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A temática da violência na formação da enfermagem : racionalidades hegemônicas e o ensino na graduação / The theme of violence in nursing education : hegemonic rationalities and teaching in the graduation course / El tema de la violencia en la formación de la enfermería : racionalidades hegemónicas y la enseñanza en la graduación

Bonfim, Elisiane Gomes January 2015 (has links)
Neste estudo, aborda-se o ensino da temática da violência na graduação em enfermagem. O objetivo geral da tese consistiu em investigar como a temática da violência é abordada em Cursos de Bacharelado em Enfermagem das Instituições de Ensino Superior, situadas em Porto Alegre, e analisar as racionalidades subjacentes em documentos e práticas. O estudo qualitativo englobou todos os cursos de bacharelado em enfermagem, situados em Porto Alegre, que concluíram turmas, perfazendo quatro cursos. As ferramentas para a geração de dados incluíram pesquisa documental, por meio das diretrizes curriculares nacionais, dos projetos pedagógicos, de matrizes curriculares, de planos de ensino das disciplinas que abordam a violência e de entrevistas com os docentes que abordam a temática da violência na graduação em enfermagem. Os resultados demonstraram a abordagem da violência no currículo formal real, com concentração nas disciplinas voltadas para a saúde da criança, em situações nas quais a violência é discutida a partir da percepção de necessidade do docente e no currículo oculto, por meio da demanda pela vivência de situações de violência nos cenários de prática. Foi possível identificar um distanciamento entre as normativas fundantes da saúde como direito, constantes nas Diretrizes Curriculares Nacionais e que inspiram os Projetos Pedagógicos dos Cursos, e o real na implementação dos Currículos. A execução dos projetos é permeada pela racionalidade biomédica, pelo padrão empírico de conhecimento de enfermagem e com a concepção de saúde, entendida como ausência de doenças, o que, constata-se, não sustenta a complexidade de abordagens multicausais como aquelas necessárias a teorizar e gerar enfrentamentos à violência. Outra constatação é de que as competências e as habilidades, previstas para a formação, são transcritas das Diretrizes Curriculares para os Projetos Pedagógicos dos Cursos, e não se configuram em operacionalização nos Planos de Ensino. Nas ementas das disciplinas, que abordam a violência, ainda persiste o foco na doença, exceção às disciplinas de direitos humanos e às voltadas à saúde da criança, que têm por base políticas públicas. Neste contexto, novos olhares na abordagem da violência acontecem, por meio das atividades de extensão, programas e projetos, e pela inserção do tema nos grupos de pesquisa, nos quais é possível vivenciar a atuação da equipe multidisciplinar, além dos estágios obrigatórios em cenários de prática em diferentes instituições que não se limitam à saúde e que atuam considerando a saúde enquanto direito. / This study approaches the theme of teaching of violence within the nursing graduation studies. The general objective of the thesis consisted of an investigation about how the theme of violence is approached in Nursing Graduation Courses of Higher Teaching Institutions located in Porto Alegre as well as of an analysis of rationalities that are subjacent in documents and practices. The qualitative study comprised all of the graduation courses on nursing located in Porto Alegre that completed and formed classes totaling four courses. The tools for the collecting data included research on documents of the national curriculum guidelines, pedagogic projects, curriculum matrices and teaching plans of the disciplines that cover the issue of violence, as well as interviews with teachers who discuss this theme in the nursing graduation. Findings demonstrated the violence approach in the actual formal curriculum with concentration in the disciplines addressing the child´s health and in situations where violence is discussed in the perception of the teacher´s need as well as in the hidden curriculum by means of the demand due to the experience of violence situations in the practice settings. It was possible to identify a gap between the normative ruling foundations of health as a right, presented in the National Curriculum Guidelines that inspire the Pedagogic Projects of the Courses and the actual ones applied in the implementation of the Curricula. The execution of the projects is permeated by the biomedical rationality and the empiric standard of nursing knowledge besides the health conception, understood as absence of diseases, what is perceived as unable to sustain the complexity of multiple and varied approaches like those needed to theorize and to generate confrontations to violence. Another finding evidences that the competences and abilities foreseen for the nursing education are transcribed from the Curriculum Guidelines for the Pedagogic Projects of the Courses but are not outlined for their operation in the Teaching Plans. In the synopses of the disciplines that approach violence still persist the focus on disease with exception of the disciplines on human rights and those addressed to the child´s health that are founded on public policies Within this context, new glances on the violence approach occur by means of extension activities, programs and projects and by inserting the theme in research groups where it is possible to experience the performance of the multidisciplinary team besides the mandatory internship practice scenarios in different institutions that are not limited to health but that develop their activities by considering health as a right. / Este estudio aborda el tema de la enseñanza de la violencia dentro de los estudios de graduación de enfermería. El objetivo general de la tesis consistió en investigar como la temática de la violencia es abordada en Cursos de Licenciatura en Enfermería de las Instituciones de Enseñanza Superior, ubicadas en Porto Alegre, y analizar las racionalidades subyacentes en documentos y prácticas. El estudio cualitativo abarcó todos los cursos de graduación en enfermería ubicados en Porto Alegre que concluyeron y formaron grupos, totalizando cuatro cursos. Las herramientas para la generación de datos incluyeron investigación en documentos de las directrices curriculares nacionales y de proyectos pedagógicos, matrices curriculares, planes de enseñanza de las disciplinas que abordan la violencia bien como a través de entrevistas con los docentes que abordan la temática de la violencia en la graduación en enfermería. Los resultados demostraron el abordaje de la violencia en el currículo formal real, con concentración en las disciplinas dedicadas a la salud del niño y en situaciones donde la violencia es discutida desde la percepción de necesidad del docente bien como en el currículo oculto, por medio de la demanda por la vivencia de situaciones de violencia en los escenarios de práctica. Fue posible identificar un distanciamiento entre las normativas fundantes de la salud como derecho, previstas en las Directrices Curriculares Nacionales y que inspiran los Proyectos Pedagógicos de los Cursos, y lo real en la implementación de los Currículos. La ejecución de los proyectos es impregnada por la racionalidad biomédica, por el estándar empírico de conocimiento de enfermería con la concepción de salud, entendida como ausencia de enfermedades, lo que, según se constata, no sustenta la complejidad de abordajes de múltiples causas como aquellas necesarias para teorizar y generar enfrentamientos a la violencia. Otra constatación es que las competencias y habilidades previstas para la formación son transcritas de las Directrices Curriculares para los Proyectos Pedagógicos de los Cursos pero no se las encuentra configuradas en la operación de los Planes de Enseñanza. En las sinopsis de las disciplinas, que abordan la violencia, todavía persiste el foco en la enfermedad, a excepción de las disciplinas de derechos humanos y de aquellas volcadas a la salud del niño, que toman las políticas públicas como base. En este contexto, ocurren nuevas miradas en el abordaje de la violencia por medio de las actividades de extensión, programas y proyectos, así como por la inserción del tema en los grupos de pesquisa, en los cuales es posible experimentar la actuación del equipo multidisciplinario, además de las prácticas obligatorias en escenarios de práctica de diferentes instituciones que no se limitan a la salud pero que actúan considerando la salud como derecho.
