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[en] INTELLECTUAL ARTISTS AND CONTEMPORARY CONVERSATIONS ABOUT LANGUAGE / [pt] INTELECTUAIS-ARTISTAS E AS CONVERSAÇÕES CONTEMPORÂNEAS ACERCA DA LINGUAGEM

MARIA CRISTINA DO REGO MONTEIRO BOMFIM 13 December 2004 (has links)
[pt] A escrita criativa dos intelectuais-artistas Roberto Corrêa dos Santos e Teixeira Coelho, inconfigurável segundo parâmetros mais usuais do ensaísmo acadêmico em literatura, vislumbra outros espaços em relação à tarefa da crítica na atualidade. Essa escrita motiva um estudo em que as re-descrições produzidas pela crítica no universo da literatura quanto ao seu próprio discurso, no contexto dos últimos vinte anos, são comparadas a redescrições do posicionamento crítico elaborado no campo das artes visuais. As performances literárias de Roberto Corrêa dos Santos e de Teixeira Coelho, vistas como criação de novos instrumentos, harmonizam-se com experiências da visualidade na arte contemporânea, em que são problematizados, conjuntamente por críticos e artistas, o essencialismo, o representacionismo e o fundacionismo. O radicalismo crítico filosófico do neopragmatismo, voltado para essas últimas questões e pouco evidenciado na cultura acadêmica brasileira, é incluído no diálogo pretendido nesta tese com o objetivo de uma vívida ampliação de perspectivas. / [en] The creative writing of the intellectual artists Roberto Corrêa dos Santos and Teixeira Coelho, unclassifiable according to the usual parameters of academic writing in literature, points to other spaces within current practices in literary criticism. Such writing motivates a study in which redescriptions of the discourse produced by literary criticism in the past two decades are compared with redescriptions of critical positioning produced in the field of visual art. The literary productions of Roberto Corrêa dos Santos and Teixeira Coelho, seen as the creation of new instruments, are found to echo the experiences of visuality in contemporary art, in which essentialism, representationalism and foundationism are questioned both by critics and artists. The critical philosophical radicalism of neopragmatism, which addresses such issues and is scarcely represented in Brazilian academic culture, is included in the comprehensive dialogue offered in this dissertation, with a view to a sharp widening of perspectives.
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Vontade : o métron da hýbris da história da metafísica

Santos, Fábio Candido dos 13 February 2015 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The proposal expressed by this work is the defense of the thesis that metaphysics is originally the result of a resentment of the will with the finite and unpredictable mode of Being of life, making it impossible to control and rule the existence and whose summit takes place with the advent of modern philosophy of Descartes and of the cogito as absolute foundation of the reality of the real. Nietzsche identifies this scenario as originating from a change in the essence of the Greco-Roman man who, in modern times, shall be characterized by the rejection of any kind of transcendence to establish himself as the principle and cause of the real. Nietzsche, the Greek world enthusiast, sees this supposed ontological change as establishment of hubris, the Hellenic notion of h bris whose primary sense points to break the man's limit m tron, man's Being - and that is an attempt to equalize or exceed divinity transcendence. In modernity, the h bris settles ontologically in man when the opening of the cogito as an operation of will promotes the death of God. In fact, kill the transcendence and take his place is wanting to be ground when, in fact, is only a means to the ground Being, the truth appear, founding, through man, all that is. Heidegger, another Greek world enthusiast, agrees with Nietzsche, but sees the h bris of the phenomenon more broadly, watching his character history and its connection to what he called a history of Being and its manifestation as metaphysics. The author of Being and Time notes that the will which entails the modern h bris has a Greek origin, more precisely at the time of transition from the pre- Socratic philosophy and metaphysics of Plato and Aristotle. That\'s where Heidegger says the change of attitude in the Being of man identified by Nietzsche in modernity takes shape. The birth of metaphysics is the end of ontological agreement between man and ph sis Being for the establishment of Eros for knowledge, or philosophy. This desire is the will that will establish the will which will promote the death of God and the establishment of man as the real measure, ie, the h bris of modern man. Heidegger finds the origin of this event