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Contribuição da expressão do fator de crescimento insulina-símile I (IGF) e do seu receptor no parasitismo de macrófagos humanos por Leishmania (L) infatum / Contribution of the expression of insulin-like growth factor I (IGF-I) and its receptor in the parasitism of human macrophages by Leishmania (L.) infantum

Acuña, Orlando Raúl Sevillano 02 March 2018 (has links)
Leishmaniose visceral (LV) é uma doença causada por Leishmania (Leishmania) infantum no Brasil. Na infecção ao lado da reposta imune específica, fatores inespecíficos do hospedeiro podem desempenhar um papel importante. Em trabalhos desenvolvidos pelo nosso grupo observou-se na infecção in vitro de macrófagos murinos por L. (L.). major o papel de IGF-I como efetor da resposta a IL-4, demonstrando que o IGF-I é um fator importante envolvido na interação parasito-hospedeiro no modelo de Leishmania (L.) major. Observou-se que os fatores envolvidos na interação mudam dependendo da espécie de Leishmania envolvida na infecção, desta forma, procuramos o papel do IL-4 e sua relação com o IGF-I na infecção de macrófagos humanos THP-1 por L. (L.) infantum. Macrófagos THP-1 foram infectados com L. (L.) infantum, sob o estimulo de IL-4 e IGF-I recombinante. Nossa análise do parasitismo não revelou um aumento após 24 e nem 48 horas e sim após 72 horas sob estimulo de IL-4 e o parasitismo sob estimulo de IGF-I não aumento após 24 e nem 72 horas e sim uma diminuição após 48 horas. Enquanto a produção de NO e a atividade da arginase se mantiveram constantes em todos os períodos avaliados a expressão de arginase 1 aumenta na infecção, mas os estímulos de IL-4 e IGF-I não tem efeito sobre a expressão. A expressão de IGF-I aumenta na infecção e os estímulos de IL-4 e IGF-I não tem efeito sobre a expressão. Já a expressão do receptor apresentou uma diminuição durante a infecção nos tempos avaliados. Considerando os nossos achados, onde a infecção de macrófago humano por L. (L.) infantum não estimulou a produção de NO e nem a atividade da arginase e os estímulos de IL-4 e IGF-I nas células infectadas não provocou um aumento significativo da atividade da arginase, os dados sugerem que a arginase tanto da célula quanto do parasita não sejam fundamentais para o desenvolvimento do parasita e onde a produção de NO na célula não seja danosa para o parasita. / Visceral leishmaniasis (LV) is a disease caused by Leishmania (Leishmania) infantum in Brazil. During infection the specific immune response, nonspecific host factors may play an important role. In studies developed by our group we observed the role of IGF-I as an effector of the IL-4 response in the in vitro infection of murine macrophages by L. (L.). major, demonstrating that IGF-I is an important factor involved in the parasite-host interaction in the Leishmania (L.) major model. It was observed that the factors involved in the interaction depend on the species of Leishmania involved in the infection. In this way, we look for the role of IL-4 and its relationship with IGF-I in L. (L.) infantum infected human THP-1 macrophages. THP-1 macrophages were infected with L. (L.) infantum under stimulation of recombinant IL-4 and recombinant IGF-I. Parasitism analysis did not show an increase after 24 and 48 hours, but after 72 hours under IL-4 stimulation and parasitism under IGF-I stimulation did not increase after 24 nor 72 hours but a decrease after 48 hours. While NO production and arginase activity remained constant at all evaluated periods, arginase 1 mRNA expression increased in infection, but the IL-4 and IGF-I stimuli had no effect on expression. Expression of IGF-I mRNA increases in infection and the IL-4 and IGF-I stimuli have no effect on expression. Already the expression of the receptor presented a decrease of mRNA during the infection in the evaluated times. The expression of the receptor showed a decrease in expression during infection at the times evaluated. Considering our findings, where human macrophage infection by L. (L.) infantum did not stimulate NO production and neither arginase activity nor the IL-4 and IGF-I stimuli in infected cells did not induce a significant increase of the arginase activity, the data suggest that neither cell nor parasite arginase are critical to parasite development and where NO production in the cell is not harmful to the parasite.
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Toxocaríase experimental em hamster / Experimental toxocariasis in hamsters

Silva, Ana Maria Gonçalves da 08 April 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: Toxocaríase é uma infecção parasitária de distribuição global, causada pela fase larval de Toxocara spp. Os hospedeiros naturais são cães e gatos, nos quais o parasita completa o ciclo chegando a fase adulta. Outros hospedeiros podem ser infectados pela fase larval do parasita, após ingestão de ovos embrionados do solo, mãos contaminadas, fomites, ou ingestão de carne ou vísceras de animais infectados. Em hospedeiros paratênicos o parasita não completa o ciclo, invadindo em estágio larval vísceras ou outros tecidos, onde podem sobreviver e induzir a patologia. O presente estudo teve como objetivo caracterizar o hamster (Mesocricetus auratus), como modelo experimental de toxocaríase, inicialmente através do estudo das lesões histopatológicas em fígado, pulmão e rim. A caracterização da resposta imunológica do modelo, foi feita através do estudo de citocinas envolvidas nas respostas Th1 e Th2, e foi sugerida uma correlação entre alterações glomerulares e depósitos de complexos antígenos-anticorpo pré-formados na circulação. MÉTODOS: Hamsters foram inoculados com ovos embrionados de Toxocara canis, e mantidos no biotério do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo. O estudo histopatológico foi desenvolvido utilizando-se cortes parafinados corados por hematoxilina e eosina. Para detecção de antígenos nos tecidos foram realizadas reações imunohistoquímicas, utilizando-se anticorpo monoclonal e policlonal anti- Toxocara canis. Utilizando-se o soro dos animais infectados e animais controle, foi realizada pesquisa de antígeno e anticorpo por ELISA. Para pesquisa de imunoglobulinas IgG e IgM e complemento, foram utilizados cortes congelados de rins para realização de reação de Imunofluorescência. Fragmentos de rins foram incluídos para utilização em microscopia eletrônica, para detecção de antígenos de toxocara e de imune complexos. Para caracterização de resposta imunológica foram estudadas citocinas envolvidas na resposta Th1 e Th2 por técnica de RT-PCR. RESULTADOS: Os achados histopatológicos demonstraram desde o início da infecção, presença de larvas em maior número no fígado, seguido de pulmão e raramente rins. Em fígado remanescentes larvares foram visualizados cercados por reação inflamatória granulomatosa. Logo no início da infecção foi encontrado pneumonite intersticial e intraalveolar focal, e lesão renal com glomérulo apresentando hiperplasia focal de células mesangiais (glomerulite mesangio-proliferativa). Houve marcação de antígenos em todos os grupos de animais infectados, tanto pelo anticorpo monoclonal, como pelo policlonal. Depósitos de imunoglobulinas e complemento foram marcados em glomérulo por imunofluorescência A análise dos soros por ELISA, demonstrou na pesquisa de anticorpos aumento gradativo no decorrer da infecção, acompanhado de diminuição de antígenos. Depósitos de antígenos em glomérulos foram detectados por microscopia imonoeletrônica. No RT-PCR foi detectado aumento significativo do nível de IL-4, com tendência de elevação de IL-10 e IFN-?. CONCLUSÃO: O hamster demonstrou ser um modelo experimental eficiente para toxocaríase. Entretanto este modelo é mais adequado para