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Ação da melatonina sobre a morte neuronal induzida pela secção do nervo ciatico em ratos neonatos / Action of melatonin on neuronal death induced by sciatic nerve transection in neonatal rats

Rogério, Fábio, 1977- 21 July 2006 (has links)
Orientador: Francesco Langone / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-06T21:22:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rogerio_Fabio_D.pdf: 6070171 bytes, checksum: 09dbd001354ef5fc115682fa346982ee (MD5) Previous issue date: 2006 / Resumo: Morte neuronal pode ser induzida em ratos neonatos por axotomia periférica. A privação de fatores tróficos sintetizados por células alvo seria uma importante causa, pois favoreceria a ocorrência de estresse oxidativo. No presente estudo, ratos com dois dias de vida (P2) foram submetidos a secção unilateral do ciático, tratados diariamente com o antioxidante melatonina e sacrificados entre P2 e P7, período em que ocorre maior perda celular. Na intumescência lombar, foram avaliadas a expressão e distribuição tecidual das isoformas 1 e 2 da superóxido dismutase (SODI e 2), das isoformas neuronal (nNOS), endotelial (eNOS) e induzível (iNOS) da óxido nítrico sintase (NOS) e da Bax e Bcl-2 (indutora e supressora da morte celular, respectivamente). Também foram investigadas a atividade da NOS e fragmentação de DNA. Cinco dias depois da lesão, a axotomia determinou perda de 55% dos motoneurônios. Após o mesmo período, o tratamento com melatonina garantiu a sobrevivência de 75% dos neurônios acometidos. Um dia depois da axotomia, a expressão da SODI foi reduzida em 25% nos ratos lesados. Por outro lado, a administração de melatonina aumentou a síntese desta enzima em 25%. A axotomia elevou a atividade da nNOS e eNOS 1 e 6 horas após a lesão. A melatonina aumentou a atividade da nNOS e eNOS e diminuiu a da iNOS no terceiro dia. Os níveis de mRNA e de células positivas para Bax e a ocorrência de quebra de DNA aumentaram no primeiro dia. Esta última foi reduzida pelo tratamento com melatonina. A axotomia não alterou a expressão e imunomarcação para iNOS e para Bcl-2, nem aumentou a imunorreatividade para Bax em motoneurônios. O efeito neuroprotetor e antioxidante da melatonina no presente modelo experimental suporta sua investigação em alterações neurológicas associadas com estresse oxidativo / Abstract: Neuronal death may be induced in neonatal rats by peripheral axotomy. Deprivation of trophic factor produced by target cells would play a role, since it would favor oxidative stress. In the present study, rats at an age of two days postnatally (P2) were subjected to unilateral sciatic transection, daily treatment with the antioxidant melatonin and sacrificed at time points ranging from P2 to P7, when the majority of the axotomised cells is 10s1. Expression and immunohistochemical detection of superoxide dismutase isoforms 1 and 2 (SOD 1 and 2) were investigated in the lumbar enlargement. Neuronal (nNOS), endothelial (eNOS) and inducible (iNOS) isoforms of nitric oxide synthase (NOS) and Bax and Bcl-2 (cell death promoter and suppressor, respectively) were also evaluated. Finally, NOS activity and DNA fragmentation were assessed. Five days after lesion, 55% of the axotomised motoneurons died. Melatonin rescued 75% ofthe injured motoneurons. On the first day, SODl expression was reduced by 25% in axotomised rats, whereas melatonin administration yielded an increase of 25% in such expression. nNOS and eNOS activity rose at 1 and 6 hours after lesion. Melatonin increased nNOS and eNOS activity and reduced iNOS catalytic rate on the third day. Bax mRNA levels, number of Bax-positive cells and DNA fragmentation augmented on the first day. The latter was decreased by melatonin. Axotomy did not alter immunostaining for and expression of iNOS and Bcl-2. In addition, the injury did not induce Bax expression in motoneurons. The neuroprotective and antioxidant effect of melatonin in the present experimental model support the investigation of this neurohormone in neurological diseases associated with oxidative stress / Doutorado / Fisiologia / Doutor em Biologia Funcional e Molecular
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A luz alem da visão : iluminação e sua relação com a saude e bem-estar de funcionarias de lojas de rua e de shopping centers em Porto Alegre / The light beyond vision : lighting and its relationship with health and well-being of employees at street and shopping mall retail stores in Porto Alegre

Martau, Betina Tschiedel 13 August 2018 (has links)
Orientador: Paulo Sergio Scarazzato / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo / Made available in DSpace on 2018-08-13T03:58:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Martau_BetinaTschiedel_D.pdf: 55725573 bytes, checksum: 7dff9393612962ee9f33a68ebefa45e9 (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: Este trabalho aborda os impactos nao visuais da exposicao humana a luz tentando relacionar a qualidade da iluminacao a saude e bem-estar das funcionarias de lojas. A amostra do estudo transversal foi definida aleatoriamente, com a participacao de mulheres voluntarias. Foram selecionados tres grupos com dez participantes em cada: lojas de rua com contato com exterior e turno de trabalho diurno (9h as18h), lojas de shopping centers sem janelas para o exterior com turno de trabalho diurno (10h as 18h) e lojas de shopping centers sem janelas para o exterior com turno de trabalho tarde e noite (14h as 22h). A avaliacao da iluminacao considerou as dimensoes das lojas e caracteristicas dos sistemas, incluindo ofuscamento, aparencia de cor da luz, flexibilidade e possibilidade de controles da iluminacao pelas funcionarias. A avaliacao de aspectos relativos a saude e ao bem-estar utilizou como instrumentos as escalas psicometricas validadas pela area da Psicologia para afericao de sintomas depressivos, de ansiedade e estresse. A avaliacao das condicoes de sono e analise do ritmo atividade/repouso foi feita com um actimetro com luximetro acoplado (Actiwatch), e a analise do ritmo de temperatura corporal, com um sensor de temperatura (Ibutton). Foi estabelecido o padrao de luz 24h a que esteve sujeita cada participante durante