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Início da amamentação materna do prematuro: correlação entre escore de prontidão e desempenho na translactação / Beginning to breastfeeding a premature baby: correlation between entre the readiness score and translactation performance

Andreara de Almeida e Silva 27 September 2013 (has links)
Um instrumento de avaliação da prontidão do prematuro para início da alimentação no seio materno foi desenvolvido e validado em seu conteúdo, aparência, confiabilidade e especificidade. É dividido em categorias (idade corrigida, organização comportamental, postura oral, reflexos orais e sucção não nutritiva), com pontuação de 0 a 2 segundo desempenho do prematuro, em cada categoria, e escore final máximo de 36 pontos. Em continuidade ao processo de validação, o presente estudo teve por objetivo geral testar a validade de critério concorrente do instrumento de avaliação da prontidão do prematuro para iniciar a transição da alimentação gástrica para via oral, correlacionando o escore obtido, durante a aplicação do instrumento, com a ingesta de leite mediada pela técnica da translactação. Trata-se de estudo correlacional aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Participaram do estudo 43 díades mães-prematuros da unidade neonatal de um hospital universitário de Ribeirão Preto-SP. O instrumento foi aplicado antes de o prematuro ter iniciado alimentação láctea por via oral e, a seguir, foi verificado o desempenho do bebê ao colocá-lo para sugar o seio materno, mediado pela translactação, em cuja seringa quantificou-se o volume de leite ingerido. Para medir o grau da correlação linear entre os volumes de leite ingerido e os escores de prontidão, utilizou-se o coeficiente de correlação linear de Pearson. Para predizer limites de volume de leite a ser ofertado ao prematuro na seringa da translactação, a depender do escore obtido com aplicação do instrumento, foi utilizada a regressão linear simples. O escore de prontidão do prematuro mostrou uma correlação positiva e forte com o volume de leite (r=0,795 e p<0,001) ingerido, ou seja, quanto maior o escore obtido com aplicação do instrumento, maior o volume de leite que o prematuro conseguiu ingerir com a técnica da translactação, evidenciando uma alta validade concorrente do instrumento. O escore explicou 63% da variabilidade do volume de leite quantificado na seringa (r²=0,632), e cada unidade aumentada no escore elevou em 0,847ml a quantidade de leite ingerida pelo prematuro por meio da translactação. Foi possível predizer o volume de leite que o prematuro ingere com auxílio da translactação, com intervalo de confiança de 95%, a partir do valor do escore, propondo-se a seguinte adaptação dos resultados para uso na prática clínica: escores de 23 a 24 - 1ml; 25 a 26 - 2ml; 27 a 28 - 4ml; 29 a 30 - 6ml; 31 a 33 - 8ml e de 34 a 36 - 10ml. Concluiu-se que o instrumento possui alta validade concorrente evidenciada pela correlação positiva e forte entre o escore de prontidão do prematuro e o volume de leite ingerido com auxílio da translactação. Os resultados obtidos são úteis e aplicáveis à prática clínica, auxiliando os profissionais de saúde a iniciar a amamentação materna precocemente e de forma mais objetiva e segura em prematuros / An instrument to assess the premature baby\'s readiness to begin breastfeeding was desgined and validated regarding its content, appearance, reliability and specificity. It is divided into categories (correcte age, behavioral organization, oral posture, oral reflexes, non-nutritive sucking), with scores ranging between 0 and 2 according to the performance of the premature baby in each category, adding up to a maximum final score of 36 points. Continuing the process of validation, the present study general aimed to test the concurrent criterion validity of the instrument for assessing the readiness of preterm infants to begin the transition from gastric to oral correlating the scores obtained during the application of the instrument, with the ingestion of milk-mediated technique translactation. This correlational study was approved by the local Research Ethics Committee. The participants were 43 mother-premature baby dyads of the neonatal unit of a university hospital of Ribeirão Preto, São Paulo, Brazil. The instrument was applied before the premature baby began to breastfeed and, then, the baby\'s performance was verified while sucking at the mother\'s breast, mediated by translactation, in which a syringe showed the volume of milk that was ingested. The degree of linear correlation between the volume of milk ingested and the readiness scores was measured using Pearson\'s linear correlation. Simple linear regression was used to predict the milk volumes to be offered to the premature baby through the translactation syringe, depending on the score obtained with the instrument. The premature baby\'s readiness score showed a strong positive correlation with the ingested milk volume (r=0.795 and p<0.001), i.e., the higher the score obtained on the instrument, the greater the milk volume ingested by the premature baby aided by the translactation technique, thus revealing the instrument\'s high concurrent validity. The score explained 63% of the variability of milk volume measured by the syringe (r²=0.632), and each unit added to the score added 0.847ml to the amount of milk ingested by the premature with the aid of translactation, with a confidence interval of 95%, based on the score, proposing the following adaptation of the results for use in clinical practice: scored of 23 to 24 - 1ml; 25 to 26 - 2ml; 27 to 28 - 4ml; 29 to 30 - 6ml; 31 to 33 - 8ml and 34 to 36 - 10ml. In conclusion, the instrument shows high concurrent validity evidenced by the strong positive correlation between the readiness score of the premature baby and the volume of milk ingested with the aid of translactation. The obtained results are useful and applicable to clinical practice, and, thus, help healthcare professionals to initiate early breastfeeding in a safer and more objective way in premature babies