infecções de curto prazo. A resposta imunológica avaliada por RT-PCR, com elevado nível da expressão de IL-4, sugere uma resposta Th2, mas a tendência de aumento de IL-10 e IFN-? poderia sinalizar uma resposta mista Th1 e Th2. Achados de depósitos de imunoglobulinas no glomérulo sugerem a possibilidade de que as manifestações renais com síndrome nefrótica em humanos possa vir a ter como base a toxocaríase / INTRODUCTION: Toxocariasis is a parasitic infection of global distribution, caused by the larval stage of Toxocara spp. The natural hosts are dogs and cats, in which the parasite completes the cycle reaching adulthood. Other hosts can be infected with the larval stage of the parasite, after ingestion of embryonated eggs from the soil, contaminated hands, fomites, or ingestion of meat or viscera of infected animals. In paratenics hosts the parasite not complete the cycle, encroaching on larval stage in viscera or other tissues where they can survive and induce pathology. The present study aimed to characterize the hamster, Mesocricetus auratus, as experimental model of toxocariasis, initially through the study of histopathological lesions in the liver, lung and kidney. The characterization of immune response model, was made through the study of cytokines Th1 and Th2 responses involved, and a correlation was suggested between glomerular changes and antibody-antigen complexes deposits preformed in the circulation. METHODS: Hamsters were inoculated with embryonated eggs of Toxocara canis, and kept in the bioterium of the Institute of Tropical Medicine of the São Paulo. The histopathologic study was developed using paraffin slides stained by hematoxylin and eosin. For detection of antigens in tissues immunohistochemistry reactions were performed using monoclonal and polyclonal anti-Toxocara canis sera. Using the serum of infected and control animals, search has been carried out of antigen and antibody by ELISA. For the search of immunoglobulins IgG, IgM and complement, were used slides prepared from frozen fragments of kidneys and a immunofluorescence reaction. Fragments of kidneys were included for electron microscopy to detect antigens of Toxocara and immune complexes. For characterization of Th1 and Th2 response cytokines involved were detected by RT-PCR technique. RESULTS: Histopathological findings demonstrated since the beginning of the infection the presence of larvae in greater numbers in the liver, followed by lung and rarely kidneys. In the liver larval remnants were surrounded by a granulomatous inflammatory reaction. Early in the infection was found interstitial pneumonitis with intraalveolar focal inflammatory infiltrate and renal injury with glomerulus showing mesangial cell focal hyperplasia (mesangioproliferative glomerulonephritis). There were the presence of antigens in all groups of animals infected detected by both the monoclonal and polyclonal antibodies. Deposits of immunoglobulin and complement were present in glomerulus by immunofluorescence analysis. ELISA, showed that the presence of antibodies increased gradually in the course of infection, accompanied by progressive diminution of antigens. Clusters of antigen/s were detected by immunoelectron microscopy. RT-PCR showed a significant increase of IL-4, with a tendency of increase of IL- 10 and IFN-?. CONCLUSION: The hamster has proved to be an efficient experimental model for toxocariasis. However this model is best suited for short-term infections. The immune response evaluated by RT-PCR, with high level of expression of IL-4, suggests a Th2 response, but the trend of increase of IL-10 and IFN-? might suggest a Th1 and Th2 mixed response. Findings of immunoglobulin deposits in glomeruli suggests the possibility that the renal manifestations with nephrotic syndrome in humans might have, in certain circunstances, as a basis the toxocariasis
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Leishmaniose Visceral: raça canina e perfil lipídico / Visceral leishmaniasis: canine breeds and lipid profile

Fonseca, Andre Luis Soares da 05 December 2013 (has links)
A leishmaniose visceral, causada no Brasil por protozoários da espécie Leishmania (L.) infantum, apresenta-se nos canídeos com manifestações similares à doença humana. Diversos trabalhos tem investigado a relação entre raças caninas e suscetibilidade/resistência à doença sendo as alterações lipídicas consideradas também nessa avaliação. Para avaliar o grau de comprometimento conforme a raça e as alternações lipídicas nos cães portadores de leishmaniose visceral, analisamos alterações hematológicas e bioquímicas frente à manifestação da doença em diferentes raças ou grupos raciais. Para tanto, incluímos 162 cães de área endêmica, sem histórico de outras patologias ou de vacinação contra leishmaniose, organizados em grupos de cães naturalmente infectados segundo a raça, quais sejam, Boxer, Labrador, Pit Bull, Sem Raça Definida (SRD) e Outras Raças, e grupo controle não infectados. Na avaliação das manifestações clínicas, dividimos os animais, dentro de cada grupo de cães infectados em assintomáticos (sem nenhum sinal clínico), oligossintomáticos (de 1 a 3 sinais clínicos) e polissintomáticos (acima de 3 sinais clínicos). As raças/grupos formadas pelo total de cães infectados (assintomáticos + oligossintomáticos + polissintomáticos) também foram avaliados segundo o escore de gravidade da infecção. Para analisar as possíveis alterações laboratoriais decorrentes da infecção de cães por Leishmania (L.) infantum foram realizados hemograma, leucograma, dosagens de albumina, globulinas, proteínas plasmáticas totais, creatinina, ureia, alanino aminotransferase (ALT), Fosfatase Alcalina (FA), colesterol total, lipoproteínas de alta densidade (high density lipoproteins, HDL), lipoproteínas de baixa densidade (low density lipoproteins, LDL), lipoproteínas de densidade muito baixa (very low density lipoproteins, VLDL) e triglicérides. Analisados em conjunto, observamos que os animais assintomáticos, independentemente de raça/grupo, apresentaram parâmetros bioquímicos e hematológicos similares aos valores descritos para o grupo controle não infectado. Não observamos diferença na gravidade das manifestações da doença entre as raças ou grupos raciais para o desenvolvimento da Leishmaniose Visceral Canina. As diversas raças e grupos raciais apresentaram alterações nos parâmetros pesquisados, porém os quadros de hipoalbuminemia, hiperglobulinemia e anemia foram identificados com maior frequência, sendo correlacionados à gravidade na raça Labrador e nos grupos SRD e Outras Raças. O quadro de anemia foi mais importante na raça Pit Bull. O grupo Outras Raças apresentou o maior número de alterações correlacionadas à gravidade. A raça Labrador apresentou concentração de HDL diminuída em relação às demais raças. As alterações lipídicas, principalmente em HDL, VLDL e triglicérides foram correlacionadas à gravidade no grupo Outras Raças. / Visceral leishmaniasis caused in Brazil by protozoa Leishmania (L.) infantum, presents in dogs similar manifestations as human disease. Some work has investigated the relationship between dog breeds and susceptibility/resistance to disease and lipid changes has been also considered in this evaluation. To assess the degree of commitment according breed and lipid changes in dogs with visceral leishmaniasis, we analyzed hematological and biochemical parameters and the manifestation of the disease in different breeds or groups. Therefore, we included 162 dogs from an endemic area of Brazil with no history of other diseases or vaccination against leishmaniasis, organized in groups of dogs naturally infected by breed, namely Boxer, Labrador, Pit Bull, Mogrel dogs, Other Breeds and uninfected control group. In the evaluation