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Validação da PCR multiplex na detecção e identificação de Candida spp. em infecções de corrente sanguínea de pacientes  pediátricos gravemente doentes / Validation of a PCR multiplex assay for detection and identification of Candida spp. in bloodstream infections of critically ill pediatric patients

Taira, Cleison Ledesma 06 September 2013 (has links)
A ocorrência de candidemias em pacientes internados em unidades de cuidados intensivos é um grave problema por estar relacionada a elevadas taxas de mortalidade. Sinais e sintomas de infecção hematogênica causada por Candida sp. são inespecíficos, dificultando o diagnóstico e representando um desafio para o desenvolvimento de métodos diagnósticos que identifiquem precocemente o agente em amostras clínicas. As metodologias tradicionais (hemocultura e identificação fenotípica) e sorológicas (detecção de beta-D-glucana, manana e anticorpos anti-manana) apresentam limitações de sensibilidade e especificidade, sendo os métodos moleculares uma alternativa para o diagnóstico dessas infecções. Neste trabalho foi desenvolvida uma técnica de nested PCR multiplex capaz de identificar sete espécies de Candida (C. albicans, C. glabrata, C. parapsilosis, C. tropicalis, C. krusei, C. lusitaniae e C. pelliculosa) diretamente em amostras sanguíneas de pacientes com elevado risco de desenvolver candidemias. Na primeira etapa de amplificação foram utilizados primers universais para fungos (ITS1 e ITS4); e na segunda, os primers espécie-específicos foram distribuídos em dois sistemas de amplificação, a saber: um com primers para C. albicans, C. glabrata, C. tropicalis e C. lusitaniae; e outro com primers para C. parapsilosis, C. krusei e C. pelliculosa. A nested PCR multiplex foi capaz de detectar cerca de 4UFC/mL das espécies envolvidas no estudo, não apresentando reatividade cruzada quando avaliada com amostras de DNA de outros fungos e bactérias envolvidos em episódios de infecção hematogênica. Foram analisadas 55 amostras obtidas de pacientes pediátricos internados em unidades de cuidados intensivos do Instituto da Criança do HC-FMUSP e do Hospital de Base da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto - UNESP, com idades variando de seis dias a 16 anos, apresentando Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica e/ou dois ou mais fatores de risco para infecção fúngica. Também foi avaliado no estudo um grupo controle, composto por 28 crianças sem risco de desenvolver fungemias, para verificação da ocorrência de possíveis reações inespecíficas pela técnica molecular. As hemoculturas foram positivas em oito pacientes (14,8%), tendo sido identificadas cinco C. albicans, uma C. tropicalis, uma C. parapsilosis e uma C. krusei. Por outro lado, a técnica de nested PCR multiplex detectou DNA de Candida em 13 pacientes (23,6%), tendo havido concordância na identificação das espécies em 100% dos casos. Entretanto, não foi observada discordância estatisticamente significativa (p=0,063) entre as duas metodologias. Dos cinco pacientes com hemoculturas negativas, a técnica molecular foi capaz de detectar dupla candidemia em três casos, identificando nessas amostras C. tropicalis e C. parapsilosis simultaneamente. Nos cinco casos em que apenas a técnica de PCR foi positiva, as amostras amplificadas foram sequenciadas, apresentando similaridades de 99 a 100%, quando comparadas às sequencias de cepas de Candida depositadas no GenBank. O tempo para execução da técnica e liberação de resultados foi de aproximadamente 24 horas. O custo relativo aos procedimentos realizados para execução da PCR foi calculado e comparado ao custo dos procedimentos executados nas hemoculturas, tendo sido mais baixo. Os resultados demonstram que a nested PCR multiplex é técnica alternativa para a detecção e identificação de espécies de Candida em pacientes com risco de desenvolver candidemias, apresentando limiar de detecção adequado e capacidade de identificar mais de uma espécie de Candida simultaneamente em amostras clínicas. A técnica é ainda capaz de permitir a liberação de resultados em menor tempo, além de apresentar menor custo, quando comparada à metodologia convencional de cultivo / The incidence of candidemia among intensive care unit patients is associated with high mortality rates. The non-specific nature of the signs and symptoms of this infection difficult the diagnosis. Development of methods that allow early identification of the agent in clinical samples still represents a challenge. Classical methodologies (blood cultures and phenotypic identification) and serological tests (beta-D-glucan and mannan detection; anti-mannan antibodies) to diagnose candidemia lack sensitivity and specificity. Molecular methods are an alternative approach to the diagnosis of candidemia. In this work we developed a nested PCR multiplex assay able to identify seven Candida species (C. albicans, C. glabrata, C. parapsilosis, C. tropicalis, C. krusei, C. lusitaniae and C. pelliculosa) directly in blood samples of patients at high risk of candidemia. In the first stage of amplification universal fungal primers (ITS1 and ITS4) were used and in the second stage, the species-specific primers were divided into two amplification systems, one with primers for C. albicans, C. glabrata, C. tropicalis and C. lusitaniae, and another with primers for C. parapsilosis, C. krusei and C. pelliculosa. The multiplex nested PCR was able to detect approximately 4 CFU/mL of the seven Candida species, and showed no cross reactivity when evaluated with samples of DNA from other fungi and bacteria causing hematogenous infection episodes. We analyzed 55 samples obtained from patients admitted to pediatric intensive care units of the Instituto da Criança do HCFMUSP and Hospital de Base of Medical School from São José do Rio Preto - UNESP, with ages ranging from six days to 16 years, presenting the Systemic Inflammatory Response Syndrome and/or two or more risk factors of fungal infection. A control group of 28 children without risk of fungemia, to check for occurrence of nonspecific reactions in the molecular technique, was also evaluated. Blood cultures were positive in eight patients (14.8%), five were identified as C. albicans, and the remaining as C. tropicalis, C. parapsilosis and C. krusei. The nested multiplex PCR assay detected Candida DNA in 13 patients (23.6%), and there was concordance in species identification in 100% of the cases. In five patients with negative blood cultures, the molecular technique was capable of detecting dual candidemia in three patients\' samples, identifying C. tropicalis and C. parapsilosis simultaneously. However, there was no statistically significant disagreement (p = 0.063) between the two methods. In these five cases for whom only the PCR was positive, the amplified samples were sequenced, showing similarities from 99 to 100% when compared with sequences of Candida strains deposited in GenBank. Time for execution of the technique and release of results was about 24 hours. The cost of PCR assay was compared with the cost of the conventional blood culture tests and was lower. In conclusion, we demonstrated that the nested PCR multiplex developed in our laboratory is an alternative technique for the detection and identification of Candida species in patients at risk of candidemia, showing appropriate detection threshold and the ability to identify simultaneously more than one Candida species in clinical samples. The technique is also rapid, giving results in 24 h and exhibiting lower cost when compared with the conventional culture methodology
