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Violência doméstica, aparato jurídico e discussões de gênero: as representações de gênero e violência em ações penais da comarca de Foz do Iguaçu – Paraná / Violencia doméstica, aparatos legales y discusiones de género: las representaciones de género y la violencia en las acciones criminales del distrito de Foz do Iguaçu - Paraná.Poltronieri, Francielli Rubia 22 September 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-09-22 / Este estudio tiene como objetivo comprender la violencia de género dentro de las relaciones íntimas, sea física y/o psicológica, a través del análisis de las representaciones y los procedimientos legales. Con este fin, se presenta la construcción de un proceso penal a través de la metáfora del juego, invocada en esta investigación como una herramienta analítica utilizada en cada proceso, ya que permite la formulación de las expectativas de comportamiento estratégico. Además, el estudio muestra cómo actúan los jueces y actores en el contexto procesal. Se utiliza un enfoque interdisciplinario, marcado por la combinación de diferentes áreas del conocimiento y las herramientas analíticas que ofrece la obra de Michel Foucault. Se observó que la violencia contra las mujeres parte de un proceso de opresión en todas las esferas de la sociedad y que tiene raíces muy anteriores al período cubierto en este estudio. Observamos que no importa qué período histórico, el abuso físico y psicológico contra las mujeres están siempre presentes, y su publicidad a través de la justicia se produce en un momento de cambio en las representaciones de los sujetos (mujer / hombre). Siendo una investigación descriptiva enfoque exploratorio y cualitativo, la investigación no responde a todas las preguntas que el problema analizado fomenta. Por lo tanto, dentro de las limitaciones impuestas, este estudio señala las matrices de formación de las categorías género y la violencia y muestra los cambios en el contexto legal en relación con los conflictos de género, así como la importancia de la implementación de la Ley Maria da Penha (Ley 11.340 / 2006) en la resolución de este tipo de fenómeno. El reto consistía en proponer un análisis de la violencia de género, teniendo los estudios existentes sobre el tema, sobre la base de una nueva lectura de este tipo de eventos, buscando identificar los discursos y las respuestas que la sociedad democrática contemporánea a través del poder judicial ha presentado. / Este estudo tem como objetivo compreender a violência de gênero dentro das relações de intimidade, seja física e/ou psicológica, por meio da análise de representações e procedimentos jurídicos. Para tanto, apresenta-se a construção de um processo penal por meio da metáfora dos jogos, que foi invocada nesta pesquisa como um instrumento de análise utilizado em cada processo, pois propicia a formulação de expectativas de comportamento estratégico. Além disso, o estudo apresenta a forma como atuam julgadores e jogadores no contexto processual. Utiliza-se de uma abordagem interdisciplinar, marcado pela combinação de áreas diferentes de conhecimento e instrumentos de análise oferecidos pela obra de Michel Foucault. Percebeu-se que a violência contra as mulheres parte de um processo de opressão em todas as esferas sociais e que tem raízes muito anteriores ao período tratado neste estudo. Observamos que não importa o período histórico, as agressões físicas e psicológicas contra as mulheres estão sempre presentes, sendo que sua publicização por meio da justiça aparece em um momento de mudanças nas representações dos sujeitos (mulher/homem). Por se tratar de uma investigação descritivo-exploratória e de abordagem qualitativa, tal estudo não responde a todas as perguntas que o problema analisado fomenta. Assim, dentro das limitações impostas, esta pesquisa aponta as matrizes formadoras das categorias gênero e violência e revela as mudanças no contexto jurídico em relação aos conflitos de gênero, bem como a importância da aplicação da Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006) na resolução desse tipo de fenômeno. O desafio estava em propor uma análise sobre a violência de gênero, adotando estudos já realizados sobre o tema, partindo de uma nova leitura sobre esse tipo de acontecimento, buscando identificar os discursos e as respostas que a sociedade democrática contemporânea, por meio do Poder Judiciário, tem apresentado.
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Vidas nuas : mulheres com HIV/AIDS em situação de violências de gênero / Naked lives: women with HIV / AIDS in situations of gender violence. / Vidas desnudas: mujeres con VIH / SIDA en situaciones de violencia de gênero.Ceccon, Roger Flores January 2016 (has links)
A epidemia de HIV/aids e a violência de gênero em mulheres apresentam elevada prevalência, configurando graves problemas de saúde pública. O objetivo geral deste estudo foi conhecer as trajetórias de vida de mulheres com HIV/aids em situação de violência de gênero. Os objetivos específicos foram: analisar as vulnerabilidades decorrentes das desigualdades de gênero, raça e classe social nas vidas de mulheres com HIV/aids; identificar as iniquidades presentes nas vidas destas mulheres e caracterizar como se constituem as vidas de mulheres com HIV/aids em situação de violência de gênero a partir dos conceitos de fascismo social, biopolítica e vidas nuas. É um estudo qualitativo que utilizou narrativas de 61 mulheres com HIV/aids em situação de violência cadastradas no Serviço de Assistência Especializada em DST/HIV/aids em um município do interior do Rio Grande do Sul, que apresenta a 5ª maior prevalência da doença entre as cidades brasileiras. Para a discussão e compreensão dos dados foi utilizada a análise de narrativa, considerando-se as experiências femininas de viver com HIV/aids e sofrer violências de gênero. A maioria das mulheres era jovem, solteira, com pouca escolaridade, pobre e inserida precariamente no mercado de trabalho. Grande parte adquiriu a doença do companheiro, eram negras, com início da vida sexual antes dos 15 anos, não usavam preservativos e referiram em média de nove anos vivendo com HIV/aids. Em suas trajetórias, sofreram diferentes formas de opressão/exploração na vida privada e no trabalho, em contextos de desigualdades que as vulnerabilizaram antes e depois de adoecer Mulheres pobres, negras e com HIV/aids referiram preconceito, discriminação e iniquidades como efeitos do capitalismo patriarcal racista. As negras narraram preconceitos e rejeição em decorrência da cor da pele e por serem portadoras de uma doença estigmatizada na sociedade. As pobres precisaram ocupar postos de trabalho precários e informais, e muitas se prostituíram para sobreviver. Todas sofreram discriminações, agudizadas pelo fato de serem portadoras de HIV/aids, indicando que os contextos socioeconômicos de pobreza e racismo aumentam a vulnerabilidade ao HIV/aids e pioram a vida das que adquirem a doença. As hierarquias de gênero ocasionaram dificuldades referentes à sexualidade e à conjugalidade, à falta de autonomia para negociar direitos sexuais nas relações maritais e com clientes, mantendo segredo em relação ao HIV/aids para evitar a culpabilização e o rechaço de familiares, amigos e comunidade. A biopolítica e o fascismo social são formas de governo capazes de determinar o limite entre a vida protegida e a vida exposta à morte daqueles considerados supérfluos, descartáveis e, portanto, matáveis A biopolítica, em relação a mulheres com HIV/aids, preocupa-se apenas em não deixar morrer, podendo-se considerar que são “vidas nuas”, marcadas pela pauperização, feminização e racialização da epidemia e a superposição das vulnerabilidades sociais indica que não se pode isolar os determinantes ou tratar a doença apenas em seus aspectos biológicos. Este estudo descortinou as condições de sofrimento, violências e discriminações em que vivem mulheres com HIV/aids em um município do interior do Rio Grande do Sul, considerando-as vidas precárias, descartáveis, vidas nuas. É responsabilidade do Estado produzir políticas públicas para o HIV/aids e para as violências, que considerem os determinantes de gênero, raça e classe social e disponibilizar cuidado integral, equânime e resolutivo às mulheres com HIV/aids. / The HIV/SIDA epidemic and gender violence in women are highly prevalent, resulting in serious public health problems. The general objective of this study was to know the life trajectories of women with HIV/SIDA in situations of gender violence. The specific objectives were: to analyze vulnerabilities arising from inequalities in gender, race and social class in the lives of women with HIV/SIDA; to identify the iniquities present in the lives of these women and to characterize the lives of women with HIV/SIDA in situations of gender violence from the concepts of social fascism, biopolitics and naked lives. It is a qualitative study that used narratives of 61 women with HIV/SIDA in a situation of violence registered in the STD/HIV/SIDA Specialized Service in a municipality in the interior of Rio Grande do Sul, which presents the 5th highest prevalence of the disease among The Brazilian cities. For the discussion and understanding of the data, the narrative analysis was used, considering the female experiences of living with HIV/SIDA and suffering gender violence. Most of the women were young, single, with little schooling, poor and poorly placed in the labor market. Most of them acquired the disease of the partner, were black, with sexual onset before the age of 15 years, did not use condoms and reported on average nine years living with HIV/SIDA. In their trajectories, they suffered different forms of oppression/exploitation in private life and at work, in contexts of inequalities that made them vulnerable before and after becoming ill. Poor, black and HIV/SIDA women have reported prejudice, discrimination and inequities as the effects of patriarchal racist capitalism. Black women have narrated prejudices and rejection as a result of their skin color and because they carry a stigmatized disease in society. The poor needed to occupy precarious and informal jobs, and many prostituted themselves to survive. All have suffered discrimination, exacerbated by the fact that they carry HIV/SIDA, indicating that socioeconomic contexts of poverty and racism increase vulnerability to HIV/SIDA and make life worse for those who acquire the disease. Gender hierarchies have caused difficulties related to sexuality and conjugality, lack of autonomy to negotiate sexual rights in marital and client relations, keeping secrets about HIV/SIDA to avoid blame and the rejection of family, friends and community. Biopolitics and social fascism are forms of government capable of determining the boundary between the protected life and the life exposed to the death of those considered superfluous, disposable and therefore killable. Biopolitics, in relation to women with HIV/SIDA, only worries about not letting them die and can be considered as "naked lives", marked by the pauperization, feminization and racialization of the epidemic, and the overlapping of social vulnerabilities indicates that One can isolate the determinants or treat the disease only in its biological aspects. This study revealed the conditions of suffering, violence and discrimination in which women living with HIV/SIDA live in a municipality in the interior of Rio Grande do Sul, considering them to be precarious, disposable lives, naked lives. It is the responsibility of the State to produce public policies on HIV/SIDA and violence, which consider determinants of gender, race and social class, and provide comprehensive, equitable and resolute care to women with HIV/AIDS. / La epidemia del VIH/SIDA y la violencia basada en el género en la mujeres tienen una alta prevalencia, el establecimiento de graves problemas de salud pública. El objetivo de este estudio fue saber las trayectorias de vida de las mujeres con VIH/SIDA en situación de violencia de género. Los objetivos específicos fueron analizar las vulnerabilidades derivadas de la desigualdad de género, la raza y la clase social en la vida de las mujeres con VIH/SIDA; reconocimiento de las desigualdades presentes en la vida de estas mujeres y caracterizar como son la vida de las mujeres con VIH/SIDA en situación de violencia de género desde los conceptos de fascismo social, biopolítica y vidas desnudas. Se trata de un estudio cualitativo utilizando narrativas de 61 mujeres con VIH/SIDA en situaciones de violencia registrada en el Servicio de Atención Especializada de ETS/VIH/SIDA en una ciudad del interior de Rio Grande do Sul, que tiene la quinta más alta prevalencia de la