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Custo de pré-natal na política pública de Marília: um estudo de caso / Cost of prenatal care in public policy in Marília: a case study

Eleny Rosa Guimarães Gonçalves 09 November 2012 (has links)
O presente trabalho investigou os custos do programa de atenção pré-natal na perspectiva subsidiar as decisões dos gestores de saúde. Objetivos: estimar o custo unitário da atenção pré-natal USF pesquisada; evidenciar as atividades e os seus direcionadores de custo entre as atividades do cuidado pré-natal e discutir o custo unitário obtido entre a USF pesquisada e o preconizado pelo protocolo do MS. Metodologia: pesquisa de caráter retrospectivo e exploratório na forma de um estudo de caso. Foi utilizada em Marília SP, em uma USF que atende 794 famílias de baixa renda, com 772 mulheres entre 15 e 49 anos. Como critérios de inclusão: todas as gestantes matriculadas no programa de pré-natal em de 2010; realização mínima de quatro consultas de pré-natal e uma de puerpério; sem restrição de idade. As fontes de informações foram: prontuário familiar e dados administrativos do Fundo Municipal de Saúde da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), sendo usado o instrumento específico de coleta de dados clínicos por gestante. A valoração do trabalho dos profissionais foi baseada no montante bruto de salários reais, extraindo o valor correspondente à parcela de tempo dedicado aos cuidados por gestante. Os preços de medicamentos, vacinas e materiais de consumo e permanente foram obtidos por meio de documentos administrativos e os valores dos exames foram captados na Tabela SIA-SUS do DATASUS. Construiu-se um banco de dados e foram usadas planilhas eletrônicas do Programa EXCEL para o tratamento e análise de dados. O projeto foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem da USP e aprovado sob o nº de protocolo 1087/2011/CEP-EEUSP SISNEP CAAE: 0111.0.196.196-11. Resultados: as gestantes foram agrupadas em G1A (sem intercorrencias), G1B (com atendimento fora da USF), G2 (hipertensas) e mais uma gestante que apresentava Trombofilia. A maioria das gestantes marcou o ingresso no programa no primeiro trimestre gestacional. Acessaram a uma média de nove consultas, o que conformou 11 horas de atenção dos profissionais durante o ciclo. O custo unitário geral do G1A foi de R$471,09, do G1B foi de R$702,61 e do G2 foi de R$ 786,61. O ensaio de custo considerando a recomendação integral do MS foi de R$ 512,35. Para o G1A, G1B, G2 e a estimativa do MS, o maior gasto incidiu nos recursos humanos; e para a gestante portadora de Trombofilia, o maior gasto incidiu nos medicamentos. Conclusão: O custo unitário variou de acordo com o grupo observado, a depender das necessidades de cada gestante e como resposta do serviço, o modo de organização do trabalho dos profissionais repercutiu no custo final. A VD e consultas de enfermagem demandaram mais tempo, porém não se configuraram em maiores fatores de custos, se comparada à consulta médica. O custo unitário do G1A e a projeção de custo conforme as recomendações do MS, resultaram em valores aproximados. O programa de pré-natal na realidade prática apontou algumas sobreposições de trabalhos a exemplo dos exames laboratoriais na USF e no HMI. Acredita-se, porém, que tende a conformar-se em atendimento integrado, quando se constata mobilização de meios de transporte visando a articulação entre instituições de diferentes níveis, a fim de favorecer o acesso das gestantes aos serviços. / The present study investigated the costs of the prenatal care program from the perspective of supporting the decisions of health managers. Objectives: to estimate the unitary cost of prenatal care in the researched USF; to highlight activities and their cost drivers among the activities of prenatal care and to discuss the unitary cost obtained between the researched USF and the cost recommended by the MS protocol. Methods: retrospective exploratory survey in the format of a case study. The research site was Marília SP, in a USF serving 794 low-income families, with 772 women aged 15 to 49 years old. Inclusion criteria were: all pregnant women enrolled in the prenatal program in 2010; holding at least four prenatal visits and one puerperium visit; without age restriction. Information sources were: family medical records and administrative data from Fundo Municipal de Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). A specific tool was used for collecting clinical data about pregnant women. To evaluate the work of professionals the base was from the gross amount of real salaries, extracting the value corresponding to the time devoted to the care of pregnant women. The prices of medicines, vaccines and consume and permanent materials were obtained from administrative documents and the values of the tests were captured in the SIA-SUS Table of DATASUS. It was built a database and electronic spreadsheets were used in EXCEL program for the treatment and analysis of data. The project was submitted to the Ethics Committee in Research of the USP Nursing School and it was approved under protocol number 1087/2011/CEP-EEUSP SISNEP CAAE: 0111.0.196.196-11. Results: pregnant women were grouped in G1A (uneventful), G1B (with care outside USF), G2 (hypertension) and another pregnant woman that presented Thrombophilia. Most pregnant women marked the entry into the program in the first gestational trimester. They had an average of nine visits, which corresponded to 11 hours of professional attention during the cycle. The unitary costs were the following: G1A = R$471.09, G1B = R$702.61 and G2 = R$786.61. The test cost considering the full recommendation of MS was R$512.35. For G1A, G1B, G2 and the estimation of MS the higher cost was related to human resources; while for the pregnant woman with thrombophilia, the higher cost was related to medicines. Conclusion: The unitary cost varied according to the observed group, depending on the needs of each pregnant woman and as a response of the service, the organization of the professionals work was reflected on the final cost. It has been shown that VD and nursing consultations demanded more time, but they were not the largest cost factors when compared to medical consultation. The unitary cost of G1A and the projected cost according to MS recommendations resulted in approximate values. In the practical reality, the prenatal program showed some overlap of work as, for instance, laboratorial exams at USF and at HMI. It is believed, however, that it tends to settle in integrated care when one sees the mobilization of transportation means aimed at different levels in order to facilitate the access of pregnant women to services.