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Violência contra mulheres rurais, agendas públicas municipais e práticas profissionais de saúde : o visível e o invisível na inconsciência do óbvio

Costa, Marta Cocco da January 2012 (has links)
Neste estudo aborda-se a violência contra as mulheres e a saúde em áreas rurais da Metade Sul do Rio Grande do Sul. Os objetivos gerais incluíram: conhecer e analisar, em cenários rurais as representações sociais da violência contra as mulheres na perspectiva de gestores municipais, profissionais e trabalhadores da saúde e as influências dessas representações na implementação de decisões políticas e técnicas em ações de saúde; analisar as agendas públicas locais de saúde direcionadas ao enfrentamento da violência contra mulheres rurais; analisar, por meio do domínio epistemológico das relações de gênero e das representações sociais balizadas pelo principio da integralidade (SUS), as formas concretas de atenção às mulheres rurais vítimas de violência e o potencial de efetividade do enfrentamento local considerando-se o contexto rural e as pequenas municipalidades. O estudo, de cunho qualitativo, englobou 56 participantes: gestores, profissionais e trabalhadores dos serviços de saúde, que atuam em áreas rurais. As ferramentas de geração das informações abarcaram: questões-estímulo de evocações, entrevista semiestruturada e busca documental, analisadas pela modalidade temática e com auxílio do software Nvivo, e para análise das associações de palavras o software EVOC. As evocações dos participantes reconhecem essa problemática em cenário rural considerando-a “destino de gênero” que advêm do consentimento/resignação, culpa/medo, o que resulta em “naturalização” e “banalização” social marcados pelas relações hierárquicas de gênero. Nas representações constatou-se que a mulher rural é vista sob a ótica da “subordinação” e da “obediência”, da responsabilidade exclusiva pela reprodução biológica, dos afazeres domésticos e da lavoura, com pouca ou nenhuma legitimidade para desconformidades. Na dimensão política, a fragilidade da gestão das políticas e dos recursos atestam o despreparo dos municípios para conduzir o processo de gestão pautados nas diretrizes e princípios do SUS. As especificidades e as dinâmicas socioculturais das comunidades rurais intensificam essa fragilidade da gestão, porque não são exploradas na dimensão do planejamento em saúde. O resultado do “não reconhecimento” da violência como problemática “da e de saúde” foi a constatação da inexistência de agenda local direcionada à violência contra as mulheres rurais, a desresponsabilização e o descompromisso da gestão local frente a esse fenômeno. Nas práticas dos profissionais da saúde (dimensão técnica), em particular as rurais, essa problemática apareceu invisível, não reconhecida e a “centralidade na doença” impossibilita a inclusão da violência como problema de saúde complexo, oriundo de “outro tipo de sofrimento”. A saúde das populações rurais é um fenômeno amplo, com suas especificidades, e o desafio das políticas públicas é o de reconhecer o cenário rural como espaço de cuidado que demanda intervenções singulares. Desvelar a violência contra as mulheres rurais no interior dos serviços de saúde é fundamental para compreendê-la, exigindo transformação de saberes e práticas, reconhecimento e responsabilização de serviços coletivos de atenção em saúde, e de profissionais, para além do técnico, como cidadãos comprometidos com deveres de cidadania na luta pela integralidade da atenção e contra as práticas inaceitáveis de violência. / The study approaches the of violence against women and health in rural areas from the South Half region of Rio Grande do Sul. The general objectives were: learning and analyzing, within rural sceneries, the social representations of violence against women in the perspective of the municipal management staff, health professionals and workers and the influences of these representations in implementing political and technical decisions on health actions; analyzing the local public health agendas addressed to coping violence against rural women; analyzing by means of the epistemological domain of gender relations and of social representations marked out by the SUS integrality principle, the concrete forms of caring rural women victims of violence and the potential of effectiveness of the local coping by considering the rural context and the small municipalities. It is a qualitative study with the participation of the managerial staff, professionals and workers from health services that perform in rural areas totaling 56 participants. Different kinds of tools were used to generate the information such as: instrument with questions-stimuli of evocations, semi-structured interview and documental survey analyzed by the thematic mode by using the Nvivo software and, for the analysis of the connection of words, the EVOC software. The evocations of the participants are turned to recognizing this problem in the rural environment as being “a gender destiny” that derives from consent and resignation, guilt and fear, what results in the social “naturalization” and “banality” marked by the hierarchic relations of gender. The representations have also evidenced that the rural woman is seen from the points of view of “subordination” and “obedience”, the exclusive responsibility for the biological reproduction, the care of the home, the housekeeping and the tillage with few or no legitimacy for non-conformities. As to the political dimension, the study showed the fragility of the management of the policies of the resources, evidencing the lack of preparation of the municipalities to conduct the management process based on SUS guidelines and principles. The specificities and social and cultural dynamics of the rural communities intensify this management fragility since they are not exploited in the dimension of health planning. The result of the “non-recognition” of violence as a problem “of the and of health” was observing the non-existence of a local agenda addressed to the of violence against rural women, as well as the lack of responsibility and non-commitment of the local administration before this phenomenon. Regarding the practices of the health professionals (technical dimension), particularly the rural ones, this problem appeared as invisible and non-recognized and, yet, the “central focus on the disease” that makes it impossible to include violence as a complex health problem, derived from “other type of suffering”. The health of rural populations is a broad phenomenon with its specificities while the disease and the challenge of the public policies are recognizing the rural scenery as a space of care that requires unique interventions. Unveiling violence against the rural women within the walls of the health services is fundamental for its comprehension what therefore requires transformation of knowledge and practices, recognition and responsibility of the services as meanings of health care and of the professionals as well but beyond of the technician level as citizens committed with citizenship duties in the struggle for the care integrality and against the non-acceptable practices of violence. / En este estudio aborda la violencia contra las mujeres y la salud en áreas rurales de la Mitad Sur del Rio Grande do Sul. Los objetivos fueron: conocer y analizar, en escenarios rurales, las representaciones sociales de la violencia contra las mujeres en la perspectiva de los gestores municipales, profesionales y trabajadores de la salud influencias de esas representaciones en la implementación de decisiones políticas y técnicas en acciones de salud; analizar las agendas públicas locales de salud direccionadas al enfrentamiento de la violencia contra mujeres rurales; analizar, por medio del dominio epistemológico de las relaciones de género y de las representaciones sociales balizadas por el principio de la integralidad (SUS), las formas concretas de atención a las mujeres rurales víctimas de violencia y el