos currículos existentes nessas escolas e buscar as representações desses currículos pelos próprios professores surdos que trabalham com essa disciplina, englobando suas dificuldades, suas expectativas, a relação que vêem com a questão das identidades surdas e da cultura surda. As bases teóricas foram buscadas nos Estudos Culturais em educação, nos Estudos Surdos, assim como nas teorias sobre currículo. A justificativa para essa pesquisa vem da importância do estudo da Língua de Sinais no ensino de surdos, uma vez que ele está envolvido na construção de identidades surdas e no seu empoderamento. A metodologia utilizada consistiu na análise de 5 currículos escritos coletados em 5 escolas que têm Língua de Sinais em sua grade curricular e em entrevistas com 10 professores dessa disciplina nas 5 escolas. A análise dos currículos da disciplina mostrou certa diversidade - em alguns há repetição de conteúdos de uma série para outra, em outros já se nota uma preocupação direta com questões de cultura surda e identidade, mas alguns deles abrangem conteúdos que não dizem respeito nem a LS, nem à cultura surda, mas ao disciplinamento dos surdos, em geral. Nas entrevistas, os professores se mostraram conscientes da importância do estudo da Língua de Sinais para a constituição da identidade surda, apesar de se sentirem, às vezes, sozinhos na elaboração do currículo, julgando que ele precisa ser modificado, ampliado, com mais informações e conectado com outras políticas surdas - maior presença de professores surdos nas escolas para surdos, fortalecimento das associações de surdos, etc. De maneira geral, os professores surdos enfatizam a importância do ensino de LS no empoderamento dos alunos surdos e a necessidade de um maior aprofundamento teórico. Os dados trazidos nas análises podem auxiliar as discussões sobre as dificuldades, avanços e problemas da formação de professores de Letras/LSB para alunos surdos. The subject for this master's thesis is the curriculum for the Sign Language discipline in the first grades in deaf school education, in schools teaching deaf people in Rio Grande do Sul. The main objective is conducting a critical analysis of curricula existing in schools and searching representations of these curricula by deaf teachers working with this discipline, including their difficulties, expectations, the relationship they see with the issues of deaf identities and culture. The work is based on the Cultural Studies in Education, Deaf Studies and theories about curriculum. The reason for this research was the significance of studying the Sign Language when attending deaf people, once it is involved in constructing their deaf identities in their empowerment. The methodology used was the analysis of five curricula collected in five schools using the Sign Language in its curriculum and interviews with ten teachers of this discipline in both five schools. Analysing this discipline curricula we have found diversity. In some there is repetition of contents from one grade to the following one; in some we have found the care for issues of deaf culture and identity, but some include contents not concerning the Sign Language or deaf culture, but the deaf discipline in general. In the interviews, teachers showed to be aware of the significance of studying the Sign Language for the deaf identity, although sometimes they felt alone to make the curriculum as they thought it to be necessary to be changed and amplified, with more information and connected with other deaf policies ? more deaf teachers in schools for deaf people, strengthening the deaf associations, etc. In general, deaf teachers emphasised the significance of teaching the Sign Language in deaf students' empowerment, and the need for a deeper insight. The analysis data may contribute to discussions about difficulties, progress and problems in training courses for language\sign language teachers for deaf students.
