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Habilidades sociais e satisfação conjugal de mulheres em situação de violência perpetrada por parceiro íntimo / Social skills and marital satisfaction of women in situations of intimate partner violence

Cardoso, Bruno Luiz Avelino 16 May 2017 (has links)
Submitted by Rosivalda Pereira (mrs.pereira@ufma.br) on 2017-07-18T20:09:57Z No. of bitstreams: 1 BrunoCardoso.pdf: 865311 bytes, checksum: e66a9dbd12b329a5b1d2d7b172757fae (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-18T20:09:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 BrunoCardoso.pdf: 865311 bytes, checksum: e66a9dbd12b329a5b1d2d7b172757fae (MD5) Previous issue date: 2017-05-16 / The development of satisfactory interpersonal relationships has contributed decisively to a quality of life and psychological health of the people. On the other hand, a difficulty in maintaining relationships in a healthy way and using conflict resolution strategies can lead to losses in the affective relationships between family members, spouses and partners and / or boyfriends contributing to violence against women by an intimate partner. It is understood that a satisfying conjugal relationship demands social skills like exchange of affection, search for approximation, problem solving, and others. These aspects highlight the relevance of investigations regardin the characterization of repertoire of social skills, marital satisfaction and the relationship between these variables in women in situation of intimate partner violence.. This study aims to analyze a relationship between social skills and marital satisfaction of women in situations of intimate partner violence. This study aims to analyse the relationship between social skills and marital satisfaction of women in situations of intimate partner violence. To achieve this goal, 23 women, from na institution specializing in the care of women in situation of violence, responded to three instruments: Questionnaire on Degree and Form of Violence by a woman practiced by intimate partner, Marital Satisfaction Scale, and Inventory of Marital Social Skills. The results showed that the highest levels of violence reported by the women interviewed were of a psychological nature and the level of marital satisfaction is inversely proportional to the situations of intimate partner violence. In addition, women in situations of intimate partner violence self-rated with a total deficit of marital social skills, especially in "expressiveness/empathy", "self-assertiveness " and "proactive self-control" classes, showing difficulties in expressing feelings and thoughts in the marital relationship, guaranteeing their rights to individuality in the relationship, demonstrate empathic understanding, recognize the signs of physiological change in oneself and in the other. The data obtained through correlation pointed out that as general marital social skills and the proactive self-control class was negatively related to the increase in marital dissatisfaction. It was also observed that the more assertive conversational skills the greater the marital dissatisfaction (and with the aspects of the conjugal interaction). It's shown that assertive self-assertion and proactive self-control are also negatively related to an occurrence of violence (general and sexual). Thus, the importance of social skills training for this population and the understanding of the nature of assertive responses in the sociocultural context is noted. The use of social skills contrasts with violent relationships. In this sense, this study contributes to the understanding of the classes of marital social skills that can be targeted for intervention among the population of women in situations of intimate partner violence. The training of these skills, not only for a woman, but for the couple, can be an essential tool for the development of socially competent relationships, based on respect for each other and expansion of marital satisfaction. / O desenvolvimento de relações interpessoais satisfatórias tem contribuído decisivamente para a qualidade de vida e saúde psicológica das pessoas. Por outro lado, a dificuldade em manter relacionamentos de forma saudável e de utilizar estratégias de resolução de conflitos pode ocasionar prejuízos nas relações afetivas entre familiares, cônjuges, parceiros e/ou namorados contribuindo para a violência contra a mulher perpetrada por parceiro íntimo. Compreende-se que uma relação conjugal satisfatória demanda habilidades sociais como a troca de afeto, busca por aproximação, resolução de problemas e outras. Esses aspectos evidenciam a relevância de investigações quanto à caracterização de repertório de habilidades sociais, nível de satisfação conjugal de mulheres em situação de violência por parceiro íntimo e a relação entre essas variáveis. Este estudo tem como objetivo analisar a relação entre habilidades sociais e satisfação conjugal de mulheres em situação de violência perpetrada por parceiro íntimo. Para o alcance desse objetivo, 23 mulheres, de uma instituição especializada no atendimento a mulheres em situação de violência, responderam três instrumentos: Questionário sobre Grau e Forma de Violência contra a mulher praticada por parceiro íntimo, Escala de Satisfação Conjugal, e Inventário de Habilidades Sociais Conjugais. Os resultados mostraram que os níveis mais elevados de situações de violência pelas quais as mulheres indicaram foi de natureza psicológica e o nível de satisfação conjugal é inversamente proporcional às situações de violência por parceiro íntimo. Além disso, as mulheres se autoavaliaram com um repertório total deficitário de habilidades sociais conjugais, principalmente nas classes de “expressividade/empatia”, “autoafirmação assertiva” e “autocontrole proativo”, evidenciando dificuldades quanto a expressar sentimentos e pensamentos na relação conjugal, a garantir seus direitos à individualidade na relação, demonstrar compreensão empática, reconhecer os sinais de alteração fisiológica em si e no outro. Os dados obtidos por meio de correlação apontaram que as habilidades sociais conjugais gerais e da classe autocontrole proativo estiveram relacionadas negativamente com o aumento da insatisfação conjugal. Também foi observado que quanto mais habilidades de conversação assertiva, maior o nível de insatisfação conjugal (e com os aspectos da interação conjugal). As habilidades sociais de autoafirmação assertiva e autocontrole proativo também estiveram relacionadas negativamente com a ocorrência de situações de violência (geral e sexual). Assim, nota-se a importância do treinamento de habilidades sociais conjugais específicas para essa população e da compreensão da natureza das respostas assertivas no contexto sociocultural. O uso de habilidades sociais se contrapõe a relacionamentos violentos. Nesse sentido, este estudo contribui para a compreensão das classes de habilidades sociais conjugais que podem ser alvo de intervenção junto à população de mulheres em situação de violência por parceiro íntimo. O treino dessas habilidades, não só para a mulher, mas para o casal, pode se constituir como ferramenta essencial para o desenvolvimento de relacionamentos socialmente competentes, pautados no respeito ao outro e ampliação da satisfação conjugal.
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Mulher encarcerada: trajetória entre a indignação e o sofrimento por atos de humilhação e violência. / WOMAN IMPRISON: trajectory between indignation and suffering for humiliating and violence acts.

