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(Des)apariÃÃes do rosto em Os olhos sem rosto / (Dis)appearances of the face in Eyes without a face

Isabel Paz Sales Ximenes Carmo 29 March 2017 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Os olhos sem rosto (Georges Franju, 1960) narra a histÃria de Christiane, cujo rosto foi gravemente desfigurado em um acidente de carro provocado pelo prÃprio pai, o mÃdico e professor GÃnessier. Na tentativa de recuperar o rosto da filha, GÃnessier e Louise â sua assistente e tambÃm antiga paciente â sequestram moÃas fisicamente semelhantes a Christiane para, em operaÃÃes ilegais, transplantar a pele do rosto das vÃtimas na jovem e, assim, reestabelecer sua vida. Nosso estudo, em sua segunda parte, parte do filme e de sua temÃtica para discutir a figuraÃÃo do rosto em algumas formas artÃsticas (principalmente no cinema) e a importÃncia dessas figuraÃÃes em nossa sociedade. Em seguida, convocamos autores da antropologia, filosofia, sociologia e literatura (AGAMBEN, 2015; BAKHTIN, 1987; BAQUÃ, 2007; BRETON, 1992, 1998, 2013; COURTINE; HAROCHE, 1988; TUCHERMAN, 2012) para esboÃarmos uma breve trajetÃria antropolÃgica do rosto em dois momentos histÃricos cruciais: a transiÃÃo entre a Idade MÃdia e a Moderna; e a virada do sÃculo XIX para o sÃculo XX. Na terceira parte, nosso objetivo foi traÃar o desenvolvimento do grande plano e das demais formas de enquadrar e figurar o rosto ao longo da histÃria do cinema. Esse percurso foi embasado por teÃricos, crÃticos e cineastas que abordaram o tema (AUMONT, 1992; BALÃZS, 2010; DELEUZE, 1983; EISENSTEIN, 2002; EPSTEIN, 1974). Por fim, Ã realizada a anÃlise de trÃs personagens do filme-objeto a partir de suas (des)apariÃÃes, no intuito de construir uma rede de interpretaÃÃes em torno da materializaÃÃo desses rostos, de suas ligaÃÃes no nÃvel da montagem e de suas relaÃÃes com categorias como a mÃscara, o olhar, o toque e a desfiguraÃÃo. / Eyes without a face (George Franju, 1960) tells the tale of Christiane, whose face was gravely disfigured by a car accident caused by her father, the professor and medical doctor GÃnessier. In an attempt to recover his daughterâs visage, GÃnessier and Louise, his assistant and former patient, start kidnapping young women who resemble Christiane in order to transplant their skin onto the girlâs face and reestablish her normal life. Our present study begins with the analysis of the film and its thematic as a way of reflecting on the figurative emergencies of the face in artistic form and its relevance in contemporary society. We then attempted to establish a dialogue with various authors from the fields of anthropology, philosophy, sociology and literature (AGAMBEN, 2015; BAKHTIN, 1987; BAQUÃ, 2007; BRETON, 1992, 1998, 2013; COURTINE; HAROCHE, 1988; TUCHERMAN, 2012) in order to outline a trajectory of the face in figurative forms. Our concern was particularly in two crucial historical axis, which at certain points overlap: the transition from the medieval depictions to the modern aesthetics; and the turn from the XIX to the XX century. In the third chapter, our goal was to trace the development of the close-up shot and other forms of framing the face throughout movie history, with the aid of theorists, film critics and moviemakers who approached the theme (AUMONT, 1992; BALÃZS, 2010; DELEUZE, 1983; EISENSTEIN, 2002; EPSTEIN, 1974). Finally, the final chapter conducts the analysis of the three main characters of Eyes without a face, with focus in their (dis)appearances in the reel. Our purpose was to construct a net of interpretations around the materialization of these countenances, their links with the general assembly of the movie and their relationships with categories such as mask, gaze, touch and disfiguration.
