Spelling suggestions: "subject:"tolerância ao exercício"" "subject:"tolerância ao xercício""
11 |
Efeitos agudos do alongamentos dos músculos da caixa toráxica sobre a mobilidade diafragmática e a cinemática toracoabdominal de pacientes com DPOC durante o exercício: ensaio clínico randomizandoCARDIM, Adriane Borba 20 August 2015 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-02-15T13:45:21Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
Dissertação Adriane Cardim 2015.pdf: 1719203 bytes, checksum: 5820b852957920840a3967619c38ee97 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-15T13:45:21Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
Dissertação Adriane Cardim 2015.pdf: 1719203 bytes, checksum: 5820b852957920840a3967619c38ee97 (MD5)
Previous issue date: 2015-08-20 / CAPES / A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é uma desordem respiratória associada
à disfunção muscular esquelética e ao desenvolvimento de hiperinsuflação pulmonar
o que contribui para dispneia e redução da tolerância ao exercício. O alongamento
dos músculos da caixa torácica e a vibração de corpo inteiro surgem como terapias
alternativas para recuperar a função muscular e melhorar a capacidade funcional. Os
objetivos desta dissertação foram: 1. Avaliar os efeitos agudos de um programa de
alongamentos da musculatura da caixa torácica sobre a mobilidade diafragmática e a
cinemática toracoabdominal de pacientes com DPOC durante o exercício; 2. Avaliar a
qualidade da evidência da literatura dos efeitos da vibração de corpo inteiro (VCI)
sobre a capacidade funcional de pacientes com DPOC. Foi realizado um ensaio clínico
composto por 14 pacientes com DPOC, 6 hiperinsufladores severos (HS) e 8 não
hiperinsufladores (NH). Os pacientes foram divididos em dois grupos: Alongamento
(GA) e Controle (GC) e tiveram avaliadas a mobilidade diafragmática bem como o
padrão ventilatório e os volumes da parede torácica antes da intervenção (GA ou GC)
e após exercício de carga constante em bicicleta ergométrica. Os resultados
mostraram aumentos no volume corrente abdominal (p<0,001), mobilidade
diafragmática (p=0,030), além de maiores valores de saturação periférica de oxigênio
(p=0,024) no GA em relação ao GC nos pacientes com HS; e redução da frequência
respiratória (p=0,023), aumento do volume inspiratório final (p=0,004) e menor
sensação de fadiga de membros inferiores (p=0,043) no GA em relação ao GC nos
pacientes NH. A sessão de alongamentos não foi capaz de aumentar a tolerância ao
exercício. Também foi desenvolvida uma revisão sistemática e metanálise que incluiu
quatro artigos envolvendo 185 pacientes, todos os estudos mostraram aumento na
distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos no grupo com VCI em
relação ao controle (57,85 m; IC 95% 16,33-99,33). A qualidade da evidência foi
moderada. Concluímos que o alongamento dos músculos da caixa torácica pode
trazer benefícios agudos para os pacientes com DPOC, principalmente naqueles que
apresentam hiperinsuflação dinâmica severa e que a vibração de corpo inteiro é capaz
de melhorar a capacidade funcional de pacientes com DPOC. / Chronic obstructive pulmonary disease (COPD) is a respiratory disorder associated
with skeletal muscle dysfunction and the development of lung hyperinflation which
contributes to dyspnea and reduced exercise tolerance. Stretching the muscles of the
rib cage and the whole body vibration emerge as alternative therapies to restore
muscle function and improve functional capacity. The objectives of this study were: 1.
To assess the acute effects of a stretching program for the muscles of the rib cage on
the diaphragmatic motion and kinematics thoracoabdominal patients with COPD
during exercise; 2. To assess the quality of evidence from the literature of the effects
of whole body vibration (WBV) on the functional capacity of patients with COPD. It
conducted a clinical trial comprising 14 patients with COPD, 6 severe hyperinflators
(SH) and 8 non hyperinflators (NH). Patients were divided into two groups: Stretching
(SG) and control (CG) and were evaluated diaphragmatic mobility and the ventilatory
pattern and volume of the chest wall before the intervention (SG or CG) and after
constant load exercise bicycle exercise. The results showed increases in abdominal
tidal volume (p <0.001), diaphragmatic mobility (p = 0.030), as well as higher peripheral
oxygen saturation values (p = 0.024) in SG than the CG in patients with SH; and
reduced respiratory rate (p = 0.023), increased end-inspiratory volume (p = 0.004) and
less sense of fatigue of the lower limbs (p = 0.043) in SG than the CG in NH patients.
The stretching session was not able to increase exercise tolerance. It was also
developed a systematic review and meta-analysis that included four articles involving
185 patients, all studies showed an increase in the distance covered on the six-minute
walk test in the group with VCI compared to the control (57.85 m; 95% CI 16.33 to
99.33). The quality of evidence was moderate. We conclude that the stretching of the
muscles of the rib cage can bring benefits for acute COPD patients, particularly those
with severe dynamic hyperinflation and the whole-body vibration can improve the
functional capacity of patients with COPD.