of the clinical manifestations, we divided the animals in infected asymptomatic (no clinical signs), oligosymptomatic (1-3 clinical signs) and polisymptomatic dogs (above 3 clinical signs). Breeds/groups formed by the total of infected dogs (asymptomatic+oligosymptomatic+polisymptomatic) were also assessed according to the severity of the infection. To analyze the possible laboratory changes resulting from infection of dogs by Leishmania (L.) infantum were performed red blood cell count, white blood cell count, evaluation of albumin, globulin, total plasma protein (TPP), creatinine, urea, alanine aminotransferase (ALT), alkaline phosphatase (ALP), total cholesterol, high density lipoproteins (HDL), low density lipoproteins (LDL), very low density lipoprotein (VLDL) and triglycerides. Taken together, we observed that asymptomatic animals, regardless of breeds/group, showed biochemical and hematological parameters similar to values reported for the uninfected control group. There were no differences in severity of disease manifestations among breed or racial groups for the development of Canine Visceral Leishmaniasis. The different breeds and racial groups showed changes in the parameters studied, but hypoalbuminemia, hypergammaglobulinemia and anemia were identified more frequently being correlated to the severity in Labrador, mongrel and Other Breeds groups. The anemia was most important in Pit Bull. The group Other Breeds had the largest number of changes correlated to the severity. The Labrador showed decreased HDL levels compared to other breeds. Lipid changes, especially in HDL, VLDL and triglycerides were correlated to the severity in the Other Breeds group.
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Leishmaniose visceral canina: caracterização das alterações histológicas de pele, linfonodo e baço e, a correlação do parasitismo tecidual com a expressão do iNOS / Canine visceral leishmaniasis: characterization of histologic alterations of skin, lymph nodes and spleen, and correlation of tissue parasitism with the expression of iNOS

Sanches, Françoise Pereira 21 February 2014 (has links)
O presente estudo teve como objetivo caracterizar as alterações histológicas de pele, linfonodo e baço, determinar a densidade de parasitas e de células iNOS+, assim como correlacionar o parasitismo com a expressão de iNOS em pele, baço e linfonodo de cães naturalmente acometidos por leishmaniose visceral. Foram selecionados aleatoriamente, 28 cães infectados com Leishmania (Leishmania) infantum chagasi, oriundos do Centro de Controle de Zoonoses do município de Araçatuba, os quais foram distribuídos em dois grupos, de acordo com sinais clínicos e exames laboratoriais, em sintomáticos (n=18) e assintomáticos (n=10). Um grupo de 6 animais oriundos de área não endêmica para leishmaniose visceral foram empregados como controle negativo. As alterações histológicas de pele foram similares em ambos os grupos clínicos, sintomáticos e assintomáticos, e se caracterizaram por um infiltrado inflamatório na derme, formado por células mononucleares (macrófagos, linfócitos e plasmócitos), que variou de discreto a intenso. No linfonodo, as alterações histológicas foram também semelhantes entre os grupos clínicos, e se caracterizaram por hiperplasia e hipertrofia da área cortical e para-cortical, que variou de discreta a intensa; e por hiperplasia e hipertrofia de macrófagos na região medular, caracterizando em muitos casos uma linfadenite granulomatosa. No baço, alterações histológicas da polpa branca e polpa vermelha foram similares entre os grupos sintomáticos e assintomáticos, com hipoplasia e atrofia de polpa branca e, hipertorfia e hiperplasia de macrófagos na polpa vermelha, variando de moderado a intenso. Quanto ao número de formas amastigotas/mm2 tanto na pele, como no linfonodo e baço, não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos clínicos (p=0,2104), (p=0,2401) e (p=0,8869), respectivamente. Em relação à densidade de células iNOS+(células/mm2), observamos que a infecção por Leishmania levou ao aumento do número destas células na pele, no baço e no linfonodo em relação ao controle (p < 0,05). Porém, quando analisamos a densidade de células iNOS+ entre os grupos clínicos, sintomáticos e assintomáticos, não observamos diferença significativa tanto na pele (p=0,3026), como em linfonodo (p=0,3257) e baço (p=0,5940). Observou-se correlação fraca e não significativa entre a densidade de parasitas e a densidade de células expressando iNOS+ no tegumento; porém no linfonodo, verificou-se correlação negativa moderada e significante (p=0,0034) entre o parasitismo e a expressão de células iNOS+, assim como no baço (p=0,0329), sugerindo que o óxido nítrico deve exercer um papel importante no controle do parasitismo em vísceras / The present study aimed the characterization the histological features in skin, lymph nodes and spleen; determination of the parasitism density and the cells expressing iNOS; and correlation between the parasitism and the expression of iNOS in the skin, lymph nodes and spleen of dogs naturally committed by visceral leishmaniasis. Twenty-eight naturally infected dogs by Leishmania (Leishmania) infantum chagasi were selected randomly from the Zoonosis Control Center of Araçatuba municipality and distributed in two groups according to the clinical signs and laboratory exams, symptomatic (n=18) and asymptomatic (n=10) animals. A group of six animals from non-endemic region for visceral leishmaniais was used as negative control. Histological changes in skin were similar in both clinical groups, symptomatic and asymptomatic, and were characterized by a focal and diffuse inflammatory infiltrate in the dermis of mononuclear cells (macrophages, lymphocytes, plasmocytes), that varied from discrete to intense. In lymph nodes, the histological changes were also similar in both clinical groups, and were characterized by hyperplasia and hypertrophy of the cortical and para-cortical area, that varied from discrete to intense; and hyperplasia and hypertrophy of macrophages in the medullar region characterizing in many cases a granulomatous lymphadenitis. In spleen, the histological alterations in the white pulp and red pulp were similar in both clinical groups, with hypoplasia and hypotrophy of the white pulp and hypertrophy and hyperplasia of macrophages in red pulp varying from moderate to intense. Regarding the results of parasitism density (amastigotes/mm2), we did not observe any significant difference between the clinical groups in skin (p=0.2104), lymph nodes (p=0.2401) and spleen (p=0.8869). Concerning to the density of iNOS+ cells, we observed that the infection by Leishmania caused an increase in the number of these cells in the skin, in spleen and lymph nodes in relation to the control group (p < 0.05). However, when we analyzed the density (cells /mm2) of iNOS+ expressing cells in clinical groups, symptomatic and asymptomatic, we did not observe any significant difference in the skin (p=0.3026), in lymph nodes (p=0.3257) and spleen (p=0.5940). A weak and non-significant correlation was observed between the parasite density and the density of iNOS+ cells in the skin. However, in the lymph node a significant and moderate correlation (p=0.0034) was observed between the parasitism and iNOS+ cells, as well as in the spleen (p=0.0329), suggesting that nitric oxide plays an important role in the control of the parasitism in the viscera
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Expressão da proteína imunomodulatória CD200 em macrófagos murinos infectados com Leishmania (Leishmania) infantum chagasi. / Expression of the CD200 immunomodulatory protein in murine macrophages infected with Leishmania (Leishmania) infantum chagasi.