and its entire historical development the nihilism that Nietzsche saw only in modernity. As a result of crystallization of contemporary rampant posture of man, Heidegger points out the appearance of technique and its ambiguous nature, which can be both a threat to the Being of man to equalize the way in which being is shown from it as a possibility of "new beginning" for humanity. The itinerary, mediated by Heidegger and Nietzsche, of the establishment of the ancient metaphysics as principle of h bris to its heyday in modernity as the death of God, and its unfolding as a technique, it is the task of the following work. / A proposta expressa por este trabalho consiste na defesa da tese de que a metafí sica originalmente resultado de um ressentimento da vontade com o modo de ser finito e imprevis ível da vida, impossibilitando o controle e o dom ínio racional da existê ncia e cujo ápice se dá no mundo moderno com o advento da filosofia de Descartes e o estabelecimento do cogito como fundamento absoluto de realidade do real. Nietzsche identifica este cenário como proveniente de uma mudança na essê ncia do homem greco-romano, que, na modernidade, passa a se caracterizar pela rejeição de todo e qualquer tipo de transcendê ncia para se estabelecer como princí pio e causa do real. Nietzsche, entusiasta do mundo grego, encara esta suposta mudança ontológica como instauração da hýbris, a noção helê nica de desmedida cujo sentido primordial aponta para a ruptura do limite do homem o metrón, seu ser , e que se constitui como tentativa de equalização ou superação da divindade a transcend ência. Na modernidade, a hýbris se instala ontologicamente no homem quando a instauração do cogito como operação da vontade promove a morte de Deus. De fato, matar a transcendê ncia e tomar-lhe o lugar é querer ser fundamento quando, na verdade, não passa, de fato, de meio para o fundamento o ser, a verdade aparecer, fundando, por meio do homem, tudo o que é. Heidegger, outro entusiasta dos gregos, concorda com Nietzsche, mas vê o fenômeno da hýbris de forma mais ampla, observando seu caráter historial e sua vinculação ao que chamou de história do ser e de sua manifestação como metaf ísica. O autor de Ser e Tempo observa que a vontade que enseja a hýbris moderna tem uma proveniê ncia grega, mais precisamente no momento de transição entre a filosofia pré -socrática e a metafí sica de Platão e Aristóteles. É de lá que Heidegger afirma originar-se a mudança de postura no ser do homem identificado por Nietzsche apenas na modernidade. O nascimento da metafí sica o fim do acordo ontológico entre homem e phýsis o ser para o estabelecimento do Eros pelo saber, ou seja, a filosofia. Este desejo o querer que vai fundar a vontade promovedora da morte de Deus e o estabelecimento do homem como medida do real, ou seja, da hýbris instauradora do homem moderno. Heidegger encontra na proveniê ncia deste evento e de todo o seu desenvolvimento historial o niilismo que Nietzsche s via na modernidade. Como resultado contemporâneo da cristalização da postura desmedida do homem, Heidegger aponta o aparecimento da t écnica e sua ambí gua essê ncia, que pode ser tanto uma ameaça ao ser do homem ao equalizar o modo pela qual o ser se mostra a partir dele quanto uma possibilidade de novo in cio para a humanidade. O itinerário, mediado por Heidegger e Nietzsche, do estabelecimento da metafísica antiga enquanto princí pio da hýbris até o seu apogeu na modernidade enquanto morte de Deus, alé m de seu desdobramento enquanto t écnica, a tarefa do trabalho a seguir. / Mestre em Filosofia
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Niilismo, fanatismo e terror : uma leitura do fundamentalismo a partir de Friedrich Nietzsche

Vilas Bôas, João Paulo Simões 01 June 2016 (has links)
A violência sectária e os discursos fanáticos de intolerância e de ódio propalados por fundamentalistas de variadas religiões representam graves dilemas para as modernas democracias em todo o mundo. Ao insistirem na defesa obstinada de suas verdades contra princípios e instituições seculares, os fundamentalismos não poupam esforços para impingirem suas práticas e valores particulares ao resto do mundo. Além disso, a recusa de tais grupos em se abrirem para o diálogo e para a negociação pacífica com os nãofundamentalistas deixa poucas opções para o enfrentamento deste problema, sendo que o emprego da violência vem historicamente se mostrando como uma alternativa catastrófica, pois, ao contrário de eliminar ou atenuar a fúria destruidora dos fundamentalistas, a agressividade acaba alimentando a disposição para o martírio entre esses fanáticos, o que intensifica ainda mais o problema. Entretanto, na medida em que reconhecem que o fim da modernidade trouxe o