|
12 |
Análise da evolução da qualidade de vida, performance-status, teste de caminhada de seis minutos e índice de massa corpórea em pacientes com câncer de pulmão avançado submetidos à quimioterapia / Analysis of evolution of quality of life, performance status, body mass index and six minute walk test in patients with advanced lung cancerMachado, Luciana 16 August 2018 (has links)
Orientadores: Lair Zambon, Ivete Alonso Bredda Saad / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-16T19:41:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Machado_Luciana_M.pdf: 1226085 bytes, checksum: 957e229ddb877def1e539e3bd17e99d5 (MD5)
Previous issue date: 2010 / Resumo: O câncer de pulmão (CP) é um grave problema de saúde pública por ser um dos tipos de câncer mais frequentes e o responsável por uma maior mortalidade. A maioria dos pacientes está em estágio avançado da doença no momento da apresentação. A quimioterapia é o tratamento mais indicado para esse perfil de paciente. Entretanto, o tratamento pode vir acompanhado de efeitos colaterais que podem interferir diretamente nas capacidades funcionais bem como na qualidade de vida (QV) do paciente. O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito da quimioterapia sobre a condição física e QV de pacientes com CP avançado. Foram avaliados 50 pacientes com câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC) nos estágios IIIB e IV e com performance status PS-ECOG entre zero e dois. Todos receberam quimioterapia com as drogas paclitaxel e derivados da platina e foram avaliados em três momentos: pré-quimioterapia, pós-quimioterapia e seis após o início do tratamento. Avaliou-se o PS pelo índice ECOG, índice de massa corpórea (IMC) e teste de caminhada de seis minutos (TC6) e a QV pelos questionários SF-36, EORTC QLQ C-30 juntamente com seu módulo LC13 e escala hospitalar de ansiedade e depressão (HAD). Trinta e um pacientes concluíram o estudo após seis meses. Na evolução, 19 foram a óbito ou pioraram o PS-ECOG. O SF-36 não mostrou significância estatística em nenhum dos domínios, o EORTC-C30 mostrou melhora no domínio social e no sintoma insônia e piora para o sintoma náusea; pelo LC13, houve melhora dos sintomas dispnéia, tosse, hemoptise, alopécia e dor torácica, porém piora da neuropatia periférica. Pela aplicação da HAD, os pacientes não apresentaram ansiedade e depressão. Não houve diferença estatisticamente significante entre as avaliações para o IMC e o TC6 não apresentou diferença estaticamente significante em nenhum dos tempos avaliados. Em relação ao PS-EGOG, houve benefício da quimioterapia, principalmente no aumento de pacientes assintomáticos após seis meses de acompanhamento. Conclui-se que houve benefício do uso da quimioterapia em relação à melhoria do PS. A avaliação do IMC e do TC6 não apresentou alteração durante o estudo, o que pode sugerir uma manutenção da condição física. A QV também não apresentou evidências de piora nem de melhora / Abstract: Lung cancer (LC), one of the most common types of cancer, is a serious public health problem and responsible for a higher number of mortality. Most of the patients are in advanced stage of disease at presentation. Chemotherapy is the most appropriate treatment for this patient profile. However treatment is often accompanied by side effects that may directly interfere in functional capabilities and the quality of life (QoL) of patients. The aim of this study was to evaluate the effect of chemotherapy on the physical condition and QoL of patients with advanced LC. We evaluated 50 patients with non-small cell lung cancer (NSCLC) in stage IIIB and IV and performance status ECOG-PS between zero and two. All received chemotherapy drugs paclitaxel and platinum derivatives, and were evaluated in three stages: pre-chemotherapy, after-chemotherapy and six after six treatment initiation. We evaluated the ECOG-PS and the index, body mass index (BMI) and six minutes walk test (6MWT) and QoL by SF-36, EORTC QLQ C-30 along with your module LC13 and hospital anxiety and depression scale (HAD). Thirty one patients completed the study after six months. At progression, 19 died or deteriorated ECOG-PS. The SF-36 showed no statistical significance in any of the fields, the EORTC-C30 showed improvement in social and insomnia, and worsening for the symptom nausea, the LC13, his symptoms improved dyspnea, cough, hemoptysis, pain and alopecia chest, but worsening of peripheral neuropathy and by the application of HAD patients did not have anxiety and depression. There was no statistically significant difference between assessments for BMI, the 6MWT did not show statistically significant difference in any of the evaluated time. Regarding EGOG, there was a benefit of chemotherapy, mainly in the increase of asymptomatic patients after six months of follow up (p = 0.031). It is concluded that there was benefit from the use of chemotherapy in relation to the improvement of PS. The assessment of BMI and 6MWT did not change during the study, which may suggest maintenance of physical condition. QoL also showed no evidence of worsening or improvement / Mestrado / Ciencias Basicas / Mestre em Clinica Medica
|
13 |
Avaliação dos efeitos da corrida de maratona nos marcadores de estresse oxidativo, inflamatórios e miocárdicos / Assessment of the marathon race effects on oxidative stress, inflammatory and myocardial markersGiuseppe Sebastiano Dioguardi 14 July 2011 (has links)
Fundamentos: Os efeitos benéficos do exercício físico regular, moderado, estão bem estabelecidos. De outra parte, os efeitos do exercício intenso, prolongado e exaustivo são controversos. Alguns efeitos indesejáveis podem ser o estresse oxidativo, a oxidação da LDL nativa e a resposta inflamatória de fase aguda. Objetivo: avaliar essas variáveis em maratonistas. Os efeitos agudos foram avaliados imediatamente e 72 h após a corrida e os efeitos crônicos foram avaliados na comparação com grupo controle. Casuística e métodos: população constituída por vinte e sete maratonistas, homens, 41+- 8 anos de idade, 74% brancos, sadios e 26 controles equiparáveis. Resultados: 1) Em condições basais (maratonistas x controles) no perfil oxidativo evidenciou-se: a) estado antioxidante total do plasma (TAS); 3,76+-0,34 versus 3,45+-0,32, mmol/L, p=0,002; b) peróxidos; 0,41+-0,15 versus 0,65+-0,42, p=0,011; c) LDLox; sem diferença significativa; d) anticorpos anti-Ldlox; não houve diferença significativa. No perfil imunoinflamatório observou-se: a) PCR us; 1,49+-1,11 versus 1,03+-1,39, mg/L, p=0,004; b) IL-15; 42,83+-109,47 versus 34,80+-128,57 pg/ml, p=0,021; c) TNF-alfa 8,07+-13 versus 33,98+-39,63 pg/ml. 2) Maratonistas, condições basais versus imediatamente após a prova: a) LDLox; 88,18+-22,05 versus 148,46+-74,76 U/L, p<0,001; b) Interleucinas: IL-6=30,08+-40,66 versus 113,61+-91,39, pg/ml, p<0,05, IL-8=38,36+-36,57 versus 85,02+-53,91,pg/ml,p<o,05, IL-10=21,08+-36,12 versus 141,82+-124,98,pg/ml,p<0,05, IL-15=42,83+-109,47 versus 169,60 +- 244,84 pg/ml,p<0,05, e TNF-alfa=8,07+-13 versus 32,65+- 42,24, pg/ml,p<0,05; c) leucócitos; 5,581+-1.122 versus 13.807+-5.393,mil/ml, p<0,05; d) Marcadores músculo-esqueléticos: mioglobina; 41+-31 versus 659+-344,ng/ml,p<0,05 ( > 1600%); CPK; 205+-121 versus 403+-134, p<0,05; DHL; 107+-28 versus 302+-44 U/L, p<0,05. e) Marcadores cardíacos: CKMB-Massa; 2,65+-2,43 versus 5,34+-3,01, troponina I; 0,023+-0,032 versus 0,045+-0,044,ng/ml,p<0,05. 