enfermedad entre ciudades brasileñas. Para la discusión y comprensión de los datos se utilizó el análisis narrativo, teniendo en cuenta las experiencias de las mujeres de vivir con el VIH/SIDA y sufren violencia de género. La mayoría de las mujeres eran jóvenes, solteras, con poca educación, pobres y mal insertado en el mercado laboral. Gran parte adquirida del compañero la enfermedad, eran negro, con el inicio de la actividad sexual antes de los 15 años, no hizo uso de condones y reportaron un promedio de nueve años que viven con el VIH/SIDA. En sus caminos, que han sufrido diferentes formas de opresión/explotación en la vida privada como en el trabajo, en contextos de desigualdad que vulnerabilizaram antes y después de enfermarse Las mujeres pobres, negros y con el VIH/SIDA mencionan los prejuicios, la discriminación y las desigualdades como los efectos del capitalismo patriarcal y racista. Las mujeres negras narró los prejuicios y el rechazo debido al color de la piel y debido a que están llevando a una enfermedad estigmatizada en la sociedad. Las pobres tenían para ocupar puestos de trabajo precarios e informales, y muchas prostituirse para sobrevivir. Toda discriminación que sufren, agudizado por el hecho de que viven con el VIH/SIDA, lo que indica que los contextos socio-económicos de la pobreza y el racismo aumento de la vulnerabilidad al VIH/SIDA y empeoran la vida de contraer la enfermedad. Las jerarquías de género causaron dificultades relacionadas con la sexualidad y la conyugalidad, la falta de autonomía para negociar los derechos sexuales en las relaciones maritales y clientes, mantener el secreto sobre el VIH/SIDA para evitar la culpa y el rechazo de familiares, amigos y la comunidad. La biopolítica y el fascismo social son formas de gobierno capaces de determinar el límite entre la vida protegida y la vida en peligro de muerte los que se consideran superfluos, desechable y, por tanto, killable. La biopolítica, para las mujeres con VIH/SIDA, se ocupa solamente de no dejar que muera, se puede considerar que son "vida desnuda", marcada por la pobreza, la feminización y la racialización de la epidemia y la superposición de vulnerabilidad social indica que hay se puede aislar los determinantes o tratar la enfermedad sólo en sus aspectos biológicos. Este estudio reveló condiciones del sufrimiento, la violencia y la discriminación en las mujeres que viven con el VIH/SIDA en una ciudad del interior de Rio Grande do Sul, teniendo en cuenta las vidas precárias, desechables, vidas desnudas. Es la responsabilidad del Estado producir políticas públicas para el VIH/SIDA y la violencia, para considerar l
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Violências nas relações afetivo-sexuais entre adolescentes do ensino médio de escolas públicas e privadas de Porto Alegre : prevalência e rede de apoioSoares, Joannie dos Santos Fachinelli January 2012 (has links)
Este estudo insere-se na pesquisa multicêntrica intitulada “Violência entre namorados adolescentes: um estudo em dez capitais brasileiras”. Buscou-se explorar e analisar a prevalência de violências nas relações afetivo-sexuais entre adolescentes de 15 a 19 anos de idade, estudantes de escolas públicas e particulares de Porto Alegre, e analisar o sistema de atenção à saúde, por eles referido. O estudo utilizou a abordagem quantitativa e, em sequência, a qualitativa. A população foi composta por estudantes do 2° ano do ensino médio de escolas públicas e particulares de Porto Alegre. Os dados foram gerados mediante inquérito epidemiológico aplicado a 283 adolescentes, de quatro entrevistas individuais e de seis grupos focais. Os dados quantitativos foram analisados através de descrição de frequências e do cruzamento de variáveis, com o auxílio do software SPSS versão 18.0. Para os dados qualitativos, utilizou-se o método de análise de conteúdo na modalidade temática, com o auxílio do software NVivo versão 9.2. Os resultados mostram que 86,1% dos participantes já foram vítimas e que 86,5% já praticaram algum tipo de violência nas relações afetivo-sexuais, 84% foram, ao mesmo tempo, vítimas e perpetradores de violências. A violência verbal foi a tipologia mais prevalente, com 85,5%, sendo mais frequente entre as meninas e os estudantes do ensino público. As ameaças foram mencionadas por 32,7% dos participantes, sem distinção entre os sexos e entre as redes de ensino. A violência relacional foi referida por 22,4% desses adolescentes, sendo mais frequente entre os meninos e entre os estudantes do ensino privado. A violência física foi apontada por 34,7% dos adolescentes. As meninas apareceram mais como perpetradoras e os meninos como vítimas, sem diferença significativa entre as redes de ensino. A violência sexual entre os casais adolescentes foi identificada por 53,3% dos participantes, sem distinção entre as redes de ensino. Entre os sexos, não houve diferença quanto à vitimização, mas os meninos apareceram como os perpetradores mais frequentes. Observou-se frequente ocorrência de sobreposição das violências psicológica, física e sexual. Constatou-se, também, que os adolescentes que sofrem ou praticam violências nos relacionamentos afetivo-sexuais são mais propensos a apresentar ideação suicida, principalmente para as meninas e para os estudantes da rede pública. Observou-se a presença de normas culturais de gênero que influenciam e legitimam algumas formas de violência entre os adolescentes. Apenas 5% dos adolescentes afirmaram já ter solicitado ajuda por problemas decorrentes de violência nas relações afetivo-sexuais. Em primeiro lugar, procuram os amigos (51,5%), e, em segundo, os familiares (36,7%). Os profissionais de saúde foram procurados por 12,1% dos adolescentes. Os resultados foram semelhantes aos encontrados no estudo nacional, com destaque para Porto Alegre, em relação à violência física sofrida e à legitimidade dessa forma de agressão, especialmente entre os meninos. Destacou-se a necessidade de tensionar as implicações do sistema de atenção à saúde nesses eventos, considerando-se a responsabilização e o comprometimento dos profissionais de saúde na prevenção das violências e promoção da saúde dos adolescentes. / This study is inserted in the multicentric research named “Violence between dating adolescents: a study in ten Brazilian capitals.” It aimed at exploiting and analyzing the prevalence of violence in the affective and sexual relationships among 15 to 19 year-old adolescents, students in public and private schools from Porto Alegre and analyzing the health care system they referred to. The study utilized the quantitative approach and, thereafter, the qualitative one. The population was composed by students of the 2nd grade of senior high school of public and private schools from Porto Alegre. The data were generated by epidemiologic survey applied to 283 adolescents, of four individual interviews and of six focus groups. The quantitative data were analyzed through description of frequencies and cross of variables with the help of the 18.0 version SPSS software. For the qualitative data, one utilized the method of content analysis in the theme mode, with the help of the 9.2 version of the NVivo software. The results show that 86.1% of the participants already were victims and that 86.5% already practiced some type of violence in the affective-sexual relationships, while 84% were at the same type violence victims and perpetrators. Verbal violence was the most prevalent typology with 85.5% being more frequent among girls and students of public school. Menaces were mentioned by 32.7% of the participants without distinction between sexes and schools. Relation violence was referred by 22.4% of these adolescents being more frequent among boys and students of private schools. Physical violence was pointed out by 34.7% of the adolescents. Girls appear more as perpetrators and the boys as victims without significant difference between the school networks. Sexual violence among dating adolescents was identified by 53.3% of the participants without distinction between the school networks. Between the sexes, there was no difference as to the victim condition but boys appeared as the most frequent perpetrators. It has been observed the frequent occurrence of superposition of psychological, physical and sexual violence. It has also been found out that adolescents that suffer or practice violence in the affective and sexual relationships are more inclined to present suicide ideas mainly among girls and students of the public schools. One observed the presence of cultural rules of gender that influence and legitimate some forms of violence among adolescents. Only 5% of them said that they had already asked for help due to problems derived from violence in the affective and sexual relationships. Firstly, they look for friends (51.5%) and, secondly, for family members (36.7%). Health professionals were searched for by 12.1% of them. The results were similar to those found in the national study where Porto Alegre stood out regarding the physical violence suffered and to the legitimacy of this kind of aggression, especially among boys. It has been pointed out the need of stressing the implications of the health care system within these events, by considering the responsibility and commitment ascribed to the health professionals regarding the violence prevention and the promotion of the adolescents´ health. / Este estudio se inscribe en la pesquisa multicéntrica intitulada “Violencia entre parejas adolescentes: estudio en diez capitales brasileñas”. Se buscó explorar y analizar la prevalencia de violencias en las relaciones afectivo-sexuales entre adolescentes de 15 hasta 19 años de edad, estudiantes de escuelas públicas y privadas de Porto Alegre, y analizar el sistema de atención a la salud por ellos referido. El estudio utilizó el abordaje cuantitativo y, después, el cualitativo. La población se compuso de estudiantes del 2° grado del nivel medio de escuelas públicas y privadas de Porto Alegre. Los datos fueron generados por investigación epidemiológica aplicada a 283 adolescentes, cuatro entrevistas individuales y seis grupos focales. Los datos cuantitativos fueron analizados a través de descripción de frecuencias y del cruce de variables, con soporte del programa SPSS versión 18.0. Para los datos cualitativos, se utilizó el método de análisis de contenido en la modalidad temática, con soporte del programa NVivo versión 9.2. Los resultados apuntan que 86.1% de los participantes ya fueron víctimas y que 86.5% ya practicaron algún tipo de violencia en las relaciones afectivo-sexuales, siendo 84% al mismo tiempo, víctimas y perpetradores de violencias. La violencia verbal fue la tipología más prevalente, con 85.5%, siendo más frecuente entre niñas y estudiantes de escuelas públicas. Las amenazas fueron mencionadas por 32.7% de los participantes, sin distinción entre sexos y redes de enseñanza. La violencia relacional fue referida por 22.4% de eses adolescentes, siendo más frecuente entre niños y estudiantes de escuelas privadas. La violencia física fue apuntada por 34.7% de los adolescentes. Las niñas aparecieron más como perpetradoras y los niños como víctimas, sin diferencia significativa entre las redes de enseñanza. La violencia sexual entre las parejas adolescentes fue identificada por 53.3% de los participantes, sin distinción entre las redes de enseñanza. Entre sexos, no hubo diferencia en cuanto a la victimización, pero los niños aparecieron como los perpetradores más frecuentes. Se lo observó frecuente ocurrencia de superposición de violencias psicológica, física y sexual. Se lo constató, también, que los adolescentes que sufren o practican violencias en los relacionamientos afectivo-sexuales son más susceptibles a presentar ideación suicida, principalmente niñas y estudiantes de la red pública. Hay presencia de normas culturales de género que influencian y legitiman algunas formas de violencia entre ellos. Solamente 5% de los adolescentes afirmaron ya haber solicitado ayuda por problemas decurrentes de violencia en las relaciones afectivo-sexuales. Primeramente, buscan a los amigos (51.5%), en segundo, a los familiares (36.7%), por último a los profesionales de salud (12.1%). Los resultados fueron semejantes a los encontrados en el estudio nacional, con destaque para Porto Alegre, en relación a la violencia física sufrida y a la legitimidad de esa forma de agresión, especialmente entre los niños. Además, se destacó la necesidad de tensionar las implicaciones del sistema de atención a la salud en eses eventos, considerándose la responsabilización y el comprometimiento de los profesionales de salud en la prevención de las violencias y en la promoción de la salud de los adolescentes.