Hélio Roberto Braunstein 29 March 2007 (has links)
Esta pesquisa, concebida a partir de observações e dados coletados ao longo do exercício da função de Psicólogo junto à Penitenciária Feminina do Butantã, se propõe ao estudo a respeito do encarceramento de mulheres no Estado de São Paulo a partir de 1950 e, mais especificamente, de mulheres encarceradas nesta unidade prisional, em regimes fechado e semi-aberto, no período entre os anos de 2001 e 2002. A pesquisa busca identificar variáveis individuais e coletivas em relação às mulheres encarceradas, bem como fazer uma descrição da práxis de uma unidade prisional destinada ao encarceramento de mulheres. Considera-se neste estudo, a importância da visibilidade da questão da mulher encarcerada no âmbito das políticas públicas; a importância da execução penal especial para a mulher, alternativas de aplicação de penas, voltadas principalmente às pessoas que cometeram infrações, delitos e crimes que não envolvam atos de violência, além de problematizar a respeito da intervenção, reabilitação, reintegração e prevenção, visando contribuir minimamente para ações voltadas à diminuição da cultura da violência, da intolerância, da exclusão, da reincidência, da vulnerabilidade social e carcerária das mulheres. / This work, conceived from comments and data collected throughout the exercise and professional performance, if considers to the study regarding the imprisonment of women in the state of São Paulo from 1950 and more specifically, of women jailed in the Feminine Prison of the closed Butantã in regimes and half-open, in the period it enters the years of 2001 and 2002. Search to identify individual and collective variable in relation to the jailed women, as well as a description of the institutional dynamics and praxis of a prisional unit destined to the imprisonment of women. It is considered in this study, the importance of the visibility of the question of the woman jailed in the scope of the public politics; the importance of special the criminal execution for the woman, the alternatives of application of penalties, directed mainly to the people who had committed infractions, offence and crimes that do not involve violence acts, beyond think forms of how to the intervention, whitewashing, reintegration and prevention, aiming at to contribute a little beat toward actions come back to the reduction of the culture of the violence, the intolerance, the exclusion, the relapse, the social and jail vulnerability of the women.
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A temática da violência na formação da enfermagem : racionalidades hegemônicas e o ensino na graduação / The theme of violence in nursing education : hegemonic rationalities and teaching in the graduation course / El tema de la violencia en la formación de la enfermería : racionalidades hegemónicas y la enseñanza en la graduación

Bonfim, Elisiane Gomes January 2015 (has links)
Neste estudo, aborda-se o ensino da temática da violência na graduação em enfermagem. O objetivo geral da tese consistiu em investigar como a temática da violência é abordada em Cursos de Bacharelado em Enfermagem das Instituições de Ensino Superior, situadas em Porto Alegre, e analisar as racionalidades subjacentes em documentos e práticas. O estudo qualitativo englobou todos os cursos de bacharelado em enfermagem, situados em Porto Alegre, que concluíram turmas, perfazendo quatro cursos. As ferramentas para a geração de dados incluíram pesquisa documental, por meio das diretrizes curriculares nacionais, dos projetos pedagógicos, de matrizes curriculares, de planos de ensino das disciplinas que abordam a violência e de entrevistas com os docentes que abordam a temática da violência na graduação em enfermagem. Os resultados demonstraram a abordagem da violência no currículo formal real, com concentração nas disciplinas voltadas para a saúde da criança, em situações nas quais a violência é discutida a partir da percepção de necessidade do docente e no currículo oculto, por meio da demanda pela vivência de situações de violência nos cenários de prática. Foi possível identificar um distanciamento entre as normativas fundantes da saúde como direito, constantes nas Diretrizes Curriculares Nacionais e que inspiram os Projetos Pedagógicos dos Cursos, e o real na implementação dos Currículos. A execução dos projetos é permeada pela racionalidade biomédica, pelo padrão empírico de conhecimento de enfermagem e com a concepção de saúde, entendida como ausência de doenças, o que, constata-se, não sustenta a complexidade de abordagens multicausais como aquelas necessárias a teorizar e gerar enfrentamentos à violência. Outra constatação é de que as competências e as habilidades, previstas para a formação, são transcritas das Diretrizes Curriculares para os Projetos Pedagógicos dos Cursos, e não se configuram em operacionalização nos Planos de Ensino. Nas ementas das disciplinas, que abordam a violência, ainda persiste o foco na doença, exceção às disciplinas de direitos humanos e às voltadas à saúde da criança, que têm por base políticas públicas. Neste contexto, novos olhares na abordagem da violência acontecem, por meio das atividades de extensão, programas e projetos, e pela inserção do tema nos grupos de pesquisa, nos quais é possível vivenciar a atuação da equipe multidisciplinar, além dos estágios obrigatórios em cenários de prática em diferentes instituições que não se limitam à saúde e que atuam considerando a saúde enquanto direito. / This study approaches the theme of teaching of violence within the nursing graduation studies. The general objective of the thesis consisted of an investigation about how the theme of violence is approached in Nursing Graduation Courses of Higher Teaching Institutions located in Porto Alegre as well as of an analysis of rationalities that are subjacent in documents and practices. The qualitative study comprised all of the graduation courses on nursing located in Porto Alegre that completed and formed classes totaling four courses. The tools for the collecting data included research on documents of the national curriculum guidelines, pedagogic projects, curriculum matrices and teaching plans of the disciplines that cover the issue of violence, as well as interviews with teachers who discuss this theme in the nursing graduation. Findings demonstrated the violence approach in the actual formal curriculum with concentration in the disciplines addressing the child´s health and in situations where violence is discussed in the perception of the teacher´s need as well as in the hidden curriculum by means of the demand due to the experience of violence situations in the practice settings. It was possible to identify a gap between the normative ruling foundations of health as a right, presented in the National Curriculum Guidelines that inspire the Pedagogic Projects of the Courses and the actual ones applied in the implementation of the Curricula. The execution of the projects is permeated by the biomedical rationality and the empiric standard of nursing knowledge besides the health conception, understood as absence of diseases, what is perceived as unable to sustain the complexity of multiple and varied approaches like those needed to theorize and to generate confrontations to violence. Another finding evidences that the competences and abilities foreseen for the nursing education are transcribed from the Curriculum Guidelines for the Pedagogic Projects of the Courses but are not outlined for their operation in the Teaching Plans. In the synopses of the disciplines that approach violence still persist the focus on disease with exception of the disciplines on human rights and those addressed to the child´s health that are founded on public policies Within this context, new glances on the violence approach occur by means of extension activities, programs and projects and by inserting the theme in research groups where it is possible to experience the performance of the multidisciplinary team besides the mandatory internship practice scenarios in different institutions that are not limited to health but that develop their activities by considering health as a right. / Este estudio aborda el tema de la enseñanza de la violencia dentro de los estudios de graduación de enfermería. El objetivo general de la tesis consistió en investigar como la temática de la violencia es abordada en Cursos de Licenciatura en Enfermería de las Instituciones de Enseñanza Superior, ubicadas en Porto Alegre, y analizar las racionalidades subyacentes en documentos y prácticas. El estudio cualitativo abarcó todos los cursos de graduación en enfermería ubicados en Porto Alegre que concluyeron y formaron grupos, totalizando cuatro cursos. Las herramientas para la generación de datos incluyeron investigación en documentos de las directrices curriculares nacionales y de proyectos pedagógicos, matrices curriculares, planes de enseñanza de las disciplinas que abordan la violencia bien como a través de entrevistas con los docentes que abordan la temática de la violencia en la graduación en enfermería. Los resultados demostraron el abordaje de la violencia en el currículo formal real, con concentración en las disciplinas dedicadas a la salud del niño y en situaciones donde la violencia es discutida desde la percepción de necesidad del docente bien como en el currículo oculto, por medio de la demanda por la vivencia de situaciones de violencia en los escenarios de práctica. Fue posible identificar un distanciamiento entre las normativas fundantes de la salud como derecho, previstas en las Directrices Curriculares Nacionales y que inspiran los Proyectos Pedagógicos de los Cursos, y lo real en la implementación de los Currículos. La ejecución de los proyectos es impregnada por la racionalidad biomédica, por el estándar empírico de conocimiento de enfermería con la concepción de salud, entendida como ausencia de enfermedades, lo que, según se constata, no sustenta la complejidad de abordajes de múltiples causas como aquellas necesarias para teorizar y generar enfrentamientos a la violencia. Otra constatación es que las competencias y habilidades previstas para la formación son transcritas de las Directrices Curriculares para los Proyectos Pedagógicos de los Cursos pero no se las encuentra configuradas en la operación de los Planes de Enseñanza. En las sinopsis de las disciplinas, que abordan la violencia, todavía persiste el foco en la enfermedad, a excepción de las disciplinas de derechos humanos y de aquellas volcadas a la salud del niño, que toman las políticas públicas como base. En este contexto, ocurren nuevas miradas en el abordaje de la violencia por medio de las actividades de extensión, programas y proyectos, así como por la inserción del tema en los grupos de pesquisa, en los cuales es posible experimentar la actuación del equipo multidisciplinario, además de las prácticas obligatorias en escenarios de práctica de diferentes instituciones que no se limitan a la salud pero que actúan considerando la salud como derecho.
