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Phylogenetic systematics and taxonomic review of the snakes of the tribe Philodryadini Cope, 1886 (Dipsadidae: Xenodontinae) / Sistemática filogenética e revisão taxonômica das serpentes da tribo Philodryadini Cope, 1886 (Dipsadidae: Xenodontinae)Salgar, Juan Camilo Arredondo 01 July 2019 (has links)
The tribe Philodryadini is constituted by a rich group of neotropical snakes that are highly diverse ecologically and morphologically. Currently, 24 species compose the tribe, and are recognized as common components of the ophidian diversity in several regions of South America. The species of Philodryadini exhibit two great geographical distribution patterns, with most species occurring in the lowlands of the cis-Andean region of the American continent, while another not so diverse group is distributed in the trans-Andean region of the central and southern Andes, in Ecuador, Peru and Chile. The richness of the tribe and its evolutionary relationships has varied greatly in recent years, mainly due to the recent formulation of diverse phylogenetic hypotheses based on molecular evidence. In the same way, in recent years many taxonomic complexes have been studied and the taxonomic status of several species has been clarified. However, many questions about the status of some complexes and phylogenetic relationships within the tribe are still unknown. To understand the evolutionary relationships between Philodryadini and the other Xenodontinae tribes we performed a phylogenetic analysis including molecular evidence of a representative sample of all tribes of the subfamily. Simultaneously, we evaluated the relationships within Philodryadini using DNA sequences from the vast majority of the species of the tribe described so far. Likewise, we performed a taxonomic revision of the tribe species, using a combination of morphological and molecular evidence. Our phylogenetic analyzes revealed that the tribe Philodryadini is a non-monophyletic group, and is currently composed of two different lineages of unrelated xenodontine snakes. To provide a phylogenetic structure that reflected the relations of the tribes in the interior of the subfamily, we erected a new tribe and a new genus to accommodate the group of species that constituted a completely different radiation of xenodontine snakes from the Andes. Within Philodryadini (sensu stricto), we recognize a particular pattern of diversification, with a first clade, composed of two groups , closely related to the clade that contains the type species of Philodryadini. To best represent the pattern of evolutionary diversification within the tribe, we restructured its generic composition by resurrecting the genera Chlorosoma and Xenoxybelis. Additionally, with our taxonomic revision we resolve the taxonomic status of three species complexes and recognize four taxa previously located in the synonymy of Philodryas. With our study, the relationships within Philodryadini are now better understood and their diversity is currently consisted of three genera and 24 species. / A tribo Philodryadini é composta por um rico grupo de serpentes neotropicais altamente diversas ecológica e morfologicamente. Na atualidade, 24 espécies fazem parte da tribo, sendo amplamente reconhecidas como um dos componentes comuns da diversidade de ofídio-fauna de América do Sul. As espécies que fazem parte de Philodryadini apresentam dois grandes padrões de distribuição geográfica, sendo que a grande maioria das espécies ocorrem nas terras baixas da região cis-Andina do continente americano, enquanto que um outro grupo não tão diverso distribui-se na região trans-Andina dos Andes centrais e do Sul, no Equador, Peru e Chile. O conhecimento da diversidade da tribo e das suas relações evolutivas tem variado muito nos últimos anos, principalmente pela recente formulação de diversas hipóteses filogenéticas baseadas em evidência de biologia molecular. Do mesmo jeito, muitos complexos taxonômicos têm sido abordados recentemente e o status taxonômico de várias espécies esclarecido. No entanto, ainda se desconhecem muitas questões sobre o status de alguns complexos e as relações filogenéticas do interior da tribo. Para entender as relações evolutivas entre Philodryadini e as demais tribos de Xenodontinae realizamos uma análise filogenética incluindo evidência molecular de uma amostra representativa de todas as tribos da subfamília. Simultaneamente, avaliamos as relações ao interior de Philodryadini empregando sequências de ADN da grande maioria das espécies da tribo descritas até o momento. De igual forma, realizamos uma revisão taxonômica das espécies da tribo, empregando uma combinação de variáveis morfológicas e moleculares. As nossas análises filogenéticas mostraram que a tribo Philodryadini é um grupo não monofilético, estando na atualidade composto por duas linhagens diferentes de serpentes xenodontineas não relacionadas. Para fornecer uma estrutura filogenética que refletisse as relações das tribos no interior da subfamília, erigimos uma nova tribo e um gênero novo para acomodar o grupo de espécies que constituem uma radiação completamente diferente de serpentes xenodontineas dos Andes. Já no interior de Philodryadini (sensu stricto), reconhecemos um padrão de diversificação particular, com um primeiro clado, composto por dois grupos (as cobras cipó e as cobras de focinho afiado da Amazônia), estreitamente relacionado com o clado que contem a espécie tipo de Philodryadini. Pra melhor representar o padrão de diversificação evolutivo no interior da tribo, reestruturamos a sua composição genérica ao ressuscitar os gêneros Chlorosoma e Xenoxybelis. Adicionalmente, com a nossa revisão taxonômica reconhecemos o status taxonômico de três complexos de espécies e reconhecemos a validade de quatro táxons previamente localizadas na sinonímia de Philodryas. Com o nosso estudo, as relações no interior da tribo Philodryadini ficaram melhor resolvidas e a sua diversidade ficou constituída por três gêneros e 24 espécies.