potencial de efectividad del enfrentamiento local considerando el contexto rural y las pequeñas municipalidades. El studio cualitativo, con participación de gestores, profesionales y trabajadores de los servicios de salud, que actúan en áreas rurales, totalizando 56 participantes. Las diferentes herramientas de generación de las informaciones, tales como: instrumento con cuestiones-estímulos de evocaciones, entrevista semi-estructurada y búsqueda documental, siendo analizadas por la modalidad temática utilizándose el software Nvivo y, para el análisis de las asociaciones de palabras, el software EVOC. Las evocaciones de los participantes están vueltas para el reconocimiento de esa problemática en escenario rural como siendo “destino de género”, que adviene del consentimiento/resignación, culpa/miedo, lo que resulta en la “naturalización” y “banalización” social marcada por las relaciones jerárquicas de género. También se evidenciaron en las representaciones que la mujer rural es vista por la óptica de la “subordinación” y de la “obediencia”, la responsabilidad exclusiva por la reproducción biológica, de las tareas domésticas y de labranza, con poca o ninguna legitimidad para disconformidades. En la dimensión política, fragilidad de la gestión de las políticas y de los recursos, lo que atesta la falta de preparación de las municipalidades para conducir el proceso de gestión pautado en las directrices y principios del SUS. Las dinámicas sociales y culturales de las comunidades rurales intensifican esa fragilidad de la gestión, visto que ellas no son exploradas en la dimensión del planeamiento en salud. El resultado del “no reconocimiento” de la violencia como problemática “de la y de salud” fue la constatación de la inexistencia de agenda local direccionada la violencia contra las mujeres rurales, como también la falta de responsabilización y el descompromiso de la gestión local delante ese fenómeno. Ya en las prácticas de los profesionales de la salud (dimensión técnica), en particular las rurales, esa problemática presentó invisibilidad y no reconocida y, aún, la “centralidad en la enfermedad” que imposibilita la inclusión de la violencia como un problema de salud complejo con origen en “otra clase de sufrimiento”. La salud de las poblaciones rurales es un fenómeno con especificidades amplias, que la enfermedad y el desafío de las políticas públicas son reconocer el escenario rural como espacio de cuidado que demanda intervenciones singulares. Desvelar la violencia contra las mujeres rurales en el interior de los servicios de salud es fundamental para su comprensión, exigiendo, por lo tanto transformación de saberes y prácticas, reconocimiento y responsabilización de servicios como colectivos de atención en salud, y de profesionales para allá del técnico, como ciudadanos comprometidos con deberes de ciudadanía en la lucha por la integralidad de la atención y contra las prácticas inaceptables de violencia.
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Violência contra mulheres rurais, agendas públicas municipais e práticas profissionais de saúde : o visível e o invisível na inconsciência do óbvio

Costa, Marta Cocco da January 2012 (has links)
Neste estudo aborda-se a violência contra as mulheres e a saúde em áreas rurais da Metade Sul do Rio Grande do Sul. Os objetivos gerais incluíram: conhecer e analisar, em cenários rurais as representações sociais da violência contra as mulheres na perspectiva de gestores municipais, profissionais e trabalhadores da saúde e as influências dessas representações na implementação de decisões políticas e técnicas em ações de saúde; analisar as agendas públicas locais de saúde direcionadas ao enfrentamento da violência contra mulheres rurais; analisar, por meio do domínio epistemológico das relações de gênero e das representações sociais balizadas pelo principio da integralidade (SUS), as formas concretas de atenção às mulheres rurais vítimas de violência e o potencial de efetividade do enfrentamento local considerando-se o contexto rural e as pequenas municipalidades. O estudo, de cunho qualitativo, englobou 56 participantes: gestores, profissionais e trabalhadores dos serviços de saúde, que atuam em áreas rurais. As ferramentas de geração das informações abarcaram: questões-estímulo de evocações, entrevista semiestruturada e busca documental, analisadas pela modalidade temática e com auxílio do software Nvivo, e para análise das associações de palavras o software EVOC. As evocações dos participantes reconhecem essa problemática em cenário rural considerando-a “destino de gênero” que advêm do consentimento/resignação, culpa/medo, o que resulta em “naturalização” e “banalização” social marcados pelas relações hierárquicas de gênero. Nas representações constatou-se que a mulher rural é vista sob a ótica da “subordinação” e da “obediência”, da responsabilidade exclusiva pela reprodução biológica, dos afazeres domésticos e da lavoura, com pouca ou nenhuma legitimidade para desconformidades. Na dimensão política, a fragilidade da gestão das políticas e dos recursos atestam o despreparo dos municípios para conduzir o processo de gestão pautados nas diretrizes e princípios do SUS. As especificidades e as dinâmicas socioculturais das comunidades rurais intensificam essa fragilidade da gestão, porque não são exploradas na dimensão do planejamento em saúde. O resultado do “não reconhecimento” da violência como problemática “da e de saúde” foi a constatação da inexistência de agenda local direcionada à violência contra as mulheres rurais, a desresponsabilização e o descompromisso da gestão local frente a esse fenômeno. Nas práticas dos profissionais da saúde (dimensão técnica), em particular as rurais, essa problemática apareceu invisível, não reconhecida e a “centralidade na doença” impossibilita a inclusão da violência como problema de saúde complexo, oriundo de “outro tipo de sofrimento”. A saúde das populações rurais é um fenômeno amplo, com suas especificidades, e o desafio das políticas públicas é o de reconhecer o cenário rural como espaço de cuidado que demanda intervenções singulares. Desvelar a violência contra as mulheres rurais no interior dos serviços de saúde é fundamental para compreendê-la, exigindo transformação de saberes e práticas, reconhecimento e responsabilização de serviços coletivos de atenção em saúde, e de profissionais, para além do técnico, como cidadãos comprometidos com deveres de cidadania na luta pela integralidade da atenção e contra as práticas inaceitáveis de violência. / The study approaches the of violence against women and health in rural areas from the South Half region of Rio Grande do Sul. The general objectives were: learning and analyzing, within rural sceneries, the social representations of violence against women in the perspective of the municipal management staff, health professionals and workers and the influences of these representations in implementing political and technical decisions on health actions; analyzing the local public health agendas addressed to coping violence against rural women; analyzing by means of the epistemological domain of gender relations and of social representations marked out by the SUS integrality principle, the concrete forms of caring rural women victims of violence and the potential of effectiveness of the local coping by considering the rural context and the small municipalities. It is a qualitative study with the participation of the managerial staff, professionals and workers from health services that perform in rural areas totaling 56 participants. Different kinds of tools were used to generate the information such as: instrument with questions-stimuli of evocations, semi-structured interview and documental survey analyzed by the thematic mode by using the Nvivo software and, for the analysis of the connection of words, the EVOC software. The evocations of the participants are turned to recognizing this problem in the rural environment as being “a gender destiny” that derives from consent and resignation, guilt