• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 332
  • 12
  • 9
  • 8
  • 8
  • 8
  • 7
  • 7
  • 3
  • 3
  • 3
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 361
  • 201
  • 170
  • 115
  • 81
  • 74
  • 69
  • 56
  • 55
  • 55
  • 53
  • 44
  • 40
  • 40
  • 39
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
21

Os lugares de mulheres negras em materiais didáticos de história da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo / The place of black women in didactic materials of history of Sao Paulo's Department of Education

Françoso, Fernanda Gomes [UNESP] 13 April 2017 (has links)
Submitted by FERNANDA GOMES FRANÇOSO null (fernanda_gomes_ag@yahoo.com.br) on 2017-05-03T21:41:39Z No. of bitstreams: 1 DISSERTACAO FINAL FERNANDA GOMES FRANÇOSO.pdf: 2823528 bytes, checksum: 3015ec19ad42ec215af97a0fb1da0e7e (MD5) / Approved for entry into archive by Luiz Galeffi (luizgaleffi@gmail.com) on 2017-05-05T14:00:52Z (GMT) No. of bitstreams: 1 francoso_fg_me_prud.pdf: 2823528 bytes, checksum: 3015ec19ad42ec215af97a0fb1da0e7e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-05T14:00:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 francoso_fg_me_prud.pdf: 2823528 bytes, checksum: 3015ec19ad42ec215af97a0fb1da0e7e (MD5) Previous issue date: 2017-04-13 / A presente pesquisa de caráter documental e bibliográfico, analisa de forma qualitativa as representações raciais e de gênero associadas às imagens das mulheres negras no contexto histórico da escravidão no Brasil apresentadas em materiais e livros didáticos do componente curricular de História. Tais imagens foram analisadas em articulação com os textos explicativos e atividades dos materiais, onde buscamos as convergências e divergências entre as propostas de abordagem da história das mulheres negras, presentes em estudos sobre o tema, especialmente naqueles relacionados ao ensino de História. Os materiais didáticos de História utilizados nas escolas estaduais paulistas são distribuídos pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, que disponibiliza aos/as docentes e estudantes os “Cadernos do Professor e do Aluno”, desde o ano de 2008. Os livros didáticos de História são oferecidos às escolas públicas, a cada três anos, através do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). O último ciclo trienal de escolha foi em 2014, com vigência até 2016. As duas coleções para História mais distribuídas no Brasil para o Ensino Fundamental II neste ciclo foram: História Sociedade e Cidadania. 2 ed. São Paulo: FTD, 2012, de Alfredo Boulus Júnior; e Projeto Araribá. 3 ed. São Paulo: Moderna, 2010, de Maria Raquel Apolinário. Esses materiais são responsáveis por veicular determinadas representações sobre grupos subalternizados e podem contribuir tanto para criar representações positivas como negativas sobre esses grupos; no último caso, seja mediante a omissão e a invisibilidade, seja por intermédio do trabalho com perspectivas distorcidas e enviesadas. Desse modo, nos pautamos nas orientações metodológicas da Análise de Conteúdo para a investigação dos materiais e adotamos como referencial teórico os Estudos Culturais no que se refere às teorias feministas e os estudos sobre raça para entretecer interpretações dos referidos materiais. Constatamos que nos “Cadernos do Professor e do Aluno”, nas raras vezes em que as mulheres negras são focalizadas, as imagens a representam em papéis subalternos e o tratamento didático caracteriza-se pela omissão das histórias sobre suas lutas e resistências; não localizamos no material analisado nenhum texto explicativo ou atividade para o desenvolvimento de problematizações relacionados a temática. Nos livros didáticos distribuídos pelo PNLD, algumas imagens estão em consonância com algumas propostas de abordagem da história das mulheres