3) Maratonistas, condições basais versus 72 h após a prova: a) TAS; 3,76+-0,34 versus 3,39+-0,92 U/L, p=0,05; b) anticorpos anti-LDLox; 439,23+-409,65 versus 225,10+-189,16,U/L, p<0,001; c) peróxidos=0,41+-0,15 versus 0,49+-0,11 U/L, p=0,03. No perfil inflamatório observou-se: a) PCR us 1,49+-1,11 versus 3,15+-2,22, mg/l,p<0,05; b) IL-8;38,36 +- 36,57 versus 45,28+-25,21 pg/ml, p <0,05. Marcadores músculo-esqueléticos a) CPK; 205,93+-121,47 versus 601,30+_567,80 U/L, p<0,001e b)DHL;197,44+-28,99 versus 267,30+-78,21 U/L, p<0,001. Enzimas cardíacas: a) CKMB-Massa;2,65+-2,43 versus 4,88+-5,60 ng/ml, p<0,05. O ecocardiograma mostrou cavidades esquerdas e massa do VE maiores em maratonistas que em controles. Adicionalmente foram submetidos a angiotomografia coronária 22 maratonistas e 20 controles. Em 5 (22,7%) dos maratonistas e em 3 (15%) dos controles, foram encontradas placas ateroscleróticas discretas. Conclusões: após corrida de maratona observa-se agudamente estresse oxidativo, aumento da LDLoxidada, resposta inflamatória de fase aguda e aumento da CKMB-massa. Estas alterações não foram observadas em condições basais. / The beneficial effects of regular, moderate exercise are well estabilished. On the other hand, the effects caused by the heavy and exhaustive exercise for longer periods are controversial. Some of these unpleasant effects. may be oxidative stress, the oxidation of the native LDL and acuse phase inflammatory response. Objective: Assess these variables in marathon runners. The acute effects were assessed immediately and 72 hours after the race, the chronical effects were assessed in basal condition and in comparision with the control group. Methods: A population consisting of 27 marathon runners, male, 41± 8 y old, 74% white, healthy and 26 matchable controls. Results: 1) On basal conditions (marathon runners X control group) regarding oxidative profile, the findings were the following: a) Total Anti-oxidant State of the plasma (TAS); 3.76 ± 0.34 versus 3.45 ± 0.35 mmol/L , p=0.002; b) Peroxides 0.48± 0.15 versus 0.65± 0.42, p=0.011 c) Anti ox LDL antibodies, and oxLDL without a significative difference. In the immunoinflamatory profile the findings are the following observed: a) us CRP; 1.49± 1.11 versus 1.03± 1.36, mg/L, p=0.004; b) IL-15; 42.83± 109.47 versus 4.80± 128.57 pg/ml, p=0.021; c) TNF-alfa 8.07± 13 versus 33.98± 39.63 pg/ml. 2) Marathon runners´ basal conditions versus their condition immediately after the race. a) OxLDL; 88.18± 22.05 versus 148.46± 74.76 U/L, p<0.001; b) Interleukynes: IL-6=30.08± 40.66 versus 113.61± 91.39, pg/ml p<0.05, IL-8=38.63± 36.57 versus 85.02± 53.91,pg/ml, p<0.05, IL-10=21.08± 36.12 versus 141.82± 124.98,pg/ml, p<0.05, IL-15=42.83± 109.47 versus 169.60± 244.84 pg/ml, p<0.05, e TNF-alfa=8.07± 13 versus 32.65± 42.24, ph/ml, p<0.05; c) leucocytes; 5.581± 1.122 versus 13.807± 5.393, mil/ml, p<0.05; d) skeletal muscle markers: myoglobine; 41± 31 versus 659± 344,ng/ml, p<0.05 (>1600%); CPK; 205± 121 versus 403± 134, p<0.05; DHL; 107± 28 versus 302± 44 U/L, p<0.05. e) Myocardial markers: CKMB-mass; 2.65± 2.43 versus troponina I; 0.023± 0.032 versus 0.045± 0.044, ng/ml, p<0.05. 3) Marathon runners´ basal conditions versus their condition 72 hours after the race: a) TAS; 3.76± 0.34 versus 3.39± 0.92 U/L, p=0.05; b) Anti-oxLDL antibodies; 439.23± 409.65 versus 225.10± 489.16, U/L, p<0.001; c) Peroxides= 0.41± 0.15 versus 0.49± 0,11 U/L, p=0.03. Regarding the oxidative profile, the following was found: a) us CRP 1.49± 1.11 versus 3.15± 2.22, mg/l, p<0.05; b) IL-8; 38.36± 36.57 versus 45.28± 25.21pg/ml, p<0.05. Skeletal muscle markers: a) CPK; 205.93± 121.47 versus 601.30± 567.80 U/L, p<0.001 e b) DHL; 197.4± 28.99 versus 267.3± 78.21 U/L, p<0.001. Cardiac enzymes: a) CMKB-mass; 2.65± 2.43 versus 4.88± 5.6 ng/ml, p<0.05. The echocardiogram showed bigger left cavities and increased VE mass in marathon runners than the ones in the control group. In addition, 22 marathon runners and 20 individuals in the control group were submitted to coronary angiotomography. Discreet atherosclerotic plaques were found in five marathon runners and in three individuals of the control group. Conclusion: Accute oxidative stress, inflammatory response acute phase, increased oxLDL as well as a higher level of the CKMB mass were observed after the marathon race.
|
14 |
Qualidade de vida em hipertensão arterial pulmonar e sua relação com o desempenho físico: avaliação longitudinal / Health-related quality of life in pulmonary arterial hypertension and its relationship with the exercise capacity: a longitudinal studyCristina Cicero 07 May 2012 (has links)
A qualidade de vida relacionada à saúde tem aparecido, com frequência, entre as metas dos estudos clínicos destinados ao desenvolvimento de novos tratamentos para a hipertensão arterial pulmonar (HAP). Embora os novos tratamentos melhorem o desempenho ao exercício na fase inicial de 12 - 16 semanas, não se sabe se existe associação entre tolerância ao exercício e qualidade de vida (QV), sobretudo em médio e longo prazo. Os objetivos do estudo foram: a) verificar, em pacientes com HAP, a existência ou não de correlação entre a QV e desempenho físico; b) verificar como as possíveis associações entre QV e desempenho ao exercício se comporta ao longo de um ano de observação sob tratamento medicamentoso específico; c) verificar se a aplicação de um protocolo de orientação de enfermagem, especificamente planejado para pacientes com HAP, poderia exercer impacto sobre a QV e o desempenho físico. Foram incluídos 34 pacientes no estudo, adolescentes ou adultos com o diagnóstico de HAP idiopática, hereditária ou associada a cardiopatias congênitas. Para o comprimento do terceiro objetivo, os pacientes foram organizados em pares, seguindo-se randomização para o tipo de seguimento a que seriam submetidos: apenas orientação médica ou orientação médica seguida de consulta de enfermagem. O acompanhamento constou de cinco visitas, a saber, no início, e aos três, seis, nove e 12 meses. Nas visitas, foram avaliados o desempenho físico, através da classe funcional e do teste de caminhada de seis minutos, e a QV mediante aplicação do questionário SF-36. A idade variou entre 14 e 58 anos (mediana de 35,5 anos). Houve dez pacientes com o diagnostico