cinco dias consecutivos e verificada a influencia deste padrao no sistema circadiano, atraves da medicao dos niveis de melatonina e cortisol salivar. O grau de satisfacao das funcionarias e suas preferencias relativas a iluminacao do ambiente de trabalho foram levantados atraves da aplicacao de questionarios. Os dados foram analisados utilizando-se correlacoes de Pearson, ANOVA e regressoes tipo stepwise, tendo como ferramenta o SPSS for Windows 13.0. No grupo das lojas de rua, os resultados indicam que, apesar de o nivel de satisfacao das funcionarias com os sistemas de iluminacao nao ser elevado, a presenca de luz natural contribui para sua saude e bem-estar. O cruzamento de aspectos de satisfacao e emocionais com os aspectos biologicos indicou que quanto maior a satisfacao geral com a iluminacao pela funcionaria da loja de rua, maior o nivel de melatonina as 24h e menores o escores de depressao. A possibilidade de contato com o exterior neste grupo leva a melhores condicoes fisiologicas, principalmente nas condicoes de sono, que os demais grupos. Nos grupos de shopping centers, a correlacao inversa encontrada entre a iluminancia geral media da loja e a satisfacao geral com as condicoes da iluminacao no ambiente de trabalho merece destaque, porque e nesta categoria que os escores foram mais altos em todas as escalas aplicadas, indicando piores condicoes emocionais, e onde ha alteracoes nos aspectos biologicos avaliados. A pesquisa conclui ser necessaria a revisao das estrategias para a iluminacao de lojas, sejam elas de rua ou de shopping centers, buscando-se resolver os possiveis conflitos entre uma iluminacao para vender produtos e a que considere a loja como um ambiente de trabalho. / Abstract: This work addresses the issue of non-visual impacts of human exposure to light, in an attempt to relate the quality of lighting to health, comfort, and well-being of female retail store employees. The sample for the cross-sectional study was randomly established with female volunteers. Three groups were selected: street retail stores with outside contact and daily working hours (9 a.m. to 6 p.m.), shopping mall retail stores with no window facing outside, with daily working hours (10 a.m. to 6 p.m.), and shopping mall retail stores with no window facing outside, with afternoon and evening working hours (2 p.m. to 10 p.m.). Each group included ten employees. Assessment of lighting considered the dimensions of the stores and characteristics of systems, including the occurrence of glare, color appearance of light, flexibility, and possibility of lighting control by employees. The tools to assess well-being and health were psychometric scales internationally validated by the psychiatric field to measure depression, anxiety, and stress symptoms. Assessment of sleep conditions and analysis of the activity/rest rhythm was carried by a wrist monitor with attached luximeter (Actiwatch) and the analysis of the body temperature rhythm was made by a temperature sensor (Ibutton), to which each participant was submitted for five consecutive days. The lighting pattern's influence on the circadian system was verified by measuring saliva melatonin and cortisol levels. The degree of satisfaction of employees and their preferences regarding work environment lighting were surveyed by applying questionnaires. Data were analyzed using Pearson correlations, ANOVA, and stepwise regression, with the tool SPSS for Windows 13.0. In street retail store group, results indicate that even though employees' satisfaction with lighting systems is not high, the presence of natural light contributes for their health and well-being. Crossing the assessment of satisfaction and emotional aspects with biological ones indicated that the higher the street retail store employees' general satisfaction with lighting, the higher their melatonin level at 12 p.m. and the lower their depression scores. Possibility of outside visual contact in that group leads to better physiological conditions, especially sleep conditions, than the other groups. In shopping mall groups, the reverse correlation found between the store's average general illuminance and general satisfaction with lighting conditions in the work environment is worth pointing out, since scores were highest in that category (worse emotional conditions) in all scales applied and there are changes both in cortisol rhythm (tendency to lower rhythm in the morning and afternoon mall group) and in melatonin (tendency to phase delay in the afternoon and evening mall group) as well as differentiation in activity rhythm and temperature in the afternoon and evening mall group. Shopping mall employees' miss visual contact with the outside, being able to vary lighting during the workday, and consider lighting as excessive. Most of them reported that they would like to reduce the amount of light in their workplace during the day. The study concludes that it is necessary to review the stores' lighting strategies, whether they are street retail stores or shopping mall retail stores, to seek new guidelines able to solve the possible conflicts between light oriented to sell products and that which considers the store as a workplace. / Doutorado / Arquitetura e Construção / Doutor em Engenharia Civil
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Efeitos da administração de melatonina sobre o metabolismo energetico e fosforilação de proteinas sinalizadoras no hipotalamo de ratos neonatos / Effects of melatonin administration on energy metabolism and protein phosphorylation in the hypothalamus of neonatal rats

Facchini, Gustavo, 1982- 07 March 2009 (has links)