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A influência do treinamento em circuito sobre indicadores de risco cardiometabólicos em mulheres com excesso de massa corporal assistidas pela Estratégia Saúde da Família de Santo Antônio de Goiás / Circuit-training influence over cardiometabolic risk factors in women with body mass excess attended by Family Helth Strategy by Santo Antônio de Goiás city

Zanina, Gustavo Osório 01 November 2016 (has links)
Submitted by JÚLIO HEBER SILVA (julioheber@yahoo.com.br) on 2016-11-21T16:52:28Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Gustavo Osório Zanina - 2016.pdf: 3503922 bytes, checksum: 4b683ac9dbebb4ad7d33602351c475fc (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Cláudia Bueno (claudiamoura18@gmail.com) on 2016-11-21T20:19:40Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Gustavo Osório Zanina - 2016.pdf: 3503922 bytes, checksum: 4b683ac9dbebb4ad7d33602351c475fc (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-11-21T20:19:40Z (GMT). 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Was evaluated participation frequency, metabolic equivalent, body mass, body mass index, sum skin fold, waist circumference, waist-rip ratio, total cholesterol, LDL-cholesterol, HDL-cholesterol, triglycerides, glycemia, insulin and HOMA-IR. Was not considered minimum participation percentage from statistical analysis, however sample group was splited into tertiles according exercise program aderence. ANOVA from repetead measures with Bonferroni post hoc evaluated intragroup comparisions. ANOVA one-way with Bonferroni post hoc evaluated comparisions among groups at baseline, three and six months. Risk factors that indicated no statistical alterations, but clinical alterations were expressed as variation. Was regarded p<0,05 from statistical significance. Results: Sum skin fold decreased from all group (p< 0,001). Regular participation group showed waist circumference (p=0,023) and waist hip circumference (p=0,046) decrease and LDL-c and total cholesterol showed clinical reduction after six months. Low participation group indicated HDL-c reduction after three (p=0,024) and six months (p=0,035). Intergrop analysis showed HDL-c reduction from lower group when compared with higher tertil after three (p=0,008) and six months (p=0,001). Conclusion: Training program frequency participation is determinant from anthropometric and biochemical factor risk improvement in excess body mass women. Higher active group showed waist circumfereccen, waist-hip circumference, LDL-c and total cholesterol improvement, besides prevent HDL-c lowering. Trial registration: RBR-8rw7dz. / Introdução: O exercício físico é uma alternativa não medicamentosa para o tratamento de morbidades associadas ao excesso de massa corporal. O objetivo do estudo foi avaliar o efeito de 24 semanas de um programa de exercício em circuito com utilização de equipamentos de baixo custo sobre indicadores antropométricos e bioquímicos de risco para doenças cardiometabólicas em mulheres com excesso de massa corporal assistidas por um programa de atenção básica em saúde. Métodos: Participaram do estudo trinta e duas mulheres (42,7 ± 8,9 anos) com excesso de massa corporal (índice de massa corporal 34,6 ± 7,2 kg/m²). Foram submetidas a 24 semanas de treinamento em circuito com pesos livres combinado com exercício aeróbio. Foi avaliada frequência de participação, equivalente metabólico, massa corporal, índice de massa corporal, somatória de dobras cutâneas, circunferência de cintura, relação cintura/quadril, colesterol total, LDL-colesterol, HDL-colesterol, triglicerídeos, glicemia, insulina e HOMA-IR. Não foi considerado percentual mínimo de participação para inclusão das análises estatísticas, porém o grupo amostral foi dividido em três grupos (atividade física regular, atividade física irregular e grupo controle) de acordo com a distribuição, em tercis, da adesão ao programa de exercícios. As alterações intragrupo foram avaliadas por teste ANOVA para medidas repetidas com post hoc de Bonferroni. As comparações entre grupos foram realizadas pelo teste ANOVA de um fator com post hoc de Bonferroni nos momentos incial, após três e seis meses. Os fatores de risco que não indicaram redução estatística, mas que indicaram redução clínica foram expressos em forma de variação. Foi considerado p< 0,05 para significância estatística. Resultados: A somatória de dobras cutâneas reduziu em todos os tercis (p< 0,001). O grupo que teve participaão regular apresentou redução da circunferência de cintura (p = 0,023) e da relação cintura/quadril (p = 0,046), e houve redução clínica dos níveis de LDL-c e colesterol total após seis meses. O grupo que teve baixa participação indicou redução do nível de HDL-c após três meses (p=0,024), e seis meses (p=0,035) Na comparação intergrupos, as mulheres do grupo controleapresentaram redução do nível de HDL-c quanto comparado com o tercil superior (p=0,001). Conclusão: A frequência de participação no programa de treinamento é determinante para melhoras de fatores de risco antropométricos e bioquímicos em mulheres com excesso de massa corporal. O grupo mais ativo apresentou redução da circunferência de cintura, relação cintura/quadril, LDL-c e colesterol total, além de evitar a piora nos níveis de HDL-c. Registro da pesquisa: RBR-8rw7dz
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Fatores envolvidos na adesão ao rastreamento do câncer de mama / Factors associated with adherence to breast cancer screening

Sousa, Tanielly Paula 07 February 2017 (has links)
Submitted by Cássia Santos (cassia.bcufg@gmail.com) on 2017-03-16T10:55:33Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Tanielly Paula Sousa - 2017.pdf: 1532115 bytes, checksum: e56845348169d57cb4895a3715186d69 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-03-20T12:54:45Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Tanielly Paula Sousa - 2017.pdf: 1532115 bytes, checksum: e56845348169d57cb4895a3715186d69 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-20T12:54:45Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Tanielly Paula Sousa - 2017.pdf: 1532115 bytes, checksum: e56845348169d57cb4895a3715186d69 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2017-02-07 / Among the types of cancer that affect women, breast cancer is the most common, accounting for nearly 25% of all cases. The increase in mortality from this cancer occurs mainly due to the lack of adherence to the screening tests, which generates late diagnosis and delay in appropriate therapy. This study aimed to identify factors involved in the adherence of women to breast cancer screening tests. It is an study with a cross-sectional design, carried out in five primary health care units/centers, in Goiânia, GO, Brazil. The sample consisted of 320 women, aged 40-69 years, who were not pregnant, who waited for care in these units. For data collection, a semi-structured interview script was used, followed by a pilot study. The Chi-square test or Fisher's exact test were used to verify the association between women's health behavior, use of service and knowledge about breast cancer, and adherence of women to breast cancer screening tests, with significance level of 5%. Have already heard of screening exams (p = 0.001), had an annual gynecological visit (p <0.001), received a professional recommendation (p <0.001, p <0.001 and p = 0.002) and had a gynecological visit to less than 3 years (P <0.001) was associated with the practice of all screening tests, considering the clinical breast examination (ECM), mammography (MMG) and ultrasound (USG). Women in the appropriate weight (p <0.029) and those who received a visit from a health professional and/or community health agent (p <0.009) performed more ECM. Women between 50 and 69 years of age and those with children had more MMG examination (p <0.001). Recognizing the recommended age (p = 0.01) and attending primary health care units for more than one year (p <0.024) favored the performance of USG. Women who had a health insurence performed more ECM (p <0.018) and MMG (p <0.065) and knew the exams (p = 0.020 and p = 0.021) and had a family history of cancer (p <0.007 and p <0.034) favored ECM and USG practice. Therefore, the causes that lead to non-compliance to recommendations on breast cancer screening exams are multifactorial, but the health professional deserves to be highlighted, since he is the main source of information for these women, being fundamental in the deconstruction of sociocultural, knowledge and organizational issues surrounding the screening of