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Padrões de aleitamento materno em recém-nascidos pré-termo internados e no primeiro mês após a alta hospitalar

Azevedo, Melissa de January 2011 (has links)
Introdução: Os benefícios do leite materno na alimentação de recém-nascido pré-termo (RNPT) estão amplamente comprovados na literatura; o estabelecimento do aleitamento materno nesta população, porém, envolve vários fatores que podem dificultar esse processo. Objetivo: Analisar os padrões de aleitamento materno em recém-nascidos pré-termo internados e no primeiro mês após a alta hospitalar. Método: Estudo observacional de coorte prospectivo com 116 mães e seus recém-nascidos pré-termos internados na Unidade de Internação Neonatal (UIN) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) entre 1.º de setembro de 2009 e 25 de agosto de 2010 que nascerem com idade gestacional >32 e <37 semanas, que permaneceram internados na UIN e que estavam sendo amamentados por ocasião da alta hospitalar. Os dados da pesquisa foram obtidos através de um formulário feito com base em consultas aos prontuários do bebê e da mãe, ao livro de registro e ao cadastro da nutriz do Banco de Leite Humano (BLH) e de três entrevistas realizadas com a mãe: a primeira entrevista, presencial, na véspera da alta do bebê, e a segunda e a terceira entrevistas, por telefone, respectivamente, no 14.º dia e no 28.º dia após a alta do RNPT. O projeto, aprovado pela Comissão de Ética e de Pesquisa do HCPA sob o número 09.291, foi financiado pelo Fundo de Incentivo à Pesquisa e Eventos (FIPE) do HCPA. Resultados: Os bebês incluídos no estudo apresentaram idade gestacional média de 34,5±1,4 semanas, peso médio ao nascer de 2130,5±567,7g, 59,5% do sexo masculino e mediana de tempo de internação na UIN de 15 (10-29) dias. Dentre as características das mães, destacaram-se idade média de 27,3±7,5 anos; escolaridade média de 9,4±3,4 anos; 57,8% de cor branca; 50,9% não tinham experiência prévia com amamentação. No momento da alta hospitalar, todos os bebês estavam em aleitamento materno. No 14.º dia após a alta, 36,2% dos RNPT estavam em aleitamento materno exclusivo (AME), 55,2% se encontravam em aleitamento materno e 8,6% já tinham sido desmamados. Já no 28.º dia após a alta hospitalar, 25% estavam em AME, 60,3% das crianças se encontravam em aleitamento materno e 14,7% delas estavam desmamadas. Desenvolveu-se análise multivariável separadamente com as variáveis relacionadas ao bebê e à mãe. Os resultados da análise multivariável das variáveis relacionadas ao bebê, quando ajustada para peso de nascimento, idade gestacional ao nascer, tempo de hospitalização e recebia complemento após mamar no peito na hospitalização, mostraram que o início do AME após a alta hospitalar esteve somente associado ao não uso de chupeta antes de iniciar a amamentação exclusiva (HR= 4,01; IC95%: 2,13-7,52). Já a análise multivariável dos fatores maternos, quando ajustada para bebê satisfeito mamando só no peito na percepção da mãe na hospitalização e local onde a mãe se encontrava na hospitalização do filho, revelou associação entre o início do AME após a alta hospitalar e a orientação de AME na alta hospitalar do bebê (HR=6,6; IC 95%: 2,90-15,16). Conclusões: Verificou-se que os padrões de aleitamento materno se alteraram no decorrer do primeiro mês após a alta. O AME ocorreu somente no domicílio, e seu início foi associado à orientação recebida na alta hospitalar de amamentar exclusivamente o bebê em casa e ao não uso da chupeta antes de começar o AME. Desse modo, o estudo remete à reflexão sobre a importância do seguimento do aleitamento materno e dos resultados das orientações oferecidas às mulheres no pré-natal, durante a hospitalização e no domicílio. / Background: The benefits of human milk for preterm infants are recognized in the scientific literature. However, the establishment of preterm infant breastfeeding involves many factors that complicate this process. Objective: To analyze breastfeeding patterns in hospitalized preterm babies and one month after the hospital discharge. Methods: Prospective cohort study with 116 mothers and their preterm babies hospitalized at “Hospital de Clínicas de Porto Alegre” (HCPA) Neonatal Unit from September 1st 2009 to August 25th 2010 born of a gestational age between 32 and 36 weeks, hospitalized for the entire time at HCPA Neonatal Unit and having been breastfed until the time of the hospital discharge. The variables were collected via consultation of babies’ and mothers’ medical records, registers books of human milk bank and through three interviews with the mother: the first one was personal, done right before the babies’ hospital discharge day, the second and the third ones were done by telephone, respectively, on the 14th and the 28th days after the hospital discharge. This project, approved by HCPA under number 09.291, was supported by HCPA’s Research Incentive Fund and Events. Results: The babies included in this study presented the following characteristics: average gestational age of 34.5±1.4 weeks, average birth weight of 2.130,5±567.7g, median hospital stay of 15 (10-29) days, and 59.5% were males. Among the mothers’ characteristics, we can highlight the following: average age of 27.3±7.5, average school attendance of 9.4±3.4 years; 57.8% were white; 50.9% did not have previous breastfeeding experience. At the moment of the hospital discharge, all the babies were being breastfed. On the 14th day after the hospital discharge, 36.2% were being exclusively breastfed; 55.2% were breastfed, e 8.6% had been weaned. On the 28th day after hospital discharge, 25% were exclusively breastfed, 60.3% were breastfed, and 14.7% were weaned. A multivariate analysis was separately performed with variables related to the babies and mothers. The results of the multivariate analysis with variables related of the baby, when adjusted to birth weight, gestational age at birth, hospital