Bressan, Albert da Silva 29 May 2015 (has links)
A leishmaniose é um termo global para doenças causadas por parasitos do gênero Leishmania, sendo a Leishmaniose Visceral (LV) a forma mais grave da doença. No Brasil é causada pelo parasita Leishmania (Leishmania) infantum chagasi. Para garantir a sua sobrevivência, alguns parasitas são capazes de manipular respostas de defesa das células do sistema imune. Recentes estudos demonstraram a participação da proteína imunomodulatória CD200 durante o processo de infecção de L. (L.) amazonenses. O presente estudo teve como objetivo investigar se os parasitos L. (L.) infantum chagasi são capazes de induzir a expressão da proteína CD200 durante o processo infeccioso. Em ensaios de infecção ex vivo, não foi observado proliferação de parasitas intracelulares. Apesar disso, L. (L.) infantum chagasi foi capaz de induzir a expressão do gene CD200. De maneira interessante, diferente de infecções por L. (L.) amazonenses, a indução de CD200 nessas células foi observada em tempos mais tardios de infecção. Ensaios de imunoprecipitação e Western blot indicaram a síntese da proteína, que atingiu os seus maiores níveis a 120 horas pós-infecção. A presença de CD200 sugere o envolvimento dessa molécula em tempos mais tardios de infecção por L. (L.) infantum chagasi. / Leishmaniasis is a global term for diseases caused by parasites of the genus Leishmania, and Visceral Leishmaniasis (VL) are the most severe form of the disease. In Brazil is caused by the parasite Leishmania (Leishmania) infantum chagasi. To ensure their survival, some parasites can handle defensive responses of the cells of the immune system. Recent studies have demonstrated the participation of immunomodulatory protein CD200 during the infection process of L. (L.) amazonenses. This study aimed to investigate whether the parasites L. (L.) infantum chagasi are capable of inducing the expression of CD200 protein during the infectious process. In trials of ex vivo infection, there was no proliferation of intracellular parasites. Nevertheless, L. (L.) infantum chagasi was able to induce the expression of CD200 gene. Interestingly, unlike infection by L. (L.) amazonenses, CD200 induction of these cells was observed at later times in infection. Immunoprecipitation assays and Western blot indicated protein synthesis, which reached their highest levels at 120 hours post-infection. The presence of CD200 suggests the involvement of this molecule at later times of infection with L. (L.) infantum chagasi.
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Modelo de otimização para o controle da leishmaniose: análise epidemiológica e econômica / Optimiration Modelfor leishmaniasis control: epidemiological and eco- nomical analisis

Shimozako, Hélio Junji 11 November 2015 (has links)
A leishmaniose visceral zoonotica (LVZ) e uma das mais importantes doenc¸as parasitárias emergentes. Em particular, o Brasil é considerado um dos principais centros endêmicos para esta doença. Apesar da publicação de manuais de controle da leishmaniose visceral e dos investimentos aplicados na organizacão de serviços e no desenvolvimento de atividades preventivas e de controle, os vetores e os reservatórios em áreas urbanas são os maiores desafios para os programas de controle. Isto se deve (1) `a necessidade por melhor compreensão do comportamento do vetor no meio urbano; (2) `as dificuldades operacionais para realizar atividades em tempo suficiente para obter resultados de impacto; e (3) ao alto custo envolvido nessas atividades. O principal objetivo deste estudo foi elaborar um modelo de otimização para o controle da leishmaniose, baseado em 5 parâmetros de controle que correspondem `as seguintes estratégias: (I) controle vetorial, (II) eliminação de cães positivos, (III) uso de coleiras impregnadas com inseticida, (IV) vacinação canina e (V) tratamento canino. Este modelo foi construído a partir de um sistema composto por 17 equações diferenciais, sendo que 4 representam a dinâmica da doenc¸a sobre a população humana (humanos suscetíveis (xh), latentes (lh), clinicamente doentes (yh) e recuperados (zh)), 10 para a populacão de cães (cães suscetíveis (xd e xCd ), latentes (ld e lCd ), clinicamente doentes (yd e yCd ), recuperados (zd e zCd ) e vacinados (vd e vCd ), onde o índice C representa as categorias com a aplicação da coleira inseticida) e 3 para a população de vetores (mosquitos não-infectados (s1), infectados (mas não-infectivos) (s2), infectados e infectivos (s3)). Para a an´alise econômica dessas estratégias, foram estimados os custos de cada uma delas por cão (ou, no caso do controle vetorial, por casa tratada). Considerando a simulação sem a introdução das estratégias de controle, as densidades de equilíbrio endêmico para as categorias foram: xh = 0, 394, lh = 0, 0305, yh = 0, 00167, zh = 0, 574, xd = 0, 314, ld = 0, 165, yd = 0, 0163, zd = 0, 505, s1 = 0, 709, s2 = 0, 0858 e s3 = 0, 205. No estado de equilibrio endêmico, o número de reprodutibilidade basal foi estimado em R0 = 4, 50 e o n´umero diário de casos humanos notificados, em R = 3, 58 × 10-6/dia. Considerando a avaliação do impacto das estratégias de controle, o controle vetorial mostrou ser a estrat´egia que causa a diminuição mais rápida sobre o núumero diário de casos humanos notificados e, consequentemente, foi tambem a que mais reduz os custos m´edico-hospitalares. Entretanto, ´e a estratégia que exige o maior investimento. Por outro lado, a estrat´egia de eliminar cães positivos foi considerada a de menor custo. Dado que essas estratégias de controle atuam em pontos distintos na cadeia epidemiológica, o planejamento de um controle envolvendo a ação simultânea delas poderia não apenas apresentar resultados de controle mais interessantes, como tambem poderia otimizar ainda mais os investimentos sobre o controle da leishmaniose visceral / Zoonotic visceral leishmaniasis (ZVL) is one of the most important emerging parasitic diseases. Brazil, in particular, is considered one of the countries in which this disease is most endernic. Despite the publication of visceral leishmaniasis control guidelines and the investment in health services and controljpreventive activities, the vectors and reser- voirs in urban areas are the major challenge for those control programs. This is due to (1) the need for better comprehension regarding the vector behavior in the urban envi- ronment; (2) the operating difficulties in perforrning the activities in time to reach good results; and (3) the high cost of those activities. The main objective of this study was to elaborate an optirnization model for leishmaniasis control. This model is based on 5 con- trol parameters that correspond to the following strategies: (I) vector population control, (11) elirnination of positive dogs, (111) use of insecticide-impregnated dog collars, (IV) dog vaccination and (V) dog treatment. This model was elaborated using an equation system, composed of 17 differential equations, 4 of which represent the disease dynarnic on hu- man population (susceptible (Xh), latent (Ih), clinically ill (Yh) and recovered humans (Zft)), 10 for