negras, ao tematizar a história sobre os/as afrodescendentes e sobre as mulheres. Alguns textos explicativos e atividades permitem compreender que nem todas as mulheres negras foram passivas e submissas ao processo de escravidão, participando em diversas ações de resistência, porém a discussão proposta é superficial e não apresenta um aprofundamento do tema. Entretanto, algumas propostas ainda permanecem com representações estereotipadas e reduzidas sobre este grupo social, ressaltando sua posição de vítimas e com aspectos relacionados à sexualidade. Alguns textos e imagens estão presentes na atividade apenas para a apresentação e ilustração do tema, sem um aproveitamento consistente desse material. / This bibliographical and documental research analyses with a qualitative approach, racial and gender representations associated with the images of black women in the historical context of slavery in Brazil presented in textbooks and didactic materials of History's curricular component. Such images were analysed in articulation with explanatory texts and activities of this materials, where we have searched for the convergences and divergences between the proposals of approach of black women's history, present in studies on this topic, especially those related to the teaching of History. History teaching materials used in the state schools of São Paulo are distributed by the State Department of Education of São Paulo, which provides teachers and students with the "Teacher and Student Notebooks" since 2008. The textbooks of History are offered to public schools every three years through the National Textbook Program (known as PNLD). The last three-year cycle of choice was in 2014, in effect until 2016. The two History collections most distributed in Brazil for Elementary School II in this cycle were: History, Society and Citizenship. 2 ed. São Paulo: FTD, 2012, by Alfredo Boulus Júnior; and Araribá Project. 3 ed. São Paulo: Modern, 2010, by Maria Raquel Apolinário. These materials are responsible for disseminate certain representations about subaltern groups and can contribute to create both positive or negative representations about these groups; In the latter case, either through omission and invisibility, or through working with distorted and biased perspectives. Therefore, we guided ourselves in the methodological guidelines of the Content Analysis for the analyses of materials, adopting as theoretical background the Cultural Studies in relation to the feminist theories and the studies on race to intertwine the interpretations of mentioned materials. We have noted that at the "Teacher and Student Notebooks" on the rare occasions when black women are focused, the images represent them in subaltern roles, and the didactic treatment is characterized by the omission of stories regarding their struggles and resistances; we did not locate in the material analysed any explanatory text or activity for the development of problematizations related to this thematic. In the textbooks distributed by the PNLD, some images are in harmony with some approach proposals of black women history, thematising the history about afro descendants and about women. Some explanatory texts and activities make it possible to better understand that not all black women were passive and submissive to the slavery process, participating at several resistance actions, however the proposed discussion is superficial and does not present a deepening of the theme. Nonetheless, some proposals remain with stereotyped and reduced representations about this social group, highlighting their position of victims and using aspects related to sexuality. Some texts and images are shown in the activity only for the thematic presentation and illustration, without a consistent use of this material.
22