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Violência física e homicídios em mulheres rurais : vulnerabilidades de gênero e iniquidades sociaisPaz, Potiguara de Oliveira January 2013 (has links)
Este estudo aborda as lesões corporais e os homicídios em mulheres rurais em oito municípios da metade sul do Rio Grande do Sul no período de 2006 a 2010. O objetivo geral é descrever e analisar o perfil epidemiológico e sócio demográfico dos crimes de lesão corporal e homicídios em mulheres rurais e reconstruir as histórias e as circunstâncias das mortes na perspectiva das vulnerabilidades de gênero, nos municípios da metade sul do Rio Grande do Sul, no período de 2006 a 2010. Tratase de um estudo epidemiológico descritivo com abordagem quanti-qualitativa realizado por meio da análise documental dos boletins de ocorrência de homicídios e lesões corporais com vítimas mulheres rurais no período de 2006 a 2010, arquivados do Departamento de Estatística Criminal da Secretaria da Segurança Pública do Rio Grande do Sul. Nas denúncias de lesões corporais apontam que as mulheres rurais que sofrem mais agressão física são mulheres casadas, na faixa etária de 30 a 39 anos, baixo nível de escolaridade, o local de ocorrência das agressões, na maior parte, é no domicílio da vítima, sendo o agressor, na maioria das vezes, o próprio marido, companheiro, ou namorado. Os cinco homicídios ocorridos foram processados por meio da análise de conteúdo de entrevistas semiestruturadas com os familiares das vítimas, originando três temáticas: Vulnerabilidades de gênero ao homicídio abordando as narrativas de morte, apontando as suscetibilidades de cada vítima ao evento de morte, em que incluem o isolamento social, ciúme e cerceamento, a luta corporal entre homens, assalto a mão armada, estupro e consumo abusivo de álcool; Circunstâncias dos homicídios: o que evidenciam? apresenta o contexto social que culminou com o homicídio e as trajetórias de vida das vítimas antes do evento de morte; Redes de apoio, serviços e acesso à saúde aborda as estruturas de ajuda disponíveis às mulheres rurais no enfrentamento da violência e as dificuldades da gestão local no atendimento e planejamento de ações para a população rural. Conclui-se pela necessidade de conhecer o contexto das realidades rurais para a constituição de redes de apoio, planejando a execução de atividades ao atendimento adequado às demandas das mulheres rurais, requer investimentos quanto à descentralização dos serviços públicos para a área rural e a reorganização da agenda e do modelo de gestão, planejando e executando ações específicas adaptadas a responder a diversidade das situações. / This work addresses physical injuries and homicides on rural women from eight municipal districts of the southern part of Rio Grande do Sul in the period from 2006 to 2010. The objective general is describing and analyzing sociodemographic and epidemiological profiles of homicide and physical injury on rural women and (re)construction the accounts and the circumstances of homicides under the perspective of gender vulnerabilities, in municipal of the southern part of Rio Grande do Sul, in the period from 2006 to 2010. This is a descriptive epidemiological study with a quality quantitative approach through documentary analysis and through police reports on homicides and physical injuries of rural female victims in the period of 2006 to 2010, filed under the Department of Criminal Statistics and the Office of Public Security in Rio Grande do Sul. The denouncements of physical injuries show that married rural women with low level of education, in the age group of 30 to 39, are those that suffer more physical aggression; the location where most of the aggressions occur is in the victim’s home – the aggressor being, in most cases, her own husband, her companion or her boyfriend. The five homicides that occurred were processed through analysis of content of semi-structured interviews with the victim´s family, which originated three themes: Homicide gender based vulnerabilities – addressing death narratives, pointing out the susceptibilities of each victim towards the event of death, which include social isolation, jealously and curtailment of freedom, hand-to-hand combat among men, armed robbery, rape and abusive alcohol consumption; Circumstances surrounding homicide and its evidence – presenting the social context that culminated with the homicide and the course of the victim’s life before the event of death; Support networks, services and access to health – approaching aid structures available to rural women in the confrontation of violence, and the difficulties of the local administration to attend and plan actions for the rural peoples. It concludes by the need to know about the context of rural realities, as to develop support networks, planning the implementation of activities for adequate attendance towards the demands of rural women; to request investments on the decentralization of public service for the rural area and for the reorganization of the management model and schedule, planning and implementing actions specifically adapted to respond to the given diversity of situations. / Esta investigación aborda las lecciones corporales y los homicidios en mujeres de áreas rurales en ocho municipios de la mitad sur del Rio Grande do Sul entre los años de 2006 a 2010. El objetivo general es describir y analizar el perfil epidemiológico y sociodemográfico de los homicidios y de los crímenes con lesión corporal en mujeres de áreas rurales y reconstituir las historias y las circunstancias de muerte desde el ángulo de vulnerabilidad de género, en municipios de la mitad sur del Rio Grande do Sul, entre los años de 2006 a 2010. Se trata de un estudio epidemiológico descriptivo con un acercamiento cuantitativo y cualitativo realizado por intermedio del análisis documental de los informes policiales sobre los homicidios y las lesiones corporales de las víctimas mujeres de áreas rurales en el período de 2006 hasta 2010, archivados en el Departamento de Estadística Criminal de la Secretaria de Seguridad Pública del Rio Grande do Sul. Las denuncias de lesiones corporales apuntan a que las mujeres de áreas rurales que sufren más agresión física son las mujeres casadas, con edades entre 30 a 39 años, de bajo nivel escolar. El lugar de ocurrencia de las agresiones, en general, es en el domicilio de la víctima, siendo el agresor, en la mayoría de las veces, el propio marido, cónyuge, o novio. Los cinco homicidios ocurridos fueron procesados por intermedio del análisis del contenido de las entrevistas semi-estructuradas con los familiares de las víctimas, creando tres temas principales: Vulnerabilidad a los homicidios de género donde se abordan las narrativas de muerte, señalando las susceptibilidades de cada víctima en el evento de muerte, incluyendo el aislamiento social, los celos y la restricción, la lucha corporal entre hombres, asalto a mano armada, violación y consumo abusivo de bebidas alcohólicas; Circunstancias de los homicidios: ¿Qué nos muestran? presenta el contexto social que culminó con el homicidio y las trayectorias de vida de las víctimas antes del evento de muerte; Redes de apoyo, servicios y el acceso a la salud aborda las estructuras de apoyo disponibles para las mujeres de áreas rurales en el enfrentamiento con la violencia y con las dificultades de organización local en el atendimiento y planeamiento de acciones para la población rural. Concluyendo por una necesidad de conocer el contexto de las realidades de áreas rurales para el establecimiento de redes de apoyo, planeando la ejecución de actividades para el atendimiento adecuado de las demandas de las mujeres de áreas rurales, se requieren investimentos en cuanto a la descentralización de los servicios públicos para el área rural y la reorganización de la agenda y del modelo de gestión, planeando y ejecutando acciones específicas adaptadas para responder a la diversidad de situaciones.
