• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 295
  • 5
  • 1
  • Tagged with
  • 306
  • 306
  • 306
  • 215
  • 196
  • 177
  • 103
  • 102
  • 80
  • 68
  • 49
  • 41
  • 40
  • 40
  • 40
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
261

A violência conjugal contra mulheres das classes médias do município de São Paulo / The marital violence against women of middle classes in São Paulo´s city

Silva, Barbara Garcia Ribeiro Soares da 13 June 2007 (has links)
Apesar de a violência conjugal contra as mulheres de classes médias ser um problema social comum na sociedade brasileira, a maioria das pesquisas existentes sobre este tema ou enfoca as mulheres vítimas de classes populares, ou é analisada sobre a perspectiva jurídica. Esta pesquisa visa mostrar que este tipo de violência também ocorre nas classes médias no município de São Paulo. Por meio da análise quantitativa das ocorrências arquivadas em 2000, 2003 e 2004 na 2ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) deste município, é possível indicar que as mulheres destas classes sociais têm denunciado as diversas formas de violência sofrida (embora a maioria delas tenha afirmado não ter feito queixa do primeiro episódio de agressão sofrido). A realização de entrevistas nesta DDM com mulheres pertencentes às classes médiamédia e média-alta foram de vital importância na compreensão de alguns de seus valores sociais (como, por exemplo, tradicionais, modernos e patriarcais). Também foram investigados quais motivos influenciaram a postergação em denunciar os episódios de violência. Entre alguns dos motivos da postergação identificados pode-se citar: dependência emocional, medo, dependência econômica, entre outros. Como as duas fases da pesquisa (quantitativa e qualitativa) ocorreram em 2005, o trabalho se baseia na regulamentação então em vigor - a lei 9.099 de 1995 -, já que a aprovação da lei Maria da Penha ocorreu em agosto de 2006. Identificou-se um quadro de impunidade dos casos de violência conjugal, influenciado pelas leis (principalmente a lei 9.099), pela desmotivação e falta de treinamento das escrivãs e policiais das DDM´s. Este trabalho sugere que além das mudanças necessárias nas políticas públicas, o investimento nas áreas de moradia, trabalho e educação seriam de grande valia para propiciar maior independência a estas mulheres. / In spite of marital violence against women of middle classes is a common social problem in the Brasilian society; most of the research deals with women of low classes or it is analysed among its juridical perspective. This research aims to show that this kind of violence also occurs in middle classes in São Paulo´s city. Through the analysis of the charges pressed during the years 2000, 2003 and 2004 at the 2nd DDM; it is possible to indicate that the women of these classes have pressed charges of several types of violence that they suffered (though most of them do not agree to press charges at the first episode of aggression). At this DDM interviews were conducted among middle class women in order to understand the social values of their family (such as traditional, modern and patriarchal values) and the reasons that they did not press charges at the first incidence of violence. Also were investigated some reasons of the lateness to report these episodes of violence. Some of the reasons for this were: emotional dependence, fear, economical dependence etc. Even with the approval of the law Maria da Penha in August 2006, it is important to point out that this work still considers law 9.099 of 1995, because the investigation occurred prior to the new laws instatement. Then, we identified an unpunished situation of the resolution of marital violence, influenced by the existence of the law 9.099, by the lack of motivation, lack of training of the police officers of the DDM´s. This work suggests that beyond the changes of politics, it is important to invest in other areas such as housing, work, education to give women more independence.
262

Análise da violência doméstica entre as mulheres atendidas em uma maternidade de baixo risco / Analysis of domestic violence against women attended at a low-risk maternity hospital