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Estudio faunístico, ecológico y ambiental de la fauna de Anélidos Poliquetos de sustratos sueltos de las islas Chafarinas (Mar de Alborán, S.W. Mediterráneo)Torres Gavilá, Fco. Javier 02 May 2008 (has links)
La fauna de Anélidos Poliquetos de los fondos de sustratos blandos de las islas Chafarinas ha sido estudiada mediante muestreo con draga ancla bilateral tipo Holme. Del conjunto de individuos examinados, han sido identificados 194 taxones (dos a nivel genérico), distribuidos en 128 genéros. Se ha realizado un estudio monográfico para cada una de las especies, incluyendo su perfil biocenológico, elaborado a partir de la recopilación selectiva de la información bibliográfica y nuestras propias observaciones. Entre los resultados faunísticos del presente estudio, podemos destacar:1) Son citadas por primera vez para la cuenca mediterránea las especies: Pisione guanche, Glycera dayi, Nephtys kersivalensis, Lumbrinerides aberrans, Diplocirrus capensis y Ampharete lindstroemi.2) Se actualiza el catálogo de la fauna de Anélidos Poliquetos de las islas Chafarinas, incrementándolo en 118 nuevas especies quedando establecido en 377 especies. 3) Son señaladas por primera vez para el sector del Mar de Alborán, un género (Euchone) y 86 especies.4) El análisis de agrupamiento automático de las estaciones de muestreo en función de la fauna de Poliquetos y de los parámetros granulométricos, ha permitido establecer las principales comunidades bentónicas de los fondos blandos de las islas Chafarinas: Fangos Terrígenos Costeros (FTC), Arenas Fangosas con Nephtys hombergii (AFNh) Arenas Finas Bien Calibradas (AFBC), Detrítico Costero (DC), Detrítico enfangado (DE) y Arenas Gruesas y finas gravas Bajo Corrientes de Fondo (AGBCF). La diversidad calculada para las diferentes comunidades pone de manifiesto que las mejor estructuradas son las de fondos detríticos, tanto costeros como enfangados. Por otro lado, los valores más bajos de diversidad obtenidos para la comunidad de las Arenas Finas Bien Calibradas, podrían estar relacionados con las elevadas condiciones hidrodinámicas e importantes episodios de inestabilidad sedimentaria producidos por el enfangamiento a que se está viendo sometido esta comunidad. La estructura trófica de las comunidades de los fondos de sustrato suelto de las islas Chafarinas, muestra un abanico de todos los grupos tróficos, dominando claramente en el conjunto los Detritívoros susbsuperficiales y los Omnívoros. Por el contrario, los Herbívoros presentan los valores más bajos, al igual que los Mixtos y los Sestonófagos. Los Detritívoros subsuperficiales alcanzan sus mayores valores en las comunidades de Arenas Finas Bien calibradas, las Arenas Fangosas y el Detrítico enfangado, donde encuentran las condiciones ambientales idóneas para su tipo de alimentación. Siendo más escasos, aunque también presentes, en los fondos mixtos del Detrítico. Por su parte los Omnívoros dominan en los fondos Detríticos, aunque no presentan variaciones importantes en las demás comunidades. Por último, el grupo de los Carnívoros muestra unos porcentajes muy similares en todas las comunidades, alcanzando su valor máximo en la comunidad del Detrítico Enfangado. Del análisis global de los datos biogeográficos de la fauna de Poliquetos de sustratos blandos de las Chafarinas, destaca que los grupos dominantes están compuestos por especies Circunglobales y Atlanto-Mediterráneas. En el diagrama porcentual de contingentes biogeográficos por comunidades, en general se mantienen los porcentajes descritos para el estudio global, si bien en algunas comunidades aumenta el porcentaje de especies Atlanto-Mediterráneas, como cabría esperar teniendo en cuenta la ubicación de estas islas. Los valores del índice de calidad ambiental aplicado a la fauna anelidiana de sustratos blandos de las islas, ponen de manifiesto el elevado grado de enfangamiento que está sufriendo el archipiélago y que afecta al desarrollo y evolución de las diferentes comunidades. Este efecto, se traduce a nivel faunístico en un contingente considerable de especies tolerantes al enriquecimiento orgánico y a elevados porcentajes de finos. / The Annelida polychaete fauna of Chafarinas Islands soft bottoms has been studied by a sampling bilateral Holme type anchor-dredge. From all individuals examined, 194 taxa have been identified (two of them at a generic level), distributed in 128 genus. A monographic study has been done for each species, including its biocenologycal profile, based on the selective collection of bibliographic information and our own observations. Among the faunistical results of this study, we can highlight: 1) The next species are cited for the first time for the Mediterranean basin: Pisione guanche, Glycera dayi, Nephtys kersivalensis, Lumbrinerides aberrans, Diplocirrus capensis and Ampharete lindstroemi. 2) The catalogue of Annelida polychaetes fauna of the Chafarinas Islands is updated, being added 118 new species what makes it established in 377 species.3) A genus (Euchone) and 86 species are identified for the first time for the Alboran Sea sector. 4) The automatic cluster analysis of the sampling stations depending on the polychaetes fauna and the granulometric parameters, has allowed to establish the main benthic communities of soft bottoms of the Chafarinas Islands: Terrigeneous Coastal Mud (FTC), Muddy Sands with Nephtys hombergii (AFNh) Fine Well-Calibrated Sands (AFBC), Coastal Detritic (DC), Muddy Detritic (DE) and Coarse Sand and Fine Gravel under bottom currents (AGBCF). The diversity calculated for the different communities shows that detritic bottoms both coastal and muddy are the best structured. On the other hand, the lowest diversity values obtained for fine well-calibrated sands community, could be related to the high hydrodynamic conditions and the significant instability episodes produced by the high amount of muds that arrive to this community.
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Palinoestratigrafía del Paleozoico Superior de la Cuenca Colorado, República Argentina, y su correlación con áreas relacionadasBalarino, María Lucía January 2009 (has links)
Se estudiaron asociaciones palinoflorísticas provenientes de 2 perforaciones: UTAL.CMM1.La Estrella x- 1, de 10 niveles testigo y 25 de cutting, y UTAL.CMM1.Cruz del Sur x-1, y de 13 niveles de cutting. A partir del estudio de las muestras se describieron e ilustraron 179 especies, proponiéndose las siguientes combinaciones: Falcisporites parvus (de Jersey) nov. comb., Falcisporites similis (Balme) nov. comb. y Tiwarisporis anaverrucosus (Archangelsky y Gamerro) nov. comb.También se incorporaron 47 nuevos registros de especies para Argentina. Con el análisis sistemático y estratigráfico de los datos se propuso un nuevo esquema palinoestratigráfico con 2 biozonas para el Pérmico de la Cuenca Claromecó- Colorado: a) la Biozona de asociación Converrucosisporites confluens-Vittatina vittifera (CV), que presenta su sección tipo en la perforación La Estrella x-1 (3549- 3231 mbnm), la cual también ha sido identificada en la perforación Cruz del Sur x-1 (4227-3995 mbnm), y es referida al CisuralianoGuadalupiano temprano y aparecería representada en las formaciones Piedra Azul y Bonete. Se caracteriza por la presencia exclusiva de C. confluens, Diatomozonotriletes subbaculiferus, Osmundacidites wellmanii, Verrucosisporites surangei, Horriditriletes uruguaiensis, H. filiformis, Didecitriletes uncinatus, Cyclogranisporites microgranus, Kraeuselisporites punctatus, K. apiculatus, Gondisporites serrulatus, Lundbladispora riobonitensis, Laevigatosporites vulgaris, Brazilea scissa, Potonieisporites densus, P. triangulatus, Caheniasaccites elongatus, Gondwanapollis frenguellii, Accinctisporites sp. A, Crucisaccites latisulcatus, Striomonosaccites cicatricosus, Polarisaccites bilateralis, Alisporites opii, Limitisporites amazoniensis, Triadispora epigona, Distriatites sp. A, Lueckisporites singrauliensis, Protohaploxypinus bharadwajii, Striatopodocarpites sp. cf. S. solitus, Praecolpatites sinuosus y Pakhapites ovatus. La desaparición de estas especies y de Cannanoropollis sp. cf. C. densus, Crucisaccites latisulcatus, Vittatina vittifera, Brazilea scissa y Quadrisporites granulatus, marcan el límite superior de la biozona. La misma ha sido subdividida a su vez en 3 asociaciones informales: A, B y C. b) la Biozona de asociación Tornopollenites toreutosReduviasporonites chalastus (TC), presenta su sección tipo en la perforación La Estrella x-1 (3231-2986 mbnm), es referida al Guadalupiano tardío-Lopingiano temprano y aparecería representada en la Formación Tunas. La base de la Biozona TC está definida por los primeros registros de Leiotriletes ulutus, L. corius, Convolutispora candiotensis, Tornopollenites toreutos, Weylandites magmus y Leiosphaeridia crescentica. La presencia exclusiva de T. toreutos, Reduviasporonites chalastus, Camptotriletes sp. cf. C. warchianus, Convolutispora candiotensis, Laevigatosporites flexus, Leiotriletes corius, L. ulutus, Leschikisporis chacoparanaense, Phaselisporites sp. cf. P. cicatricosus, Phidiaesporites fosteri, Pseudoreticulatispora pseudoreticulata, Vallatisporites arcuatus, Potonieisporites brasiliensis, Weylandites magmus, Circulisporites parvus, Leiosphaeridia crescentica, Mehlisphaeridium fibratum y M. sp. cf. M.? sp. B caracterizan esta biozona. La Biozona CV sería equivalente temporalmente a las biozonas Cristatisporites y parte de Striatites (Cuenca Chacoparaná, Argentina), Cannanoropollis korbaensis y parte inferior de Lueckisporites virkkiae (Cuenca Paraná, Brasil), la mayor parte de Vittatina costabilis (Cuenca Amazonas, Brasil) y Pakhapites fusus-Vittatina subsaccata y Lueckisporites-Weylandites (centro oeste de Argentina). Por su parte, la Biozona TC, sería en tiempo a la parte superior de las biozonas Striatites (Cuenca Chacoparaná, Argentina), Lueckisporites virkkiae (Cuenca Paraná, Brasil), Vittatina costabilis y a toda la biozona Tornopollenites toreutos (Cuenca Amazonas, Brasil).