and fear, what results in the social “naturalization” and “banality” marked by the hierarchic relations of gender. The representations have also evidenced that the rural woman is seen from the points of view of “subordination” and “obedience”, the exclusive responsibility for the biological reproduction, the care of the home, the housekeeping and the tillage with few or no legitimacy for non-conformities. As to the political dimension, the study showed the fragility of the management of the policies of the resources, evidencing the lack of preparation of the municipalities to conduct the management process based on SUS guidelines and principles. The specificities and social and cultural dynamics of the rural communities intensify this management fragility since they are not exploited in the dimension of health planning. The result of the “non-recognition” of violence as a problem “of the and of health” was observing the non-existence of a local agenda addressed to the of violence against rural women, as well as the lack of responsibility and non-commitment of the local administration before this phenomenon. Regarding the practices of the health professionals (technical dimension), particularly the rural ones, this problem appeared as invisible and non-recognized and, yet, the “central focus on the disease” that makes it impossible to include violence as a complex health problem, derived from “other type of suffering”. The health of rural populations is a broad phenomenon with its specificities while the disease and the challenge of the public policies are recognizing the rural scenery as a space of care that requires unique interventions. Unveiling violence against the rural women within the walls of the health services is fundamental for its comprehension what therefore requires transformation of knowledge and practices, recognition and responsibility of the services as meanings of health care and of the professionals as well but beyond of the technician level as citizens committed with citizenship duties in the struggle for the care integrality and against the non-acceptable practices of violence. / En este estudio aborda la violencia contra las mujeres y la salud en áreas rurales de la Mitad Sur del Rio Grande do Sul. Los objetivos fueron: conocer y analizar, en escenarios rurales, las representaciones sociales de la violencia contra las mujeres en la perspectiva de los gestores municipales, profesionales y trabajadores de la salud influencias de esas representaciones en la implementación de decisiones políticas y técnicas en acciones de salud; analizar las agendas públicas locales de salud direccionadas al enfrentamiento de la violencia contra mujeres rurales; analizar, por medio del dominio epistemológico de las relaciones de género y de las representaciones sociales balizadas por el principio de la integralidad (SUS), las formas concretas de atención a las mujeres rurales víctimas de violencia y el potencial de efectividad del enfrentamiento local considerando el contexto rural y las pequeñas municipalidades. El studio cualitativo, con participación de gestores, profesionales y trabajadores de los servicios de salud, que actúan en áreas rurales, totalizando 56 participantes. Las diferentes herramientas de generación de las informaciones, tales como: instrumento con cuestiones-estímulos de evocaciones, entrevista semi-estructurada y búsqueda documental, siendo analizadas por la modalidad temática utilizándose el software Nvivo y, para el análisis de las asociaciones de palabras, el software EVOC. Las evocaciones de los participantes están vueltas para el reconocimiento de esa problemática en escenario rural como siendo “destino de género”, que adviene del consentimiento/resignación, culpa/miedo, lo que resulta en la “naturalización” y “banalización” social marcada por las relaciones jerárquicas de género. También se evidenciaron en las representaciones que la mujer rural es vista por la óptica de la “subordinación” y de la “obediencia”, la responsabilidad exclusiva por la reproducción biológica, de las tareas domésticas y de labranza, con poca o ninguna legitimidad para disconformidades. En la dimensión política, fragilidad de la gestión de las políticas y de los recursos, lo que atesta la falta de preparación de las municipalidades para conducir el proceso de gestión pautado en las directrices y principios del SUS. Las dinámicas sociales y culturales de las comunidades rurales intensifican esa fragilidad de la gestión, visto que ellas no son exploradas en la dimensión del planeamiento en salud. El resultado del “no reconocimiento” de la violencia como problemática “de la y de salud” fue la constatación de la inexistencia de agenda local direccionada la violencia contra las mujeres rurales, como también la falta de responsabilización y el descompromiso de la gestión local delante ese fenómeno. Ya en las prácticas de los profesionales de la salud (dimensión técnica), en particular las rurales, esa problemática presentó invisibilidad y no reconocida y, aún, la “centralidad en la enfermedad” que imposibilita la inclusión de la violencia como un problema de salud complejo con origen en “otra clase de sufrimiento”. La salud de las poblaciones rurales es un fenómeno con especificidades amplias, que la enfermedad y el desafío de las políticas públicas son reconocer el escenario rural como espacio de cuidado que demanda intervenciones singulares. Desvelar la violencia contra las mujeres rurales en el interior de los servicios de salud es fundamental para su comprensión, exigiendo, por lo tanto transformación de saberes y prácticas, reconocimiento y responsabilización de servicios como colectivos de atención en salud, y de profesionales para allá del técnico, como ciudadanos comprometidos con deberes de ciudadanía en la lucha por la integralidad de la atención y contra las prácticas inaceptables de violencia.
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Marketing turístico e violência contra as mulheres : (des)(re)construções do Brasil como paraíso de mulatas

Gomes, Mariana Selister January 2009 (has links)
Esta dissertação versa sobre o imaginário social do Brasil como um paraíso de mulatas. Inicialmente busca-se analisar como esse imaginário foi construído historicamente. Em seguida analisa-se as tentativas de desconstrução desse imaginário. Por fim, foca-se nos discursos turísticos atuais, para perceber se eles estão reconstruindo ou desconstruíndo esse imaginário. Essa análise é realizada através de um arque-genealogia, inspirada em Michel Foucault, na qual são mapeados discursos intelectuais, literários, políticos, artísticos, midiáticos e, principalmente, turísticos, dos séculos XIX, XX e XXI. Entende-se que esse imaginário está imerso em relações de poder e articula construções e disputas em torno da identidade nacional, racial, de gênero e sexualidade. Esse imaginário, muitas vezes, configura-se como violência contra as mulheres negras, quando as aprisiona em uma hiper-erotização, quando as conduz aos maiores números no turismo sexual, quando silencia suas reivindicações de outra definição identitária. / This dissertation focuses on the social imaginary of Brazil as a paradise of the "mulatas". Initially we seek to examine how this imagery was built historically. It then analyzes whether attempts to deconstruct this imagery. And finally, focuses on current tourism discourse, to see if they are rebuilding or deconstructed this imagery. This analysis is performed through an archi-genealogy, inspired by Michel Foucault, which are mapped in intellectual discourses, literary, political, artistic, media and, especially, tourism, dating from the XIX, XX and XXI. It is understood that this imagery is immersed in power relations and articulates disputes over national identity, race, gender and sexuality. This imagery often are one violence against black woman, when this imprisons her in the hyper-sexualization, when this lead her to greater numbers in sex tourism, when this silencing another definition of identity.