abandono dos valores e das verdades religiosas tradicionais de outrora, os discursos fundamentalistas parecem dialogar diretamente com as reflexões filosóficas de Friedrich Nietzsche, em particular no que tange ao diagnóstico formulado pelo filósofo acerca de um fenômeno global de desvalorização dos cânones tradicionais de verdade e de valor ambos os quais foram herdados do pensamento socrático-platônico-cristão. Agrupadas em torno do termo niilismo, tais reflexões se constituem num tópico de importância basilar na obra deste filósofo alemão, fazendo-se presentes em seus escritos desde cerca de 1880 até seus últimos trabalhos. Para além de simplesmente constatar a existência de um fenômeno que já se fazia visível desde meados da segunda metade do século XIX, Nietzsche também reflete sobre as consequências fisiopsicológicas da derrocada deste conjunto de princípios éticos, políticos, metafísicos e epistemológicos que até então representava a principal fonte de apoio, de certeza e de segurança para a civilização ocidental. A insegurança, o temor e a desorientação ante o niilismo seriam, no entender do filósofo, o resultado de uma profunda perturbação psíquica e pulsional perante o esfacelamento dos alicerces que antes garantiam a verdade e a segurança para o mundo, a qual, por sua vez, decorreria diretamente do fato de que a maior parte da humanidade veio sendo deliberadamente educada para vincular o sentido da existência a algo situado fora da própria vida. À luz de tais reflexões, esta pesquisa tem por objetivo desenvolver uma hipótese interpretativa que parte da perspectiva inaugurada pelas reflexões de Friedrich Nietzsche sobre o niilismo com vistas a esclarecer como e se seria possível compreender a emergência de diferentes modalidades de fundamentalismos religiosos ao longo do século XX como formas de reação contra o aprofundamento da crise de valores pela qual passa o Ocidente. / Sectarian violence and the fanatical discourses of intolerance and hatred propagated by fundamentalists of various religions represent serious dilemmas for modern democracies around the world. By insisting on the obstinate defense of their truths against secular principles and institutions, fundamentalisms spare no efforts in order to impose their particular practices and values to the rest of the world. Moreover, the refusal of such groups to open themselves to dialogue and peaceful negotiation with non-fundamentalists leaves few options for addressing this problem, and the use of violence has historically proved to be a catastrophic alternative because, instead of eliminating or mitigating the destructive fury of fundamentalists, aggression ends up strengthening the willingness for martyrdom among these fanatics, which further intensifies the problem. However, insofar as they recognize that the end of modernity brought the abandonment of the traditional values and religious truths of old, fundamentalist discourses seem to talk directly with the philosophical reflections of Friedrich Nietzsche, particularly in relation to the diagnosis formulated by the philosopher about a global phenomenon of devaluation of the traditional canons of truth and value, both of which were inherited from the Socratic-platonic-Christian thought. Gathered around the term nihilism, such reflections are a topic of fundamental importance in the work of this German philosopher, being present in his writings from about 1880 to his last works. In addition to simply establish the existence of a phenomenon that was already visible since the middle of the second half of the nineteenth century, Nietzsche also reflects upon the physiopsychological consequences of the collapse of this set of ethical, political, metaphysical and epistemological principles that hitherto represented the main source of support, of certainty and security to the Western civilization. Insecurity, fear and disorientation towards nihilism would be, according to the philosopher, the result of a deep psychic and instinctual disturbance towards the disintegration of the foundations that once guaranteed the truth and security for the world, which in turn, would result directly from the fact that most of humanity has come to be deliberately educated to link the meaning of existence to something outside of life itself. In light of these considerations, this research aims to develop an interpretive hypothesis that starts from the perspective opened up by the reflections of Friedrich Nietzsche about nihilism in order to clarify how and if it would be possible to understand the emergence of different modalities of religious fundamentalisms throughout the twentieth century as forms of reaction against the deepening of the crisis of values through which passes the West.