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Rosto e rostificação: Os modos de operar da máquina abstrata da rostidade / Face and facialization: the operating modes of the abstract machine of faciality

Flausino, Cristina Valéria 28 March 2019 (has links)
O princípio que norteia esta investigação supõe que o rosto, entendido como a principal ferramenta da expressão e da comunicação humana, configura-se, na modernidade, como uma superfície de inscrição de valores, padrões e signos que reverberam certa realidade dominante, respondendo a agenciamentos de poder, de acordo com o pensamento expresso pelos filósofos franceses Gilles Deleuze e Félix Guattari, no texto Ano Zero - Rostidade, na obra Mil Platôs (v. III, 1996). A fim de circular a ideia de um grande Rosto produzido por uma máquina abstrata da rostidade, a pesquisa resgata conceitos fundadores da produção de imagens, na fotografia e no cinema, tais como a fotogenia, a fisionomização e a tipagem, apresentando-os como atuantes dessa máquina, colaboradores dos processos que levam à produção de um rosto que se define pelo típico homem branco, de origem europeia, que obedece de modo quase incondicional aos valores de um sistema que, além de rostificá-lo, atua sobre sua consciência, suas vontades e seus desejos. Sistema comparado pelos autores ao muro branco-buraco negro, semióticas mistas de significação e subjetividade, a pesquisa buscou nas imagens que representam a figura humana, o que inclui representações do rosto pela arte moderna e contemporânea, evidenciar que a rostificação se torna visível pelos padrões produzidos pela máquina associados às imagens-clichês, viciadas, repetitivas e sem lastro, que respondem por estereótipos e apontam para preconceitos e racismos. Por outro lado, conceitos como afecção e sensação, também presentes no pensamento deleuziano, são indicadores de que as imagens possuem a virtual potência de nos mostrar um rosto, um rosto não rostificado, que iremos comparar ao mistério das imagens capazes de produzir enigmas no pensamento. / The principle that guides this research assumes that the face, understood as the main tool of the expression and human communication, appears, in modernity, as an inscription of values, standards and signs that reverberates a certain dominant reality, responding to power arrangements, in accordance with the thought expressed by the French philosophers Gilles Deleuze and Félix Guattari, in the text Year Zero - Faciality, the literary work Thousand Plateaus (v. III, 1996). In order to move the idea of a big Face produced by an abstract machine of faciality, the research rescues founding concepts of production of images, in photography and cinema, such as the photogenic, physiognomyzation and typing, presenting them as active in this machine, employees of the processes that lead to the production of a face that is defined by the typical white male, of European origin, which obeys almost unconditionally to the values of a system which, in addition to facializing it, acts on his conscience, his wills and desires. A system compared by the authors to the wall white-black hole, semiotic mixed of meaning and subjectivity, the survey seeked in images representing the human figure, which includes representations of the face for modern and contemporary art to show that the face production becomes visible by the standards produced by the machine associated to the image-clichés, addicted, repetitive and without ballast, which respond by stereotypes and point to prejudices and racism. On the other hand, concepts such as affection and feeling, also present in the Deleuzian thinking are indicators that the images have the power to show us a virtual face, a face not facialized, which we will compare to the mystery of images able to produce enigmas in the thought.
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O Diabo tem três caras

Monteiro Filho, José Oleriano 05 December 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2012 / Made available in DSpace on 2013-12-05T22:20:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 317583.pdf: 2311084 bytes, checksum: 1596421dd1702101e318f6d8e5d41615 (MD5) / O presente trabalho focaliza as maneiras como o Diabo é apresentado na literatura brasileira contemporânea especificamente nos contos O hóspede, de Frei Betto, Eu e Bebu na hora neutra da madrugada, de Rubem Braga, Alma, vendo e Belzebu.com, de Luis Fernando Veríssimo, Lênin desce aos infernos, de Paulo Coelho e Nostalgia do amor ausente, de Walmor Santos. Na busca para o alcance do objetivo proposto pesquisou-se as três formas principais como Satã aparece na literatura e na teologia, que são apresentadas nos três primeiros capítulos, a saber: a face de anjo, a face de besta e a face humana. No quarto capítulo é feita a análise dos contos supracitados enfocando com qual das faces propostas na pesquisa o Diabo é apresentado. Verificou-se ainda que este personagem passou por diversas metamorfoses ao longo da história e, apesar de ter perdido o poder de impor o medo, continua sendo importante no meio teológico bem como um dos maiores personagens da literatura de todos os tempos.<br> / Abstract : This paper focuses on the ways that the Devil is presented in contemporary brazilian literature specifically tales O hóspede, of Frei Betto, Eu e Bebu na hora neutra da madrugada, of Rubem Braga, Alma, vendo and Belzebu.com, of Luis Fernando Veríssimo, Lênin desce aos infernos, of Paulo Coelho and Nostalgia do amor ausente, of Walmor Santos. In seeking to achieve the proposed objective was investigated three main ways as Satan appears in literature and theology, which are presented in the first three chapters, namely: the angel face, the face of the beast and the human face. In the fourth chapter the analysis is made of the afore mentioned tales focusing on which of the proposed faces in the research presented is the Devil. It was also found that,this,character,has.gone,through several metamorphoses throughout history and despite having lost the power to impose fear, remains important amid theological as well as one of the greatest literary characters of all times
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Trauma de face em vítimas de acidente de motocileta relacionado ao uso do equipamento de proteção individual (EPI)

Willemann, Erico Roberto January 2003 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção. / Made available in DSpace on 2012-10-20T11:09:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 226576.pdf: 1087873 bytes, checksum: bfac20e804504a94e1f572507372c402 (MD5) / O presente estudo foi realizado no Hospital Regional de São José Dr. Homero de Miranda Gomes - HRSJ-HMG, com o objetivo de verificar o índice de trauma de face causado por acidente de motocicleta e sua relação com o uso do Equipamento de Proteção Individual - EPI - em pacientes atendidos no referido hospital. O foco central foi verificar a relação do trauma de face com o uso do Equipamento de Proteção Individual -EPI. Trata-se de um estudo de caso com abordagem descritivo e exploratório, sendo que a amostra investigada constituiu-se de 69 pacientes vitimas de acidente de motocicleta, atendidos na emergência do HRSJ-HMG nos dias em que o autor encontrava-se de sobreaviso e quando era solicitado para compor a equipe em caso emergência, durante o período de janeiro a dezembro de 2002. Os resultados apontaram para uma redução na incidência das injúrias quando o motorista usava o capacete, porém ele não evita totalmente as lesões durante a queda e, também para a necessidade de campanhas de conscientização da importância do EPI, dentre outros.