breast cancer. / Dentre os tipos de câncer que acometem as mulheres, o de mama é considerado o mais comum, e representa quase 25% do total dos casos. O aumento da mortalidade por esse câncer ocorre principalmente devido à pouca adesão aos exames de rastreamento, que gera diagnóstico tardio e atraso na realização da terapêutica adequada. Este estudo objetivou identificar fatores envolvidos na adesão das mulheres aos exames de rastreamento do câncer de mama. Trata-se de um estudo com delineamento transversal, realizado em cinco Unidades de Atenção Básica de Saúde da Família (UABSF), em Goiânia, GO, Brasil. A amostra constituiu-se por 320 mulheres, na faixa etária entre 40 a 69 anos, não gestantes, que esperavam por atendimento nestas unidades. Para coleta de dados utilizou-se um roteiro de entrevista semiestruturado, seguido de um estudo piloto. O teste do Qui-quadrado ou exato de Fisher foram utilizados para verificar a associação entre comportamento de saúde das mulheres, uso do serviço e conhecimento sobre o câncer de mama e a adesão das mulheres aos exames de rastreamentos do câncer de mama, com nível de significância de 5%. Já ter ouvido falar dos exames de rastreamento anteriormente (p=0,001), realizar consulta ginecológica anual (p<0,001), ter recebido recomendação profissional (p<0,001, p<0,001 e p=0,002) e ter realizado consulta ginecológica a menos de 3 anos (p<0,001) associou-se a prática de todos os exames de rastreamento, considerando o exame clínico das mamas (ECM), mamografia (MMG) e ultrassonografia (USG). Mulheres no peso adequado (p<0,029) e aquelas que recebem visita de profissional de saúde e/ou agente comunitário de saúde (p<0,009) realizaram mais o ECM. Mulheres entre 50 e 69 anos e as que têm filhos realizaram mais o exame de MMG (p<0,001). Reconhecer a idade recomendada (p=0,01) e frequentar a UABSF há mais de um ano (p<0,024) favoreceu a realização da USG. Mulheres que possuíam plano de saúde realizaram mais o ECM (p<0,018) e MMG (p<0,065) e conhecer os exames (p=0,020 e p=0,021) e ter antecedente familiar de câncer (p<0,007 e p<0,034) favoreceu a prática ECM e da USG. Portanto, as causas que levam a não adesão aos exames de rastreamento do câncer de mama são multifatoriais, mas o profissional de saúde merece destaque, pois ele é a principal fonte de informação dessas mulheres, sendo fundamental na desconstrução de limitações socioculturais, de conhecimento e questões organizacionais que envolvem o rastreamento do câncer de mama.
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Fatores associados à cesariana segundo fonte de financiamento na Região Sudeste: estudo transversal a partir dos dados de pesquisa \'Nascer no Brasil\' Inquérito Nacional sobre Parto e Nascimento / Factors associated with caesarean section according to funding source in the Southeast: cross-sectional study from \"Born in Brazil survey

Bruna Dias Alonso 20 March 2015 (has links)
Introdução: Sabe-se que a cesariana sem indicação clínica está associada a desfechos adversos para a saúde da mulher e de seus filhos a curto e longo prazos. A variação da proporção de cesáreas entre serviços e países não pode ser explicada somente por características inerentes à mulher. Fatores como a fonte de financiamento da assistência também têm forte influência sobre a via de nascimento. Objetivo: Descrever e comparar os fatores socioeconômicos, demográficos, clínicos e obstétricos associados à cesariana entre mulheres assistidas no Sistema Único de Saúde (SUS) e no setor de saúde suplementar (SSS). Método: Estudo transversal, a partir dos dados do inquérito Nascer no Brasil, referentes à Região Sudeste. A amostra foi composta por puérperas que tiveram recém-nascidos vivos, natimortos (peso 500 gramas e/ou idade gestacional 22 semanas) e parto normal ou cesariana, em hospitais com 500 partos em 2007. A associação entre a cesariana e as variáveis estudadas foi verificada por meio de regressão logística binária univariada e múltipla. Calcularam-se odds ratios (OR) brutas e ajustadas e intervalos de confiança (IC) de 95 por cento . Resultados: A amostra foi composta por 9.828 mulheres. A taxa de cesariana foi de 52,9 por cento , com proporção maior no SSS (84,0 por cento ). Ser adolescente (SUS: OR=0,68; IC 95 por cento 0,57-0,81/SSS: OR=0,48; IC 95 por cento 0,27-0,84) e ter o nascimento assistido em hospitais de alguma das capitais (SUS: OR=0,39; IC 95 por cento 0,34-0,45/SSS: OR=0,48; IC 95 por cento 0,36-0,65) ofereceram chances menores para cesárea nos dois financiamentos. Exercer trabalho remunerado (SUS: OR=1,32; IC 95 por cento 1,16-1,51/SSS: OR=2,94; IC 95 por cento 2,14-4,03), ter cesariana anterior (SUS: OR=22,06 IC 95 por cento 18,33-26,56/SSS: OR=64,48; IC 95 por cento 32,78-126,84), ser primípara (SUS: OR=4,86; IC 95 por cento 4,16-5,69/SSS: OR=8,37; IC 95 por cento 5,96-11,75) e ter apresentado intercorrências durante a gestação (SUS:OR=9,27; IC 95 por cento 8,17-10,53/SSS:OR=3,09; IC 95 por cento 2,22-4,31) representaram chances aumentadas para cesariana entre mulheres assistidas no SUS e no SSS. Estiveram associados independentemente à cesariana, apenas no SUS: ter 35 anos ou mais (OR=1,36; IC 95 por cento 1,09-1,69); ter cursado ensino superior ou mais (OR=2,53; IC 95 por cento 1,78-3,59); não ter companheiro(a) (OR=0,78; IC 95 por cento 0,68-0,90); pertencer às classes econômicas A, B ou C (respectivamente: OR=1,72; IC 95 por cento 1,39-2,12/OR=1,29; IC95 por cento 1,09-1,53) e ter apresentado intercorrências durante o trabalho de parto (OR=3,18; IC 95 por cento 2,62-3,85). Conclusões: A fonte de financiamento foi determinante na indicação da cesariana no SSS, uma vez que se sobrepôs à maioria dos fatores socioeconômicos, demográficos, clínicos e obstétricos. Já no SUS, determinantes sociais referentes à melhor condição socioeconômica se associaram à cesariana. / Introduction: Caesarean section without clinical reason is associated with women and their children adverse outcomes at short and long term. Variation of caesarean section rates among services and countries can not be explained only by women´s characteristics. Payment source has strong influence on the decision of mode of birth. Objective: To describe and compare socioeconomic, demographic, clinical and obstetric factors associated with caesarean section among women in public health system (SUS) and private health care sector (SSS). Methods: Cross-sectional study with Southeast´ data of \"Born in Brazil\" national survey. The sample included women who had live births or stillbirths (weighing 500 g and/or gestational age 22 weeks) and normal or caesarean deliveries, in hospitals with 500 births in 2007. The association between caesarean section and other variables was verified by univariate and multiple binary logistic regression, on which crude and adjusted odds ratios (OR) and confidence intervals (CI) of 95 per cent were calculated. Results: The sample comprised 9,828 women. The caesarean section rate was 52.9 per cent , with higher proportion in SSS (84.0 per cent ). Being an adolescent (SUS: OR=0.68, CI 95 per cent 0.57-0.81/SSS: OR=0.48, CI 95 per cent 0.27-0.84) and having a hospital in a capital city as a place of birth (SUS: OR=0.39, CI 95 per cent 0.34-0.45/SSS: OR=0.48, CI 95 per cent 0.36-0.65) were associated to lower chances of caesarean section in both funding sources. Paid employment (SUS: OR=1.32, CI 95 per cent 1.16-1.51/SSS: OR=2.94, CI 95 per cent 2.14-4.03), a previous caesarean section (SUS: OR=22.06 CI 95 per cent 18.33-26.56/SSS: OR=64.48 CI 95 per cent 32.78-126.84), to be primiparous (SUS: OR=4.86, CI 95 per cent 4.16-5.69/SSS: OR=8.37, CI 95 per cent 5.96-11.75) and complications during pregnancy (SUS:OR=9,27; IC 95 per cent 8,17-10,53/SSS:OR=3,09; IC 95 per cent 2,22-4,31) represented increased chances for caesarean section among women in SUS and SSS. The following variables were independently associated with caesarean section, only in SUS: 35 years old or more (OR=1.36, CI 95 per cent 1.09-1.69); higher education or more (OR=2.53, CI 95 per cent 1.78-3.59); no partner (OR=0.78, CI 95 per cent 0.68-0.90); belonging to A, B or C economic classes (respectively: OR=1.72, CI 95 per cent 1.39-2.12/OR=1.29, CI 95 per cent 1.09-1.53) and complications during labor (OR=3.18, CI 95 per cent 2.62- 3.85). Conclusions: The high proportion of caesarean sections in the SSS demonstrated that this funding source was crucial on caesarean section indications and overcame socioeconomic, demographic, clinical and obstetrical factors. Indicators of better socioeconomic condition were associated to caesarean section in SUS.
