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A questão ético-estética entre kant e SartreSilva, Élisson de Souza e 17 January 2012 (has links)
Resumo: Considerando que Sartre situa a obra de arte, mais especificamente a literatura, de imediato ao nível do imperativo categórico kantiano, e que Kant, por sua vez, eleva o belo como símbolo da moral, o objeto de estudo desta pesquisa é esclarecer se a separação entre ética e estética, para esses dois autores, é mesmo legítima. Se para Sartre a estética está no plano do imaginário e a ética no plano real, como conceber a intersubjetividade sem antes atentarmos para a liberdade na instância prática entre o autor da obra e o público a quem se direciona? Além disso, se a escrita, para Sartre, é a constituição da subjetividade e a leitura um apelo à intersubjetividade, no idealismo kantiano essa cortês solicitação objetiva só tem cabimento com a espontaneidade da reflexão. Para ambos os filósofos, o juízo do leitor, portanto, definitivamente deve ser livre. Porém, essa liberdade, quando da atividade reflexionante, implica em Sartre certa distorção ao aceitar a universalidade estética quase que como um imperativo. Pois é esse juízo reflexionante que Sartre diz imergir no imaginário a fim de interromper a passividade do leitor para torná-lo um ser ativo, se posicionando no mundo para nele agir concretamente. Já para Kant, a universalidade do belo requerida pelo gosto não deve ser entendida como um imperativo, mas um juízo possível na reflexão de cada um. Ora, através desse estudo, veremos que, para ambos, há uma autonomia da estética em relação à ética, porém, não de forma imparcial, mas uma provável derivação estética do campo moral.
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Por uma poética da Queda : Avalovara em diálogo com A Divina ComédiaRezende, Luciana Barreto Machado 14 February 2017 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Teoria Literária e Literaturas, 2017. / Submitted by Priscilla Sousa (priscillasousa@bce.unb.br) on 2017-10-20T15:06:51Z
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Previous issue date: 2017-11-12 / No romance Avalovara (1973), o escritor pernambucano Osman Lins (1924 – 1978) se apropria de símbolos do imaginário bíblico, mítico e religioso para formar o leito que conduz o seu invento romanesco. Como o próprio autor declarou em entrevistas e ensaios, Avalovara dialoga com o poema A Divina Comédia (1304 – 1321), do florentino Dante Alighieri – eixo e bússola desta tese. Partindo desse diálogo intertextual, anotamos as interseções das tramas e dos múltiplos temas nelas enfeixadas; as concepções estruturais das duas obras, ambas assentadas na numerologia do mundo antigo; as relações imagéticas, simbólicas e alegóricas; e as ressonâncias de ordem existencial. Em termos de estruturação, recorremos à seguinte secção: são três os amores de Abel e três as partes em que se divide a Commedia. No esquema ilustrativo, associamos, respectivamente, ao Inferno, Purgatório e Paraíso, Cecília, Roos e , alegoricamente representadas, segundo o conceito que propomos como poética da Queda, à luz da doutrina existencialista de Jean-Paul Sartre. Explicamos que, em Avalovara, em sentido contrário ao disposto no arco Paraíso-Degredo, inverte-se a rota mítica, encenando-se o caminho reverso à expulsão do Éden, por se partir da figura da Queda para o Jardim disposto no tapete dos amantes. Pela poética da Queda é justamente a falta que impele Abel ao “ato de buscar”, o que o filia à frágil e controvertida condição do homem moderno, com seu porvir incerto e afastado do sagrado, sem refúgio e redenção. No entrecruzamento entre tradição e inovação, a título de ilustração e confirmação de nossa hipótese, relacionamos obras modernas, como Guernica, de Picasso, e Angelus Novus, de Paul Klee, a situações narrativas e personagens avalovareanos e dantescos. Além de Sartre, os teóricos que nos acompanham são Walter Benjamin, George Steiner, Paul Zumthor, Eric Auerbach e Giorgio Agamben. Ao aderir ao horizonte de banimento, ruptura e exílio, Avalovara, pela poética da Queda, parte da narrativa bíblica do Gênesis, como núcleo irradiador de uma rede de símbolos e da própria investigação do nascimento da linguagem, para delinear um tempo – a contemporaneidade – atravessado por buscas, instabilidades e incertezas. Desse modo, o romance se aproxima da filosofia de Jean-Paul Sartre: a radicalidade da liberdade e da angústia como condição da existência, o homem como medida e futuro do homem. / In his novel; Avalovara (1973), the writer Osman Lins (1924 - 1978), born in Pernambuco, seizes the symbols of the biblical, mythical and religious imaginary to compose the grounds that lead to his romanesque invention. As the author himself stated in interviews and essays, Avalovara dialogues with the poem “The Divine Comedy” (1304 - 1321), by the florentine Dante Alighieri – which becomes the axis and compass of this thesis. Starting with this intertextual dialogue, we highlight the plots and multiple theme intersections bundled up in them; the structural conceptions of the two masterpieces, both based on the numerology of the ancient world; the imagetic, symbolic and allegorical relations; and the existential resonances. In terms of structuring, we turn to the following section: three are Abel’s loved ones and three the parts in which the Commedia is divided. In the illustrative scheme, we associate, respectively, Hell, Purgatory and Paradise, Cecilia, Roos and , allegorically represented, according to the concept we propose as the poetics of the Fall, in the light of of Jean-Paul Sartre existentialist doctrine. We explain that in Avalovara, contrary to the disposition in the Paradise-Degredo arc, the