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Audiovisualidades do sem-rosto na TV aberta brasileira

Bogoni, Fabricia 28 August 2018 (has links)
Submitted by JOSIANE SANTOS DE OLIVEIRA (josianeso) on 2018-12-13T15:45:55Z No. of bitstreams: 1 Fabricia Bogoni_.pdf: 18585098 bytes, checksum: 1391b3b31714dd7f7fd6b65c5191ce28 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-12-13T15:45:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fabricia Bogoni_.pdf: 18585098 bytes, checksum: 1391b3b31714dd7f7fd6b65c5191ce28 (MD5) Previous issue date: 2018-08-28 / CNPQ – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Esta dissertação constrói o conceito de sem-rosto. Trata-se de uma cartografia realizada na TV aberta brasileira, particularmente, no SBT e na Rede Globo, com o objetivo de encontrar imagens nas quais o rosto é escondido com algum recurso audiovisual. Longe de pensarmos que se trata da ausência de rosto, pensamos o sem-rosto como uma atualização (DELEUZE, 2004) do rosto nos mundos televisivos, construído de forma tecnocultural, em uma cultura para a qual o rosto é uma questão central de identidade. A pergunta que acompanhou toda a pesquisa foi, então, quais os sentidos identitários que o sem-rosto adquire no interior dos mundos televisivos e o que ele diz sobre a televisão e sobre a tecnocultura contemporânea? Para responder a pergunta e decodificar o sem-rosto nos mundos televisivos, adotamos a Metodologia das Molduras (KILPP, 2010) e os seus procedimentos de intuição, flaneuria, cartografia, desconstrução e dissecação e os seus eixos de molduras, ethicidades e imaginários. Para pensar a televisão e as suas imagens e montagens, nos auxiliamos dos autores Flusser (2011), Eisenstein (2002b), Aumont et al. (1995), Aumont e Marie (2003), Canevacci (2009) e Kilpp (2003, 2010). Para pensar o rosto, foi importante o auxílio de Deleuze (1984), Deleuze e Guattari (1996), Canevacci (2009) e Gomes (2016). Para a análise, escolhemos alguns tempos televisivos que tem a presença de sem-rosto no SBT e na Rede Globo como corpus pela diversidade de sentidos dados entre essas emissoras e entre os sem-rosto abordados. Entre as conclusões, percebemos que o sem-rosto, ao mesmo tempo em que se esconde o rosto, aponta para o rosto ocultado. Esta dinâmica audiovisual resulta em uma imagem-afecção (DELEUZE, 1984), uma qualidade de todo o programa e de toda a TV, uma audiovisualidade. É possível chegar a essa audiovisualidade pela desconstrução de um conjunto de rostos que estão moldurando aquele sem-rosto, entre outros, o rosto da emissora e o do programa, junto com os imaginários convocados nessas relações todas. / Esta disertación construye el concepto de sin-rostro. Se trata de una cartografía realizada en la TV abierta brasileña, particularmente, en el SBT y en la Rede Globo, con el objetivo de encontrar imágenes en las que el rostro es escondido con algún recurso audiovisual. Lejos de pensar que se trata de la ausencia de rostro, pensamos el sin-rostro como una actualización (DELEUZE, 2004) del rostro en los mundos televisivos, construido de forma tecnocultural, en una cultura para la cual el rostro es una cuestión central de identidad. La pregunta que acompañó toda la investigación fue, entonces, ¿cuáles son los sentidos identitarios que el sin-rostro adquiere en el interior de los mundos televisivos y lo que él dice sobre la televisión y sobre la tecnocultura contemporánea? Para responder a la pregunta y decodificar el sin-rostro en los mundos televisivos, adoptamos la Metodología de las Molduras (KILPP, 2010) y sus procedimientos de intuición, flaneuria, cartografía, desconstrucción y disección y sus ejes de molduras, ethicidades e imaginarios. Para pensar la televisión y sus imágenes y montajes, nos auxiliamos de los autores Flusser (2011), Eisenstein (2002b), Aumont et al. (1995), Aumont y Marie (2003), Canevacci (2009) y Kilpp (2003, 2010). Para pensar el rostro, fue importante el auxilio de Deleuze (1984), Deleuze y Guattari (1996), Canevacci (2009) y Gomes (2016). Para el análisis, elegimos algunos tiempos televisivos que tienen la presencia de sin-rostro en el SBT y en la Rede Globo como corpus por la diversidad de sentidos dados entre esas emisoras y entre los sin-rostro abordados. Entre las conclusiones, percibimos que el sin-rostro, al mismo tiempo en que se esconde el rostro, apunta hacia el rostro oculto. Esta dinámica audiovisual resulta en una imagen-afección (DELEUZE, 1984), una cualidad de todo el programa y de toda la TV, una audiovisualidad. Es posible llegar a esa audiovisualidad por la desconstrucción de un conjunto de rostros que están moldeando aquel sin-rostro, entre otros, el rostro de la emisora y el del programa, junto con los imaginarios convocados en todas esas relaciones.