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Balanço hídrico, injúria renal aguda e mortalidade de pacientes em unidade de terapia intensiva / Fluid balance, acute kidney injury and mortality of intensive care unit patients

Avila, Maria Olinda Nogueira 03 November 2014 (has links)
Injúria renal aguda (IRA) é doença de elevada incidência, associada a altas taxas de morbimortalidade. Sepse, pós-operatório de grandes cirurgias e baixo débito cardíaco são as principais causas de IRA em todo o mundo. Na maioria destas situações, expansão volêmica é parte do manejo preventivo e terapêutico da IRA. Contudo, a manutenção de uma estratégia de infusão liberal de fluidos pode causar balanço hídrico positivo (BH+), que tem sido associado a desfechos desfavoráveis em pacientes criticamente enfermos. BH+ frequentemente ocorre nestes pacientes que recebem grandes infusões de volume, mesmo que apresentem volume urinário considerado satisfatório ou acima de 0,5ml/kg/h. Nesta situação, se não houver elevação da creatinina sérica, não será feito o diagnóstico de IRA pelos critérios do Kidney Disease Improving Global Outcome (KDIGO), ainda que haja claro déficit na eliminação da sobrecarga hidrossalina. Este estudo observacional prospectivo, com controle pareado por dias de exposição ao BH+ avaliou a associação entre BH+ e diagnóstico subsequente de IRA (pelos critérios do KDIGO) e mortalidade em 233 pacientes admitidos em uma unidade de terapia intensiva (UTI) geral. Observamos por análise de regressão logística que cada 100 ml de aumento no BH se associou a elevação de 4% na chance de desenvolver IRA (OR 1,04; IC 95% 1,01 a 1,08). Comparado ao primeiro quartil de BH médio, o quarto quartil de BH médio (BH > +1793 ml/dia) se associou a chance 3,12 vezes maior de desenvolver IRA (OR 3,12; IC 95% 1,13 a 8,65). Comparado ao BH de zero até +1500 ml/dia, o BH médio > +1500 ml/dia se associou a chance 3,4 vezes maior de desenvolver IRA, (OR 3,4; IC 95% 1,56 a 7,48). Um modelo de efeito fixo mostrou que BH+ estava presente pelo menos seis dias antes do diagnóstico de IRA pelos critérios do KDIGO. Para avaliar o desfecho óbito, consideramos o BH durante toda internação na UTI. Observamos que cada 100 ml de aumento no BH se associou a incremento de 7% na mortalidade (OR 1,07; IC 95% 1,02 a 1,12). Comparado ao primeiro quartil, o quarto quartil de BH médio (BH > +1652 ml/dia) se associou a chance 2,8 vezes maior de evoluir para óbito (OR 2,8; IC 95% 1,04 a 7,66). Comparado aos pacientes com BH de zero a +1500 ml/dia, os pacientes com média de BH > +1500 ml/dia apresentavam chance 3,8 vezes maior de evolução para óbito (OR 3,8; IC 95% 1,55 a 9,16). Em conclusão, BH+ como variável contínua, em quartis ou utilizando ponto de corte maior do que +1500 ml/dia se associou de maneira independente a maior chance de desenvolvimento subsequente de IRA e evolução para óbito em pacientes criticamente enfermos. No presente trabalho, o BH + foi biomarcador precoce de IRA. Estes achados sugerem que BH+ deve ser incluído nos critérios de definição de IRA, ao lado da creatinina e diurese / Acute kidney injury (AKI) is a disease with high incidence, which is associated with high morbidity and mortality rates. Sepsis, major surgery and low cardiac output are the main causes of AKI worldwide. In the majority of these situations, volume expansion is part of both prevention and therapeutic management of AKI. However, maintaining liberal fluid infusion strategy can cause fluid overload and it is associated to poor outcomes in critically ill patients. Positive fluids balance (FB) frequently occurs in these patients receiving high volume infusion, even if the urinary output is adequate (above 0.5ml/kg/h). In this situation, if there is no serum creatinine (SCr) increase, AKI will not be diagnosed by current Kidney Disease Improving Global Outcome (KDIGO) criteria, even with a clear kidney inability to eliminate the body excess of fluid. This prospective, paired control, cohort study aimed to evaluate the association between positive FB and subsequent development of AKI by KDIGO criteria and mortality in 233 critically ill adults. By multiple logistic regression, we showed that each 100 ml increase in FB was independently associated to a 4% increase in the chances for developing subsequent AKI (OR 1.04; 95% CI 1.01 to 1.08). When compared to the first quartile, the fourth FB quartile (FB > +1793ml/day) was associated with a 3.12 times greater chance of developing AKI (OR 3.12; 95% CI 1.13 to 8.65). Compared to FB zero to 1,500ml/24h, the mean FB above +1,500 ml/24h was associated with an OR of 3.4 for AKI (OR 3.4; 95% CI 1.56 to 7.48). A mixed effect model demonstrated that a positive FB predicted AKI development defined by KDIGO criteria within 6 days. To assess the outcome mortality, we evaluated the mean FB during the whole ICU hospitalization. Each 100 ml increase in FB was associated to a 7% increase in the chances for death (OR 1.07; 95% CI 1.02 to 1.12). Compared to the first quartile, patients in the fourth FB quartile (FB > +1652 ml/day) showed an OR of 2.8 for death (OR 2.8; 95% CI 1.04 to 7.66). Mean FB above +1,500 ml/24h was associated with an OR of 3.8 for death, as compared to FB zero to 1,500ml/24h (OR 3.8; 95% CI 1.55 to 9.16). In conclusion, positive FB, as continuum variable, as quartiles and as absolute thresholds, was independently associated with subsequent AKI development and death in critically ill patients. In this study, the positive FB was early biomarker of AKI. These findings suggest that positive FB should be included in the criteria for AKI in addition to serum creatinine and urine output
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Custo direto da passagem de cateter central de inserção periférica por enfermeiros em Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica e Neonatal / Direct cost of peripherally inserted central catheter (PICC) performed by nurses in Pediatric and Neonatal Intensive Care Unit

Pires, Ana Beatriz Mateus 01 June 2017 (has links)
Introdução: Os pacientes críticos necessitam de um acesso venoso central (AVC) para realização de terapia intravenosa (TIV) prolongada. Dentre as opções de AVC, o cateter central de inserção periférica (CCIP) vem conquistando espaço, progressivamente, nas organizações hospitalares brasileiras. A passagem de CCIP requer recursos humanos especializados, materiais, medicamentos e soluções específicas tornando-se fundamental a apuração dos custos envolvidos para subsidiar a eficiência alocativa destes insumos. Objetivo: Identificar o custo direto médio (CDM) do procedimento de passagem de CCIP, realizado por enfermeiros, em uma Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica e Neonatal (UTIPN). Método: Trata-se de pesquisa quantitativa, exploratório-descritiva, do tipo estudo de caso único. O procedimento objeto de estudo foi estruturado em três fases: pré-inserção do cateter, inserção do cateter e pós-inserção do cateter. A amostra constituiu-se da observação não participante de 101 passagens de CCIP na UTIPN. O CDM foi calculado multiplicando-se o tempo (cronometrado) despendido por enfermeiros e técnicos de enfermagem pelo custo unitário da mão de obra direta (mob), somando-se ao custo dos materiais e soluções. A moeda brasileira real (R$), utilizada originalmente nos cálculos, foi convertida para a moeda norte-americana dólar (US$). Resultados: Obteve-se o CDM do procedimento ( ) de passagem de CCIP correspondente a US$ 226.60 (DP=82.84), variando entre US$ 99.03 e US$ 530.71, com mediana de US$ 313.21. O CDM com material, US$ 138.81(DP=75.48), e o CDM com mob de enfermeiro, US$ 78.80 (DP=30.75), foram os valores mais expressivos para a