de hipertensão arterial pulmonar idiopática, dois na forma hereditária e 22 indivíduos com a forma associada a cardiopatias congênitas. Com relação à classe funcional, 25 pacientes estavam em classe II e nove em classe III. A distância caminhada inicialmente foi 177 a 564 metros (mediana 399 metros). A saturação periférica de oxigênio em repouso esteve entre 63 e 98% (mediana 94,5%), e ao final do exercício, foi de 38 a 98% (mediana de 84%). Com relação aos escores de QV iniciais (valores de zero a 100, representando respectivamente pior e melhor estado de saúde), somente duas das oito categorias analisadas através do questionário SF-36 mostraram valores medianos abaixo de 50, ambas relacionadas à saúde física. Analisando-se os 31 pacientes que completaram 12 meses de seguimento, observou-se que não houve modificação com significância estatística na classe funcional, distância caminhada aos seis minutos, na saturação periférica de oxigênio e nos escores do questionário SF-36, componentes físico e mental da QV. Analisando-se todas as 40 possíveis correlações entre a distância caminhada e as oito diferentes categorias do questionário, observou-se 12 associações significantes ao longo do seguimento (p< 0,05, relacionado ao coeficiente rS de Spearman). O limite em termos de distância caminhada abaixo do qual os pacientes passariam a expressar maior insatisfação em relação à sua QV (escores 25) situou-se entre 235 e 285 metros percorridos, com especificidade superior a 0,90. Entretanto, a baixa sensibilidade (máxima 0,42) sugeriu que diversos pacientes expressariam tal descontentamento mesmo com desempenho físico acima do intervalo mencionado. Com relação ao tipo de consulta, ainda que subjetivamente se tenha observado maior esclarecimento quanto à doença e seu tratamento em alguns pacientes acompanhados com a consulta suplementar de enfermagem, não houve diferenças estatísticas quanto à classe funcional, distância percorrida aos seis minutos ou escores de QV. Os dados observados permitiram concluir que pacientes portadores de HAP, nas subcategorias diagnósticas analisadas, uma vez colocados em tratamento específico, se mantêm estáveis, em médio prazo, sem deterioração significante de seu desempenho físico e QV. Apesar do tratamento em curso, o maior grau de insatisfação está relacionado à percepção da saúde física. Evolutivamente, a associação entre desempenho físico e QV existe em apenas 30% das oportunidades avaliadas. Pacientes caminhando, menos de 235 metros no teste de caminhada, quase certamente expressarão insatisfação marcante em relação à sua QV. Finalmente, com respeito à consulta de enfermagem, embora subjetivamente se tenha tido impressão de seu real papel, não houve impacto demonstrado objetivamente com significância estatística. Assim, desempenho físico e QV se mostram como aspectos complementar a serem avaliados em pacientes com HAP / Health-related quality of life (HRQOL) has been explored as an additional end point in clinical studies for development of new therapies in pulmonary arterial hypertension (PAH). Although treatments have been shown to improve the exercise capacity in 12-16 weeks, little is known of how patients do over the medium and long term on these therapies, in terms of HTQOL. The objectives of the present study were: 1- to observe how PAH patients do on specific therapies over 12 months of follow-up in terms of the exercise capacity and HRQOL; 2- to test for possible associations between the exercise capacity and HRQOL, and determine if such associations persist over the medium term (12 months); 3- to examine if a PAH-specific nursing approach (following conventional visits to the doctor) has a positive impact on patients exercise capacity and quality of life. Thirty-four patients were enrolled, with PAH associated with congenital heart disease (N=22) or idiopathic/hereditary PAH (N=12). Patients were seen at baseline, and three, six, nine and twelve months thereafter. The exercise capacity was assessed by performing the six-minute walk test, and the quality of life using the SF-36 questionnaire. The functional class was recorded according to the World Health Organization classification. The age range was 14 to 58 years (median 35.5 years). Patients were in functional class II (N=25) or III (N=9), and baseline six-minute walked distance was 177 to 564 meters (median 399 meters). Peripheral oxygen saturation was 63% to 98% (median 94.5%) at rest, and 38% to 98% (median 84%) at the end of the exercise. At baseline, in two of the eight domains of the SF-36 questionnaire (physical functioning and physical role), median score were lower than 50 (0-100 scale, 100 indicating best health). In 31 patients who completed the follow-up, there were no statistically significant changes in the functional class, six-minute walked distance, peripheral oxygen saturation and SF-36 scores. All these variables remained stable in the whole patient group. Of 40 possible associations between the exercise capacity and aspects of HRQOL analyzed over 12 months, only 12 were statistically significant (p<0.05, Spearmans coefficient of correlation). Using regression models, it was observed that patients walking less than 235-280 meters during the six-minute test had a severe depression in HRQOL (SF-26 scores 25). Although the specificity was adequate (> 0.90) the low sensitivity of prediction ( 0.42) indicated that many patients would be unsatisfied with their quality of life even above this range. Nursing assistance did not add a significant benefit in terms of the sixminute walked distance or the SF-36 scores in PAH patients on treatment with specific therapies. On the basis of the present data, it is possible to conclude that patients on specific PAH therapies tend to remain stable over 12 months of observation in terms of the exercise capacity and HRQOL. It is noticeable that most patients in the study had PAH associated with congenital heart disease (no patients with systemic sclerosis included). Dissatisfaction in terms of HRQOL is mainly related to the perception of physical health. Over the medium term, associations between HRQOL and the exercise capacity are present in only 30% of instances, suggesting that these are different perspectives of patients health. Anyway, patients walking less than 235 meters in six-minutes are very likely to express severely depressed HRQOL. Finally, further studies possibly using qualitative research methodology are warranted for a better understanding of the role of nursing assistance in this disorder
|
15 |
Avaliação de força muscular em pacientes pediátricos com asma persistente grave / Muscle strength evaluation in pediatric patient whit severe persistent asthmaBarros, Fabiane Villa Adala 17 March 2010 (has links)