mythical route is reversed, staging the reverse route to the expulsion of Eden, starting from the figure of the Fall to the Garden disposed on the carpet of lovers. In the poetics of the Fall, it is precisely the abscence that impels Abel to the "act of seeking," which affiliates him to the fragile and controversial condition of the modern man, with his uncertain and removed from the sacred future, without refuge and redemption. In the intertwining between tradition and innovation, as an illustration and confirmation of our hypothesis, we quote modern works such as Guernica by Picasso and Paul Klee's Angelus Novus to narrative situations and Dantean and Avalovarean characters. In addition to Sartre, the theorists who accompany us are Walter Benjamin, George Steiner, Paul Zumthor, Eric Auerbach and Giorgio Agamben. By embracing the horizon of banishment, rupture and exile, Avalovara, by the poetics of the Fall, starts with the biblical narrative of the Genesis, as the radiating nucleus of a symbols network, and with the very investigation of language birth, to delineate a time - contemporaneity – torn by quests, instabilities and uncertainties. Thus, the novel comes closer to the philosophy of Jean-Paul Sartre: the radicality of freedom and the anguish as a condition of existence, man as the measure and the future.
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Ontologia da negatividade em SartreCosta, Valmir de 10 November 2009 (has links)
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Sartre : a tensão dialética entre a realidade e o imaginárioPaes, Gabriel Gurae Guedes 19 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-19 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Sem resumo ...
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Subjetividade, liberdade e existência: aproximações e distanciamentos entre Sartre e RogersCruz, Bruno Alves de Araújo 17 August 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-08-17 / This work reflects the dialogue’s century XIX between philosophy and psychology, when the latter sought to achieve scientific status, and defined its object of study. This return is due to the fact that new science, seeking its place among the other, stay away from their original object in order to adapt the methods of positive science, which eventually led to the objectivism behavior. Also due to the fact that the philosophy does not leave the task of understanding the subjectivity, especially the phenomenological tradition. Moreover, it is justified to see that the psychology, developed in the clinic, does not leave the understanding of subjectivity, since it considers as a fundamental element of the human relationship with the world. To resume the dialogue between philosophy and psychology, seeks to bring to psychology the opportunity to understand what had been its original object. To achieve this dialogue, we chose to use the work of the philosopher Jean-Paul Sartre and the psychotherapist Carl R. Rogers, with the objective of pointing between the two thinkers and distances the approximations in the treatment of the concepts of subjectivity, freedom and existence. In making the works of Sartre, it was found that the subjectivity and spirit has the freedom, which is the annihilation through which you can open a crack in its interior, including the not in his being, enabling it to support itself from the choices you make to your life. Therefore, Sartre points to the indeterminacy that is the relation of subjectivity to their being and the world, since "the existence precedes essence." In Rogers, it was found that subjectivity is fundamental to achieving the organic trend, as is the freedom that allows you to choose various ways to meet their needs and thus realize all possible organic. / Esse trabalho retoma o diálogo do século XIX entre filosofia e psicologia, quando esta última pretendeu alcançar estatuto de cientificidade e definiu seu objeto de estudo, a subjetividade. Tal retorno se deve ao fato dessa nova ciência, buscando seu lugar dentre as outras, se afastar de seu objeto inicial a fim de se adequar aos métodos das ciências positivas, que acabou conduzindo-a ao objetivismo comportamentalista. Também se deve ao fato de que a filosofia não abandonou a tarefa de compreender a subjetividade, sobretudo a tradição fenomenológica. Além disso, se justifica por verificar que a psicologia, desenvolvida na clínica, não abandona a compreensão da subjetividade, uma vez que a considera como elemento fundamental da relação do ser humano com o mundo. Ao retomar o diálogo entre filosofia e psicologia, pretende-se trazer para a psicologia a possibilidade de compreender aquilo que tinha sido seu objeto inicial. Para realizar esse diálogo, optou-se por utilizar os trabalhos desenvolvidos pelo filósofo Jean-Paul Sartre e pelo psicoterapeuta Carl R. Rogers, com o objetivo de apontar entre esses dois pensadores as aproximações e distanciamentos no tratamento dos conceitos de subjetividade, liberdade e existência. Ao tomar os trabalhos de Sartre, verificou-se que a subjetividade possui como essência a liberdade, que consiste na nadificação por meio da qual pode abrir uma fissura em seu interior, inserindo o nada em seu ser, possibilitando fundamentar-se a si mesma a partir das escolhas que realiza em sua existência. Com isso, Sartre assinala a indeterminação que consiste a relação da subjetividade com seu ser e com o mundo, uma vez que “a existência precede a essência”. Em Rogers, verificou-se que a subjetividade é fundamental para a tendência orgânica à realização, uma vez que a liberdade que a constitui permite escolher diversos maneiras de satisfazer suas necessidades e assim realizar todas as possibilidades organísmicas.