La Biozona CV está caracterizada por la abundancia de granos de polen bisacados lisos (51,6-55,6%), acompañando por esporas triletes (12,7-20,6%) y granos de polen plicados (12,1-18,5%); complementan los granos de polen estriados (7,0-12,3%), monosulcados (0,2-3,7%), monosacados (0,6-2,2%), algas (0- 3,9%) y acritarcas (0-0,4%). Por su parte las asociaciones referidas a la Biozona TC aparecen compuestas por granos de polen bisacados (74,3-88,9%) como elementos dominantes, mientras que el resto de los grupos constituyen conjuntos relictuales: esporas (2,4-10,9%), granos de polen estriados (3,4-9,4), plicados (0,2-4,3%), monosacados (0,7-3,0%), monosulcados (0-0,9%), algas (0-0,9%) y acritarcas (0-0,4%). Durante el Cisuraliano-Guadalupiano temprano (Biozona CV) las microfloras incluyen una alta representación de elementos de la vegetación que vivía en áreas más alejadas (alóctona: Coniferopsida, Caytoniales, Glossopteridales/Voltziales, que habrían tenido requerimientos xerófilos y/o mesófilos), y una baja representación de componentes de la flora autóctona (de hábitos hidro-higrófilos; en especial las Pteridophyta que dominan en este grupo, y la muy escasa presencia de Sphenophyta y Lycophyta). Hacia el Guadalupiano tardío-Lopingiano temprano, las microfloras (Biozona TC) reflejan ligeros cambios en la composición de la flora parental, ésta también se habría desarrollado en un ambiente predominantemente continental. Las microfloras incluyen una elevada representación de granos de polen bisacados (lisos), y una escasa participación de los elementos acuáticos (esporas y algas-prasinofitas). Por lo que, en el lapso considerado se observa un marcado empobrecimiento de la flora autóctona (con requerimientos higro-hidromesófilos, como las Pteridophyta, Sphenophyta y Lycophyta) hacia el Guadalupiano tardío-Lopingiano temprano lo que reflejaría un período de aridización y disminución de las fuentes de agua (insinuado durante el Cisuraliano-Guadalupiano temprano). El empobrecimiento de la flora autóctona sumado a las pocas variaciones observadas entre las Glossopteridales y Podocarpaceae, el dominio de las Caytoniales y Majoniaceae, la marcada disminución de las Coniferales-Cordaitales en las microfloras, es coherente con las tendencias evolutivas de la paleoflora (inferidas a partir del registro palinológico) observadas en este sector de la Argentina durante el Neopaleozoico-Triásico. Por último, las profundidades 3428, 3380, 3231 (Biozona CV), 3180, 3081, 3031 y 2992,9 mbnm (Biozona TC) registran la presencia del grupo Acritarca (Micrhystridium, Circulisporites y Buedingiisphaeridium), asociadas a las Prasinofitas (Leiosphaeridia y Brazilea) que presentarían la instalación de cuerpos de agua salobres.
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Estudio sistemático y biogeográfico del género Apodanthera Arn. (Cucurbitaceae)Belgrano, Manuel Joaquín 23 April 2013 (has links)
Apodanthera es un género americano de Cucurbitaceae con distribución disyunta en áreas áridas y semiáridas de Norteamérica y Sudamérica; cuenta en la actualidad con un total 45 nombres en el nivel de especie y otros 6 en el de variedad. Hasta el presente trabajo, el tratamiento más integral del género correspondía al publicado por A. Cogniaux en 1916; en este trabajo se incluyeron las 25 especies publicadas hasta ese momento y se estructuró al género en tres secciones: Apodanthera (de los Andes de Perú y Bolivia, hasta el noroeste de la Argentina, y algunos representantes de zonas costeras de Ecuador y el este de Brasil), Pseudoapodanthera (endémica del nordeste de Brasil) y Cucurbitopsis (del sur de Estados Unidos de América y México). Numerosos autores advirtieron sobre la necesidad de realizar una revisión moderna del género, debido a la gran variabilidad interespecífica e intraespecífica observada, tanto sobre estructuras florales como foliares, y a la mencionada distribución disyunta de sus secciones. El presente trabajo comprendió una exhaustiva recopilación bibliográfica, observación de numerosos especímenes de herbario en instituciones nacionales e internacionales (incluyendo todo el material tipo localizado), trabajo de campo, estudios morfológicos y taxonómicos. Adicionalmente, se llevó a cabo un estudio filogenético, mediante un análisis cladístico sobre la base de caracteres morfológicos y moleculares, que permitió definir grupos monofiléticos y ajustar los límites de Apodanthera frente a sus géneros afines dentro de la tribu Coniandreae. Pudo comprobarse que Apodanthera, tal como estaba circunscripto, no resultaba un género monofilético, debiendo acotarse, en sentido estricto, a sólo 7 especies de filiación andina. Las antiguas secciones de Apodanthera fueron segregadas y consideradas como géneros independientes; así, se fundaron Cucurbitopsis (con 3 especies de zonas áridas de América del Norte) y Pseudoapodanthera (con 4 especies del nordeste de Brasil). Se transfirió una especie de Apodanthera al género Doyerea y otras tres a Melothrianthus; por cuanto se amplió la circunscripción de los mismos, hasta el presente estudio considerados como monoespecíficos. Otras cinco especies sudamericanas se consideran como “incerta saedis” dentro de Apodanthera, hasta tanto puedan aclararse sus relaciones. En la presente contribución se reconocen como independientes a 23 taxones, todos en el nivel de especie, dentro de los géneros antes mencionados; se establecen 15 nuevas sinonimias, se proponen 11 nuevas combinaciones y, en relación con el trabajo nomenclatural, se realizan 23 lectotipificaciones. Para cada género y especie se brindan descripciones botánicas detalladas, mapas de distribución, ilustraciones de pluma y, en algunos casos fotografías de campo; adicionalemente, se proveen claves dicotómicas para distinguir los géneros y las especies dentro de cada uno de ellos. Finalmente, se incluyen comentarios biogeográficos y se evalua la correspondencia entre el patrón filogenético obtenido y la distribución geográfica de los géneros tratados.
