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Relação médico-paciente na Homeopatia : convergência de representações e prática

Maria Freire Campello 22 October 2001 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Este trabalho parte da constatação da crise da racionalidade moderna e, mais especificamente, da crise da saúde como um todo e, particularmente, nos serviços públicos. Encontramos um panorama onde os valores predominantes são o individualismo, o consumismo, a busca de poder sobre o outro e do prazer imediato a qualquer preço; onde percebemos mudanças bruscas de valores sócio-culturais, que norteavam as pessoas. Diante deste quadro, foi constatado na população um sentimento de desânimo, de ausência de cuidados, de insegurança e incerteza. O indivíduo que encontrava apoio numa rede de solidariedade composta pela família, pelos amigos; calcada em valores culturais mais estáveis ve-se isolado. Esta situação vivida, principalmente, nos grandes centros urbanos acarreta uma série de transtornos biopsíquicos, que não são resolvidos pelo sistema de saúde. Ao que tudo indica, essa crise generalizada faz com que a população se volte para formas alternativas de solucionar seus problemas de saúde; buscando, sobretudo, alguém que esteja interessado em ouvir suas queixas, que esteja preocupado em cuidar de seu sofrimento, de tratar sua dor. A partir dessa constatação, a autora realizou a análise qualitativa de entrevistas semi-estruturadas de médicos homeopatas e pacientes da homeopatia de três unidades públicas de saúde: um centro municipal de saúde, um hospital estadual e uma instituição filantrópica. Além disso, realizou algumas observações de condutas. Este material foi extraído do projeto Racionalidades Médicas, coordenado pela professora Madel T. Luz, do qual a autora participou, desde 1995 - na elaboração e execução das referidas entrevistas. No presente trabalho, a autora enfoca a peculiaridade da relação médico-paciente da homeopatia, percebida como situação privilegiada, que sintetiza algumas características da racionalidade médica homeopática. Nessa relação o médico se mostra atencioso e interessado. Ele adota esta postura pelas necessidades da própria racionalidade, para que diagnose e terapêutica ocorram. Esta forma de atendimento mais humanizada é um dos principais motivos de satisfação com o tratamento homeopático. No tocante as categorias saúde, doença, adoecimento, corpo - indivíduo, tratamento e cura, constata-se uma progressiva convergência das representações sociais dos pacientes e das concepções dos homeopatas acerca destas categorias. Apesar de se observar uma prévia identificação da clientela com estas categorias, é percebido um processo gradual, que vai estreitando essa identificação, e que se dá ao longo do tratamento. Três fatores concorrem neste sentido: as características da clientela, quanto ao tipo de afecção (que se desenvolve ao longo do tempo); os resultados terapêuticos (que acarretam mudanças em vários aspectos - físicos, emocionais) e a relação médico-paciente (através da qual o paciente redimensiona aspectos relativos ao seu processo de adoecimento e de recuperação da saúde). Esta interlocução homeopata-cliente também adquire um caráter pedagógico, a partir do qual ocorre urna re-interpretação, uma decodificação do discurso do médico, de acordo com o universo cultural dos pacientes. Por fim, observa-se que os pacientes da homeopatia readquirem a esperança de cura, através das características de seu tratamento individualizado. E mais, readquirem um tempo de vida, em que os aspectos subjetivos de sua vida são levados em conta; isto poderia ser chamado de re-subjetivação, por oposição a objetivação que ocorre com os pacientes da Biomedicina.
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Análise do processo de comunicação entre médico, paciente acompanhante em onco-hematologia pediátrica

Mendonça, Mariana Barreira January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, 2007. / Submitted by Diogo Trindade Fóis (diogo_fois@hotmail.com) on 2010-01-07T12:23:41Z No. of bitstreams: 1 2007_MarianaBarreiraMendonca.PDF: 1964466 bytes, checksum: 8c328f4021795ed0faee257ce5d8124e (MD5) / Approved for entry into archive by Joanita Pereira(joanita) on 2010-01-07T18:36:03Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2007_MarianaBarreiraMendonca.PDF: 1964466 bytes, checksum: 8c328f4021795ed0faee257ce5d8124e (MD5) / Made available in DSpace on 2010-01-07T18:36:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2007_MarianaBarreiraMendonca.PDF: 1964466 bytes, checksum: 8c328f4021795ed0faee257ce5d8124e (MD5) Previous issue date: 2007 / O atual crescimento do sucesso nos tratamentos médicos de neoplasias da infância trouxe para a Psicologia da Saúde interesse em dois aspectos: (a) a forma como as crianças e seus familiares lidam com os diversos estressores que surgem a partir do diagnóstico de câncer pediátrico e seu tratamento; e (b) o que psicólogos podem fazer para promover a adaptação do paciente portador de câncer e sua família e o incentivo à participação ativa durante o tratamento. Este trabalho apresenta um estudo exploratório sobre os processos de comunicação entre médicos, pacientes pediátricos e acompanhantes em contexto de onco-hematologia. O interesse por este tema justifica-se por representar um dos principais preditores de sucesso no tratamento médico. Participaram deste estudo 37 pacientes pediátricos, 37 acompanhantes e 14 médicos de um serviço público de Onco-hematologia Pediátrica do DF. Foram desenvolvidos instrumentos (um protocolo de observação, dois roteiros de entrevistas semi-estruturados e um folder explicativo) para a realização dos seguintes estudos específicos: (1) descrição do repertório comportamental de médicos, pacientes e acompanhantes durante episódios formais de transmissão de informação sobre o diagnóstico e o tratamento de neoplasias pediátricas; (2) identificação e análise das principais conseqüências da transmissão de informação sobre o repertório de comportamentos de pacientes e acompanhantes, (3) identificação