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A violência conjugal contra mulheres das classes médias do município de São Paulo / The marital violence against women of middle classes in São Paulo´s city

Barbara Garcia Ribeiro Soares da Silva 13 June 2007 (has links)
Apesar de a violência conjugal contra as mulheres de classes médias ser um problema social comum na sociedade brasileira, a maioria das pesquisas existentes sobre este tema ou enfoca as mulheres vítimas de classes populares, ou é analisada sobre a perspectiva jurídica. Esta pesquisa visa mostrar que este tipo de violência também ocorre nas classes médias no município de São Paulo. Por meio da análise quantitativa das ocorrências arquivadas em 2000, 2003 e 2004 na 2ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) deste município, é possível indicar que as mulheres destas classes sociais têm denunciado as diversas formas de violência sofrida (embora a maioria delas tenha afirmado não ter feito queixa do primeiro episódio de agressão sofrido). A realização de entrevistas nesta DDM com mulheres pertencentes às classes médiamédia e média-alta foram de vital importância na compreensão de alguns de seus valores sociais (como, por exemplo, tradicionais, modernos e patriarcais). Também foram investigados quais motivos influenciaram a postergação em denunciar os episódios de violência. Entre alguns dos motivos da postergação identificados pode-se citar: dependência emocional, medo, dependência econômica, entre outros. Como as duas fases da pesquisa (quantitativa e qualitativa) ocorreram em 2005, o trabalho se baseia na regulamentação então em vigor - a lei 9.099 de 1995 -, já que a aprovação da lei Maria da Penha ocorreu em agosto de 2006. Identificou-se um quadro de impunidade dos casos de violência conjugal, influenciado pelas leis (principalmente a lei 9.099), pela desmotivação e falta de treinamento das escrivãs e policiais das DDM´s. Este trabalho sugere que além das mudanças necessárias nas políticas públicas, o investimento nas áreas de moradia, trabalho e educação seriam de grande valia para propiciar maior independência a estas mulheres. / In spite of marital violence against women of middle classes is a common social problem in the Brasilian society; most of the research deals with women of low classes or it is analysed among its juridical perspective. This research aims to show that this kind of violence also occurs in middle classes in São Paulo´s city. Through the analysis of the charges pressed during the years 2000, 2003 and 2004 at the 2nd DDM; it is possible to indicate that the women of these classes have pressed charges of several types of violence that they suffered (though most of them do not agree to press charges at the first episode of aggression). At this DDM interviews were conducted among middle class women in order to understand the social values of their family (such as traditional, modern and patriarchal values) and the reasons that they did not press charges at the first incidence of violence. Also were investigated some reasons of the lateness to report these episodes of violence. Some of the reasons for this were: emotional dependence, fear, economical dependence etc. Even with the approval of the law Maria da Penha in August 2006, it is important to point out that this work still considers law 9.099 of 1995, because the investigation occurred prior to the new laws instatement. Then, we identified an unpunished situation of the resolution of marital violence, influenced by the existence of the law 9.099, by the lack of motivation, lack of training of the police officers of the DDM´s. This work suggests that beyond the changes of politics, it is important to invest in other areas such as housing, work, education to give women more independence.
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Violência contra mulheres rurais, agendas públicas municipais e práticas profissionais de saúde : o visível e o invisível na inconsciência do óbvio

Costa, Marta Cocco da January 2012 (has links)
Neste estudo aborda-se a violência contra as mulheres e a saúde em áreas rurais da Metade Sul do Rio Grande do Sul. Os objetivos gerais incluíram: conhecer e analisar, em cenários rurais as representações sociais da violência contra as mulheres na perspectiva de gestores municipais, profissionais e trabalhadores da saúde e as influências dessas representações na implementação de decisões políticas e técnicas em ações de saúde; analisar as agendas públicas locais de saúde direcionadas ao enfrentamento da violência contra mulheres rurais; analisar, por meio do domínio epistemológico das relações de gênero e das representações sociais balizadas pelo principio da integralidade (SUS), as formas concretas de atenção às mulheres rurais vítimas de violência e o potencial de efetividade do enfrentamento local considerando-se o contexto rural e as pequenas municipalidades. O estudo, de cunho qualitativo, englobou 56 participantes: gestores, profissionais e trabalhadores dos serviços de saúde, que atuam em áreas rurais. As ferramentas de geração das informações abarcaram: questões-estímulo de evocações, entrevista semiestruturada e busca documental, analisadas pela modalidade temática e com auxílio do software Nvivo, e para análise das associações de palavras o software EVOC. As evocações dos participantes reconhecem essa problemática em cenário rural considerando-a “destino de gênero” que advêm do consentimento/resignação, culpa/medo, o que resulta em “naturalização” e “banalização” social marcados pelas relações hierárquicas de gênero. Nas representações constatou-se que a mulher rural é vista sob a ótica da “subordinação” e da “obediência”, da responsabilidade exclusiva pela reprodução biológica, dos afazeres domésticos e da lavoura, com pouca ou nenhuma legitimidade para desconformidades. Na dimensão política, a fragilidade da gestão das políticas e dos recursos atestam o despreparo dos municípios para conduzir o processo de gestão pautados nas diretrizes e princípios do SUS. As especificidades e as dinâmicas socioculturais das comunidades rurais intensificam essa fragilidade da gestão, porque não são exploradas na dimensão do planejamento em saúde. O resultado do “não reconhecimento” da violência como problemática “da e de saúde” foi a constatação da inexistência de agenda local direcionada à violência contra as mulheres rurais, a desresponsabilização e o descompromisso da gestão local frente a esse fenômeno. Nas práticas dos profissionais da saúde (dimensão técnica), em particular as rurais, essa problemática apareceu invisível, não reconhecida e a “centralidade na doença” impossibilita a inclusão da violência como problema de saúde complexo, oriundo de “outro tipo de sofrimento”. A saúde das populações rurais é um fenômeno amplo, com suas especificidades, e o desafio das políticas públicas é o de reconhecer o cenário rural como espaço de cuidado que demanda intervenções singulares. Desvelar a violência contra as mulheres rurais no interior dos serviços de saúde é fundamental para compreendê-la, exigindo transformação de saberes e práticas, reconhecimento e responsabilização de serviços coletivos de atenção em saúde, e de profissionais, para além do técnico, como cidadãos comprometidos com deveres de cidadania na luta pela integralidade da atenção e contra as práticas inaceitáveis de violência. / The study approaches the of violence against women and health in rural areas from the South Half region of Rio Grande do Sul. The general objectives were: learning and analyzing, within rural sceneries, the social representations of violence against women in the perspective of the municipal management staff, health professionals and workers and the influences of these representations in implementing political and technical decisions on health actions; analyzing the local public health agendas addressed to coping violence against rural women; analyzing by means of the epistemological domain of gender relations and of social representations marked out by the SUS integrality principle, the concrete forms of caring rural women victims of violence and the potential of effectiveness of the local coping by considering the rural context and the small municipalities. It is a qualitative study with the participation of the managerial staff, professionals and workers from health services that perform in rural areas totaling 56 participants. Different kinds of tools were used to