Orientador: Francesco Langone / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-14T15:12:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Facchini_Gustavo_M.pdf: 1152252 bytes, checksum: 2aeaf5af11625ea4d656804e4b4ab4b3 (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: A melatonina (MLT) é um neurohormônio presente em humanos e outros vertebrados, sendo a glândula pineal principal fonte produtora. Além de sua conhecida ação cronobiológica, a MLT tem papel regulador sobre o metabolismo energético e sobre a massa corporal de mamíferos. A presença de receptores para MLT nos núcleos hipotalâmicos dorso-medial, supraquiasmático, paraventricular do hipotálamo desde a fase embrionária, corrobora a mediação da MLT no controle neural do metabolismo. Dentro deste contexto o presente trabalho avaliou os efeitos da administração de MLT sobre a evolução ponderal e os níveis plasmáticos de glicose, triglicérides, colesterol, ácido graxo livre e insulina. Também foram investigados os efeitos da MLT sobre a fosforilação da AKT e ERK1/2 no hipotálamo de ratos neonatos. Neste estudo foram utilizados ratos neonatos com dois dias de vida (P2) que receberam doses diárias de MLT (1, 10, 50 e 100 mg/kg, s.c.; n=10) e/ou luzindole, antagonista não seletivo da MLT (1 mg/kg, s.c.; n=10). Os animais foram tratados por seis dias e sacrificados 24 horas após a última dose (P8). Três grupos adicionais foram utilizados, dois deles receberam apenas os veículos de diluição da melatonia (n=10) ou luzindole (n=10). O terceiro foi formado por animais não tratados (n=10). Imediatamente após o sacrifício foi coletado sangue para as dosagens plasmáticas, sendo realizada também a dissecação do hipotálamo. Os hipotálamos foram processados para análise por Western Blot (WB) das formas fosforiladas e não fosforiladas das proteínas AKT e ERK1/2. A evolução ponderal dos animais tratados com veículo de diluição foi semelhante ao dos animais sem tratamento. Contrariamente, todos os grupos tratados com MLT e com MLT+LZD apresentaram redução da evolução ponderal ao longo do tempo. A análise da fosforilação de proteínas no hipotálamo mostrou que todos os grupos tratados com MLT exibiram aumento da fosforilação da AKT. Por sua vez, a administração conjunta de MLT e LZD fez com que o valor de pAKT se assemelhasse os grupos controles. Os animais que receberam 10 mg/kg de MLT apresentaram aumento significativo da pERK1/2 quando comparado aos grupos controles. Entretanto, a administração de MLT+LZD tornou os valores de pERK1/2 similares aos valores dos animais controles. As dosagens plasmáticas mostraram que a MLT não alterou valores de colesterol, mas modificou as concentrações de glicose, triglicérides, ácido graxo livre e insulina. Por outro lado, os grupos tratados com o veículo de diluição do LZD apresentaram aumento dos valores de colesterol e diminuição de triglicérides e ácido graxo livre. Nossos dados mostram pela primeira vez que doses farmacológicas de melatonina produzem alterações metabólicas em ratos neonatos e que tais efeitos podem ser conseqüência de sua ação periférica e central. / Abstract: Melatonin (MLT) is a neurohormone present in human and other vertebrates, the pineal gland being its main source. In addition to its known chronobiological action, MLT has a regulatory role on energy metabolism and body mass of mammals. The presence of receptors for MLT in dorsomedial, supraquiasmaic and paraventricular hypothalamic nuclei since embryonic stage, speaks in favor of MLT as a mediator of neural control of metabolism. In this study we used newborn rats with two days of life (P2) who received daily doses of MLT (1, 10, 50 and 100 mg/kg, sc, n = 10) and / or luzindol (LZD; non-selective antagonist of MLT, 1 mg/kg, sc, n = 10). Animals were treated for six days and sacrificed 24 hours after the last dose (P8). Two additional groups received only the vehicle of dilution of melatonin (n = 10) or luzindol (n = 10). Another group was composed of animals not treated pharmacologically (n = 10). Body weight was recorded daily. At the end of treatment rats were killed by decapitation and blood was collected for plasma glucose (GLI), total cholesterol (COL), free triglycerides (TG), free fatty acid (FFA) and insulin (INS) determination. The hypothalamus was also dissected and processed for analysis by Western Blot (WB) of phosphorylated AKT and ERK1/2. The body weight of animals treated with vehicle was similar to that of untreated animals. Conversely, all groups treated with MLT and MLT + LZD showed reduced body weight over time. Analysis of protein phosphorylation in the hypothalamus showed that all groups treated with MLT had increased AKT phosphorylation. Rats that received MLT and LZD had pAKT levels similar to control rats. Animals that received 10 mg / kg of MLT showed significant increase in pERK1/2 compared to control groups. However, rats that received MLT + LZD had pERK1/2 levels similar to control rats. MLT did not alter plasmatic COL, but modified the GLI, TG, AGL and INS plasmatic levels. Moreover, groups treated with vehicle for dilution of LZD showed increase in COL and decrease of TG and FFA. Our data show for the first time that pharmacological doses of melatonin produces metabolic changes in newborn rats and that this effect may be a consequence of its peripheral and central actions. / Mestrado / Fisiologia / Mestre em Biologia Funcional e Molecular
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Melatonina reduz o estresse oxidativo e as alterações cardiovasculares induzidas pelo estanozolol em ratos submetidos ao exercicio de natação / Melatonin effect on cardiovascular parameters in disabled pulmonary arterial hypertension monocrotaline induced rats

Santos, Gustavo Barbosa dos, 1981- 15 August 2018 (has links)
Orientador: Miguel Arcanjo Areas / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-15T12:08:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Santos_GustavoBarbosados_M.pdf: 1865766 bytes, checksum: 33bc98691c7f175ef683408a35219198 (MD5) Previous issue date: 2010 / Resumo: Esteróides androgênicos anabolizantes (EAA) são indicados clinicamente para promover aumento da síntese protéica após queimaduras, cirurgias, radioterapia, no tratamento contraceptivo, no hipogonadismo, na osteoporose, na sarcopenia relacionada à idade e à pacientes portadores de HIV. Por outro lado, o uso indiscriminado dos EAA, com intuito de aumentar o desenvolvimento muscular, o desempenho físico, a capacidade aeróbia, a tolerância ao treinamento de alta intensidade e até mesmo para fins estéticos, é crescente entre atletas e esportistas recreacionais. O uso abusivo de EAA está relacionado à toxicidade cardíaca e hepática em consequência do aumento do estresse oxidativo. Por outro lado, estudos apontam a melatonina como substância com significativa ação