das principais dificuldades dos médicos e dos acompanhantes no processo de comunicação sobre a doença e o tratamento; e (4) desenvolvimento de uma proposta de intervenção psicológica destinada aos médicos com objetivo de aprimorar a relação entre médico, paciente pediátrico e acompanhante. Os resultados apontaram que: os médicos apresentam maior freqüência de emissão de comportamentos do que os usuários do serviço de saúde; os acompanhantes raramente interagem além de responder aos questionamentos médicos; a participação do paciente pediátrico é escassa durante o tratamento, evidenciando um sistema de comunicação entre adultos que exclui o paciente das situações de informação e tomadas de decisões quanto ao seu próprio tratamento; o momento do diagnóstico é insuficiente para a compreensão dos aspectos relevantes da doença e do tratamento, levando às acompanhantes a buscarem esse conhecimento com pessoas não qualificadas tecnicamente. Fato possivelmente responsável pela diversidade de ações de adesão ao tratamento indicada pelas acompanhantes. Evidenciou-se a falta de sistemática no repasse de informações relevantes pela equipe médica e falta de disponibilidade dos mesmos na manutenção do processo de comunicação de forma longitudinal. Os médicos reconhecem não estabelecer sistematicamente o processo de comunicação, sendo as características pessoais e experiências profissionais individuais os determinantes da forma de condução do processo de comunicação no contexto alisado. A proposta de intervenção desenvolvida sugere a construção de um processo de comunicação em que a condução do médico esteja de acordo com o repertório comportamental e histórico clínico de cada paciente e acompanhante, deixando de ser um processo único, aplicável a qualquer usuário do sistema de saúde, acreditando-se no desenvolvimento de habilidades profissionais que vão além das características pessoais, favorecendo a sistematização e funcionalidade do processo de comunicação. Estes resultados pretendem subsidiar (a) pesquisas que explorem ainda mais o tema estudado, e (b) o desenvolvimento de programas que favoreçam a melhora no processo de comunicação no contexto onco-hematológico pediátrico. __________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The current success growth in medical treatment of childhood neoplasia, has interested Health Psychology in two aspects: (a) how children and their relatives deal with the several stressors which surge with pediatric cancer diagnosis and its treatment; and (b) what psychologists can do to promote adaptation of cancer patient and his/her family and the incentive to participate actively during the treatment. This paper presents an exploratory study on the processes of communication between doctors, pediatric patients and family members reaming in the hospital with the children in an onco-hematology context. The interest in this area is justified because it deals with one of the main predictors of success in medical treatment. Thirty - seven pediatric patients, 37 family members and 14 doctors of an onco-hematology public service from the Federal District participated in the study. Instruments were developed (an observation protocol, two semistructured interview schedules and an explanatory folder) to carry out the following specific studies: (1) description of the behavior repertoire of doctors, patients and the family members remaining with the children during the formal episodes of transmission of information on the diagnosis and treatment of pediatric neoplasia; (2) identification and analysis of the main consequences of transmission of information on the patients’ and family members’ behavior repertoire, and identification of the main difficulties doctors and family members face during the process of communication on the illness and its treatment; and (3) development of a proposal of psychological intervention aimed at doctors to improve relation between doctor, child patient and family member remaining with the child. It was possible to identify that doctors present prevalence of emission of behavior, and that family members with the child rarely interact beyond answering medical questionings and besides, the child patient’s participation is minimal during treatment indicating a communication system occurring mainly among adults, and the exclusion of the patient from situation of information and decision making concerning his/ her own treatment. The moment of the diagnosis was indicated, by the family members, as insufficient to understand the illness and treatment relevant aspects, as a result they were led to learn about them along the treatment, in order words learn by seeing or questioning, most of the time, non- qualified people since doctors were unavailable. One suggests that this problem may be responsible for the diversity of actions of adhesion to the treatment, also indicated by the family members with the children, indicating besides doctors’ unavailability, the possible lack of systematization in the access of relevant information. The doctors are aware that there is no systematization in the communication process, justifying that the personal characteristics and professional experience are the determining factors for each professional, to personally elaborate, his / her process of communication in the pediatric onco-hematological context. The developed proposal of intervention suggests the construction of a communication process in which the doctor’s position is in accordance with the behavior repertoire and clinical history of each patient and family member with the child, stop being a single process, applicable to anyone using the health system, believing in the development of professional skills which go beyond personal characteristics, supporting the systematization and functionality of the communication process. These results aim to support (a) research which explore further the subject studied, and (b) the development of programs which help the improvement of the process of communication in the onco-hematological context.