stay and complementary to breastfeeding during hospital stay, have shown that the beginning of exclusive breastfeeding after the hospital discharge was only associated with non-use of pacifier before the beginning of exclusive breastfeeding (HR= 4,01; IC95%: 2,13-7,52). The multivariate analysis of the mother’s factors, when adjusted to baby satisfied only with breastfeeding during hospital stay according to mother’s perception and place where the mother was during her child’s hospital stay, has shown association between the beginning of exclusive breastfeeding after the hospital discharge with recommendation of exclusive breastfeeding at the baby’s hospital discharge (HR=6,6; IC 95%: 2,90-15,16). Conclusions: It was found that the patterns of breastfeeding changed along the first month after the hospital discharge. Exclusive breastfeeding occurred only at home, and its beginning was associated with the recommendation at hospital discharge of offering only breast milk to the baby at home and not offering the pacifier before initiating exclusive breastfeeding. Therefore, this study has led us to the reflection on the importance of both proceeding with breastfeeding and the results of recommendations given to the women along the pre-natal period, during hospital stay and at home. / Introducción: Los beneficios de la leche materna en la alimentación del recién nacido prematuro (RNPT) están ampliamente comprobados en la literatura, sin embargo, el establecimiento de la lactancia en esta población envuelve varios factores que pueden dificultar ese proceso. Objetivo: Analizar los padrones de lactancia materna en recién nacidos prematuros internados y durante el primer mes después del alta del hospital. Método: Estudio observacional de corte prospectiva con 116 madres y sus recién nacidos prematuros internados en la Unidad de Internación Neonatal (UIN) del Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) entre el 1º de Septiembre del 2009 al 25 de Agosto del 2010 que nacieron con edad gestacional > 32 y < 37 semanas, que permanecieron internados en la UIN y que estaban siendo amamantados por ocasión del alta del hospital. La colecta de datos del estudio fue realizada a través de un formulario elaborado con base en consultas a la ficha médica del bebé y de la madre, al libro de registro y al catastro de la Nutriz del Banco de Leche Humano (BLH) y de tres entrevistas realizadas con la madre; la primera entrevista, presencial, a vísperas del alta del bebé; la segunda y la tercera entrevistas, por teléfono, ocurriendo estas, respectivamente, al 14º día y al 28º día después del alta del RNPT. El proyecto, aprobado por la Comisión de Ética y de Investigación del HCPA, sobre el número 09.291, fue financiado por el Fondo de Incentivo a la Investigación y Eventos del HCPA. Resultados: Los bebés incluidos en el estudio presentaron edad gestacional media de 34,5±1,4 semanas, peso medio al nacer de 2130,5±567,7g, 59,5% de sexo masculino y mediana de tiempo de internación en la UIN de 15 (10-29) días. Entre las características de las madres, se destacaron edad media de 27,3±7,5 años; escolaridad media de 9,4±3,4 años; 57,8% de color blanca; 50,9% no tenían experiencia previa con lactancia materna. En el momento del alta del hospital, todos los bebés estaban en lactancia materna. En el 14.º día después del alta, 36,2% estaban siendo amamantados de pecho exclusivamente (AME); 55,2%, en lactancia materna, y 8,6% ya habían sido desmamados. Ya al 28º día después del alta del hospital, 25% se encontraban en AME, 60,3% de los niños estaban en lactancia materna y 14,7% de ellos estaban desmamados. Se efectuó un análisis multivariable separadamente con las variables relacionadas al bebé y a la madre. Los resultados del análisis multivariable de las variables relacionadas al bebé, cuando ajustado para peso de nacimiento, edad gestacional al nacer, tiempo de hospitalización y recebía fórmula después de mamar en el seno durante la hospitalización, mostraron que el inicio del AME después del alta del hospital estuvo solamente asociado al no uso de chupeta antes de iniciar la lactancia exclusiva (HR=4,01; IC95%: 2,13-7,52). Ya el análisis multivariable de los factores maternos, cuando ajustado para bebé satisfecho mamando solo en el pecho en la percepción de la madre durante la hospitalización y local donde la madre se encontraba en la hospitalización del hijo, reveló asociación entre el inicio del AME después del alta del hospital y la orientación de AME en el alta del hospital del bebé (HR=6,6; IC 95%: 2,90-15,16). Conclusiones: Se verificó que los padrones de lactancia se alteraron durante el transcurso del primer mes después del alta. El AME ocurrió solamente en el domicilio, y su inicio fue asociado a orientación recibida durante el alta del hospital de amamantar exclusivamente al bebé en casa y al no uso da chupeta antes de comenzar o AME. De ese modo, el estudio lleva a la reflexión sobre la importancia del seguimiento de la lactancia materna y de los resultados de las orientaciones ofrecidas a las mujeres en el pre-natal, durante la hospitalización y a domicilio.
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Vivências da adolescente no aleitamento materno e participação de sua mãe nesse processo

Kohler, Celina Valderez Feijó January 2005 (has links)
Este é um estudo qualitativo do tipo exploratório-descritivo. Objetivou conhecer a vivência da nutriz adolescente e a participação da sua mãe no seu processo de aleitamento materno. Participaram 15 adolescentes que tiveram seus bebês em Porto Alegre, RS em 2003. Trata-se de um estudo longitudinal. Os dados foram coletados através de entrevista semi-estruturada e observação no domicílio, e submetidos a análise de conteúdo segundo Bardin. A partir da análise dos dados, emergiram cinco temas: conhecendo as adolescentes; vivenciando a gestação e a maternidade; vivenciando a amamentação; superando as dificuldades da amamentação; e a participação da mãe da adolescente no aleitamento materno.