Rodrigues, Daniela Taysa 28 September 2007 (has links)
A violência contra a mulher tem se revelado uma importante questão de saúde pública, pois além de promover o aumento de morbidade e mortalidade quando relacionada à saúde da mulher, tem o potencial de provocar conseqüências ainda mais desastrosas, como ocorre na violência durante a gravidez, comprometendo também a saúde de seus descendentes. O objetivo deste estudo foi analisar a violência doméstica entre as mulheres que receberam assistência ao parto em uma maternidade de baixo risco de Ribeirão Preto - SP. Trata-se de um estudo descritivo do tipo transversal, realizado na Maternidade do Complexo Aeroporto (Mater). A amostra constituiu-se de 547 mulheres que receberam assistência ao parto no período de julho a setembro de 2006. Os dados foram coletados no puerpério, durante a internação no alojamento conjunto, em local privativo e sem a presença de acompanhantes, após assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. O instrumento utilizado para a coleta de dados foi um questionário contendo 41 perguntas, elaborado para ser utilizado em serviços de saúde. Os dados foram processados e analisados no programa Statistical Package for the Social Science (SPSS, versão 11.5). Na análise, realizou-se distribuição simples de freqüência, Teste Qui-quadrado (X2) ou Teste Exato de Fisher para verificar a associação entre as variáveis e Razão de Chance (RC) e intervalo de confiança (IC) de 95% para estimar a associação. Observou-se que 58,5% das mulheres entrevistadas sofreram algum tipo de agressão ao longo da vida pelo parceiro e 19,6% sofreram durante a gestação. Em relação à violência perpetrada por outras pessoas, notou-se que 52,3% sofreram algum tipo de agressão alguma vez na vida e 15,0% sofreram durante a gestação. A prevalência de mulheres que sofreram violência, alguma vez na vida, pelo parceiro foi maior entre as que: eram solteiras, separadas, divorciadas ou viúvas; não tinham um relacionamento na época ou tinham parceiros, mas não moravam juntos; pertenciam aos estratos econômicos D e E; engravidaram no mínimo três vezes; tiveram aborto; consumiram bebida alcoólica pelo menos uma vez por semana antes ou durante a gestação; usaram drogas ilícitas alguma vez na vida; agrediram fisicamente alguém; referiram medo de alguém próximo; se sentiam controladas pelo parceiro; viram o companheiro alcoolizado alguma vez durante a gestação e referiram que o companheiro usava ou usou drogas ilícitas. Além dos fatores de risco acima relacionados, a violência doméstica pelo parceiro durante o período gestacional também foi maior entre as mulheres que: consideravam-se negras ou pardas; iniciaram a vida sexual antes dos 15 anos e relataram que o companheiro usava bebida alcoólica pelo menos uma vez por semana. Portanto, o estudo comprovou a alta magnitude da violência doméstica entre as mulheres que receberam assistência ao parto em uma maternidade de baixo risco em Ribeirão Preto - SP e, dessa forma, espera-se que os resultados possam contribuir para uma maior visibilidade do problema, enfatizar a necessidade de se desenvolver uma assistência integral e auxiliar no adequado delineamento das políticas de saúde que envolvam a saúde da mulher. / Violence against women has revealed to be an important public health issue as, besides leading to increased morbidity and mortality in terms of women\'s health, it has the potential to provoke even more disastrous consequences. This is the case of violence during pregnancy, which also jeopardizes the children\'s health. This study aimed to analyze domestic violence committed against women who received delivery care at a low-risk maternity hospital in Ribeirão Preto - SP. A descriptive and cross-sectional study was carried out at the Airport Complex Maternity (Mater). The sample consisted of 547 women who received delivery care between July and September 2006. Data were collected in the puerperal period, during hospitalization at the rooming-in unit, in a private space and without the presence of companions, after the signing of the Free and Informed Consent Term. The instrument used for data collection was a questionnaire with 41 questions, elaborated for usage in health services. Data were processed and analyzed in Statistical Package for the Social Science software (SPSS, version 11.5). The analysis involved simple frequency distribution, the Chi- Square Test (X2) or Fisher\'s Exact Test to check for associations between the variables and a 95% Odds Ratio (OR) and confidence interval (CI) to estimate the association. It was observed that 58.5% of the interviewed women suffered some kind of aggression by their partner during their life, and 19.6% while pregnant. What violence committed by other people is concerned, it was found that 52.3% suffered some kind of aggression at some point in their life and 15.0% while pregnant. The prevalence of women who suffered violence committed by their partner at some point in their life was higher among: single, separated, divorced or widowed women; without a relationship at that time or with partners, but without living together; who belonged to economic groups D and E; got pregnant at least three times; had an abortion; consumed alcoholic beverages at least once per week before or during the pregnancy; used illicit drugs at some point in their life; physically attacked someone; indicated fear of a close person; felt controlled by their partner; witnessed their partner under the influence of alcohol at some point during the pregnancy and mentioned that their partners used or were using illicit drugs. Besides the above mentioned risk factors, domestic violence committed by the partner during pregnancy was also greater among women who: considered themselves black or mulatto; started sexual life before the age of 15 and mentioned that their partner used alcoholic beverages at least once per week. Thus, the study proved the great extent of domestic violence among women who received delivery care at a low-risk maternity in Ribeirão Preto - SP. Hence, it is expected that the results can contribute to a greater visibility of the problem, emphasize the need to develop integral care and help in the adequate outlining of health policies involving women\'s health.
263

Mulher encarcerada: trajetória entre a indignação e o sofrimento por atos de humilhação e violência. / WOMAN IMPRISON: trajectory between indignation and suffering for humiliating and violence acts.

Braunstein, Hélio Roberto 29 March 2007 (has links)
Esta pesquisa, concebida a partir de observações e dados coletados ao longo do exercício da função de Psicólogo junto à Penitenciária Feminina do Butantã, se propõe ao estudo a respeito do encarceramento de mulheres no Estado de São Paulo a partir de 1950 e, mais especificamente, de mulheres encarceradas nesta unidade prisional, em regimes fechado e semi-aberto, no período entre os anos de 2001 e 2002. A pesquisa busca identificar variáveis individuais e coletivas em relação às mulheres encarceradas, bem como fazer uma descrição da práxis de uma unidade prisional destinada ao encarceramento de mulheres. Considera-se neste estudo, a importância da visibilidade da questão da mulher encarcerada no âmbito das políticas públicas; a importância da execução penal especial para a mulher, alternativas de aplicação de penas, voltadas principalmente às pessoas que cometeram infrações, delitos e crimes que não envolvam atos de violência, além de problematizar a respeito da intervenção, reabilitação, reintegração e prevenção, visando contribuir minimamente para ações voltadas à diminuição da cultura da violência, da intolerância, da exclusão, da reincidência, da vulnerabilidade social e carcerária das mulheres. / This work, conceived from comments and data collected throughout the exercise and professional performance, if considers to the study regarding the imprisonment of women in the state of São Paulo from 1950 and more specifically, of women jailed in the Feminine Prison of the closed Butantã in regimes and half-open, in the period it enters the years of 2001 and 2002. Search to identify individual and collective variable in relation to the jailed women, as well as a description of the institutional dynamics and praxis of a prisional unit destined to the imprisonment of women. It is considered in this study, the importance of the visibility of the question of the woman jailed in the scope of the public politics; the importance of special the criminal execution for the woman, the alternatives of application of penalties, directed mainly to the people who had committed infractions, offence and crimes that do not involve violence acts, beyond think forms of how to the intervention, whitewashing, reintegration and prevention, aiming at to contribute a little beat toward actions come back to the reduction of the culture of the violence, the intolerance, the exclusion, the relapse, the social and jail vulnerability of the women.
264

Estupro na imprensa: o processo de trabalho de jornalistas e profissionais de direito na cobertura do caso Roger Abdelmassih pelo jornal Folha de S.Paulo (2009-2015), na perspectiva de estudos de jornalismo, da legislação e das práticas do Poder / -