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Vidas nuas : mulheres com HIV/AIDS em situação de violências de gênero / Naked lives: women with HIV / AIDS in situations of gender violence. / Vidas desnudas: mujeres con VIH / SIDA en situaciones de violencia de gênero.Ceccon, Roger Flores January 2016 (has links)
A epidemia de HIV/aids e a violência de gênero em mulheres apresentam elevada prevalência, configurando graves problemas de saúde pública. O objetivo geral deste estudo foi conhecer as trajetórias de vida de mulheres com HIV/aids em situação de violência de gênero. Os objetivos específicos foram: analisar as vulnerabilidades decorrentes das desigualdades de gênero, raça e classe social nas vidas de mulheres com HIV/aids; identificar as iniquidades presentes nas vidas destas mulheres e caracterizar como se constituem as vidas de mulheres com HIV/aids em situação de violência de gênero a partir dos conceitos de fascismo social, biopolítica e vidas nuas. É um estudo qualitativo que utilizou narrativas de 61 mulheres com HIV/aids em situação de violência cadastradas no Serviço de Assistência Especializada em DST/HIV/aids em um município do interior do Rio Grande do Sul, que apresenta a 5ª maior prevalência da doença entre as cidades brasileiras. Para a discussão e compreensão dos dados foi utilizada a análise de narrativa, considerando-se as experiências femininas de viver com HIV/aids e sofrer violências de gênero. A maioria das mulheres era jovem, solteira, com pouca escolaridade, pobre e inserida precariamente no mercado de trabalho. Grande parte adquiriu a doença do companheiro, eram negras, com início da vida sexual antes dos 15 anos, não usavam preservativos e referiram em média de nove anos vivendo com HIV/aids. Em suas trajetórias, sofreram diferentes formas de opressão/exploração na vida privada e no trabalho, em contextos de desigualdades que as vulnerabilizaram antes e depois de adoecer Mulheres pobres, negras e com HIV/aids referiram preconceito, discriminação e iniquidades como efeitos do capitalismo patriarcal racista. As negras narraram preconceitos e rejeição em decorrência da cor da pele e por serem portadoras de uma doença estigmatizada na sociedade. As pobres precisaram ocupar postos de trabalho precários e informais, e muitas se prostituíram para sobreviver. Todas sofreram discriminações, agudizadas pelo fato de serem portadoras de HIV/aids, indicando que os contextos socioeconômicos de pobreza e racismo aumentam a vulnerabilidade ao HIV/aids e pioram a vida das que adquirem a doença. As hierarquias de gênero ocasionaram dificuldades referentes à sexualidade e à conjugalidade, à falta de autonomia para negociar direitos sexuais nas relações maritais e com clientes, mantendo segredo em relação ao HIV/aids para evitar a culpabilização e o rechaço de familiares, amigos e comunidade. A biopolítica e o fascismo social são formas de governo capazes de determinar o limite entre a vida protegida e a vida exposta à morte daqueles considerados supérfluos, descartáveis e, portanto, matáveis A biopolítica, em relação a mulheres com HIV/aids, preocupa-se apenas em não deixar morrer, podendo-se considerar que são “vidas nuas”, marcadas pela pauperização, feminização e racialização da epidemia e a superposição das vulnerabilidades sociais indica que não se pode isolar os determinantes ou tratar a doença apenas em seus aspectos biológicos. Este estudo descortinou as condições de sofrimento, violências e discriminações em que vivem mulheres com HIV/aids em um município do interior do Rio Grande do Sul, considerando-as vidas precárias, descartáveis, vidas nuas. É responsabilidade do Estado produzir políticas públicas para o HIV/aids e para as violências, que considerem os determinantes de gênero, raça e classe social e disponibilizar cuidado integral, equânime e resolutivo às mulheres com HIV/aids. / The HIV/SIDA epidemic and gender violence in women are highly prevalent, resulting in serious public health problems. The general objective of this study was to know the life trajectories of women with HIV/SIDA in situations of gender violence. The specific objectives were: to analyze vulnerabilities arising from inequalities in gender, race and social class in the lives of women with HIV/SIDA; to identify the iniquities present in the lives of these women and to characterize the lives of women with HIV/SIDA in situations of gender violence from the concepts of social fascism, biopolitics and naked lives. It is a qualitative study that used narratives of 61 women with HIV/SIDA in a situation of violence registered in the STD/HIV/SIDA Specialized Service in a municipality in the interior of Rio Grande do Sul, which presents the 5th highest prevalence of the disease among The Brazilian cities. For the discussion and understanding of the data, the narrative analysis was used, considering the female experiences of living with HIV/SIDA and suffering gender violence. Most of the women were young, single, with little schooling, poor and poorly placed in the labor market. Most of them acquired the disease of the partner, were black, with sexual onset before the age of 15 years, did not use condoms and reported on average nine years living with HIV/SIDA. In their trajectories, they suffered different forms of oppression/exploitation in private life and at work, in contexts of inequalities that made them vulnerable before and after becoming ill. Poor, black and HIV/SIDA women have reported prejudice, discrimination and inequities as the effects of patriarchal racist capitalism. Black women have narrated prejudices and rejection as a result of their skin color and because they carry a stigmatized disease in society. The poor needed to occupy precarious and informal jobs, and many prostituted themselves to survive. All have suffered discrimination, exacerbated by the fact that they carry HIV/SIDA, indicating that socioeconomic contexts of poverty and racism increase vulnerability to HIV/SIDA and make life worse for those who acquire the disease. Gender hierarchies have caused difficulties related to sexuality and conjugality, lack of autonomy to negotiate sexual rights in marital and client relations, keeping secrets about HIV/SIDA to avoid blame and the rejection of family, friends and community. Biopolitics and social fascism are forms of government capable of determining the boundary between the protected life and the life exposed to the death of those considered superfluous, disposable and therefore killable. Biopolitics, in relation to women with HIV/SIDA, only worries about not letting them die and can be considered as "naked lives", marked by the pauperization, feminization and racialization of the epidemic, and the overlapping of social vulnerabilities indicates that One can isolate the determinants or treat the disease only in its biological aspects. This study revealed the conditions of suffering, violence and discrimination in which women living with HIV/SIDA live in a municipality in the interior of Rio Grande do Sul, considering them to be precarious, disposable lives, naked lives. It is the responsibility of the State to produce public policies on HIV/SIDA and violence, which consider determinants of gender, race and social class, and provide comprehensive, equitable and resolute care to women with HIV/AIDS. / La epidemia del VIH/SIDA y la violencia basada en el género en la mujeres tienen una alta prevalencia, el establecimiento de graves problemas de salud pública. El objetivo de este estudio fue saber las trayectorias de vida de las mujeres con VIH/SIDA en situación de violencia de género. Los objetivos específicos fueron analizar las vulnerabilidades derivadas de la desigualdad de género, la raza y la clase social en la vida de las mujeres con VIH/SIDA; reconocimiento de las desigualdades presentes en la vida de estas mujeres y caracterizar como son la vida de las mujeres con VIH/SIDA en situación de violencia de género desde los conceptos de fascismo social, biopolítica y vidas desnudas. Se trata de un estudio cualitativo utilizando narrativas de 61 mujeres con VIH/SIDA en situaciones de violencia registrada en el Servicio de Atención Especializada de ETS/VIH/SIDA en una ciudad del interior de Rio Grande do Sul, que tiene la quinta más alta prevalencia de la enfermedad entre ciudades brasileñas. Para la discusión y comprensión de los datos se utilizó el análisis narrativo, teniendo en cuenta las experiencias de las mujeres de vivir con el VIH/SIDA y sufren violencia de género. La mayoría de las mujeres eran jóvenes, solteras, con poca educación, pobres y mal insertado en el mercado laboral. Gran parte adquirida del compañero la enfermedad, eran negro, con el inicio de la actividad sexual antes de los 15 años, no hizo uso de condones y reportaron un promedio de nueve años que viven con el VIH/SIDA. En sus caminos, que han sufrido diferentes formas de opresión/explotación en la vida privada como en el trabajo, en contextos de desigualdad que vulnerabilizaram antes y después de enfermarse Las mujeres pobres, negros y con el VIH/SIDA mencionan los prejuicios, la discriminación y las desigualdades como los efectos del capitalismo patriarcal y racista. Las mujeres negras narró los prejuicios y el rechazo debido al color de la piel y debido a que están llevando a una enfermedad estigmatizada en la sociedad. Las pobres tenían para ocupar puestos de trabajo precarios e informales, y muchas prostituirse para sobrevivir. Toda discriminación que sufren, agudizado por el hecho de que viven con el VIH/SIDA, lo que indica que los contextos socio-económicos de la pobreza y el racismo aumento de la vulnerabilidad al VIH/SIDA y empeoran la vida de contraer la enfermedad. Las jerarquías de género causaron dificultades relacionadas con la sexualidad y la conyugalidad, la falta de autonomía para negociar los derechos sexuales en las relaciones maritales y clientes, mantener el secreto sobre el VIH/SIDA para evitar la culpa y el rechazo de familiares, amigos y la comunidad. La biopolítica y el fascismo social son formas de gobierno capaces de determinar el límite entre la vida protegida y la vida en peligro de muerte los que se consideran superfluos, desechable y, por tanto, killable. La biopolítica, para las mujeres con VIH/SIDA, se ocupa solamente de no dejar que muera, se puede considerar que son "vida desnuda", marcada por la pobreza, la feminización y la racialización de la epidemia y la superposición de vulnerabilidad social indica que hay se puede aislar los determinantes o tratar la enfermedad sólo en sus aspectos biológicos. Este estudio reveló condiciones del sufrimiento, la violencia y la discriminación en las mujeres que viven con el VIH/SIDA en una ciudad del interior de Rio Grande do Sul, teniendo en cuenta las vidas precárias, desechables, vidas desnudas. Es la responsabilidad del Estado producir políticas públicas para el VIH/SIDA y la violencia, para considerar l
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Vidas nuas : mulheres com HIV/AIDS em situação de violências de gênero / Naked lives: women with HIV / AIDS in situations of gender violence. / Vidas desnudas: mujeres con VIH / SIDA en situaciones de violencia de gênero.Ceccon, Roger Flores January 2016 (has links)