composição do . Os kits de cateteres corresponderam aos itens de maior impacto na composição do CDM com material e de maior custo unitário, com destaque para cateter epicutâneo + introdutor, kit - 2FR/duas vias (US$ 208.82/unidade); cateter epicutâneo + introdutor, kit - 2FR (US$ 74.09/unidade) e cateter epicutâneo + introdutor, kit - 3FR (US$ 70.37/unidade). O CDM com mob da equipe de enfermagem foi mais elevado na Fase 2: inserção do cateter (US$ 43.26 - DP=21.41) e na Fase 1 pré-inserção do cateter (US$ 37.96 - DP=14.89). Houve predomínio do CDM com mob de enfermeiro, especialmente pelo protagonismo dos enfermeiros executantes, US$ 40.40 (DP=20.58) e US$ 34.05 (DP=15.03), respectivamente. Conclusão: Este estudo de caso além de propiciar a mensuração do de passagem de CCIP, conferiu visibilidade aos insumos consumidos na perspectiva de contribuir com o seu uso racional. Favoreceu inclusive a proposição de estratégias visando incrementar a TIV prolongada, por meio do CCIP, e, consequentemente, auxiliar na contenção/minimização de custos e na diminuição de custos intangíveis aos pacientes. / Introduction: Critical patients require central venous access (CVA) for prolonged intravenous (IVT) therapy. Among the AVC options, the peripherally inserted central catheter (PICC) has been progressively gaining a position into the Brazilian hospital organizations. The passage of PICC requires specialized human resources, materials, medicines and specific solutions, being crucial to calculate the costs involved to subsidize the allocative efficiency of these inputs. Objective: To identify the average direct cost (ADC) of the PICC procedure performed by nurses, in a Pediatric and Neonatal Intensive Care Unit (PNICU). Method: This is a quantitative, exploratory-descriptive single-case study. The procedure was arranged into three phases: \"pre-insertion of the catheter\", \"insertion of the catheter\" and \"post-insertion of the catheter\". The sample consisted of the non-participant observation of 101 PICC passages in the PNICU. The average was calculated by multiplying the time (measured) spent by nurses and nursing technicians by the unit cost of direct labor (dl), adding up to the cost of materials and solutions. The Brazilian Real currency (R $), originally used in the calculations, was converted to the US dollar currency (US $). Results: The ADC of the PICC procedure ( )) corresponded to US $ 226.60 (SD = 82.84), ranging from US $ 99.03 to US $ 530.71, with a median of US $ 313.21. ADC regarding material was US $ 138.81 (SD = 75.48), and ADC regarding nurse dl was US $ 78.80 (SD = 30.75) which were the most significant values for the ( ) composition. The catheter kits corresponded to the items with the highest impact in the composition of the ADC regarding material and with a higher unit cost, with emphasis on epicutaneous catheter + introducer, kit - 2FR / two tracks (US $ 208.82 / unit); Epicutaneous catheter + introducer, \"kit\" - 2FR (US $ 74.09 / unit) and epicutaneous catheter + introducer, \"kit\" - 3FR (US $ 70.37 / unit). The ADC regarding dl of the nursing team was higher in Phase 2: \"insertion of the catheter\" (US $ 43.26 - SD = 21.41) and in Phase 1 \"pre-insertion of the catheter\" (US $ 37.96 - SD = 14.89). There was a predominance of the ADC regarding nurse dl, especially due to the leading role of the nurse practitioners, US $ 40.40 (SD = 20.58) and US $ 34.05 (SD = 15.03), respectively. Conclusion: This case study, besides providing the measurement of the PICC passage, allowed visibility to the inputs consumed from the perspective of contributing to its rational use. It also favored the proposition of strategies aimed at increasing the prolonged IVT through PICC and, consequently, to contain / minimize costs and reduce intangible costs to patients.
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Associação entre alterações musculares e perda funcional de pacientes críticos após a internação na unidade de terapia intensiva: estudo observacional, longitudinal / Association between muscular alterations and functional loss of critically ill patients after intensive care unit admission: observational, longitudinal study

Lamano, Murilo Zoccoler 13 November 2018 (has links)
Introdução. O imobilismo durante a internação hospitalar pode levar a diversos efeitos deletérios, sendo a fraqueza muscular uma das principais alterações encontradas(1). Estudos mostram que pacientes críticos podem ter uma diminuição na força e na massa muscular com variações de 1 a 1,5% por dia e até 50% do total da massa muscular em duas semanas(2). Embora exista o conhecimento da pré-disposição a disfunções musculoesqueléticas durante a internação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), poucas são as evidências claras e consistentes que analisem o quanto que a força e a ativação muscular estão relacionadas com a perda funcional. Objetivo. Analisar a associação entre alterações musculares, perda funcional e variáveis clínicas de pacientes críticos após internação na Unidade de Terapia Intensiva através da avaliação da força, função e atividade muscular no momento da alta da UTI. Desenho do estudo. Estudo observacional, longitudinal. Métodos. O estudo incluiu pacientes de Unidades de terapia intensiva do Hospital das Clínicas de São Paulo e foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa CAAE: 45060215.3.3001.0068. Foram incluídos no estudo pacientes com idade igual ou maior de 18 anos, internados diretamente na UTI desse hospital, não vindo de outros serviços, sem déficits neurológicos, sem contraindicações para a execução dos testes propostos e sem contraindicação para mobilização durante a estadia na UTI. Foram excluídos pacientes com menos de 4 dias de internação, que apresentarem edema no momento da avaliação de eletromiografia ou que durante a internação evoluíssem com alterações neurológicas. No momento da admissão foram colocados aceleromêtros nos indivíduos para o controle do nível de atividade física. No momento da alta da UTI foi realizada uma avaliação para a análise de força a ativação muscular através da Força de preensão palmar (FPP), medida pela dinamometria, e a Eletromiografia (EMG). Também foram realizados testes de campo, entre eles estão o teste de sentar e levantar de 30 segundos, teste de marcha estacionária de 2 minutos e Timed up and Go (TUG). Resultados. Foram analisados 107 pacientes com 53±15 anos, 51% do sexo feminino, 26% estiveram sob VMI, 20% apresentaram algum quadro séptico, com um tempo de internação na UTI de 10±8. Na análise de FPP obtivemos um valor médio de 20 kgf ±9, já para ativação muscular verificamos uma porcentagem de ativação de 30%±19 para o músculo vasto lateral. Na análise de associação verificamos valores significativos para ambos testes em relação a perda funcional na UTI, sendo que a diminuição da FPP aumentou 8% a chance de perda funcional (OD=1,084, IC 95% 1,025-1,147) e a menor ativação do vasto lateral 13% (OD=1,131, IC 95% 1,027 - 1,246). Os testes de campo mostraram associação com a FPP: o teste de sentar e levantar apresentou um R ajustado de 0,325 e um p < 0,001, já o teste de marcha estacionária teve um R ajustado 0,208 e p = 0,03. A FPP também teve associação com as variáveis clínicas: idade (R ajustado 0,22 e p = 0,031) e sepse (R ajustado 0,242 e p = 0,016). Já o músculo vasto lateral teve associação com a porcentagem de tempo em inatividade (R ajustado 0,235 e p = 0,01) e uso de VMI (R ajustado 0,2 e p = 0,03). Conclusão. Nossos resultados mostraram que a FPP e a ativação do músculo vasto lateral tem associação com o declínio funcional. Além disso a força muscular apresentou associação