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Labirintos do nada: a crítica de Nietzsche ao niilismo de Schopenhauer / Nothing\' s labyrinth: Nietzsche\'s critic to the Schopenhauer\' s Nihilism

Salviano, Jarlee Oliveira Silva 12 March 2007 (has links)
As filosofias da Vontade de Arthur Schopenhauer e Friedrich Wilhelm Nietzsche apresentam duas posturas antagônicas em relação ao sentido da vida. Em ambos a vida deve ser explicada como a expressão de uma força cega e irracional, tornando-se sinônimo de dor e sofrimento - contudo, a reação de cada um diante deste achado filosófico do século XIX os coloca em caminhos contrários. No elogio schopenhaueriano da negação da vontade, da fuga ascética em direção ao Nada, Nietzsche encontra o antípoda de sua filosofia, o niilismo passivo contra o qual propõe o niilismo ativo da afirmação do Eterno retorno. / Arthur Schopenhauer and Friedrich Wilhelm Nietzsche\'s philosophies of Will present two contrary positions in relation to the sense of life. In both cases life should be explained as an expression of blind and irrational force, becoming a synonym of pain and suffering - nevertheless, the reaction of each in the face of this philosophic finding of the XIX century, places them in opposing paths. In the Schopenhaueran commendation to the denial of will, of self-denying escape in the direction of Nothing, Nietzsche finds the opposite to his philosophy, passive nihilism against which he proposes active nihilism of the affirmation of the Eternal return.
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“Caminho para a morte” na metrópole - cultura punk: fanzines, rock, política e mídia (1982-2004) / “A way to death” in the metropolis - punk culture: fanzines, rock, politics and media (1982-2004)

Prado, Gustavo dos Santos 10 March 2017 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-03-21T12:47:23Z No. of bitstreams: 1 Gustavo dos Santos Prado.pdf: 5513365 bytes, checksum: 2fe4c359115e31237d50bd893d81e8d0 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-21T12:47:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Gustavo dos Santos Prado.pdf: 5513365 bytes, checksum: 2fe4c359115e31237d50bd893d81e8d0 (MD5) Previous issue date: 2017-03-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This research has as an objective to investigate punk culture throughout the decades of 1980 and 1990 and its appropriation by the mainstream market. Therefore, it discusses the “youth punk nihilism”, considering it key in order to comprehend the punk culture represented in fanzines. Verifying how these fanzines were produced and its forms of circulation inside the punk movement. The anarchic postures, as well as political, economic, social and religious views of the editors are problematized. Recovering the thematic proposals of the punk fanzines, such as misery, environment, violence in the relationships/tension among punks and carecas do subúrbio, focusing on more frequent issues and representations, such as: death and critics to the mainstream market. The background of Cólera, a São Paulo band, is analyzed through the newsletters issued by their fan club, which regain the output of the band inside and outside the underground scene, as well as the obstacles and inquiries of the group because of its proximity with the large media. The punk movement and its sonority, as well as the tension with Popular Brazilian Music and commercial rock where traced, trying to retrieve a space for Brazilian punk inside the historiography of “MPB”. This research seeks to scrutinize the journey of the movement and punk culture, as well as its incorporation into the mainstream market, observing the esthetical alterations of fanzines, remains and appropriations of punk esthetics, as well as the dissemination of the collage technique at the contemporaneous media / Esta pesquisa procura investigar a cultura punk ao longo das décadas de 1980 e 1990 e sua apropriação pelo mercado de massa. Para tanto, discute o “niilismo punk juvenil”, considerado como estratégico para se compreender a cultura punk representada nos fanzines. Verifica como foram produzidos esses fanzines e suas formas de circulação no interior do movimento punk. Problematiza o posicionamento anarquista e as visões políticas, econômicas, sociais e religiosas dos editores. Recobra as propostas temáticas dos fanzines punks, como a miséria, o meio ambiente, a violência e as relações/tensões entre punks e carecas do subúrbio, com especial atenção aos assuntos e representações mais frequentes: a morte e as críticas ao mercado de massa. Prioriza-se a trajetória do grupo paulistano Cólera, por intermédio dos boletins organizados por seu fã-clube, permitindo recuperar a atuação da banda dentro e fora da cena underground, bem como os impasses e questionamentos ao grupo em razão de sua proximidade com a grande mídia. O movimento e sonoridade punk e suas tensões com a Música Popular Brasileira e com o rock comercial são rastreados, visando reaver um espaço para o punk brasileiro dentro da historiografia da “MPB”. Procura-se esquadrinhar a trajetória do movimento e cultura punk, bem como a sua incorporação ao mercado de massa, observando-se as mudanças estéticas nos fanzines e as permanências e apropriações da estética punk, como a disseminação do uso da técnica da colagem nas mídias contemporâneas