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Consciência política e humanização do parto: a luta pelo direito à formação de obstetrizes da Universidade de São Paulo / Political conscience and humanization of childbirth: the struggle for the right to the training of midwives at the University of São Paulo

Beatriz Cicala Puccini 18 April 2018 (has links)
O ressurgimento da obstetrícia como profissão autônoma após mais de três décadas do fechamento do último curso de formação direta no Brasil apresenta-se no contexto das necessárias políticas de humanização da assistência à saúde materno-infantil, quando o país responde pelos piores índices de resultado, sendo um dos mais violentos do mundo e com o maior percentual de cesarianas desnecessárias. Diante desse quadro e da observação de que corporações profissionais autárquicas representativas da medicina e da enfermagem parecem se opor à disseminação de novas práticas encampadas pelo Ministério da Saúde por meio de diretrizes e regulamentações em consonância com organismos internacionais de referência na área, este trabalho busca analisar os elementos formadores da consciência política de integrantes do movimento da obstetrícia na Universidade de São Paulo, trazendo as vozes de ex-alunos e docentes da Graduação em Obstetrícia da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH-USP) e representantes da Associação de Alunos e Egressos do Curso de Obstetrícia da Universidade de São Paulo (AO-USP) por meio de entrevistas semiestruturadas em que se buscaram elementos para a compreensão de seu papel na luta por uma identidade positiva da profissão, a melhoria na atenção à saúde da mulher no país e à afirmação de seus direitos fundamentais instituídos pelo Sistema Único de Saúde na Constituição de 1988. A compreensão da formação da consciência política acerca do movimento da obstetrícia à luz das dimensões propostas no Modelo da Consciência Política de Salvador Sandoval contribui para a clarificação dos elementos macro e micro políticos que agem contra e a favor do movimento de humanização do parto e nascimento e sua importância para a superação da realidade de violência e desrespeito aos direitos femininos no campo da assistência à saúde. Com a proposição do novo curso, pôde-se construir um espaço de formação baseado nos princípios da humanização, que norteiam as práticas em saúde em muitos países, recorrendo-se às melhores tecnologias disponíveis nas ciências biomédicas e humanas, contribuindo para um olhar inovador em nosso país quanto à formação de profissionais aptos a exercer uma assistência de qualidade e não violenta / After more than three decades of closure of formal obstetrician studies, in a moment of desperate need for humanization policies in mother-child health assistance, we see the option of autonomous obstetrics reappearing when Brazil lives the worst record of unnecessary cesarean procedures. Amidst this scenario, and the observation that government representatives of medical and nursing departments seem to oppose the dissemination of the new practices approved by the Ministry of Health, in alignment with international organizations that are a reference in this area, this study will analyze the elements which build the political consciousness of members of the obstetrician movement in the University of São Paulo by bringing to light the voices of former students and professors of the grad course Graduação em Obstetrícia da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH-USP) and representatives of the obstetrician course student association Associação de Alunos e Egressos do Curso de Obstetrícia da Universidade de São Paulo (AO-USP). Data was collected through semi structured interviews where we sought to find elements to understand the strive for a positive identity of this profession, the improvement of the care for women health and the affirmation of their fundamental rights instituted by the Central health Constitution of 1988. The comprehension of the formation of the political consciousness in light of the dimensions proposed in Salvador Sandoval\'s Political Consciousness Model, contributes to the clarification of macro and micro political elements that act against and in favor of the birth humanization as well as its importance to overcoming the reality of violence and disrespect to human rights in the health assistance field. With the proposition of the new course, it was possible to construct a training space based on the principles of humanization, which guide health practices in many countries, using the best available technologies in the biomedical and human sciences thus contributing to an innovative look in our country regarding the training of professionals able to provide quality and non-violent assistance
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Estudo das competências essenciais na atenção pré-natal: ações da equipe de enfermagem no município de Cuiabá-MT / Study of basic skills in antenatal care: actions of the nursing staff in the city of Cuiabá-MT

Sebastião Junior Henrique Duarte 15 April 2010 (has links)
Estudos apontam que a presença de profissionais qualificados para o atendimento à mulher e família no ciclo gravídico puerperal é um indicador de qualidade da assistência e de redução da morbimortalidade materna e neonatal. O estudo teve por objetivo geral analisar a assistência pré-natal realizada pelos profissionais de enfermagem da rede municipal de saúde do município de Cuiabá-MT. Como objetivos específicos: a) Identificar os profissionais de enfermagem que atuam na atenção ao pré-natal; b) Descrever o perfil dos profissionais de enfermagem que participam na atenção ao pré-natal; e c) Analisar as competências essências desenvolvidas pelos profissionais de enfermagem na atenção pré-natal prestada na Estratégia Saúde da Família e nos Centros de Saúde do município de Cuiabá-MT. Pesquisa descritiva de abordagem quantitativa, a população foi composta por todos profissionais da enfermagem (108 de nível médio e 74 enfermeiros) que atuavam na atenção ao pré-natal da rede básica de saúde (Centros de Saúde e Estratégia Saúde da Família) de Cuiabá-MT. A entrevista e a observação sistemática, não participante foram os métodos de coleta de dados subsidiados por instrumento adaptado ao de Cunha (2008), cujo conteúdo está fundamentado em documentos oficiais: Manual do Ministério da Saúde de Assistência Pré-natal (2006), Competências Essenciais para o exercício básico da Obstetrícia da Confederação Internacional de Parteiras (2002); Organização Pan Americana de Saúde: Perfil dos Serviços de Obstetrícia/Parteria nas Américas (2004). A estatística descritiva foi usada para organização e análise dos resultados. Encontrou-se que o atendimento da pré-consulta é feito pelos profissionais de enfermagem de nível médio e as consultas de pré-natal ficam sob a responsabilidade dos enfermeiros. O perfil dos profissionais revela que é predominantemente do sexo feminino, média de 36,5 anos para as Enfermeiros e 43,3 anos para o nível médio, casados e com filhos, formados há mais de 10 anos, com exceção das Enfermeiras da Estratégia Saúde da Família. Não há enfermeiras com especialização em obstetrícia. A maioria dos profissionais referiu ter adquirido experiência em pré-natal no próprio trabalho e falta participação em cursos de atualização na área. Verificou-se que muitas das competências essenciais para o atendimento pré-natal não foram realizadas para todas as gestantes. Entre as ações mais frequentes estão a verificação da