Parece ser consenso na literatura que as crianças asmáticas apresentam capacidade física reduzida, mas existem poucos estudos comparando a capacidade aeróbia de crianças asmáticas com não asmáticas. Além disto, estudos com pacientes pneumopatas crônicos têm demonstrado que eles apresentam fraqueza da musculatura periférica que parece contribuir para a redução na capacidade de exercício. Até o presente momento desconhecemos estudos que tenham avaliado força muscular periférica em crianças asmáticas. Em vista disto, o objetivo deste estudo foi avaliar a força e a resistência muscular periférica assim como a capacidade aeróbia em crianças com asma persistente leve e grave. Foram avaliadas 60 crianças com idade entre 8 e 15 anos, divididas em 3 grupos: asma persistente leve (APL), asma persistente grave (APG) e não asmáticas (controle) (n=20 cada). Estudo transversal e controlado que avaliou a força (teste de 1RM) e a resistência muscular periférica (teste com 50% de 1RM), a capacidade aeróbia máxima (VO2pico), a função pulmonar e fatores de saúde relacionados à qualidade de vida. A força e a resistência muscular foram avaliadas utilizando os exercícios de leg-press (perna), chest-press (peitorais) e remada (dorsais). Nossos resultados mostraram que os 3 grupos eram similares com relação à idade e IMC (p>0,05). As crianças com asma persistente leve e grave apresentaram menor função pulmonar quando comparadas com grupo controle (p<0,01). O grupo com asma persistente grave apresentou menor capacidade aeróbia (VO2pico) e resistência muscular de membros inferiores somente quando comparado ao grupo Controle (p<0,05). A força nos 3 grupos musculares avaliados (perna, peitoral e dorsal) foi similar. A resistência muscular da perna estava reduzida no grupo APG (p<0,05), porém não foram encontradas diferenças nos músculos peitorais e dorsais. Foi avaliada a associação da perda na resistência muscular de membros inferiores com a capacidade aeróbia e com o consumo de corticóides inalatórios e não foi verificada qualquer relação (p>0,05). Nossos resultados sugerem que crianças com asma persistente grave apresentam redução da resistência muscular de pernas e da capacidade aeróbica e que isto deve ser considerado na elaboração de um programa de condicionamento físico para estes pacientes / It has been assumed in the literature that asthmatic children have lower exercise capacity, however there are few studies comparing aerobic capacity of asthmatic children with non-asthmatic. Beside that, studies in patients with chronic pulmonary disease have showing that they present a peripheral muscle weakness and it seems to contribute to patients exercise intolerance. Until the present moment we are not aware of any study evaluating peripheral muscle strength in asthmatic children. The present study aimed to evaluate strength and endurance of peripheral muscle, as well as aerobic capacity, of children with mild and severe persistent asthma. Forty children with mild or severe persistent asthma (n=20 each) and 20 non-asthmatic (Control group) were evaluated. The present transversal controlled study evaluated muscle peripheral strength (1RM) and endurance (50%1RM), aerobic capacity (VO2peak), pulmonary function and factors related to quality of life. The muscular strength and endurance was evaluated through the exercises of leg-press (lower muscle), chest-press and row (upper muscle). Our results show that age and IMC were similar in 3 groups (p>0.05). Patients with persistent asthma (mild and severe) had lower pulmonary function than Control group (p<0.01). The severe persistent asthma group presented lower peakVO2 and leg muscle endurance only when compared with Control group (p<0.05). Upper and lower muscle strength was preserved in children either with mild or severe asthma. Muscle endurance was reduced in leg in group APG (p<0.05), but not in pectoral and dorsal muscles. At last, we observed that the lower muscle endurance weakness was not associated with either reduction in peakVO2 or corticosteroid consumption in asthmatics patients. Our results suggest that severe persistent asthmatic children have reduced leg muscle endurance and lower aerobic capacity and we understand that it must be considered in the elaboration of a program of physical conditioning for these patients
|
16 |
Avaliação da qualidade de vida, função pulmonar, e capacidade de exercício de pacientes com bronquiectasia não fibrocística antes e após cirurgia de ressecção pulmonar / Quality of life, pulmonary function and exercise capacity assessment of patients with non-cystic fibrosis (CF) bronchiectasis before and after pulmonary resection surgeryVallilo, Camilla Carlini 20 May 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: O papel da ressecção pulmonar em controlar as complicações e períodos de exacerbação de sintomas em pacientes com bronquiectasia é bem descrito na literatura. No entanto, não existem estudos com um instrumento objetivo e validado para avaliação de qualidade de vida no pós-operatório desses pacientes. OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida de pacientes com diagnóstico clínico e radiológico de bronquiectasia não fibrocística, ainda sintomáticas após o tratamento clínico adequado, antes e após a ressecção das áreas bronquiectásicas mais afetadas. MÉTODOS: Estudo longitudinal prospectivo, realizado entre 2010 e 2013. Foram incluídos todos os pacientes encaminhados ao ambulatório de Cirurgia Torácica com diagnóstico de bronquiectasia que apresentavam ausência de resposta ao tratamento clínico adequado após 1 ano de seguimento e/ou presença de complicações da doença. Foram avaliadas qualidade de vida por meio de dois questionários - SF36v2 e WHOQOL, função de pulmonar completa e capacidade de exercício dos indivíduos antes a após a ressecção da área pulmonar mais comprometida pela bronquiectasia. RESULTADOS: Sessenta e um pacientes foram incluídos consecutivamente no estudo. Oito pacientes foram excluídos por diversas razões. Após isso, 53 pacientes (50,9% do sexo masculino, com idade 41,3 anos, ± 12,9) foram submetidos a cirurgia, mas apenas 44 completaram os nove meses de follow-up. A tuberculose foi a causa de bronquiectasias em 60,4% dos pacientes e 26,4% apresentavam doença bilateral, mas apenas a área mais afetada foi ressecada. Os resultados cirúrgicos foram pneumonectomia (direita 3 - 5,7% / esquerda 6 - 11,3%), lobectomia superior (direito 13 - 24,5% / esquerda 10 - 18,9%), lobectomia média (5 - 9,4%) e lobectomia inferior (direito 6 - 11,3% / esquerda 10 -18,9%). Dois pacientes apresentaram complicações graves e morreram e, além disso, treze pacientes (24,5%) tiveram complicações clínicas e cirúrgicas. Após a ressecção do pulmão, os pacientes apresentaram valores ligeiramente inferiores a espirometria, mas por causa de volumes pulmonares inferiores, uma vez que o FEV1/FVC permaneceu constante. A DLCO não foi alterada após a intervenção, o que sugere que predominantemente