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Vida como vontade de poder: perspectivismo, metafísica e niilismo no pensamento de Nietzsche / Life as will to power

Rebeca Furtado de Melo 23 March 2011 (has links)
Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A presente dissertação tem como objetivo principal descrever, em suas especificidades e abrangência, o conceito de vontade de poder no pensamento nietzschiano, mostrando como a metafísica, em sua essência moral, pode ser entendida a partir desse pensamento. A partir do diálogo nietzschiano com pensadores da tradição, pretende-se analisar o conceito de metafísica e como ele possibilita o momento histórico denominado morte de Deus, que desencadeia a experiência do niilismo. Ao descrever o desenvolvimento do pensamento Ocidental, o texto busca evidenciar porque Nietzsche pode denominar a história da metafísica como vontade de verdade. A partir daí, se reconstrói a relação fundamental existente entre as noções de verdade e conhecimento nas nuances de cada época do pensamento metafísico, mostrando como tal processo culmina, no pensamento nietzschiano, com o questionamento acerca do próprio valor da verdade. Por outro lado, a dissertação pretende mostrar como a morte de Deus e o niilismo possibilitam, de certa maneira, o surgimento da própria filosofia nietzschiana, defendendo que o perspectivismo e a vontade de poder são pensamentos possibilitados pelo próprio desenvolvimento histórico da metafísica. / This dissertation intends to describe, in its specificity, the concept of will to power in Nietzsche's thought, showing how the metaphysics can be understood from this thought. From the dialogue between Nietzsche and thinkers of the tradition, this study intends to analyze the concept of metaphysics and the historical moment called the "death of God", together with nihilism. In describing the development of Western thought, the text seeks to show why Nietzsche might call the history of metaphysics the will to truth. Therefrom, it reconstructs the fundamental relationship between the notions of truth and knowledge in the nuances of each season of the metaphysical thought, showing how this process culminates in Nietzsche's thought, with the questioning of the value of truth. The other hand, the dissertation aims to show how the death of God and nihilism make possible, in a sense, the emergence of Nietzsche's own philosophy, arguing that the will to power and perspectivism are thoughts made possible by the historical development of metaphysics.
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Nietzsche e a questão do corpo na modernidade

LEAL, Julie Christie Damasceno 30 March 2016 (has links)
Submitted by Cássio da Cruz Nogueira (cassionogueirakk@gmail.com) on 2017-01-04T12:34:02Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_NietzcheQuestaoCorpo.pdf: 1668597 bytes, checksum: 37bfafe94f26c05a1cff78bba98ec2a7 (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-01-09T13:38:54Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_NietzcheQuestaoCorpo.pdf: 1668597 bytes, checksum: 37bfafe94f26c05a1cff78bba98ec2a7 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-09T13:38:54Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_NietzcheQuestaoCorpo.pdf: 1668597 bytes, checksum: 37bfafe94f26c05a1cff78bba98ec2a7 (MD5) Previous issue date: 2016-03-30 / A presente dissertação visa desenvolver uma interpretação acerca da concepção de corpo em Nietzsche, levando em conta o viés perspectivista e a dimensão instintiva do todo corpóreo, bem como a multiplicidade de forças inerentes à investigação do corpo. Tendo em vista que, de acordo com a interpretação de Nietzsche, a noção de corpo coloca-se enquanto fio condutor de toda reflexão, sobretudo porque a retomada de tal questão se demonstra pertinente para se pensar o corpo no decurso do pensamento ocidental, desde a concepção dos gregos antigos, passando pelo socratismo estético, platonismo e moral cristã, até a modernidade e suas reverberações no que tange ao processo do niilismo. Posto isso, é particularmente importante empreender uma crítica da má compreensão do corpo erigida pela filosofia tradicional, sem deixar de ressaltar a apropriação do platonismo pela moral cristã, que resultou na depreciação do corpo e degenerescência dos instintos e impulsos corpóreos mais vitais, tornados doentes, fato este que concorreu ao adoecimento e apequenamento do homem na modernidade. Para tanto, pretende-se analisar a noção de corpo atravessada pelas valorações instituídas, tanto de ordem estética, quanto moral, cultural e filosófica, especialmente nos textos O nascimento da tragédia, Humano Demasiado Humano, Além de bem e mal, Genealogia da Moral e Assim falou Zaratustra, basilares para situar a questão do corpo nas dimensões que possibilitaram sua ascensão e decadência. Destarte, a dissertação demonstra-se relevante uma vez que possibilita o aprofundamento em uma questão que se coloca de forma latente no contexto do pensamento ocidental: a noção de corpo, tida, a partir do viés proposto pelo filósofo alemão, como campo de forças e conflito na modernidade. / The present dissertation aims to develop an interpretation concerning the conception of body in Nietzsche, taking into account the perspectival bias and instinctive dimension of whole body, as well as the multiplicity of forces inherent in the investigation of the body. In view of that, according to the assimilation of