antioxidante, apresentando efeitos benéficos no tratamento de doenças cardíacas. Este trabalho teve por objetivo avaliar os efeitos da melatonina sobre biomarcadores do estresse oxidativo e parâmetros cardiovasculares e hepáticos em ratos adultos sedentários ou treinados com natação e tratados com estanozolol. Os ratos foram distribuídos nos seguintes grupos: sedentário (S), sedentário+estanozolol (SE), sedentário+estanozolol+melatonina (SEM), treinado (T), treinado+estanozolol (TE) e treinado+estanozolol+melatonina (TEM). Realizou-se avaliação eletrocardiográfica no início e ao final do período experimental (6 semanas), sendo, então, determinada a pressão arterial, atividade de enzimas antioxidantes e da fosfatase alcalina e histologia do coração e do fígado. Os resultados mostraram que o estanozolol provocou bradicardia, queda do peso relativo do fígado e aumento da atividade das enzimas superóxido dismutase cardíaca e hepática, catalase cardíaca e fostatase alcalina hepática. Quando associado ao treinamento, estanozolol aumentou a pressão arterial sistólica e diastólica, o peso relativo do coração, desviou o eixo elétrico cardíaco para esquerda e provocou alterações hepatotóxicas. A administração da melatonina nos ratos tratados com EST, por sua vez, impediu o aumento da pressão arterial sistólica e diastólica e da atividade das enzimas catalase cardíaca, fostatase alcalina hepática além de impedir o desvio do eixo elétrico cardíaco causado pela hipertrofia ventricular esquerda induzida pelo estanozolol. Além disso, melatonina reduziu as alterações nos hepatócitos induzidas pelo estanozolol. Concluímos que, em nossas condições experimentais, a melatonina atenuou os efeitos adversos ao sistema cardiovascular e ao fígado causados pelo uso de doses suprafisiológicas de estanozolol / Abstract: Anabolic androgenic steroids (AAS) are nominated for clinical use to promote protein synthesis after burns, surgery, radiotherapy, on contraceptive treatment, osteoporosis, hypogonadism, age-related sarcopenia and HIV patients. However, the indiscriminate use of ASS aiming to stimulate muscular development, physical performance, aerobic capacity, tolerance to high-intensity training and with aesthetic purpose is increasing among athletes and recreational sportsmen. The abusive use of ASS is related to oxidative stress-induced cardiac and hepatic toxicity. Nonetheless, many studies point to melatonin as a substance with antioxidant properties, with beneficial effects on cardiovascular diseases treatment. The purpose of this study was to assess melatonin's effects on oxidative stress biomarkers, cardiovascular and liver parameters in stanozolol-treated trained rats. Rats were divided into the following groups: sedentary (S), sedentary+stanozolol (SS), sedentary+stanozolol+melatonin (SSM), trained (T), trained+stanozolol (TS) and trained+stanozolol+melatonin (TSM). Electrocardiography assessment were performed at the beginning and at the end of experimental period, and then, blood pressure, antioxidant enzymes and phosphatase alkaline activities, heart and liver histology were determined. Stanozolol induced bradycardia, relative liver weight decreased and increased cardiac and liver superoxide dismutase, cardiac catalase and liver phosphatase alkaline activities. Stanazolol plus training induced increased systolic and diastolic blood pressure, relative heart weight, left cardiac axis deviation and toxic liver damage. Melatonin induced decreased systolic and diastolic blood pressure, cardiac catalase and liver phosphatase alkaline activities, and prevented stanazolol-induced left cardiac axis deviation. Furthermore, melatonin decreased stanozolol-induced liver damage. In conclusion, under our experimental conditions, the side effects of supraphysiology doses of stanozolol on liver and cardiovascular system are mitigated by melatonin / Mestrado / Fisiologia / Mestre em Biologia Funcional e Molecular
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Efeito da melatonina sobre parametros cardiovasculares em ratos portadores de hipertensão arterial pulmonar induzida por monocrotalina / Melatonin effect on cardiovascular parameters in disabled pulmonary arterial hypertension monocrotaline induced rats

Ramos, Luiz Alberto Ferreira, 1960- 15 August 2018 (has links)
Orientador: Miguel Arcanjo Areas / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-15T14:53:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ramos_LuizAlbertoFerreira_M.pdf: 1275435 bytes, checksum: f06c87a51cddb170d7e8f43b748231ce (MD5) Previous issue date: 2010 / Resumo: A Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP) é uma patologia caracterizada pelo aumento da resistência dos vasos pulmonares, aumento na pressão Arterial pulmonar e hipertrofia do ventrículo direito, prejudicando as trocas gasosas alveolares e a função cardíaca. Por outro lado, a melatonina (N-Acetil-5- metoxitriptamina), o principal hormônio produzido pela glândula pineal, pode reduzir o tônus do músculo liso vascular promovendo redução da resistência periférica e, consequentemente, diminuição da pressão arterial em ratos hipertensos. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da melatonina sobre parâmetros cardiovasculares de ratos portadores de HAP induzida por monocrotalina. Ratos Wistar adultos pesando com 250g foram distribuídos em quatro grupos experimentais (n=5): CO (controle); CML (controle melatonina); MT (monocrotalina); MTML (monocrotalina+melatonina). A HAP foi induzida pela administração de dose única de monocrotalina (60 mg/kg i.p.) no primeiro dia de experimento. Melatonina (15 mg/kg i.p.) foi administrada diariamente, durante os 28 dias do período experimental. Os animais foram anestesiados (ketamina 100 mg/kg + xilazina 7 mg/kg de peso corpóreo i.m.) para a obtenção de parâmetros eletrocardiográficos e avaliação da pressão arterial e, posteriormente foram submetidos à eutanásia por aprofundamento anestésico, para o estudo da reatividade vascular e para análise histológica do coração e pulmões. Os resultados mostraram que melatonina reduziu significativamente a resposta contrátil da artéria pulmonar em relação aos ratos controles e portadores de HAP para resposta mínima da reatividade vascular à