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Violência física e homicídios em mulheres rurais : vulnerabilidades de gênero e iniquidades sociais

Paz, Potiguara de Oliveira January 2013 (has links)
Este estudo aborda as lesões corporais e os homicídios em mulheres rurais em oito municípios da metade sul do Rio Grande do Sul no período de 2006 a 2010. O objetivo geral é descrever e analisar o perfil epidemiológico e sócio demográfico dos crimes de lesão corporal e homicídios em mulheres rurais e reconstruir as histórias e as circunstâncias das mortes na perspectiva das vulnerabilidades de gênero, nos municípios da metade sul do Rio Grande do Sul, no período de 2006 a 2010. Tratase de um estudo epidemiológico descritivo com abordagem quanti-qualitativa realizado por meio da análise documental dos boletins de ocorrência de homicídios e lesões corporais com vítimas mulheres rurais no período de 2006 a 2010, arquivados do Departamento de Estatística Criminal da Secretaria da Segurança Pública do Rio Grande do Sul. Nas denúncias de lesões corporais apontam que as mulheres rurais que sofrem mais agressão física são mulheres casadas, na faixa etária de 30 a 39 anos, baixo nível de escolaridade, o local de ocorrência das agressões, na maior parte, é no domicílio da vítima, sendo o agressor, na maioria das vezes, o próprio marido, companheiro, ou namorado. Os cinco homicídios ocorridos foram processados por meio da análise de conteúdo de entrevistas semiestruturadas com os familiares das vítimas, originando três temáticas: Vulnerabilidades de gênero ao homicídio abordando as narrativas de morte, apontando as suscetibilidades de cada vítima ao evento de morte, em que incluem o isolamento social, ciúme e cerceamento, a luta corporal entre homens, assalto a mão armada, estupro e consumo abusivo de álcool; Circunstâncias dos homicídios: o que evidenciam? apresenta o contexto social que culminou com o homicídio e as trajetórias de vida das vítimas antes do evento de morte; Redes de apoio, serviços e acesso à saúde aborda as estruturas de ajuda disponíveis às mulheres rurais no enfrentamento da violência e as dificuldades da gestão local no atendimento e planejamento de ações para a população rural. Conclui-se pela necessidade de conhecer o contexto das realidades rurais para a constituição de redes de apoio, planejando a execução de atividades ao atendimento adequado às demandas das mulheres rurais, requer investimentos quanto à descentralização dos serviços públicos para a área rural e a reorganização da agenda e do modelo de gestão, planejando e executando ações específicas adaptadas a responder a diversidade das situações. / This work addresses physical injuries and homicides on rural women from eight municipal districts of the southern part of Rio Grande do Sul in the period from 2006 to 2010. The objective general is describing and analyzing sociodemographic and epidemiological profiles of homicide and physical injury on rural women and (re)construction the accounts and the circumstances of homicides under the perspective of gender vulnerabilities, in municipal of the southern part of Rio Grande do Sul, in the period from 2006 to 2010. This is a descriptive epidemiological study with a quality quantitative approach through documentary analysis and through police reports on homicides and physical injuries of rural female victims in the period of 2006 to 2010, filed under the Department of Criminal Statistics and the Office of Public Security in Rio Grande do Sul. The denouncements of physical injuries show that married rural women with low level of education, in the age group of 30 to 39, are those that suffer more physical aggression; the location where most of the aggressions occur is in the victim’s home – the aggressor being, in most cases, her own husband, her companion or her boyfriend. The five homicides that occurred were processed through analysis of content of semi-structured interviews with the victim´s family, which originated three themes: Homicide gender based vulnerabilities – addressing death narratives, pointing out the susceptibilities of each victim towards the event of death, which include social isolation, jealously and curtailment of freedom, hand-to-hand combat among men, armed robbery, rape and abusive alcohol consumption; Circumstances surrounding homicide and its evidence – presenting the social context that culminated with the homicide and the course of the victim’s life before the event of death; Support networks, services and access to health – approaching aid structures available to rural women in the confrontation of violence, and the difficulties of the local administration to attend and plan actions for the rural peoples. It concludes by the need to know about the context of rural realities, as to develop support networks, planning the implementation of activities for adequate attendance towards the demands of rural women; to request investments on the decentralization of public service for the rural area and for the reorganization of the management model and schedule, planning and implementing actions specifically adapted to respond to the given diversity of situations. / Esta investigación aborda las lecciones corporales y los homicidios en mujeres de áreas rurales en ocho municipios de la mitad sur del Rio Grande do Sul entre los años de 2006 a 2010. El objetivo general es describir y analizar el perfil epidemiológico y sociodemográfico de los homicidios y de los crímenes con lesión corporal en mujeres de áreas rurales y reconstituir las historias y las circunstancias de muerte desde el ángulo de vulnerabilidad de género, en municipios de la mitad sur del Rio Grande do Sul, entre los años de 2006 a 2010. Se trata de un estudio epidemiológico descriptivo con un acercamiento cuantitativo y cualitativo realizado por intermedio del análisis documental de los informes policiales sobre los homicidios y las lesiones corporales de las víctimas mujeres de áreas rurales en el período de 2006 hasta 2010, archivados en el Departamento de Estadística Criminal de la Secretaria de Seguridad Pública del Rio Grande do Sul. Las denuncias de lesiones corporales apuntan a que las mujeres de áreas rurales que sufren más agresión física son las mujeres casadas, con edades entre 30 a 39 años, de bajo nivel escolar. El lugar de ocurrencia de las agresiones, en general, es en el domicilio de la víctima, siendo el agresor, en la mayoría de las veces, el propio marido, cónyuge, o novio. Los cinco homicidios ocurridos fueron procesados por intermedio del análisis del contenido de las entrevistas semi-estructuradas con los familiares de las víctimas, creando tres temas principales: Vulnerabilidad a los homicidios de género donde se abordan las narrativas de muerte, señalando las susceptibilidades de cada víctima en el evento de muerte, incluyendo el aislamiento social, los celos y la restricción, la lucha corporal entre hombres, asalto a mano armada, violación y consumo abusivo de bebidas alcohólicas; Circunstancias de los homicidios: ¿Qué nos muestran? presenta el contexto social que culminó con el homicidio y las trayectorias de vida de las víctimas antes del evento de muerte; Redes de apoyo, servicios y el acceso a la salud aborda las estructuras de apoyo disponibles para las mujeres de áreas rurales en el enfrentamiento con la violencia y con las dificultades de organización local en el atendimiento y planeamiento de acciones para la población rural. Concluyendo por una necesidad de conocer el contexto de las realidades de áreas rurales para el establecimiento de redes de apoyo, planeando la ejecución de actividades para el atendimiento adecuado de las demandas de las mujeres de áreas rurales, se requieren investimentos en cuanto a la descentralización de los servicios públicos para el área rural y la reorganización de la agenda y del modelo de gestión, planeando y ejecutando acciones específicas adaptadas para responder a la diversidad de situaciones.