não-funcionantes áreas pulmonares foram ressecadas. No teste cardiopulmonar, o desempenho do exercício em geral não mudou, mas cerca de 52% dos pacientes melhoraram seu consumo máximo de oxigênio e carga de trabalho após a intervenção. Os domínios do questionário de qualidade de vida SF36 melhoraram no pós-operatório - capacidade física 81,1 (± 26,2) p = 0,000; limitação física 79,2 (± 38,7) p = 0,000; saúde geral 70,9 (± 23,7) p = 0,000; vitalidade 72,1 (± 20,5) p = 0,002; aspectos sociais 85,8 (± 22,5) p = 0,000; dor 78,6 (± 27,3) p = 0,034; aspectos funcionais 81,8 (± 36,3) p = 0,000 e saúde mental 74,3 (± 19,7) p 0,019; apenas o domínio dor apresentou uma melhora negativa, provavelmente devido à dor incisional apresentada após a cirurgia. Os mesmos resultados foram observados no WHOQOL. A regressão logística (backward stepwise) mostrou que o sexo masculino foi um preditor independente de complicações pós-operatórias - OR 5,185, IC 1,085-24,791, p = 0,039. O modelo de regressão linear múltipla não identificou um preditor que poderia explicar o aumento da qualidade dos resultados vida após a cirurgia; no entanto, VEF1 apareceu de forma consistente como um preditor limítrofe (entre 0,05 e 0,1, em todas as análises). CONCLUSÃO: O estudo mostrou uma melhora significativa na qualidade de vida após a ressecção pulmonar de indivíduos com diagnóstico de bronquiectasia sintomática sem comprometer a sua capacidade de se exercitar. Nessa amostra, apenas baixo escores de qualidade de vida no pré-operatório foram melhores preditores de qualidade de vida no dia 9 de pós-operatório e também descobrimos que as fórmulas comumente usadas para prever o desempenho pós-operatório subestimaram os valores reais observadas nos períodos de 3 e 9 meses após a ressecção pulmonar / BACKGROUND: The role of pulmonary resection in controlling complications and periods of exacerbation of symptoms in patients with bronchiectasis is well described in the literature. However, there are no studies with an objective and validated instrument for assessing quality of life in the postoperative period in these patients. OBJECTIVE: To evaluate the quality of life measured after resection of bronquiectásicas areas in patients with clinical and radiological diagnosis of bronchiectasis non-fibrocystic and persistent symptoms after appropriate clinical treatment. METHODS: This is a prospective longitudinal study conducted between 2010 and 2013. We included all patients referred to our outpatient clinic during the study period with symptomatic bronchiectasis and failed medical treatment. We assessed quality of life through two questionnaires - SF36v2 and WHOQOL, complete lung function and exercise capacity of individuals before and after resection of lung area most affected by bronchiectasis. RESULTS: Sixty-one patients were sequentially enrolled in the study. Eight patients were excluded for several reasons. After that, 53 patients (50.9% male; age 41.3 years, ± 12.9) underwent surgical resection, but only 44 complete the nine months of follow-up. Tuberculosis is the cause of bronchiectasis in 60.4% of the patients and 26.4% has bilateral disease, but only the most affected area was resected. The surgical outcomes are pneumonectomy (right 3 - 5.7% and left 6 - 11.3%), Upper lobectomy (right 13 - 24.5% and left 10 - 18.9%), right middle lobectomy (5 - 9.4%) and lower lobectomy (right 6 - 11.3% and left 10 - 18.9%). Two patients had serious complications and died and in addition, thirteen patients (24.5%) had clinical and surgical complications. After lung resection, patients had mildly lower values at spirometry, but because of lower lung volumes, since the FEV1/FVC remained constant. The DLCO was not changed after intervention, suggesting that predominantly non-functioning lung areas were resected. At cardiopulmonary test, exercise performance generally has not changed but around 52% patients improved their VO2 and workload after intervention. The domains of the quality of life questionnaire SF36v2 improved after ninth month postoperatively - physical functioning 81.1 (±26.2) p=0.000; role physical 79.2 ( ± 38.7) p=0.000; general health 70.9 ( ± 23.7) p=0.000; vitality 72.1 ( ± 20.5) p=0.002; social functioning 85.8 (± 22.5) p=0.000; bodily pain 78.6 ( ± 27.3) p=0.034; role emotional 81.8 (±36.3) p=0.000; mental health 74.3 ( ± 19.7) p 0,019, only the bodily pain had a negative improvement probably due to incisional pain presented after surgery. The same results were seen in the WHOQOL. The stepwise backward logistic regression showed that male gender was an independent predictor of postoperative complications - OR 5.185, IC 1.085 - 24.791, p = 0.039. The multiple linear regression model do not identified a predictor that could explain the increase in quality of life results after surgery; nevertheless, FEV1 appeared consistently as a borderline predictor (between 0.05 and 0.1 in all analysis). CONCLUSION: Our study showed a significant improvement in quality of life after pulmonary resection in patients diagnosed with symptomatic bronchiectasis without compromising their ability to exercise. In this sample, only low quality of life scores in the preoperative period were better predictors of quality of life in the 9th postoperative and we also found that the commonly used formulas for predicting postoperative performance underestimated the actual values observed in periods of 3 and 9 months after pulmonary resection
|
17 |
Comparação ente indicadores do teste ergoespirométrico e qualidade de vida entre idosos não-treinados e treinados / Comparison between indicators of cardiopulmonary exercise test and quality of life among trained and untrained elderlyCardoso, Aretusa 12 May 2011 (has links)
O objetivo deste estudo foi comparar indicadores ergoespirométricos entre um grupo de idosos não-treinados (GINT) e o grupo de idosos treinados (GIT) em corridas de longa distância e a associação com a qualidade de vida. Uma amostra de 46 indivíduos idosos, dos quais 27 (idade = 73,1 ± 4,3 anos) estavam engajados em treinamento para corridas de longa distância e 19 (idade = 73,5 ± 6,4 anos) idosos que não praticavam exercício físico regular. Todos foram submetidos à avaliação cardiorrespiratória e metabólica, utilizando se analisador metabólico de gases (CPX/D, MedGraphics®, EUA) acoplado a eletrocardiógrafo (HeartWere®, 6.4, BRA), ambos os sistemas computadorizados. A determinação da capacidade física máxima foi verificada em esteira rolante (Inbramed®, ATL10200, BRA) utilizando se protocolo escalonado contínuo (1,2 km.h-1 a cada dois minutos) e inclinação fixa de 1%. Os seguintes resultados verificados foram: No segundo limiar ventilatório (VT2) [GINT vs. GIT]: FC (bpm) [69,4 ± 9,9 vs. 65,4 ± 6,8; p <0,05]; RQ [1,03 ± 0,03 vs.1,01 ± 0,03; p <0,05]; PO2 (mL/bpm) [11,3 ± 2,4 vs.14.4 ± 2,8; p <0,05]. No pico do