Monteiro, Lieli Karine Vieira Loures Malard 22 March 2016 (has links)
Esta pesquisa parte da leitura de uma cobertura jornalística e desvenda o processo de produção das notícias e as condições de sua veiculação, com mediações dos estudos de jornalismo, estudos de direito e dos estudos de gênero. Iniciamos com a análise empírica do conteúdo jornalístico produzido pelo jornal Folha de S.Paulo entre janeiro de 2009 e maio de 2015, sobre os acontecimentos relacionados à investigação, ao julgamento, à fuga e à prisão de Roger Abdelmassih, especialista em reprodução humana assistida condenado a 278 anos de prisão por cometer crimes contra a dignidade sexual de 37 pacientes. O processo de leitura colocou-nos interrogações sobre a cobertura jornalística. Em busca de respostas, entrevistamos jornalistas e profissionais do direito envolvidos no caso e constatamos diferenças e relações de interdependência no trabalho deles, que condicionam os acontecimentos em 1) fatos jurídicos culminados em processos de caráter privado na Justiça e 2) em fatos jornalísticos culminados em informações traduzidas em textos publicáveis na imprensa, conforme demonstramos no Capítulo 2 desta dissertação. Estudos de jornalismo apontam as limitações do fazer jornalístico e sua inserção na vida cotidiana e o processo de repetição do senso comum que pode ser desafiado em condições especiais (MORETZSHON, 2007). Mas pesquisa da feminista (SEGATO, 2003) destaca a importância da informação veiculada pela imprensa para a defesa dos direitos das mulheres. Estudos de gênero rastreiam a construção dos estereótipos de gênero e a ordem patriarcal de gênero que embasam valores morais a partir dos quais são forjados os estigmas e preconceitos que atingem as vítimas de estupro (SAFFIOTI, 2015). Na análise de conteúdo do jornal Folha de S.Paulo, constamos uso de termos inadequados para nominar vítimas e agressor, erros jurídicos e julgamentos morais impertinentes ao caso. Essas visões dominantes e equivocadas sobre as vítimas de estupro precisam ser desconstruídas por outro modo de fazer jornalismo. Esta pesquisa nos mostrou que, ao descolar-se dos fatos jurídicos, a cobertura jornalística confinou no universo privado a violência sexual. Deixando de tratá-la como questão de saúde pública, não promoveu a divulgação de informações que poderiam contribuir para a construção da cidadania das mulheres. / This research stems from the reading of a news story coverage and unveils the production process of news stories and their dissemination, negotiated by media, law, and gender studies. We begin with the empirical analysis of the journalistic content produced by Folha de São Paulo between January 2009 and May 2015 about the incidents involving the investigation, trial, escape and arrest of Roger Abdelmassih - specialist in assisted human reproduction condemned to 278 years of prison for committing crimes against the sexual dignity of 37 patients. The process of reading posed questions about the news coverage. In search for answers, we interviews journalists and lawyers involved in the case and found differences and relations of interdependence in their work, which condition the events in 1) legal facts culminating in private processes in the legal system and 2) in journalistic facts culminating in information translated into publishable texts in the press, as demonstrated in the 2nd chapter of this dissertation. Media studies point the limitations of journalistic procedures and its insertion in the daily lives and the repetition process of commen sense that may be challenged in special conditions (MORETZSHON, 2007). But feminist research (SEGATO, 2003) highlights the importance of the information circulated by the media to defend women\'s rights. Gender studies trace the construction of gender stereotypes and the patriarchal gender order that ground the moral values on which the stigma and prejudice that affect rape victims is forged (SAFFIOTI, 2015). In the content analysis of Folha de São Paulo we found the use of inadequate terms to name the victims and the aggressor, legal errors, and unconnected value judgments about the case. These dominant and erroneous views about rape victims must be deconstructed by a different type of journalistic procedure. This research demonstrates that in disconnecting from legal facts, the news coverage confined sexual violence to a private realm. By not treating it as a matter of public health, it did not promote the circulation of useful information that would help the women\'s rights cause.
265

Violência como fator de vulnerabilidade para a saúde de mulheres usuárias de drogas do centro do município de São Paulo / Violence as vulnerability factor for the women users of psychoactive substances in downtown area of São Paulo

Spiassi, Ana Lúcia 21 June 2016 (has links)
Com este trabalho buscamos descrever situações de violências sofridas e perpetradas por mulheres usuárias de substâncias psicoativas que se encontram em situação de rua na região central de São Paulo e identificar a percepção destas mulheres em relação à violência que sofrem. Utilizamos uma metodologia qualitativa de pesquisa baseada em entrevistas com um roteiro semiestruturado, organizadas através do Programa NVivo11-Starter e analisadas pelo conteúdo produzido. Os principais temas trazidos nestes encontros foram: infância, chegada na cena de uso de substância psicoativa da região central, vivência com outros atores do local (profissionais da saúde, forças de segurança, parceiros sexuais e afetivos, agentes do tráfico de drogas), avaliação sobre a especificidade da presença feminina naquele ambiente e expectativas. Todas as mulheres que entrevistamos foram e/ou são expostas à violência de parceiro íntimo, das forças policiais, da segurança do tráfico, dos homens usuários de drogas que coexistem na cena aberta de uso na região da Luz e não acessam serviços e ferramentas de proteção disponíveis contra violência de gênero disponíveis na cidade / This study sought to describe situations of violence suffered and perpetrated by homeless women users of psychoactive substances in downtown area of São Paulo and identify the perception of these women in relation to violence suffering. For this purpose used a qualitative research methodology based on interviews with a semi-structured guide, organized by NVivo11-Starter program and analyzed the content of reasoning produced. The main themes brought these meetings were childhood arrival in drug use scene, experience with other local actors (health professionals, security forces, sexual and affective partners, drug trafficking agents), evaluation of the specificity female\'s presence in the social environment and their expectations. All the women we interviewed were and / or are a victim of intimate partner violence, police, traffic safety, drug users men who coexist in the drugs open site of Luz district and do not access services and security tools available against gender violence in the city. The wealth of the stories brought by the women, with the challenges they face and the impact they may have on the health care offered to this women\'s group of women, indicate the need to analyze important aspects this study from a research base that is statistically 5 relevant to extend the knowledge and the ability to act for the improvement of the care offered
266

As políticas públicas para o enfrentamento da violência contra a mulher nos serviços de saúde do município de São Paulo / Public Policies to address violence against women at health centers in São Paulo City