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Senta, que lá vem a história! Representações de docentes sobre a Hora do Conto em Língua Brasileira de Sinais

Xavier Neta, Celina Nair January 2017 (has links)
A presente dissertação apresenta uma investigação sobre as representações de professoras sobre a Hora do Conto em Língua Brasileira de Sinais – Libras, tendo a seguinte pergunta de pesquisa: De que forma se constituem as representações dos professores sobre a Hora do Conto em Libras? O estudo analisa as narrativas de docentes que atuam em escolas de surdos em Porto Alegre e Região Metropolitana e investiga quais são as representações relativas à Hora do Conto em Libras. Os objetivos específicos foram: identificar as representações das professoras sobre a Hora do Conto e estabelecer relações entre o referencial teórico existente sobre a contação de histórias, na modalidade oral, com as práticas de contação de histórias infantis sinalizadas, realizadas em escolas de surdos. Inserida na linha de pesquisa dos Estudos Culturais em Educação e dos Estudos Surdos, fundamenta-se esta pesquisa principalmente nas contribuições de Hall (2016), Costa, Silveira e Sommer (2003), Karnopp (2005), Hunt (2010), Colomer (2007) e Sisto (2001). O estudo apresenta sua relevância pela inexistência de pesquisas que se proponham a investigar as práticas de contação de histórias em escolas de surdos realizada em Libras. Foram realizadas entrevistas com professoras que atuam em escolas de surdos de Porto Alegre e Região Metropolitana, por meio da coleta de experiências de contação de histórias. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa envolvendo o uso e análise de entrevistas com oito docentes que atuam nas séries iniciais em escolas de surdos localizadas em Porto Alegre/RS e Região Metropolitana. A partir da análise das entrevistas realizadas em dois momentos distintos, ao longo de um ano, foi possível encontrar cinco agrupamentos analíticos, que classificam a Hora do Conto como um tempo/espaço de Cultura Surda, interdisciplinaridade, protagonismo, formação e mal-estar. A investigação ressalta a importância do trabalho com a literatura como artefato cultural e estético e destaca as contribuições da contação de histórias em Libras para os alunos surdos. / The present dissertation presents an investigation about the teachers representations with the “Hora do Conto” (Storytelling Hour) activity using Libras (brazilian signs language). As research question we ask how their representations with “Hora do Conto” in Libras are formed? The study analyses narratives from deaf schools teachers working in Porto Alegre and metropolitan region and investigates what are the representations surrounding the “Hora do Conto” in Libras. The study has also interviewed teachers working in Porto Alegre and metropolitan region and it has collected their experiences with storytelling; identify the teachers representations about the “Hora do Conto”; and stablished a paralel between the existing oral storytelling theory and the signs-based storytelling practice developed in deaf schools. This study fits in the Cultural Studies in Education and in the Deaf Studies and it’s based mainly in the contributions of the following authors: Hall (1997), Costa, Silveira and Sommer (2003), Karnopp (2005), Hunt (2010), Colomer (2007) and Sisto (2001). The study is relevant once there aren’t researches investigating the Libras based storytelling practices in deaf schools. It’s a qualitative approach research using and analyzing interviews with eight teachers working in Porto Alegre and metropolitan region. From the interviews (happened in two different moments along one year) analysis it was possible to emerge with five analytic groups, where the “Hora do Conto” became a time/space of: deaf culture, interdisciplinarity, protagonism, formation and welfare. The investigation underlines the importance of working with literature as a cultural and aesthetic artifact and stands out the contributions of an effective Libras-based storytelling work to deaf students.
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Educação de surdos na fronteria de Santana do Livramento (BRASIL) e RIVERA (URUGUAI)

Vaz, Cristiano Pereira January 2017 (has links)