pressão arterial (100%) e do peso (100%), a anamnese (100%), o exame dos membros inferiores (45,9%), a ausculta dos batimentos cárdiofetal (45,9%) e a medida da altura uterina (48,6%). Entre os menos frequentes estão: a ausculta cardiopulmonar (9,4%), a verificação da frequência cardíaca (8,1%), a inspeção da pele e mucosas (28,3%), a palpação do pescoço e axilas (14,8%), o exame das mamas (39,1%) e a prescrição de medicamentos (22,9%). Conclusão: existe uma importante participação dos profissionais de enfermagem na atenção pré-natal, os enfermeiros, especialmente da ESF, realizam a consulta pré-natal e os profissionais de nível médio atuam na pré consulta. Contudo a ausência de protocolo assistencial e o baixo investimento institucional na qualificação desses profissionais são fatores que compromete a qualidade da atenção. / Studies indicate that the presence of qualified professionals to meet his wife and family in the puerperal period is an indicator of quality of care and reducing maternal and neonatal morbidity. The study aimed at analyzing the prenatal care performed by nurses from the municipal health of the city of Cuiabá-MT. Specific objectives: a) identify nurses who work in the prenatal care, b) describe the profile of nursing professionals involved in the prenatal care, and c) to examine the core competencies developed by professionals in the antenatal care provided in the Family Health and Health Centers in the city of Cuiabá-MT. This descriptive quantitative approach, the population consisted of all nursing professionals (108 mid-level and 74 nurses) who worked in the prenatal care of basic health services (Health Centers and the Family Health Strategy) from Cuiabá . The interview and systematic observation, not participating were the methods of data collection subsidized by instrument adapted from Cunha (2008), whose content is based on official documents: Manual of the Ministry of Health for Pre Natal (2006), Essential Skills for the basic exercise of Obstetrics of the International Confederation of Midwives (2002), Pan American Health Organization: Profile Services Obstetrics / Midwifery in the Americas (2004). Descriptive statistics were used to organize and analyze the results. It was found that the attendance of the pre consultation is done by professionals, nursing assistants and prenatal care are under the responsibility of nurses. The profile of professionals reveals that is predominantly female, average 36.5 years for nurses and 43.3 years for the average, married with children, formed more than 10 years, with the exception of the Nurses Health Strategy Family. There are no nurses specializing in obstetrics. Most professionals reported having had experience in prenatal in their work and lack of participation in upgrading courses in the area. It was found that many of the skills essential for prenatal care were not performed for all pregnant women. Among the actions are more frequent checking of blood pressure (100%) and weight (100%), history taking (100%), examination of the lower limbs (45.9%), the auscultation of fetal cárdiofetal (45, 9%) and measurement of uterine height (48.6%). Among the less frequent are: the auscultation (9.4%), checking the heart rate (8.1%), inspection of the skin and mucous membranes (28.3%), palpation of the neck and armpits (14, 8%), examination of the breasts (39.1%) and prescription medicines (22.9%). Conclusion: There is one important role of nurses in prenatal care, the nurses, especially the ESF, perform prenatal care and the mid-level professionals working in pre-consultation. However the absence of clinical protocol and low institutional investment in the qualification of these professionals are factors that compromise The quality of care.
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Análise da violência doméstica entre as mulheres atendidas em uma maternidade de baixo risco / Analysis of domestic violence against women attended at a low-risk maternity hospital

Daniela Taysa Rodrigues 28 September 2007 (has links)
A violência contra a mulher tem se revelado uma importante questão de saúde pública, pois além de promover o aumento de morbidade e mortalidade quando relacionada à saúde da mulher, tem o potencial de provocar conseqüências ainda mais desastrosas, como ocorre na violência durante a gravidez, comprometendo também a saúde de seus descendentes. O objetivo deste estudo foi analisar a violência doméstica entre as mulheres que receberam assistência ao parto em uma maternidade de baixo risco de Ribeirão Preto - SP. Trata-se de um estudo descritivo do tipo transversal, realizado na Maternidade do Complexo Aeroporto (Mater). A amostra constituiu-se de 547 mulheres que receberam assistência ao parto no período de julho a setembro de 2006. Os dados foram coletados no puerpério, durante a internação no alojamento conjunto, em local privativo e sem a presença de acompanhantes, após assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. O instrumento utilizado para a coleta de dados foi um questionário contendo 41 perguntas, elaborado para ser utilizado em serviços de saúde. Os dados foram processados e analisados no programa Statistical Package for the Social Science (SPSS, versão 11.5). Na análise, realizou-se distribuição simples de freqüência, Teste Qui-quadrado (X2) ou Teste Exato de Fisher para verificar a associação entre as variáveis e Razão de Chance (RC) e intervalo de confiança (IC) de 95% para estimar a associação. Observou-se que 58,5% das mulheres entrevistadas sofreram algum tipo de agressão ao longo da vida pelo parceiro e 19,6% sofreram durante a gestação. Em relação à violência perpetrada por outras pessoas, notou-se que 52,3% sofreram algum tipo de agressão alguma vez na vida e 15,0% sofreram durante a gestação. A prevalência de mulheres que sofreram violência, alguma vez na vida, pelo parceiro foi maior entre as que: eram solteiras, separadas, divorciadas ou viúvas; não tinham um relacionamento na época ou tinham parceiros, mas não moravam juntos; pertenciam aos estratos econômicos D e E; engravidaram no mínimo três vezes; tiveram aborto; consumiram bebida alcoólica pelo menos uma vez por semana antes ou durante a gestação; usaram drogas ilícitas alguma vez na vida; agrediram fisicamente alguém; referiram medo de alguém próximo; se sentiam controladas pelo parceiro; viram o companheiro alcoolizado alguma vez durante a gestação e referiram que o companheiro usava ou usou drogas ilícitas. Além dos fatores de risco acima relacionados, a violência doméstica pelo parceiro durante o período gestacional também foi maior entre as mulheres que: consideravam-se negras ou pardas; iniciaram a vida sexual antes dos 15 anos e relataram que o companheiro usava bebida alcoólica pelo menos uma vez por semana. Portanto, o estudo comprovou a alta magnitude da violência doméstica entre as mulheres que receberam assistência ao parto em uma maternidade de baixo risco em Ribeirão Preto - SP e, dessa forma, espera-se que os resultados possam contribuir para uma maior visibilidade do problema, enfatizar a necessidade de se desenvolver uma assistência integral e auxiliar no adequado delineamento das políticas de saúde que envolvam a saúde da mulher. / Violence against women has revealed to be an important public health issue as, besides leading to increased morbidity and mortality in terms of women\'s health, it has the potential to provoke even more disastrous consequences. This is the case of violence during pregnancy, which also jeopardizes the