com o teste de sentar e levantar e de marcha estacionária. Percebemos que esses achados apresentaram também associação de variáveis como VMI, idade, sepse e porcentagem de tempo em inatividade. Portanto a avaliação dessas variáveis provou ser importante para auxiliar na proteção da perda funcional em pacientes de UTI / Introduction. Immobilism during hospitalization can lead to several deleterious effects, with muscle weakness being one of the main alterations found (1). Studies have shown that critical patients may have a decrease in strength and muscle mass ranging from 1 to 1.5% per day and up to 50% of total muscle mass in two weeks (2). Although there is knowledge of the pre-disposition to musculoskeletal disorders during hospitalization in the Intensive Care Unit (ICU), there are few clear and consistent evidences that analyze how much muscle strength and activation are related to functional loss. Goal. To analyze the association between muscle changes, functional loss and clinical variables of critically ill patients after admission to the Intensive Care Unit through the evaluation of muscle strength, function and activity at discharge. Study design. Observational, longitudinal study. Methods. The study included patients from Intensive Care Units of the Hospital das Clínicas of São Paulo and was approved by the Ethics and Research Committee CAAE: 45060215.3.3001.0068. The study included patients aged 18 years and over, admitted directly to the ICU of this hospital, not coming from other services, without neurological deficits, without contraindications to the proposed tests and without contraindication to mobilization during the ICU stay. Patients with less than 4 days of hospitalization were excluded, who presented edema at the time of electromyography evaluation or who, during hospitalization, progressed with neurological changes. At the time of admission, accelerometers were placed in the individuals to control the level of physical activity. At the time of ICU discharge, an evaluation was performed for the analysis of muscle activation through FPP, measured by dynamometry, and EMG. Field tests were also performed, among which are the sit-and-stand test of 30 seconds, 2-minute stationary gait test and 3-meter lift and walk test. Results. A total of 107 patients, 53 ± 15 years old, 51% female, 26% were under IMV, 20% presented septic, with an ICU length of 10 ± 8. In the FPP analysis we obtained a mean value of 20 kgf ± 9, whereas for muscle activation we verified a percentage of activation of 30% ± 19 for the vastus lateralis muscle. In the analysis of association, we found significant values for both tests in relation to the functional loss in the ICU. The FPP increased the chance of functional loss (OD = 1,084, 95% CI 1,025-1,147) and the vastus lateral activation 13% (OD = 1.131, 95% CI 1.027-1.246). Field tests showed association with FPP: the sit-up test had an adjusted R of 0.325 and a p < 0.001, while the stationary gait test had an adjusted R of 0.208 and p = 0.03. The FPP was also associated with clinical variables: age (adjusted R 0.22 and p = 0.031) and sepsis (R adjusted 0.242 and p = 0.016). The vastus lateralis muscle was associated with the percentage of time in inactivity (R adjusted 0.235 and p = 0.01) and VMI use (adjusted R 0.2 and p = 0.03). Conclusion. Our results showed that FPP and the activation of the vastus lateralis muscle are associated with functional decline. In addition, muscle strength was associated with sit-up and standing gait testing. We found that these findings also showed an association of variables such as VMI, age, sepsis and percentage of time in inactivity. Therefore, the evaluation of these variables proved to be important to assist in the protection of functional loss in ICU patients
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Incompatibilidade de medicamentos intravenosos e fatores de risco em pacientes críticos: coorte histórica / Incompatibility of intravenous medications and risk factors in critically ill patients: historical cohort

Garcia, Julia Helena 30 June 2015 (has links)
Introdução: A incompatibilidade de medicamento resulta de um fenômeno físico-químico causado pela combinação de dois ou mais medicamentos na mesma solução ou misturados em um mesmo recipiente. Pode ser considerado um erro de medicação pelo potencial de comprometer negativamente o tratamento. Objetivo: Estimar a incidência de incompatibilidades potenciais de medicamentos administrados por via intravenosa e fatores associados em pacientes críticos. Método: Coorte retrospectiva conduzida com pacientes internados nas Unidades de Terapia Intensiva e Semi-intensiva do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo. A amostra foi composta por 110 indivíduos adultos hospitalizados, por pelo menos 72 horas, nessas unidades e submetidos à terapia intravenosa. A incompatibilidade potencial de medicamento foi analisada em duplas de medicamentos, utilizando-se a ferramenta Trissel´s TM 2 Compatibility IV, através da base de dados Micromedex 2.0®. A variável dependente foi a ocorrência de incompatibilidade. As variáveis independentes foram idade, sexo, procedência, tipo de internação, tempo de permanência, SAPSII, índice de Charlson, carga de trabalho de enfermagem, condição de alta, modo de infusão, número de medicamentos prescritos e de prescritores. Na análise dos dados utilizaram-se os testes qui-quadrado de Pearson, Exato de Fisher, Kruskal-Wallis, modelo de análise de variância ANOVA e regressão logística, com significância de p 0,05. Resultados: A incidência de incompatibilidade potencial de medicamentos foi de 2,7%. Foram prescritos 72 tipos diferentes de medicamentos que formaram 565 duplas, destas, 44,9%, foram compatíveis e 8,8%, incompatíveis. O aparecimento de precipitação (50,0%) foi a alteração físico-química mais identificada, após as combinações via dispositivo em Y. Na frequência de aparecimento, as duplas de medicamentos incompatíveis formadas por fenitoína (32,0%), diazepam (14,0%), midazolam (10,0%) e dobutamina (8,0%) foram as mais identificadas. Cerca de 70% dos pacientes receberam medicamentos prescritos a critério médico, principalmente durante o período noturno. Os fatores de riscos associados à incompatibilidade foram procedência (RC: 1,506; IC: 0,327 - 6,934); tempo de permanência prolongado nas unidades (RC: 1,175; IC: 1,058 - 1,306); maior número de medicamentos prescritos (RC: 1,395; IC: 1,091 -1,784) e carga elevada de trabalho de enfermagem (RC: 1,060; IC: 1,010 -1,113). Conclusão: O número de medicamentos prescritos aos pacientes críticos, em decorrência da gravidade clínica, aumenta exponencialmente a ocorrência de incompatibilidade e, os expõe a graves consequências. Embora haja outros estudos que identifiquem as incompatibilidades potenciais, observa-se, no cotidiano das unidades críticas, a repetição de rotinas que comprometem a segurança do paciente. A incompatibilidade poderá ser teoricamente diminuída, quando houver ênfase nas medidas preventivas e na contínua educação da equipe multidisciplinar. / Introduction: Drug incompatibility results from a physicochemical phenomenon caused by the combination of two or more drugs in the same solution or mixed in a single container. It can be considered a medication error due to its potential to compromise the treatment. Objective: To estimate the incidence of potential incompatibilities of drugs administered intravenously and associated factors in critically ill patients. Methods: Retrospective cohort study conducted with patients in Intensive and Semi-intensive Care Units at the University Hospital of the University of São Paulo. The