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VERDADE E JUSTIÇA NA OBRA TOTALIDADE E INFINITO DE EMMANUEL LÉVINAS / VÉRITÉ ET JUSTICE DANS L OEVRE TOTALITÉ ET INFINI DE EMMANUEL LÉVINAS

Machado, Rubens 27 March 2015 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Le but à atteindre de cette dissertation consiste à décrire la manière comme Emmanuel Lévinas (1906-1995) conçoit la notion de vérité à partir de son oeuvre Totalité et Infini : essaie sur l extériorité datée de1961. Par contre, afin qu on puísse développer un tel propos il s avère nécessaire de décrire la conception de justice qu ira accompagner toute son oeuvre, et qui nous amène à sa notion de visage ou serait il le contraire? Tel cheminement peut être vérifié quand on étudie l oeuvre de Lévinas ainsi que d autres auteurs qui sont interessés dans son travail. On peut également vérifier dans les écrits des ces auteurs l importance donnée à l idée de la Totalité. Ceci sans obligation que notre auteur soit consideré comme um philosophe de la totalité, tout au contraire. L idée de Totalité fonctionne comme une image de la philosophie occidental, sous entendu comme la philosophie grecque. Une tel image fonctionne également comme un contrepoint rélévant que notre auteur introduit l idée du Infini qu échappe à la Totalité et à la Totalisation. Ceci dit, on peut constater ce qu interesse réellement à Lévinas c est de nous faire voir qu existent des réalités qu échappent au pouvoir totalisateur de la raison ainsi et surtout comme de la raison et de son pouvoir constituant. C est le cas, par exemple, du visage d un autre homme (altérité radical). Le visage de cet homme acquiert ainsi une place centrale avec notre auteur et, à notre sens aussi dans l oeuvre em étude, puisque c est l emplacement même de la vérité, celle-ci n est plus théorique, mais une vérité éthique ou methaphisique en observant que le visage ne se prète pas à l objectivation du dévoilement comme de l adéquation. Cette vérité éthique est possible si on prend en considération que le visage c est l expression de la singularité, de l individu, unique à exister: singularité laquelle est tout à fait possible si on la considère separée de la totalité. Dans ce sens, le concept de séparation est la clef pour acceder à la relation entre sujets singuliers non compris dans un concept, sans former l unité. Notre travail porsuivra avec des essais afin de démontrer qu en partent de la notion de justice notion, puisque Lévinas considère que la justice n est pas en corrélat avec la conscience sous entendu la récéption frontal dans le discours de notre auteur sur la philosophie pour l altérité à travers l explosion de le structure formel noese noema ‒ qui rend possible l éthique et celle- ci ce present alors comme philosophie première en tenant compte que les relations entre les êtres c est la condition de la propre compréhension de ces êtres, en tenant compte de la possibilité de tel comprehension. Finalement, on fera des efforts pour démontrer que pour Lévinas la vérité necessite une justification ,c est- à- dire , a le besoin de devenir juste ou si on veut la vérité c est la propre justice faite à l autre homme dans la mesure où sa parole et sa expression sont bien reçus. / O propósito desta dissertação consiste em descrever o modo como Emmanuel Lévinas (1906-1995) concebe a noção de verdade (vérité) a partir da obra Totalidade e infinito: ensaio sobre a exterioridade, de 1961. Contudo, para que possamos desenvolver tal propósito é necessário descrever a sua concepção de justiça (justice), que irá acompanhar todo o trabalho, e que nos leva diretamente a sua noção de rosto (visage) ‒ ou seria o contrário? Tal itinerário é possível de ser verificado quando estudamos a obra de Lévinas e de autores que estudam a sua obra. Podemos, também, verificar nos textos desses comentadores a relevância dada à ideia de Totalidade (Totalité). Não que nosso autor seja um filósofo da totalidade; pelo contrário. A ideia de totalidade funciona como uma imagem da filosofia ocidental, entendida como filosofia grega. Tal imagem funciona, também, como contraponto já que nosso autor introduz a ideia do Infinito que escapa à totalidade e a totalização. Assim, podemos dizer que o que interessa realmente a Lévinas é fazer-nos ver que existem realidades que escapam ao poder totalizante da razão e que escapam mesmo da razão e seu poder constituinte. É o caso, por exemplo, do rosto do outro homem (alteridade radical). O rosto do outro homem adquire, assim, um lugar central no nosso autor e, a nosso ver na própria obra em exame, pois, é o lugar mesmo da verdade; verdade esta não mais teórica, mas verdade ética, ou metafísica já que o rosto não se presta a objetivação, seja do desvelamento seja da adequação. Esta verdade ética se torna possível se tomarmos em consideração que o rosto é a expressão da singularidade, do indivíduo, único a existir; singularidade esta que se torna possível se a considerarmos como separada da totalidade. Neste sentido, o conceito de separação (séparation) é a chave para acedermos à relação entre entes singulares não englobados em um conceito, não formando unidade. Nosso trabalho seguirá tentando mostrar que a partir da noção de justiça noção, já que Lévinas considera que a justiça não é correlato da consciência ‒ entendida como acolhimento de frente no discurso nosso autor abre a filosofia para a alteridade (altérité) ‒ através da explosão da estrutura formal noese-noema ‒ que torna possível a ética e esta se apresenta, então, como filosofia primeira já que as relações entre os seres é condição da própria compreensão desses seres, se é que tal compreensão é possível. Finalmente nos esforçaremos para mostrar que para Lévinas a verdade precisa ser justificada, isto é, precisa ser tornada justa ou que a verdade é a própria justiça feita ao outro homem na medida em que é acolhida a sua palavra, a sua expressão.