Nietzsche, the notion of body places itself as conducting wire of his lucubrations, especially because the resumption of such a question demonstrates pertinent for thinking about the body in the course of Western thought, since the concept of ancient Greeks, passing the aesthetic Socratism, Platonism and Christian morality to modernity and its reverberations in relation to nihilism process. That said, it is particularly important to provide a critique of the poor understanding of body erected by traditional philosophy, while emphasizing the appropriation of Platonism by Christian morality, which resulted in the depreciation of the body and degeneration of the instincts and most vital bodily impulses, become sick, a fact that contributed of illness tendencies and belittlement of man in modernity. For that, we intend to analyze the notion of body crossed by the established valuations, both from aesthetic, and moral, cultural and philosophical, especially in the texts The Birth of Tragedy, Human Too Human, Beyond Good and Evil, Genealogy of Morals and Thus spoke Zarathustra, basic to place the question of the body in the dimensions that made possible their rise and decay. In this manner, the dissertation this shows that relevant because it allows the deepening on a question that arises latently in the context of Western thought: body notion, taken from the bias proposed by the German philosopher, as a forces field and conflict in modernity.
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Nietzsche, Kafka e o Niilismo: entre filosofia e literatura

ARAÚJO, Raul Reís 03 June 2016 (has links)
Submitted by Cássio da Cruz Nogueira (cassionogueirakk@gmail.com) on 2017-01-04T13:16:36Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_NietzscheKafkaNiilismo.pdf: 877302 bytes, checksum: 2964c1763db8e0496679c6e36eb28a0d (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-01-09T13:51:36Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_NietzscheKafkaNiilismo.pdf: 877302 bytes, checksum: 2964c1763db8e0496679c6e36eb28a0d (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-09T13:51:36Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_NietzscheKafkaNiilismo.pdf: 877302 bytes, checksum: 2964c1763db8e0496679c6e36eb28a0d (MD5) Previous issue date: 2016-06-03 / A pesquisa procura analisar o termo filosófico niilismo na obra de Nietzsche, desde sua origem até suas vertentes no pensamento maduro do autor. Entendendo o processo da decadência como niilista, Nietzsche coloca Sócrates como o primeiro pensador da décadence, que seria perpetuada até a modernidade pelo platonismo, cristianismo, budismo e outras doutrinas e modelos colaterais tornando o tipo escravo como o homem modelo. Esboçamos a maneira como Nietzsche pretende superar esse homem, não apresentando um outro modelo, mas, através da superação dos valores que o cultivam, procurando um novo estado fisiopsicológico mais saudável ao homem. Para isso Nietzsche coloca a vontade de poder como a possibilidade da transvaloração e criação, e nos usamos da tese da vontade de poder enquanto um fazer artístico para compreensão de como seriam as possibilidades da criação e/ou aniquilamento do que está aí, em detrimento de não se rebaixarem e se resignarem ao valor dado pela moral vigente. Quando se chega à modernidade, observamos que Nietzsche elenca a política e a burocracia dentre tantos outros ídolos, como novos meios de conservação e apequenamento do homem, o que leva a critica-la como mais um meio de nivelamento e empobrecimento da vida. Kafka então surge em nosso trabalho como a síntese de parte do que Nietzsche compreendeu de sua época, o seu diagnóstico dos próximos duzentos anos é ilustrado através das obras de Kafka, que caracteriza o homem como o ser adoecido pelos valores que lhe são impossíveis de serem vividos ou literalmente levados a cabo. Para isso todo o entendimento da fisiologia do artista segundo Nietzsche nos leva a uma compreensão e interpretação da obra de Kafka para além de sua época. / The research aims to analyze the phylosophical term niilism in Nietzsche’s work, from its origin until its developments in the author’s mature thinking. Understanding the decadence process as a niilist, Nietzsche places Socrates as the first thinker of the decadence, that would be perpetuated until the modernity by cristianism, turning the slave type into the model man. We sketch the manner in which Nietzsche aims to overcome this man, by exceeding the values that cultivate him, looking for a healthier new physiopsychological state for the man. To this end, Nietzsche places the will for power at the center of the transvaluation, and the artists as the more capable of creating something, instead of degrade and submit themselves to the value given by the accepted moral. In modernity the bureaucracy receives emphasis in the public functionalism, what inspires Nietzsche to criticize it as another way of leveling and impoverishing life. Kafka then appears in our work as the synthesis of part that Nietzsche understood in his epoch, his diagnosis of the next two hundred years is illustrated through Kafka’s works, that characterize the man as the being sickened by the values which are impossible for him to live or to carry out. For this all the understanding of the artist’s physiology, according to Nietzsche, gives us a comprehension and interpretation of Kafka’s work for beyond its epoch.