generate the information such as: instrument with questions-stimuli of evocations, semi-structured interview and documental survey analyzed by the thematic mode by using the Nvivo software and, for the analysis of the connection of words, the EVOC software. The evocations of the participants are turned to recognizing this problem in the rural environment as being “a gender destiny” that derives from consent and resignation, guilt and fear, what results in the social “naturalization” and “banality” marked by the hierarchic relations of gender. The representations have also evidenced that the rural woman is seen from the points of view of “subordination” and “obedience”, the exclusive responsibility for the biological reproduction, the care of the home, the housekeeping and the tillage with few or no legitimacy for non-conformities. As to the political dimension, the study showed the fragility of the management of the policies of the resources, evidencing the lack of preparation of the municipalities to conduct the management process based on SUS guidelines and principles. The specificities and social and cultural dynamics of the rural communities intensify this management fragility since they are not exploited in the dimension of health planning. The result of the “non-recognition” of violence as a problem “of the and of health” was observing the non-existence of a local agenda addressed to the of violence against rural women, as well as the lack of responsibility and non-commitment of the local administration before this phenomenon. Regarding the practices of the health professionals (technical dimension), particularly the rural ones, this problem appeared as invisible and non-recognized and, yet, the “central focus on the disease” that makes it impossible to include violence as a complex health problem, derived from “other type of suffering”. The health of rural populations is a broad phenomenon with its specificities while the disease and the challenge of the public policies are recognizing the rural scenery as a space of care that requires unique interventions. Unveiling violence against the rural women within the walls of the health services is fundamental for its comprehension what therefore requires transformation of knowledge and practices, recognition and responsibility of the services as meanings of health care and of the professionals as well but beyond of the technician level as citizens committed with citizenship duties in the struggle for the care integrality and against the non-acceptable practices of violence. / En este estudio aborda la violencia contra las mujeres y la salud en áreas rurales de la Mitad Sur del Rio Grande do Sul. Los objetivos fueron: conocer y analizar, en escenarios rurales, las representaciones sociales de la violencia contra las mujeres en la perspectiva de los gestores municipales, profesionales y trabajadores de la salud influencias de esas representaciones en la implementación de decisiones políticas y técnicas en acciones de salud; analizar las agendas públicas locales de salud direccionadas al enfrentamiento de la violencia contra mujeres rurales; analizar, por medio del dominio epistemológico de las relaciones de género y de las representaciones sociales balizadas por el principio de la integralidad (SUS), las formas concretas de atención a las mujeres rurales víctimas de violencia y el potencial de efectividad del enfrentamiento local considerando el contexto rural y las pequeñas municipalidades. El studio cualitativo, con participación de gestores, profesionales y trabajadores de los servicios de salud, que actúan en áreas rurales, totalizando 56 participantes. Las diferentes herramientas de generación de las informaciones, tales como: instrumento con cuestiones-estímulos de evocaciones, entrevista semi-estructurada y búsqueda documental, siendo analizadas por la modalidad temática utilizándose el software Nvivo y, para el análisis de las asociaciones de palabras, el software EVOC. Las evocaciones de los participantes están vueltas para el reconocimiento de esa problemática en escenario rural como siendo “destino de género”, que adviene del consentimiento/resignación, culpa/miedo, lo que resulta en la “naturalización” y “banalización” social marcada por las relaciones jerárquicas de género. También se evidenciaron en las representaciones que la mujer rural es vista por la óptica de la “subordinación” y de la “obediencia”, la responsabilidad exclusiva por la reproducción biológica, de las tareas domésticas y de labranza, con poca o ninguna legitimidad para disconformidades. En la dimensión política, fragilidad de la gestión de las políticas y de los recursos, lo que atesta la falta de preparación de las municipalidades para conducir el proceso de gestión pautado en las directrices y principios del SUS. Las dinámicas sociales y culturales de las comunidades rurales intensifican esa fragilidad de la gestión, visto que ellas no son exploradas en la dimensión del planeamiento en salud. El resultado del “no reconocimiento” de la violencia como problemática “de la y de salud” fue la constatación de la inexistencia de agenda local direccionada la violencia contra las mujeres rurales, como también la falta de responsabilización y el descompromiso de la gestión local delante ese fenómeno. Ya en las prácticas de los profesionales de la salud (dimensión técnica), en particular las rurales, esa problemática presentó invisibilidad y no reconocida y, aún, la “centralidad en la enfermedad” que imposibilita la inclusión de la violencia como un problema de salud complejo con origen en “otra clase de sufrimiento”. La salud de las poblaciones rurales es un fenómeno con especificidades amplias, que la enfermedad y el desafío de las políticas públicas son reconocer el escenario rural como espacio de cuidado que demanda intervenciones singulares. Desvelar la violencia contra las mujeres rurales en el interior de los servicios de salud es fundamental para su comprensión, exigiendo, por lo tanto transformación de saberes y prácticas, reconocimiento y responsabilización de servicios como colectivos de atención en salud, y de profesionales para allá del técnico, como ciudadanos comprometidos con deberes de ciudadanía en la lucha por la integralidad de la atención y contra las prácticas inaceptables de violencia.
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Marketing turístico e violência contra as mulheres : (des)(re)construções do Brasil como paraíso de mulatas

Gomes, Mariana Selister January 2009 (has links)
Esta dissertação versa sobre o imaginário social do Brasil como um paraíso de mulatas. Inicialmente busca-se analisar como esse imaginário foi construído historicamente. Em seguida analisa-se as tentativas de desconstrução desse imaginário. Por fim, foca-se nos discursos turísticos atuais, para perceber se eles estão reconstruindo ou desconstruíndo esse imaginário. Essa análise é realizada através de um arque-genealogia, inspirada em Michel Foucault, na qual são mapeados discursos intelectuais, literários, políticos, artísticos, midiáticos e, principalmente, turísticos, dos séculos XIX, XX e XXI. Entende-se que esse imaginário está imerso em relações de poder e articula construções e disputas em torno da identidade nacional, racial, de gênero e sexualidade. Esse imaginário, muitas vezes, configura-se como violência contra as mulheres negras, quando as aprisiona em uma hiper-erotização, quando as conduz aos maiores números no turismo sexual, quando silencia suas reivindicações de outra definição identitária. / This dissertation focuses on the social imaginary of Brazil as a paradise of the "mulatas". Initially we seek to examine how this imagery was built historically. It then analyzes whether attempts to deconstruct this imagery. And finally, focuses on current tourism discourse, to see if they are rebuilding or deconstructed this imagery. This analysis is performed through an archi-genealogy, inspired by Michel Foucault, which are mapped in intellectual discourses, literary, political, artistic, media and, especially, tourism, dating from the XIX, XX and XXI. It is understood that this imagery is immersed in power relations and articulates disputes over national identity, race, gender and sexuality. This imagery often are one violence against black woman, when this imprisons her in the hyper-sexualization, when this lead her to greater numbers in sex tourism, when this silencing another definition of identity.