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O rosto e a roupa: uma leitura dos outdoors de moda em ambientes urbanos / The face and the clothes: apprehending fashion billboards in urban environment

Busato, Cláudia Maria 28 March 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T18:16:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Claudia Maria Busato.pdf: 3089702 bytes, checksum: e8318bf2790148279cc70d4d8bc94477 (MD5) Previous issue date: 2008-03-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This inquiry studies urban communication and its devices of attention. The objects of this investigation are the fashion images printed in banners, billboards, images in buildings and interiors of shopping centers. The current metropolises show off the fact that they have being organized around the production and the seduction for almost two hundred years. In them, it is possible to check that is built a practice of appearances beside the history of the persons and objects. Paradoxically, the metropolises practice ways of removal, at the same time that social movements produce forms of closeness. In that habitat, it was developed the sewing industry and next to it, a demanding and segmented public moved by the novelty. It is also in the same stage, played by beauty and consumption, that the advertisement image explores its appeal to an immediate one. So, contemporary cities so much produce fast-fashion products as much social types here called image-costumer. It is necessary to emphasize that to be delighted before images, depends on the personal capacity of the individual in managing the received data. In this context, different tendencies of reception are shown: some accept in the full text the pretentious images and others seize only the languages proposed by the media. The hypothesis of this inquiry proposes that fashion images fill out individual deficit through the reconfiguration of their symbolic elements. The first symbol of the individual it is the images that he stores in his memory. Since he was born, the individual is enclosed by stimuli, particularly visual stimuli. These symbols that support the individual nowadays they are also explored by advertisement market. In order to understand the dynamic of these events the following objectives are put: 1. to identify in what ways the observer appropriates the fashion images; 2. to investigate the communicative potential of fashion billboard. The connecting thread of this inquiry goes through the reflections of Dietmar Kamper who discusses the technical images; Harry Pross who treats the pragmatic results of the symbolic orders; Baudrillard and Milton Santos, they analyse the mediation of the objects in urban space; Walter Benjamin and George Simmel, they point out the reflexes of urban life on the individuals. There are two the axles of this inquiry, a vertical, which means, a bibliographical lifting and, the other one, horizontal reached through field work. At both, it is valued in which measure they bring near the images of surface of those primary ones filed by the individual in his memory. The images in fashion billboards are objects of specified glances and they contain in its structure an efficient device of attention: the face. In that context, the observer and the image are face to face but the binomial face-clothes, in the billboards, reveals a mechanism of variation. Because in making seeming, simulating, by the use of the garment becomes a way for going out from the boredom, the changing, when the potential is going up in value of transforming stimuli. The communicative strength of the binomial face-clothes rests in the capacity of the individual of turning elements of the memory into realizable objectives. Since, contemporary individual is enclosed of objects and feelings to build a visual identity / Esta pesquisa estuda a comunicação urbana e seus dispositivos de atenção. São o objeto desta investigação as imagens da moda estampadas em banners, outdoors, imagens em edifícios e interiores de shoppings. As metrópoles atuais herdam o fato de se organizarem em torno da produção e da sedução há quase duzentos anos. Nelas é possível verificar que ao lado da história dos corpos e dos objetos constrói-se uma prática das aparências. Paradoxais, elas promovem o distanciamento, mas também movimentações sociais que propiciam formas de vinculação. Nesse habitat se desenvolve a indústria da costura e junto dela um público exigente, segmentado e movido pela novidade. É também nesse palco, encenado pela beleza e o consumo, que a imagem publicitária explora seu caráter de apelo ao imediato. Assim, as cidades contemporâneas tanto geram produtos fast fashion quanto tipos sociais aqui denominados de consumidores-imagem . Deve-se ressaltar que extasiar-se diante de imagens depende da capacidade do indivíduo de administrar as informações recebidas. Neste contexto revelam-se tendências distintas de recepção, onde uns aceitam na integra as imagens exibidas e outros apenas se apropriam das linguagens propostas pela mídia. A hipótese desta pesquisa propõe que as imagens da moda preenchem o déficit do indivíduo por meio da reconfiguração de seus elementos simbólicos. O primeiro símbolo do indivíduo são as imagens que ele provisiona na memória. Esses símbolos que sustentam o homem hoje são potencializados pelo mercado publicitário. Para compreensão desses eventos colocam-se os seguintes objetivos: 1. Identificar de que forma o observador se apropria das imagens da moda; 2. Investigar o potencial comunicativo do outdoor de moda. Esta pesquisa percorre as reflexões de Dietmar Kamper que discute as imagens técnicas; Harry Pross que trata dos resultados