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Judicialização da Medicina no Brasil : uma análise crítico-propositiva de um problema persistente sob a ótica da Bioética de Intervenção

Oliveira, Camila Vasconcelos de 07 April 2017 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Bioética, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-10-11T18:50:05Z No. of bitstreams: 1 2017_CamilaVasconcelosdeOliveira_PARCIAL.pdf: 804771 bytes, checksum: e404f8e763fa48d73894a77d50fe8892 (MD5) / Rejected by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br), reason: Boa tarde, O corte do arquivo não seguiu as especificações do autor. Atenciosamente. on 2017-10-24T16:43:18Z (GMT) / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-10-24T19:09:41Z No. of bitstreams: 1 2017_CamilaVasconcelosdeOliveira_PARCIAL.pdf: 596191 bytes, checksum: 7c387c22a23c3abdf4d7a25ad8f5f954 (MD5) / Rejected by Patrícia Nunes da Silva (patricia@bce.unb.br), reason: on 2018-01-23T12:49:42Z (GMT) / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2018-01-23T13:28:43Z No. of bitstreams: 1 2017_CamilaVasconcelosdeOliveira_PARCIAL.pdf: 596191 bytes, checksum: 7c387c22a23c3abdf4d7a25ad8f5f954 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-05-23T13:07:32Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_CamilaVasconcelosdeOliveira_PARCIAL.pdf: 596191 bytes, checksum: 7c387c22a23c3abdf4d7a25ad8f5f954 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-23T13:07:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_CamilaVasconcelosdeOliveira_PARCIAL.pdf: 596191 bytes, checksum: 7c387c22a23c3abdf4d7a25ad8f5f954 (MD5) Previous issue date: 2018-05-23 / Trata-se de estudo que parte da perspectiva de assimetria na relação entre médicos e pacientes na assistência à saúde enquanto um problema persistente, que tem relações de poder mantidas segundo o ponto de vista foucaultiano de poder-saber colocado na ordem do discurso. Ao abordar uma possível aplicabilidade da teorização bioética para a tentativa de modificação deste contexto assimétrico, esta pesquisa procurou delimitar um território sobre o qual fosse possível alcançar uma leitura objetiva desta relação assistencial, elegendo o campo da Judicialização da Medicina no âmbito cível, ao partir do pressuposto de que conflitos podem ser consequências de anteriores assimetrias - ou problemas provenientes destas - não solucionadas por meio do diálogo. Como referencial teórico pertinente à análise elegeu-se a Bioética de Intervenção que, depois da homologação da Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos, passou a ser norteada pelos princípios alcançados por ela, os quais refletem as vulnerabilidades e assimetrias causadas pelas disparidades de poder também no âmbito intersubjetivo, na medida em que também traz, em sua proposta epistemológica, o enfrentamento e a busca por equilíbrio nas relações por meio das perspectivas de emancipação, empoderamento e libertação. A partir deste contexto, objetivou identificar a possibilidade prática de se fazer uso de reflexões provenientes da Bioética de Intervenção para a tentativa de modificação do contexto persistente de judicialização dos conflitos entre médicos e pacientes no Brasil. Em um método de escrita teórica em estudo hipotético-dedutivo, de natureza qualitativa, com análises a referenciais teóricos específicos tendo em vista o tracejo lógico, discorreu sobre o diálogo entre os poderes médico e judicial, compreendendo haver um fenômeno de substituição de poder popular pela decisão de juízes, em detrimento da possibilidade de empoderamento dos discursos dos pacientes em uma busca pela simetralização de discursos e solução de conflitos por meio da autocomposição, especialmente a mediação. Reflete os fundamentos ético-legais da mediação em diálogo com as noções intersubjetivas apresentadas pela Bioética de Intervenção, propõe o incremento de seus estudos no âmbito de capacitação dos atores no cenário autocompositivo e a criação de Câmaras de Mediação de Conflitos Assistenciais em Saúde como meios institucionais de resolutividade do contexto judicializador. / It is a study that starts from the perspective of asymmetry in the relationship between doctors and patients in health care as a persistent problem, which has power relations maintained according to the Foucaultian view of power-knowledge placed in the order of discourse. Mentioning a possible applicability of bioethical theorization to modify this asymmetrical context, this research aims to delimit a territory on which it was possible to reach an objective reading of this assistance relation, choosing the field of Judicialization of Medicine in the civil scope, starting from the assumption that conflicts may be consequences of previous asymmetries - or problems arising from them - not solved by dialogue. As a theoretical reference proper to the analysis, the Bioethics of Intervention was chosen, which one, after the homologation of the Universal Declaration on Bioethics and Human Rights, has been guided by its principles, which reflect the vulnerabilities and asymmetries caused by the disparities of power also in the intersubjective field because, in its epistemological proposal, the confrontation and the search for balance in the relations through the perspectives of emancipation, empowerment and liberation are also considered. From this context, the main objective was to identify the practical possibility of using reflections from the Bioethics of Intervention to modify the persistent context of judicialization of the conflicts between doctors and patients in Brazil. Guided by a theoretical writing method and a qualitative hypothetical-deductive study, specific theoretical references were analyzed according to a logical rationality. The present research remarks the dialogue between the medical and judicial powers, after pointing out that there is a phenomenon which consist on the substitution of popular power by judge decisions, rather than empower the patients discourses and become possible the symmetralization of discourses and solution of conflicts by alternative dispute resolutions, especially mediation. The research also reflects the ethical-legal foundations of mediation in dialogue with the intersubjective notions presented by the Bioethics of Intervention, proposes the increase of its studies during the trainig of mediators and other actors, and the creation of Chambers of Mediation on Health Assistance Conflicts as institutional means parallel to the judicial context.