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Efeito de intervenção educacional em alimentação infantil nos primeiros quatro meses de vida nas práticas alimentares das crianças aos 4-7 anos : ensaio clínico randomizado com mães adolescentes e avós maternas

Paim, Betina Soldateli January 2015 (has links)
Os primeiros anos de vida são muito importantes para o estabelecimento dos hábitos alimentares de um indivíduo. Apesar disso, a alimentação das crianças em diversas partes do mundo, incluindo o Brasil, está muito aquém do ideal, com baixo consumo de dieta saudável e diversificada, e consumo elevado de alimentos processados, ricos em açúcar, gordura e sal. Entre os fatores que influenciam o que as crianças comem, incluem-se a idade e escolaridade materna, coabitação com as avós, padrão e duração do aleitamento materno e época da introdução dos alimentos complementares. Visto que intervenção pró-aleitamento materno e alimentação complementar saudável direcionada a mães adolescentes e avós, realizada em Porto Alegre, RS teve impacto positivo na duração do aleitamento materno e do aleitamento materno exclusivo, e na época da introdução dos alimentos complementares, supôs-se que ela tenha influenciado positivamente a qualidade da dieta das crianças aos 4-7 anos de vida. O presente estudo teve como objetivo principal avaliar o impacto dessa intervenção no cumprimento dos Dez Passos para a Alimentação Saudável para Maiores de Dois anos, recomendados pelo Ministério da Saúde; e como objetivo secundário avaliar a associação entre duração da amamentação e consumo de frutas e verduras em crianças na faixa etária avaliada. O ensaio clínico randomizado, iniciado em 2006, envolveu 323 mães adolescentes e seus filhos e 169 avós maternas das crianças, que coabitavam com as mães, tendo163 mães e 88 avós recebido a intervenção, constituída de seis sessões de aconselhamento em amamentação e alimentação complementar saudável: na maternidade, e aos 7, 15, 30, 60 e 120 dias, nos domicílios. Em todas elas enfatizou-se a importância da amamentação exclusiva nos primeiros seis meses e, na última, aos quatro meses, foi dada ênfase à introdução da alimentação complementar saudável a partir dos seis meses, com distribuição de livreto com conteúdo baseado nos Dez Passos para Alimentação Complementar Saudável. As práticas de aleitamento materno e de alimentação complementar foram verificadas mensalmente nos primeiros seis meses e bimensalmente até os 12 meses, por telefone ou visita domiciliar, por entrevistadores cegos para a intervenção. As mães foram novamente contatadas quando as crianças tinham entre 4 e 7 anos, tendo sido localizadas 207 mães (64% da amostra inicial), das quais 98 (46,9%) haviam recebido a intervenção. Nessa ocasião, foram coletadas informações referentes aos hábitos alimentares das crianças. Para avaliar a adequação do consumo alimentar às recomendações do Ministério da Saúde, ou seja, o cumprimento dos Dez Passos, elaborou-se um sistema de escore que pontuou os passos conforme o seu cumprimento: dois pontos para o passo cumprido, um ponto para o passo cumprido parcialmente e zero ponto para o passo não cumprido. Assim, o escore de cada criança poderia variar de 0 a 18 pontos (o Passo 10, referente a atividade física, não foi contemplado). As médias dos escores dos grupos intervenção e controle foram comparadas por meio do teste t. Para medir a associação entre padrão e duração do aleitamento materno e consumo semanal de frutas e verduras, utilizou-se modelo de Regressão Logística. Observou-se baixa adesão ao cumprimento dos passos entre os grupos: o escore variou de 5,2 a 13,8, com média e desvio padrão de 9,6+1,63 e 9,3+1,60 nos grupos intervenção e controle, respectivamente, e não houve influência da coabitação com a avó materna. Com exceção do passo 9, relativo à ingestão de água, que não foi cumprido por nenhuma criança, a maioria das crianças cumpriu parcialmente os passos. Menos de 1% cumpriram totalmente os passos 5 (consumo de leite/derivados, carne e ovos), 7 (consumo de alimentos não saudáveis) e 8 (quantidade de sal no preparo dos alimentos). Aproximadamente 60% e 45% das crianças consumiam frutas e verduras, respectivamente, cinco ou mais vezes por semana. O consumo de verduras foi maior em crianças amamentadas por 12 meses ou mais (RC 2,7; IC 95% 1,49-4,93), porém não houve influência da duração da amamentação exclusiva (RC 1,5; IC 95% 0,70-3,04). Não houve associação entre consumo semanal de frutas e duração da amamentação (RC 1,3; IC 95% 0,71-2,30) ou amamentação exclusiva (RC 0,7; IC 95% 0,34-1,44). Observou-se que a intervenção, apesar de ter aumentado a duração do aleitamento materno e do aleitamento materno exclusivo, e ter postergado a introdução dos alimentos complementares, não foi suficiente para influenciar de forma significativa a qualidade da dieta das crianças em fase pré-escolar. No entanto, a duração do aleitamento materno por no mínimo 12 meses associou-se à maior frequência de consumo semanal de verduras nessa faixa etária. / The first years of life are very important to the establishment of health eating habits. However, nowadays, infant feeding practices are far from ideal in many countries around the world, including Brazil. Data about child diet have been showing that infant consumption of healthy foods is low and there is a tendency of high consumption of processed foods, which have great amount of sugar, fat and salt. Some factors are related to what children eat, as maternal education and age, cohabitation with grandparents, as well the pattern and duration of breastfeeding and age of introduction of complementary foods. So that, considering that a dietary education intervention targeted to adolescent mothers and maternal grandmothers, applied in the first year of children’s life, had positive impact on breastfeeding rates and timing of introduction of complementary foods, we decided to investigate if the intervention has impact on diet quality at preschool age (from 4 to 7 years old). The main objective of this study was to assess the intervention effect on dietary guideline adherence at 4-7 years old. The secondary