Batista, Karina Barros Calife 23 October 2017 (has links)
Estudam-se as políticas de enfrentamento da violência contra as mulheres, no município de São Paulo. Os objetivos são mapear as políticas públicas e as propostas de organização institucional de uma rede de atenção integral, assim como conhecer suas implementações nos serviços, com destaque ao setor de Saúde, pelos relatos de gestores e formuladores da política, trabalhando-se a relação da prática da gestão com o enunciado nas políticas públicas, o peso dos valores e da perspectiva pessoal dos gestores e o peso do discurso socialmente dominante nas tomadas de decisão para implementação dessas políticas. A produção dos dados possui entrevistas semiestruturadas com 32 gestores operando em diferentes níveis da organização institucional da Secretaria Municipal da Saúde, dentre eles alguns formuladores das políticas no cenário estadual e nacional. A análise desse corpus de dados será temática de conteúdo, examinando-se cada uma das entrevistas e relacionando-as com a literatura e referencial conceitual utilizado. Conclui-se que os gestores, como agentes de práticas, são influenciados pelas estruturas e crenças vigentes, pela referência ao contexto sócio-histórico a que estão inseridos para tomadas de decisão de gestão. Porém, são também capazes de, ao relacionar-se com tais estruturas, interferir nas formas de produzir e ofertar cuidado às mulheres em situação de violência, em especial ao aproximar-se de processos de formação e sensibilização e de novos paradigmas acerca do reconhecimento dos direitos das mulheres como direitos humanos / Public policies to face (struggle) violence against women In São Paulo are studied. The objectives are mapping public policies and proposals for the institutional organization of a comprehensive health care network, as well as, to understand how they have been implemented in the Health sector based upon managers and health care policymakers\' reports. Health management practice is examined by comparison with public policies contents, as well as whether it has been influenced by managers\' values and personal perspectives, and by the dominant social discourse. Data is comprised of semistructured interviews with 32 health care managers, that work at different government levels: Municipal Health Care Office, State Health Secretariat others at a national level. Data interpretation has been done by Content Analysis, scrutinizing each interview and comparing them with the literature of reference. Analysis showed that health care managers, as practice agents, are influenced by the structural dimension and prevailing beliefs owing to the social context in which they are inserted, when making decisions. Nonetheless, they are able to interact with those structures, in order to intervene to create and offer care to women who were or are victims of violence. This ability is even greater when health managers are offered the opportunity to take contact with new paradigms, such as regarding women\'s rights as part of human\'s rights
267

Nem normal, nem patológico : mulheres em situações de violência: revelando sentidos para a atenção e o cuidado / Neither normal nor pathological : women under violence conditions: disclosing senses for attention and care / Ni lo normal ni lo patológico : mujeres en situación de violencia: revelando sentidos a la atención y al cuidado

Soares, Joannie dos Santos Fachinelli January 2016 (has links)
Esta tese centra-se na problemática da violência contra as mulheres, nas trajetórias em serviços de acolhimento e em práticas sociais e profissionais de cuidado. Baseada em estudos anteriores da autora, parte das afirmações de que serviços e práticas são inadequados, desarticulados, medicalizados e desrespeitam as mulheres vitimadas. Nesse sentido, a partir de experiências de mulheres em situação de violência buscou refletir, compartilhadamente, sua relação com os serviços e suas concepções de cuidado. Trata-se de estudo misto, que descreve e analisa a violência contra mulheres à luz de diferentes enfoques teóricos entre as teorias principalistas do direito à vida em segurança, da saúde e do gênero. O local de realização foi o Centro de Referência e Atendimento à Mulher (CRAM) do município de Porto Alegre. As participantes foram mulheres atendidas no CRAM em decorrência de situações de violência. A geração de dados ocorreu por meio de pesquisa documental em 536 formulários de atendimento, observação sistemática realizada no serviço e entrevistas em profundidade com 14 mulheres. A análise dos dados ocorreu, primeiramente, pela análise quantitativa que sistematizou registros provenientes dos formulários de atendimento do CRAM que corresponderam ao perfil dos atendimentos e das informações sociodemográficas das mulheres atendidas, bem como dos agressores. A segunda etapa correspondeu à análise dos dados qualitativos, provenientes da pesquisa documental, da observação e das entrevistas, com utilização do método da Análise de Conteúdo. Descreveu-se a organização e os processos de trabalho do CRAM, as características dos atendimentos realizados e o perfil das mulheres atendidas e dos agressores. Na análise das trajetórias, constatou-se que na maioria delas estão presentes serviços e/ou profissionais de saúde, principalmente para atendimento relacionados à saúde mental. Identificou-se que as mulheres não são adequadamente acolhidas no setor Saúde. Nos setores Segurança e Justiça, foram observadas negligências institucionais que reproduzem e potencializam a violência. O CRAM foi unanimemente bem avaliado, sendo articulador da rede de atenção. Outros serviços da rede (conselho tutelar, escola, serviços de assistência social, casas abrigos), também se constituem em pontos de apoio importantes para as mulheres, evidenciando a relevância de estabelecer adequada articulação da rede intersetorial. Na linguagem das mulheres, as experiências de sofrimento e busca de acolhimento remetem aos principais elementos para um atendimento eficaz e satisfatório que são: orientação, apoio e proteção. Atribuem às experiências de violência, os sentidos de humilhação, de culpa e de medo, as quais são geradores de intenso sofrimento e têm impactado em sua saúde. As violências impossibilitam o pleno desenvolvimento de uma vida digna. Portanto, entende-se que o enfrentamento dessas situações é necessariamente intersetorial, implicando articulação e fundamentação na garantia dos Direitos Humanos das mulheres. Conclui-se que existe, predominantemente, inadequação das práticas para a construção de projetos de acolhimento e cuidado para as mulheres em situação de violência. Nesse sentido, pensa-se que é preciso assumir nova razão terapêutica, incorporando elementos do cuidado que incluam as