Negritude e infância : cultura, relações étnico-raciais e desenvolvimento de concepções de si em crianças

Silva, Marcella de Holanda Padilha Dantas da 03 1900 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, 2010. / Submitted by Luanna Maia (luanna@bce.unb.br) on 2011-06-02T14:39:54Z No. of bitstreams: 1 2010_MarcelladeHolandaPDdaSilva.pdf: 1616057 bytes, checksum: 7e86c4080daf63eefdaf0bf982462de1 (MD5) / Approved for entry into archive by Luanna Maia(luanna@bce.unb.br) on 2011-06-02T14:41:00Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2010_MarcelladeHolandaPDdaSilva.pdf: 1616057 bytes, checksum: 7e86c4080daf63eefdaf0bf982462de1 (MD5) / Made available in DSpace on 2011-06-02T14:41:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2010_MarcelladeHolandaPDdaSilva.pdf: 1616057 bytes, checksum: 7e86c4080daf63eefdaf0bf982462de1 (MD5) / A negritude, considerada como a afirmação de identidade, no que se refere ao pertencimento étnico-racial da população negra, é difícil de ser construída. O preconceito e a discriminação que permeiam as relações étnico-raciais no Brasil atuam de forma velada, refletindo-se nas desigualdades sócio-econômicas e na desvalorização da imagem do negro. As crianças aprendem cedo os modos de pensar e agir racistas nos diversos contextos culturais onde estão inseridas, ocasionando conseqüências na construção infantil das identidades. Este estudo focalizou essa aprendizagem cultural do racismo, que interfere na interação de crianças de diferentes pertencimentos étnico-raciais, a partir do referencial sociocultural construtivista e da concepção de self dialógico. A escola é compreendida como importante ambiente de socialização da criança fora do lar, e pode servir como veículo de propagação de crenças racistas, através do emprego do modelo branco de superioridade e beleza. O trabalho teve por objetivo principal investigar concepções de si, bem como crenças e valores relativos a questões identitárias e a diferenças étnico-raciais em quatro crianças pré-adolescentes do sexo feminino com fenótipo predominantemente negro, que freqüentavam uma escola do ensino público de Brasília. Ele fez parte de pesquisa mais ampla sobre o mesmo tema, que incluiu variados procedimentos, além das entrevistas, com outras crianças e com as professoras. Em relação às quatro meninas negras, suas narrativas durante as entrevistas foram investigadas visando: (1) identificar e analisar concepções, idéias, relatos de experiência, comportamentos, sentimentos ou afetos em relação a si mesmas, aos colegas e à professora, bem como aos demais parceiros de comunicação/metacomunicação, que remetam a avaliações de si construídas no contexto de sua história; e (2) analisar questões relacionadas ao preconceito, à diversidade e identidade étnico-racial e cultural, no que se refere a concepções de si e dos outros, com ênfase na compreensão dos processos de constituição de self destas crianças. Após transcrição integral das duas entrevistas com cada uma das meninas negras, os dados construídos foram submetidos à análise interpretativa do discurso comunicativo, que se beneficiou dos procedimentos do estudo mais amplo. Nos resultados vimos que crenças e valores racistas que circulam dentro e fora do contexto escolar, canalizam culturalmente as trajetórias de desenvolvimento de self de crianças negras. A desvalorização de características negras, como o cabelo crespo e a cor da pele escura, e supervalorização das brancas estão na base da dificuldade de construir concepções de si positivas associadas à negritude. A tensão criada no sistema de self por posicionamentos de si constituídos em interações sociais calcadas no preconceito e na discriminação foi expressa por meio da ambigüidade presente no discurso dessas meninas. Perspectivas para pesquisas e trabalhos futuros são apresentadas em decorrência da discussão dos resultados aqui obtidos. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The Black identity is difficult to be constructed. Prejudice in Brazil is pervasive and discrimination due to ethnic and racial issues can be easily detected in social-economic class composition, but remains kind of implicit and not so visible in daily social interactions. Children soon learn the ways of prejudice within the cultural contexts where they develop, and that has a negative impact over their self construction and identity. The present study aimed at investigating this early learning of racism, which affects the relations among inter-ethnic children, from the perspective of the dialogical self, and a sociocultural constructivist approach. The school, as a central context for children socialization, plays an important role in providing racist standards and beliefs, as children interact guided by their internalized models of beauty and whiteness hierarchical superiority. This study´s goal was then to examine self conceptions, values and beliefs related to identity issues and ethnic differences in four young adolescent girls whose phenotype was mostly black, and who attended to a public school in Brasilia. The study is part of a broader research that included various procedures other than the interviews, with other children as well as teachers. The narratives of the four black girls here investigated were analyzed to: (1) identify their conceptions, ideas, values, behaviors, and feelings concerning themselves, their peers, family and other communication/metacommunication partners; (2) identify and elaborate issues related to prejudice, diversity and ethnic or cultural identity all concerning the process of their self development. Observational data obtained during the procedures pertaining to the broader research, in natural contexts as well as during semi-structured play sessions, were helpful as a background for the interpretive analysis of the girls‟ discourse during the semi-structured interviews. Results show that racist values and beliefs can be found inside and outside the school context, culturally canalizing black girls‟ self development. Depreciation of black characteristics, such as curly hair and skin color, can pose serious difficulties for positive self conceptions and identity among black girls. The tension generated within the self system, based on discrimination and prejudice experienced in daily social interactions, was detected in their narratives. Perspectives for further work, then, are suggested as a result of this study.
23

Políticas públicas em educação para mulheres negras : da prática do falo à construção da fala