A epidemia de HIV/aids e a violência de gênero em mulheres apresentam elevada prevalência, configurando graves problemas de saúde pública. O objetivo geral deste estudo foi conhecer as trajetórias de vida de mulheres com HIV/aids em situação de violência de gênero. Os objetivos específicos foram: analisar as vulnerabilidades decorrentes das desigualdades de gênero, raça e classe social nas vidas de mulheres com HIV/aids; identificar as iniquidades presentes nas vidas destas mulheres e caracterizar como se constituem as vidas de mulheres com HIV/aids em situação de violência de gênero a partir dos conceitos de fascismo social, biopolítica e vidas nuas. É um estudo qualitativo que utilizou narrativas de 61 mulheres com HIV/aids em situação de violência cadastradas no Serviço de Assistência Especializada em DST/HIV/aids em um município do interior do Rio Grande do Sul, que apresenta a 5ª maior prevalência da doença entre as cidades brasileiras. Para a discussão e compreensão dos dados foi utilizada a análise de narrativa, considerando-se as experiências femininas de viver com HIV/aids e sofrer violências de gênero. A maioria das mulheres era jovem, solteira, com pouca escolaridade, pobre e inserida precariamente no mercado de trabalho. Grande parte adquiriu a doença do companheiro, eram negras, com início da vida sexual antes dos 15 anos, não usavam preservativos e referiram em média de nove anos vivendo com HIV/aids. Em suas trajetórias, sofreram diferentes formas de opressão/exploração na vida privada e no trabalho, em contextos de desigualdades que as vulnerabilizaram antes e depois de adoecer Mulheres pobres, negras e com HIV/aids referiram preconceito, discriminação e iniquidades como efeitos do capitalismo patriarcal racista. As negras narraram preconceitos e rejeição em decorrência da cor da pele e por serem portadoras de uma doença estigmatizada na sociedade. As pobres precisaram ocupar postos de trabalho precários e informais, e muitas se prostituíram para sobreviver. Todas sofreram discriminações, agudizadas pelo fato de serem portadoras de HIV/aids, indicando que os contextos socioeconômicos de pobreza e racismo aumentam a vulnerabilidade ao HIV/aids e pioram a vida das que adquirem a doença. As hierarquias de gênero ocasionaram dificuldades referentes à sexualidade e à conjugalidade, à falta de autonomia para negociar direitos sexuais nas relações maritais e com clientes, mantendo segredo em relação ao HIV/aids para evitar a culpabilização e o rechaço de familiares, amigos e comunidade. A biopolítica e o fascismo social são formas de governo capazes de determinar o limite entre a vida protegida e a vida exposta à morte daqueles considerados supérfluos, descartáveis e, portanto, matáveis A biopolítica, em relação a mulheres com HIV/aids, preocupa-se apenas em não deixar morrer, podendo-se considerar que são “vidas nuas”, marcadas pela pauperização, feminização e racialização da epidemia e a superposição das vulnerabilidades sociais indica que não se pode isolar os determinantes ou tratar a doença apenas em seus aspectos biológicos. Este estudo descortinou as condições de sofrimento, violências e discriminações em que vivem mulheres com HIV/aids em um município do interior do Rio Grande do Sul, considerando-as vidas precárias, descartáveis, vidas nuas. É responsabilidade do Estado produzir políticas públicas para o HIV/aids e para as violências, que considerem os determinantes de gênero, raça e classe social e disponibilizar cuidado integral, equânime e resolutivo às mulheres com HIV/aids. / The HIV/SIDA epidemic and gender violence in women are highly prevalent, resulting in serious public health problems. The general objective of this study was to know the life trajectories of women with HIV/SIDA in situations of gender violence. The specific objectives were: to analyze vulnerabilities arising from inequalities in gender, race and social class in the lives of women with HIV/SIDA; to identify the iniquities present in the lives of these women and to characterize the lives of women with HIV/SIDA in situations of gender violence from the concepts of social fascism, biopolitics and naked lives. It is a qualitative study that used narratives of 61 women with HIV/SIDA in a situation of violence registered in the STD/HIV/SIDA Specialized Service in a municipality in the interior of Rio Grande do Sul, which presents the 5th highest prevalence of the disease among The Brazilian cities. For the discussion and understanding of the data, the narrative analysis was used, considering the female experiences of living with HIV/SIDA and suffering gender violence. Most of the women were young, single, with little schooling, poor and poorly placed in the labor market. Most of them acquired the disease of the partner, were black, with sexual onset before the age of 15 years, did not use condoms and reported on average nine years living with HIV/SIDA. In their trajectories, they suffered different forms of oppression/exploitation in private life and at work, in contexts of inequalities that made them vulnerable before and after becoming ill. Poor, black and HIV/SIDA women have reported prejudice, discrimination and inequities as the effects of patriarchal racist capitalism. Black women have narrated prejudices and rejection as a result of their skin color and because they carry a stigmatized disease in society. The poor needed to occupy precarious and informal jobs, and many prostituted themselves to survive. All have suffered discrimination, exacerbated by the fact that they carry HIV/SIDA, indicating that socioeconomic contexts of poverty and racism increase vulnerability to HIV/SIDA and make life worse for those who acquire the disease. Gender hierarchies have caused difficulties related to sexuality and conjugality, lack of autonomy to negotiate sexual rights in marital and client relations, keeping secrets about HIV/SIDA to avoid blame and the rejection of family, friends and community. Biopolitics and social fascism are forms of government capable of determining the boundary between the protected life and the life exposed to the death of those considered superfluous, disposable and therefore killable. Biopolitics, in relation to women with HIV/SIDA, only worries about not letting them die and can be considered as "naked lives", marked by the pauperization, feminization and racialization of the epidemic, and the overlapping of social vulnerabilities indicates that One can isolate the determinants or treat the disease only in its biological aspects. This study revealed the conditions of suffering, violence and discrimination in which women living with HIV/SIDA live in a municipality in the interior of Rio Grande do Sul, considering them to be precarious, disposable lives, naked lives. It is the responsibility of the State to produce public policies on HIV/SIDA and violence, which consider determinants of gender, race and social class, and provide comprehensive, equitable and resolute care to women with HIV/AIDS. / La epidemia del VIH/SIDA y la violencia basada en el género en la mujeres tienen una alta prevalencia, el establecimiento de graves problemas de salud pública. El objetivo de este estudio fue saber las trayectorias de vida de las mujeres con VIH/SIDA en situación de violencia de género. Los objetivos específicos fueron analizar las vulnerabilidades derivadas de la desigualdad de género, la raza y la clase social en la vida de las mujeres con VIH/SIDA; reconocimiento de las desigualdades presentes en la vida de estas mujeres y caracterizar como son la vida de las mujeres con VIH/SIDA en situación de violencia de género desde los conceptos de fascismo social, biopolítica y vidas desnudas. Se trata de un estudio cualitativo utilizando narrativas de 61 mujeres con VIH/SIDA en situaciones de violencia registrada en el Servicio de Atención Especializada de ETS/VIH/SIDA en una ciudad del interior de Rio Grande do Sul, que tiene la quinta más alta prevalencia de la enfermedad entre ciudades brasileñas. Para la discusión y comprensión de los datos se utilizó el análisis narrativo, teniendo en cuenta las experiencias de las mujeres de vivir con el VIH/SIDA y sufren violencia de género. La mayoría de las mujeres eran jóvenes, solteras, con poca educación, pobres y mal insertado en el mercado laboral. Gran parte adquirida del compañero la enfermedad, eran negro, con el inicio de la actividad sexual antes de los 15 años, no hizo uso de condones y reportaron un promedio de nueve años que viven con el VIH/SIDA. En sus caminos, que han sufrido diferentes formas de opresión/explotación en la vida privada como en el trabajo, en contextos de desigualdad que vulnerabilizaram antes y después de enfermarse Las mujeres pobres, negros y con el VIH/SIDA mencionan los prejuicios, la discriminación y las desigualdades como los efectos del capitalismo patriarcal y racista. Las mujeres negras narró los prejuicios y el rechazo debido al color de la piel y debido a que están llevando a una enfermedad estigmatizada en la sociedad. Las pobres tenían para ocupar puestos de trabajo precarios e informales, y muchas prostituirse para sobrevivir. Toda discriminación que sufren, agudizado por el hecho de que viven con el VIH/SIDA, lo que indica que los contextos socio-económicos de la pobreza y el racismo aumento de la vulnerabilidad al VIH/SIDA y empeoran la vida de contraer la enfermedad. Las jerarquías de género causaron dificultades relacionadas con la sexualidad y la conyugalidad, la falta de autonomía para negociar los derechos sexuales en las relaciones maritales y clientes, mantener el secreto sobre el VIH/SIDA para evitar la culpa y el rechazo de familiares, amigos y la comunidad. La biopolítica y el fascismo social son formas de gobierno capaces de determinar el límite entre la vida protegida y la vida en peligro de muerte los que se consideran superfluos, desechable y, por tanto, killable. La biopolítica, para las mujeres con VIH/SIDA, se ocupa solamente de no dejar que muera, se puede considerar que son "vida desnuda", marcada por la pobreza, la feminización y la racialización de la epidemia y la superposición de vulnerabilidad social indica que hay se puede aislar los determinantes o tratar la enfermedad sólo en sus aspectos biológicos. Este estudio reveló condiciones del sufrimiento, la violencia y la discriminación en las mujeres que viven con el VIH/SIDA en una ciudad del interior de Rio Grande do Sul, teniendo en cuenta las vidas precárias, desechables, vidas desnudas. Es la responsabilidad del Estado producir políticas públicas para el VIH/SIDA y la violencia, para considerar l
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Violência física e homicídios em mulheres rurais : vulnerabilidades de gênero e iniquidades sociaisPaz, Potiguara de Oliveira January 2013 (has links)