objective was to evaluate the association between breastfeeding pattern and duration and fruits and vegetables consumption by preschool children. The randomized clinical trial started in 2006 in Porto Alegre, Brazil, and involved 323 adolescent mothers, their infants and the infants’ maternal grandmothers, when they cohabited. Mothers and grandmothers in the intervention group received counseling sessions on breastfeeding and healthy complementary feeding at the maternity ward and at home (7, 15, 30, 60, and 120 days after delivery). Infant feeding information was obtained monthly in the first six months and every two months in the second semester of children’s life. When children were aged 4 to 7 years we interviewed families again, about infant feeding habits, through applying food frequency questionnaire. In order to assess food consumption based on Brazilian government guideline, we elaborated a scoring system that reflected the adherence to the Ten Steps To a Healthy Eating For Children 2-10 Years. The intervention and control groups’ average scores were compared using the t test. In order to evaluate the association between breastfeeding pattern and duration and later fruits and vegetables consumption we used Logistic Regression Model. In general, there was low adherence to infant feeding recommendations by the study population, with no difference between groups in the performance of the steps. The steps scores compliance was similar in both groups (9.6 ± 1.63 and 9.6 ± 1.60 in the intervention and control groups, respectively). The presence of grandmother did not influence guideline adherence to the Tens Steps by children. About 60% and 45% of children ate fruit and vegetables five times a week or more, respectively. Vegetable consumption was higher in breastfed children for 12 months or longer (OR 2.7; CI 95% 1.49-4.93), however, exclusive breastfeeding did not show the same association (OR 1.5; CI 95% 0.70-3.04). Weekly fruit consumption was not associated with any or exclusive breastfeeding (OR 1.3; CI 95% 0.71-2.30 and OR 0.7; CI 95% 0.34-1.44). In spite of the intervention had positive effects in the first year of children’s life, it had no impact on dietary guideline adherence at 4 to 7 years. However, breastfeeding duration for at least 12 months was associated to higher vegetable weekly consumption in this sample of children.
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Processo coletivo para capacitação de profissionais de uma unidade básica de saúde em relação ao aleitamento materno / Proceso colectivo para la capacitación de los profesionales de una unidad básica de salud en relación al amamantamiento materno / Colective process of qualifying professionals of a basic health unit maternal breast feeding

Lipinski, Jussara Mendes January 2010 (has links)
Este estudo de caso qualitativo realizou-se com profissionais que atuam em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) do município de Porto Alegre, no período de outubro de 2007 a novembro de 2009. Teve como objetivo geral analisar um processo coletivo de capacitação para o aleitamento materno em uma unidade básica de saúde e como objetivos específicos: identificar as temáticas necessárias para o desenvolvimento da capacitação; discutir as práticas dos profissionais relacionadas ao aleitamento materno; propor ações e/ou estratégias para trabalhar as temáticas identificadas. Utilizou-se como metodologia de pesquisa o estudo de caso com pressupostos da pesquisa participante. Os dados foram coletados em encontros participativos, utilizando-se, para registro dos mesmos, o diário de campo coletivo e instrumento para avaliação individual. Os dados foram analisados a partir da análise temática, proposta por Minayo. O estudo foi desenvolvido em duas etapas: na primeira, foi realizada capacitação com sete pré-natalistas da UBS e, na segunda, a capacitação foi ampliada a equipe, com quarenta profissionais; os dados decorrentes dos encontros deram origem a 5 temas: 1º) A necessidade de atualização das prenatalistas, no qual eles reconhecem a necessidade de realizarem suas práticas pautadas em conhecimentos atualizados, a fim de que possam oferecer à população informações adequadas, o que no seu entendimento favorece a prática do aleitamento materno. 2º) Capacitação de todos os profissionais tema a partir do qual emerge a necessidade das pré-natalistas de ampliar para a equipe as discussões relativas ao aleitamento materno; 3º) A equipe da UBS como referência no atendimento, no qual os profissionais relataram que, quando se pensa na prática do aleitamento, é necessário estar ciente de que as mulheres necessitam de apoio desde a gestação até o pós-parto, quando retornam ao seu domicílio. Para tanto, é preciso que os profissionais que desempenham suas atividades com gestantes e puérperas estejam comprometidos com o aleitamento materno, oferecendo informações seguras e demonstrando habilidade prática no manejo da amamentação; 4º) Estratégias propostas e ações realizadas, tema em que se evidenciaram as pactuações entre os profissionais e foram propostas estratégias para que estes pudessem trabalhar a prática do aleitamento materno na UBS, sendo as ações pactuadas adequadas à competência de cada um dos profissionais; 5º) A capacitação participativa e o apoio para o trabalho, nesta categoria os profissionais relataram que a capacitação tem que ser um processo coletivo, que congregue os diferentes setores, serviços e saberes em busca de um objetivo e foi possível observar as mudanças no olhar da equipe, permitindo aos envolvidos no trabalho saírem de uma posição contemplativa para uma posição mais ativa, na qual as transformações necessárias tornaram-se situações possíveis. A capacitação participativa possibilitou transformações nas práticas destes profissionais em relação ao aleitamento materno. Pesquisa aprovada no Comitê de Ética da Prefeitura Municipal de Porto Alegre sob o nº 001.051.355.06.0. / It is a qualitative case study carried out from October 2007 to November 2009 with professionals acting at a Basic Health Center (UBS) in the municipality of Porto Alegre. It had the general objective