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Los <i>Anhingidae</i> (Aves: Suliformes) del Neógeno de América del Sur: sistemática, filogenia y paleobiologíaDiederle, Juan M. January 2015 (has links)
Los Anhingidae están integrados por aves acuáticas conocidas vulgarmente como anhingas o biguá-víboras (darters o snakebirds en inglés), incluidas en el orden Suliformes. Estas aves llegan a pesar de 1,05-1,81 kg y no tienen dimorfismo sexual en tamaño. Son buenas voladoras y se caracterizan por alternar planeos prolongados y utilizar corrientes termales de aire ascendentes para elevarse. En tierra caminan torpemente, mientras que en el agua pueden nadar y bucear hábilmente propulsadas por sus patas, además que pueden movilizarse entre árboles y arbustos saltando y escalando. Capturan sus presas (peces, anfibios, serpientes y pequeños caimanes e invertebrados) utilizando sus largos cuellos como látigos. Instalan sus nidos en márgenes forestados o isletas con densa vegetación y nidifican en colonias asociadas con otras aves. Frecuentan principalmente ambientes dulceacuícolas continentales como ríos de corrientes lentas, lagos y pantanos, aunque se han encontrado en ambientes salobres tales como estuarios, zonas costeras con manglares y marismas. Las anhingas tienen amplias distribuciones y se hallan en todos los continentes, excepto Europa y Antártida. Se reconocen cuatro especies vivientes de Anhingidae: Anhinga anhinga, An. melanogaster, An. rufa y An. novaehollandiae; estas dos últimas, eran consideradas subespecies de An. melanogaster. Sin embargo, al nivel osteológico diversos autores hallaron diferencias significativas únicamente entre Anhinga anhinga y An. melanogaster.
En el mundo se dieron a conocer diversas especies de anhingas extintas, registradas desde una antigüedad Paleoceno tardío. Entre las especies exclusivas de América del Sur hay registros del género Anhinga representado por Anhinga minuta hallada en la Formación Madre de Dios (Pisos/Edades Tortoniano-Piacenziano) en el río Acre (Acre, Brasil) y An. fraileyi presente también en la Formación Madre de Dios sobre márgenes del río Acre (Madre de Dios, Perú; Acre, Brasil). Además, el registro más antiguo de la familia en América del Sur corresponde a Liptornis hesternus registrada en la Formación Santa Cruz (Mioceno temprano tardío) en la Patagonia (Santa Cruz, Argentina). Pertenecientes al género Macranhinga, se cuentan a Ma. paranensis hallada en el “Mesopotamiense”, Formación Ituzaingó (Piso/Edad Tortoniano) en las márgenes del rio Paraná (Entre Ríos, Argentina) y en la Formación Paraná (Piso/Edad Tortoniano) en el arroyo La Ensenada (Entre Ríos, Argentina); también se conoce a Ma. ranzii registrada en la Formación Madre de Dios sobre márgenes del río Acre (Acre, Brasil) y en el “Mesopotamiense” en las márgenes del rio Paraná (Entre Ríos, Argentina). Por último, se conocen dos especies monotípicas, Meganhinga chilensis presente en la Formación Cura Mallín (Pisos/Edades Serravalliano-Burdigaliano) ubicada próxima al cerro Rucañanco (Malleco, Chile) y Giganhinga kiyuensis hallada en la Formación Raigón (Pisos/Edades Piacenziano-Gelasiano) sobre el Río de la Plata (San José, Uruguay).
Se planteó como objetivo general de esta tesis dilucidar la historia evolutiva y el rol de los Anhingidae en los ecosistemas neógenos de Argentina, Brasil, Uruguay y Chile.
Se estudiaron 74 materiales fósiles de las especies de América del Sur, depositados en instituciones de Chile, Brasil, Uruguay, EEUU y Argentina. Además se describieron y compararon con ejemplares actuales de Anhingidae y de Phalacrocorax brasilianus; este último utilizado para hallar los caracteres que la diferencien de la familia hermana filogenéticamente, Phalacrocoracidae. Para los Pisos/Edades se utilizó el esquema cronoestratigráfico internacional de Gradstein et al.(2012), la terminología osteológica propuesta por Baumel y Witmer (1993), la artrológica de Baumel y Raikow (1993) la miológica de Vanden Berge y Zweers (1993) y se siguió la propuesta sistemática de Gill y Donsker (2014), correspondiente a la World Bird List (versión 4.4) para las categorías de las especies citadas en el texto, excepto en el caso de las anhingas, en las cuales se siguieron la propuestas elaboradas a partir de comparaciones osteológicas. Se tomaron medidas de vértebras, coracoides, húmeros, ulnas, carpometacarpos, cinturas pélvicas+sinsacros, fémures, tibiotarsos y tarsometatarsos utilizando un Calibre Vernier de 0.01 mm de precisión mínima; además, se estimaron medidas de porciones de hueso no conservadas. Previo a la revisión sistemática se emplearon diferentes criterios de manera alternativa para poner a prueba la asignación sistemática de restos no homólogos y se establecieron los estadios ontogenéticos presentes en la muestra para evitar una errónea evaluación de la riqueza de especies. Posteriormente se analizaron las variaciones cuali- y cuantitativas en las especies actuales y se procedió a redefinir y delimitar las especies fósiles. El análisis filogenético se efectuó con 13 taxones, cinco anhíngidos extintos (Macranhinga paranensis, Ma. ranzii, Meganhinga chilensis, Giganhinga kiyuensis y Anhinga grandis) y dos actuales (Anhinga anhinga y An. melanogaster), cuatro Phalacrocoracidae (Phalacrocorax brasilianus, Ph. gaimardi, Ph. magellanicus y Leucocarbo bougainvillii), un Sulidae (Morus bassanus) y también a Fregata magnificens (Fregatidae) para enraizar el árbol y polarizar los estados de los caracteres. Se relevaron 27 caracteres cualitativos postcraneanos (cintura pélvica+sinsacro, fémur, tibiotarso y tarsometatarso), codificados en binarios (19) o multiestado (8). Se confeccionó una matriz de taxones por caracteres, sin ordenar los estados y con pesos iguales, la cual fue analizada en el programa TNT (Tree analysis using New Technology) versión 1.1 y los cladogramas se construyeron mediante el principio de parsimonia; además se realizó una búsqueda exacta bajo pesos iguales, se utilizó la regla de colapsamiento de minimun length, se hizo un consenso estricto para resumir la información no ambigua y se calcularon los índices de retención y consistencia particular para el árbol consenso.