Deus, Lia Maria dos Santos de 08 April 2011 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação em Educação, Políticas Públicas e Gestão da Educação, 2011. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2011-11-17T11:15:11Z No. of bitstreams: 1 2011_LiaMariaSantosDeus.pdf: 1074158 bytes, checksum: 54db6658933483f6bb80326c2ddcb180 (MD5) / Approved for entry into archive by Leila Fernandes (leilabiblio@yahoo.com.br) on 2011-12-13T14:25:35Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2011_LiaMariaSantosDeus.pdf: 1074158 bytes, checksum: 54db6658933483f6bb80326c2ddcb180 (MD5) / Made available in DSpace on 2011-12-13T14:25:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2011_LiaMariaSantosDeus.pdf: 1074158 bytes, checksum: 54db6658933483f6bb80326c2ddcb180 (MD5) / A partir da consciência da origem colonialista do racismo e sexismo estrutural que operam de forma desumanizadora nas vidas negras, configurando as relações sociais estabelecidas em uma sociedade de histórico escravocrata, falocêntrico e misógino, este trabalho se propõe a apresentar uma análise de categorias e teorias feministas de mulheres negras. O aparato teórico em questão nos brinda com práticas e reflexões sobre a utilização de princípios de interseccionalidades, feminismo negro, humanização feminina – womanização – e Educação Transgressora na análise de políticas públicas educacionais, como necessidade ao empoderamento social e intelectual com ênfase em gênero e raça. A educação formal, espaço de poder social, é um dos palcos de reprodução das diversas violências que atingem minorias e se configuram no processo de exclusões sociais. Visibilizar e enfrentar tais celeumas de outras perspectivas teóricas, como as aqui propostas, faz-se imprescindível para sugerir que o escopo teórico em questão seja um subsídio para o enfrentamento de políticas universalistas, capazes de fundamentar um trabalho sólido voltado a reflexão proposta por mulheres negras em seus processos de empoderamento social via trajetória educacional formal. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Consciously that racism and sexism operates dehumanizing black lives and establishes social relations for a society that has slavery, phallocentric practices and misogyny in its history, the purpose of the present study is to present an analysis of black women feminist theories. This theoretical apparatus provides us with experience on the application of theories on black feminism, interseccionality, womanization and transgressive education as a requirement to social empowerment focusing on gender and race. Education, as a powerful social field is also an area in which several types of violence are inflicted towards minorities and also sets on the exclusion process; In order to face those conflicts from a different perspective, as those proposed on this paper it is indispensable to suggest that the theoretical scope can be an aid, to avoid universalistic social policies, capable of substantiating a solid work towards Black women in their empowerment process through education.
24

Trajetórias de longevidade escolar em famílias negras e de meios populares (Pernambuco,1950-1970)

Cristina Da Silva, Fabiana January 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:22:32Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5844_1.pdf: 1185371 bytes, checksum: 21938b7120e6e539749dc79b786d70ce (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2005 / O trabalho teve como objetivo principal identificar, descrever e analisar as condições que possibilitaram filhos de famílias negras de meios populares alcançarem uma certa longevidade escolar em Pernambuco, no período de 1950 - 1970. Nesse sentido, buscou-se compreender como filhos de pais analfabetos ou semialfabetizados conseguiram superar as expectativas das gerações anteriores chegando ao ensino secundário e/ou superior no período estudado. Nesse momento histórico, as taxas de escolarização referentes a esses níveis de ensino eram bastante baixas, principalmente nos meios populares. A pesquisa baseou-se em estudos realizados nos campos da Sociologia da Educação, da Nova História Cultural, da Micro-História e da História da Cultura Escrita, que destacaram algumas condições e fatores que contribuem para uma maior intimidade com a escola e/ou com a leitura e a escrita de indivíduos de famílias não "herdeiras". Duas famílias com as características acima citadas constituíram o objeto desta pesquisa. Os depoimentos orais, realizados sob os pressupostos da história oral, constituíram a principal fonte do trabalho. Observamos que existiram condições propiciadas pela família, pela escola e por outros fatores externos que possibilitaram a longevidade escolar desses indivíduos. Na instância familiar, destacaram-se, como fatores importantes nesse processo, o permanente acompanhamento da família, sobretudo o papel fundamental ocupado pela mãe; o papel dos irmãos mais velhos; a rotina diária doméstica que privilegiava o estudo. Em relação à escola, constatamos o papel desempenhado pelas instituições escolares em cada nível de ensino; a antecipação à escolarização; a adequação do sujeito ao mundo escolar; a construção de uma auto-estima positiva. Em relação a outros fatores externos, analisamos o papel da inserção na cultura urbana nesse processo educativo (a existência e a freqüência a bibliotecas e cinemas); o lugar da religião; a presença de um indivíduo externo ao núcleo familiar. Este estudo possibilitou compreender melhor a própria formação do indivíduo, em instâncias diversas, como um ser social capaz de superar limites e barreiras que tornariam improváveis o seu acesso e a sua permanência no sistema escolar, em um período histórico em que níveis superiores de ensino não tinham as pessoas de meios populares como principal público
25