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Atitudes dos profissionais de saúde frente a revelação de más notícias /

Pereira, Carolina Rebello. January 2007 (has links)
Orientador: Lino Lemonica / Banca: Norma Sueli Modolo / Banca: Reynaldo Ayer de Oliveira / Resumo: Nas últimas décadas profundas mudanças têm ocorrido no tocante à revelação de informações aos pacientes, em especial àqueles com diagnósticos de doenças que ameacem a vida, como o câncer. Porém no Brasil, e em muitos países em desenvolvimento, ainda é a regra a atitude paternalista dos profissionais da saúde ao oferecer uma mentira solidária, ao invés de informar o diagnóstico real de câncer. Objetivos: Descrever as preferências em relação à revelação do diagnóstico e prognóstico entre os profissionais de saúde (médicos e enfermeiros) e avaliar se esses profissionais oferecem aos seus pacientes a mesma conduta que gostariam de receber se estivessem com uma doença que ameaça a vida. Metodologia: Após consentimento livre esclarecido, foram aplicados questionários contendo oito questões sobre preferências acerca da revelação de informações sobre diagnóstico e prognóstico para 50 médicos e 50 enfermeiros. Resultados: Noventa e sete por cento dos profissionais da saúde acredita que sempre ou quase sempre se deve contar o diagnóstico aos pacientes e 80% o prognóstico. Quando se refere às preferências pessoais, 96% querem saber, em qualquer circunstância, seu próprio diagnóstico e 92% o prognóstico. Dentre os profissionais entrevistados 35% acreditam que existam situações em que mentir ou omitir informações aos pacientes é justificável, porém 90% não admitiriam que algum profissional da saúde lhes mentisse/omitisse informações. Quarenta e sete por cento crêem que a família deve ser envolvida no processo de informação do diagnóstico estes também envolveriam a própria família em caso de doença que ameaça a vida. 12 Conclusão: Pelo presente estudo é possível demonstrar que os médicos e enfermeiros, em uma perspectiva de bioética aplicada à clínica, estão cada vez mais se aproximando das expectativas dos pacientes, embora ainda haja um longo caminho a percorrer. / Abstract: Last decades, deep changes have occurred on disclosure of informations to the patients, especially those with diagnosis of life threatening diseases like cancer. Beside this fact, in Brazil and in many other countries in development, the paternalistic attitude of health professionals is still the rule; they rather offer a solidary lie instead of full disclosure of cancer. Objectives: To describe the preferences among the disclosure of diagnosis and prognosis of health professionals (nurses and physicians) and evaluate if these professionals offer the their patients the same attitude they would like to receive in case they face a lifethreatening disease. Methodology: After informed consent, an eight questions questionnaire about preferences of disclosure of diagnosis and prognosis was offered to 50 physicians and 50 nurses. Results: Ninety-seven percent of health professionals believe that diagnosis must be told always or almost always to their patients and 80%, the prognosis. When considered personal preferences, 96% want full disclosure of diagnosis in any circumstance and 92% of prognosis. Between the interviewed professionals, 35% believe that there are situations when lying or withhold informations from a patient is justified, but 90% would not admit that any health professional lie or withhold informations. Forty seven percent believe that family must be involved in any point of diagnosis disclosure process, and they also would involve their own family in case of their own illness. Conclusion: By this study it is possible to demonstrate that physicians and nurses, on a perspective of clinical bioethics, are almost reaching their patients expectations, although there is still a long way to go. / Mestre
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Análise das variáveis demográficas, sociais, econômicas e culturais no processo de tomada de decisão: estudo em pacientes oncológicos avançados, cuidadores e médicos

Borges, Marcos Aristóteles [UNESP] 26 August 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:27:25Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-08-26Bitstream added on 2014-06-13T20:16:44Z : No. of bitstreams: 1 borges_ma_me_botfm.pdf: 1336713 bytes, checksum: 635aca89cd104b946aef9b0c6e4153d7 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Apesar do reconhecimento da importância da participação do doente na tomada de decisões médicas, apenas recentemente os profissionais de saúde vem se conscientizando da necessidade de informá-los sobre as opções de tratamento e da necessidade de encorajá-los a participar de tais decisões. É escasso o conhecimento sobre o processo de tomada de decisão, sobre as preferências dos pacientes e de como melhorar a comunicação com pacientes, cuidadores e familiares. Os objetivos do presente estudo foram: avaliar as possíveis diferenças entre as preferências no processo de tomada de decisão pelos pacientes, cuidadores e médicos; e avaliar se as preferências dos pacientes durante a tomada de decisões estão relacionadas às variações demográfico-sócio-econômico-culturais. Foi elaborado protocolo de pesquisa, utilizando-se instrumentos validados, para ser empregado nas entrevistas com doentes, cuidadores e médicos. Os pacientes preferem compartilhar a decisão de tratamento com a família em 57,5% dos casos e preferem que o médico decida seu tratamento em 62% das vezes. Há concordância em informar o diagnóstico para 94,5% dos doentes, 95% dos familiares e 92,5% dos médicos. Também há aceitação de que o doente deva ser informado do prognóstico para 65% dos pacientes, 72,5% dos familiares e 82,5% dos médicos. O grau de concordância sobre as preferências de tratamento entre as respostas fornecidas pelo paciente e as respostas fornecidas pelo médico resultou em Kappa = 0,0227, o que significa baixa concordância. As variáveis demográfico-sócio-econômico-culturais não influenciaram as preferências do paciente frente ao papel da família. As preferências em relação à escolha do tratamento por parte do doente, do familiar