sample consisted of 110 adults hospitalized for, at least 72 hours, in these units and submitted to intravenous therapy. The potential drug incompatibility was analyzed in pairs of drugs, using the TM Trissel\'s 2 Compatibility IV tool through Micromedex 2.0® database. The dependent variable was the occurrence of incompatibility. The independent variables were age, gender, origin, type of admission, length of stay, SAPSII, Charlson index, nursing workload (NAS), discharge condition, infusion mode, number of prescription drugs and prescribers. To analyze the data we used the chi-squared Pearson tests, Fisher Exact test, Kruskal-Wallis, ANOVA model and logistic regression, with significance p 0.05. Results: The incidence of potential incompatibility of drugs was 2.7%. Seventy-two 72 different types of drugs were prescribed forming 565 pairs of which 44.9% were compatible and 8.8%, incompatible. The precipitation onset (50.0%) was most identified physical-chemical change after the combinations via device Y. In frequency of appearance, the pairs of drugs formed by phenytoin (32.0%), diazepam (14.0%), midazolam (10.0%) and dobutamine (8.0%) were the most identified. About 70% of the patients received prescription drugs to medical criteria, especially during the night. Risk factors associated with the incompatibility were origin (OR: 1.506; CI: 0.327 to 6.934); prolonged length of stay in the units (OR: 1.175; CI: 1.058 to 1.306); greater number of prescribed medications (OR: 1.395; CI: 1.091 -1.784) and high nursing workload (OR: 1.060; CI: 1.010 -1.113). Conclusion: The number of prescription drugs to critically ill patients, due to the clinical severity, exponentially increases the occurrence of incompatibility and exposes them to serious consequences. Although there are other studies that identify the potential incompatibilities, we observe, in the daily life of critical units, repeating routines that compromise patient safety. Incompatibility can be theoretically reduced when there is emphasis on preventive measures and continuous education of the multidisciplinary team
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Preditores clínicos do risco de disfagia após intubação orotraqueal prolongada / Clinical predictors of dysphagia risk after prolonged orotracheal intubation

Medeiros, Gisele Chagas de 22 September 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: A deglutição é um processo complexo que requer a coordenação precisa de mais de 25 músculos, seis pares de nervos cranianos e os lobos frontais. O comprometimento neste processo, denominado de disfagia, pode aumentar a taxa de morbidade dos pacientes e também o risco para a aspiração, retardando a administração de uma nutrição adequada por via oral. A intubação orotraqueal prolongada, definida na literatura como período superior a 48 horas de intubação, poderá causar alterações na deglutição e ocasionar a disfagia após a extubação. OBJETIVO: correlacionar a gravidade de pacientes críticos não neurológicos com preditores clínicos do risco de broncoaspiração. MÉTODOS: Participaram do estudo adultos, com histórico de intubação orotraqueal prolongada ( > 48 horas), submetidos à avaliação da deglutição em beira de leito nas primeiras 48 horas após a extubação. A coleta de dados envolveu: avaliação fonoaudiológica clínica do risco de aspiração broncopulmonar; determinação do nível funcional da deglutição (American Speech-Language-Hearing Association National Outcome Measurement System); determinação da gravidade do paciente (Sequential Organ Failure Assessment). RESULTADOS: a amostra do estudo foi composta por 150 pacientes. Para fins da análise estatística, os pacientes foram agrupados da seguinte forma: ASHA 1 (sem possibilidade de alimentação por via oral); ASHA 2 (sem possibilidade de alimentação por via oral); ASHA 3 (deglutição funcional). As análises estatísticas indicaram os seguintes resultados significantes: indivíduos no grupo ASHA 3 eram mais jovens (46,4±18,30), permaneceram entubados por menos tempo (4,9±2,7 dias) e apresentaram menor gravidade de quadro clínico geral (Sequential Organ Failure Assessment 2,00-5,00). Os sinais clínicos preditores de broncoaspiração que mais diferenciaram os grupos foi a presença de ausculta cervical alterada e presença de tosse após a deglutição, sendo que o grupo ASHA 3 não apresentou esses sinais. CONCLUSÃO: Pacientes críticos, submetidos à IOTP, idade >= 55 anos, com período de intubação >=6 dias, gravidade de quadro clínico geral >= 5 na Sequential Organ Failure Assessment, pontuação na Escala de Coma de Glasgow <=14, e com ausculta cervical alterada e tosse após a deglutição, devem ser priorizados para a avaliação fonoaudiológica completa / INTRODUCTION: Swallowing is a complex process, that require the precise timing and coordination of more than 25 muscles, six cranial nerves and frontal lobes. Compromise of this process, or dysphagia, can result in profund morbidity, increasing the changes of aspiration and delaying the admistration of proper oral nutrition. It is know that an orotracheal tube might disturb these intricately choreographed events and cause post-extubation dysphagia. Prolonged intubation, typically defined as longer than 48 hours in the literature, is thought to contribute to swallowing dysfunction. OBJECTIVES: to correlate the severity of non-neurologic critical patients with clinical predictors for the risk of bronchoaspiration. METHODS: Participants of this study were adults, submitted to prolonged orotracheal intubation ( > 48 hours) and to a swallowing bedside evaluation during the first 48 hours after extubation. Data gathering involved: clinical assessment of the risk for bronchoaspiration performed by a speech-language pathologist; assessment of the funcitional level of swallowing (American Speech-Language-Hearing Association National Outcome Measurement System); assessment of the patient\'s health status (Sequential Organ Failure Assessment). RESULTS: the study sampel was composed by 150 patients. For the analyses purposes, patients were grouped as follows: ASHA 1 (individual is not able to swallow safely and alternative feeding is required); ASHA 2 (alternative feeding is required, but individual may receive some nutrition and hydration by mouth); ASHA 3 (swallowing is functional). Statistical analyses indicated that: ASHA 3 patients were younger (46,4±18,30 years), remained intubated for fewer days (4,9±2,7) and presented a less severe overall health status (Sequential Organ Failure Assessment 2,00-5,00). The clinical predictor signs for bronchoaspiration that best characterized the groups were altered cervical auscultation and presence of cough after swallowing. ASHA 3 patients did not present these signs. CONCLUSION: Critical patients, submitted do POTI, with ages >= 55 years, intubation period >= 6 dias, overall health status >= 5 Sequential Organ Failure Assessment score, Coma Glasgow Scale <= 14, and presenting altered cervical auscultation and cough during swallowing, should be prioritized for a complete swallowing assessment
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Influência das alterações bioquímicas urinárias e séricas sobre o índice de resistividade renal em pacientes críticos e evolução durante injúria renal aguda / Influence of urinary and biochemical variations on renal Doppler resistive index in critically ill patients and its evaluation during acute kidney injury

Oliveira, Raphael Augusto Gomes de 04 October 2017 (has links)