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O direito ? morte e o compromisso liter?rio: Maurice Blanchot e Jean-Paul SartreBarbosa, Jefferson Eduardo da Paz 05 May 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-05-05 / Esta disserta??o tem como tema a tens?o entre Maurice Blanchot e Jean-Paul Sartre quanto ao
aspecto ?tico, pol?tico e filos?fico da literatura. Entendemos que essa tens?o faz parte da
subjetividade art?stica moderna, tendida entre a liberdade de recusa soberana e a aceita??o do
compromisso com a hist?ria, de modo que ambos os autores acirram essa contradi??o da
literatura. Se, por um lado, Blanchot (2011b) afirma que a literatura ? a porta para uma
experi?ncia al?m dela mesma, experi?ncia que busca tornar a morte poss?vel, Sartre (2004)
afirma que a literatura ? o ?mbito de uma rela??o entre liberdades onde tem lugar uma
dial?tica fundamental que implica a tomada de consci?ncia. Ambos os autores concebem a
realidade humana como negatividade, por isso a import?ncia de Hegel como fundo comum de
onde a tens?o emerge. A filosofia hegeliana, atrav?s dos cursos de Alexandre Koj?ve (2012),
com sua ?nfase na ideia de morte, ter? em Blanchot uma rearticula??o sem a qual n?o
poder?amos compreender suas ideias sobre a literatura. Em Sartre, a filosofia hegeliana ?
igualmente importante, uma vez que suas ideias sobre o existencialismo articulam n?o apenas
a fenomenologia husserliana e o marxismo (posteriormente), mas a dial?tica da negatividade e
do universal concreto. Para Blanchot, a literatura manifesta uma liberdade absoluta, uma
interroga??o radical que p?e em causa todos os projetos humanos. Para Sartre, essa liberdade
absoluta, que pode ter sido o af? do surrealismo, ? concebida como tenta??o da
irresponsabilidade. A literatura permanece o lugar de uma ambiguidade que est? presente nos
dois autores. / This dissertation is about the tension between Maurice Blanchot and Jean-Paul Sartre, as to
the ethical, political and philosophical aspect of literature. We understand that this tension is
part of modern artistic subjectivity, stretched between freedom of sovereign refusal and
acceptance of commitment to history, so that both writers stir up this contradiction of
literature. If, on the one hand, Blanchot (2011b) affirms that literature is the door to an
experience beyond itself, an experience seeks to make death possible, Sartre (2004) says that
literature is the space of a relation between freedoms where a fundamental dialectic takes
place that implies an awareness. Both authors conceive the human reality as negativity, hence
the importance of Hegel as common ground from which tension emerges. The Hegelian
philosophy, through the courses of Alexandre Koj?ve (2012), with its emphasis on the idea of
death, will have in Blanchot an rearticulation without which we could not understand his
ideas about literature. In Sartre, Hegel?s philosophy is equally important, since his ideas about
existentialism articulate not only phenomenology and Marxism (later), but the dialectic of
negativity and the concrete universal. For Blanchot, literature manifests an absolute freedom,
a radical interrogation that calls into question all human projects. For Sartre, this absolute
freedom, which was the desire of surrealism, is conceived as a temptation to irresponsibility.