tecnologias relacionais e que considerem os direitos humanos, os direitos de cidadania e os aspectos subjetivos nas experiências vividas por essas mulheres. / This dissertation approaches the problem of violence against women upon trajectories in support services and in social and professional care practices. Based on previous studies by the author, it starts from statements that services and practices are inadequate, not articulated, medicalized and that they disrespect victimized women. Thus, a reflection was made from the experiences of women under violence condition by sharing their relation with the services and their care conceptions. This mixed study describes and analyzes the violence against women by considering different theoretical approaches among the Principalism theories regarding the right to safe life, to health and to gender and it was carried out in the Woman Reference and Attendance Center (CRAM) in Porto Alegre. The participants were women attended within the CRAM due to violence situations. The data were collected by means of documentation survey in 536 attendance forms, systematic observation at the service and in-depth interviews with 14 women. At first, the data underwent quantitative analysis that systematized records from CRAM attendance forms which corresponded to the attendance profile and the social and demographic information of the attended women and the offenders as well. The second step corresponded to the analysis of the qualitative data from the documental survey, the observation and the interviews by applying the Content Analysis method. A description detailed CRAM organization and working processes, the characteristics of the performed attendances and the attended women and offenders´ profile. The trajectories analysis showed that in most of them, services and/or health professionals are offered for mental health attendance and that the women are not properly welcome in the Health sector. Regarding Safety and Justice sectors, there has been institutional negligence which reproduces and enhances violence. CRAM service was unanimously well assessed and considered an organizer of the care network. Other network services (guardianship council, school, social support services, shelters) also are important support locations for women that evidence the relevance of establishing adequate articulation of the inter-sectoral network. In the language of women, experiences of distress and search for support address to the main elements of effective and satisfactory service, i.e.: advice, support and protection. They attribute to violence experiences the feelings of humiliation, guilt and fear which generate intense distress and impact on their health. Violence hinder the full development of a dignified life. Therefore, it is understood that the confrontation of these situations is necessarily inter-sectoral, implying articulation and foundation to safeguard the Human Rights to women. The conclusion drawn is that there is predominance of inadequate practices for the construction of support and care projects for women undergoing violence situation. Thus, it is needed to undertake a new therapeutic reason that incorporates care elements which include relation technologies and that consider human rights, citizenship rights and subjective aspects from these women´s experiences. / Esta tese aborda la problemática de la violencia contra las mujeres, en las trayectorias en servicios de acogida y en prácticas sociales y profesionales de cuidado. Considerando estudios anteriores de la autora, parte de afirmaciones de que servicios y prácticas son inadecuados, desarticulados, medicalizados y no respetan las mujeres victimadas. Desde experiencias de mujeres en situación de violencia, se buscó reflexionar compartiendo su relación con los servicios y sus concepciones de cuidado. El estudio mixto describe y analiza la violencia contra mujeres considerando diferentes enfoques teóricos entre las teorías del Principalismo del derecho a la vida en seguridad, de la salud y del género, realizado en el Centro de Referencia y Atendimiento a la Mujer (CRAM) de Porto Alegre. Participaron mujeres atendidas en el CRAM debido a situaciones de violencia. Los datos resultaron de pesquisa documental en 536 formularios de atendimiento, observación sistemática en el servicio, y entrevistas en profundidad con 14 mujeres. Los datos pasaron, primeramente, por análisis cuantitativo que sistematizó registros de los formularios de atendimiento del CRAM que correspondieron al perfil de los atendimientos y de las informaciones sociodemográficas de las mujeres atendidas y de los agresores. La segunda etapa correspondió al análisis de los datos cualitativos, provenientes de la pesquisa documental, de la observación y de las entrevistas, utilizando el método de Análisis de Contenido. Se describió la organización y los procesos de trabajo del CRAM, las características de los atendimientos realizados y el perfil de las mujeres atendidas y de los agresores. El análisis de las trayectorias mostró que en su mayoría están presentes servicios y/o profesionales de salud, principalmente para atendimiento a la salud mental y que las mujeres no son adecuadamente acogidas en el sector Salud. En los sectores Seguridad y Justicia fueron observadas negligencias institucionales que reproducen y potencializan la violencia. El CRAM fue unánimemente bien evaluado, siendo articulador de la red de cuidado. Otros servicios de la red (consejo tutelar, escuela, servicios de asistencia social, hogares de abrigo), también se constituyen en puntos de apoyo importantes para las mujeres, evidenciando la relevancia de establecerse adecuada articulación de la red intersectorial. En el lenguaje de las mujeres, las experiencias de sufrimiento y búsqueda de acogida remeten a los principales elementos para atendimiento eficaz y satisfactorio: orientación, apoyo y protección. Se les atribuyen a las experiencias de violencia, los sentidos de humillación, culpa y miedo, que generan intenso sufrimiento e impacto en su salud. Las violencias imposibilitan el pleno desarrollo de una vida digna. Así, se entiende que el enfrentamiento de esas situaciones es necesariamente intersectorial implicando articulación y fundamentación en la garantía de los Derechos Humanos de las mujeres. Se concluye que existe predominantemente inadecuación de las prácticas para la construcción de proyectos de acogida y cuidado para las mujeres en situación de violencia. Aún, es preciso asumir nueva razón terapéutica, incorporando elementos del cuidado que incluyan las tecnologías relacionales y que consideren los derechos humanos, los derechos de ciudadanía y los aspectos subjetivos en las experiencias vividas por esas mujeres.
268