noradrenalina. A análise histológica mostrou que a melatonina aumentou significativamente a área do lúmen das artérias pré-acinares pulmonares e a área alveolar do grupo MTML, em relação ao grupo MT, o qual apresentou valores significativamente reduzidos, em relação ao grupo CO. Além disso, a melatonina proporcionou nos animais tratados com monocrotalina menor desvio do eixo elétrico para a direita em consequência, provavelmente, do menor grau de hipertrofia ventricular direita o que acarretou em redução do intervalo QT e, consequentemente, na prevenção do risco de morte súbita decorrente das alterações cardíacas desencadeadas pela hipertensão arterial pulmonar. Melatonina, também, preveniu a redução da pressão arterial média nos animais cuja oxigenação tecidual encontrava-se, provavelmente, prejudicada pelas alterações pulmonares e cardíacas induzidas pela monocrotalina. Concluindo, melatonina atenuou os efeitos deletérios da monocrotalina sobre parâmetros cardiovasculares e pulmonares neste modelo de hipertensão arterial pulmonar / Abstract: Pulmonary arterial hypertension (PAH) is a disease characterized by increased pulmonary vascular resistance, increased pulmonary arterial pressure and right ventricular hypertrophy and impairs alveolar gas exchange and cardiac function. Moreover, melatonin (N-acetyl-5-metoxytryptamine), the main hormone produced by the pineal gland can reduce the tone of vascular smooth muscle was a reduction in peripheral resistance and thus lowering blood pressure in hypertensive rats. The objective of this study was to evaluate the effect of melatonin on cardiovascular parameters of rats with monocrotaline-induced PAH. Male Wistar rats weighing 250g were divided into four experimental groups (n = 5): CO (control), CML (control melatonin), MT (monocrotaline), MTML (monocrotaline + melatonin). PAH was induced by administration of single dose of monocrotaline (60 mg / kg ip) on the first day of the experiment. Melatonin (15 mg / kg ip) was administered daily for 28 days trial period. The animals were anesthetized (Ketamine 100 mg / kg + xylazine 7 mg / kg body weight im) to obtain electrocardiographic parameters and blood pressure evaluation and later euthanized by deep anesthesia, to study the vascular reactivity and for histological analysis of the heart and lungs. The results showed that melatonin significantly reduced the contractile response of pulmonary artery and control rats with PAH for maximum response of vascular reactivity to norepinephrine. Histological analysis showed that melatonin significantly increased the lumen area of the pre-acinar pulmonary alveolar area and the group's HTML, for the TM group, which had significantly reduced compared to the CO group. Moreover, melatonin delivered in animals treated with monocrotaline minor electrical axis deviation to the right as a result, probably the lowest degree of right ventricular hypertrophy which resulted in a reduction of the QT interval and thus to prevent the risk of sudden death due of cardiac abnormalities triggered by pulmonary arterial hypertension. Melatonin also prevented the reduction in mean arterial pressure in animals in which tissue oxygenation was, probably affected by changes in pulmonary and cardiac changes induced by monocrotaline. In conclusion, melatonin attenuated the deleterious effects of monocrotaline on cardiovascular parameters in this model of pulmonary arterial hypertension / Mestrado / Fisiologia / Mestre em Biologia Funcional e Molecular
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Oxidação de melatonina catalisada por mieloperoxidase em neutrófilos ativados / Myeloperoxidase-catalyzed oxidation of melatonin by activated neutrophils

Sueli de Oliveira Silva 20 April 2001 (has links)
Este trabalho apresenta dados relativos a oxidação de melatonina catalisada por peroxidase de rábano (HRP, horseradish peroxidase) e mieloperoxidase (MPO). Em presença de peróxido de hidrogênio (H2O2), HRP catalisa a oxidação de melatonina com formação de um produto de clivagem do anel indólico, a N1-acetil-N2-formil-5-metoxiquinuramina. Esta reação consome oxigênio e apresenta quimiluminescência na região de 440-540 nm. Quimiluminescência e a formação da quinuramina também foram observados quando HRP/H2O2 foram substituídos por neutrófilos ativados por acetato de forbol miristato ou zimosan opsonizado. Em neutrófilos, tanto a emissão de luz quanto a formação do produto foram inibidos pela adição de azida, um inibidor de MPO. Superóxido dismutase tem um forte efeito inibidor sobre a emissão de luz enquanto que catalase e ácido úrico não apresentam qualquer efeito. A oxidação de melatonina por neutrófilos ativados pode ser relevante in vivo e estar associada com algumas das funções descritas para mieloperoxidase e melatonina. A possível implicação biológica da oxidação de melatonina por neutrófilos, especialmente em condições inflamatórias, é discutida. / In the presence of hydrogen peroxide, horseradish peroxidase (HRP) catalyzes the production of N1-acetyl-N2-formyl-5-methoxykynuramine from melatonin. This reaction consumes oxygen and exhibits chemiluminescence in the 440-540 nm region. The excited cleavage product derived from the thermolysis of an intermediate dioxetane is suggested to be the emitting species. Chemiluminescence and the indole ring cleavage product were also observed when HRP/H2O2 was replaced by phorbol myristate acetate or opsonized zymosan-activated neutrophils. Azide, a myeloperoxidase inhibitor, strongly suppressed melatonin oxidation. Superoxide dismutase has a strong inhibitory effect on light emission but catalase and uric acid are without effect on the emission. The oxidation of melatonin by activated neutrophils may be relevant to the in vivo functions of myeloperoxidase and melatonin. The possible biological implication of melatonin oxidation by neutrophils, especially in inflammatory conditions, is discussed.
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Meloxicam e melatonina: teriam uma ação sinérgica durante a fase aguda da infecção experimental por Trypanosoma cruzi? / Meloxicam and melatonin: did they trigger a synergic action during the acute phase of the experimental infection with Trypanosoma cruzi?