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A temática da violência na formação da enfermagem : racionalidades hegemônicas e o ensino na graduação / The theme of violence in nursing education : hegemonic rationalities and teaching in the graduation course / El tema de la violencia en la formación de la enfermería : racionalidades hegemónicas y la enseñanza en la graduación

Bonfim, Elisiane Gomes January 2015 (has links)
Neste estudo, aborda-se o ensino da temática da violência na graduação em enfermagem. O objetivo geral da tese consistiu em investigar como a temática da violência é abordada em Cursos de Bacharelado em Enfermagem das Instituições de Ensino Superior, situadas em Porto Alegre, e analisar as racionalidades subjacentes em documentos e práticas. O estudo qualitativo englobou todos os cursos de bacharelado em enfermagem, situados em Porto Alegre, que concluíram turmas, perfazendo quatro cursos. As ferramentas para a geração de dados incluíram pesquisa documental, por meio das diretrizes curriculares nacionais, dos projetos pedagógicos, de matrizes curriculares, de planos de ensino das disciplinas que abordam a violência e de entrevistas com os docentes que abordam a temática da violência na graduação em enfermagem. Os resultados demonstraram a abordagem da violência no currículo formal real, com concentração nas disciplinas voltadas para a saúde da criança, em situações nas quais a violência é discutida a partir da percepção de necessidade do docente e no currículo oculto, por meio da demanda pela vivência de situações de violência nos cenários de prática. Foi possível identificar um distanciamento entre as normativas fundantes da saúde como direito, constantes nas Diretrizes Curriculares Nacionais e que inspiram os Projetos Pedagógicos dos Cursos, e o real na implementação dos Currículos. A execução dos projetos é permeada pela racionalidade biomédica, pelo padrão empírico de conhecimento de enfermagem e com a concepção de saúde, entendida como ausência de doenças, o que, constata-se, não sustenta a complexidade de abordagens multicausais como aquelas necessárias a teorizar e gerar enfrentamentos à violência. Outra constatação é de que as competências e as habilidades, previstas para a formação, são transcritas das Diretrizes Curriculares para os Projetos Pedagógicos dos Cursos, e não se configuram em operacionalização nos Planos de Ensino. Nas ementas das disciplinas, que abordam a violência, ainda persiste o foco na doença, exceção às disciplinas de direitos humanos e às voltadas à saúde da criança, que têm por base políticas públicas. Neste contexto, novos olhares na abordagem da violência acontecem, por meio das atividades de extensão, programas e projetos, e pela inserção do tema nos grupos de pesquisa, nos quais é possível vivenciar a atuação da equipe multidisciplinar, além dos estágios obrigatórios em cenários de prática em diferentes instituições que não se limitam à saúde e que atuam considerando a saúde enquanto direito. / This study approaches the theme of teaching of violence within the nursing graduation studies. The general objective of the thesis consisted of an investigation about how the theme of violence is approached in Nursing Graduation Courses of Higher Teaching Institutions located in Porto Alegre as well as of an analysis of rationalities that are subjacent in documents and practices. The qualitative study comprised all of the graduation courses on nursing located in Porto Alegre that completed and formed classes totaling four courses. The tools for the collecting data included research on documents of the national curriculum guidelines, pedagogic projects, curriculum matrices and teaching plans of the disciplines that cover the issue of violence, as well as interviews with teachers who discuss this theme in the nursing graduation. Findings demonstrated the violence approach in the actual formal curriculum with concentration in the disciplines addressing the child´s health and in situations where violence is discussed in the perception of the teacher´s need as well as in the hidden curriculum by means of the demand due to the experience of violence situations in the practice settings. It was possible to identify a gap between the normative ruling foundations of health as a right, presented in the National Curriculum Guidelines that inspire the Pedagogic Projects of the Courses and the actual ones applied in the implementation of the Curricula. The execution of the projects is permeated by the biomedical rationality and the empiric standard of nursing knowledge besides the health conception, understood as absence of diseases, what is perceived as unable to sustain the complexity of multiple and varied approaches like those needed to theorize and to generate confrontations to violence. Another finding evidences that the competences and abilities foreseen for the nursing education are transcribed from the Curriculum Guidelines for the Pedagogic Projects of the Courses but are not outlined for their operation in the Teaching Plans. In the synopses of the disciplines that approach violence still persist the focus on disease with exception of the disciplines on human rights and those addressed to the child´s health that are founded on public policies Within this context, new glances on the violence approach occur by means of extension activities, programs and projects and by inserting the theme in research groups where it is possible to experience the performance of the multidisciplinary team besides the mandatory internship practice scenarios in different institutions that are not limited to health but that develop their activities by considering health as a right. / Este estudio aborda el tema de la enseñanza de la violencia dentro de los estudios de graduación de enfermería. El objetivo general de la tesis consistió en investigar como la temática de la violencia es abordada en Cursos de Licenciatura en Enfermería de las Instituciones de Enseñanza Superior, ubicadas en Porto Alegre, y analizar las racionalidades subyacentes en documentos y prácticas. El estudio cualitativo abarcó todos los cursos de graduación en enfermería ubicados en Porto Alegre que concluyeron y formaron grupos, totalizando cuatro cursos. Las herramientas para la generación de datos incluyeron investigación en documentos de las directrices curriculares nacionales y de proyectos pedagógicos, matrices curriculares, planes de enseñanza de las disciplinas que abordan la violencia bien como a través de entrevistas con los docentes que abordan la temática de la violencia en la graduación en enfermería. Los resultados demostraron el abordaje de la violencia en el currículo formal real, con concentración en las disciplinas dedicadas a la salud del niño y en situaciones donde la violencia es discutida desde la percepción de necesidad del docente bien como en el currículo oculto, por medio de la demanda por la vivencia de situaciones de violencia en los escenarios de práctica. Fue posible identificar un distanciamiento entre las normativas fundantes de la salud como derecho, previstas en las Directrices Curriculares Nacionales y que inspiran los Proyectos Pedagógicos de los Cursos, y lo real en la implementación de los Currículos. La ejecución de los proyectos es impregnada por la racionalidad biomédica, por el estándar empírico de conocimiento de enfermería con la concepción de salud, entendida como ausencia de enfermedades, lo que, según se constata, no sustenta la complejidad de abordajes de múltiples causas como aquellas necesarias para teorizar y generar enfrentamientos a la violencia. Otra constatación es que las competencias y habilidades previstas para la formación son transcritas de las Directrices Curriculares para los Proyectos Pedagógicos de los Cursos pero no se las encuentra configuradas en la operación de los Planes de Enseñanza. En las sinopsis de las disciplinas, que abordan la violencia, todavía persiste el foco en la enfermedad, a excepción de las disciplinas de derechos humanos y de aquellas volcadas a la salud del niño, que toman las políticas públicas como base. En este contexto, ocurren nuevas miradas en el abordaje de la violencia por medio de las actividades de extensión, programas y proyectos, así como por la inserción del tema en los grupos de pesquisa, en los cuales es posible experimentar la actuación del equipo multidisciplinario, además de las prácticas obligatorias en escenarios de práctica de diferentes instituciones que no se limitan a la salud pero que actúan considerando la salud como derecho.