analyze a colective process of qualifying to maternal breast feeding in a basic health unit and the specific ones of learning the themes evidenced by the professionals, discussing practices related to maternal breast feeding, proposing actions and/or strategies to work on the evidenced themes. The used research methodology was the case study with presupposes of the participative research The data were collected upon participative meetings and registered in the collective field diary and in the instrument of individual evaluation. The data were analyzed from the thematic analysis as proposed by Minayo. The study was developed in two stages: in the first one, was made the qualification of 7 prenatalist and, in the second, the qualification was widened in order to contemplate the staff of all fourty professionals. The findings derived from the meetings gave origin to 5 themes: 1st) The need of refreshment training of the prenatalists who recognize the need of performing their practices based on updated knowledge in order to offer adequate information to the population what they understand will favor the practice of maternal breast feeding. 2nd) Qualifying of all professionals, a theme from which emerges the need of the pre-natal professionals of broadening the discussions regarding maternal breast feeding to the staff. 3rd) The UBS staff as attendance reference. The professionals reported that, regarding breast feeding practice, it is needed to be conscious that the women need support from the gestation until the post-delivery when they return home. Therefore, it is necessary that the professionals who perform their activities with the pregnant women and the new mothers be committed with the maternal breast feeding by offering safe information and demonstrating practical ability in the breast feeding management. 4th) The proposed strategies and performed actions comprise a theme that evidenced the pacts among the professionals. Strategies were proposed so that they can work the practice of maternal breast feeding at the UBS and the actions involved pacts are adequate to the competence of each of the professionals; 5th) Participative qualification and work support: within this thematic category, the professionals reported that the qualification must be a collective process that gathers the different sectors, services and knowledge in the search of one objective. It was possible observing the changes in the glance of the staff allowing all of the involved professionals in the work to move from a contemplative position into a more active attitude so that the needed transformations changed into possible situations. The participative qualifying has made possible transformations in the practice of these professionals in relation to the maternal breast feeding. Approved research by the Comitê de Ética da Prefeitura Municipal de Porto Alegre under the nº 001.051.355.06.0 / Se realizó este estudio de caso cualitativo con profesionales que actúan en una Unidad Básica de Salud (UBS) de la municipalidad de Porto Alegre, en el período de octubre de 2007 hasta noviembre de 2009. Tuvo como objectivo general analizar un proceso colectivo de capacitación para el amamantamiento en una UBS y como específicos: conocer las temáticas evidenciadas por los profesionales; discutir prácticas relacionadas al amamantamiento materno; proponer acciones y/o estrategias para trabajar las temáticas evidenciadas. Se utilizó como metodología de pesquisa el estudio de caso con presupuestos de la pesquisa participante. Los datos fueron recolectados en encuentros participativos, utilizándose, para registro de los mismos, el diario de campo colectivo e instrumento para evaluación individual. Los datos fueron analizados a partir del análisis temático, propuesto por Minayo. El estudio fue desenvuelto en dos etapas: en la primera, fue realizada capacitación con 7 pre-natalistas de la UBS y, en la segunda, la capacitación fue ampliada a todo el equipo con cuarenta profesionales; los hallazgos decurrentes de los encuentros dieron origen a 5 temas: 1º) La necesidad de actualización de las pre-natalistas, en lo cual ellos reconocen la necesidad de realizar sus prácticas pautadas en conocimientos actualizados, a fin de que puedan ofrecer a la población informaciones adecuadas, lo que en su entendimiento favorece la práctica del amamantamiento materno. 2º) Capacitacíon de todos los profesionales, tema a partir del cual emerge la necesidad de las pre-natalistas de ampliar para el equipo las discusiones relativas al amamantamiento materno; 3º) El equipo de la UBS como referencia en el atendimiento, en el cual los profesionales relataron que, cuando uno piensa en la práctica del amamantamiento, es necesario ser sabedor de que las mujeres necesitan de apoyo desde la gestación hasta el pos-parto, cuando retornan a su domicilio. Para tanto, es preciso que los profesionales que desempeñan sus actividades con gestantes y puérperas estén comprometidos con el amamantamiento materno, ofreciendo informaciones seguras y demostrando habilidad práctica en el manejo del amamantamiento; 4º) Estrategias propuestas y acciones realizadas, tema en que se evidenciaron los pactos entre los profesionales y fueron propuestas estrategias para que estos pudieran trabajar la práctica del amamantamiento materno en la UBS, siendo las acciones pactadas adecuadas a la competencia de cada uno de los profesionales; 5º) La capacitación participativa y el apoyo para el trabajo: en esta categoría los profesionales relataron que la capacitación hay que ser un proceso colectivo, que congregue los diferentes sectores, servicios y saberes en la búsqueda de un objetivo y fue posible observar los cambios en el mirar del equipo, permitiendo a los envueltos en el trabajo salir de una posición contemplativa para una posición más activa, en la cual las transformaciones necesarias cambiaron en situaciones posibles. La capacitacíon participativa tornó posible transformaciones en las practicas de estos profesionales en relación al amamentamiento materno.Pesquisa aprobada en lo Comitê de Ética da Prefeitura Municipal de Porto Alegre sob el nº 001.051.355.06.0.