Luiz Gustavo Rodrigues Oliveira 31 August 2009 (has links)
A modulação das respostas imunológicas em modelos experimentais infectados por Trypanosoma cruzi tem contribuído de maneira importante nas investigações de novas terapias contra a doença de Chagas. Neste estudo, avaliamos a produção de citocinas Th1 e Th2 relevantes na fase aguda da doença, assim como, níveis de prostaglandina E2, nitrito, parasitemia sanguínea e parasitemia tecidual cardíaca em ratos Wistar machos infectados pela cepa Y de T. cruzi. Foram investigados nos 7°, 14° e 21° dias de infecção, as citocinas padrão Th1: IL-2, IFN-, TNF- e padrão Th2: IL-4, IL-10. Os parâmetros foram dosados e interpretados após a administração, ou não, de meloxicam, melatonina ou ambos. A administração de melatonina contribuiu na proteção do hospedeiro submetido à infecção experimental por T. cruzi devido às ações imunomodulatórias previamente atribuídas a esta substância. O bloqueio da síntese de PGE2 atribuído à administração de meloxicam e/ou melatonina durante a fase aguda da infecção foi seguido por uma modulação de citocinas pertencentes aos padrões Th-1 e Th-2. Houve um aumento da síntese de citocinas importantes na proteção do hospedeiro durante a fase aguda da infecção, tais como IFN-, IL-2 e NO. Estes efeitos demonstrados no estudo foram benéficos, sendo evidenciados pela diminuição da carga parasitária dos animais experimentais. Os resultados poderão auxiliar a estabelecer mecanismos alternativos de tratamento na infecção chagásica aguda através de um melhor entendimento das respostas imunológicas anti-T cruzi. / The modulation of the immune responses in experimental models infected with Trypanosoma cruzi has effectively contributed for the investigations of new therapies used to treat Chagas disease. In this study, it was evaluated the production of Th1 and Th2 cytokines, which play a role during the acute phase of the disease, as well as prostaglandin E2 and nitrite, number of blood parasites and cardiac tissue parasitism in male Wistar rats infected with the Y strain of T. cruzi. Experiments were performed on 7, 14 and 21 days after infection in which Th1 cytokines such IL-2, IFN-, TNF- were done and Th2 cytokines as IL-4 and IL-10. The parameters were evaluated with/without the administration of meloxicam, melatonin or both. Melatonin contributed for the hosts protection in animals experimentally infected with T. cruzi through its immunomodulator actions. The blockage of PGE2 synthesis was attributed to the administration of meloxicam and/or melatonin during the acute phase of infection, followed by a modulation of the Th1 and Th2 cytokines. In this work enhanced levels of IFN-, IL-2 and NO were observed. The analysis of these data was beneficial for the hosts protection through a reduced number of amastigote nests in heart tissue. These results permit to establish alternative mechanisms to treat the acute chagasic infection through a better understanding of the immune responses against T cruzi.
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Efeitos comportamentais e neuroquÃmicos da melatonina em ratos submetidos à lesÃo estriatal com 6-ohda / Behavioral and neurochemical effects of melatonin in 6-OHDA-lesioned rats

Lissiana Magna Vasconcelos Aguiar 14 June 2002 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Os efeitos da melatonina (Mel) in vivo foram estudados no sistema dopaminÃrgico nigroestriatal de ratos, utilizando um modelo experimental da doenÃa de Parkinson que consiste na injeÃÃo intraestriatal da neurotoxina 6-hidroxidopamina (6-OHDA). Ratos Wistar, machos (200-250g) foram submetidos a lesÃo unilateral com 6-OHDA, tratados com melatonina nas doses de 2, 5, 10 e 25 mg/kg, i.p. 1 hora apÃs a lesÃo e depois, diariamente durante 7 dias, quatro semanas apÃs a lesÃo, foi realizado o teste rotacional e 24 horas depois os animais foram sacrificados, os seus cÃrebros dissecados e os estriados direito (ipsilateral â lado lesionado) e esquerdo (contralateral â lado nÃo lesionado) utilizados para dosagens de monoaminas em HPLC e ensaios de binding dopaminÃrgico. Para as dosagens de malonildialdeÃdo (MDA), os animais foram sacrificados no oitavo dia apÃs a lesÃo. Os resultados demonstraram que a injeÃÃo intraestriatal de 6-OHDA diminuiu cerca de 77 à 85% os conteÃdos das monoaminas e dos seus metabÃlitos no lado ipsilateral quando comparado com o lado contralateral nos controles. O tratamento com melatonina, nas doses estudadas, reverteu parcialmente as diminuiÃÃes causadas pela lesÃo com 6-OHDA nos nÃveis destes neurotransmissores, e os conteÃdos se aproximaram de 50% daqueles observados nos lados contralaterais dos controles ou dos grupos tratados com melatonina. A Mel foi mais eficiente na dose de 5 mg/kg, i.p., e os efeitos foram similares entre as doses mais baixas e as mais altas, caracterÃstica de um tipo de resposta com a curva em forma de sino. O prÃ-tratamento e o tratamento crÃnico com melatonina na dose que obteve o melhor efeito tambÃm foram estudados, o tratamento crÃnico promoveu uma melhor recuperaÃÃo dos nÃveis de monoaminas enquanto os efeitos do prÃ-tratamento foram similares aos do grupo Mel 5 mg/kg, durante 7dias. O comportamento rotacional induzido pela apomorfina (3 mg/kg) foi bloqueado em cerca de 60, 89, 78 e 47% nos grupos tratados com melatonina nas doses de 2, 5, 10 e 25 mg/kg, i.p., respectivamente. O tratamento crÃnico bloqueou o comportamento rotacional em cerca de 96% e o prÃ-tratamento 86%. A melatonina (5 mg/kg) produziu uma upregulation dos receptores D1 (Bmax: 277,8+/-25,8) associada com uma diminuiÃÃo nos valores do Kd (1,5+/-0,1) quando comparado ao controle (Bmax:194,8+/-19,0; Kd:2,9+/-0,38). Um efeito similar foi observado com o tratamento com NAS (Bmax: 245,3+/-27,6; Kd: 1,1+/-0,28), precursor da melatonina. Foi verificado um aumento nos nÃveis de MDA, nos controles (127%), quando comparado com o grupo falso operado (104%), o tratamento com melatonina (106%) recuperou esses nÃveis à valores prÃximos do normal, sugerindo uma aÃÃo antioxidante da melatonina in vivo. Os resultados apresentados podem indicar uma aÃÃo neuroprotetora da melatonina e sugerem um possÃvel papel no tratamento de doenÃas neurodegenerativas