Vidas nuas : mulheres com HIV/AIDS em situação de violências de gênero / Naked lives: women with HIV / AIDS in situations of gender violence. / Vidas desnudas: mujeres con VIH / SIDA en situaciones de violencia de gênero.

Ceccon, Roger Flores January 2016 (has links)
A epidemia de HIV/aids e a violência de gênero em mulheres apresentam elevada prevalência, configurando graves problemas de saúde pública. O objetivo geral deste estudo foi conhecer as trajetórias de vida de mulheres com HIV/aids em situação de violência de gênero. Os objetivos específicos foram: analisar as vulnerabilidades decorrentes das desigualdades de gênero, raça e classe social nas vidas de mulheres com HIV/aids; identificar as iniquidades presentes nas vidas destas mulheres e caracterizar como se constituem as vidas de mulheres com HIV/aids em situação de violência de gênero a partir dos conceitos de fascismo social, biopolítica e vidas nuas. É um estudo qualitativo que utilizou narrativas de 61 mulheres com HIV/aids em situação de violência cadastradas no Serviço de Assistência Especializada em DST/HIV/aids em um município do interior do Rio Grande do Sul, que apresenta a 5ª maior prevalência da doença entre as cidades brasileiras. Para a discussão e compreensão dos dados foi utilizada a análise de narrativa, considerando-se as experiências femininas de viver com HIV/aids e sofrer violências de gênero. A maioria das mulheres era jovem, solteira, com pouca escolaridade, pobre e inserida precariamente no mercado de trabalho. Grande parte adquiriu a doença do companheiro, eram negras, com início da vida sexual antes dos 15 anos, não usavam preservativos e referiram em média de nove anos vivendo com HIV/aids. Em suas trajetórias, sofreram diferentes formas de opressão/exploração na vida privada e no trabalho, em contextos de desigualdades que as vulnerabilizaram antes e depois de adoecer Mulheres pobres, negras e com HIV/aids referiram preconceito, discriminação e iniquidades como efeitos do capitalismo patriarcal racista. As negras narraram preconceitos e rejeição em decorrência da cor da pele e por serem portadoras de uma doença estigmatizada na sociedade. As pobres precisaram ocupar postos de trabalho precários e informais, e muitas se prostituíram para sobreviver. Todas sofreram discriminações, agudizadas pelo fato de serem portadoras de HIV/aids, indicando que os contextos socioeconômicos de pobreza e racismo aumentam a vulnerabilidade ao HIV/aids e pioram a vida das que adquirem a doença. As hierarquias de gênero ocasionaram dificuldades referentes à sexualidade e à conjugalidade, à falta de autonomia para negociar direitos sexuais nas relações maritais e com clientes, mantendo segredo em relação ao HIV/aids para evitar a culpabilização e o rechaço de familiares, amigos e comunidade. A biopolítica e o fascismo social são formas de governo capazes de determinar o limite entre a vida protegida e a vida exposta à morte daqueles considerados supérfluos, descartáveis e, portanto, matáveis A biopolítica, em relação a mulheres com HIV/aids, preocupa-se apenas em não deixar morrer, podendo-se considerar que são “vidas nuas”, marcadas pela pauperização, feminização e racialização da epidemia e a superposição das vulnerabilidades sociais indica que não se pode isolar os determinantes ou tratar a doença apenas em seus aspectos biológicos. Este estudo descortinou as condições de sofrimento, violências e discriminações em que vivem mulheres com HIV/aids em um município do interior do Rio Grande do Sul, considerando-as vidas precárias, descartáveis, vidas nuas. É responsabilidade do Estado produzir políticas públicas para o HIV/aids e para as violências, que considerem os determinantes de gênero, raça e classe social e disponibilizar cuidado integral, equânime e resolutivo às mulheres com HIV/aids. / The HIV/SIDA epidemic and gender violence in women are highly prevalent, resulting in serious public health problems. The general objective of this study was to know the life trajectories of women with HIV/SIDA in situations of gender violence. The specific objectives were: to analyze vulnerabilities arising from inequalities in gender, race and social class in the lives of women with HIV/SIDA; to identify the iniquities present in the lives of these women and to characterize the lives of women with HIV/SIDA in situations of gender violence from the concepts of social fascism, biopolitics and naked lives. It is a qualitative study that used narratives of 61 women with HIV/SIDA in a situation of violence registered in the STD/HIV/SIDA Specialized Service in a municipality in the interior of Rio Grande do Sul, which presents the 5th highest prevalence of the disease among The Brazilian cities. For the discussion and understanding of the data, the narrative analysis was used, considering the female experiences of living with HIV/SIDA and suffering gender violence. Most of the women were young, single, with little schooling, poor and poorly placed in the labor market. Most of them acquired the disease of the partner, were black, with sexual onset before the age of 15 years, did not use condoms and reported on average nine years living with HIV/SIDA. In their trajectories, they suffered different forms of oppression/exploitation in private life and at work, in contexts of inequalities that made them vulnerable before and after becoming ill. Poor, black and HIV/SIDA women have reported prejudice, discrimination and inequities as the effects of patriarchal racist capitalism. Black women have narrated prejudices and rejection as a result of their skin color and because they carry a stigmatized disease in society. The poor needed to occupy precarious and informal jobs, and many prostituted themselves to survive. All have suffered discrimination, exacerbated by the fact that they carry HIV/SIDA, indicating that socioeconomic contexts of poverty and racism increase vulnerability to HIV/SIDA and make life worse for those who acquire the disease. Gender hierarchies have caused difficulties related to sexuality and conjugality, lack of autonomy to negotiate sexual rights in marital and client relations, keeping secrets about HIV/SIDA to avoid blame and the rejection of family, friends and community. Biopolitics and social fascism are forms of government capable of determining the boundary between the protected life and the life exposed to the death of those considered superfluous, disposable and therefore killable. Biopolitics, in relation to women with HIV/SIDA, only worries about not letting them die and can be considered as "naked lives", marked by the pauperization, feminization and racialization of the epidemic, and the overlapping of social vulnerabilities indicates that One can isolate the determinants or treat the disease only in its biological aspects. This study revealed the conditions of suffering, violence and discrimination in which women living with HIV/SIDA live in a municipality in the interior of Rio Grande do Sul, considering them to be precarious, disposable lives, naked lives. It is the responsibility of the State to produce public policies on HIV/SIDA and violence, which consider determinants of gender, race and social class, and provide comprehensive, equitable and resolute care to women with HIV/AIDS. / La epidemia del VIH/SIDA y la violencia basada en el género en la mujeres tienen una alta prevalencia, el establecimiento de graves problemas de salud pública. El objetivo de este estudio fue saber las trayectorias de vida de las mujeres con VIH/SIDA en situación de violencia de género. Los objetivos específicos fueron analizar las vulnerabilidades derivadas de la desigualdad de género, la raza y la clase social en la vida de las mujeres con VIH/SIDA; reconocimiento de las desigualdades presentes en la vida de estas mujeres y caracterizar como son la vida de las mujeres con VIH/SIDA en situación de violencia de género desde los conceptos de fascismo social, biopolítica y vidas desnudas. Se trata de un estudio cualitativo utilizando narrativas de 61 mujeres con VIH/SIDA en situaciones de violencia registrada en el Servicio de Atención Especializada de ETS/VIH/SIDA en una ciudad del interior de Rio Grande do Sul, que tiene la quinta más alta prevalencia de la enfermedad entre ciudades brasileñas. Para la discusión y comprensión de los datos se utilizó el análisis narrativo, teniendo en cuenta las experiencias de las mujeres de vivir con el VIH/SIDA y sufren violencia de género. La mayoría de las mujeres eran jóvenes, solteras, con poca educación, pobres y mal insertado en el mercado laboral. Gran parte adquirida del compañero la enfermedad, eran negro, con el inicio de la actividad sexual antes de los 15 años, no hizo uso de condones y reportaron un promedio de nueve años que viven con el VIH/SIDA. En sus caminos, que han sufrido diferentes formas de opresión/explotación en la vida privada como en el trabajo, en contextos de desigualdad que vulnerabilizaram antes y después de enfermarse Las mujeres pobres, negros y con el VIH/SIDA mencionan los prejuicios, la discriminación y las desigualdades como los efectos del capitalismo patriarcal y racista. Las mujeres negras narró los prejuicios y el rechazo debido al color de la piel y debido a que están llevando a una enfermedad estigmatizada en la sociedad. Las pobres tenían para ocupar puestos de trabajo precarios e informales, y muchas prostituirse para sobrevivir. Toda discriminación que sufren, agudizado por el hecho de que viven con el VIH/SIDA, lo que indica que los contextos socio-económicos de la pobreza y el racismo aumento de la vulnerabilidad al VIH/SIDA y empeoran la vida de contraer la enfermedad. Las jerarquías de género causaron dificultades relacionadas con la sexualidad y la conyugalidad, la falta de autonomía para negociar los derechos sexuales en las relaciones maritales y clientes, mantener el secreto sobre el VIH/SIDA para evitar la culpa y el rechazo de familiares, amigos y la comunidad. La biopolítica y el fascismo social son formas de gobierno capaces de determinar el límite entre la vida protegida y la vida en peligro de muerte los que se consideran superfluos, desechable y, por tanto, killable. La biopolítica, para las mujeres con VIH/SIDA, se ocupa solamente de no dejar que muera, se puede considerar que son "vida desnuda", marcada por la pobreza, la feminización y la racialización de la epidemia y la superposición de vulnerabilidad social indica que hay se puede aislar los determinantes o tratar la enfermedad sólo en sus aspectos biológicos. Este estudio reveló condiciones del sufrimiento, la violencia y la discriminación en las mujeres que viven con el VIH/SIDA en una ciudad del interior de Rio Grande do Sul, teniendo en cuenta las vidas precárias, desechables, vidas desnudas. Es la responsabilidad del Estado producir políticas públicas para el VIH/SIDA y la violencia, para considerar l
269