Entre los estudios paleobiológicos, se realizaron tomografías axiales de determinados elementos óseos a fin de evaluar la robustez de su corteza.
Se calcularon las masas corporales de anhingas actuales a fin de compararlas con las de las formas fósiles. En estas últimas se emplearon distintos métodos según el tipo de elemento. El método 1 corresponde a la ecuación de Campbell y Marcus (1992) para aquellas especies en las cuales se conocía el fémur o el tibiotarso; el método 2, usa esta última fórmula, aunque comienza con una estimación de una variable faltante (circunferencia del fémur); el método 3 consiste en una comparación directa con especies actuales de tamaño similar (solo aplicable a la decimoprimera vértebra cervical).
Se infirió la musculatura de las anhingas fósiles mediante la comparación entre correlatos óseos de los orígenes e inserciones musculares en estas respecto de Anhinga anhinga, An. melanogaster y Phalacrocorax brasilianus; para corroborar los sitios de orígenes e inserción, conocer los orígenes e inserciones y el desarrollo muscular en Anhinga anhinga se siguió a Owre (1967) y se diseccionaron ejemplares de Phalacrocorax brasilianus, Ph. gaimardi y Ph. atriceps para este propósito.
Para estimar morfotipos locomotores en las anhingas fósiles se calcularon la envergadura alar, el área del ala y la carga alar.
Se hicieron análisis de componentes principales a partir de medidas de coracoides, húmeros, carpometacarpos, fémures y tibiotarsos, utilizando ejemplares fósiles y actuales de Anhingidae; además se incluyeron ejemplares actuales de otras familias de aves con distintos hábitos locomotores. Este análisis se realizó mediante el programa estadístico PAST (Hammer et al., 2001). Además se hizo un estudio de morfometría geométrica mediante cinco landmarks de la cintura pélvica+sinsacro y once del tarsometarso. Mediante el programa TPSRelw (Rohlf, 2010), estas configuraciones fueron superpuestas mediante traslación, rotación y reescalado, y luego se realizó un análisis de componentes principales o relative warps, efectuado a partir de la matriz de covarianza de los partial warps scores (W).
Como conclusiones de la revisión sistemática se propuso que Macranhinga es un género válido. Liptornis es un sinónimo más reciente de Anhinga, en tanto que Meganhinga y Giganhinga son de Macranhinga. Anhinga minuta, Macranhinga paranensis y Ma. ranzii son especies válidas. Las especies con nueva combinación, Anhinga hesterna, Macranhinga chilensis y Ma. kiyuensis son válidas. Por su parte, Anhinga fraileyi es sinónimo más reciente de Macranhinga paranensis. Ciertos materiales de Ma. paranensis (vértebras cervicales y coracoides), Ma. chilensis (cintura pélvica+sinsacro, ulna, vértebras cervicales, torácicas y caudal) y de Ma. ranzii (vértebras cervicales) fueron considerados como Anhingidae indeterminado; por su parte otros materiales Ma. paranensis (húmeros y carpometacarpos) y de Ma. chilensis (húmero) fueron reasignados a Macranhinga sp.; por último un material de Ma. ranzii fue referido con dudas a la familia Anhingidae.
Como conclusiones del análisis filogenético se obtuvo a los Anhingidae fósiles y actuales como grupo monofilético. Las “macranhingas” (Macranhinga paranensis, Ma. ranzii, Ma. chilensis y Ma. kiyuensis) no son monofiléticas, puesto que éstas conformaron una politomía con una anhinga actual. Anhinga grandis es más próxima a Anhinga anhinga que al resto de anhingas incluidas en el análisis.
Macranhinga paranensis con una masa corporal de alrededor de 5,8 kg, bucearía a mayores profundidades y durante más tiempo que las anhingas actuales, en busca de peces de mediano tamaño. Macranhinga ranzii pesaría cerca de 8,8 kg. y Ma. kiyuensis unos 18,4 kg; ambas podrían prolongar el tiempo de buceo, alcanzar mayores profundidades y capturar presas de mayores portes que las actuales, compitiendo por el recurso con delfines, gaviales o focas; además, estas especies posiblemente anidaron sobre el suelo en pequeñas islas o islotes, al resguardo de los depredadores. Anhinga minuta con una masa corporal de 0,9 kg, sería un ave planeadora que se alimentaría mayormente de peces pequeños, vértebrados pequeños e invertebrados y coincidiría en el lugar de nidificación con las anhingas actuales. Por su parte, Anhinga hesterna tendría una masa corporal de 1,6 kg. El material SGO-PV 4001-B pertenecería a una anhinga con una masa corporal de 3,5 kg y la de SGO-PV 4002 sería de 4,9 kg. y podrían bucear a mayores profundidades y durante más tiempo que las anhingas actuales. Los húmeros SGO-PV 22212b y MLP-PV 88-IX-20-1 pertenecieron a anhingas que planearían y que habrían hecho sus nidos sobre la vegetación árborea. El húmero MLP-PV-88-IX-20-1 y el carpometacarpo MLP-PV-88-IX-20-4 serían de anhingas que buceaban. Macranhinga paranensis, Ma. chilensis y Ma. ranzii habitarían la mayor parte de las cuencas de los grandes ríos, mientras que Ma. kiyuensis preferiría ambientes dulceacuícolas de la porción inferior de las cuencas o incluso ambientes estuariales salobres. Por último, mediante el estudio de morfometría lineal y geométrica no se pudo realizar inferencias locomotoras en los fósiles incluidos.