causadas pelo estresse oxidativo, como a doenÃa de Parkinson. / The present work studied the neuroprotective effects of melatonin In vivo on the nigrostriatal dopaminergic system in rats after a unilateral 6-hydroxydopamine (6-OHDA) lesions in rat striatum. Results showed that the intrastriatal injection of 6-OHDA significantly decreases DA, DOPAC and HVA levels. Although there is also a decrease in 5-HT levels no changes were observed in 5-HIAA levels as compared to controls. On the other hand, melatonin (2, 5, 10 and 25 mg/kg, i.p., daily for 7 days) treatment starting 1 h after 6-OHDA lesions, partially reverses the decreases caused by 6-OHDA lesions on these neurotransmitter levels, and contents were brought to approximately 50% of that observed in the contralateral sides of controls or the melatonin treated group. Melatonin was more efficient at the doses of 5 and 10 mg/kg, i.p., and effects were similar between the lowest and highest doses characteristic of a bell-shaped type of response. Pretreatment and cronic treatment with melatonin at the 5mg/kg dose were also tested, cronic treatment promoted a recovey of monoamines levels more efficiently while the pretreatment effects were similar to the melatonin treatment at the dose of the 5mg/kg for 7 days. The apomorphine-induced rotational behavior (3 mg/kg, i.p.) was blocked by 60, 89, 78 and 47% after the doses of 2, 5, 10 and 25 mg/kg, i.p., respectively. Similarly, in this case the doses of 5 and 10 mg/kg were also more efficient. The cronic treatment blocked the rotational behavior by 86%. Melatonin (5mg/kg) produced an upregulation of D1 receptors associated with a decrease in Kd value. While no change was observed in maximum density of D2 receptors, the Kd value was also decreased, a similar effect was observed with its precursor N-acetylserotonin. Compared with sham-operated and expressed as a ratio relative to the contralateral side, there was an increase in the lipid peroxidation product malondialdehyde (MDA, 127%) on controls which was restored to normal levels on the melatonin treated group, suggesting the in vivo action of melatonin as an antioxidant. The present results may indicate a neuroprotective action of melatonin and suggest a possible role in the treatment of oxidative stress-induced neurodegenerative disease such as Parkinsonâs disease.
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Effect of the melatonine on sleep and the motor function in the parkinson illness: a randomized, double-blind, placebo-controlled trial / Efeito da melatonina sobre o sono e a funÃÃo motora na doenÃa de Parkinson: um estudo randomizado, duplo cego e controlado com placebo

Camila Andrade Mendes Medeiros 11 October 2005 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Sleep disturbances are common in Parkinsonâs disease (PD) and are associated with worse quality of life in those patients. Insomnia described as difficulty initiating and maintaining sleep, excessive daytime sleepiness and abnormal behavior during sleep are some of the most frequently described symptoms. Melatonin has been shown to improve sleep in many other clinical conditions. The main objective of this study was to evaluate the effect of four weeks melatonin administration, 3 mg one hour before bedtime, on sleep and motor disability in PD. This was a randomized, double blind placebo controlled study. We have studied 18 patients of either gender with a clinical diagnosis of PD (Hoehn and Yahr I to III). Patients were evaluated before and after treatment with the Pittsburgh sleep quality index questionnaire (PSQI), with the Epworth sleepiness scale (ESS) with the Unified ParkinsonÂs disease rating scale (UPDRS) and with all night polysomnography. Melatonin treatment did not influence motor disability as informed by the patient (UPDRS II, p=0,58) or by the examiner (UPDRS III, p=0,94). Also, complications related to treatment were not different after melatonin administration (UPDRS IV, p=0,897). Excessive daytime sleepiness as evaluated by the ESS was not modified by melatonin treatment (p=0,84). Sleep measures evaluated by polysomnography were also not altered by melatonin treatment. Patients treated with melatonin showed improvement in sleep measures as evaluated by the PSQI (ANCOVA, p=0,03). In summary, 3 mg of melatonin, one hour before bedtime significantly improved quality of sleep and was not associated with worsening of motor disability in PD. / DistÃrbios do sono sÃo comuns na doenÃa de Parkinson (DP) e estÃo associados a piora da qualidade de vida nesses pacientes. Os sintomas mais freqÃentemente relatados sÃo a dificuldade de iniciar e de manter o sono, sonolÃncia excessiva diurna e parassonia. A melatonina tem mostrado melhorar o sono em diversas condiÃÃes clÃnicas. O principal objetivo desse estudo foi avaliar o uso da melatonina na dose de 3mg, durante quatro semanas, no sono e na funÃÃo motora em pacientes com DP. O estudo foi randomizado, duplo-cego, controlado com placebo e paralelo. A amostra final foi composta de dezoito pacientes, de ambos os sexos, com diagnÃstico clÃnico da DP ( Hoehn e Yahr I a III ). Os pacientes foram avaliados antes e apÃs o tratamento pelo o Ãndice de Qualidade de Sono de Pittsburgh ( IQSP ), Escala de SonolÃncia de Epworth ( ESE ), Unified Parkinson`s Disease Rating Scale ( UPDRS ) partes II, III, IV e atravÃs de polissonografia. O tratamento com a melatonina nÃo influenciou a avaliaÃÃo do desempenho motor conforme o paciente ( UPDRS II, p=0,58 ) ou conforme o examinador ( UPDRS III, p=0,94 ), apÃs quatro semanas. TambÃm nÃo houve diferenÃa quanto as complicaÃÃes motoras ( UPDRS IV, p=0,897 ). ApÃs o tratamento, nenhuma diferenÃa significativa foi observada em relaÃÃo ao estado de sonolÃncia diurna conforme avaliado pela ESE ( p=0,84 ). As medidas de sono avaliadas atravÃs de polissonografia tambÃm nÃo foram modificadas pelo o tratamento com melatonina. Os pacientes tratados com melatonina apresentaram melhora de qualidade de sono avaliada pelo IQSP (p=0,03). Em conclusÃo, a melatonina na dose de 3mg, administrada 1 hora antes de deitar, melhora a qualidade do sono em pacientes com DP e nÃo se associa a piora da funÃÃo motora nesses pacientes.