Mulheres negras: tradições orais, artes, ofícios e identidades

MARCELINO, J. L. L. 19 December 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T23:43:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_10501_Jacqueline Laranja Leal Marcelino - Tese de Doutorado (final)20170214-162535.pdf: 2493736 bytes, checksum: 5c77029b781e0f5fcf7e992af0dc910c (MD5) Previous issue date: 2016-12-19 / Sob uma perspectiva comparatista, analisam-se as oralidades das tradições africanas e as artes/ofícios como elementos constituintes das identidades de mulheres negras, protagonistas dos romances: The Color Purple / A cor púrpura (1986), de Alice Walker (afro-americana); Ponciá Vicêncio (2003), de Conceição Evaristo (afro-brasileira); e Niketche: uma história de poligamia (2004), de Paulina Chiziane (africana de Moçambique). São privilegiadas questões de gênero e etnia, contextualizadas e problematizadas com o apoio de referencial histórico, dos estudos feministas e pós-coloniais. As narrativas selecionadas e suas protagonistas se tangenciam através de memórias de escravidão e/ou colonização que impactaram os africanos e seus descendentes, mas não apenas isso. Compreende-se que as representações de oralidades nas três narrativas indicam o apreço das personagens pelo retorno ao passado como forma de autoconhecimento, e pela preservação de suas origens e tradições como forma de resistência. A correlação existente entre as mulheres negras e suas artes e ofícios do cotidiano, por sua vez, marca um saber/fazer transmitido de geração em geração. Esses constituintes identitários apresentam forte ligação com memória e ancestralidade, porém sem essencialização; as personagens necessitam conhecer suas origens para, com essa base e força, (re)elaborar suas identidades.
26

Movimento dos trabalhadores rurais sem terra (MST): as contradições vivenciadas na produção sem a participação das mulheres negras

Souza, Simone Maria de 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:13:44Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo281_1.pdf: 6627692 bytes, checksum: ff691c962ba0c0d4075eaada362a0f3a (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O Movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) é uma organização política, constituída pela superpopulação relativa formada por trabalhadores/as proletários/as, em sua maioria, negros/as. Assim como as organizações tradicionais de classe – partidos políticos de esquerda e sindicatos —, o MST abandonou o trabalho enquanto categoria central na luta socialista. O MST luta pela reforma agrária e pela organização, majoritária, do trabalho com base na família. Segundo Marx e Engels (2002), é na divisão do trabalho que tem como base a família, que há a apropriação e exploração do trabalho da mulher e dos filhos e filhas, que se organiza a divisão do trabalho, a formação das classes sociais e do Estado. A divisão do trabalho, no Brasil, é marcada pela divisão “racial” e sexual do trabalho. É decorrente das relações “raciais” e sociais de sexo. Estas relações sociais são assimétricas e antagônicas, estruturantes e transversais à totalidade do campo social. Geram hierarquia do homem branco em relação à mulher negra. A divisão “racial” e sexual do trabalho, separa e hierarquiza o trabalho, razão porque, predominantemente, os homens brancos não vão ser encontrados nos trabalhos manuais, na esfera da reprodução/produção social, em trabalhos considerados inferiores, menos valorizados e de menor remuneração, mas sim, vão ser encontradas as mulheres negras. Por isso, as mesmas têm menos acesso à riqueza do que os homens brancos. Situação que produz e perpetua privilégios e desigualdades. O MST, ao abandonar o trabalho e não incorporar os debates sobre a divisão “racial” e sexual do trabalho e sobre as questões de “raça” e gênero faz com que as mulheres negras não participem da produção. Diante deste fato, nosso objetivo é analisar as contradições vivenciadas pelo MST na produção sem a participação das mulheres negras. Sendo assim, nossa tese está inserida na linha de pesquisa Processos de Mobilização e Organização Popular, que tem como área temática Serviço Social, Ação Política e Sujeitos Coletivos. Em nossa pesquisa qualitativa, nos fundamentamos na teoria marxista e utilizamos a pesquisa bibliográfica e documental. E como técnicas de pesquisa, a observação direta e a realização de entrevistas semi-estruturadas com as dirigentes do Coletivo de Mulheres do Setor de Gênero do MST/PE. A partir dos dados obtidos, concluímos que o MST ao optar pela reforma agrária e organização do trabalho com base na família, sustenta a divisão “racial” e sexual do trabalho e faz com que o trabalho das mulheres negras seja apropriado e explorado e elas estejam disponíveis para serem exploradas. Tal fato ocorre, porque o MST não incorpora em seu debate as discussões sobre o trabalho, a divisão “racial” e sexual do trabalho e sobre as questões de “raça” e gênero, mas apenas sobre a categoria gênero. Isso faz com que os pilares de sustentação do capitalismo no Brasil sejam mantidos
27