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Efeito da Implantação da Rede Amamenta Brasil nos Indicadores de Aleitamento Materno em Bento Gonçalves, RS

Santos Brandão, Danusa January 2013 (has links)
Objetivo: Avaliar a influência da implementação da Rede Amamenta Brasil nas prevalências de aleitamento materno (AM) em um município de médio porte do sul do Brasil. Metodologia: Estudo transversal envolvendo 405 crianças menores de um ano que participaram da segunda fase da campanha de multivacinação de 2012. Informações sobre consumo de alimentos pela criança no dia anterior à entrevista foram obtidas por meio de entrevistas com as mães ou responsáveis. Para a obtenção de dados relacionados ao processo de implementação da Rede foram entrevistados o gerente e um profissional de saúde de nível superior de cada unidade que aderiu a esse processo. A associação entre os desfechos - prevalências de AM e AM exclusivo - e adesão ao processo de implementação da Rede foi testada utilizando-se regressão de Poisson com variância robusta. Resultados: A análise multivariada revelou que as prevalências de AM e AME não diferiram significativamente entre a população de menores de um ano assistida por unidades que aderiram ao processo de implementação da Rede Amamenta Brasil e a que frequenta serviços que não aderiram a essa estratégia. Foram identificadas dificuldades na implementação da Rede, tais como alta rotatividade dos profissionais, não cumprimento dos critérios para certificação e acompanhamento insuficiente das unidades pelos tutores da Rede. Conclusão: Contrariando a nossa hipótese, a implementação da Rede Amamenta Brasil não exerceu influência significativa nos indicadores de AM no município estudado. É possível que as dificuldades encontradas na implementação da Rede nesse município tenham influenciado esse resultado. / Objective: This study aims to evaluate the influence of implementing the Brazil Breastfeeding Network, which concerns breastfeeding policies, in a medium-size city in the south of Brazil. Methodology: This is a cross-sectional study that involves 405 children aged less than 1-year-old which were inoculated in the second phase of the multivaccination campaign in 2012. Mothers or caretakers of the children were interviewed one day prior to the intervention in order to acquire information regarding the children’s food intake. Data concerning the implementation process of the Network were obtained through interviews with the manager and one graduated health professional of every facility that subscribed to the program. Poisson's regression model with robust variation was used to determine the association between the endpoints – prevalences of breastfeeding and exclusive breastfeeding – and the accession of the health facilities to the Network. Results: Through the use of multivariate analysis, it was possible to verify that the prevalences of breastfeeding and exclusive breastfeeding didn’t differ significantly when we compare the children aged less than 1-year-old that are assisted by health facilities that subscribed to the implementation of Brazil Breastfeeding Network and those whose primary health care is provided by a facility that didn’t accessed the Network. It was possible to identify difficulties in implementing the Network, such as the turnover of professionals in the facilities, the non-fulfillment of criteria in order to get certificated and the insufficient monitoring of the facilities by the Network’s tutors. Conclusion: Contrary to the hypothesis of this study, the implementation of the Brazil Breastfeeding Network didn’t represent significant influence in the indicators of breastfeeding of the city. It is possible that the difficulties identified in the Network’s implementation process have influence in this result.
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Aleitamento materno em prematuros hospitalizados e no primeiro mês pós-alta

LIMA, Ana Paula Esmeraldo 26 April 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-11-07T12:07:11Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Tese FINAL-AnaLima.pdf: 1896963 bytes, checksum: 6985d554e1a56852276c847a82e809eb (MD5) / Made available in DSpace on 2016-11-07T12:07:11Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Tese FINAL-AnaLima.pdf: 1896963 bytes, checksum: 6985d554e1a56852276c847a82e809eb (MD5) Previous issue date: 2016-04-26 / CNPq / Estudos acumulam evidências dos benefícios do aleitamento materno para os recém-nascidos prematuros, como prevenção e redução da gravidade da enterocolite necrosante, retinopatia da prematuridade e sepse. Contudo, mães de prematuros apresentam menores taxas de sucesso na amamentação, conferindo maiores incertezas e preocupações quanto ao aleitamento materno. As barreiras para a amamentação do prematuro são muitas, como as decorrentes de sua imaturidade fisiológica, além das dificuldades relacionadas a sua condição clínica e hospitalização. Embora o início do aleitamento materno possa ser incentivado durante a hospitalização, muitos prematuros são desmamados precocemente, logo após a alta hospitalar. Nesse contexto, faz-se necessário não só conhecer a prática do aleitamento materno do prematuro no ambiente hospitalar, mas também seus determinantes no período pós-alta, para que intervenções efetivas, que possibilitem sua manutenção por tempo oportuno, possam ser planejadas e implementadas. O objetivo desse estudo foi analisar a situação do aleitamento materno de prematuros durante o primeiro mês após a alta hospitalar. Trata-se de um estudo longitudinal realizado em dois Hospitais Amigos da Criança de Recife, Pernambuco, com 108 prematuros que tiveram alta hospitalar no período de abril a julho de 2014. Para a coleta de dados, foi realizado levantamento de dados em prontuários e entrevistas por telefone com as mães, aos 15 e 30 dias após a alta hospitalar, utilizando-se dois instrumentos semiestruturados com as variáveis relacionadas às características maternas, institucionais e do prematuro. As prevalências das modalidades de aleitamento materno foram estimadas para cada momento determinado: alta hospitalar, 15 e 30 dias após a alta. Utilizou-se regressão logística multivariada para a análise dos fatores associados ao aleitamento materno