dog population (susceptible (Xd and xcd), latent (ld and Icd), clinically ill (Yd and Ycd), recovered (Zd and zcd) and vaccinated dogs (Vd and vcd), where C represents the categories using the insecticide-impregnated dog collars) and 3 for vector population (non-infected (SI), infected but not infective (S2), infected and infective sandflies (S3)). For econornic analysis of those control strategies, we estimated the cost of them per dog (in the case of vector control population, it was estimated per treated house). Regarding the nume- rical simulations without the control strategies, the endernic equilibrium densities were: Xh = 0.394, Ih = 0.0305, Yh = 0.00167, Zh = 0.574, Xd = 0.314, Id = 0.165, Yd = 0.0163, Zd = 0.505, SI = 0.709, S2 = 0.0858 and S3 = 0.205. In endernic equilibrium state, the basic reproduction number and the rate of reported human cases per day were estimated as 1%0 = 4.50 and R = 3.58 x 1O-6/day, respectively. Considering the impact evaluation of controI strategies, the vector population control was the strategy that resulted in a fas- ter decrease in the rate of human reported cases per day and, consequently, in the larger reduction of medical and hospital costs too. However, the investment (that is, the cost) of the vector population control was the highest one. On the other hand, the investment in elirninating positive dogs was considered the lowest one. Since those control strategies operate at different points within the epiderniological chain, the planning a control, while taking into account the simultaneous action of these strategies, could not only result in a more interesting control strategy, but could also improve the optirnization of investments on visceralleishmaniasis control
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Análise da eficiência da PCR com identificação específica do agente etiológico para o diagnóstico da Leishmaniose Visceral Canina / Evaluation of PCR techniques for the identification and characterization of Visceral Leishmaniasis in different tissues of seropositive dogs

Martins, Thaynan Fernandes Cunha 18 November 2013 (has links)
Atualmente, um dos grandes problemas relacionados à leishmaniose é a falta de um diagnóstico específico capaz de indentificar e diferenciar espécies de Leishmania com rapidez e precisão. O desenvolvimento de métodos moleculares como a Reação em Cadeia da Polimerase (PCR), possibilita que o diagnóstico da Leishmaniose Visceral Canina (LVC) possa se tornar mais preciso e, eventualmente, de fácil execução, uma vez que limitações importantes relacionadas à sensibilidade e especificidade desta técnica ainda são descritas, principalmente quando se utiliza amostras clínicas. Com o intuito de melhor avaliar a eficiência da PCR para o diagnóstico da LVC, foram selecionadas diferentes amostras clínicas (baço, aspirado de linfonodo, pele sem lesão, pele com lesão e amostras de sangue) de 26 cães com sorologia positiva para leishmaniose submetidos à eutanásia pelo Serviço de Vigilância Epidemiológica do município de Embu das Artes - SP. Realizamos uma análise comparativa entre a PCR-RFLP kDNA-HaeIII e PCR-RFLP hsp70-BsaJI/EcoRII com dois métodos diagnósticos tradicionais (parasitológico direto, e cultura in vitro). Amostras clínicas de 28 cães com sorologia negativa para LVC da mesma região foram utilizadas como controle negativo das reações. Notamos que a PCR aprensentou maior sensibilidade em todas as amostras clínicas testadas quando comparadas aos métodos tradicionais. Os resultados apontam que a PCR-RFLP kDNA-HaeIII é a mais eficiente para o diagnóstico da LVC, com um índice de 96,15% de positividade nas amostras de pele com lesão. Quanto à discriminação da espécie de Leishmania envolvida na infecção, nossos resultados de PCR-RFLP kDNA-HaeIII indicam Leishmania chagasi-infantum como o agente etiológico envolvido na infecção e transmissão canina na cidade de Embu das Artes. Por outro lado, a análise da PCR em Tempo Real (qPCR), mostrou que algumas amostras de sangue não apresentavam o padrão associado à Leishmania chagasi-infantum, podendo indicar uma co-infecção com outras parasitoses caninas. Nosso grupo também acompanhou 184 crianças de 4 a 10 anos de idade (população de risco) residentes da mesma região de transmissão autóctone da doença canina, como também foi realizado um levantamento das espécies de flebotomíneos da região (pela SUCEN). Até o momento, não foi encontrado nenhum caso da doença humana, nem a principal espécie transmissora do parasito (Lutzomiya longipalpis). Acreditamos que esses resultados possam contribuir significativamente para aprimorar o diagnóstico e a identificação das espécies Leishmania na LVC. / Currently, one of the major problems related to leishmaniasis is the lack of a specific diagnosis capable of identifying and differentiating Leishmania species quickly and accurately. The development of molecular methods such as Polymerase Chain Reaction ( PCR ) allows the diagnosis of Canine Visceral Leishmaniasis (CVL) to become more accurate and eventually, easy to perform, since that important limitations in terms of sensitivity and specificity of this technique are being described especially when using clinical samples. In order to better evaluate the efficiency of PCR for the diagnosis of CVL, we selected different clinical samples (spleen, lymph node aspirate, skin with and without lesions and blood samples) from 26 dogs with positive serology for leishmaniasis submitted to euthanasia by the Agency of Epidemiological Surveillance of Embu das Artes - SP. Therefore, we performed a comparative analysis between the kDNAPCR-RFLP HaeIII and hsp70PCR-RFLP BsaJI/EcoRII with two traditional diagnostic methods (direct parasitological test, and in vitro culture). Additionally, clinical samples from 28 dogs with negative serology for CVL in the same region were used as negative reactions control. We noted that the PCR showed greater sensitivity in all clinical samples tested when compared with traditional methods. The results indicate that the kDNAPCR-RFLP HaeIII is the most efficient test for the diagnosis of CVL, with a positivity index of 96.15 % in skin lesions samples. Related to the discrimination of the Leishmania species involved in the infection, our results of kDNAPCR-RFLP HaeIII indicate Leishmania infantum chagasi as the agent involved in canine infection in Embu das Artes city. Moreover, the analysis of real-time PCR (qPCR) showed that some blood samples has not showed the same pattern associated with Leishmania infantum chagasi suggesting a possible co-infection with other canine parasite. Our group also followed 184 children between 4 to 10 years old (risk population) living in the same region of autochthonous transmission of canine disease, as well a survey was conducted on the sandfly species in the region (by SUCEN). So far, we found no human infection, nor the main species involved in the transmission of the parasite (Lutzomyia longipalpis). We believe that these results can significantly contribute to the improvement of the diagnosis and identification of Leishmania species involved in the CVL worldwide.