children\'s health. This study aimed to analyze domestic violence committed against women who received delivery care at a low-risk maternity hospital in Ribeirão Preto - SP. A descriptive and cross-sectional study was carried out at the Airport Complex Maternity (Mater). The sample consisted of 547 women who received delivery care between July and September 2006. Data were collected in the puerperal period, during hospitalization at the rooming-in unit, in a private space and without the presence of companions, after the signing of the Free and Informed Consent Term. The instrument used for data collection was a questionnaire with 41 questions, elaborated for usage in health services. Data were processed and analyzed in Statistical Package for the Social Science software (SPSS, version 11.5). The analysis involved simple frequency distribution, the Chi- Square Test (X2) or Fisher\'s Exact Test to check for associations between the variables and a 95% Odds Ratio (OR) and confidence interval (CI) to estimate the association. It was observed that 58.5% of the interviewed women suffered some kind of aggression by their partner during their life, and 19.6% while pregnant. What violence committed by other people is concerned, it was found that 52.3% suffered some kind of aggression at some point in their life and 15.0% while pregnant. The prevalence of women who suffered violence committed by their partner at some point in their life was higher among: single, separated, divorced or widowed women; without a relationship at that time or with partners, but without living together; who belonged to economic groups D and E; got pregnant at least three times; had an abortion; consumed alcoholic beverages at least once per week before or during the pregnancy; used illicit drugs at some point in their life; physically attacked someone; indicated fear of a close person; felt controlled by their partner; witnessed their partner under the influence of alcohol at some point during the pregnancy and mentioned that their partners used or were using illicit drugs. Besides the above mentioned risk factors, domestic violence committed by the partner during pregnancy was also greater among women who: considered themselves black or mulatto; started sexual life before the age of 15 and mentioned that their partner used alcoholic beverages at least once per week. Thus, the study proved the great extent of domestic violence among women who received delivery care at a low-risk maternity in Ribeirão Preto - SP. Hence, it is expected that the results can contribute to a greater visibility of the problem, emphasize the need to develop integral care and help in the adequate outlining of health policies involving women\'s health.
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Saúde mental e reprodutiva de mulheres em área rural de Uberaba - Minas Gerais / Mental and reproductive health of women in a rural area of Uberaba - Minas Gerais

Bibiane Dias Miranda Parreira 23 August 2016 (has links)
Este estudo teve como objetivo analisar a influência de variáveis sociodemográficas, econômicas, comportamentais e de saúde reprodutiva sobre a saúde mental de mulheres em idade fértil, residentes na zona rural do município de Uberaba-MG. Trata-se de um estudo observacional, com delineamento transversal, realizado com 280 mulheres com idade entre 15 e 49 anos e residentes na zona rural do município de Uberaba, Minas Gerais, Brasil, entre outubro de 2014 e maio de 2015. A coleta de dados foi realizada no domicílio das mulheres participantes, por meio dos instrumentos de caracterização sociodemográfica e econômica; comportamental; de saúde reprodutiva - ginecológica e obstétrica; Self-Reporting Questionnaire; Inventário de Ansiedade Traço-Estado e Inventário de Depressão de Beck. Os dados foram analisados no software Statistical Package for Social Sciences, versão 20.0. Utilizamos a análise univariada, por meio da distribuição de frequências absolutas e relativas, e medidas de tendência central, desvio-padrão e medidas de variação. Para a análise bivariada e multivariada dos dados, utilizamos os testes estatísticos: Qui-Quadrado, razões de prevalência, razões de chances de prevalência brutas, Teste t-Student, correlação de Pearson, regressão logística múltipla e regressão linear múltipla. As participantes do estudo tinham em média 33,6 anos e sete anos de estudo. A maioria considerou-se branca, era casada ou em união estável, católica, considerada do lar, sem renda individual mensal, renda individual de um salário-mínimo, renda familiar entre um e dois salários-mínimos, o companheiro era o principal provedor da família e residiam no domicílio de duas a quatro pessoas. A maioria não realizava atividade física, não tinha doença crônica, não fumava, não fazia uso de bebidas alcóolicas e de drogas ilícitas, tinha atividades de lazer e boa convivência com o companheiro. A maioria usava métodos anticoncepcionais, entre eles a laqueadura tubária e o hormonal oral. O principal local de aquisição dos contraceptivos foi \"outros\" (hospital e ambulatório) e a farmácia. A maioria frequentou o ginecologista, realizou Papanicolau, palpação das mamas e mamografia e não teve doença sexualmente transmissível. Apresentaram média de 2,8 gestações, 1,5 aborto, e 2,5 filhos vivos. A maioria não planejou a última gravidez e realizou pré-natal. A prevalência de transtorno mental comum foi de 35,7%. Os escores médios dos sintomas de ansiedade-estado e ansiedade-traço foram de 38,3 e 41,4 pontos, respectivamente, e o escore médio dos sintomas de depressão foi de 8,3 pontos entre as participantes. Após se ajustar ao modelo de regressão logística múltipla, a convivência ruim com o companheiro e a escolaridade associaram-se com o transtorno mental comum. Os modelos de regressão linear múltipla ajustados identificaram que aquelas que referiram convivência ruim com o companheiro e maior número de filhos tiveram maiores escores dos sintomas de ansiedade-estado e ansiedade-traço e as com menor idade, maior escore dos sintomas de ansiedade-traço. Aquelas com convivência ruim com o companheiro e maior número de filhos apresentaram maior escore dos sintomas de depressão. Ressalta-se a importância da transformação da prática de trabalho em saúde, incorporando ações efetivas relacionadas à saúde mental e reprodutiva das mulheres rurais / This study was intended to analyze the influence of sociodemographic, economic, behavioral and reproductive health variables on the mental health of women of childbearing age, living in the rural area of Uberaba-MG. This is an observational study, with cross-sectional design, involving 280 women aged between 15 and 49 years, living in the rural area of the city of Uberaba, Minas Gerais, Brazil, between October 2014 and May 2015. Data collection took place in the homes of the participating women, through the instruments of sociodemographic and economic; behavioral; reproductive health - gynecological and obstetrical characterization; Self- Reporting Questionnaire; State-Trait Anxiety Inventory and Beck\'s Depression Inventory. Data were analyzed by means of the Statistical Package for Social Sciences software, version 20.0. We used univariate analysis, through the distribution of absolute and relative frequencies, measures of central tendency, standard deviation and measures of variation. In order to perform the bivariate and multivariate analysis of data, we used the following statistical tests: Chi-Square, prevalence ratios, gross prevalence odds ratios, Student\'s