esforço: VO2max (mL/kg/min) [27 ± 5,4 vs. 39,3 ± 5,6; p <0,05], TT (min) [9,6 ± 2,9 vs. 16,4 ± 2,7; p <0,05] e velocidade de corrida (km.h-1) [9,7 ± 2,5 vs. 13,3 ± 2,5; p <0,05]. Para medir a qualidade de vida foi utilizado o questionário WHOQOL. WHOQOL pontos [GINT vs. GIT: [70 ± 5 versus 71 ± 6] Avaliou-se o uso de medicamentos de diferentes grupos farmacológicos através de entrevistas e análise de pedidos médicos. Concluindo, a capacidade de desempenho cardiorrespiratório do GIT foi significativamente maior do que o GINT. No entanto, a qualidade de vida não foi diferente entre os dois grupos. Houve diferença na proporção de medicamentos utilizados entre os grupos. O GIT aparece com maior incidência no uso de Antiarrítmicos, Antiinflamatórios e Relaxantes Musculares. Ao contrário, o GINT apresentou maior uso de Hipoglicemiantes e Anti-Coagulantes. A maior utilização de antiinflamatórios e analgésicos pelo GIT pode ser devido ao fato de que os corredores têm maior prevalência de lesão muscular. Já a maior utilização de Hipoglicemiantes e Anti-Coagulantes pelo GINT, demonstra a falta de proteção cardiovascular pelo sedentarismo / The main purpose of this study was to compare ergoespirometric indicators among a group of elderly untrained (GEU) and a group of elderly old trained (GET) in long-distance race and the association with quality of life. Twenty seven (age = 73.1 ± 4.3 years) were engaged in training for distance running and 19 (age = 73.5 ± 6.4 years) older adults who did not practice regular physical exercise. All were underwent a cardiopulmonary exercise test evaluation. To this end we used a gas explorer (CPX/D, breathby breath Medgraphics®, Saint Paul, MN, USA) coupled to an electrocardiograph (HeartWere®, 6.4, BRA). Both systems were computerized. The determination of the maximum physical capacity was assessed on a treadmill (Inbramed ®, ATL-10200, BRA) using incremental protocol (1.2 km.h-1every two minutes) and a fixed inclination of 1%. The following results were observed: In second ventilatory threshold (VT2) [GEU vs. GET]: HR (bpm) [69.4 ± 9.9 vs. 65.4 ± 6.8; p <0.05], RQ [1.03 ± 0.03 vs.1.01 ± 0.03; p <0.05]; PO2 (mL/bpm) [11.3 ±2.4 vs.14.4 ± 2.8, p <0.05]. At peak effort: VO2max (mL/kg/min) [27 ± 5.4 vs. 39.3 ± 5.6; p <0.05], TT (min) [9.6 ± 2.9 vs. 16.4 ± 2.7; p <0.05] and running speed (km.h-1) [9.7 ± 2.5 vs. 13.3 ± 2.5; p <0.05]. To measure quality of life we used the WHOQOL. WHOQOL points [GEU vs. GET: [70 ± 5 vs. 71 ± 6] evaluated the use of drugs from different pharmacological groups through interviews and medical applications. In conclusion, the cardiorespiratory capacity of the GET was significantly higher than the GEU. However, the quality of life was not different between the two groups. Differences in the proportion of medicines used by the groups. GET appears with a higher incidence in antiarrhythmics, anti-inflammatory and muscle relaxants. Instead, the GEU showed greater use of hypoglycemic and anti-coagulants. The increased use of antiinflammatory and muscle relaxants effects by the GET may be due to the fact that runners have a higher prevalence of muscle damage. Instead, the increased use of hypoglycemic and anti-coagulants by GEU, demonstrates the lack of cardiovascular protection by physical inactivity
|
18 |
Relação entre atividades de vida diária, capacidade funcional e gravidade da doença pulmonar obstrutiva crônicaBittencourt, Darlene Costa de January 2009 (has links)
Introdução: A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) se caracteriza por limitação crônica ao fluxo aéreo, dispneia e redução da capacidade de exercício. Na doença avançada o desempenho das atividades de vida diária (AVDs) pode estar comprometido. Objetivo: Estudar a relação entre atividades de vida diária, capacidade funcional e gravidade em pacientes com DPOC. Material e Métodos: Estudo transversal, com realização de dois questionários (London Chest Activity of Daily Living - LCADL e International Physical Activity Questionnaire – IPAQ), exames de função pulmonar e teste de caminhada de 6 minutos (TC6m). A dispneia foi avaliada pela escala Modified Medical Research Council (MMRC) e a gravidade da doença pelo VEF1 e pelo índice BODE. Resultados: Dos 95 pacientes avaliados, 62 eram homens (65,3%). O VEF1 médio foi de 1,05±0,43 litros (DP), 40,7±15,9% do previsto. A distância percorrida no TC6m foi de 386±115 m. A média do MMRC foi de 2,5±1,3, do índice BODE 4,3±2,3, do LCADL foi de 23,4±12,2 e do IPAC 837 (0 - 3.493). Em 47,4% dos pacientes o nível de atividade física medido pelo IPAC foi baixo. A pontuação total do LCADL mostrou correlação negativa com a distância caminhada (r=-0,51; p<0,001) e positiva com o MMRC (r=0,50; p<0,001) e com o índice BODE (r=0,46; p<0,001). A melhor correlação entre IPAC e índice BODE e domínios do LCADL foi com o lazer. A associação do LCADL com as demais variáveis funcionais pulmonares foi fraca ou inexistente. Conclusões: Nosso estudo demonstrou uma importante redução do nível de atividade física em pacientes com DPOC e um impacto significativo da doença sobre as AVDs. Houve uma correlação moderada entre o escore total do LCADL e a distância caminhada, a dispneia e o índice BODE. / Introduction: Chronic obstructive pulmonary disease (COPD) is characterized by airflow limitation, dyspnea, and reduced exercise capacity. In advanced disease, the performance of activities in daily life (ADLs) can be reduced. Aim: To investigate the relationship between ADLs, functional capacity and disease severity in patients with COPD. Material and Methods: Cross-sectional study. Two questionnaires (London Chest Activity of Daily Living - LCADL and International Physical Activity Questionnaire – IPAQ), lung function testing and six-minute walk test (SMWT) were performed. Dyspnea was evaluated by the Modified Medical Research Council (MMRC) scale and the COPD severity by FEV1 and BODE index. Results: Out of the 95 patients studied, 62 were men (65.3%). Mean FEV1 was 1.05±0.43 liters (SD), 40.7±15.9 % of predicted. The walked distance on SMWT was 386±115m. Mean MMRC value was 2.5±1.3, BODE index was 4.3±2.3, LCADL score was 23.4±12.2 and IPAC was 837 (0 - 3.493). In 47.4% of patients the activity level evaluated by IPAC was low. There was negative correlation between total score of LCADL and walked distance (r=-0.51; p<0.001) and positive with MMRC (r=0.50; p<0.001) and BODE index (r=0.46; p<0.001). The best correlation scores of IPAC and BODE index were seen with the leisure time domain of LCADL. Associations of LCADL with other lung function variables were weak or inexistent. Conclusions: Our study demonstrated an important reduction on physical activity level in COPD patients and a significant impact of the disease on ADLs. There was a moderate correlation between total score of LCADL and walked distance, dyspnea and BODE index.