Este estudo aborda as lesões corporais e os homicídios em mulheres rurais em oito municípios da metade sul do Rio Grande do Sul no período de 2006 a 2010. O objetivo geral é descrever e analisar o perfil epidemiológico e sócio demográfico dos crimes de lesão corporal e homicídios em mulheres rurais e reconstruir as histórias e as circunstâncias das mortes na perspectiva das vulnerabilidades de gênero, nos municípios da metade sul do Rio Grande do Sul, no período de 2006 a 2010. Tratase de um estudo epidemiológico descritivo com abordagem quanti-qualitativa realizado por meio da análise documental dos boletins de ocorrência de homicídios e lesões corporais com vítimas mulheres rurais no período de 2006 a 2010, arquivados do Departamento de Estatística Criminal da Secretaria da Segurança Pública do Rio Grande do Sul. Nas denúncias de lesões corporais apontam que as mulheres rurais que sofrem mais agressão física são mulheres casadas, na faixa etária de 30 a 39 anos, baixo nível de escolaridade, o local de ocorrência das agressões, na maior parte, é no domicílio da vítima, sendo o agressor, na maioria das vezes, o próprio marido, companheiro, ou namorado. Os cinco homicídios ocorridos foram processados por meio da análise de conteúdo de entrevistas semiestruturadas com os familiares das vítimas, originando três temáticas: Vulnerabilidades de gênero ao homicídio abordando as narrativas de morte, apontando as suscetibilidades de cada vítima ao evento de morte, em que incluem o isolamento social, ciúme e cerceamento, a luta corporal entre homens, assalto a mão armada, estupro e consumo abusivo de álcool; Circunstâncias dos homicídios: o que evidenciam? apresenta o contexto social que culminou com o homicídio e as trajetórias de vida das vítimas antes do evento de morte; Redes de apoio, serviços e acesso à saúde aborda as estruturas de ajuda disponíveis às mulheres rurais no enfrentamento da violência e as dificuldades da gestão local no atendimento e planejamento de ações para a população rural. Conclui-se pela necessidade de conhecer o contexto das realidades rurais para a constituição de redes de apoio, planejando a execução de atividades ao atendimento adequado às demandas das mulheres rurais, requer investimentos quanto à descentralização dos serviços públicos para a área rural e a reorganização da agenda e do modelo de gestão, planejando e executando ações específicas adaptadas a responder a diversidade das situações. / This work addresses physical injuries and homicides on rural women from eight municipal districts of the southern part of Rio Grande do Sul in the period from 2006 to 2010. The objective general is describing and analyzing sociodemographic and epidemiological profiles of homicide and physical injury on rural women and (re)construction the accounts and the circumstances of homicides under the perspective of gender vulnerabilities, in municipal of the southern part of Rio Grande do Sul, in the period from 2006 to 2010. This is a descriptive epidemiological study with a quality quantitative approach through documentary analysis and through police reports on homicides and physical injuries of rural female victims in the period of 2006 to 2010, filed under the Department of Criminal Statistics and the Office of Public Security in Rio Grande do Sul. The denouncements of physical injuries show that married rural women with low level of education, in the age group of 30 to 39, are those that suffer more physical aggression; the location where most of the aggressions occur is in the victim’s home – the aggressor being, in most cases, her own husband, her companion or her boyfriend. The five homicides that occurred were processed through analysis of content of semi-structured interviews with the victim´s family, which originated three themes: Homicide gender based vulnerabilities – addressing death narratives, pointing out the susceptibilities of each victim towards the event of death, which include social isolation, jealously and curtailment of freedom, hand-to-hand combat among men, armed robbery, rape and abusive alcohol consumption; Circumstances surrounding homicide and its evidence – presenting the social context that culminated with the homicide and the course of the victim’s life before the event of death; Support networks, services and access to health – approaching aid structures available to rural women in the confrontation of violence, and the difficulties of the local administration to attend and plan actions for the rural peoples. It concludes by the need to know about the context of rural realities, as to develop support networks, planning the implementation of activities for adequate attendance towards the demands of rural women; to request investments on the decentralization of public service for the rural area and for the reorganization of the management model and schedule, planning and implementing actions specifically adapted to respond to the given diversity of situations. / Esta investigación aborda las lecciones corporales y los homicidios en mujeres de áreas rurales en ocho municipios de la mitad sur del Rio Grande do Sul entre los años de 2006 a 2010. El objetivo general es describir y analizar el perfil epidemiológico y sociodemográfico de los homicidios y de los crímenes con lesión corporal en mujeres de áreas rurales y reconstituir las historias y las circunstancias de muerte desde el ángulo de vulnerabilidad de género, en municipios de la mitad sur del Rio Grande do Sul, entre los años de 2006 a 2010. Se trata de un estudio epidemiológico descriptivo con un acercamiento cuantitativo y cualitativo realizado por intermedio del análisis documental de los informes policiales sobre los homicidios y las lesiones corporales de las víctimas mujeres de áreas rurales en el período de 2006 hasta 2010, archivados en el Departamento de Estadística Criminal de la Secretaria de Seguridad Pública del Rio Grande do Sul. Las denuncias de lesiones corporales apuntan a que las mujeres de áreas rurales que sufren más agresión física son las mujeres casadas, con edades entre 30 a 39 años, de bajo nivel escolar. El lugar de ocurrencia de las agresiones, en general, es en el domicilio de la víctima, siendo el agresor, en la mayoría de las veces, el propio marido, cónyuge, o novio. Los cinco homicidios ocurridos fueron procesados por intermedio del análisis del contenido de las entrevistas semi-estructuradas con los familiares de las víctimas, creando tres temas principales: Vulnerabilidad a los homicidios de género donde se abordan las narrativas de muerte, señalando las susceptibilidades de cada víctima en el evento de muerte, incluyendo el aislamiento social, los celos y la restricción, la lucha corporal entre hombres, asalto a mano armada, violación y consumo abusivo de bebidas alcohólicas; Circunstancias de los homicidios: ¿Qué nos muestran? presenta el contexto social que culminó con el homicidio y las trayectorias de vida de las víctimas antes del evento de muerte; Redes de apoyo, servicios y el acceso a la salud aborda las estructuras de apoyo disponibles para las mujeres de áreas rurales en el enfrentamiento con la violencia y con las dificultades de organización local en el atendimiento y planeamiento de acciones para la población rural. Concluyendo por una necesidad de conocer el contexto de las realidades de áreas rurales para el establecimiento de redes de apoyo, planeando la ejecución de actividades para el atendimiento adecuado de las demandas de las mujeres de áreas rurales, se requieren investimentos en cuanto a la descentralización de los servicios públicos para el área rural y la reorganización de la agenda y del modelo de gestión, planeando y ejecutando acciones específicas adaptadas para responder a la diversidad de situaciones.
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Violências nas relações afetivo-sexuais entre adolescentes do ensino médio de escolas públicas e privadas de Porto Alegre : prevalência e rede de apoioSoares, Joannie dos Santos Fachinelli January 2012 (has links)
Este estudo insere-se na pesquisa multicêntrica intitulada “Violência entre namorados adolescentes: um estudo em dez capitais brasileiras”. Buscou-se explorar e analisar a prevalência de violências nas relações afetivo-sexuais entre adolescentes de 15 a 19 anos de idade, estudantes de escolas públicas e particulares de Porto Alegre, e analisar o sistema de atenção à saúde, por eles referido. O estudo utilizou a abordagem quantitativa e, em sequência, a qualitativa. A população foi composta por estudantes do 2° ano do ensino médio de escolas públicas e particulares de Porto Alegre. Os dados foram gerados mediante inquérito epidemiológico aplicado a 283 adolescentes, de quatro entrevistas individuais e de seis grupos focais. Os dados quantitativos foram analisados através de descrição de frequências e do cruzamento de variáveis, com o auxílio do software SPSS versão 18.0. Para os dados qualitativos, utilizou-se o método de análise de conteúdo na modalidade temática, com o auxílio do software NVivo versão 9.2. Os resultados mostram que 86,1% dos participantes já foram vítimas e que 86,5% já praticaram algum tipo de violência nas relações afetivo-sexuais, 84% foram, ao mesmo tempo, vítimas e perpetradores de violências. A violência verbal foi a tipologia mais prevalente, com 85,5%, sendo mais frequente entre as meninas e os estudantes do ensino público. As ameaças foram mencionadas por 32,7% dos participantes, sem distinção entre os sexos e entre as redes de ensino. A violência relacional foi referida por 22,4% desses adolescentes, sendo mais frequente entre os meninos e entre os estudantes do ensino privado. A violência física foi apontada por 34,7% dos adolescentes. As meninas apareceram mais como perpetradoras e os meninos como vítimas, sem diferença significativa entre as redes de ensino. A violência sexual entre os casais adolescentes foi identificada por 53,3% dos participantes, sem distinção entre as redes de ensino. Entre os sexos, não houve diferença quanto à vitimização, mas os meninos apareceram como os perpetradores mais frequentes. Observou-se frequente ocorrência de sobreposição das violências psicológica, física e sexual. Constatou-se, também, que os adolescentes que sofrem ou praticam violências nos relacionamentos afetivo-sexuais são mais propensos a apresentar ideação suicida, principalmente para as meninas e para os estudantes da rede pública. Observou-se a presença de normas culturais de gênero que influenciam e legitimam algumas formas de violência entre os adolescentes. Apenas 5% dos adolescentes afirmaram já ter solicitado ajuda por problemas decorrentes de violência nas relações afetivo-sexuais. Em primeiro lugar, procuram os amigos (51,5%), e, em segundo, os familiares (36,7%). Os profissionais de saúde foram procurados por 12,1% dos adolescentes. Os resultados foram semelhantes aos encontrados no estudo nacional, com destaque para Porto Alegre, em relação à violência física sofrida e à legitimidade dessa forma de agressão, especialmente entre os meninos. Destacou-se a necessidade de tensionar as implicações do sistema de atenção à saúde nesses eventos, considerando-se a responsabilização e o comprometimento dos profissionais de saúde na prevenção das violências e promoção da saúde dos adolescentes. / This study is inserted in the multicentric research named “Violence between dating adolescents: a study in ten Brazilian capitals.” It aimed at exploiting and analyzing the prevalence of violence in the affective and sexual relationships among 15 to 19 year-old adolescents, students in public and private schools from Porto Alegre and analyzing the health care system they referred to. The study utilized the quantitative approach and, thereafter, the qualitative one. The population was composed by students of the 2nd grade of senior high school of public and private schools from Porto Alegre. The data were generated by epidemiologic survey applied to 283 adolescents, of four individual interviews and of six focus groups. The quantitative data were analyzed through description of frequencies and cross of variables with the help of the 18.0 version SPSS software. For the qualitative data, one utilized the method of content analysis in the theme mode, with the help of the 9.2 version of the NVivo software. The results show that 86.1% of the participants already were victims and that 86.5% already practiced some type of violence in the affective-sexual relationships, while 84% were at the same type violence victims and perpetrators. Verbal violence was the most prevalent typology with 85.5% being more frequent among girls and students of public school. Menaces were mentioned by 32.7% of the participants without distinction between sexes and schools. Relation