e do médico revelam percepções diferentes, e estes são incapazes de predizer as preferências do doente. No presente estudo não se... / Despite what is known about the importance for patients to participate in the decision-making process, just in recent times health professionals are becoming aware of the need to inform patients about the treatment options and also encourage them to take the lead in medical decisions. The decision-making process concerning patient participation and how to improve communication among patients, caregivers and family members is scarce. The aim of this study was: to evaluate possible differences among the decision-making process comparing patients, caregivers and physicians choices and evaluate whether patients preferences during the decisionmaking process are related to variations in demographic, socio-economic and cultural levels. A research protocol was created, using validated instruments to be used in interviews with patients, caregivers and physicians. Patients prefer to share treatment decision with the family in 57.5% of cases and prefer that the doctor decides for the treatment in 62% of the situations. There is an agreement that the diagnosis must be informed for 94.5% of the patients, 95% of the families and 92.5% of the doctors. There is also acceptance that the patient should be informed of the prognosis for 65% of the patients, 72.5% of the families and 82.5% of the physicians. The agreement level between the answers given by the patients and the answers given by their doctors about treatment preferences resulted in Kappa = 0.0227, which means low agreement. The demographic and socio-economic variables did not influenced the patient preferences towards the family. Preferences regarding the choice of treatment by patient, family and physician showed different perceptions, and physicians are unable to predict the preferences of the patient. This study showed no correlation in the preferences of the patient, the caregiver and the physician in the decision-making process. Likewisi, ... (Complete abstract click electronic access below)
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Atitudes dos profissionais de saúde frente a revelação de más notícias

Pereira, Carolina Rebello [UNESP] 28 February 2007 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:27:25Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2007-02-28Bitstream added on 2014-06-13T20:16:44Z : No. of bitstreams: 1 pereira_cr_me_botfm.pdf: 254793 bytes, checksum: 4587e190aee02500a740a6537216e76c (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Nas últimas décadas profundas mudanças têm ocorrido no tocante à revelação de informações aos pacientes, em especial àqueles com diagnósticos de doenças que ameacem a vida, como o câncer. Porém no Brasil, e em muitos países em desenvolvimento, ainda é a regra a atitude paternalista dos profissionais da saúde ao oferecer uma mentira solidária, ao invés de informar o diagnóstico real de câncer. Objetivos: Descrever as preferências em relação à revelação do diagnóstico e prognóstico entre os profissionais de saúde (médicos e enfermeiros) e avaliar se esses profissionais oferecem aos seus pacientes a mesma conduta que gostariam de receber se estivessem com uma doença que ameaça a vida. Metodologia: Após consentimento livre esclarecido, foram aplicados questionários contendo oito questões sobre preferências acerca da revelação de informações sobre diagnóstico e prognóstico para 50 médicos e 50 enfermeiros. Resultados: Noventa e sete por cento dos profissionais da saúde acredita que sempre ou quase sempre se deve contar o diagnóstico aos pacientes e 80% o prognóstico. Quando se refere às preferências pessoais, 96% querem saber, em qualquer circunstância, seu próprio diagnóstico e 92% o prognóstico. Dentre os profissionais entrevistados 35% acreditam que existam situações em que mentir ou omitir informações aos pacientes é justificável, porém 90% não admitiriam que algum profissional da saúde lhes mentisse/omitisse informações. Quarenta e sete por cento crêem que a família deve ser envolvida no processo de informação do diagnóstico estes também envolveriam a própria família em caso de doença que ameaça a vida. 12 Conclusão: Pelo presente estudo é possível demonstrar que os médicos e enfermeiros, em uma perspectiva de bioética aplicada à clínica, estão cada vez mais se aproximando das expectativas dos pacientes, embora ainda haja um longo caminho a percorrer. / Last decades, deep changes have occurred on disclosure of informations to the patients, especially those with diagnosis of life threatening diseases like cancer. Beside this fact, in Brazil and in many other countries in development, the paternalistic attitude of health professionals is still the rule; they rather offer a solidary lie instead of full disclosure of cancer. Objectives: To describe the preferences among the disclosure of diagnosis and prognosis of health professionals (nurses and physicians) and evaluate if these professionals offer the their patients the same attitude they would like to receive in case they face a lifethreatening disease. Methodology: After informed consent, an eight questions questionnaire about preferences of disclosure of diagnosis and prognosis was offered to 50 physicians and 50 nurses. Results: Ninety-seven percent of health professionals believe that diagnosis must be told always or almost always to their patients and 80%, the prognosis. When considered personal preferences, 96% want full disclosure of diagnosis in any circumstance and 92% of prognosis. Between the interviewed professionals, 35% believe that there are situations when lying or withhold informations from a patient is justified, but 90% would not admit that any health professional lie or withhold informations. Forty seven percent believe that family must be involved in any point of diagnosis disclosure process, and they also would involve their own family in case of their own illness. Conclusion: By this study it is possible to demonstrate that physicians and nurses, on a perspective of clinical bioethics, are almost reaching their patients expectations, although there is still a long way to go.