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Gênero e violência no âmbito doméstico: a perspectiva dos profissionais de saúde / Gender and violence in the domestic ambit

Angulo-Tuesta, Antonia de Jesús January 1997 (has links)
Made available in DSpace on 2012-09-06T01:11:21Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 132.pdf: 1578645 bytes, checksum: c4e2b53095b2d457290ae90e4019719e (MD5) Previous issue date: 1997 / A violência de gênero no âmbito doméstico é um fenômeno extremamente complexo, que perpassa as classes sociais, os grupos étnicos-raciais e as diferentes culturas de inúmeras famílias brasileiras. As mulheres em situaçöes de violência procuram freqüentemente atendimento nos serviços de saúde por agravos à saúde física, à saúde reprodutiva e à saúde mental relacionados direta ou indiretamente com a violência. Entretanto, os profissionais de saúde tem sérias dificuldades para identificar esse fenômeno, inclusive quando as mulheres apresentam severos danos a sua saúde e na ampla maioria dos casos em que se suspeita de violência, estes näo säo investigados. Analisa as representaçöes dos profissionais de saúde sobre a violência de gênero no âmbito doméstico e da forma como essas representaçöes influenciam a visäo destes profissionais acerca do papel dos serviços públicos do setor, diante desse tipo específico de violência. As questöes básicas que a pesquisa busca responder säo: como os profissionais de saúde percebem a questao da violência contra a mulher? será que eles consideram essa realidade como um "problema privado" e que "em briga de marido e mulher ninguém mete a colher? qual a prática atual dos profissionais perante mulheres em situaçäo de violência? de que maneira as dificuldades relacionadas com a organizaçäo de serviços, o tipo de inserçäo nos programas de saúde e a escassa experiência de atuaçäo diante da violência doméstica estao influenciando as propostas desses profissionais sobre o papel do seus próprios serviços? Para compreender a complexidade dessa temática, adota-se como referencial teórico a categoria de GENERO, que postula a construçäo histórica das relaçöes sociais entre os sexos e a REPRESENTAÇAO SOCIAL que analisa a construçäo do sujeito enquanto sujeito social, articulando elementos efetivos, mentais, integrando a cogniçäo, a linguagem, a comunicaçäo às relaçöes sociais que afetam as representaçöes sociais e à realidade material sobre a qual elas intervêm. Adotou-se a metodologia qualitativa e desenvolveram-se 30 entrevistas semi-estruturadas com profissionais (médicos, enfermeiros, assistentes sociais, auxiliares de enfermagem e psicólogos) inseridos em dois modelos de atençäo primária (Centros de Saúde do Rio de Janeiro e no Programa Médico de Família em Niterói). Discute a prática dos profissionais, as dificuldades para identificar e atuar diante deste fenômeno e, as possibilidades de atuaçäo que podem ser consideradas em alternativas para contribuir junto com as mulheres a enfrentar e superar a violência doméstica. Os resultados apontam que as diferenças encontradas em ambos modelos de atençäo está fortemente associada à organizaçäo desses serviços, definindo práticas que favorecem ou dificultam a abordagem integral da violência de gênero. Nesse sentido, existe a necessidade de capacitar os profissionais e acompanhar suas açöes permanentemente assim como construir respostas interdisciplinares e intersetoriais. / Domestic gender-based violence is an extremely complex phenomenon cutting across social classes, ethnic/racial groups, and different cultures in a large number of Brazilian families. Women living in violent relantionship frequently seek treatment at health care facilities because of damage to their physical, reproductive, and mental heath related directly or indirectly to violence. However, health professionals have serious difficulty in identifying this phenomenon, even when the woman’s health is severely jeopardized. The vast majority of suspected cases of violence are not investigated. Considering the importance of active participation by health services, this study focuses on health care professionals’ representations concerning domestic gender-based violence and the way these representations influence their view of the role of public health care services towards this specific type of violence. The basic questions the research aims to answer are the following: how do health care professionals perceive the issue of violence against women? do they consider this reality a “private matter”, and do they agree with the Brazilian saying that “it takes two to fight, so don’t break one up between husband and wife”? what is the current stance by health care professionals towards women subject to violence? how are the difficulties related to organization of health care services, type of participation, and limited experience in dealing with domestic violence influencing these professionals’ proposals towards the role of their own health care facilities? In order to understand this issue’s complexity, the basic theoretical references for this research are the GENDER category, proposing the historical construction of social relations between the sexes, and that of SOCIAL REPRESENTATION, which analyzes the construction of the subject as a social subject, linking affective and mental elements, integrating cognition, language, and communications with the social relations that affect social representations and the material reality in which they intervene. The research use a qualitative methodology, developing 30 semi-structured interviews with health care professionals (physicians, nurses, social workers, nursing aids, and psychologists) working in two primary health care models (Public Health Centers in the city of Rio de Janeiro and the Family Physician Program in the city of Niterói). Based on an analysis of the interviewees’ discourse, the study discusses the health care professionals’ practice, difficulties in identifying and intervening on this phenomenon, and possibilities for working together with women as alternatives to help confront and overcome the problem of domestic violence. The results suggest that the differences between the two health care models are heavily correlated with the way they are organized, establishing practices that favor or hinder an integral approach to gender-based violence. In this sense, there is a real need to train these professionals and monitor their activity on an on-going basis, as well as to develop interdisciplinary and intersectorial approaches.