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Violência Conjugal no Âmbito Doméstico: as vozes de mulheres que romperam com a agressão / Conjugal violence in the domestic ambient: the voice of women that break with the agression

PACHECO, Leonora Rezende 27 February 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:04:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Leonora Rezende Pacheco.pdf: 886716 bytes, checksum: 388e223a8701c372838f6320e29d43fc (MD5) Previous issue date: 2012-02-27 / The conjugal violence against women in the domestic ambient is an internacional problem. It got notoriety since 90 s decade, in several sectors of the society because of their evil consequence and to be an uncompliance of the human rights. The health sector, through their professionals, should compose a multidisciplinary work to prevent this form of violence and give support to an aggrieved woman. The objective of this work is to understand the meaning of conjugal violence for women victims of aggression and to identify factors that contribute to break with this situation in order to give subsidies to nurses provides care for women in this situation . The theoretical reference consist of the definition of conjugal violence in the domestic ambient, the social construction of gender and cultural pillars that sustain gender violence. The methodological reference is of qualitative modality, with Social Research as a methodological procedure used. The study included 05 women victims of conjugal violence, that lives sheltered at the Centro de Valorização da Mulher; were done semi-structured interviews, captured photographies images and observations in the field. The analysis of the results was based on the thematic modality of content analysis, originating three thematic categories: "Living with the Violent Acts", which relates the period that the women lived with the aggressor, being significant the forms of violence perpetrated against them: physical, psychological, sexual and property; "Marks of the Violent Acts", in which women show the marks of violence that stay with her after breaking with the aggressor. This marks are physical, sexual and emotional that affect their health; finally, the third category, "Support to Women", which brings the support that they had or would like to have during the process of breaking with the aggressor. The women express how should be the assistence of the health professional to attend them and the need of this professional in the shelter. The study contributed to understanding the meaning of conjugal violence, with all its specificities, offering subsidies for nurses to provide quality care to these women. / A violência conjugal contra a mulher no âmbito doméstico é um problema de nível internacional. Ganhou notoriedade em vários setores da sociedade a partir da década de 1990 em razão de suas sequelas maléficas e especialmente por se constituir em um descumprimento dos direitos humanos. O setor saúde, por meio dos seus profissionais, deve compor a rede multidisciplinar na prevenção dessa forma de violência e apoio à mulher agredida. Assim, o objetivo desse trabalho é compreender o significado de violência conjugal para mulheres vítimas de agressão e identificar fatores que contribuem para o seu rompimento, na perspectiva de subsidiar o enfermeiro na elaboração de uma assistência direcionada para esta problemática. O referencial teórico consiste na delimitação conceitual da violência conjugal no âmbito doméstico, na construção social de gênero e nos pilares culturais que sustentam a violência de gênero. O referencial metodológico é de natureza qualitativa, sendo a Pesquisa Social utilizada como procedimento metodológico. Participaram do estudo 05 mulheres vítimas de violência conjugal, abrigadas no Centro de Valorização da Mulher; foram realizadas entrevistas semiestruturadas, capturadas imagens fotográficas e feita observação de campo. A análise dos resultados baseou-se na modalidade temática da análise de conteúdo, gerando três categorias temáticas: Vivência dos Atos Violentos , que diz respeito ao período em que as mulheres conviveram com o agressor, sendo significativas as formas de violência contra elas perpetradas: física, psicológica, sexual e patrimonial; Marcas dos Atos Violentos , na qual as mulheres apontam as marcas da violência que ficaram após romperem com o agressor. São sequelas físicas, sexuais e emocionais que afetam sua saúde; por fim, a terceira categoria, Amparo à mulher , na qual retratam o apoio que tiveram ou que gostariam de ter durante o processo de rompimento com o agressor. Verbalizam como entendem que deveria ser a atuação do profissional de saúde ao atendê-las e a necessidade da presença desse profissional no abrigo. O estudo contribuiu para compreendermos o significado da violência conjugal, com todas as suas especificidades, trazendo subsídios para que o enfermeiro preste um atendimento de qualidade a essas mulheres.
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VIOLÊNCIA CONTRA GESTANTES: taxas, tipos, perpetradores e fatores associados, em São Luís, no ano de 2010 / VIOLENCE AGAINST PREGNANT WOMEN: rates, types, perpetrators and associated factors in Sao Luis in 2010

Ribeiro, Marizélia Rodrigues Costa 09 June 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-18T18:54:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MARIZELIA RODRIGUES COSTA RIBEIRO.pdf: 3974096 bytes, checksum: 5a5d3bc4694f094f06804bcc9e3bf6cf (MD5) Previous issue date: 2011-06-09 / FUNDAÇÃO DE AMPARO A PESQUISA DO ESTADO DE SÃO PAULO / Rates, types, perpetrators and factors associated to violence against pregnant women users of the pre-natal services of São Luís City (Maranhão/Brazil), in the year of 2010. This Thesis is an analysis of the violence against pregnant women. The expression violence against women condensates complex social phenomena, dynamic, contradictory e and historically determined. It represents, ordinarily, different forms of power to which the female gender is and was submitted in distinct societies. It is a situation lived by women of different race/ethnic, age, educational levels and socioeconomic conditions. It echoes in the family life and in the society. It has in the main feminist movements the principal subject in the strugle for implementation of Public Policies to face it. It is a notorious fact that women omit the violence suffered against them by their intimate partners. One of its manifestations is the violence against pregnant women. This Transversal Study using a convenience sample, analyzed the rates of violence practiced against pregnant women users of pre-natal services on São Luís City, in the year of 2010 and the factors associated to psychological violence and physical-sexual abuses. It was applied the questionnaire with 971 pregnant women, between the 22nd and 25th gestational weeks. It was described demographic, socioeconomic and behavioral characteristics of the interviewed subjects. It was also presented aspects of the intimate partners and householder´s life. It was found 50,26%, 49,23%, 12,87%, 2,68% and 14,01% rates, for general violence and psychological, physic, sexual and the physic-sexual types, respectively. Current intimate partner is the subject that most practices psychological and physical-sexual violence. The Poisson Regression recognized as associated factors to the psychological violence: pregnant adolescent (p-value 0,010; RP 1,27; 95% CI 1,03;1,58); pregnant young (p-value 0,010; RP 1,23; 95% CI 1,06;1,44); divorced/separated pregnant (p-value 0,003; RP 1,52; 95% CI 1,15;2,01); with occupation of manager/ superior level functions (p-value 0,038; RP 1,70; 95% CI 1,18;2,45); with inadequate social support affective/interactive (p-value <0,001; RP 1,72; 95% CI 1,40;2,12); that