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Efeito da melatonina sobre a maturação dos ovócitos em sistema tradicional de produção in vitro de embriões bovinos / Effect of melatonin on oocyte maturation in traditional system of bovine embryo in vitro production

Luciana Takada 01 July 2008 (has links)
Este trabalho teve objetivou-se avaliar o efeito da melatonina adicionada ao meio de maturação (meio B199) sobre a maturação nuclear, a distribuição dos grânulos corticais e dos microtúbulos, a produção in vitro de embriões e sobre a apoptose das células do cumulus (CC) e dos embriões. Os complexos cumulus-ovócitos (COCs), aspirados de folículos ovarianos obtidos de ovários de vacas oriundas de abatedouros, foram cultivados por 24 h, conforme os tratamentos: 1) Grupo Controle: meio B199 acrescidos de 0,5 µg/mL de FSH e 5,0 µg/mL de LH; 2) Grupo MEL: meio B199 com 1 µg/mL de melatonina; 3) Grupo MEL/FSH/LH: meio B199 com 1 µg/mL de melatonina e 0,5 µg/mL de FSH e 5,0 µg/mL de LH. Após a maturação in vitro (MIV), os COCs de todos os grupos foram submetidos à fecundação in vitro (FIV) e desenvolvimento embrionário in vitro. A condição de cultivo em todas as etapas foi microgotas, sob óleo de silicone, com atmosfera de 5% de CO2 em ar, a 38,5ºC. Foram avaliadas as taxas de clivagem e de embriões produzidos no dia 7 (D-7) pós-inseminação in vitro. Após a MIV, os ovócitos de todos os grupos também foram corados com Hoechst 33342, com anticorpo monoclonal anti-tubulina conjugada com FITC ou cultivados com aglutinina Lens Culinaris conjugada a FITC para avaliação da taxa de maturação nuclear (progressão da meiose), distribuição dos microtúbulos e dos grânulos corticais, respectivamente. Para avaliação do grau de apoptose das CC e dos embriões, utilizou-se a técnica do cometa. Não houve diferença (P > 0,05) entre o grupo controle e os tratados com melatonina (MEL e MEL/FSH/LH) na taxa de ovócitos em metáfase II (66,18±4,04; 66,46±4,04 e 59,61±4,04), no percentual de blastocistos com baixo grau de apoptose (31,46±6,01; 38,36±6,01 e 32,92±6,01), na taxa de clivagem (85,70±2,47; 88,52±2,47 e 85,65±2,47) e nem na taxa de embriões no D-7 (54,47±3,67; 60,01±3,67 e 58,40±3,67). A distribuição dos microtúbulos e dos grânulos corticais também não foi alterada pelos grupos tratados com melatonina. O percentual de CC que não apresentaram dano no DNA no grupo MEL (37,64±2,41) foi superior (P<0,01) ao grupo MEL/FSH/LH (28,08±2,41) e ao grupo controle (17,83±2,41). Os resultados sugerem que a adição de melatonina durante o cultivo in vitro para maturação de ovócitos bovinos protegeu as CCs de danos no DNA promovendo a diminuição da incidência de apoptose e foi capaz de suportar o desenvolvimento embrionário produzindo taxas de embriões no D-7 similares as obtidas no sistema tradicional de produção in vitro de embriões. / The aim of this study was to examine the effect of addition of melatonin in maturation medium (B199) on the nuclear maturation, the cortical granules and microtubules distribution, the in vitro production of embryos and the DNA damage (apoptosis) of cumulus cells and embryos. The bovine cumulus-oocyte complexes (COCs) aspirated from follicles from abattoir ovaries were cultured for 24 h according to treatments: 1) Control group: B199 medium with 0.5 µg/ml FSH and 5.0 µg/ml LH; 2) MEL group: B199 medium with 1 µg/ml melatonin; 3) MEL/FSH/LH group: B199 medium with 1 µg/ml melatonin, 0.5 µg/ml FSH and 5.0 µg/ml LH. After in vitro maturation (IVM) the COCs of all groups were submitted to in vitro fertilization and in vitro embryo development. All cultures were in droplets under oil, at 38.5ºC in na atmosphere of 5% CO2 in air. The cleavage rate and the percentage of embryos produced on Day 7 (D-7) after in vitro insemination were evaluated. After IVM, the oocytes of all groups were stained with Hoechst 33342, or stained with FITCconjugated anti-?-tubulin antibody or cultured with FITC-conjugated Lens Culinaris agglutinin to evaluate the nuclear maturation rate, microtubules and cortical granules distribution, respectively. The incidence of apoptosis of the CC and embryos was also measured by Comet assay. There was no difference (P > 0.05) among groups on metaphase II oocyte rates (Control = 68.18±4.04; MEL = 66.46±4.04; MEL/FSH/LH = 59.61±4.04), on the percentage of blastocysts with low incidence of apoptosis (Control = 31,46±6,01; MEL = 38,36±6,01; MEL/FSH/LH = 2,92±6,01), on cleavage rate (Control = 85.70±2.47; MEL = 88.52±2.47; MEL/FSH/LH = 85.65±2.47) and on D-7 embryo rate (Control = 54.47± 3.67; MEL = 60.01±3.67; MEL/FSH/LH = 58.40±3.67). The distribution of microtubules and cortical granules was not affected by the groups treated with melatonin. The percentage of cumulus cells with no DNA damage in MEL group (37.64±2.41) was significantly superior to MEL/FSH/LH (28.08±2.41) and control groups (17.83±2.41). The results suggest that the addition of melatonin to the IVM medium protected the cumulus cells from DNA damage by diminishing the incidence of apoptosis and also supported the embryo development by producing D-7 embryo rates similar to those obtained in traditional system of bovine embryo in vitro production.

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