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Nem normal, nem patológico : mulheres em situações de violência: revelando sentidos para a atenção e o cuidado / Neither normal nor pathological : women under violence conditions: disclosing senses for attention and care / Ni lo normal ni lo patológico : mujeres en situación de violencia: revelando sentidos a la atención y al cuidado

Soares, Joannie dos Santos Fachinelli January 2016 (has links)
Esta tese centra-se na problemática da violência contra as mulheres, nas trajetórias em serviços de acolhimento e em práticas sociais e profissionais de cuidado. Baseada em estudos anteriores da autora, parte das afirmações de que serviços e práticas são inadequados, desarticulados, medicalizados e desrespeitam as mulheres vitimadas. Nesse sentido, a partir de experiências de mulheres em situação de violência buscou refletir, compartilhadamente, sua relação com os serviços e suas concepções de cuidado. Trata-se de estudo misto, que descreve e analisa a violência contra mulheres à luz de diferentes enfoques teóricos entre as teorias principalistas do direito à vida em segurança, da saúde e do gênero. O local de realização foi o Centro de Referência e Atendimento à Mulher (CRAM) do município de Porto Alegre. As participantes foram mulheres atendidas no CRAM em decorrência de situações de violência. A geração de dados ocorreu por meio de pesquisa documental em 536 formulários de atendimento, observação sistemática realizada no serviço e entrevistas em profundidade com 14 mulheres. A análise dos dados ocorreu, primeiramente, pela análise quantitativa que sistematizou registros provenientes dos formulários de atendimento do CRAM que corresponderam ao perfil dos atendimentos e das informações sociodemográficas das mulheres atendidas, bem como dos agressores. A segunda etapa correspondeu à análise dos dados qualitativos, provenientes da pesquisa documental, da observação e das entrevistas, com utilização do método da Análise de Conteúdo. Descreveu-se a organização e os processos de trabalho do CRAM, as características dos atendimentos realizados e o perfil das mulheres atendidas e dos agressores. Na análise das trajetórias, constatou-se que na maioria delas estão presentes serviços e/ou profissionais de saúde, principalmente para atendimento relacionados à saúde mental. Identificou-se que as mulheres não são adequadamente acolhidas no setor Saúde. Nos setores Segurança e Justiça, foram observadas negligências institucionais que reproduzem e potencializam a violência. O CRAM foi unanimemente bem avaliado, sendo articulador da rede de atenção. Outros serviços da rede (conselho tutelar, escola, serviços de assistência social, casas abrigos), também se constituem em pontos de apoio importantes para as mulheres, evidenciando a relevância de estabelecer adequada articulação da rede intersetorial. Na linguagem das mulheres, as experiências de sofrimento e busca de acolhimento remetem aos principais elementos para um atendimento eficaz e satisfatório que são: orientação, apoio e proteção. Atribuem às experiências de violência, os sentidos de humilhação, de culpa e de medo, as quais são geradores de intenso sofrimento e têm impactado em sua saúde. As violências impossibilitam o pleno desenvolvimento de uma vida digna. Portanto, entende-se que o enfrentamento dessas situações é necessariamente intersetorial, implicando articulação e fundamentação na garantia dos Direitos Humanos das mulheres. Conclui-se que existe, predominantemente, inadequação das práticas para a construção de projetos de acolhimento e cuidado para as mulheres em situação de violência. Nesse sentido, pensa-se que é preciso assumir nova razão terapêutica, incorporando elementos do cuidado que incluam as tecnologias relacionais e que considerem os direitos humanos, os direitos de cidadania e os aspectos subjetivos nas experiências vividas por essas mulheres. / This dissertation approaches the problem of violence against women upon trajectories in support services and in social and professional care practices. Based on previous studies by the author, it starts from statements that services and practices are inadequate, not articulated, medicalized and that they disrespect victimized women. Thus, a reflection was made from the experiences of women under violence condition by sharing their relation with the services and their care conceptions. This mixed study describes and analyzes the violence against women by considering different theoretical approaches among the Principalism theories regarding the right to safe life, to health and to gender and it was carried out in the Woman Reference and Attendance Center (CRAM) in Porto Alegre. The participants were women attended within the CRAM due to violence situations. The data were collected by means of documentation survey in 536 attendance forms, systematic observation at the service and in-depth interviews with 14 women. At first, the data underwent quantitative analysis that systematized records from CRAM attendance forms which corresponded to the attendance profile and the social and demographic information of the attended women and the offenders as well. The second step corresponded to the analysis of the qualitative data from the documental survey, the observation and the interviews by applying the Content Analysis method. A description detailed CRAM organization and working processes, the characteristics of the performed attendances and the attended women and offenders´ profile. The trajectories analysis showed that in most of them, services and/or health professionals are offered for mental health attendance and that the women are not properly welcome in the Health sector. Regarding Safety and Justice sectors, there has been institutional negligence which reproduces and enhances violence. CRAM service was unanimously well assessed and considered an organizer of the care network. Other network services (guardianship council, school, social support services, shelters) also are important support locations for women that evidence the relevance of establishing adequate articulation of the inter-sectoral network. In the language of women, experiences of distress and search for support address to the main elements of effective and satisfactory service, i.e.: advice, support and protection. They attribute to violence experiences the feelings of humiliation, guilt and fear which generate intense distress and impact on their health. Violence hinder the full development of a dignified life. Therefore, it is understood that the confrontation of these situations is necessarily inter-sectoral, implying articulation and foundation to safeguard the Human Rights to women. The conclusion drawn is that there is predominance of inadequate practices for the construction of support and care projects for women undergoing violence situation. Thus, it is needed to undertake a new therapeutic reason that incorporates care elements which include relation technologies and that consider human rights, citizenship rights and subjective aspects from these women´s experiences. / Esta tese aborda la problemática de la violencia contra las mujeres, en las trayectorias en servicios de acogida y en prácticas sociales y profesionales de cuidado. Considerando estudios anteriores de la autora, parte de afirmaciones de que servicios y prácticas son inadecuados, desarticulados, medicalizados y no respetan las mujeres victimadas. Desde experiencias de mujeres en situación de violencia, se buscó reflexionar compartiendo su relación con los servicios y sus concepciones de cuidado. El estudio mixto describe y analiza la violencia contra mujeres considerando diferentes enfoques teóricos entre las teorías del Principalismo del derecho a la vida en seguridad, de la salud y del género, realizado en el Centro de Referencia y Atendimiento a la Mujer (CRAM) de Porto Alegre. Participaron mujeres atendidas en el CRAM debido a situaciones de violencia. Los datos resultaron de pesquisa documental en 536 formularios de atendimiento, observación sistemática en el servicio, y entrevistas en profundidad con 14 mujeres. Los datos pasaron, primeramente, por análisis cuantitativo que sistematizó registros de los formularios de atendimiento del CRAM que correspondieron al perfil de los atendimientos y de las informaciones sociodemográficas de las mujeres atendidas y de los agresores. La segunda etapa correspondió al análisis de los datos cualitativos, provenientes de la pesquisa documental, de la observación y de las entrevistas, utilizando el método de Análisis de Contenido. Se describió la organización y los procesos de trabajo del CRAM, las características de los atendimientos realizados y el perfil de las mujeres atendidas y de los agresores. El análisis de las trayectorias mostró que en su mayoría están presentes servicios y/o profesionales de salud, principalmente para atendimiento a la salud mental y que las mujeres no son adecuadamente acogidas en el sector Salud. En los sectores Seguridad y Justicia fueron observadas negligencias institucionales que reproducen y potencializan la violencia. El CRAM fue unánimemente bien evaluado, siendo articulador de la red de cuidado. Otros servicios de la red (consejo tutelar, escuela, servicios de asistencia social, hogares de abrigo), también se constituyen en puntos de apoyo importantes para las mujeres, evidenciando la relevancia de establecerse adecuada articulación de la red intersectorial. En el lenguaje de las mujeres, las experiencias de sufrimiento y búsqueda de acogida remeten a los principales elementos para atendimiento eficaz y satisfactorio: orientación, apoyo y protección. Se les atribuyen a las experiencias de violencia, los sentidos de humillación, culpa y miedo, que generan intenso sufrimiento e impacto en su salud. Las violencias imposibilitan el pleno desarrollo de una vida digna. Así, se entiende que el enfrentamiento de esas situaciones es necesariamente intersectorial implicando articulación y fundamentación en la garantía de los Derechos Humanos de las mujeres. Se concluye que existe predominantemente inadecuación de las prácticas para la construcción de proyectos de acogida y cuidado para las mujeres en situación de violencia. Aún, es preciso asumir nueva razón terapéutica, incorporando elementos del cuidado que incluyan las tecnologías relacionales y que consideren los derechos humanos, los derechos de ciudadanía y los aspectos subjetivos en las experiencias vividas por esas mujeres.