pragmáticos das ordens simbólicas, Baudrillard e Milton Santos que analisam a mediação dos objetos no espaço urbano, Walter Benjamin e George Simmel que apontam os reflexos da vida urbana sobre os indivíduos; são dois os eixos desta pesquisa, um vertical mediante levantamento bibliográfico e outro horizontal alcançado por meio de pesquisa de campo. Em ambos avalia-se em que medida se aproximam as imagens de superfície daquelas primárias arquivadas pelo indivíduo na memória. As imagens nos outdoors de moda são objetos de olhares particularizados e contêm na sua estrutura imagética um dispositivo eficaz de atenção: o rosto. Nessa troca observador e imagem ficam frente a frente. O binômio rosto-roupa nos outdoors revelase um mecanismo de variação, pois o fazer parecer, o simular, pela vestimenta se mostra uma forma de sair do tédio, de mudar, valorizando-se o potencial do indivíduo de transformar estímulos. Sua força comunicativa repousa na capacidade do indivíduo de transformar elementos da memória em objetivos realizáveis. Desse modo, esta pesquisa conclui que o indivíduo contemporâneo cerca-se de objetos e sentidos para construir uma identidade visual personalizada
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(Des)aparições do rosto em Os olhos sem rosto / (Dis)appearances of the face in Eyes without a face

Carmo, Isabel Paz Sales Ximenes January 2017 (has links)
CARMO, Isabel Paz Sales Ximenes. (Des)aparições do rosto em Os olhos sem rosto. 2017. 115f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social, Fortaleza (CE), 2017. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2017-05-03T12:07:17Z No. of bitstreams: 1 2017_dis_ipsxcarmo.pdf: 4511031 bytes, checksum: f579bd3aa9cf226a636107f759f8ba48 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2017-05-03T14:35:46Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_dis_ipsxcarmo.pdf: 4511031 bytes, checksum: f579bd3aa9cf226a636107f759f8ba48 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-03T14:35:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_dis_ipsxcarmo.pdf: 4511031 bytes, checksum: f579bd3aa9cf226a636107f759f8ba48 (MD5) Previous issue date: 2017 / Eyes without a face (George Franju, 1960) tells the tale of Christiane, whose face was gravely disfigured by a car accident caused by her father, the professor and medical doctor Génessier. In an attempt to recover his daughter’s visage, Génessier and Louise, his assistant and former patient, start kidnapping young women who resemble Christiane in order to transplant their skin onto the girl’s face and reestablish her normal life. Our present study begins with the analysis of the film and its thematic as a way of reflecting on the figurative emergencies of the face in artistic form and its relevance in contemporary society. We then attempted to establish a dialogue with various authors from the fields of anthropology, philosophy, sociology and literature (AGAMBEN, 2015; BAKHTIN, 1987; BAQUÉ, 2007; BRETON, 1992, 1998, 2013; COURTINE; HAROCHE, 1988; TUCHERMAN, 2012) in order to outline a trajectory of the face in figurative forms. Our concern was particularly in two crucial historical axis, which at certain points overlap: the transition from the medieval depictions to the modern aesthetics; and the turn from the XIX to the XX century. In the third chapter, our goal was to trace the development of the close-up shot and other forms of framing the face throughout movie history, with the aid of theorists, film critics and moviemakers who approached the theme (AUMONT, 1992; BALÁZS, 2010; DELEUZE, 1983; EISENSTEIN, 2002; EPSTEIN, 1974). Finally, the final chapter conducts the analysis of the three main characters of Eyes without a face, with focus in their (dis)appearances in the reel. Our purpose was to construct a net of interpretations around the materialization of these countenances, their links with the general assembly of the movie and their relationships with categories such as mask, gaze, touch and disfiguration. / Os olhos sem rosto (Georges Franju, 1960) narra a história de Christiane, cujo rosto foi gravemente desfigurado em um acidente de carro provocado pelo próprio pai, o médico e professor Génessier. Na tentativa de recuperar o rosto da filha, Génessier e Louise – sua assistente e também antiga paciente – sequestram moças fisicamente semelhantes a Christiane para, em operações ilegais, transplantar a pele do rosto das vítimas na jovem e, assim, reestabelecer sua vida. Nosso estudo, em sua segunda parte, parte do filme e de sua temática para discutir a figuração do rosto em algumas formas artísticas (principalmente no cinema) e a importância dessas figurações em nossa sociedade. Em seguida, convocamos autores da antropologia, filosofia, sociologia e literatura (AGAMBEN, 2015; BAKHTIN, 1987; BAQUÉ, 2007; BRETON, 1992, 1998, 2013; COURTINE; HAROCHE, 1988; TUCHERMAN, 2012) para esboçarmos uma breve trajetória antropológica do rosto em dois momentos históricos cruciais: a transição entre a Idade Média e a Moderna; e a virada do século XIX para o século XX. Na terceira parte, nosso objetivo foi traçar o desenvolvimento do grande plano e das demais formas de enquadrar e figurar o rosto ao longo da história do cinema. Esse percurso foi embasado por teóricos, críticos e cineastas que abordaram o tema (AUMONT, 1992; BALÁZS, 2010; DELEUZE, 1983; EISENSTEIN, 2002; EPSTEIN, 1974). Por fim, é realizada a análise de três personagens do filme-objeto a partir de suas (des)aparições, no intuito de construir uma rede de interpretações em torno da materialização desses rostos, de suas ligações no nível da montagem e de suas relações com categorias como a máscara, o olhar, o toque e a desfiguração.