violence was referred by 22.4% of these adolescents being more frequent among boys and students of private schools. Physical violence was pointed out by 34.7% of the adolescents. Girls appear more as perpetrators and the boys as victims without significant difference between the school networks. Sexual violence among dating adolescents was identified by 53.3% of the participants without distinction between the school networks. Between the sexes, there was no difference as to the victim condition but boys appeared as the most frequent perpetrators. It has been observed the frequent occurrence of superposition of psychological, physical and sexual violence. It has also been found out that adolescents that suffer or practice violence in the affective and sexual relationships are more inclined to present suicide ideas mainly among girls and students of the public schools. One observed the presence of cultural rules of gender that influence and legitimate some forms of violence among adolescents. Only 5% of them said that they had already asked for help due to problems derived from violence in the affective and sexual relationships. Firstly, they look for friends (51.5%) and, secondly, for family members (36.7%). Health professionals were searched for by 12.1% of them. The results were similar to those found in the national study where Porto Alegre stood out regarding the physical violence suffered and to the legitimacy of this kind of aggression, especially among boys. It has been pointed out the need of stressing the implications of the health care system within these events, by considering the responsibility and commitment ascribed to the health professionals regarding the violence prevention and the promotion of the adolescents´ health. / Este estudio se inscribe en la pesquisa multicéntrica intitulada “Violencia entre parejas adolescentes: estudio en diez capitales brasileñas”. Se buscó explorar y analizar la prevalencia de violencias en las relaciones afectivo-sexuales entre adolescentes de 15 hasta 19 años de edad, estudiantes de escuelas públicas y privadas de Porto Alegre, y analizar el sistema de atención a la salud por ellos referido. El estudio utilizó el abordaje cuantitativo y, después, el cualitativo. La población se compuso de estudiantes del 2° grado del nivel medio de escuelas públicas y privadas de Porto Alegre. Los datos fueron generados por investigación epidemiológica aplicada a 283 adolescentes, cuatro entrevistas individuales y seis grupos focales. Los datos cuantitativos fueron analizados a través de descripción de frecuencias y del cruce de variables, con soporte del programa SPSS versión 18.0. Para los datos cualitativos, se utilizó el método de análisis de contenido en la modalidad temática, con soporte del programa NVivo versión 9.2. Los resultados apuntan que 86.1% de los participantes ya fueron víctimas y que 86.5% ya practicaron algún tipo de violencia en las relaciones afectivo-sexuales, siendo 84% al mismo tiempo, víctimas y perpetradores de violencias. La violencia verbal fue la tipología más prevalente, con 85.5%, siendo más frecuente entre niñas y estudiantes de escuelas públicas. Las amenazas fueron mencionadas por 32.7% de los participantes, sin distinción entre sexos y redes de enseñanza. La violencia relacional fue referida por 22.4% de eses adolescentes, siendo más frecuente entre niños y estudiantes de escuelas privadas. La violencia física fue apuntada por 34.7% de los adolescentes. Las niñas aparecieron más como perpetradoras y los niños como víctimas, sin diferencia significativa entre las redes de enseñanza. La violencia sexual entre las parejas adolescentes fue identificada por 53.3% de los participantes, sin distinción entre las redes de enseñanza. Entre sexos, no hubo diferencia en cuanto a la victimización, pero los niños aparecieron como los perpetradores más frecuentes. Se lo observó frecuente ocurrencia de superposición de violencias psicológica, física y sexual. Se lo constató, también, que los adolescentes que sufren o practican violencias en los relacionamientos afectivo-sexuales son más susceptibles a presentar ideación suicida, principalmente niñas y estudiantes de la red pública. Hay presencia de normas culturales de género que influencian y legitiman algunas formas de violencia entre ellos. Solamente 5% de los adolescentes afirmaron ya haber solicitado ayuda por problemas decurrentes de violencia en las relaciones afectivo-sexuales. Primeramente, buscan a los amigos (51.5%), en segundo, a los familiares (36.7%), por último a los profesionales de salud (12.1%). Los resultados fueron semejantes a los encontrados en el estudio nacional, con destaque para Porto Alegre, en relación a la violencia física sufrida y a la legitimidad de esa forma de agresión, especialmente entre los niños. Además, se destacó la necesidad de tensionar las implicaciones del sistema de atención a la salud en eses eventos, considerándose la responsabilización y el comprometimiento de los profesionales de salud en la prevención de las violencias y en la promoción de la salud de los adolescentes.
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Violências nas relações afetivo-sexuais entre adolescentes do ensino médio de escolas públicas e privadas de Porto Alegre : prevalência e rede de apoioSoares, Joannie dos Santos Fachinelli January 2012 (has links)
Este estudo insere-se na pesquisa multicêntrica intitulada “Violência entre namorados adolescentes: um estudo em dez capitais brasileiras”. Buscou-se explorar e analisar a prevalência de violências nas relações afetivo-sexuais entre adolescentes de 15 a 19 anos de idade, estudantes de escolas públicas e particulares de Porto Alegre, e analisar o sistema de atenção à saúde, por eles referido. O estudo utilizou a abordagem quantitativa e, em sequência, a qualitativa. A população foi composta por estudantes do 2° ano do ensino médio de escolas públicas e particulares de Porto Alegre. Os dados foram gerados mediante inquérito epidemiológico aplicado a 283 adolescentes, de quatro entrevistas individuais e de seis grupos focais. Os dados quantitativos foram analisados através de descrição de frequências e do cruzamento de variáveis, com o auxílio do software SPSS versão 18.0. Para os dados qualitativos, utilizou-se o método de análise de conteúdo na modalidade temática, com o auxílio do software NVivo versão 9.2. Os resultados mostram que 86,1% dos participantes já foram vítimas e que 86,5% já praticaram algum tipo de violência nas relações afetivo-sexuais, 84% foram, ao mesmo tempo, vítimas e perpetradores de violências. A violência verbal foi a tipologia mais prevalente, com 85,5%, sendo mais frequente entre as meninas e os estudantes do ensino público. As ameaças foram mencionadas por 32,7% dos participantes, sem distinção entre os sexos e entre as redes de ensino. A violência relacional foi referida por 22,4% desses adolescentes, sendo mais frequente entre os meninos e entre os estudantes do ensino privado. A violência física foi apontada por 34,7% dos adolescentes. As meninas apareceram mais como perpetradoras e os meninos como vítimas, sem diferença significativa entre as redes de ensino. A violência sexual entre os casais adolescentes foi identificada por 53,3% dos participantes, sem distinção entre as redes de ensino. Entre os sexos, não houve diferença quanto à vitimização, mas os meninos apareceram como os perpetradores mais frequentes. Observou-se frequente ocorrência de sobreposição das violências psicológica, física e sexual. Constatou-se, também, que os adolescentes que sofrem ou praticam violências nos relacionamentos afetivo-sexuais são mais propensos a apresentar ideação suicida, principalmente para as meninas e para os estudantes da rede pública. Observou-se a presença de normas culturais de gênero que influenciam e legitimam algumas formas de violência entre os adolescentes. Apenas 5% dos adolescentes afirmaram já ter solicitado ajuda por problemas decorrentes de violência nas relações afetivo-sexuais. Em primeiro lugar, procuram os amigos (51,5%), e, em segundo, os familiares (36,7%). Os profissionais de saúde foram procurados por 12,1% dos adolescentes. Os resultados foram semelhantes aos encontrados no estudo nacional, com destaque para Porto Alegre, em relação à violência física sofrida e à legitimidade dessa forma de agressão, especialmente entre os meninos. Destacou-se a necessidade de tensionar as implicações do sistema de atenção à saúde nesses eventos, considerando-se a responsabilização e o comprometimento dos profissionais de saúde na prevenção das violências e promoção da saúde dos adolescentes. / This study is inserted in the multicentric research named “Violence between dating adolescents: a study in ten Brazilian capitals.” It aimed at exploiting and analyzing the prevalence of violence in the affective and sexual relationships among 15 to 19 year-old adolescents, students in public and private schools from Porto Alegre and analyzing the health care system they referred to. The study utilized the quantitative approach and, thereafter, the qualitative one. The population was composed by students of the 2nd grade of senior high school of public and private schools from Porto Alegre. The data were generated by epidemiologic survey applied to 283 adolescents, of four individual interviews and of six focus groups. The quantitative data were analyzed through description of frequencies and cross of variables with the help of the 18.0 version SPSS software. For the qualitative data, one utilized the method of content analysis in the theme mode, with the help of the 9.2 version of the NVivo software. The results show that 86.1% of the participants already were victims and that 86.5% already practiced some type of violence in the affective-sexual relationships, while 84% were at the same type violence victims and perpetrators. Verbal violence was the most prevalent typology with 85.5% being more frequent among girls and students of public school. Menaces were mentioned by 32.7% of the participants without distinction between sexes and schools. Relation violence was referred by 22.4% of these adolescents being more frequent among boys and students of private schools. Physical violence was pointed out by 34.7% of the adolescents. Girls appear more as perpetrators and the boys as victims without significant difference between the school networks. Sexual violence among dating adolescents was identified by 53.3% of the participants without distinction between the school networks. Between the sexes, there was no difference as to the victim condition but boys appeared as the most frequent perpetrators. It has been observed the frequent occurrence of superposition of psychological, physical and sexual violence. It has also been found out that adolescents that suffer or practice violence in the affective and sexual relationships are more inclined to present suicide ideas mainly among girls and students of the public schools. One observed the presence of cultural rules of gender that influence and legitimate some forms of violence among adolescents. Only 5% of them said that they had already asked for help due to problems derived from violence in the affective and sexual relationships. Firstly, they look for friends (51.5%) and, secondly, for family members (36.7%). Health professionals were searched for by 12.1% of them. The results were similar to those found in the national study where Porto Alegre stood out regarding the physical violence suffered and to the legitimacy of this kind of aggression, especially among boys. It has been pointed out