The literature holds the place of an ambiguity that is present in the two authors.
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Cinema, situação e liberdade : Karim Aïnouz em diálogo com SartreNilsson, Bibiana January 2017 (has links)
A representação da existência dos personagens de Karim Aïnouz é a inquietação inicial motivadora desta dissertação, que se propõe a investigar de que maneira é construída, estética- e narrativamente, a liberdade no cinema ficcional de Karim Aïnouz. Na busca por respostas, estabelece-se um diálogo com a filosofia existencial sartriana presente em O Ser e o Nada (2015) e O Existencialismo é um humanismo (2014). A partir desta interlocução com a filosofia, precisa-se o objetivo geral desta pesquisa: investigar a construção estética e narrativa da liberdade (de acordo com Sartre) no cinema ficcional de Aïnouz a partir do estudo da situação dos personagens Hermila (O Céu de Suely, 2006), João Francisco (Madame Satã, 2001) e Donato (Praia do Futuro, 2014) em diálogo com a própria trajetória do cineasta. Baseado nesse objetivo geral, compõem-se os objetivos específicos: apresentar as ideias de Sartre a respeito da liberdade e da situação, presentes em suas duas primeiras obras filosóficas; investigar a trajetória de Karim Aïnouz, buscando traçar conexões entre a sua história pessoal e seus filmes, apresentando essa trajetória em diálogo com a filosofia sartriana, através do conceito de situação; a partir desse mesmo conceito, analisar a construção narrativa e estética dos personagens Hermila, João Francisco e Donato, estabelecendo um diálogo entre essa, a trajetória de Karim Aïnouz e as ideias de Sartre; demonstrar a pertinência da perspectiva existencialista sartriana para refletir a respeito do cinema de Karim Aïnouz. Como base metodológica para contemplar os objetivos relativos à construção narrativa e estética dos personagens partiu-se do Ensaio para Análise Fílmica de Vanoye e Goliot-Lété (2008) e da obra Lendo as imagens do cinema, de Jullier e Marie (2009). Balizada pelos objetivos relacionados e buscando mais fluência no texto e do estabelecimento de um diálogo profundo entre o cinema de Karim Aïnouz e a filosofia de Sartre, propôs-se uma organização estrutural dos capítulos baseada livremente nos elementos que compõem a situação, levando em conta as características dos objetos de pesquisa e a trajetória do cineasta, investigada através de fragmentos de entrevistas concedidas pelo diretor para a imprensa e a crítica. Assim, os capítulos Passado, Lugar e Arredores e Próximo / O Outro são divididos em duas partes, ambas em diálogo com a filosofia sartriana. A primeira parte desses capítulos tem como foco Karim Aïnouz, enquanto a segunda se propõe a analisar os protagonistas em questão. Demonstra-se que as estrutras que compõem a situação (Lugar e Arredores, Passado, Próximo / O Outro) não representam um obstáculo à liberdade dos personagens, que são livres nessa e apesar dessa situação, em um processo que reitera a própria liberdade. O capítulo final Morte ou Reinvenção de Si se dedica exclusivamente aos personagens, demonstrando sua liberdade na construção de si através sobretudo de seu corpo, das escolhas pela valorização da experiência sensível e da migração, no caso de Hermila e Donato. Ao longo dos capítulos, evidencia-se a condição livre do cineasta e de seus personagens, bem como as conexões entre a vida do diretor e suas obras. / The way the existence of the characters in Karim Aïnouz’s movies is represented triggered the initial motivation of this dissertation, which proposes to investigate how the freedom is constructed aesthetically and narratively in the fictional cinema of Karim Aïnouz. In the search for answers, a dialogue is established with the Sartrean existential philosophy present in Being and Nothingness (2015) and Existentialism is a humanism (2014). Starting from this interlocution with philosophy, the general objective of this research is to investigate the aesthetic and narrative construction of freedom (according to Sartre) in the fictional cinema of Aïnouz using the concept of the situation of the characters Hermila (Suely in the Sky, 2006), João Francisco (Madame Satã, 2001) and Donato (Future’s Beach, 2014) in dialogue with the director's own trajectory. Based on this general objective, the specific objectives are: to present Sartre's ideas about freedom and the situation, present in his first two philosophical works; To investigate the trajectory of Karim Aïnouz, seeking to draw connections between his personal history and his films, presenting this trajectory in dialogue with the Sartrean philosophy, through the concept of situation; From this same concept, to analyze the narrative and aesthetic construction of the characters Hermila, João Francisco and Donato, establishing a dialogue between these, the trajectory of Karim Aïnouz and the ideas of Sartre; To demonstrate the relevance of the Sartrean existentialist perspective to reflect on the