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Estudo da capacidade vetorial de Migonemya migonei (França) e de Pintomya fischeri (Pinto) (Diptera: Psychodidae) para Leishmania (Leishmania) infantum chagasi Cunha & Chagas / Study of the vectorial capacity of Migonemyia migonei (França) and of Pintomyia fischeri (Pinto) (Diptera: Psychodidae) as regards Leishmania (Leishmania) infantum chagasi Cunha & Chagas

Galvis Ovallos, Fredy 18 November 2011 (has links)
Introdução - A leishmaniose visceral no Estado de São Paulo vem acometendo populações caninas e humanas de vários centros urbanos e encontra-se em franca expansão. Desde a sua introdução no Estado de São Paulo, novas áreas na região metropolitana da Grande São Paulo têm sido identificadas com a infecção na população canina e felina, sem que a espécie vetora comprovada, Lutzomyia longipalpis, tenha sido encontrada. Diferentemente de outras áreas, onde a transmissão da leishmaniose visceral se dá em ambiente urbano consolidado, na Grande São Paulo, ocorre em ambiente de transição urbano-rural. Neste ocorrem resíduos de matas nos quais os flebotomíneos antropofílicos, Pintomyia fischeri e Migonemyia migonei se desenvolvem. A capacidade vetorial é definida como a taxa diária de picadas potencialmente infectivas que a população de um vetor levará a cabo ao se alimentar em um único tipo de hospedeiro (REISEN, 1989). Objetivo Comparar a capacidade vetorial de Pintomyia fischeri e Migonemyia migonei oriundas de foco de leishmaniose visceral canina da Grande São Paulo e compará-la com a de Lu. longipalpis, proveniente de área endêmica, Campo Grande, estado de Mato Grosso do Sul, para a transmissão do agente, Leishmania (L.) infantum chagasi, da leishmaniose visceral americana. Métodos A sobrevida infectiva de cada espécie de flebotomíneo foi calculada por meio da estimativa vertical (tábua de vida) de fêmeas de primeira geração cultivadas em laboratório. Os demais parâmetros compreenderam: atratividade do cão doméstico aos flebotomíneos (dado de campo); e, em condições de laboratório: infecção experimental dos flebotomíneos pela L. (L.) i. chagasi após sua alimentação em cães infectados, período de incubação extrínseca do parasita e duração do ciclo gonotrófico. Resultados Em relação aos parâmetros estudados, observou-se respectivamente para Lu. longipalpis, Pi. fischeri e Mg. migonei: densidade de fêmeas/cão/dia 3,5, 5,5 e 0,04; proporção de fêmeas alimentando-se no cão 0,71, 0,64 e 0,70; períodos de incubação extrínseca estimados (dias) 7, 4 e 7; mediana do ciclo gonotrófico (dias) 5, 6 e 7, e sobrevida infectiva (dias) 4,13, 0,74 e 2,14. A capacidade vetorial da população de Lutzomyia longipalpis foi de 2,02 novas infecções por dia de exposição de um cão infectado. Para Pintomyia fischeri este valor compreendeu 0,108 e para Migonemyia migonei, 0,0024. Conclusões. Lu. longipalpis apresenta a capacidade vetorial em relação a Leishmania infantum chagasi 18,7 vezes à de Pi. fischeri e esta espécie 45 vezes à de Mg. migonei. Portanto, no foco de leishmaniose visceral canina da região Embu/Cotia, se demonstrada a competência para as duas espécies de flebotomíneos, Pi. fischeri poderia atuar na transmissão desta Leishmania em virtude da sua densidade elevada e infecção experimental, enquanto que a participação de Mg. migonei parece pouco provável / Introduction - Visceral leishmaniasis has been affecting canine and human populations in various urban centers in São Paulo state and the area of its distribution has been growing steadily. Since its introduction into the state, the infection has been identified in canine and feline populations of Greater São Paulo. Differently from other areas, where the transmission of visceral leishmaniasis occurs in a consolidated urban environment, in Greater São Paulo it takes place in a transitional urban-rural environment, where in the residual forests the anthropophilic sandflies Pintomyia fischeri and Migonemyia migonei are found. Vectorial capacity is defined as the daily rate of the potentially infectious bites that a vector population will inflict on one single type of host while feeding on it (REISEN, 1989). Objective To compare the vectorial capacity of Pintomyia fischeri and Migonemyia migonei from a focus of visceral canine leishmaniasis of Greater São Paulo to that of Lu. longipalpis from Campo Grande, an endemic area of the Mato Grosso do Sul state, in terms of the transmission of Leishmania (L.) infantum chagasi, the agent of American visceral leishmaniasis. Methods The infective survival time of each phlebotomine species was calculated by means of vertical estimation (life table) of first generation females bred in the laboratory. The other parameters included: the attractiveness of the domestic dog to phlebotomines (field data) and; under laboratory conditions: the experimental infection of phlebotomines by L. (L.) i. chagasi after being fed on infected dogs; the extrinsic incubation period of the parasite and the duration of the gonotrophic cycle. Results As regards the studied parameters were respectively observed for Lu. longipalpis, Pi. fischeri and Mg. migonei: the density of females/dog/day 3.5, 5.5 and 0.04; the proportion of females that fed on the dog 0.71, 0.64 and 0.70; the extrinsic incubation period (days) 7, 4 and 7 (estimated); the median gonotrophic cycle (days) 5, 6 and 7, and the infective survival period(days) 4.13, 0.74 and 2.14. The vectorial capacity of the Lutzomyia longipalpis population was calculated as 2.02 new infections per day of the exposure of an infected dog. For Pintomyia fischeri this value was 0.108 and for Migonemyia migonei, 0.0024. Conclusions. The vectorial capacity of Lu. longipalpis in relation to Leishmania infantum chagasi was 18.7 times that of Pi. fischeri and that of this latter species was 45 times that of Mg. migonei. Thus, in the focus of visceral canine leishmaniasis in the Embu/Cotia region, if the vectorial competence of the two species be demonstrated, Pi. fischeri might be active in the transmission of this leishmania by virtue of its greater density and higher experimental infection rate, whereas the participation of Mg. migonei seems unlikely
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Desempenho do swab oral no diagnóstico molecular de cães naturalmente infectados por Leishmania (Leishmania) infantum / Performance of the oral swab in the molecular diagnosis of dogs naturally infected by Leishmania (Leishmania) infantum

Ferraz, Mariana Aschar 02 February 2016 (has links)