Por dentro do espelho : reflexões sobre o feminino negro em Raça Brasil /

Santos, Leandro José dos. January 2011 (has links)
Orientador: Dagoberto José Fonseca / Banca: Ana Lúcia de Castro / Banca: Ricardo Alexino Ferreira / Resumo: Raça Brasil nasceu para dar visibilidade aos negros no Brasil. E, num primeiro momento ela conseguiu cumprir essa tarefa, mostrando aos brasileiros que somos um povo que carrega o DNA negro no sangue e na cultura. A revista se aproximou das mulheres negras através do resgate de uma negrice, uma negritude, do „orgulho de ser negro‟ e da valorização dos motivos culturais e da estética corporal negra. Ela valorizou uma identidade positiva e incentivou as afro-brasileiras a consumirem e experimentar as práticas culturais negras e os bens de consumo universais. Segundo as nossas interlocutoras, os primeiros exemplares de Raça Brasil criaram um vínculo com as afro-brasileiras, pois, naquelas revistas as mulheres se viam e se sentiam representadas. Mas, a partir de algum momento a revista perdeu o fio condutor daquilo que a conectava às suas leitoras e não conseguiu acompanhar a mobilidade e conquistas dos segmentos negros, renegando questões importantes para os movimentos sociais negros. Ademais, os editores não souberam lidar com os estigmas e estereótipos que há muito pesam sobre a mulher negra brasileira. Faltou ao periódico revisitar e dialogar criticamente temas polêmicos, mas importantes para as afro-brasileiras. Isso acabou transformando „a revista do negro brasileiro‟ numa revista como outra qualquer. O cenário que desvendamos revela uma luta política, econômica e simbólica implacável entre os produtores da revista, o empresariado da indústria cultural, e as leitoras, que têm ciência e consciência dessa disputa e manifestam a sua indignação através do seu poder de compra. As afro-brasileiras abandonaram Raça Brasil ao seu próprio destino porque a revista não conseguiu compreender nem expressar o universo múltiplo e plural que é a negrice e a negritude brasileira / Resumen: Raça Brasil nació para dar visibilidad a los negros de Brasil. En un primer momento alcanzó cumplir su tarea, mostrando a los brasileños que somos una nación que posee el DNA negro en la sangre y en la cultura. La revista se aproximó de las mujeres negras a través del rescate de una negrice y de una negritud, del „orgullo de ser negro‟ y de la valoración de los motivos culturales y de la estética corporal negra. Ella valorizó una identidad positiva e incentivó las afrobrasileñas a consumir y experimentar las prácticas culturales negras y los bienes de consumo universales. Según nuestras interlocutoras, los primeros ejemplares de Raça Brasil crearon un vínculo con la afrobrasileña, pues, en aquellas revistas las mujeres se miraban y se sentían representadas. Pero, desde algún momento, la revista perdió el hilo conductor de aquello que la conectaba a sus lectoras. En verdad, Raça Brasil no acompañó la movilidad, las conquistas de los segmentos negros y no participó efectivamente de las cuestiones que realmente interesaban a los movimientos sociales negros. Además, los editores no supieron trabajar con los estigmas y estereotipos que hay mucho tiempo pesan sobre la mujer negra brasileña. Faltó a Raça Brasil revisitar y dialogar críticamente con temas polémicos e importantes para las afrobrasileñas. Eso acabó transformando „la revista del negro brasileño‟ en una revista como otra cualquiera. El escenario que desvendamos revela una lucha política, económica y simbólica implacable entre los productores de la revista, los empresarios de la industria cultural y las lectoras - que tienen ciencia y consciencia de esa disputa y manifiestan su indignación a través de su poder de compra. Las afrobrasileñas abandonaron Raça Brasil a su propia suerte porque la revista no alcanzó comprender ni expresar el universo múltiplo y plural que es la negrice y la negritud brasileña / Mestre
28

“Eu me alimento, eu me alimento, força e fé das iabás buscando empoderamento!” : expressões de mulheres negras jovens no Hip-hop baiano