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A autonomia do paciente e o processo terapêutico : uma tecedura complexa

Jussara Calmon Reis de Souza Soares 19 April 2000 (has links)
Neste trabalho teórico buscou-se refletir de forma aprofundada, embora geral, sobre as relações de autonomia/dependência no processo terapêutico. O método de análise seguiu a perspectiva da complexidade, conforme proposta especialmente por Edgar Morin. Partiu-se de uma reflexão sobre as questões envolvendo o uso dos medicamentos, surgidas ao longo da trajetória profissional e que levaram a necessidade da discussão sobre autonomia ou sua falta na biomedicina contemporânea. Foram discutidos os modos pelos quais a autonomia vem sendo pensada em diversos campos do saber, com o objetivo de elaborar um primeiro mapeamento dos pontos de articulação existentes entre as várias dimensões a serem integradas em uma conceituação complexa da autonomia. Entre seus princípios constitutivos, destacou-se sua característica relativa e relacional, inseparável de dependência. Um segundo princípio seria sua emergência como condição necessária para a saúde, compreendida em seu sentido mais amplo, como potência auto-recuperadora do organismo humano, um valor fundamental. Foram discutidas as implicações do resgate da autonomia, ainda que como um vir-a-ser, como precondição para a saúde e a cidadania, para a própria vida. Fez-se uma crítica as políticas que preconizam o uso racional do medicamentos, propondo-se o uso crítico, ativo e reflexivo desses produtos, o que tarnbém exigiria o resgate da autonomia dos sujeitos do processo terapêutico os doentes.
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Relação médico-paciente na Homeopatia : convergência de representações e prática

Maria Freire Campello 22 October 2001 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Este trabalho parte da constatação da crise da racionalidade moderna e, mais especificamente, da crise da saúde como um todo e, particularmente, nos serviços públicos. Encontramos um panorama onde os valores predominantes são o individualismo, o consumismo, a busca de poder sobre o outro e do prazer imediato a qualquer preço; onde percebemos mudanças bruscas de valores sócio-culturais, que norteavam as pessoas. Diante deste quadro, foi constatado na população um sentimento de desânimo, de ausência de cuidados, de insegurança e incerteza. O indivíduo que encontrava apoio numa rede de solidariedade composta pela família, pelos amigos; calcada em valores culturais mais estáveis ve-se isolado. Esta situação vivida, principalmente, nos grandes centros urbanos acarreta uma série de transtornos biopsíquicos, que não são resolvidos pelo sistema de saúde. Ao que tudo indica, essa crise generalizada faz com que a população se volte para formas alternativas de solucionar seus problemas de saúde; buscando, sobretudo, alguém que esteja interessado em ouvir suas queixas, que esteja preocupado em cuidar de seu sofrimento, de tratar sua dor. A partir dessa constatação, a autora realizou a análise qualitativa de entrevistas semi-estruturadas de médicos homeopatas e pacientes da homeopatia de três unidades públicas de saúde: um centro municipal de saúde, um hospital estadual e uma instituição filantrópica. Além disso, realizou algumas observações de condutas. Este material foi extraído do projeto Racionalidades Médicas, coordenado pela professora Madel T. Luz, do qual a autora participou, desde 1995 - na elaboração e execução das referidas entrevistas. No presente trabalho, a autora enfoca a peculiaridade da relação médico-paciente da homeopatia, percebida como situação privilegiada, que sintetiza algumas características da racionalidade médica homeopática. Nessa relação o médico se mostra atencioso e interessado. Ele adota esta postura pelas necessidades da própria racionalidade, para que diagnose e terapêutica ocorram. Esta forma de atendimento mais humanizada é um dos principais motivos de satisfação com o tratamento homeopático. No tocante as categorias saúde, doença, adoecimento, corpo - indivíduo, tratamento e cura, constata-se uma progressiva convergência das representações sociais dos pacientes e das concepções dos homeopatas acerca destas categorias. Apesar de se observar uma prévia identificação da clientela com estas categorias, é percebido um processo gradual, que vai estreitando essa identificação, e que se dá ao longo do tratamento. Três fatores concorrem neste sentido: as características da clientela, quanto ao tipo de afecção (que se desenvolve ao longo do tempo); os resultados terapêuticos (que acarretam mudanças em vários aspectos - físicos, emocionais) e a relação médico-paciente (através da qual o paciente redimensiona aspectos relativos ao seu processo de adoecimento e de recuperação da saúde). Esta interlocução homeopata-cliente também adquire um caráter pedagógico, a partir do qual ocorre urna re-interpretação, uma decodificação do discurso do médico, de acordo com o universo cultural dos pacientes. Por fim, observa-se que os pacientes da homeopatia readquirem a esperança de cura, através das características de seu tratamento individualizado. E mais, readquirem um tempo de vida, em que os aspectos subjetivos de sua vida são levados em conta; isto poderia ser chamado de re-subjetivação, por oposição a objetivação que ocorre com os pacientes da Biomedicina.