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Revisão Taxonômica da Subfamília Stethaprioninae (Teleostei Characiformes, Characidae) /Garcia-Ayala, James Raul January 2018 (has links)
Orientador: Ricaro Cardoso Benine / Resumo: A subfamília Stethaprioninae foi proposta por Eigenmann, 1907, e é distinguido dos demais representantes de Characidae por apresentar porte pequeno, corpo alto e comprimido, com um espinho ósseo localizado à frente do primeiro raio da nadadeira dorsal e pela presença de ganchos ósseos distribuídos de maneira assimétrica na nadadeira anal de machos maduros; esses dois últimos caracteres parecem ser sinapomórficos e sustentam a monofilia do grupo. A revisão taxonômica das espécies de Stethaprioninae foi realizada, e nove espécies novas foram descritas por meio da análise de material depositado em coleções ictiológicas. As descrições foram feitas a partir da análise de aproximadamente 2.500 exemplares, dos quais foram tomadas 44 variáveis morfométricas e 14 merísticas, além de dados osteológicos e padrão de colorido. Como resultados, foram consideradas válidas e redescritas 13 espécies: Poptella brevispina, P. compressa, P. longipinnis, P. paraguayensis, Orthospinus franciscensis, Stethaprion erythrops, S. crenatum, Brachychalcinus copei, B. nummus, B. Orbicularis, B. parnaibae, B. retrospina, e B. reisi; além da descrição de nove novas espécies. Orthopinus é um gênero monotípico e endêmico da bacia do rio São Francisco. Stethaprion apresenta duas espécies distribuídas na bacia do rio Amazonas e foi acresentado em nosso trabalho uma nova característica autapormórfica desse gênero, que é a presença de escamas na nadadeira adiposa. Para Poptella, foram diagnosticadas sete espécies... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The subfamily Stethaprioninae was proposed by Eigenmann, 1907, and is distinguished from the other representatives of Characidae because of its small size, tall, compressed body, and a bony spine located in front of the first ray of the dorsal fin and the presence of bony hooks distributed asymmetrical way in the anal fin of mature males; these last two characters are synapomorphic and support the group monophyly. The taxonomic revision of the species of Stethaprioninae was carried out, and nine new species were described through the analysis of deposited material in ichthyological collections. The descriptions were made from the analysis of approximately 2,500 specimens, of which 44 morphometric and 14 meristic variables were taken, in addition to osteological data and color pattern. As a result, 12 species were redescribed: Poptella brevispina, P. compressa, P. longipinnis, P. paraguayensis, Orthospinus franciscensis, Stethaprion erythrops, S. crenatum, Brachychalcinus copei, B. nummus, B. orbicularis, B. parnaibae,B. retrospina, and B. reisi, in addition to the description of ten new species. Orthospinus is a monotypic and endemic genus of the São Francisco river basin. Stethaprion presents two species distributed in the basin of the Amazon River, and is characterized mainly by the presence of scales in the adipose fin, being indicated in our work as an autopormorphic feature of this genus. For Poptella, seven new species were diagnosed, of which three are distributed in t... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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ENSINANDO EVOLUÇÃO ATRAVÉS DE FILOGENIAS: CONCEPÇÕES DOS PROFESSORES E CONTRIBUIÇÃO DOS LIVROS DIDÁTICOS / TEACHING EVOLUTION THROUGH PHYLOGENIES: TEACHERS‟ CONCEPTIONS AND TEXTBOOKS‟ CONTRIBUTIONCoutinho, Cadidja 29 August 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Since evolution is considered the unifying thread for the biological sciences, biology Since evolution is considered the unifying thread for the biological sciences, biology education should have an evolutionary perspective in its various contents. To promote a coherent teaching and learning in biology, especially in the field of systematics and taxonomy of living beings, it is necessary to understand the dynamics of life guided by the evolutionary process. A real possibility of evolutionary approach is the use of cladograms in teaching topics such as zoology, botany and physiology, among others. The Phylogenetic Systematics is a methodology for classification of organisms that seeks to reflect the evolutionary history of groups and bring them together based on the degree of phylogenetic relatedness. The importance of Phylogenetic Systematics be effectively worked in schools in a clear and precise way, making integration with several other knowledge, pointed to the relevance of diagnosing different notions that teachers have regarding this topic and the contribution of textbooks. This study aims: 1) to investigate teachers' conceptions about concepts and relevance of biological evolution and phylogenetic systematics in teaching animal diversity; 2) consider whether to approach the subject in textbooks may contribute to the understanding of evolution as a dynamic and non-linear process, stimulating development of the tree thinking by the student; and 3) to prepare a model of activity on the subject for pedagogical practice of teachers. A survey of teachers used a quantitative and qualitative approach, through the analysis of a questionnaire applied to teachers of science and biology. For the analysis and interpretation of the data we used the technique of the Discourse of the Collective Subject,, which is a possibility of preliminary analysis of the reports of the subjects to select the participants central ideas. The questionnaire also contained questions related to the interpretation of phylogenies. The results showed that most teachers use the description of the morphological and physiological characteristics of animals in classes, as well as they recognize the importance of approaching evolution through the phylogenetic systematics, but have difficulty in interpreting and using this tool. The analysis of the textbooks showed that the works have important aspects, such as description of events and procedures for construction of cladograms, and can contribute to the teaching of the "thinking tree". The didactic material prepared in the form of a board game can be a tool to support classes on the subject. Thus, the analysis of the possibilities of use of phylogenetic systematics as didactic transposition method for teaching science held by the teacher and the textbook, based on evolutionary approach, revealed the need to contribute to a reflection of the teacher's pedagogic practice. Furthermore, the indispensability of charting new paths in teaching and learning process, consistent with current scientific knowledge. / Como a evolução é considerada a linha unificadora para as Ciências Biológicas, o ensino de Biologia deveria ter uma perspectiva evolutiva em seus diversos conteúdos. Para promover um ensino e aprendizagem coerente em Biologia, em especial na área da sistemática e taxonomia dos seres vivos, é necessário entender a dinâmica da vida orientada pelo processo evolutivo. Uma possibilidade real de abordagem evolutiva é a utilização de cladogramas no ensino de tópicos como zoologia, botânica e fisiologia, entre outros. A Sistemática Filogenética é uma metodologia de classificação dos organismos que busca refletir a história evolutiva dos grupos e reuni-los com base no grau de parentesco filogenético. A importância da Sistemática Filogenética ser efetivamente trabalhada nas escolas de forma clara e precisa, fazendo a integração com diversos outros conhecimentos, apontou para a pertinência de diagnosticar diferentes noções que professores têm a respeito deste tema e a contribuição dos livros didáticos. Este estudo tem como objetivos: 1) investigar as concepções dos professores sobre conceitos e relevância da evolução biológica e da sistemática filogenética no ensino da diversidade animal; 2) analisar se a abordagem do tema em livros didáticos pode contribuir para o entendimento da evolução como um processo dinâmico e não linear, estimulando o desenvolvimento do pensamento em árvore (tree thinking) por parte do aluno; e 3) preparar um modelo de atividade sobre a temática para prática pedagógica dos professores. A pesquisa com professores utilizou uma abordagem quanti-qualitativa, tendo como instrumento de coleta um questionário aplicado a professores de Ciências e Biologia. Para a análise e interpretação dos dados foi utilizada a técnica do Discurso do Sujeito Coletivo, sendo esta uma possibilidade de análise preliminar dos relatos dos sujeitos para selecionar as ideias centrais dos participantes. O questionário aplicado também continha questões relacionadas à interpretação de filogenias. Os resultados mostraram que a maioria dos professores utiliza a descrição das características morfológicas e fisiológicas no estudo dos animais, reconhece a importância de abordagem evolutiva através da sistemática filogenética, mas tem dificuldade de interpretação e uso dessa ferramenta. A análise dos livros didáticos mostrou que as obras apresentam aspectos relevantes, como descrição de acontecimentos e procedimentos para construção de cladogramas, podendo contribuir com o ensino do pensamento em árvore . O material didático elaborado em forma de jogo de tabuleiro pode representar uma ferramenta de apoio docente nas aulas sobre o assunto. Dessa forma, a análise das possibilidades de uso da sistemática filogenética como método de transposição didática para o ensino de Ciências, realizada pelo professor e pelo livro didático, pautado numa abordagem evolutiva, revelou a necessidade de contribuir para uma reflexão da prática pedagógica do professor. Além disso, a imprescindibilidade de traçar novos caminhos no processo ensino e aprendizagem, compatíveis com o conhecimento científico atual.