Barbosa, Lícia Maria de Lima January 2013 (has links)
Submitted by Programa Pos-Graduação Estudos Etnicos Africanos (posafro@ufba.br) on 2013-09-16T12:16:13Z No. of bitstreams: 1 LMLBarbosa.pdf: 2414623 bytes, checksum: e0d3810678ad879500a24c65c50bf87d (MD5) / Approved for entry into archive by Biblioteca Isaías Alves (reposiufbat@hotmail.com) on 2017-07-31T17:55:21Z (GMT) No. of bitstreams: 1 LMLBarbosa.pdf: 2414623 bytes, checksum: e0d3810678ad879500a24c65c50bf87d (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-31T17:55:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 LMLBarbosa.pdf: 2414623 bytes, checksum: e0d3810678ad879500a24c65c50bf87d (MD5) / Esta tese aborda as expressões de mulheres negras jovens nos elementos que constituem o repertório cultural, estético e político do Hip-hop. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, realizada com onze mulheres negras, na faixa etária entre 18 e 32 anos, que atuam como rappers, b.girls, grafiteiras e ativistas no Hip-hop em Salvador e Lauro de Freitas/BA. O argumento aqui defendido é de que, para se evidenciar a pluralidade de pontos de vista de mulheres negras jovens no hip-hop, é necessário se explicitar as diferenças intragênero, marcando o entrecruzamento de raça, gênero, classe, sexualidades e geração nas experiências destas mulheres. O aporte teórico metodológico utilizado foi o feminismo da diferença interseccional, da teoria do ponto de vista expressa no feminismo negro. A geração de dados se deu a partir da realização de entrevistas, observações sistemáticas na participação de eventos, dos produtos culturais e pesquisas em sites, blogs, relacionados ao movimento hip-hop. No rap, no break e no grafite, o corpo aparece como uma forma de expressão artística revelando o papel do artista na luta política. As letras de rap rompem com representações sexistas, quebram e subvertem uma lógica de invisibilidade e silenciamento social das mulheres negras. Na relação entre mulheres no hip-hop, as interlocutoras afirmam as diferenças entre elas, sem negar identidades específicas. As grafiteiras pintam mulheres e concepções de si mesmas estão expressas nas pinturas. No break, os corpos femininos se tornam um modo pessoal de examinar e interpretar normas de gênero recebidas. Nas expressões artísticas do hip-hop analisadas, as mulheres defendem uma liberdade estética como forma de se diferenciar dos homens. Intersecções de raça, gênero, classe e política operam nas questões da afetividade das ativistas, influenciam suas escolhas políticas e experiências de solidão. A sexualidade é percebida como um local de intersecção dos sistemas de opressão, raça/classe/gênero/heterossexismo. A autodefinição da sexualidade se revela como local de resistência às múltiplas opressões que intersectam a vida de mulheres negras. As interlocutoras indicam a existência de feminismos plurais no hip-hop, com predomínio de um caráter mais prático do que teórico. / This thesis addresses the expressions of young black women in the elements that constitute the cultural, aesthetic and political hip-hop. This is a qualitative study conducted with 11 black women aged between 18 and 32 years, who act as rappers, b.girls, grafiteiras and activists in Hip-hop in Salvador and Lauro de Freitas/BA. The argument of the thesis is to show that the plurality of views of young black women in ip-hop, it is necessary to explain the differences intra-gender, marking the intersection of race, gender, class, sexuality and generation in the experiences of these women. The theoretical approach used was the difference intersectional feminism, theory point of view expressed in black feminism. The generation of data was from the interviews, systematic observations participation in events of hip hop, the cultural products of the hip-hop movement and research on websites, blogs, related to hip-hop. On rap, graffiti and break the body appears as a form of artistic expression, revealing the artist's role in the political struggle. Rap lyrics break with break and sexist representations subvert the logic of social invisibility and silencing of black women. The relationship between women in hip-hop the interlocutors say the differences between them, without denying specific identities. The grafiteiras paint women and conceptions of themselves are expressed in paintings. No break women's bodies become a personal way to examine and interpret received gender norms. In the artistic expressions of hip-hop analyzed, women advocate an aestheticfreedom as a way to differentiate themselves from men. Intersections of race, gender, class and politics operate in matters of affection of activists, influence their political choices and experiences of loneliness. Sexuality is perceived as a place of intersection of the systems of oppression, race/class/gender/heterosexism. The selfdefinition of sexuality is revealed as a place of resistance to multiple oppressions intersect the lives of black women. The interlocutors indicate the existence of feminisms plural in hip-hop, with a predominance of a more practical than theoretical. / Centro de Estudos Afro-Orientais
29