Abuso sexual, aborto e criminalidade: uma visão bioética / Sexual abuse, pregnancy termination, and criminality: a bioethics view

Esturaro, Adriana Targino de Araujo 02 October 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: O aborto em consequência do abuso sexual é permitido na legislação brasileira, porém não significa que exista um consenso sobre esse tema na nossa sociedade. O nosso questionamento foi, sobretudo, o livre arbítrio da mulher em decidir sobre a interrupção da gestação frente a esse direito que lhe é concedido e o impacto do abuso sexual na vida dessa mulher. Utilizamos dos conceitos basilares da bioética para fundamentar a problemática referente ao inicio da vida, bem como do principio da autonomia do ser humano diante da escolha. O sujeito que iremos nos deter é a mulher que um dia foi vitima de um delito e em outro momento se tornou uma criminosa. MÉTODOS: A pesquisa foi realizada na Penitenciaria de Piraquara no Estado do Paraná, Brasil. A seleção foi feita na escola da penitenciaria, no programa de educação de jovens e adultos. Após a seleção dos sujeitos, realizamos uma entrevista a partir de um roteiro semiestruturado. A analise qualitativa foi realizada a partir de uma analise temática. RESULTADOS: Tivemos em nossa amostra 65 sujeitos sendo que 50 responderam não terem sofrido abuso sexual e 15 responderam afirmativamente a essa questão. Isso representa que 23 % da população estudada foram abusadas sexualmente. E desses 15 sujeitos que sofreram abuso sexual 4 afirmaram procuraram o serviço de saúde e forma orientadas sobre os procedimentos para prevenir a gestação e doenças sexualmente transmissíveis. Realizamos a entrevista e na analise temática abordamos os seguintes tópicos: (1) o episodio da violência sexual, (2) momento da vida em que ocorreu, (3) se procurou ajuda , (4) se conhece o agressor , (5) se ficou gravida e se interrompeu a gestação decorrente do abuso sexual. CONCLUSÃO: A amostra estudada não representa todos os seguimentos sociais, uma vez que a pesquisa foi realizada com a população carcerária feminina. A interrupção da gestação em consequência do abuso sexual passa a ser um assunto secundário frente ao abuso sexual. Ocorreu um consenso entre todas as entrevistadas que o abuso sexual deixa marcas para sempre e que caso ocorresse uma gravidez fruto desse abuso iriam interromper / INTRODUCTION: Abortion as a consequence of sexual abuse is accepted by the Brazilian legislation. However, that does not mean that there is a consensus on the issue in our society. Our question was, above all, women\'s free will to decide upon interrupting her pregnancy, as this right is granted to her, as well as the impact of sexual abuse in their lives. We used bioethics concepts to as the base for the problem related to the beginning of their life, as well as the principle of human autonomy when facing a choice. The subject who we will analyze is the woman who, one day, was the victim of abuse and, in another moment, became a criminal, and started dealing drugs. METHODS: The study was carried out in the Piraquara Penitentiary in the state of Paraná, Brazil. Selection was carried out in the penitentiary school, in the education program for adults and young adults. After subjects were selected, they were interviewed using a semi-structured questionnaire. The qualitative study was performed by thematic analysis. RESULTS: There were 65 subjects in our sample, and 50 of them said they had not suffered sexual abuse; 15 stated they had, represented 23% of the population studied. From these 15 subjects who suffered sexual abuse, four stated they had sought the health services and were informed about the procedures to prevent pregnancy and sexually transmitted diseases. We carried out the interview and the thematic analysis on the following topics: (1) episode of sexual abuse; (2) moment of life when this occurred; (3) if they looked for help; (4) if they knew the abuser; (5) if she got pregnant and if they interrupted the pregnancy caused by sexual abuse. CONCLUSION: The sample analyzed does not represent all social segments, once the study was carried out among female prisoners in a women\'s penitentiary. Interruption of pregnancy as a consequence of abuse becomes a secondary issue when sexual abuse is considered. There was a consensus among the interviewees that sexual abuse marks the person for life, and that they would interrupt pregnancy if it was a result of the abuse.
270

Sobre violências vivenciadas por mulheres, suas marcas e significados / About the violence experienced by women, their marks and meanings