Nesta pesquisa, investigo a temática da educação de surdos na fronteira, especificamente entre Brasil e Uruguai, nas cidades de Santana do Livramento e Rivera, onde estão localizadas duas escolas, o Instituto Estadual de Educação Professor Liberato Salzano Vieira da Cunha (Escola Liberato) e a Escuela 105 Maestro Vicente Fach Puntigliano para Personas Sordas con Alteraciones del Lenguaje (Escuela 105), que atendem alunos surdos. A educação nas regiões de fronteira tem normativas diferenciadas, sendo possível aos alunos surdos optarem pela escolarização no país vizinho. Sendo assim, muitas famílias de surdos brasileiros, durante alguns anos, matricularam seus filhos na escola uruguaia em razão da oferta do ensino na língua de sinais. O questionamento central da pesquisa é sobre quais representações sobre o processo de escolarização são trazidas pelos alunos surdos que vivem na fronteira, nas cidades de Santana do Livramento e Rivera. A produção dos dados da pesquisa foi a partir de entrevistas com alunos e professores das escolas citadas, bem como a realização de observações nos contextos estudados. A partir de conceitos como identidades, diferenças e representações, com o aporte teórico dos campos dos Estudos Culturais em Educação e dos Estudos Surdos, orientei minhas análises sobre o material produzido por meio das entrevistas e observações. Os alunos entrevistados são alunos da fronteira, marcados pela fronteira nas diferentes formas de sinalizar e escrever. No desenvolvimento das análises, a centralidade da língua de sinais no processo educacional dos surdos que vivem nessa fronteira foi recorrente nas entrevistas. Com base nas entrevistas com alunos e professores, concluo que a busca pela língua de sinais na educação é o ponto central na movimentação desses alunos surdos. É a língua responsável pela constituição de identidades, a partir da visualidade e da experiência de ser surdo fronteiriço. Por fim, os alunos buscam uma escola em que a língua de sinais é utilizada não apenas como língua de instrução, mas também como língua de compartilhamento, de identificação, não importando a qual país a escola pertence. A fronteira marca o encontro surdo/surdo, as identidades e diferenças, proporcionando o compartilhamento de línguas, de informações e de experiências. É pela língua de sinais que os surdos têm acesso às palavras, aos significados compartilhados na língua, os quais passam a fazer sentido em suas vidas. / En este trabajo, investigo la temática de la educación de sordos en la frontera, específicamente entre Brasil y uruguay, en las ciudades de Santana do Livramento y Rivera, donde están localizadas dos escuelas, el Instituto Estadual de Educação Professor Liberato Salzano Vieira da Cunha (Escola Liberato) y la Escuela 105 Maestro Vicente Fach Puntigliano para Personas Sordas con Alteraciones de Lenguaje (Escuela 105), que atienden alumnos sordos. La educación en las regiones de frontera tiene normativas diferenciadas, siendo posible a los alumnos sordos optar por la escolarización en el país vecino. De esta manera muchas familias de sordos brasileños, durante años, matricularon a sus hijos en la escuela uruguaya en razón de la oferta de enseñanza en la lengua de señas. El cuestionamiento central de la investigación es sobre cuales representaciones sobre el proceso de escolarización son traídos por los alumnos sordos que viven en la frontera, en las ciudades de Santana do Livramento y Rivera. La producción de datos de investigación fue a partir de entrevistas con alumnos y profesores de las escuelas citadas, bien como la realización de observaciones en los contextos estudiados. A partir de conceptos como identidades, diferencias y representaciones, con el aporte teórico de los campos de los Estudios Culturales en Educación y de los Estudios Sordos, orienté mis análisis sobre el material producido por medio de las entrevistas y observaciones. Los alumnos entrevistados son alumnos de la fronteras, marcados por la frontera en las diferentes formas de señalar y escribir. En el desarrollo de los análisis, la centralidad de la lengua de señas en el proceso educacional de los sordos que viven en esa frontera fue recurrente en las entrevistas. Con base en las entrevistas con alumnos y profesores, concluyo que la búsqueda por la lengua de señas en la educación es el punto central en la movimentación de esos alumnos sordos. Es la lengua responsable por la constitución de identidades, a partir de la visualidad y de la experiencia de ser sordo fronterizo. Por fin, los alumnos buscan una escuela en que la lengua de señas no es utilizada apenas como lengua de instrucción, y si como lengua para compartir, de identificar, no importando a cual país la escuela pertenece. La frontera marca el encuentro sordo/sordo, las identidades y las diferencias, proporcionando el compartir lenguas, informaciones y experiencias. Es por la lengua de señas que los sordos tienen acceso a las palabras, a los significados compartidos en la lengua, los cuales pasan a tener sentido en sus vidas.