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Representações sociais de profissionais de saúde sobre transexualidade

Santos, Adelyany Batista dos 08 March 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde, 2012. / Submitted by Elna Araújo (elna@bce.unb.br) on 2012-07-16T23:29:09Z No. of bitstreams: 1 2012_AdelyanyBatistadosSantos.pdf: 998060 bytes, checksum: 4051a5a0664d026ea627799f3eaecec2 (MD5) / Approved for entry into archive by Jaqueline Ferreira de Souza(jaquefs.braz@gmail.com) on 2012-07-18T12:17:17Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_AdelyanyBatistadosSantos.pdf: 998060 bytes, checksum: 4051a5a0664d026ea627799f3eaecec2 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-07-18T12:17:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_AdelyanyBatistadosSantos.pdf: 998060 bytes, checksum: 4051a5a0664d026ea627799f3eaecec2 (MD5) / Introdução: No Brasil, nos últimos anos, a transexualidade tem sido objeto de políticas públicas, principalmente no campo da saúde. Apesar de ser tema de discussões sociais e de investigações acadêmicas e estar frequentemente em evidência nos meios de comunicação, como televisão, revistas e internet, ainda pode ser considerada um universo pouco conhecido. A existência de múltiplas dimensões dessa questão, tanto no que se refere às pessoas que vivenciam a transexualidade, como às pessoas que entram em contato de alguma forma com essa realidade, configuram-na como uma questão complexa. Uma dessas dimensões é o que se sabe sobre a transexualidade e como ela é percebida socialmente, pois esses fatores podem influenciar as relações e as condutas das pessoas ao lidar com essa questão. No campo da saúde, a forma como o profissional de saúde percebe a transexualidade pode ter influência direta nas suas práticas e, consequentemente, na direção e na qualidade da atenção à saúde. Compreender essa percepção se torna fundamental para a construção de uma atenção à saúde de qualidade. Objetivos: Analisar as representações sociais de profissionais de saúde da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal sobre transexualidade, por meio da identificação de conhecimentos e vivências, e do conteúdo e da estrutura dessas representações. Métodos: Trata-se de um estudo baseado na Teoria das Representações Sociais com 128 profissionais de saúde, médicos, enfermeiros e auxiliares/técnicos em enfermagem de 22 unidades de saúde da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal, utilizando questionário semi-estruturado auto-aplicável. O processamento dos dados foi feitos pelos softwares ALCESTE e EVOC. Foram observadas todas as recomendações éticas vigentes. Resultados: Quanto ao perfil dos profissionais, nota-se a predominância de participantes do sexo feminino, casados ou vivendo em união estável, católicos e pardos. A idade variou entre 24 e 67 anos (mediana 43, média 42), predominando a faixa etária de 30 a 49 anos (62,4%). Quanto às características profissionais, a maior parte dos participantes é de Centros de Saúde de atenção básica, profissionais da área da enfermagem, sendo que a maior parte são auxiliares ou técnicos em enfermagem e quase 60% afirma já ter atendido uma pessoa transexual ao longo de sua carreira profissional. Em relação ao conteúdo das representações sociais, os profissionais percebem a transexualidade como paciente que muda de sexo e precisa ser aceito, e como pessoas que merecem respeito, mas que falta habilidade profissional para lidar com essa questão. No que se refere à estrutura das representações sociais, os termos “mudança de sexo” e “preconceito” aparecem como pertencendo ao núcleo central, e, dentre outros, “discriminação”, “opção” “coragem” como fazendo parte do sistema periférico. Discussão e Considerações finais: As representações sociais dos profissionais de saúde sobre transexualidade aparentemente tem forte relação com as variáveis categoria profissional, sexo e religião. Relatam que se sentem despreparados para lidar com essa questão, evidenciando a necessidade de uma política de educação permanente em saúde que atenda a essa demanda. A construção de um sistema de saúde que contribua para a redução das desigualdades e para a melhoria da qualidade de vida da população passa pela compreensão da construção de processos relacionais, como o estigma, oferecendo subsídios para uma formação profissional que se aproxime mais das realidades da população. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Introduction: In Brazil, during these latest years, transsexuality has been object of public policies, especially in the health field. Although being subject for academic social debates and investigations and also being frequently under the spot in the media, such as television, magazines and the internet, the matter itself might be considered a few known universe. The existence of multiple dimensions for this matter, concerning those people living their transsexuality as much as the people somehow in touch with this reality, turn it into a complex question. One of those dimensions is what is known about transsexuality and how it is socially percept, for these factors might influence people’s relations and behaviors as dealing with the matter. In the health field, the manner how the health professional perceives transsexuality might have direct influence on one’s practices and, therefore, on the course and the quality of attention to healthcare. Understanding this perception becomes fundamental in order to build a quality attention to healthcare. Objectives: Analyzing health professionals from the Health Office of Distrito Federal social representations on transsexuality through the identification of knowledge and experience, and of the contents and structures of such representations. Methods: This is a study based on the Social Representation Theory held with 128 health professionals, doctors, nurses and nursing technicians or assistants from 22 health units in the Health Office of Distrito Federal using a semi and self applied questionnaire. The data processing was made by the software ALCEST and EVOC. All the ethical recommendation established was observed. Results: As for the professionals profile it can be noticed the predominance of the female sex participants, married or living in a stable relationship, catholic and brown. The age varied between 24 and 67 years old (median 43, average 42), prevailing the age range from 30 to 49 years old (62,4%). As for the professional characteristics the majority of the participants was from Health Centers for basic attention, professionals of the nursing field, being most of them nursing technicians or assistants, and almost 60% of them claim have already taken care of a transsexual person during their professional career. Concerning the content of the social representations the professionals perceive transsexuality as a patient who changes his or her sex and needs to be accepted, and people that deserve respect, but they also admit that lacks professional ability to handle this matter. About the structure of the social representations the terms “sex change” and “prejudice” appear as belonging to the core of the question, and among others, “discrimination”, “option” and “courage” make part of the peripheral system. Discussion and Final considerations: The health professionals’ social representations on transsexuality apparently have strong relation to the variables professional category, sex and religion. They report feeling unprepared to handle this matter, evidencing the need of a permanent educational policy in the health ambit that attends this demand. The construction of a health system that contributes to the reduction of inequality and the improvement in the quality of life of the population passes by the comprehension of the construction of relational processes such as the stigma, offering subsidies to a professional formation that reaches the different realities of the population.