Objetivos: Nesta tese, a influência de fatores laboratoriais, sistêmicos e renais sobre o índice de resistividade renal ao Doppler (IR renal) em pacientes críticos foi avaliada. Da mesma forma, a acurácia do IR renal na predição da ocorrência e da reversibilidade da injúria renal aguda em pacientes críticos também foi analisada. Métodos: Estudo prospectivo observacional realizado entre Novembro de 2013 e Outubro de 2014, numa unidade de terapia intensiva (UTI) de 14 leitos. Dados clínicos, IR renal, exames laboratoriais de sangue e de urina foram coletados. Injúria renal aguda foi avaliada quanto a sua reversibilidade, e categorizada em transitória (normalização da função renal em 3 dias) e persistente (ausência de normalização da função renal em 3 dias ou necessidade de terapia de substituição renal). Um modelo linear misto foi realizado para avaliar a influência das variáveis de interesse no IR renal, a saber: presença de sepse, Simplified Acute Physiology Score 3 (SAPS 3), idade, cloreto sérico, uso de drogas vasoativas, pressão de pulso, frequência cardíaca, lactato, presença de injúria renal aguda de acordo com sua reversibilidade (transitória ou persistente). Resultados: 83 pacientes foram incluídos. 65% eram do sexo masculino e 51% apresentavam diagnósticos clínicos como causa de internação hospitalar. SAPS 3 foi de 47 ± 16. Não foram observadas diferenças significantes em relação a idade, gênero, necessidade de vasopressor e de ventilação mecânica entre as diferentes categorias de IRA à admissão na UTI. 53 pacientes já apresentavam critérios de IRA na admissão na UTI. A presença de choque circulatório foi o fator de risco para desenvolvimento de IRA mais prevalente (41%). Os valores de pressão de pulso, lactato e cloreto séricos não foram diferentes entre as categorias de IRA durante o período de observação. Os valores de IR renal foram estatisticamente superiores nos pacientes com IRA persistente (0,70 ± 0,08), quando comparados aos pacientes com IRA transitória (0,64 ± 0,07) ou sem IRA (0,64 ± 0,06; p < 0,01). O IR renal também revelou uma boa acurácia em predizer IRA persistente nos pacientes com diagnóstico de IRA na admissão na UTI (AUC= 0,78; IC 95% 0,65-0,91). As variáveis identificadas no modelo linear misto associadas a variações de IR renal foram idade, pressão de pulso, lactato sérico e categoria de IRA (IRA persistente) (p < 0,05). Conclusão: O IR renal apresentou uma boa acurácia em predizer a reversibilidade da IRA em pacientes críticos. Contudo, uma série de fatores sistêmicos e renais (idade, pressão de pulso, lactato sérico e a categoria da IRA) podem influenciar seus resultados / Introduction: In the present thesis, the influence of systemic, biochemical and renal factors on renal Doppler resistive index (RI) was evaluated. The accuracy of RI to predict acute kidney injury (AKI) and its reversibility was also appraised. Methods: Prospective observational study performed at medical-surgical ICU from November 2013 to October 2014. Information regarding clinical data, doppler RI, blood and urinary laboratory data was obtained during the observation period. AKI\'s reversibility was categorized into transient (normalization of renal function within 3 days of AKI onset) and persistent (nonresolution of AKI within 3 days of onset or need for renal replacement therapy). Linear mixed model was performed to evaluate the factors that could influence RI analysis. The variables evaluated on model were presence of sepsis, Simplified Acute Physiology Score 3 (SAPS 3), age, serum chloride, vasoactive drugs requirement, pulse pressure, heart rate, serum lactate and AKI categories (transient or persistent). Results: Eighty-three consecutive patients were included. 65% were male and 51% were admitted due to medical reasons. SAPS 3 were 47 ± 16. No differences were observed in age, gender, mechanical ventilation requirement and vasopressor therapy requirement between AKI groups at ICU admission. 53 patients had already AKI at ICU admission. Circulatory shock was the most common factor associated with AKI (41%). Serum lactate, pulse pressure and serum chloride was not different between groups during observation period. Doppler RI was statistically different between no-AKI (0.64 ± 0.06), transient AKI (0.64 ± 0.07) and persistent AKI patients (0.70 ± 0.08, p < 0.01). RI also showed a good accuracy to predict persistent AKI on patients with AKI at ICU admission (AUC= 0.78, 95% CI 0.65- 0.91). Variables associated with RI variations were pulse pressure, lactate, age, and AKI category (persistent AKI) (p < 0.05). Conclusions: Although renal resistive index had showed good accuracy to predict AKI reversibility in critically ill patients, several factors (age, pulse pressure, lactate levels and AKI category) could influence its values
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Estudo comparativo das condições clínicas de adultos, idosos e muito idosos internados em unidade de terapia intensiva / Comparative study of adults, elderly and elder elderlys clinical conditions at an intensive care unit

Oliveira, Veronica Cunha Rodrigues de 31 May 2010 (has links)
Ao se considerar o aumento da expectativa de vida da população e a possibilidade da influência da idade na resposta ao cuidado intensivo, este estudo teve como objetivo: comparar as características e a evolução clínica de pacientes adultos, idosos e muito idosos admitidos em UTI, segundo comorbidades, insuficiências orgânicas, procedência, tempo de internação, condição de saída, unidade de destino e readmissão na UTI, além da gravidade e evolução, conforme o Simplified Acute Physiology Score (SAPS II) e o Logistic Organ Dysfunction Score (LODS). Prospectivamente foram analisados pacientes adultos internados em quatro UTI gerais de hospitais públicos e privados, localizados no Município de São Paulo. A casuística compôs-se de 279 pacientes categorizados como adultos (18 e < 60 anos), 216 idosos ( 60 e < 80 anos) e 105 muito idosos ( 80 anos), totalizando 600 indivíduos. Os dados coletados foram referentes as primeiras e últimas 24 horas de permanência na UTI e a evolução da gravidade, segundo o SAPS II e o LODS, foi analisada considerando a diferença do risco de morte calculado pelos índices entre o primeiro e último dia de internação do paciente na unidade. Os resultados mostraram maior frequência de indivíduos do sexo masculino (56,50%), procedentes do Centro Cirúrgico (36,06%) ou Pronto-Socorro/Atendimento (35,39%) e com antecedentes relacionados às doenças do aparelho circulatório (56,17%). A média do risco de morte do SAPS II e do LODS na admissão foi de 25,50 e 21,43 e, na alta, de 23,14 e 20,73, respectivamente e a taxa de mortalidade na UTI de 20%. Quanto à análise comparativa dos grupos, diferenças entre todos foram observadas nas variáveis procedência e comorbidades relacionadas às doenças do aparelho circulatório. Os adultos diferiram dos idosos e dos muito idosos em relação à presença das comorbidades associadas às doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas e relacionadas aos aparelhos respiratório e geniturinário, quanto à insuficiência renal segundo LODS, unidade de destino, risco de morte calculado pelo SAPS II e LODS na admissão e alta da UTI, além da evolução, conforme o SAPS II no grupo dos sobreviventes. Houve diferença significativa entre adultos e idosos em relação ao antecedente de neoplasias, número de insuficiências orgânicas, segundo o LODS, e mortalidade. Entre adultos e muito idosos, só em relação à presença de doenças do sistema nervoso, como comorbidade, e evolução do SAPS II na amostra total. Como conclusão, os resultados apontaram para pouca diferença nas características clínicas e na evolução de idosos e muito idosos; o mesmo não foi observado em relação aos adultos que mostraram características clínicas e