Christiane Soares Pinto 22 September 2016 (has links)
Introdução: A violência contra mulheres apresenta-se, na atualidade, como complexa questão de naturezas notadamente social, jurídica e de saúde, que desafia a maioria dos países quer do ponto de vista da produção do conhecimento, quer do ponto de vista de seu enfrentamento por políticas públicas que envolvem diferentes tipos de práticas. Objetivo: Caracterizar trajetórias de vida e condições de vulnerabilidade de mulheres que vivenciaram violência por parceiro íntimo; identificar concepções acerca dos lugares da mulher e do homem na sociedade contemporânea; identificar buscas e caminhos das mulheres frente à violência vivenciada; desvelar significados atribuídos à violência vivenciada e marcas presentes; identificar, na perspectiva das mulheres, sinalizadores de violência e de relações igualitárias entre homens e mulheres na sociedade e o significado atribuído à Lei Maria da Penha, assim como à Rede de Prevenção e Enfrentamento da Violência contra a mulher. Metodologia: Trata-se de pesquisa de natureza qualitativa, na qual foram realizadas entrevistas com dez mulheres que vivenciaram violência doméstica, selecionadas em Centro Defesa e Convivência da Mulher CDCM, do qual participavam. A partir das narrativas apresentadas, foram identificadas categorias empíricas que compuseram categorias gerais, para fins analíticos. As narrativas das mulheres foram inscritas nessas categorias e interpretadas à luz de perspectivas das Ciências Sociais e de Estudos de Gênero. Resultados e Discussão: As narrativas das mulheres apontam para marcas presentes, relacionadas à vivência de múltiplas violências, com implicações para novos relacionamentos afetivo-sexuais, apresentando-se o medo como marca das mais significativas. Depreende-se do conjunto de relatos apresentados que a judicialização das relações conjugais de gênero apresenta limitações para responder às demandas de mulheres vivendo em situação de violência, tendo em vista a complexidade das mesmas, questão essa que parece relacionada não somente à insuficiente implementação da Lei Maria da Penha, mas, igualmente, a problemas de acolhimento para a multiplicidade de demandas que a violência envolve, em termos jurídicos, sociais e de saúde. Daí, ganhar expressão a relevância de se pensar o enfrentamento da violência e de suas implicações não de maneira setorial, mas intersetorial e interdisciplinar, em termos de uma Rede de Atendimento. Nesse sentido, pudemos observar que a vivência no referido CDCM, parte da Rede Leste de Atendimento, trouxe mudanças na vida das mulheres, consideradas por elas significativas, com destaque para o aumento da auto-estima e relativo empoderamento, assim como a aquisição de uma nova visão pautada pela igualdade de gênero, notadamente pelo apoio psicológico e participação em grupos reflexivos. Nessa perspectiva, identificaram sinalizadores de relações conjugais igualitárias, assim como sinalizadores de Violência por Parceiro Íntimo. Considerações Finais: A adoção da apresentação dos relatos das mulheres acerca das vivências em relação à violência, em termos de trajetórias de vida, apresentou-se como relevante estratégia do ponto de vista teórico-metodológico por permitir apontar as relações entre biografias individuais e coletivas, estreitamente relacionadas a diferentes circunstâncias de vida e relações conjugais de gênero das mulheres entrevistadas que imprimem condições de vulnerabilidades específicas, assim como diferentes possibilidades das mesmas romperem com a situação de violência vivenciada e superarem muitas das marcas grafadas impressas por tais vivências. Assim, diante do significado da vivência de violência por parte das mulheres e dos desafios enfrentados pelas mesmas para romper tal situação, descortinou-se a relevância do trabalho interdisciplinar e intersetorial, constitutivos de uma Rede de Serviços que contemple a interinstitucionalidade na prevenção e no enfrentamento da violência, assim como o trabalho multi e interdisciplinar por parte das respectivas equipes, no sentido do acolhimento das diferentes demandas, em todas as suas especificidades e complexidades. / Introduction: The violence against women is shown as a complex issue nowadays, and notably a social, juridical, public security and health question that defy most countries, either being of a knowledge production point of view, or from its facing with public policy that involve different types of practice. Objectives: to characterize womens life stories and vulnerability conditions that suffered violence from an intimate partner; to identify conceptions about women and men roleplay into current society; to identify womens searches and paths before the experienced violence; to exhibit the meaning attached to the womens violence experience and present marks of violence; to identify, into womens perspective, violence signals and equal relationships among men and women into society and the meaning attached to Maria da Penha Law and the Prevention and Confrontation Against Women Violence Network. Methodology: This research has a qualitative nature, in which interviews were done with ten women that experienced domestic violence, that were selected from the Women Defense and Coexistance Center - CDCM, where they attended. Beginning from the narratives, empirical categories that composed general categories were identified for analytical purposes. Womens narratives were included into these categories and these narratives were understood under the Social Sciences and Gender Studies perspective. Results and Discussion: The narratives of the women indicate present marks, related to the multiple violence experience, with implications to new affective and sexual relationships, showing the fear as one of the most significant marks. Into the presented reports, it is understood that the conjugal and gender relationships judicialization shows limitations to respond needs living in violence situation, knowing the complex situation of them, and this issue is not only related to the insufficient Maria da Penha Law implementation, but, equally related to problems with hospitality to the multiple needs that violence evolves, into legal, social and health terms. Therefrom, the relevance of thinking the confrontation of violence and its implications gains expression but not in a sectorial way, but into a intersectorial and interdisciplinary way, as an Attention Network. For that matter, we could notice that the experience at the referred CDCM, part of East Attention Network, brought changes into womens lives, considered by them meaningful, with emphasis to self-esteem and relative empowerment increase, as well as the acquisition of a new way of view based on gender equality, notably by the psychological support and reflexive group therapy participation. Into this perspective, markers of equal marital relationships were identified, as well as Violence by intimate partner markers. Final Considerations: The presentation of womens reports about their experiences related to violence, in life path terms, appeared itself as a relevant strategy from the theoretical-methodological point of view allowing to point the relation between personal and collective biographies, strictly related to different life circumstances and interviewed women gender marital relationships that show specific vulnerabilities, as well as different possibilities of these women to break up with the experienced violence situation and to overcome many marks that have got impressed by these experiences. Thereby, facing the meaning experienced violence by part of the women and the challenges faced by them to break through these situations, the relevance of interdisciplinary and intersectorial work, constitutive of an Attending Network that includes relations with institutions at violence prevention and confrontation, as well as multi and interdisciplinary work by the respective teams, receiving the different needs, into its whole specialities and complexity.

Page generated in 0.1597 seconds