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[en] SCREEN-TESTS: MEDIA AND SUBJECTIVATION PROCESSES / [pt] SCREEN-TESTS: MÍDIA E PROCESSOS DE SUBJETIVAÇÃO

ANDRE VECHI TORRES 29 April 2024 (has links)
[pt] Compreendendo a imagem e o sujeito como tecnologias dentro do atual programa cultural, e seu correspondente regime representativo, a partir da noção de dispositif, presente na obra de Michel Foucault e, posteriormente, delineado conceitualmente por seus leitores, a pesquisa se debruça sobre as operações presentes na constituição e manutenção do campo da Arte, sua organização em instituições próprias que promovem o agenciamento de objetos e sujeitos na configuração de processos de subjetivação singulares, no seio do qual emerge como principal figura de individuação social o artista/autor. O artista, neste estudo, é compreendido não só a partir da condição autoral que visa descrever a natureza dos gestos que instaura no nosso regime produtivo, como também a partir de sua midiatização, que torna reconhecível tanto a forma do produto, quanto de seu produtor. A partir de um corte temporal que tem como início os anos 1960, estendendo-se até a atualidade, tentamos compreender as mudanças no processo de subjetivação de diferentes artistas/autores. Este período, convencionalmente chamado de arte contemporânea por críticos, teóricos e historiadores da arte, visa nomear formas e fenômenos que escapam às convenções da modernidade artística, sugerindo, então, um novo regime de produção, designado historiograficamente de pós-modernidade. Compreende-se, aqui, artistas/autores como imagens e brands, onde é possível perceber a amplitude das operações e recursos midiáticos que os circunscrevem. / [en] Departing from the notion of dispositif, presented throughout the work of Michel Foucault and, later, conceptually delineated by his readers, the thesis addresses the Art field within the scope of a mediatic system in the current cultural program, and its corresponding representative regime. The research focuses on the operations present in the constitution and maintenance of the Art field, its organization in its own institutions that promote the agency of objects and subjects for the configuration of singular processes of subjectivation, in which the artist/author emerges as the main figure of individuation in the social field. The artist, in this study, is understood not only from an authorial condition that aims to describe the nature of his gestures, but also from his mediatization, which makes the product and its producer recognizable. From a time-frame that begins in the 1960s, extending to the present day, we try to understand the changes in the subjectivation process of different artists/authors. This period conventionally called contemporary art according to the disposal of critics, theorists, and art historians, aims to name forms and phenomena that escape the conventions of artistic modernity, thus suggesting a new regime of production, designated in the historiography as post-modernity. The practice of these agents is thought beyond the specificities of the Art Field, understanding these artists/authors as images and brands, we can perceive the vastness of operations and media resources that circumscribe them. The objective of this articulation is to think about what the hypothesis of this research names mediatic subject.