t-test, Pearson\'s correlation, multiple logistic regression and multiple linear regression. Study participants had an average of 33.6 years and seven years of schooling. Most of them identified themselves as white, married or in a stable union, Catholics, housewives, without monthly individual income, with individual income of a minimum wage, with family income between one and two minimum wages, and they lived in households composed of two to four people, where their partners were the main family providers. Most of them did not perform physical activity, did not have chronic diseases, did not smoke, did not use alcoholic drinks and illicit drugs, had leisure activities and a good coexistence with their partners. Most of them used contraceptive methods, including tubal sterilization, as well as oral and hormonal medicines. The main places of acquisition of contraceptives were \"others\" (hospital and outpatient clinic) and the drugstore. Most of them attended the gynecologist, underwent Pap smear, breast palpation and mammography, and did not have sexually transmitted diseases. They had an average of 2.8 pregnancies, 1.5 abortions and 2.5 children born alive. Most of them did not plan the last pregnancy, but performed prenatal care. The prevalence of common mental disorder was 35.7%. The average scores of the state anxiety and trait anxiety symptoms were 38.3 and 41.4 points, respectively, and the average score of the depression symptoms was 8.3 points among the participants. After being adjusted to the multiple logistic regression model, the bad coexistence with the partner and the schooling were associated with the common mental disorder. The adjusted multiple linear regression models identified that those who reported a bad coexistence with the partner and a greater number of children had higher scores of the state anxiety and trait anxiety symptoms, and those with younger ages had a higher score of the trait anxiety symptoms. Those with bad coexistence with the partner and greater number of children showed a higher score of depression symptoms. It is worth emphasizing the importance of the transformation of the health work practice, thus incorporating effective actions related to the mental and reproductive health of the rural women
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Vigilância á  saúde: práticas no controle do câncer de mama identificadas pelos gestores da Atenção Primária à Saúde / Health Surveillance: practices in the control of breast cancer identified by Primary Health Care managers

Edilaine Assunção Caetano de Loyola 14 December 2017 (has links)
O objetivo deste estudo foi analisar as práticas no controle do câncer de mama identificadas pelos gestores da Atenção Primária à Saúde (APS). Caracterizou-se como quantitativo, descritivo, transversal. Participaram 24 gerentes de Unidades Básicas de Saúde (UBS), de Ribeirão Preto, SP, de ambos os sexos. A coleta de dados aconteceu entre dezembro de 2013 e agosto de 2014, utilizando formulários eletrônicos em smartphones ou formulários impressos, com posterior digitação. Utilizaram-se os softwares IBM SPSS 20 e Excel 2010. A análise foi descritiva, baseada nos atributos de estrutura e processo do Modelo Donabediano e do referencial teórico da Vigilância à Saúde. Quinze participantes (62,5%) eram gerentes de unidades tradicionais; 5 (20,8%) de unidades com Estratégia Saúde da Família (ESF) e 4 (16,7%) de unidades mistas. Metade deles tinha até cinco anos de atuação na unidade e, 12 (50,0%) eram especialistas. Quinze (62,5%) receberam capacitação sobre as ações preconizadas pelo Ministério da Saúde para o controle do câncer de mama; isso há menos de cinco anos. Dez unidades (41,6%) tinham até dez anos de funcionamento; 15 (62,5%) possuíam até cinco consultórios; 18 (75,0%) possuíam consultórios de enfermagem; 18 (75,0%) possuíam espaço para reuniões educativas e todas possuíam sala equipada e com espaço para coleta de papanicolaou. Das 17 equipes de Saúde da Família (eSF), seis (35,3%) estavam incompletas. Sete (77,8%) contavam com médico ginecologista/obstetra. Dentre as 18 (94,7%) sem ESF, 17 (94,4%) possuíam profissional médico e uma (5,6%) médico e enfermeiro especialista. Em 16 (84,2%) unidades, havia até cinco enfermeiros. Todos os gestores informaram que os serviços de referência de suas áreas de abrangência para realização da mamografia (MMG) e da ultrassonografia (USG) de mamas são públicos; esses exames não eram realizados nas UBS; elencaram entraves na realização dos mesmos. Sobre os sistemas informatizados, a maioria das UBS têm implantado o SIAB [20 (83,3%)], SISMAMA [(14 (58,3%)] e SISCAN [22 (91,7%)]. Os principais problemas relatados para a utilização dos sistemas foram a rede de internet precária, muitos itens a serem preenchidos e poucos recursos humanos. Dezesseis (66,7%) gestores informaram que tais recursos tecnológicos permitem a programação das ações, especialmente as educativas. Sobre a capacitação dos profissionais de saúde das unidades com relação às ações de controle de neoplasias mamárias, a maioria dos funcionários foi capacitada [22 (91,7%)], sendo 12 (54,5%) há menos de seis meses. Todos os gestores afirmaram, acerca das ações para o controle do câncer de mama: prioridade no encaminhamento de mulheres com MMG alterada e ECM alterado, e solicitação de exame de MMG para mulheres do grupo de alto risco. Quanto aos entraves na execução das práticas para o controle do carcinoma mamário, 13 (54,2%) gestores apontaram dificuldades enfrentadas pelos serviços, com predomínio de falta de profissionais de saúde e demanda excessiva. Conclui-se que apesar de grande parte dos gestores identificarem a importância das ações educativas, há necessidade de maior implantação das mesmas, na medida em que o enfoque é curativo. Também, são necessários maiores investimentos para incrementar as medidas de rastreamento e o acesso aos exames de rastreio / This study aimed to analyze the practices in breast cancer control identified by Primary Health Care managers. This is a quantitative, descriptive and cross-sectional study with the participation of twenty-four managers from Basic Health Units (BHU) of the city of Ribeirão Preto, SP, of both genders. Data collection was performed from December 2013 to August 2014, using electronic forms on smartphones or printed forms, with subsequent typing. The software IBM SPSS 20 and Excel 2010 were used. The analysis was descriptive, based on the structure and process attributes of Donabedian\'s model and the theoretical reference of Health Surveillance. Fifteen participants (62.5%) were managers of traditional units; five (20.8%) of units with Family Health Strategy (FHS) and four (16.7%) of mixed units. Half of them had up to five years of service in the unit and twelve (50.0%) were specialists. Fifteen (62.5%) received training on the actions recommended by the Ministry of Health for the control of breast cancer; regarding less than five years. Ten units (41.6%) had up to ten years of operation; fifteen (62.5%) had up to five offices; eighteen (75.0%) had nursing offices; eighteen (75.0%) had space for educational meetings; and all of them had an equipped room with space for papanicolaou collection. Related to the seventeen Family Health teams (HFT), six (35.3%) were incomplete. Seven (77.8%) had a gynecologist/obstetrician. Among the eighteen (94.7%) without FHS, seventeen (94.4%) had a medical professional and one (5.6%) had a physician and specialist nurse. In sixteen units (84.2%), there