the need of stressing the implications of the health care system within these events, by considering the responsibility and commitment ascribed to the health professionals regarding the violence prevention and the promotion of the adolescents´ health. / Este estudio se inscribe en la pesquisa multicéntrica intitulada “Violencia entre parejas adolescentes: estudio en diez capitales brasileñas”. Se buscó explorar y analizar la prevalencia de violencias en las relaciones afectivo-sexuales entre adolescentes de 15 hasta 19 años de edad, estudiantes de escuelas públicas y privadas de Porto Alegre, y analizar el sistema de atención a la salud por ellos referido. El estudio utilizó el abordaje cuantitativo y, después, el cualitativo. La población se compuso de estudiantes del 2° grado del nivel medio de escuelas públicas y privadas de Porto Alegre. Los datos fueron generados por investigación epidemiológica aplicada a 283 adolescentes, cuatro entrevistas individuales y seis grupos focales. Los datos cuantitativos fueron analizados a través de descripción de frecuencias y del cruce de variables, con soporte del programa SPSS versión 18.0. Para los datos cualitativos, se utilizó el método de análisis de contenido en la modalidad temática, con soporte del programa NVivo versión 9.2. Los resultados apuntan que 86.1% de los participantes ya fueron víctimas y que 86.5% ya practicaron algún tipo de violencia en las relaciones afectivo-sexuales, siendo 84% al mismo tiempo, víctimas y perpetradores de violencias. La violencia verbal fue la tipología más prevalente, con 85.5%, siendo más frecuente entre niñas y estudiantes de escuelas públicas. Las amenazas fueron mencionadas por 32.7% de los participantes, sin distinción entre sexos y redes de enseñanza. La violencia relacional fue referida por 22.4% de eses adolescentes, siendo más frecuente entre niños y estudiantes de escuelas privadas. La violencia física fue apuntada por 34.7% de los adolescentes. Las niñas aparecieron más como perpetradoras y los niños como víctimas, sin diferencia significativa entre las redes de enseñanza. La violencia sexual entre las parejas adolescentes fue identificada por 53.3% de los participantes, sin distinción entre las redes de enseñanza. Entre sexos, no hubo diferencia en cuanto a la victimización, pero los niños aparecieron como los perpetradores más frecuentes. Se lo observó frecuente ocurrencia de superposición de violencias psicológica, física y sexual. Se lo constató, también, que los adolescentes que sufren o practican violencias en los relacionamientos afectivo-sexuales son más susceptibles a presentar ideación suicida, principalmente niñas y estudiantes de la red pública. Hay presencia de normas culturales de género que influencian y legitiman algunas formas de violencia entre ellos. Solamente 5% de los adolescentes afirmaron ya haber solicitado ayuda por problemas decurrentes de violencia en las relaciones afectivo-sexuales. Primeramente, buscan a los amigos (51.5%), en segundo, a los familiares (36.7%), por último a los profesionales de salud (12.1%). Los resultados fueron semejantes a los encontrados en el estudio nacional, con destaque para Porto Alegre, en relación a la violencia física sufrida y a la legitimidad de esa forma de agresión, especialmente entre los niños. Además, se destacó la necesidad de tensionar las implicaciones del sistema de atención a la salud en eses eventos, considerándose la responsabilización y el comprometimiento de los profesionales de salud en la prevención de las violencias y en la promoción de la salud de los adolescentes.
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Violência física e homicídios em mulheres rurais : vulnerabilidades de gênero e iniquidades sociaisPaz, Potiguara de Oliveira January 2013 (has links)
Este estudo aborda as lesões corporais e os homicídios em mulheres rurais em oito municípios da metade sul do Rio Grande do Sul no período de 2006 a 2010. O objetivo geral é descrever e analisar o perfil epidemiológico e sócio demográfico dos crimes de lesão corporal e homicídios em mulheres rurais e reconstruir as histórias e as circunstâncias das mortes na perspectiva das vulnerabilidades de gênero, nos municípios da metade sul do Rio Grande do Sul, no período de 2006 a 2010. Tratase de um estudo epidemiológico descritivo com abordagem quanti-qualitativa realizado por meio da análise documental dos boletins de ocorrência de homicídios e lesões corporais com vítimas mulheres rurais no período de 2006 a 2010, arquivados do Departamento de Estatística Criminal da Secretaria da Segurança Pública do Rio Grande do Sul. Nas denúncias de lesões corporais apontam que as mulheres rurais que sofrem mais agressão física são mulheres casadas, na faixa etária de 30 a 39 anos, baixo nível de escolaridade, o local de ocorrência das agressões, na maior parte, é no domicílio da vítima, sendo o agressor, na maioria das vezes, o próprio marido, companheiro, ou namorado. Os cinco homicídios ocorridos foram processados por meio da análise de conteúdo de entrevistas semiestruturadas com os familiares das vítimas, originando três temáticas: Vulnerabilidades de gênero ao homicídio abordando as narrativas de morte, apontando as suscetibilidades de cada vítima ao evento de morte, em que incluem o isolamento social, ciúme e cerceamento, a luta corporal entre homens, assalto a mão armada, estupro e consumo abusivo de álcool; Circunstâncias dos homicídios: o que evidenciam? apresenta o contexto social que culminou com o homicídio e as trajetórias de vida das vítimas antes do evento de morte; Redes de apoio, serviços e acesso à saúde aborda as estruturas de ajuda disponíveis às mulheres rurais no enfrentamento da violência e as dificuldades da gestão local no atendimento e planejamento de ações para a população rural. Conclui-se pela necessidade de conhecer o contexto das realidades rurais para a constituição de redes de apoio, planejando a execução de atividades ao atendimento adequado às demandas das mulheres rurais, requer investimentos quanto à descentralização dos serviços públicos para a área rural e a reorganização da agenda e do modelo de gestão, planejando e executando ações específicas adaptadas a responder a diversidade das situações. / This work addresses physical injuries and homicides on rural women from eight municipal districts of the southern part of Rio Grande do Sul in the period from 2006 to 2010. The objective general is describing and analyzing sociodemographic and epidemiological profiles of homicide and physical injury on rural women and (re)construction the accounts and the circumstances of homicides under the perspective of gender vulnerabilities, in municipal of the southern part of Rio Grande do Sul, in the period from 2006 to 2010. This is a descriptive epidemiological study with a quality quantitative approach through documentary analysis and through police reports on homicides and physical injuries of rural female victims in the period of 2006 to 2010, filed under the Department of Criminal Statistics and the Office of Public Security in Rio Grande do Sul. The denouncements of physical injuries show that married rural women with low level of education, in the age group of 30 to 39, are those that suffer more physical aggression; the location where most of the aggressions occur is in the victim’s home – the aggressor being, in most cases, her own husband, her companion or her boyfriend. The five homicides that occurred were processed through analysis of content of semi-structured interviews with the victim´s family, which originated three themes: Homicide gender based vulnerabilities – addressing death narratives, pointing out the susceptibilities of each victim towards the event of death, which include social isolation, jealously and curtailment of freedom, hand-to-hand combat among men, armed robbery, rape and abusive alcohol consumption; Circumstances surrounding homicide and its evidence – presenting the social context that culminated with the homicide and the course of the victim’s life before the event of death; Support networks, services and access to health – approaching aid structures available to rural women in the confrontation of violence, and the difficulties of the local administration to attend and plan actions for the rural peoples. It concludes by the need to know about the context of rural realities, as to develop support networks, planning the implementation of activities for adequate attendance towards the demands of rural women; to request investments on the decentralization of public service for the rural area and for the reorganization of the management model and schedule, planning and implementing actions specifically adapted to respond to the given diversity of situations. / Esta investigación aborda las lecciones corporales y los homicidios en mujeres de áreas rurales en ocho municipios de la mitad sur del Rio Grande do Sul entre los años de 2006 a 2010. El objetivo general es describir y analizar el perfil epidemiológico y sociodemográfico de los homicidios y de los crímenes con lesión corporal en mujeres de áreas rurales y reconstituir las historias y las circunstancias de muerte desde el ángulo de vulnerabilidad de género, en municipios de la mitad sur del Rio Grande do Sul, entre los años de 2006 a 2010. Se trata de un estudio epidemiológico descriptivo con un acercamiento cuantitativo y cualitativo realizado por intermedio del análisis documental de los informes policiales sobre los homicidios y las lesiones corporales de las víctimas mujeres de áreas rurales en el período de 2006 hasta 2010, archivados en el Departamento de Estadística Criminal de la Secretaria de Seguridad Pública del Rio Grande do Sul. Las denuncias de lesiones corporales apuntan a que las mujeres de áreas rurales que sufren más agresión física son las mujeres casadas, con edades entre 30 a 39 años, de bajo nivel escolar. El lugar de ocurrencia de las agresiones, en general, es en el domicilio de la víctima, siendo el agresor, en la mayoría de las veces, el propio marido, cónyuge, o novio. Los cinco homicidios ocurridos fueron procesados por intermedio del análisis del contenido de las entrevistas semi-estructuradas con los familiares de las víctimas, creando tres temas principales: Vulnerabilidad a los homicidios de género donde se abordan las narrativas de muerte, señalando las susceptibilidades de cada víctima en el evento de muerte, incluyendo el aislamiento social, los celos y la restricción, la lucha corporal entre hombres, asalto a mano armada, violación y consumo abusivo de bebidas alcohólicas; Circunstancias de los homicidios: ¿Qué nos muestran? presenta el contexto social que culminó con el homicidio y las trayectorias de vida de las víctimas antes del evento de muerte; Redes de apoyo, servicios y el acceso a la salud aborda las estructuras de apoyo disponibles para las mujeres de áreas rurales en el enfrentamiento con la violencia y con las dificultades de organización local en el atendimiento y planeamiento de acciones para la población rural. Concluyendo por una necesidad de conocer el contexto de las realidades de áreas rurales para el establecimiento de redes de apoyo, planeando la ejecución de actividades para el atendimiento adecuado de las demandas de las mujeres de áreas rurales, se requieren investimentos en cuanto a la descentralización de los servicios públicos para el área rural y la reorganización de la agenda y del modelo de gestión, planeando y ejecutando acciones específicas adaptadas para responder a la diversidad de situaciones.
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