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Revisão taxonômica e análise filogenética de Basiceros Schulz, 1906 (Formicidae, Myrmicinae, Basicerotini) / A taxonomic and phylogenetic analysis of the ant genus Basiceros Schulz, 1906 (Formicidae, Myrmicinae, Basicerotini)Rodolfo da Silva Probst 04 September 2015 (has links)
Myrmicinae Lepeletier de Saint-Fargeau, 1835 consiste na maior e mais diversificada subfamília de formigas. Embora monofilética, sua taxonomia e a compreensão de suas relações filogenéticas internas ainda merecem mais estudos, muito por conta da grande heterogeneidade morfológica que engloba. Dentre as seis tribos mirmicíneas reconhecidas recentemente, Attini é a que inclui o maior número de espécies. Este estudo representa a primeira tentativa de se analisar as relações filogenéticas internas de um agrupamento dentro da nova configuração reconhecida para esta tribo com base em caracteres moleculares de nove genes (mitocondriais e nucleares) e da morfologia externa. Com foco na taxonomia e sistemática do gênero Basiceros Schulz, 1906, representante de distribuição exclusivamente Neotropical, foram investigadas suas relações filogenéticas sob os métodos da máxima parcimônia (morfologia), máxima verossimilhança (moléculas) e inferência Bayesiana (moléculas e morfologia + moléculas). Os três métodos corroboram a monofilia de Basiceros e de todos seus representantes. Na tentativa de reconstruir a história evolutiva e as relações filogenéticas para o gênero, foi utilizada uma matriz com 53 caracteres morfológicos e 4309 caracteres moleculares. A análise de máxima parcimônia dos caracteres morfológicos sob enumeração implícita resultou em 1 árvore mais parcimoniosa de 117 passos, com índice de consistência 77 e índice de retenção 72; 4 sinapomorfias suportam a monofilia do gênero. As análises empregando dados moleculares sob máxima verossimilhança e inferência Bayesiana resultaram em topologias muito similares, com forte suporte para o gênero e suas espécies. As análises combinando dados moleculares e morfológicos recuperam com forte suporte o gênero como monofilético, com suas espécies estruturadas em dois clados. Após o exame de materialtipo para todas as espécies de Basiceros, oito espécies são reconhecidas para o gênero, das quais uma é descrita como nova; Basiceros redux (Donisthorpe, 1939) é transferida para o gênero Octostruma. Indivíduos de castas e sexos ainda não registrados (incluindo larvas, machos e intercastas) são aqui descritos pela primeira vez para diferentes espécies de Basiceros. A distribuição da maior parte das espécies é consideravelmente expandida em relação ao que se conhecia anteriormente. No âmbito do presente cenário taxonômico e hipótese de relacionamento filogenético, futuros trabalhos podem aplicar o arcabouço conhecido na tentativa de reconstruir a biogeografia destas formigas crípticas. / Myrmicinae Lepeletier of Saint-Fargeau, 1835 comprises the largest and most diverse subfamily of ants. Although monophyletic, their taxonomy and the understanding of the internal phylogenetic relationships are still poorly resolved, due to its great morphological heterogeneity. Among the six recently recognized myrmicine tribes, Attini includes the largest in number of species. This study represents the first attempt to analyze the internal phylogenetic relationships of a group within the newly defined Attini based on both mitochondrial and nuclear molecular characters and external morphology. Focusing on the exclusively Neotropical genus Basiceros Schulz, 1906, phylogenetic relationships were investigated under maximum parsimony (morphology), maximum likelihood (molecules) and Bayesian inference (molecules plus morphology + molecules). The three methods recovered the monophyly of Basiceros. To infer the evolutionary history and phylogenetic relationships of the genus a matrix of 53 morphological and 4309 molecular characters was constructed. The parsimony analysis of morphological characters under implicit enumeration resulted in 1 most parsimonious tree with 117 steps, consistency index of 77 and retention index of 72; 4 synapomorphies supporting the monophyly of Basiceros. The molecular phylogenetic analysis under both maximum likelihood and Bayesian inference resulted in very similar topologies, with strong support for the genus and all species. Molecular and morphological combined data recovered the monophyly of the genus and all representatives, divided in two recognized clades with strong support. After examining type material for all Basiceros taxa, eight species are recognized, one of which is described as new; Basiceros redux(Donisthorpe, 1939) is transferred to Octostruma. As part of this revisionary work, castes and sexes (including larvae, males and intercasts) are described for the first time for several species of Basiceros. The distributional range for most species is considerably expanded. Under this revised taxonomic framework and inferred phylogenetic relationships, future work can reconstruct the biogeographical history of this cryptic Neotropical ant genus.