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Fazendo cena na cidade dos mudos

Pereira, Éverton Luís January 2013 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2013-12-05T23:02:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 320468.pdf: 4366476 bytes, checksum: 7ad38850163913a82a7822851159197a (MD5) Previous issue date: 2013 / Esta tese descreve uma pequena localidade sertaneja chamada Várzea Queimada, localizada na zona rural do município de Jaicós, estado do Piauí, Brasil. Tendo em vista o alto índice de surdos e o surgimento de uma linguagem gesto-visual específica no vilarejo, o foco privilegiado para a discussão é a interação entre surdos e ouvintes no que tange a produção, circulação e manutenção da cena. Cena é o nome dado à linguagem gesto-visual, que faz uso de movimentos do corpo todo, expressões faciais e outras possibilidades do entorno para construir o processo comunicativa. Para chegar às discussões com relação à cena, este estudo se debruça sobre aspectos da sociabilidade da Várzea Queimada que, nas interações cotidianas e nas rotinas de seus habitantes, transforma-a em uma comunidade de prática. A ideia de comunidade de prática, onde formas de fazer são compartilhadas pelos habitantes, é refinada com o processo ideológico local que constrói diferentes hierarquias de pertencimentos entre os habitantes a partir do conceito de parente, núcleo familiar e família. Estes conceitos auxiliam na configuração socioespacial da vila e na circulação dos mudos entre as diferentes casas e núcleos. Circulando os mudos, circula-se também a cena e se produz os competentes nesta linguagem. A organização geográfica da vila e a formação dos núcleos familiares também é fruto de um processo histórico onde indivíduos são marcados como fundamentais para a formação da vila. A história geral se confunde com a história particular da surdez: elementos do macro processo de formação da vila auxiliam no contar sobre a origem da surdez no vilarejo. E também a história pontua elementos que transformam os mudos em sujeitos liminares, detentores de uma série de características. A cena, dessa forma, é composta pela união de todos estes elementos: ela é um processo de contextualização das práticas da comunidade que, a partir de uma série de elementos experienciais, históricos, sociais e ideológicos, produz a compreensão. Dizendo de outra forma, a cena é a transformação da ação social em linguagem. Porém, outros discursos vêm influenciando a comunidade, principalmente com a implantação da Língua Brasileira de Sinais e de políticas de inclusão dos surdos. Estas ações estão influenciando a forma como os comunitários se relacionam desde mudanças de nomenclatura (não mais mudo, agora surdo), até padrões diferenciados de língua, compreensão e produção de competentes <br>
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Análise da participação dos alunos surdos no discurso de sala de aula do mestrado na UFSC mediada por intérpretes

Silva, Aline Miguel da January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2013-12-05T23:05:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 320590.pdf: 2546363 bytes, checksum: 1918e6ee25a39e6e0509b16334270a85 (MD5) Previous issue date: 2013 / A presente dissertação tem como objetivo principal a análise da participação de alunos surdos no discurso em aulas do mestrado em linguística considerando que essas aulas são mediadas por intérpretes de língua de sinais. Sendo assim, foi realizada uma documentação de forma quantitativa e qualitativa das interações dos alunos surdos em sala de aula. Os dados foram obtidos por filmagens que focaram os intérpretes e os alunos surdos do grupo. Os vídeos de cada câmera foram editados e alinhados oportunizando a compreensão dos dados sonoros e visuais dos contextos. As aulas filmadas possuíam características diferentes sendo que a primeira constituía uma interação em grupos menores; a segunda, uma aula baseada na apresentação de seminários, porém, extremamente dialógica; e a terceira uma aula na qual o professor detinha mais o turno de fala. Marcuschi (2006) contribuiu com conceitos gerais para a compreensão do discurso presente em sala de aula. Leite (2008) levanta questões relevantes acerca de aspetos discursivos da língua de sinais. Roy (2000) traz contribuições quanto ao papel do intérprete na interação através da negociação de tomada de turnos. Metzger (1999) fala do mito da neutralidade do intérprete mostrando que interferências de sua parte ocorrem durante a interação por vários motivos e que essas podem ser estratégias tomadas com resultados mais positivos do que negativos. Além de oferecer um panorama da participação dos alunos surdos nos contextos observados, o presente estudo trouxe pontos para que se reflita sobre as estratégias utilizadas pelos intérpretes para a inserção desses alunos surdos no discurso em sala de aula. A integração dos alunos surdos no discurso de sala de aula depende não apenas dos intérpretes, mas também do estilo de aula, dos professores e da atitude dos próprios alunos surdos. <br>

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