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Violência física e homicídios em mulheres rurais : vulnerabilidades de gênero e iniquidades sociais

Paz, Potiguara de Oliveira January 2013 (has links)
Este estudo aborda as lesões corporais e os homicídios em mulheres rurais em oito municípios da metade sul do Rio Grande do Sul no período de 2006 a 2010. O objetivo geral é descrever e analisar o perfil epidemiológico e sócio demográfico dos crimes de lesão corporal e homicídios em mulheres rurais e reconstruir as histórias e as circunstâncias das mortes na perspectiva das vulnerabilidades de gênero, nos municípios da metade sul do Rio Grande do Sul, no período de 2006 a 2010. Tratase de um estudo epidemiológico descritivo com abordagem quanti-qualitativa realizado por meio da análise documental dos boletins de ocorrência de homicídios e lesões corporais com vítimas mulheres rurais no período de 2006 a 2010, arquivados do Departamento de Estatística Criminal da Secretaria da Segurança Pública do Rio Grande do Sul. Nas denúncias de lesões corporais apontam que as mulheres rurais que sofrem mais agressão física são mulheres casadas, na faixa etária de 30 a 39 anos, baixo nível de escolaridade, o local de ocorrência das agressões, na maior parte, é no domicílio da vítima, sendo o agressor, na maioria das vezes, o próprio marido, companheiro, ou namorado. Os cinco homicídios ocorridos foram processados por meio da análise de conteúdo de entrevistas semiestruturadas com os familiares das vítimas, originando três temáticas: Vulnerabilidades de gênero ao homicídio abordando as narrativas de morte, apontando as suscetibilidades de cada vítima ao evento de morte, em que incluem o isolamento social, ciúme e cerceamento, a luta corporal entre homens, assalto a mão armada, estupro e consumo abusivo de álcool; Circunstâncias dos homicídios: o que evidenciam? apresenta o contexto social que culminou com o homicídio e as trajetórias de vida das vítimas antes do evento de morte; Redes de apoio, serviços e acesso à saúde aborda as estruturas de ajuda disponíveis às mulheres rurais no enfrentamento da violência e as dificuldades da gestão local no atendimento e planejamento de ações para a população rural. Conclui-se pela necessidade de conhecer o contexto das realidades rurais para a constituição de redes de apoio, planejando a execução de atividades ao atendimento adequado às demandas das mulheres rurais, requer investimentos quanto à descentralização dos serviços públicos para a área rural e a reorganização da agenda e do modelo de gestão, planejando e executando ações específicas adaptadas a responder a diversidade das situações. / This work addresses physical injuries and homicides on rural women from eight municipal districts of the southern part of Rio Grande do Sul in the period from 2006 to 2010. The objective general is describing and analyzing sociodemographic and epidemiological profiles of homicide and physical injury on rural women and (re)construction the accounts and the circumstances of homicides under the perspective of gender vulnerabilities, in municipal of the southern part of Rio Grande do Sul, in the period from 2006 to 2010. This is a descriptive epidemiological study with a quality quantitative approach through documentary analysis and through police reports on homicides and physical injuries of rural female victims in the period of 2006 to 2010, filed under the Department of Criminal Statistics and the Office of Public Security in Rio Grande do Sul. The denouncements of physical injuries show that married rural women with low level of education, in the age group of 30 to 39, are those that suffer more physical aggression; the location where most of the aggressions occur is in the victim’s home – the aggressor being, in most cases, her own husband, her companion or her boyfriend. The five homicides that occurred were processed through analysis of content of semi-structured interviews with the victim´s family, which originated three themes: Homicide gender based vulnerabilities – addressing death narratives, pointing out the susceptibilities of each victim towards the event of death, which include social isolation, jealously and curtailment of freedom, hand-to-hand combat among men, armed robbery, rape and abusive alcohol consumption; Circumstances surrounding homicide and its evidence – presenting the social context that culminated with the homicide and the course of the victim’s life before the event of death; Support networks, services and access to health – approaching aid structures available to rural women in the confrontation of violence, and the difficulties of the local administration to attend and plan actions for the rural peoples. It concludes by the need to know about the context of rural realities, as to develop support networks, planning the implementation of activities for adequate attendance towards the demands of rural women; to request investments on the decentralization of public service for the rural area and for the reorganization of the management model and schedule, planning and implementing actions specifically adapted to respond to the given diversity of situations. / Esta investigación aborda las lecciones corporales y los homicidios en mujeres de áreas rurales en ocho municipios de la mitad sur del Rio Grande do Sul entre los años de 2006 a 2010. El objetivo general es describir y analizar el perfil epidemiológico y sociodemográfico de los homicidios y de los crímenes con lesión corporal en mujeres de áreas rurales y reconstituir las historias y las circunstancias de muerte desde el ángulo de vulnerabilidad de género, en municipios de la mitad sur del Rio Grande do Sul, entre los años de 2006 a 2010. Se trata de un estudio epidemiológico descriptivo con un acercamiento cuantitativo y cualitativo realizado por intermedio del análisis documental de los informes policiales sobre los homicidios y las lesiones corporales de las víctimas mujeres de áreas rurales en el período de 2006 hasta 2010, archivados en el Departamento de Estadística Criminal de la Secretaria de Seguridad Pública del Rio Grande do Sul. Las denuncias de lesiones corporales apuntan a que las mujeres de áreas rurales que sufren más agresión física son las mujeres casadas, con edades entre 30 a 39 años, de bajo nivel escolar. El lugar de ocurrencia de las agresiones, en general, es en el domicilio de la víctima, siendo el agresor, en la mayoría de las veces, el propio marido, cónyuge, o novio. Los cinco homicidios ocurridos fueron procesados por intermedio del análisis del contenido de las entrevistas semi-estructuradas con los familiares de las víctimas, creando tres temas principales: Vulnerabilidad a los homicidios de género donde se abordan las narrativas de muerte, señalando las susceptibilidades de cada víctima en el evento de muerte, incluyendo el aislamiento social, los celos y la restricción, la lucha corporal entre hombres, asalto a mano armada, violación y consumo abusivo de bebidas alcohólicas; Circunstancias de los homicidios: ¿Qué nos muestran? presenta el contexto social que culminó con el homicidio y las trayectorias de vida de las víctimas antes del evento de muerte; Redes de apoyo, servicios y el acceso a la salud aborda las estructuras de apoyo disponibles para las mujeres de áreas rurales en el enfrentamiento con la violencia y con las dificultades de organización local en el atendimiento y planeamiento de acciones para la población rural. Concluyendo por una necesidad de conocer el contexto de las realidades de áreas rurales para el establecimiento de redes de apoyo, planeando la ejecución de actividades para el atendimiento adecuado de las demandas de las mujeres de áreas rurales, se requieren investimentos en cuanto a la descentralización de los servicios públicos para el área rural y la reorganización de la agenda y del modelo de gestión, planeando y ejecutando acciones específicas adaptadas para responder a la diversidad de situaciones.

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