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Biogeografia e sistemática dos peixes aulopiformes / Biogeography and systematics of aulopiformes fishesHilda Maria Andrade da Silva 08 April 2011 (has links)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Os Aulopiformes são peixes marinhos com amplitude temporal do Eocretáceo ao
Recente. Os táxons fósseis são encontrados em depósitos sedimentares das Américas do Sul e
do Norte, Europa, Ásia e África. Os representantes viventes podem ser encontrados desde
águas rasas costeiras, estuários, até profundidades abissais, excedendo 3.000 m. Os limites do
grupo, suas intra e inter-relações são objeto de muitos estudos. O objetivo central desta tese é
aplicar métodos de Biogeografia Histórica como Panbiogeografia e a Análise de Parcimônia
de Endemismos aos peixes Aulopiformes. Adicionalmente, foi realizada a análise filogenética
dos Aulopiformes. Como resultado foram obtidos: 21 traços generalizados de Synodontoidei,
28 de Chlorophthalmoidei, 3 de Giganturoidei e 7 de Enchodontoidei. O clado
Synodontoidei apresenta um padrão de distribuição primordialmente em águas tropicais e
subtropicais, associado à borda de placas tectônicas e ao tipo de substrato. O clado
Chlorophthalmoidei apresenta padrões de distribuição associados a cadeias de montanhas
submarinas e corais de profundidade. O clado Giganturoidei possui uma distribuição
vicariante com a família Giganturidae ocupando águas mais quentes e Bathysauridae as
regiões mais frias. O clado Enchodontoidei foi associado a recifes de coral e zonas de
ressurgência pretéritos. Adicionalmente, foi analisada uma matriz de dados com 84 táxons e
105 caracteres morfológicos não ordenados e sem pesagem a priori. Como resultado foram
obtidas sete árvores igualmente parcimoniosas com 1214 passos, índice de consistência de
0,1129 e índice de retenção de 0,4970. A ordem Aulopiformes não constituiu um grupo
monofilético, com as famílias Chlorophthalmidae, Notosudidae, Synodontidae, Paraulopidae,
Pseudotrichonotidae e Ipnopidae mais proximamente relacionados ao Myctophidea que aos
Alepisauroidei. Assim a partir da combinação dos resultados alcançados conclui-se que a
Biogeografia Histórica funcionou como uma ferramenta na identificação dos problemas
taxonômicos dos Aulopiformes e a sua análise filogenética permitiu identificar controvérsias
sistemáticas, indicando que são necessários maiores estudos sobre a anatomia dos
aulopiformes, a fim de esclarecer suas inter-relações. / The Aulopiformes are marine fishes ranging from Early Cretaceous to Recent. Fossil
taxa are found in sediments from South and North America, Europe, Asia and Africa. The
living forms can be found from shallow coastal estuaries, to the abyssal depths, exceeding
3,000 m. Interrelationships among this group are subject of many studies. The aim of these
studies is to apply historical biogeography methods as Panbiogeography and Parsimony
Analysis of Endemicity to Aulopiformes fishes. Additionally, were performed a phylogenetic
analysis of this taxon. As a result were obtained: 21 generalized tracks from Synodontoidei;
28, Chlorophthalmoidei; 3, Giganturoidei and 7 to Enchodontoidei. Synodontoidei shows a
pattern of distribution primarily in tropical and subtropical regions, associated with the edge
of tectonic plates and the substrate. Chlorophthalmoidei distributions are linked to chains of
seamounts and deep water corals. Giganturoidei is a vicariant, group with Giganturidae
occupying warmer waters and Bathysauridae colder regions. Enchodontoidei was associated
with coral reefs and upwelling areas on past. Additionally, we analyzed a data matrix with 84
taxa and 105 morphological characters unordered and without a priori weighting. Results
obtained with seven equally parsimonious trees with 1214 steps, consistency index of 0.1129
and retention index of 0.4970. The order Aulopiformes did not constitute a monophyletic
group, with the families Chlorophthalmidae, Notosudidae, Synodontidae, Paraulopidae,
Pseudotrichonotidae and Ipnopidae more closely related to Myctophidea than Alepisauroidei.
From the composite of results it is concluded that the Historical Biogeography functioned as a
tool to identifying taxonomic problems and its phylogenetic analysis recognized systematics
disagreements, showing that more studies are required on Aulopiformess anatomy in order to
clarify their interrelationships.
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Filogenia da subfamília Corydoradinae (Siluriformes : Callichthyidae)Britto , Marcelo Ribeiro de January 1997 (has links)
Submitted by Alberto Vieira (martins_vieira@ibest.com.br) on 2018-06-14T18:21:29Z
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278389.pdf: 17365317 bytes, checksum: 5f174436762a3168beb5c15b54229e85 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-14T18:21:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1997 / CAPES / Corydoradinae, incluindo os gêneros Aspidoras, Brochis e Corydoras, constitui cerca de
90% da família de bagres neotropicais Callichthyidae, um grupo monofilético bem
definido. Uma hipótese filogenética da subfamília é estabelecida com base em 58
caracteres, abrangendo aqueles propostos por REIS (1993) para definir Corydoradinae e suas
unidades monofiléticas. Monofiletismo de Corydoradinae é confirmado, assim como de
Aspidoras e Brochis. Dois dados principais compõem a subfamília, um com espécies de
Corydoras mais relacionadas com Aspidoras do que com Brochis, e outro com espécies
mais relacionadas com Brochis. Estes fatores contrastam com a hipótese prévia que
considera Brochis e todas as espécies de Corydoras em um agrupamento monofilético, e
Aspidoras como seu grupo-irmão. Um clado composto por Aspidoras, C. habrosus, C.
paleatus, C. ehrhardti, C. nattereri, (C. grupo hastatus, C. grupo nanus, C. elegans, C.
undulatus), (C. ellisae, C. ornatus, C. prionotus, C. reticulatus, C. stenocephalus, (C.
septentrionalis (C. grupo barbatus, C. blochi, C. acutus)) é definido pela presença de
odontódeos nos infra-orbitais e pré-opérculo, e pela margem livre do opérculo angulada.
Um outro dado, ( C. flaveolus ( C. arcuatus ( C. grupo punctatus ( C. triseriatus ( C. garbei
(C. aeneus (C. eques (C. grupo rabauti + Brochis)))))))) é definido pela perda de
odontódeos no opérculo, homoplásico com Corydoras grupo hastatus. Algumas propostas
de classificação são discutidas. / Phylogeny ofthe subfamily Corydoradinae (Siluriformes : Callichthyidae)
Corydoradinae, comprising the genera Aspidoras, Brochis and Corydoras, constitutes about
90% of the neotropical catfish family Callichthyidae, a well-defined monophyletic group. A
phylogenetic hypothesis within the subfamily is erected with basis on 58 characters,
encompassing those proposed by REIS (1993) to define Corydoradinae and its monophyletic
units. Monophyly of Corydoradinae is confirmed, as well as for Aspidoras and Brochis.
Two major clades compose the subfamily, one with Corydoras species more closely related
to Aspidoras than Brochis, and other with species closer to Brochis. These features contrast
with the previous hypothesis considering Brochis and all Corydoras species in a
monophyletic assemblage
and Aspidoras as its sister-group. A clade composed of
Aspidoras, C. habrosus, C. paleatus, C. ehrhardti, C. nattereri, (C. hastatus group, C.
nanus group, C. elegans, C. undulatus), (C. ellisae, C. ornatus, C. prionotus, C. reticulatus,
C. stenocephalus, (C. septentrionalis (C. barbatus group, C. blochi, C. acutus)) is defined
by the presence of odontodes on infraorbitals and preopercle, and by an angled free border
of opercle. Another clade, (C. flaveolus (C. arcuatus (C. punctatus group (C. triseriatus (C.
garbei (C. aeneus (C. eques (C. rabauti group + Brochis)))))))) is defined by the lack of
odontodes on opercle, homoplasic with Corydoras hastatus group. Some classification
proposals are discussed.
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