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A relação dos profissionais da saúde e responsáveis com os adolescentes portadores de câncer : acolhimento, cuidado e autonomia

Silva, Leonardo Eustáquio Sant'anna da 13 July 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Bioética, 2012. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2012-11-06T14:21:47Z No. of bitstreams: 1 2012_LeonardoEustaquioSantAnnadaSilva.pdf: 815397 bytes, checksum: a1af2927406874608c61a4673960a584 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2012-11-07T10:24:24Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_LeonardoEustaquioSantAnnadaSilva.pdf: 815397 bytes, checksum: a1af2927406874608c61a4673960a584 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-11-07T10:24:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_LeonardoEustaquioSantAnnadaSilva.pdf: 815397 bytes, checksum: a1af2927406874608c61a4673960a584 (MD5) / Este estudo tem por objetivo investigar os desafios bioéticos da relação dos profissionais da saúde e responsáveis junto a adolescentes portadores de câncer. A reflexão bioética passa, em tese, pela compreensão de três alicerces: acolhimento, cuidado e autonomia (maioridade sanitária). O método utilizado foi o qualitativo, em busca por compreender o fenômeno dessa relação em sua profundidade, não apenas ouvindo os participantes, mas organizando essas falas em diferentes categorias para serem analisadas. Foram entrevistados cinco adolescentes acometidos pelo câncer, os responsáveis por eles, e cinco integrantes da equipe de saúde, a saber: uma psicóloga, uma enfermeira e três médicas. Observou-se que a autonomia é compreendida pelos responsáveis e pela equipe de saúde, mas não é respeitada integralmente diante dos anseios elencados pelos adolescentes. Constatou-se, também, o não aceitamento da maioridade sanitária como possibilidade de ação, mas apenas como ponto de reflexão, especialmente quando o sujeito se encontra em cuidados paliativos. Assim, a autonomia tornou-se ponto central, passando o acolhimento a ser gerador de cuidados. Este ponto bioético foi compreendido em três questões centrais: (a) a possibilidade de o adolescente realizar escolhas ao longo do tratamento, desde escolhas simples como o que comer a escolhas mais difíceis como a recusa de ser atendido por determinados profissionais ou a vivência de alguns procedimentos; (b) o autoacompanhamento do próprio adolescente, buscando inteirar-se do que está ou não ocorrendo e de que maneira essas questões podem influenciar sua vida na formação dessa nova subjetividade; (c) a possibilidade de recusa ao tratamento, questão elencada pela equipe de saúde como impossibilidade legal, mas que poderia ser compreendida pela bioética como reflexão ética da lei vigente (Código Civil). Para tanto, a compreensão da maioridade sanitária se daria na reflexão bioética. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This study aims to investigate the relation of the bioethical challenges of health professionals and officials from the adolescent with cancer. The bioethical reflection is, in theory, the understanding of three pillars: reception, care and autonomy (age health). The method used was qualitative, seeking to understand the phenomenon of this relationship in depth, not just listening to the participants, but organizing these words in different categories to be analyzed. We interviewed five teenagers affected by cancer, those responsible for them, and five members of the healthcare team, namely: a psychologist, a nurse and three physicians. It was observed that autonomy is understood by managers and by the health team, but is not strictly respected before the wishes listed by adolescents. It was found, also, the majority of health aceitamento not as a possibility for action, but only as a point of reflection, especially when the subject is in palliative care. Thus, the range became central point, from the host to be generator care. This point was understood in bioethical three central questions: (a) the possibility that the teen to make choices throughout the treatment, since simple choices like what to eat the most difficult choices as the refusal to be satisfied by certain professional or the experience of some procedures, (b) the autoacompanhamento the adolescents themselves, seeking to learn about what is happening or not and how these issues can influence your life in the formation of this new subjectivity, (c) the ability to refuse treatment, the question elencada health team as a legal impossibility, but that could be understood by bioethics and ethical reflection of the existing law (Civil Code). To this end, the understanding of health would occur in the majority bioethical reflection.

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