Fala Preta!: mulheres negras no espaço urbano - origem e memória -1997 a 2007

Carlos, Elza da Silva 11 December 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T19:32:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Elza da Silva Carlos.pdf: 876923 bytes, checksum: b078e7604be89a7852cef6fcbca9f98e (MD5) Previous issue date: 2009-12-11 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / In the 1980 s, there developed a feminist movement of black women that where drawn and organized from various backgrounds and communities. These organizations developed into the creation of new political organizations of workingclass Black Women, leading in 1997 to the Fala Preta! NGO Black Women Organization. This is a study about the militant group Fala Preta! and how it has organized black women between the period of 1997 to 2007. During this study I have undertaken interviews with managers, who formed part of the selected projects and I have researched the historical documents and writings the organization. It contributes to the history of black women, and emphasizes how they suffered from discrimination of gender, race and social class within Brazilian society / Na década de 1980 iniciam-se um forte movimento de mulheres negras. Não se sentido contempladas no movimento feminista passaram a organizar-se a partir de suas especificidades. Varias entidades de Mulheres Negras foram criadas, entre elas, em 1197, a ONG Fala Preta! Organização de Mulheres Negras. O presente trabalho pretende levantar elementos para compreender como a equipe da Fala Preta! Organizou e desenvolveu projetos voltados às mulheres negras entre 1997 a 2007. Durante a pesquisa foram realizadas entrevistas qualitativas tanto com mulheres dirigentes como com as que participaram dos projetos selecionados. Foi utilizada também ampla bibliografia de assuntos relativizados ao livro. Espero com isso, poder contribuir para com a história das mulheres negras do Brasil que sofrem a tripla discriminação de gênero, raça e classe
30

IncursÃes na histÃria e memÃria da comunidade de quilombo de Alto-Alegre - municÃpio de Horizonte - Ce. / A study on history and memory of the maroon community : Alto Alegre â Horizonte - CE - Brazil.

Marlene Pereira dos Santos 01 August 2012 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / O tema desta dissertaÃÃo cabe dentro de um tema mais geral que à o da histÃria das populaÃÃes negras no CearÃ. Trata-se de um tema com diversos aspectos e muitas polemicas, tais como a existÃncia de negros no estado, mas faz parte de uma postura social que tem sido alvo da pesquisa historiogrÃfica e da educaÃÃo nos Ãltimos 10 anos no estado do CearÃ. Alto Alegre à um distrito do municÃpio de Horizonte, parte perifÃrica da grande regiÃo metropolitana de Fortaleza. A comunidade de quilombo de Alto Alegre à uma comunidade rural negra com mais de um sÃculo de existÃncia, no entanto a literatura apresenta poucas referÃncias a esta existÃncia. A pesquisa realizada trabalha com os conceitos de afrodescendÃncia e populaÃÃo negra baseada nos aspectos histÃricos e nÃo biolÃgicos. Utiliza o conceito de bairro rural negro e traÃa o conjunto do conhecimento com base na historia oral, tendo como foco a memÃria negra, como memÃria coletiva organizada com foco na cultura e no patrimÃnio cultural da populaÃÃo negra. A pesquisa teve como eixo os fatos econÃmicos e as relaÃÃes sociais estabelecidas pela comunidade de Alto Alegre dentro de um territÃrio onde figuram os grupos sociais negros, Ãndios e brancos, esses Ãltimos representados pelos posseiros considerados como donos da terra. O estudo mostrou uma trajetÃria de comunidade marcada pelas mudanÃas nas formas de trabalho e nas perspectivas de vida, mas com a presenÃa de forte identidade cultural, entremeada de mudanÃas significativas de costumes e de religiÃo. O municÃpio de Horizonte està dentro de uma regiÃo de forte industrializaÃÃo e de constante intervenÃÃo geogrÃfica pelo estado atravÃs de construÃÃo de grandes obras como a rodovia BR-116, e os canais de integraÃÃo e do trabalhador. / The subject of this dissertation is part of a more general theme concerning whit the black population history in the state of Cearà - Brazil. This is an issue with many aspects and many polemics, such as the existence of black people in the state, but is part of a social attitude which has been the subject of historical research and education in the last 10 years in our graduate program. Alto Alegre is the name of a district of Novo Horizonte city. This city is at the periphery of the large metropolitan region of Fortaleza. The community of maroon Alto Alegre is a black rural community with more than a century of existence, yet the literature contains few references to this existence. The research work with the concepts of afro - dependency and black population based on the historical aspects and not biological. Uses the concept of black rural district and outlines the set of knowledge based on oral history, focusing on the black memory, organized as a collective memory with a focus on culture and cultural heritage of the black population. The research was shaft the economic facts and the social relations established by the community of Alto Alegre in a territory where social groups include blacks, indians and white settlers regarded as represented by the landowners. The study showed a trend of community marked by changes in the forms of work and life prospects, but with the presence of strong cultural identity, interspersed with significant changes in customs and religion. The city of Horizonte is within a region of strong industrialization and geographical constant intervention by the state through the construction of large works such as the BR-116, and channels of integration and the worker.

Page generated in 0.4243 seconds