O cão (Canis familiaris) é o principal reservatório de Leishmania (Leishmania) infantum. Sua alta competência em transmitir o parasito para o inseto vetor contribui para a manutenção do ciclo e aumento do risco para os humanos em áreas endêmicas. O amplo espectro de manifestações clínicas da leishmaniose visceral canina (LVC) torna seu diagnóstico bastante complexo, já que essas manifestações podem se sobrepor àquelas causadas por outros agentes infecciosos. Fator agravante é que a infecção, na maior parte das vezes, tem caráter subclínico, podendo passar despercebida. Diante disto, um diagnóstico confiável se faz necessário para confirmar uma suspeita clínica ou infecção inaparente. A reação em cadeia da polimerase (PCR) tem contribuído em muito para o aumento da sensibilidade do diagnóstico, e seu uso mostra que a prevalência da infecção canina por L. (L.) infantum em áreas endêmicas pode ser bem maior do que a apontada pela sorologia. É sabido que um dos fatores limitantes do emprego de uma técnica diagnóstica em larga escala refere-se à coleta do material clínico que, idealmente, deve ser simples, rápida e indolor. Assim, entende-se que a associação da PCR com amostras não invasivas, de fácil coleta, poderia representar uma contribuição importante para o diagnóstico da LVC. Dessa forma, a proposta do presente projeto foi investigar o valor do swab oral (SO) na detecção de L. (L.) infantum em cães oriundos de áreas onde ocorre transmissão do parasito, através do uso da PCR em tempo real, considerada a mais sensível dentre as técnicas moleculares. Para tanto, comparamos sua positividade com a encontrada em outra amostra não invasiva (swab conjuntival= SC), pouco invasiva (sangue periférico= SG) e invasiva (aspirado de linfonodo=LN) e com a sorologia, considerando grupos clínicos, carga parasitária, índice de concordância entre os resultados, e a combinação dos resultados das diferentes amostras e a sorologia com aqueles obtidos no SO. Noventa e dois cães com comprovada infecção participaram do estudo. Os animais foram classificados em sintomáticos (n=63) e assintomáticos (n=29), de acordo com o exame físico e provas laboratoriais. No presente estudo a positividade do SO (67,4%) foi equivalente a do SC (68,5 %), maior do que a encontrada no SG (52,2%), e menor quando comparada ao LN (84,8%). Considerando os grupos clínicos, o SO foi positivo em 81 % dos cães sintomáticos e em 37,9 % dos assintomáticos. A positividade encontrada no SC também foi maior no grupo sintomático em relação ao assintomático (82,5 % x 37,9 %), assim como no LN (93,7 % x 65,5 %), mas não no SG (62,1 % x 47,6 %) e na sorologia (77,8 % x 79,3 %). Salienta-se que o SO foi positivo em 35 % dos cães com sorologia negativa (n=20), o SC em 35%, o SG em 40 %, o LN em 70 %, e OS+CS em 60% deles. A concordância dos resultados do SO foi moderada em relação à conjuntiva (k= 0,3) e fraca em relação às demais amostras e a sorologia (0.2 < k < 0.3). A carga parasitária do SO, por sua vez, não se diferiu da conjuntival, ambas foram maiores do que a encontrada no SG, e o LN apresentou a maior carga, mostrando uma clara correlação da intensidade do parasitismo com os índices de positividade obtidos. O LN mostrou o maior parasitismo entre as amostras analisadas. A combinação dos resultados do SO e SC atingiram 84 % de positividade nos 92 cães estudados, 92,1 % no grupo sintomático e 65,5 % no assintomático. Em suma, o presente estudo mostrou a presença do DNA de L. (L.) infantum no swab oral de cães infectados através da PCR em tempo real, revelando seu potencial uso no diagnóstico da LVC em cães com suspeita clínica dada a sua alta positividade nos animais com sintomatologia, equivalente à encontrada na amostra invasiva, o aspirado de linfonodo. Em oposição, encontrou-se baixa positividade nos cães assintomáticos, mas seu uso combinado com outra amostra não invasiva, a conjuntiva, atingiu patamares satisfatórios. O fato do SO ter sido positivo em parte dos animais soronegativos aponta vantagem adicional do seu uso na investigação de infecção por L. (L.) infantum em inquéritos epidemiológicos ou mesmo na rotina clínica. Por fim, os nossos resultados mostraram que a combinação de testes e amostras é necessária para a identificação de cães infectados por L. (L.) infantum, e que a PCR com o swab oral, especialmente associado ao swab conjuntival, pode contribuir de forma significativa para o diagnóstico da infecção canina, seja ela sintomática ou assintomática / Dog (Canis familiaris) is the major reservoir of Leishmania (L.) infantum. Its high competence for transmitting the parasite to the vector contributes to the maintenance of the cycle and for increasing risk to humans in endemic areas. The wide spectrum of clinical manifestations of canine visceral leishmaniasis (CVL) makes the diagnosis quite complex, since the symptoms can overlap those caused by other infectious agents. Of note, the infection is mostly subclinical, making the diagnosis even more difficult. Therefore, an accurate diagnosis is necessary to confirm a clinical suspicion or the silent infection. The polymerase chain reaction (PCR) has greatly contributed for increasing the diagnostic sensitivity, and its use shows that L. (L.) infantum canine infection in endemic areas may be much higher than that pointed by serology. It is known that one limiting factor of using a diagnostic method in large scale refers to the collection of clinical samples which should be ideally simple, quick, and painless. Thus, it is understood that the association of PCR with non-invasive samples could represent an important contribution to the diagnosis of CVL. Therefore, the purpose of this study was to investigate the value of the oral swab (OS) in detecting L. (L.) infantum in dogs from areas of parasite transmission through the use of real-time PCR that is considered the most sensitive among the molecular techniques. To this end, we compared the OS positivity with that found in other non-invasive (conjunctival swab = CS), minimally invasive (blood = BL) and invasive (lymph node aspirate = LN) samples and serology, considering clinical groups, parasite load, agreement among results, and the combination of results from different samples and serology with those obtained with OS. Ninety-two dogs with proven infection were selected for this present study. The animals were divided into symptomatic (n = 63) and asymptomatic (n = 29) dogs, according to the physical examination and laboratory tests. Here, the positivity in OS (67.4%) was equivalent to the CS (68.5%), higher than that found in BL (52.2%), and lower when compared to LN (84.8%). Regarding clinical groups, OS was positive in 81% of the symptomatic dogs and in 37.9% of asymptomatic ones. The positivity in CS was also higher in the symptomatic compared to the asymptomatic group (82.5% x 37.9%) and in LN (93.7% x 65.5%), but not in BL (62.1% x 47.6%) and serology (77.8% x 79.3%). Noteworthy, the OS was positive in 35% of dogs with negative serology (n = 20), CS in 35%, BL in 40% and LN in 70%. Moderate agreement was found between OS results and CS results (k = 0.3) and weak in comparison to other samples and serology (0.2 < k < 0.3). The parasite load was equivalent between OS and CS, both were higher than that found in BL, and LN presented the highest burden, showing that parasitism intensity and the positivity rates are correlated. The combination of OS and CS results reached 84% positivity in 92 dogs studied, 92.1% for symptomatic dogs and 65.5% for asymptomatic ones. In summary, the present study showed the presence of L. (L.) infantum DNA in oral swab of infected dogs by real-time PCR, revealing its potential use for diagnosing CVL in animals with clinical suspicion due to its high positivity in dogs with symptoms, equivalent to that found in invasive sample, the lymph node aspirate. In contrast, low positivity was found in asymptomatic dogs, but the combined use with other non-invasive sample, the conjunctiva, reached satisfactory levels. OS positivity found in part of the seronegative animals points additional advantage of using OS in the investigation of L. (L.) infantum infection in epidemiological surveys or in clinical practice. Finally, our findings pointed that combination of tests and samples is required for identifying dogs infected with L. (L.) infantum, and that the PCR with oral swab, especially associated with the conjunctival swab, can contribute for diagnosing both asymptomatic and symptomatic dogs
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Avaliação da reatividade de antígenos de formas amastigotas de Leishmania (Leishmania) infantum chagasi no sorodiagnóstico da leishmaniose visceral canina / Evaluation of the reactivity of antigens of amastigotes forms of Leishmania (Leishmania) infantum chagasi in the serodiagnosis of canine visceral leishmaniasis

Silva, Thaís Bruna Ferreira da 15 May 2018 (has links)
Devido ao largo espectro de manifestações na leishmaniose visceral canina (LVC), o exame clínico não é capaz de confirmar o diagnóstico, já que muitos dos sinais clínicos não são exclusivos da LVC, tornando-se imprescindível o diagnóstico laboratorial para confirmação da infecção por L. (L.) infantum chagasi. A sorologia tem sido a primeira escolha para o diagnóstico da leishmaniose canina; porém, a diversidade de técnicas empregadas e de antígenos tem levado a resultados conflitantes. O emprego de formas promastigotas e amastigotas do parasito tem boa concordância no sorodiagnóstico de LVC pela Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI), porém o teste com amastigotas mostrou-se mais sensível sem perda da especificidade. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi avaliar o desempenho do ELISA no sorodiagnóstico da LVC empregando antígeno total bruto de formas amastigotas provenientes de cultura axênica (ELISA-AXE) e amastigotas purificadas de tecido de animal experimental cronicamente infectado (ELISA-AMA) comparando com o desempenho do ELISA feito com antígeno total bruto de formas promastigotas (ELISA-PRO) de L. (L.) infantum chagasi. Foram avaliados 115 soros de cães parasitologicamente positivos para a pesquisa de DNA de Leishmania por PCR, domiciliados a pelo menos 2 anos em municípios com alta transmissão de leishmaniose visceral, classificados em sintomáticos (n=67) e assintomáticos (n=48) de acordo com sinais clínicos e exames laboratoriais. Como controle, foram utilizados 81 soros de cães parasitologicamente negativos oriundos do município sem transmissão comprovada de leishmaniose visceral e 13 soros de cães com outras enfermidades. Os resultados não mostraram diferença significante em sensibilidade, especificidade, valores preditivos e acurácia entre os testes ELISA-AXE, ELISA-AMA e ELISA-PRO, com forte correlação e concordância entre os três antígenos testados. O ensaio de Western Blot mostrou reatividade para proteínas de diferentes pesos moleculares, entre 14 a 178kDa dependendo da fonte de antígeno. Os resultados mostraram desempenho semelhantes nos testes de ELISA com amastigotas axênicas, amastigotas purificadas e promastigotas como fonte de antígeno para sorologia da leishmaniose canina. A ampla e diversificada reatividade no Western Blot com poucas bandas altamente especificas sugere o emprego de quimeras de antígenos de diferentes pesos moleculares oriundos tanto de formas amastigotas como de formas promastigotas do parasito no diagnóstico da LVC / Due to the wide spectrum of manifestations in canine visceral leishmaniasis (CVL), clinical exam is not able to confirm the diagnosis, since many of the signs and symptoms are not exclusive of CVL, making it imperative that the laboratory diagnosis for infection confirmation by L. (L.) infantum chagasi. Since the direct search involves invasive material collection, time-consuming and expensive; the serology has been the first choice for diagnosis of canine leishmaniasis. However, the diversity of techniques employed and antigens have led to conflicting results in both diagnostic routine and applied research. Since the use of promastigotes and amastigotes of L. (L.) infantum chagasi have good agreement on serum diagnosis of CVL by reaction of Indirect Immunofluorescence (RIFI), despite the amastigote test proved more sensitive without loss of specificity. The main objective of this study was to evaluate and compare the performance of ELISA in the CVL using crude total antigen of axenic amastigote and promastigote culture, and purified amastigote from experimental chronically infected animal tissue of L. (L.) infantum chagasi. One hundred and fifty-five sera from dogs residing on areas with high disease incidence were evaluated by PCR and diagnosed positive for Leishmania, these were used as positive control on the present study. The animals were examined clinically and in accordance with the characteristic clinical signs of visceral leishmaniasis and laboratory tests, then were classified into 2 groups: symptomatic (n=67) and asymptomatic (n=48) animals. As negative control, eighty-one sera were used from dogs parasitologically negative by PCR in real time from the municipality without proven transmission of visceral leishmaniasis. The results showed no significant difference in sensitivity, specificity, predictive values and accuracy between ELISA-AXE, ELISA-AMA and ELISA-PRO, with strong correlation and concordance between the three antigens tested. The Western Blot assay showed reactivity for proteins of different molecular weights ranging from 14 to 178kDa depending on the antigen source. The results showed similar performance in the ELISA tests with axenic amastigotes, purified amastigotes and promastigotes as source of antigen for serology of canine leishmaniasis. The broad and diverse reactivity in Western Blot with few highly specific bands suggests the use of antigen chimeras of different molecular weights derived from both amastigote and promastigote forms of the parasite in the diagnosis of LVC

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