|
19 |
Relação entre atividades de vida diária, capacidade funcional e gravidade da doença pulmonar obstrutiva crônicaBittencourt, Darlene Costa de January 2009 (has links)
Introdução: A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) se caracteriza por limitação crônica ao fluxo aéreo, dispneia e redução da capacidade de exercício. Na doença avançada o desempenho das atividades de vida diária (AVDs) pode estar comprometido. Objetivo: Estudar a relação entre atividades de vida diária, capacidade funcional e gravidade em pacientes com DPOC. Material e Métodos: Estudo transversal, com realização de dois questionários (London Chest Activity of Daily Living - LCADL e International Physical Activity Questionnaire – IPAQ), exames de função pulmonar e teste de caminhada de 6 minutos (TC6m). A dispneia foi avaliada pela escala Modified Medical Research Council (MMRC) e a gravidade da doença pelo VEF1 e pelo índice BODE. Resultados: Dos 95 pacientes avaliados, 62 eram homens (65,3%). O VEF1 médio foi de 1,05±0,43 litros (DP), 40,7±15,9% do previsto. A distância percorrida no TC6m foi de 386±115 m. A média do MMRC foi de 2,5±1,3, do índice BODE 4,3±2,3, do LCADL foi de 23,4±12,2 e do IPAC 837 (0 - 3.493). Em 47,4% dos pacientes o nível de atividade física medido pelo IPAC foi baixo. A pontuação total do LCADL mostrou correlação negativa com a distância caminhada (r=-0,51; p<0,001) e positiva com o MMRC (r=0,50; p<0,001) e com o índice BODE (r=0,46; p<0,001). A melhor correlação entre IPAC e índice BODE e domínios do LCADL foi com o lazer. A associação do LCADL com as demais variáveis funcionais pulmonares foi fraca ou inexistente. Conclusões: Nosso estudo demonstrou uma importante redução do nível de atividade física em pacientes com DPOC e um impacto significativo da doença sobre as AVDs. Houve uma correlação moderada entre o escore total do LCADL e a distância caminhada, a dispneia e o índice BODE. / Introduction: Chronic obstructive pulmonary disease (COPD) is characterized by airflow limitation, dyspnea, and reduced exercise capacity. In advanced disease, the performance of activities in daily life (ADLs) can be reduced. Aim: To investigate the relationship between ADLs, functional capacity and disease severity in patients with COPD. Material and Methods: Cross-sectional study. Two questionnaires (London Chest Activity of Daily Living - LCADL and International Physical Activity Questionnaire – IPAQ), lung function testing and six-minute walk test (SMWT) were performed. Dyspnea was evaluated by the Modified Medical Research Council (MMRC) scale and the COPD severity by FEV1 and BODE index. Results: Out of the 95 patients studied, 62 were men (65.3%). Mean FEV1 was 1.05±0.43 liters (SD), 40.7±15.9 % of predicted. The walked distance on SMWT was 386±115m. Mean MMRC value was 2.5±1.3, BODE index was 4.3±2.3, LCADL score was 23.4±12.2 and IPAC was 837 (0 - 3.493). In 47.4% of patients the activity level evaluated by IPAC was low. There was negative correlation between total score of LCADL and walked distance (r=-0.51; p<0.001) and positive with MMRC (r=0.50; p<0.001) and BODE index (r=0.46; p<0.001). The best correlation scores of IPAC and BODE index were seen with the leisure time domain of LCADL. Associations of LCADL with other lung function variables were weak or inexistent. Conclusions: Our study demonstrated an important reduction on physical activity level in COPD patients and a significant impact of the disease on ADLs. There was a moderate correlation between total score of LCADL and walked distance, dyspnea and BODE index.
|
20 |
Utilização do teste do degrau com cadência livre em pacientes com DPOC estável / Use the step test with free cadence in patients with stable COPDSilvestre, Michelli Vitória 08 June 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-06T17:07:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Michelli V Silvestre.pdf: 1181334 bytes, checksum: be47c8d4d7f3f28dfc0d62d940e70dfe (MD5)
Previous issue date: 2009-06-08 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The evaluation of exercise tolerance is essential for ambulatory monitoring patients with chronic obstructive pulmonary disease (COPD). Currently, there are different protocols for evaluation, including the Step Test with Free Cadence (STFC). The aim of this study was to evaluate the results of exercise tolerance in patients with stable COPD on STFC. This correlational descriptive study was conducted between February 2008 and February 2009 in the University Hospital of Federal University of Santa Catharina, and previously approved by the local Ethics Committee. A systematic random sample (n = 30) consisted of COPD patients including those at least with one year with clinical diagnosis (GOLD II-IV), with a history of smoking (30% smokers) of both sexes (n=25 men), mean age 61 }6 years and BMI equal to 25(19-38) kg/m2, without disease exacerbation for at least 30 days. After signing the Informed Consent, patients were submitted to the Six Minute Walk Test (6MWT) and STFC alternately on two consecutive days after the draw order of application and according to the standardization of the tests described in literature. The analyzed variables included cardiorespiratory parameters (blood pressure, heart rate and peripheral oxygen saturation), the subjective perception of effort (fatigue in lower limbs and dyspnea) and physical performance tests. The results were analyzed using descriptive and inferential statistics for the changes analysis, and the correlation between tests (p<0.05). The analysis showed significant variations for all variables during each execution of the 6MWT and STFC, confirming the burden imposed by cardiovascular submaximal exercise in both tests. There was significant variation between the two repetitions of each test, demonstrating the learning effect of the STFC, and presenting a positive and significant correlation between them. The results also showed moderate to strong correlation with the 6MWT of STFC from the third minute in cardiorespiratory parameters and physical performance. However, the correlation of the subjective effort perception between the tests was more evident in the sixth minute. The results confirm that the STFC is a valid test, simple and low cost for the assessment of exercise tolerance in stable COPD, recommending the six minutes test duration for better sensitivity in measuring the physiological changes occurring in the submaximal test effort. / A avaliação da tolerância ao exercício e essencial para o acompanhamento ambulatorial dos pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Atualmente, existem diferentes protocolos de avaliação, entre eles o Teste do Degrau com Cadencia Livre (TDCL). O objetivo deste estudo foi avaliar os resultados da tolerância ao exercício no TDCL em pacientes com DPOC estável. Esta pesquisa descritiva correlacional foi realizada entre fevereiro de 2008 e fevereiro de 2009 no Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina, aprovada previamente pelo Comitê de Ética local. A amostra casual sistemática (n=30) foi composta por pacientes com diagnóstico clínico de DPOC há pelo um ano (GOLD II a IV), com história de tabagismo (30% tabagistas), de ambos os sexos (n= 25 homens), idade média de 61± 6 anos e IMC igual a 25(19-38) kg/m2, sem exacerbação da doença por pelo menos 30 dias. Após a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, os pacientes selecionados foram submetidos ao Teste de Caminhada de Seis Minutos (TC6) e ao TDCL alternadamente em dois dias consecutivos após sorteio da ordem de execução e de acordo com a padronização dos testes descrita na literatura. As variáveis analisadas foram os parâmetros cardiorrespiratórios (pressão arterial sistêmica, frequência cardíaca e saturação periférica de oxigênio), a percepção subjetiva de esforço (fadiga em membros inferiores e dispneia) e o desempenho físico nos testes. Os resultados obtidos foram analisados através de estatística descritiva e inferencial para análise das variações ocorridas e a correlação entre os testes (p<0,05). As análises evidenciaram variações significativas em todas as variáveis durante cada execução do TDCL e do TC6, confirmando a sobrecarga cardiovascular imposta pelo exercício submáximo em ambos os testes. Houve uma variação significativa entre as duas repetições de cada teste, demonstrando a existência do efeito aprendizado no TDCL, e apresentando uma correlação positiva e significativa entre as mesmas. Os resultados evidenciaram também uma correlação moderada a forte do TDCL com o TC6 a partir do terceiro minuto nos parâmetros cardiorrespiratórios e no desempenho físico. Entretanto, a correlação da percepção subjetiva de esforço entre os testes foi mais evidente no sexto minuto. Os resultados confirmam que o TDCL e um teste válido, simples e de baixo custo para a avaliação da tolerância ao exercício na DPOC estável, recomendando-se a duração do teste de seis minutos para melhor sensibilidade na mensuração das alterações fisiológicas ocorridas no teste de esforço submáximo.
|
Page generated in 0.044 seconds