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[pt] ALTERIDADE E MIGRAÇÃO: O ROSTO DO MIGRANTE À LUZ DA FILOSOFIA DE EMMANUEL LÉVINAS E DO MAGISTÉRIO DO PAPA FRANCISCO / [en] OTHERNESS AND MIGRATION: THE FACE OF THE MIGRANT IN LIGHT OF THE PHILOSPHY OF EMMANUEL LÉVINAS AND THE MAGISTERIUM OF POPE FRANCIS

LEONARDO COSTA DA SILVA DE OLIVEIRA AMORIM 31 August 2023 (has links)
[pt] O rosto do migrante nos fala, eloquentemente, a respeito da incrível desigualdade existente na sociedade humana e seus respectivos desdobramentos. Por outro lado, a maneira como notamos, percebemos e acolhemos esse rosto também fala, eloquentemente, a respeito de nós mesmos: o com que lidamos com a demanda, fragilidade e vulnerabilidade do órfão, da viúva e do forasteiro; daquele que está nu e faminto. Em outras palavras, pessoas pobres e desassistidas, caminhantes, migrantes, imigrantes, refugiados, expatriados, apátridas, requerentes de asilo, todos deslocadas à força. O exuberante e crescente fluxo migratório contemporâneo é formado por pessoas refugiadas da bestialidade das guerras e de governos despóticos, oriundas de territórios em conflito em busca de paz e segurança e, pelos assim chamados, imigrantes econômicos, que se refugiam em busca de melhores perspectivas de vida. Enquanto a disparidade de renda entre países pobres e ricos se mantiver como abissal e o processo de crescimento global se mantiver absolutamente desigual, o detonador migratório continuará fomentando os efeitos danosos do desequilíbrio da migração internacional com proporções épicas. Como consequência, a chegada de uma massa de imigrantes sem teto, privados de direitos humanos e não amparados adequadamente pela lei local, agudiza ainda mais os movimentos de caráter xenofóbico, racistas e nacionalistas. As incessantes ondas de novos imigrantes são percebidas com mal estar e temor provocando animosidade e hostilidade em relação à boa parte das comunidades e países que os recebem. O século XXI, marcado pelas novas eras da informação, da comunicação e da tecnologia; marcado pelos efeitos assimétricos de uma globalização perversa que promove o acesso não equitativo aos meios produtivos e financeiros; marcado pela formação e expansão de novos governos totalitários e pela configuração de uma nova ordem geopolítica multipolar; marcado pela persistência da pobreza e a perpetuação de desigualdades estruturais elementares, exarceba um fenômeno antigo, mas que se manifesta agora em proporções alarmantes: a crise dos refugiados e dos imigrantes pobres. Por tal razão utilizamos a perspectiva da filosofia de base ética do filósofo Emmanuel Lévinas. Suas categorias como rosto humano, visitação do rosto, rosto como revelação, rosto do estrangeiro, da viúva e do órfão como transcendência, cultura como rosto de outrem, perspectiva inter-humana, alteridade e próximo nos ajudam a lançar luz sobre a situação dos refugiados e imigrantes pobres da atualidade. De igual forma, também nos pareceu fundamental utilizar a perspectiva adotada por Papa Francisco durante todo o seu magistério. Desde o início de seu pontificado o Sumo Pontífice chamou a atenção para os novos desafios relativos ao drama dos refugiados e imigrantes da atualidade. Nos alertou de que a humanidade está em crise e que precisamos dar uma resposta efetiva às atuais mazelas humanas através de uma postura solidária e rejeitando as traiçoeiras tentações da separação e do individualismo. O Pontífice insiste na necessidade de se favorecer uma cultura do encontro que nos permita, de fato, cuidar e proteger o que Deus criou com dignidade, responsabilidade e amor fraterno. / [en] The migrant s face speaks eloquently about the incredible inequality that exists in human society and of its consequences. On the other hand, the way we notice, perceive and welcome this face also speaks eloquently about ourselves: the way we deal with the needs, the fragility and the vulnerability of the orphan, the widow and the outsider, of him who is naked and hungry. In other words, poor and underserved people, vagabonds, migrants, immigrants, refugees, expatriates, stateless persons, asylum seekers, all forcibly displaced. The already massive and still growing contemporary migratory flow consists of people who seek refuge from the bestiality of wars and despotic governments, coming from conflicted territories in search of peace and security, as well as by the so-called economic immigrants, who search for better lives. As long as the income disparity between rich and poor countries remains abysmal and the process of global growth stays absolutely uneven, the migration trigger will continue to fuel the harmful effects of imbalanced international migration in epic proportions. As consequence, the arrival of a mass of homeless immigrants, deprived of human rights and not adequately supported by local law, further exacerbates xenophobic, racist and nationalist movements. The incessant waves of new immigrants are thus perceived with unease and fear, provoking animosity and hostility towards a considerable part of the communities and countries that receive them. The 21st century, marked by new eras of information, communication and technology, marked by the asymmetric effects of a perverse globalization that promotes inequitable access to productive and financial means, marked by the formation and expansion of new totalitarian governments and the configuration of a new multipolar geopolitical order, marked by the persistence of poverty and the perpetuation of elementary structural inequalities exacerbates an old phenomenon, but which is now manifesting itself in alarming proportions: the crisis of refugees and poor immigrants. For this reason we use the perspective of the philosophy of ethical foundation of the philosopher Emmanuel Lévinas. Its categories as human face, visitation of the face, face as revelation, face of the foreigner, the widow and the orphan as transcendence, culture as the face of another, inter-human perspective, otherness and proximity help us shed light on the situation of refugees and poor immigrants today. Likewise, it also seemed fundamental to us to use the perspective adopted by Pope Francis throughout his teachings. Since the beginning of his pontificate, the Supreme Pontiff has drawn attention to the new challenges related to the drama of the refugees and immigrants of today. He warned us that humanity is experiencing a crisis and that we need to give an effective response to current human ills through a solidary posture and by rejecting the treacherous temptations of separation and individualism. The Pontiff insists on the need to promote a culture of the encounter that allows us, in fact, to care for and to protect what God created with dignity, responsibility and fraternal love.

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