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[en] MODERN NIHILISM AND CONSUMMATION OF THE METHAPHYSICS: A HEIDEGGERIAN`S READING OF NIETZSCHE / [pt] NIILISMO MODERNO E CONSUMAÇÃO DA METAFÍSICA: SOBRE A LEITURA HEIDEGGERIANA DE NIETZSCHE

MARIA EDUARDA OLIVEIRA CASTRO 29 November 2013 (has links)
[pt] Aquilo que Martin Heidegger considera o niilismo moderno e a consu-mação da metafísica constituiriam, segundo ele, dois dos grandes fundamentos do pensamento nietzschiano e do que seria uma época moderna. A filosofia de Nietzsche é a que melhor reflete os rumos da metafísica, no sentido do resgate de sua essência no mundo grego, e da descoberta, aí, de seu caráter eminentemente niilista. Isto pressupõe uma consumação, um esgotamento da metafísica, mas também o descortinar de um outro início a partir do significado do ser. Hei-degger desenvolve seu argumento com base no que diz ser os cinco títulos cen-trais da metafísica nietzschiana; são eles: vontade de poder, eterno retorno do mesmo, transvaloração de todos os valores até aqui, além-do-homem e o próprio niilismo. Torna-se inevitável, porém, em meio ao aprofundamento de tais temas, a descoberta de que as conclusões sobre a filosofia de Nietzsche aca-bam por falar muito do próprio pensamento heideggeriano e, indo mais à fundo, de sua história de filiação à ideologia nazista. / [en] What Martin Heidegger considers nihilism and the consummation of the methaphysics would constitute, according to him, two of the big fundamen-tals of nietzsche s thinking and the modern era. Nietzsche s philosophy reflect the course of metaphysics on its way from the recovery of its greek world essence, as eminently nihilist. This assumes a consummation, a fulfillment os metaphys-ics, but also the unveiling of another beginning based on the meaning of the being. Heidegger develops his concepts according to what he calls Nietzsche s main five titles; they are: will power, eternal return of the same, transvalu-ation of all values, beyond man and the nihilism itself. Becomes inevitable, however, with the deepening of such issues, the discovery that the conclusions about Nietzsche reveal s a lot of the heideggerian s thinking itself, and, going further, ist history of affiliation with the Nazi ideology.
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Niilismo em Nietzsche e a ambivalência em Baumam: uma leitura possível do modelo civilizatório ocidental

Bazzanela, Sandro Luiz 14 November 2003 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-12T20:34:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Sandro Luiz Bazzanella.pdf: 700689 bytes, checksum: 843fc6e537d84931a075d9f4baebf509 (MD5) Previous issue date: 2003-11-14 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O esforço teórico/prático de pesquisa, materializado ao longo deste trabalho parte, num primeiro momento, do estudo do niilismo apontado por Friedrich W. Nietzsche nas origens e ao longo da constituição do modelo civilizatório ocidental, com suas contradições e contribuições à condição humana. Num segundo momento, a pesquisa enfoca o conceito contemporâneo de ambivalência a partir das reflexões de Zygmunt Bauman, com a intenção de nos apossarmos de alguns pressupostos básicos presentes na civilização ocidental em sua fase moderna, ampliando nossa compreensão sobre alguns dos desafios que se apresentam à condição humana na atualidade. Portanto, o trabalho vai se cotejar da questão das construções metafísicas, ontológicas, teleológicas presentes na origem do modelo civilizatório ocidental como forma de extirpar o caos, a desordem, a tragédia da vida humana. Abordará o esforço moderno na busca da ordem e da segurança presentes nos ideais utópicos de construção de um mundo previsível, debatendo a partir do niilismo e da ambivalência, o fracasso das promessas de paz e de felicidade, a emergência do caos e da insegurança, a perda das referências totalizantes e as possibilidades que estas perspectivas contemporâneas apresentam à condição humana.

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