alcohol abuse was often (p-value < 0,001 RP 1,53; 95% CI 1,23;1,89); and who belonged to the family householder autonomous/employer (p-value 0,020; RP 1,19; 95% CI 1,03;1,37). When physical-sexual violence was the outcome, the factors associated were young pregnant woman (p-value < 0,001; RP 1,90; 95% CI 1,31;2,74); family income below the nacional minimum wage (p-value < 0,001; RP 1,76; 95% CI 1,16;2,67); with inadequate social support affective/interactive (p-value 0,033; RP 1,91; 95% CI 1,05;3,47) and who belonged to the family householder (except pregnant women and intimate partner) (p-value 0,042; RP 1,60; 95% CI 1,09;2,36) and autonomous/employer (p-value <0,001; RP 1,79; 95% CI 1,29;2,49). The violence was a common phenomenon on the gestational period, so it is necessary a vigilance at the pre-natal consultation. / Taxas, tipos, perpetradores e fatores associados à violência contra gestantes usuárias de serviços de pré-natal do município de São Luís (Maranhão/Brasil), no ano de 2010. Esta Tese é uma análise da violência praticada contra mulheres gestantes. A expressão violência contra mulheres condensa fenômenos sociais complexos, dinâmicos, contraditórios e historicamente determinados. Representa, ordinariamente, diferentes formas de poder a que foi e ainda tem sido submetido o gênero feminino pelo masculino em distintas sociedades. É situação vivenciada por mulheres de diferentes raças/etnias, idades, níveis educacionais e condições socioeconômicas. Repercute na vida familiar e na Sociedade. Tem nos movimentos feministas o sujeito principal das lutas pela implementação de Políticas Públicas para o seu enfrentamento. É fato notório que mulheres omitem a violência praticada contra elas por parceiros íntimos. Uma de suas manifestações é a violência contra gestantes. Realiza pesquisa na modalidade Estudo Transversal. Utiliza amostra de conveniência. Analisa taxas de violência praticadas contra gestantes usuárias de serviços de pré-natal do município de São Luís, no ano de 2010, e fatores associados à violência do tipo psicológica e do grupo físico-sexual. Aplica questionário junto a 971 gestantes, entre a 22ª e 25ª semanas gestacionais, preferencialmente. Descreve características demográficas, socioeconômicas e comportamentais de entrevistadas. Apresenta aspectos da vida de parceiros íntimos e chefes de famílias. Encontra taxas de 50,26%, 49,23% 12,87%, 2,68% e 14,01%, nessa ordem, para violência geral e dos tipos psicológica, física e sexual e do grupo físico-sexual. Parceiro íntimo atual é o sujeito que mais pratica violência psicológica e físico-sexual. Utiliza o Modelo de Regressão de Poisson para análise. Reconhece como fatores associados à violência do tipo psicológica: gestante adolescente (p-valor 0,010; RP 1,27; IC 95% 1,03;1,58), jovem não-adolescente (p-valor 0,010; RP 1,23; IC 95% 1,06;1,44), divorciada/desquitada (p-valor 0,003; RP 1,52; IC 95% 1,15;2,01), com ocupação de gerente/funções de nível superior (p-valor 0,038; RP 1,70; IC 95% 1,18;2,45), com inadequado apoio social afetivo/interativo (p-valor <0,001; RP 1,72; IC 95% 1,40;2,12), que fazia uso abusivo de álcool frequentemente (p-valor <0,001; RP 1,53; IC 95% 1,23;1,89) e pertencia a família com chefe autônomo/empregador (p-valor 0,020; RP 1,19; IC 95% 1,03;1,37). Para o desfecho violência físico-sexual, identifica os seguintes fatores associados: gestante jovem (p-valor <0,001; RP 1,90 IC 95%; 1,31;2,74); com renda familiar inferior ao salário mínimo nacional (p-valor 0,007; RP 1,76; IC 95% 1,16;2,67); com inadequado apoio social afetivo/interativo (p-valor 0,033; RP 1,91; IC 95% 1,05;3,47) e com chefes de família outros (exceto gestante e parceiro íntimo) (p-valor 0,042; RP 1,60; IC 95% 1,09;2,36) e autônomo/empregador (p-valor <0,001; RP 1,79; IC 95% 1,29;2,49). Mostra a violência como um fenômeno comum no período gestacional e a necessidade de sua vigilância quando na consulta pré-natal.
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Violência e uso de substâncias psicoativas: um estudo com mulheres usuárias de um serviço de Atenção Primária à Saúde de São Paulo / Violence and use of psychoactive substances: a study with women users of the basic health service in São Paulo, Brazil

Valeria Nanci Silva 05 September 2008 (has links)
A violência interpessoal de modo singular atinge as mulheres e é perpetrada principalmente pelos parceiros íntimos, entre os fatores associados aos episódios de violência por parceiro íntimo encontra-se o consumo de álcool e drogas ilícitas. Inúmeros estudos evidenciam a associação do consumo pelo parceiro íntimo de substâncias psicoativas (álcool e drogas ilícitas) e situações de violência contra a parceira, contudo o uso feminino e sua influencia é ainda pouco explorado. O consumo aumentado de medicamentos (anfetaminas, antidepressivos e tranqüilizantes) pelas mulheres que sofreram violência é evidenciado, sendo ainda discutido se o uso feminino tanto de medicamentos quanto o de drogas ilícitas e/ou álcool seriam agentes que incrementam o risco de episódios violentos ou seria uma forma de lidar com a violência sofrida durante a vida. Deste modo, foi realizado um estudo epidemiológico de corte transversal com 435 mulheres usuárias de um serviço de atenção primária a saúde, buscando uma análise descritiva da ocorrência de violência (sexual, física e psicológica) perpetrada pelo parceiro íntimo contra a mulher e possíveis relações com o uso de álcool e drogas ilícitas entre os parceiros e as mulheres estudadas, incluindo o uso de medicamento por parte delas. Os resultados evidenciam que as mulheres seguem o perfil da população em geral, contudo com freqüências superiores em relação as cores auto-referidas: preta e pardo, número de parcerias informais e média de anos de escolaridade. Apesar das diferenças estatisticamente significativas encontradas em relação ao uso de álcool e ou drogas ilícitas (cocaína e maconha) pelos parceiros e uso de drogas ilícitas (maconha) e medicamentos (para acalmar e diminuir a tristeza) pelas entrevistadas, ainda é necessário outros estudos que aprofundem o sentido desta relação, principalmente entre pessoas com o perfil semelhante ao da população em geral ou em serviços de atenção primária a saúde. / The interpersonal violence,in a peculiar way, affects women and is perpretated mainly by their close companions, among the factors associated with episodes of violence from close companions we find the consumption of alcohol and forbidden drugs. Many studies have reinforced the association of the consumption of psychoactive substances by the close companion (alcohol and forbidden drugs) with violent situations towards the female companion,however,the feminine use and its influence is still little explored.The raised consumption of medicines (anfetamines,antdepressants and tranquilizers) by then women who suffered any violence is highlighted, yet being discussed weather the feminine use of medicines as much as forbidden drugs and/or alcohol would be agents that would increase the risk of violent episodes or it would be a way to deal with the violence suffered through life. Therefore, there has been an epidemiologic study covering 435 women users of a health service, aiming a descriptive analyse from the violent occurrence (sexual, physical and psychological) perpretaded by the partner against the woman and possible linkages with the use of alcohol and drugs among the partners and women under this study,including the medicines the women take. The results lead to the fact that the women follow the profile of the general population,however, with a higher frequency in relation to the self -reffered ethnies: black and half breed, number of informal relationships and scholar average. Dispite the differences statistically meaningful found in relation to the abuse of alcohol and/or other drugs by the partners and the use of cannabis along with some medicines (to calm down and ease down the sorrow) by the interviewed women, it is still necessary other studies which could go deeper into the sense of this relation,mainly among the people with the profile of the general population or in the basic health services