cinema of Karim Aïnouz. The Essay on Film Analysis by Vanoye and Goliot-Lété (2008) and Read Movie Image Film by Jullier and Marie (2009) consist on the methodological basis to contemplate the objectives related to the narrative and aesthetic construction of the characters. Based on the related objectives and seeking more fluency in the text and the establishment of a deep dialogue between the cinema of Karim Aïnouz and the philosophy of Sartre, a structural organization of the chapters based freely on the elements that compose the situation was proposed, taking into account the characteristics of the objects of research and the trajectory of the filmmaker, investigated through fragments of interviews granted by the director to the press and critics. Thus, the chapters Past, Place and Surroundings and Neighbor / The Other are divided into two parts, both in dialogue with the Sartrean philosophy. The first part of these chapters focuses on Karim Aïnouz, while the second part proposes to analyze the protagonists. It is demonstrated that the structures that compose the situation (Place and Surroundings, Past, Neighbor / Other) do not represent an obstacle to the freedom of the characters, who are free in the situation and despite that, in a process that reiterates their own freedom. The final chapter Death or Reinvention of Self is dedicated exclusively to the characters, demonstrating their freedom in building themselves mainly through their body, the choices to value sensitive experience and migration, in the case of Hermila and Donato. Throughout the chapters, it is evident the free status of the filmmaker and its characters, as well as the connections between the director's life and his works.
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Réception de Jean-Paul Sartre au Brésil : dans la Revue AnhembiMartin, Didier René Dominique January 2006 (has links)
Ce mémoire a pour dessein d’analyser la réception de l’oeuvre de Jean-Paul Sartre dans la revue Anhembi. Il commence par un aperçu général du parcours intellectuel, littéraire et politique de cet écrivain. Ceci permet, d’une part, d’avoir une idée précise des diverses influences qui ont composé sa pensée et, d’autre part, d’établir une base de connaissances en vue des parties suivantes de cette étude. Le second chapitre aborde deux articles d’Anhembi qui se rapportent directement aux conceptions philosophiques de l’auteur. Le troisième chapitre concerne plus spécifiquement certaines pièces de théâtre du dramaturge qui ont servi de matière à des collaborateurs du mensuel brésilien. Finalement, le quatrième et dernier chapitre porte sur la venue de Sartre au Brésil. / Esta dissertação tem por objetivo analisar a recepção da obra de Jean-Paul Sartre na revista Anhembi. Inicia-se com um apanhado geral do percurso intelectual, literário e político deste escritor, pois isto permite, de um lado, a construção de uma idéia precisa das diversas influências que compuseram seu pensamento e, por outro, estabelecer uma base de conhecimentos tendo em vista as partes que seguem neste estudo. O segundo capítulo aborda dois artigos da revista Anhembi que fazem referência diretamente às concepções filosóficas do autor. O terceiro capítulo trata mais especificamente de certas peças de teatro do dramaturgo que foram matéria de colaboradores do mensal brasileiro. Finalmente, o quarto e último capítulo trata da vinda de Sartre ao Brasil.
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Sartre y Camus: existencialismo, libertad y acción : una visión filosófica sobre el conflicto "Sartre-Camus" y los problemas que derivaron de estas visionesAstete Núñez, Juan January 2015 (has links)
Informe de Seminario para optar al grado de Licenciado en Filosofía
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Recepción de Las troyanas de Eurípides en la adaptación de Jean Paul SartreCalderón Quiroz, Natalia January 2012 (has links)
Facultad de Filosofía y Humanidades / La recepción creativa de Las Troyanas a manos de Jean Paul Sartre, en constante relación con el hipotexto de Eurípides, es el tema que nos proponemos estudiar en este trabajo. Siguiendo los planteamientos de la teoría de la recepción de Jauss, para quien la obra
literaria se define como el resultado del encuentro entre ésta y la recepción que recibe,
planteamos que el horizonte de impacto, en tanto sistema que integra el momento de
composición de la obra (la época histórica, el contexto sociológico, el contexto autorial y la recepción de la obra en su propio contexto de la Atenas clásica) encuentra profundas
afinidades con el horizonte de recepción de Jean Paul Sartre, en relación a la circunstancia
histórica específica en que este autor retoma Las Troyanas. Dicho horizonte de recepción considera, tanto el código estético que Sartre introduce en la obra, como el horizonte de los espectadores de su época, y la personal concepción del autor respecto a la misma.
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