evolução em vários aspectos diferentes em relação aos outros dois grupos. / In view of the populations increased life expectancy and the possible influence of age on the intensive care response, this research aimed to: compare the characteristics and clinical evolution of adult, elderly and elder elderly patients admitted at an ICU according to comorbidities, organ failure, origin, hospitalization time, exit condition, destination unit and readmission at the ICU, besides severity and evolution, according to the Simplified Acute Physiology Score (SAPS II) and the Logistic Organ Dysfunction Score (LODS). Adult patients hospitalized at four general ICUs of public and private hospitals in São Paulo City were subject to prospective analysis. The sample comprised 279 patients categorized as adults (18 and < 60 years), 216 elderly ( 60 and < 80 years) and 105 elder elderly ( 80 years), totaling 600 individuals. The collected data referred to the first and last 24 hours of stay at the ICU and the severity evolution, according to SAPS II and LODS, was analyzed considering the difference in death risk calculated by the scores between the patients first and last day of hospitalization at the unit. The results showed higher frequencies of male patients (56.50%), coming from the Surgical Center (36.06%) or Emergency Care (35.39%) and with antecedents related to circulatory illnesses (56.17%). Average death risk according to SAPS II and LODS was 25.50 and 21.43 upon admission and 23.14 and 20.73 upon discharge, respectively, with a 20% mortality rate at the ICU. In the comparative analysis between the groups, differences between all groups were observed in terms of origin and comorbidities related to circulatory illnesses. Adults differed from elderly and elder elderly with regard to the presence of comorbidities associated with endocrine, nutritional and metabolic illnesses, respiratory illnesses and genitourinary illnesses regarding kidney failure according to LODS, destination unit, death risk calculated by SAPS II and LODS upon admission and discharge from the ICU, besides evolution according to SAPS II in the survival group. A significant difference was found between adults and elderly related to tumor antecedents, number of organ failures according to LODS and mortality. Differences between adults and elder elderly patients were only related to the presence of nervous system disorders as a comorbidity and SAPS II evolution in the total sample. In conclusion, the results indicate little difference between the clinical characteristics and evolution of elderly and elder elderly; the same was not observed regarding adults, who showed clinical characteristics and evolution that differed from the other two groups in various aspects.
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Avaliação do impacto de dois diferentes modelos de intervenção na redução das taxas de infecção de corrente sanguínea relacionada a cateter venoso central em unidades de terapia intensiva / Evaluation of the impact of two differents interventions to reduce catheter associated bloodstream infection: continuous tailored education versus one basic lecture

Lobo, Renata Desordi 12 February 2009 (has links)
As infecções de corrente sanguíneas relacionadas a cateter venoso central (ICS-CVC) são as causas mais freqüentes de morbidade e mortalidade em unidade de terapia intensiva (UTI). Muitos estudos mostram que educação e treinamento dos profissionais da área da saúde (PAS) sobre as práticas do cuidado com o CVC é uma importante ferramenta na prevenção e redução das ICS-CVC, entretanto o melhor modelo de educação ainda não está bem estabelecido. O objetivo desse estudo foi avaliar o impacto de dois modelos de intervenção educacional na redução das taxas de ICS-CVC, avaliar o conhecimento de boas práticas do cuidado com o CVC pelos profissionais da área da saúde (PAS) e avaliar a aderência às recomendações do cuidado com o CVC pelos PAS após aplicação dos diferentes modelos de intervenção. Realizou-se um estudo observacional, prospectivo, no período de Janeiro de 2005 a Junho de 2007 em duas unidades médicas de terapia intensiva (UTI A e UTI B) em um grande hospital escola (976 leitos sendo 120 leitos de UTI). O estudo foi dividido em três períodos: basal (somente as taxas de ICS-CVC e densidade de utilização do CVC foram avaliadas), diagnóstico (aplicação de questionário para avaliar o conhecimento dos PAS, seguido de observação das práticas realizado pelos PAS de cuidado durante a inserção, manipulação e curativo do CVC em ambas UTIs) e período de intervenção. Na UTI A, baseado nos problemas encontrados na observação, foram aplicadas aulas, dinâmicas, divulgação mensal das taxas de ICS-CVC, cartazes e etiquetas nos CVCs com lembretes sobre práticas de cuidado com esses dispositivos. Essa intervenção ocorreu para todos os PAS da unidade além de novos funcionários e residentes de medicina. Na UTI B uma única aula foi aplicada. Essa aula continha informações sobre cuidados durante a inserção, manipulação e curativo do CVC. Uma tabela foi criada e os dados foram armazenados no programa Epidata-2.1. Qui-quadrado foi calculado comparando o período de diagnóstico e de intervenção. Durante esses dois períodos, 940 e 843 CVCdias foram avaliados respectivamente na UTI A e 2175 e 1694 na UTI B. Questões sobre inserção CVC, desinfecção da conexão e curativo com solução alcoólica foi respondido corretamente por 70% a 100% dos PAS, entretanto a aderência as praticas de cuidados com o CVC durante a observação foi baixa, especialmente para a higiene das mãos (6%-35%) e desinfecção da conexão do CVC (45-68%). Após a intervenção das taxas de ICS-CVC caíram nas duas UTIs, entretanto na UTI A que ocorreu intervenção contínua, o decréscimo das taxas foi progressivo e sustentado. Na UTI B, onde uma única intervenção foi aplicada (aula) as taxas de ICS-CVC caíram inicialmente e voltaram a subir ao longo do tempo. Na UTI A, foram identificados 12 ICS-CVC por 1000 cateteresdias no período basal e nove meses após o início da intervenção contínua, não foi identificado nenhuma ICS-CVC. Na UTI B, 16,2 ICS por 1000 cateteres-dias no período basal caiu para 6,7 ICS por 1000 cateteres-dias. Em conclusão, programa educacional contínuo e personalizado parece desenvolver uma cultura de prevenção e é mais efetivo que uma única intervenção, com sustentação dos índices baixos de ICS-CVC / Central venous catheter-related bloodstream infections (CVC-BSI) are a frequent cause of morbidity and mortality in intensive care unit (ICU). Many studies have shown that education and training of health-care workers (HCW) on practices concerning CVCs are important tools to decrease and prevent CVC-BSI but the best educational model has yet to be established. The aim of this study was to evaluate the impact of two models of educational intervention on the rates of CVC-BSI in the intensive care units (ICUs), to evaluate the knowledge of HCWs regarding the recommendations of CVC care and to evaluate the adherence to practices concerning CVC for each ICU, comparing the preintervention and interventions periods. This prospective observational study was conducted from January 2005 to June 2007 in two medical intensive care units (ICU A and ICU B) in a large teaching hospital. The study was divided in 3 periods: Baseline (only CVC-BSI rates and DU were evaluated) Pre-intervention (questionnaire to evaluate the knowledge of HCWs and observation phase of CVC insertion, handling and dressing practices by the HCWs in both ICUs) and Intervention periods (in ICU A, the tailored and continuous intervention was started, in ICU B a single intervention lecture