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Abuso sexual, aborto e criminalidade: uma visão bioética / Sexual abuse, pregnancy termination, and criminality: a bioethics view

Adriana Targino de Araujo Esturaro 02 October 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: O aborto em consequência do abuso sexual é permitido na legislação brasileira, porém não significa que exista um consenso sobre esse tema na nossa sociedade. O nosso questionamento foi, sobretudo, o livre arbítrio da mulher em decidir sobre a interrupção da gestação frente a esse direito que lhe é concedido e o impacto do abuso sexual na vida dessa mulher. Utilizamos dos conceitos basilares da bioética para fundamentar a problemática referente ao inicio da vida, bem como do principio da autonomia do ser humano diante da escolha. O sujeito que iremos nos deter é a mulher que um dia foi vitima de um delito e em outro momento se tornou uma criminosa. MÉTODOS: A pesquisa foi realizada na Penitenciaria de Piraquara no Estado do Paraná, Brasil. A seleção foi feita na escola da penitenciaria, no programa de educação de jovens e adultos. Após a seleção dos sujeitos, realizamos uma entrevista a partir de um roteiro semiestruturado. A analise qualitativa foi realizada a partir de uma analise temática. RESULTADOS: Tivemos em nossa amostra 65 sujeitos sendo que 50 responderam não terem sofrido abuso sexual e 15 responderam afirmativamente a essa questão. Isso representa que 23 % da população estudada foram abusadas sexualmente. E desses 15 sujeitos que sofreram abuso sexual 4 afirmaram procuraram o serviço de saúde e forma orientadas sobre os procedimentos para prevenir a gestação e doenças sexualmente transmissíveis. Realizamos a entrevista e na analise temática abordamos os seguintes tópicos: (1) o episodio da violência sexual, (2) momento da vida em que ocorreu, (3) se procurou ajuda , (4) se conhece o agressor , (5) se ficou gravida e se interrompeu a gestação decorrente do abuso sexual. CONCLUSÃO: A amostra estudada não representa todos os seguimentos sociais, uma vez que a pesquisa foi realizada com a população carcerária feminina. A interrupção da gestação em consequência do abuso sexual passa a ser um assunto secundário frente ao abuso sexual. Ocorreu um consenso entre todas as entrevistadas que o abuso sexual deixa marcas para sempre e que caso ocorresse uma gravidez fruto desse abuso iriam interromper / INTRODUCTION: Abortion as a consequence of sexual abuse is accepted by the Brazilian legislation. However, that does not mean that there is a consensus on the issue in our society. Our question was, above all, women\'s free will to decide upon interrupting her pregnancy, as this right is granted to her, as well as the impact of sexual abuse in their lives. We used bioethics concepts to as the base for the problem related to the beginning of their life, as well as the principle of human autonomy when facing a choice. The subject who we will analyze is the woman who, one day, was the victim of abuse and, in another moment, became a criminal, and started dealing drugs. METHODS: The study was carried out in the Piraquara Penitentiary in the state of Paraná, Brazil. Selection was carried out in the penitentiary school, in the education program for adults and young adults. After subjects were selected, they were interviewed using a semi-structured questionnaire. The qualitative study was performed by thematic analysis. RESULTS: There were 65 subjects in our sample, and 50 of them said they had not suffered sexual abuse; 15 stated they had, represented 23% of the population studied. From these 15 subjects who suffered sexual abuse, four stated they had sought the health services and were informed about the procedures to prevent pregnancy and sexually transmitted diseases. We carried out the interview and the thematic analysis on the following topics: (1) episode of sexual abuse; (2) moment of life when this occurred; (3) if they looked for help; (4) if they knew the abuser; (5) if she got pregnant and if they interrupted the pregnancy caused by sexual abuse. CONCLUSION: The sample analyzed does not represent all social segments, once the study was carried out among female prisoners in a women\'s penitentiary. Interruption of pregnancy as a consequence of abuse becomes a secondary issue when sexual abuse is considered. There was a consensus among the interviewees that sexual abuse marks the person for life, and that they would interrupt pregnancy if it was a result of the abuse.
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Violência como fator de vulnerabilidade para a saúde de mulheres usuárias de drogas do centro do município de São Paulo / Violence as vulnerability factor for the women users of psychoactive substances in downtown area of São Paulo

Ana Lúcia Spiassi 21 June 2016 (has links)
Com este trabalho buscamos descrever situações de violências sofridas e perpetradas por mulheres usuárias de substâncias psicoativas que se encontram em situação de rua na região central de São Paulo e identificar a percepção destas mulheres em relação à violência que sofrem. Utilizamos uma metodologia qualitativa de pesquisa baseada em entrevistas com um roteiro semiestruturado, organizadas através do Programa NVivo11-Starter e analisadas pelo conteúdo produzido. Os principais temas trazidos nestes encontros foram: infância, chegada na cena de uso de substância psicoativa da região central, vivência com outros atores do local (profissionais da saúde, forças de segurança, parceiros sexuais e afetivos, agentes do tráfico de drogas), avaliação sobre a especificidade da presença feminina naquele ambiente e expectativas. Todas as mulheres que entrevistamos foram e/ou são expostas à violência de parceiro íntimo, das forças policiais, da segurança do tráfico, dos homens usuários de drogas que coexistem na cena aberta de uso na região da Luz e não acessam serviços e ferramentas de proteção disponíveis contra violência de gênero disponíveis na cidade / This study sought to describe situations of violence suffered and perpetrated by homeless women users of psychoactive substances in downtown area of São Paulo and identify the perception of these women in relation to violence suffering. For this purpose used a qualitative research methodology based on interviews with a semi-structured guide, organized by NVivo11-Starter program and analyzed the content of reasoning produced. The main themes brought these meetings were childhood arrival in drug use scene, experience with other local actors (health professionals, security forces, sexual and affective partners, drug trafficking agents), evaluation of the specificity female\'s presence in the social environment and their expectations. All the women we interviewed were and / or are a victim of intimate partner violence, police, traffic safety, drug users men who coexist in the drugs open site of Luz district and do not access services and security tools available against gender violence in the city. The wealth of the stories brought by the women, with the challenges they face and the impact they may have on the health care offered to this women\'s group of women, indicate the need to analyze important aspects this study from a research base that is statistically 5 relevant to extend the knowledge and the ability to act for the improvement of the care offered

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