were up to five nurses. All managers reported that referral services of their coverage areas for mammography (MMG) and for breast ultrasound (USG) are public; these exams were not performed in the BHU; then they reported obstacles in conducting the exams. Regarding the computerized systems, most BHU have implemented SIAB [20 (83.3%)], SISMAMA [(14 (58.3%)] and SISCAN [22 (91.7%)].) The main problems reported for the use of the systems were the precarious internet network, many items to be filled and few human resources. Sixteen managers (66.7%) reported that such technological resources allow the programming of actions, especially educational ones. Considering the training of health professionals of the units related to control actions of breast neoplasms, the majority were trained [22 (91.7%)], of which twelve (54.5%) were less than a period of six months. All the managers affirmed about the actions for the control of breast cancer: priority in the referral and consultation of women with altered MMG and ECM, and request of MMG exam for women of the high-risk group. Regarding the obstacles in the execution of practices for the control of breast carcinoma, thirteen managers (54.2%) pointed out difficulties faced by the services, with a predominance of lack of health professionals and excessive demand. It is concluded that although many managers identify the importance of educational actions, there is a need for greater implementation of these actions, insofar as the approach is curative. In addition, more investment is needed to increase screening measures and to the access to screening tests
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Prevalência de infecções genitais em mulheres com deficiência física por lesão medular / Prevalence of genital infections in women with physical disability due to spinal cord injury

Cristhiane Valério Garabello Pires 09 November 2015 (has links)
Além da deficiência física, a diminuição ou perda da sensibilidade geniturinária é um dos maiores impactos para mulheres com Lesão Medular (LM). Devido à perda da mobilidade funcional e as barreiras arquitetônicas, estas muitas vezes não tem acesso aos cuidados adequados para a saúde ginecológica. Como aproximadamente 80% das lesões da medula espinal acometem indivíduos do sexo masculino, os estudos raramente focam as necessidades e questões referentes às mulheres. Objetivo: Avaliar a prevalência de infecções genitais não virais em mulheres com deficiência física por lesão medular, comparativamente às mulheres saudáveis Método: Estudo de corte transversal, caso controle. Foram estudadas 52 mulheres com LM (grupo estudo) e 57 mulheres saudáveis (grupo controle). Todas responderam a um questionário estruturado e foram submetidas à coleta de conteúdo vaginal para pesquisa de Trichomonas vaginalis e leveduras, bacterioscopia com coloração pelo método Gram, cultura geral (meio ágar sangue), cultura para fungos (meio Sabouraud) e coleta de conteúdo endocervical para pesquisa de Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrhorae (reação em cadeia da polimerase) e cultura para Mycoplasmas sp (meios U9, A7). Resultados: As mulheres com lesão medular, comparativamente ao grupo controle, apresentaram maior frequência de Candida sp no exame micológico direto (p= 0,017); entretanto não foi observada diferença estatisticamente significativa na frequência de isolamento de espécies fúngicas entre os grupos. O grupo estudo apresentou maior frequência de isolamento de Escherichia coli (p= 0,002) e de Corynebacterium sp (p= 0,023) e menor frequência de Lactobacillus sp (p < 0,001) em conteúdo vaginal. Em ambos os grupos não foram encontrados casos positivos para Trichomonas vaginalis. A avaliação do escore de Nugent para diagnóstico de vaginose bacteriana demonstrou maior freqüência de flora intermediária (Nugent 4-7) no grupo estudo (p= 0,039). As pesquisas de Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorroheae foram negativas em todas as mulheres. Com relação ao isolamento de Mycoplasmas sp, os resultados foram semelhantes em ambos os grupos. Conclusão: A menor freqüência de isolamento de Lactobacillus sp e a maior freqüência de isolamento de Corynebacterium sp e de Escherichia coli na vagina em mulheres com LM, assim como a elevada frequência de flora intermediária pelo escore de Nugent verificada nas mesmas, fortemente sugerem um desequilíbrio da microbiota vaginal, diferente de uma flora dominada por Lactobacillus sp em tais mulheres. Desde que os Lactobacillus sp são essenciais para a manutenção da flora vaginal e a inibição do crescimento de outras bactérias, sua ausência relativa em mulheres com LM pode influenciar a ocorrência de infecções do trato urogenital. Adicionalmente, a mais elevada frequência de detecção de fungos pela microscopia em mulheres com LM sugere que estas podem albergar uma maior concentração vaginal desses microorganismos do que outras mulheres / Besides their physical disability, decreased or absent genitourinary sensitivity has a huge impact in women with spinal cord injury (SCI). Due to the absence of functional mobility and the architectonic barriers these women frequently do not have access to adequate gynecological care. Since about 80% of spinal cord injuries affect men, studies have rarely focused on the needs of women with SCI. Objective: To evaluate the prevalence of non-viral genital infections in women with SCI compared to mobile women. Methods: Fifty two women with SCI (study group) and 57 mobile women (control group) were evaluated in a case-control study. All answered a structured questionnaire and were submitted to the following microbiological tests: fresh examination of vaginal secretions for Trichomonas vaginalis and yeasts, Gram stain, general culture (agar-blood medium), yeast culture (Sabouraud medium) and endocervical sampling for Chlamydia trachomatis and Neisseria gonorrhorae (polymerase chain reaction) and Mycoplasmas sp. (U9, A7 medium). Results: A higher percentage of women with SCI had Candida sp detected by direct mycological examination than did women in the control group (p= 0.017). However there were no significant differences between the two groups in the frequency of yeast-positive cultures. The study group had a higher isolation frequency from the vagina of Escherichia coli (p= 0.002) and Corynebacterium sp (p= 0.023) and a lower frequency of Lactobacillus sp (p < 0.001). In both groups, there were no cases positive for T. vaginalis, C. trachomatis or N. gonorrhoeae. The evaluation of Nugent score for bacterial vaginosis showed a higher frequency of intermediate flora (Nugent score 4-7) in the study group (p= 0.039). Related to Mycoplasma sp isolation, the results were similar in both groups. Conclusion: The lower frequency of Lactobacillus sp isolation and the higher frequency of Corynebacterium sp and Escherichia coli isolation from the vagina in women with SCI, and the higher frequence of intermediate Nugent score, strongly suggests a disequilibrium of the vaginal microbiota away from a Lactobacillus sp dominated flora in these women. Since lactobacilli are essential for maintaining vaginal health and inhibiting growth of other bacteria, their relative absence in women with SCI may influence the occurrence of urogenital tract infections in these women. The higher frequency of yeast detection by microscopy in women with SCI suggests that these women may harbor a higher vaginal yeast concentration than do other women

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