was given. A database was created using the program Epi info. Chi-square was calculated comparing the pre-intervention and intervention periods. During the pre-intervention and intervention periods 940 and 843 CVC-days were evaluated respectively in ICU A and 2175 and 1694 CVC-day in ICU B. Questions regarding CVC insertion, disinfection during manipulation and the use of an alcohol-based product during dressing were answered correctly by 70- 100% of the HCWs. Notwithstanding the compliance of HCWs to these practices in the pre-intervention period was low, especially to hand hygiene (6%-35%) and disinfection of hub (45-68%). After the intervention CVC-BSI rates declined in both units, however in the ICU in which continuous intervention was used, this decrease was progressive and sustained. In the ICU B in which a single lecture was given, the rates dropped initially and increased over time. In ICU A, 12 CVC-BSI per 1000 catheters-days in baseline period to zero after 9 months intervention. In ICU B 16.2 CVC-BSI per 1000 catheters -days in baseline period dropped to 6.7 CVC-BSI per 1000 catheters-day. In conclusion, personal customized continuous education seems to develop a culture of prevention and is more effective than single intervention, it leading to a sustained reduction of infection rates
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Gravidade das vítimas de trauma admitidas em Unidades de Terapia Intensiva: estudo comparativo entre diferentes índices / Severity of trauma victims admitted in the Intensive Care Units: a comparative study among different indexes

Nogueira, Lilia de Souza 29 April 2008 (has links)
A importância da aplicação de índices de gravidade em vítimas de trauma admitidas em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), para comunicar a gravidade das lesões e avaliar a assistência prestada, motivou este estudo que teve como objetivos: caracterizar essas vítimas quanto aos dados demográficos e clínicos, incluindo as informações relacionadas aos índices prognósticos; comparar o desempenho do Injury Severity Score (ISS) perante ao New Injury Severity Score (NISS) e, também do Simplified Acute Physiology Score II (SAPS II) perante o Logistic Organ Dysfunction System (LODS) para predizer a mortalidade, o tempo de permanência em UTIs, e, identificar quais índices foram os mais efetivos para estimar esses desfechos. Foram estudadas, retrospectivamente, vítimas de trauma, maiores de 18 anos, admitidas nas UTIs do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo entre, junho a dezembro de 2006, pela análise dos prontuários. A casuística compôs-se de 185 vítimas. Os resultados mostraram maior freqüência de indivíduos jovens (idade média de 38,95 anos), do sexo masculino (76,76%), procedentes do Centro Cirúrgico (57,84%) e submetidos a algum tipo de tratamento cirúrgico (79,46%). As causas externas predominantes foram os acidentes de transporte (63,79%), quedas (15,13%) e agressões (11,90%). A taxa de mortalidade na UTI foi de 21,08% e no hospital, 21,62%. Dos que receberam alta da UTI, a maior parte foi encaminhada à unidade de internação. A média de tempo de internação na UTI foi de 16,55 dias e, no hospital, 21,71 dias. Um total de 14,60% das vítimas permaneceu internado por mais de 30 dias na UTI e, 21,08%, no hospital. Na análise dos indicadores de gravidade, a pontuação média do risco de morte calculado pelo SAPS II foi de 22,85% e, pelo LODS, 21,14%. O LODS superou o SAPS II nessa pontuação em 106 vítimas (57,30%). De acordo com o ISS e o NISS, vítimas com escore >= 16 totalizaram 61,62% e 84,33%, respectivamente. A pontuação NISS foi superior a ISS em 127 vítimas (68,65%). A maior parte das vítimas teve três regiões corpóreas lesadas (27,02%), sendo a região da cabeça/pescoço a mais atingida (61,08%). Quanto aos resultados do LODS, a maior parte apresentou dois sistemas comprometidos (29,72%), sendo o pulmonar o mais afetado (70,81%). ISS e NISS apresentaram desempenho semelhante e não mostraram boa capacidade discriminatória para ocorrência de óbito e tempo de permanência em UTIs. SAPS II e LODS, também, foram semelhantes em seu desempenho e não discriminaram adequadamente os pacientes, segundo o tempo de internação, embora mostrassem boa capacidade discriminatória para ocorrência de óbito nas UTIs. Ao comparar os quatro índices, identificou-se que SAPS II e LODS estimaram melhor a mortalidade em UTIs, porém, quanto ao tempo de permanência nas unidades, não houve diferenças entre os índices. Como conclusão, os resultados apontaram para o uso preferencial do SAPS II e do LODS quando vítimas de trauma são internadas em UTI / The importance of the application of severity indexes for trauma victims admitted to Intensive Care Units (ICU), to communicate the severity of the injuries and evaluate the assistance rendered, motivated this study which had as its objective; to characterize these victims according to demographic and clinical data including information related to the prognostic indexes; to compare the performance of the Injury Severity Score (ISS) against the New Injury Severity Score (NISS) and also the Simplified Acute Physiology Score II (SAPS II) against the Logistic Organ Dysfunction System (LODS) to predict mortality and the Length of Stay (LOS) in the ICUs, and to identify which of these indexes were more effective in estimating the outcomes. This retrospective study included 185 trauma victims, over the age of 18, admitted to Intensive Care Units of the \"Hospital das Clinicas\" of the Medical School of the University of Sao Paulo, between the months of June to December 2006 through the use of patient records. The results showed that the largest frequency was young adults (average age 38.95 years) male gender (76.76%) coming from operating rooms (57.84%) who underwent some type of surgical treatment (79.46%). The external causes were predominantly from motor vehicle accidents (63.79%), falls (15.13%) and acts of aggression (11.90%). The mortality rate in the ICU and in the hospital was 21.08% and 21.62% respectively. Of those who were discharged from the ICU, the majority were transferred to other units of the hospital. The average LOS in the ICU and in the hospital was 16.55 days and 21.71 days respectively. A total of 14.60% of the victims remained in the ICU for more than 30 days and 21.08% remained in the hospital. During analysis of the severity indexes, the average score for risk of mortality, calculated by SAPS II, was 22.85% and by LODS 21.14% which surpassed SAPS II in 106 of the victims (57.30%). According to ISS and NISS, the victims with scores equal to or greater than 16 totaled 61.62% and 84.33 % respectively. NISS scores were superior to ISS in 127 of the victims (68.65%). The majority of the victims had 3 corporal regions with injuries (27.02%) with the head/neck being the most prevalent (61.08%). According to the LODS results, the majority showed 2 systems compromised (29.72%), with the lungs being the most affected (70.81%). ISS and NISS presented a similar performance and did not present a good capacity to discriminate mortality and LOS in the ICUs. SAPS II and LODS were also similar in their performance and did not adequately discriminate the patients in reference to LOS, although it did show a good capacity to discriminate mortality in the ICUs. When comparing the 4 indexes, SAPS II and LODS better estimated the mortality in the ICUs however, regarding the LOS; there were no differences between the indexes. In conclusion, the results indicate a preferential use of SAPS II and LODS when trauma victims are interned in the ICU

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