exclusivo (AME) trinta dias após a alta hospitalar. A prevalência do AME na alta hospitalar foi de 85,2%, observando-se uma significativa redução após esse período (75,0% aos 15 dias e 46,3% aos 30 dias após a alta). Após análise multivariada, as variáveis tipo de parto, gemelaridade e peso ao nascer mostraram-se associadas ao AME no 30º dia pós-alta hospitalar (OR= 2,794; OR=8,350; e OR=4,102, respectivamente). Os resultados encontrados evidenciam que é possível atingir boas taxas de AME na alta hospitalar de prematuros, mas que o acompanhamento pós-alta é fundamental para se evitar o desmame precoce. Ter nascido de parto cesáreo, não ser gemelar e ser baixo peso ao nascer aumentou as chances do prematuro se encontrar em AME ao fim do primeiro mês. Apesar de serem todos fatores não modificáveis pela equipe de saúde, seu conhecimento é importante para propiciar dados aos profissionais, no intuito de priorizar ações de apoio e incentivo ao aleitamento materno às mães mais vulneráveis ao desmame precoce. / Evidences of the benefits of breastfeeding to premature newborns are shown by studies, such as preventing and minimizing the necrotizing enterocolitis, retinopathy of prematurity and sepsis. However, newborns’ mothers present lower success rates in breastfeeding resulting in higher concerns and uncertainties. There are several difficulties concerning to premature breastfeeding, such as the ones resulting in their physiological immaturity, their clinic conditions related, and moreover, the fact that they are hospitalized. Although breastfeeding should be encouraged during hospitalization, newborns are early weaned, as soon as they leave hospital. In this context, it is demanding to the health professionals to be learning the breastfeeding practice in the hospital environment, but also its determinants in post-discharge period, so that effective interventions can be planned and implemented making possible the proper and suitable breastfeeding. The objective of this study is to analyze the situation of premature infants breastfeeding during the first month after the discharge. This is a longitudinal study which took place at two Baby-Friendly Hospitals in Recife, Pernambuco, Brazil. Participants were 108 premature newborns who were discharged during the period April to June of 2014. The investigation was based on data survey through medical chart and phone interviews with the mothers, during the 15th and 30th days after discharge. Using two semistructured instruments with the variables related to maternal, institutional and premature characteristics. The prevalence of breastfeeding modalities were estimated for each given time: hospital discharge, 15 and 30 days after discharge. It was used multivariate logistic regression to analyze the factors associated with exclusive breastfeeding (EBF) thirty days following hospital discharge. The prevalence of EBF at hospital discharge was 85.2%, observing a significant reduction after this period (75.0% at 15 days and 46.3% at 30 days after discharge). After multivariate analysis, the type of delivery variables, twin pregnancy and birth weight were associated to EBF in 30 post-discharge day (OR = 2.794; OR = 8.350; and OR = 4.102, respectively). The results found show that is possible to achieve good rates of EBF in the premature infants discharge, but that the accompaniment post-discharge is fundamental to avoid early weaning. The chances to find the newborn in exclusive breastfeeding at the end of the first month is increased by being born of cesarean delivery, not being twin and having low weight at birth. Although all these factors cannot be changed by the health professionals, it is demanding for them to know these data, in order to prioritize actions to support and encourage breastfeeding to the most vulnerable mothers to the early weaned.
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Alimentação no primeiro ano de vida e presença de excesso de peso em lactentes e crianças no início da idade pré-escolar / Feeding in the first year of life and presence of overweight in infants and children in the early preschool age

Amanda Forster Lopes 24 February 2015 (has links)
Introdução - Fenômeno crescente, que envolve alta morbidade e mortalidade e consequentemente altos custos para os sistemas de saúde, a alta prevalência de obesidade está sendo encontrada também entre a população pediátrica e é considerado atualmente um problema de saúde pública. O aleitamento materno tem sido relacionado como fator protetor contra o desenvolvimento da obesidade na infância. Objetivo - Avaliar o estado nutricional de lactentes e crianças no início da idade pré-escolar e analisar a presença de excesso de peso e sua relação com o tempo de aleitamento materno e a idade de introdução de outros alimentos. Métodos - Estudo de coorte histórica no qual foram coletados dados antropométricos (peso e estatura) de crianças de 16 a 37 meses de idade de pré-escolas públicas no município de Taubaté- SP para a classificação de seu estado nutricional. Foram coletados, também, por meio de questionário respondido pelos pais ou responsáveis, o peso de nascimento e tipo de parto da criança e dados sobre a alimentação no primeiro ano de vida: tempo de aleitamento materno exclusivo ou não, idade de introdução leite não materno, água e/ou chá, papa de fruta, papa de vegetais e de guloseimas. O escore z do índice de massa corpórea para a idade (zIMC/I) foi considerada a variável desfecho. As análises entre a variável dependente e as variáveis independentes foram realizadas por meio de métodos estatísticos de correlação e de múltiplas variáveis. Resultados A frequência de crianças com excesso de peso foi de 27,4%. O tempo médio de aleitamento materno exclusivo e total foi respectivamente de 3 e 10 meses. As variáveis sexo, peso ao nascer e tempo total de aleitamento materno foram as que mostraram ter alguma correlação, significativa estatisticamente, com o escore z de IMC para a idade. Conclusões Observou-se uma elevada frequência de excesso de peso. O peso de nascimento elevado é fator de risco e os meninos apresentam menor risco de desenvolver excesso de peso no início da idade pré- 5 escolar. A duração total do aleitamento materno é fator de proteção contra o desenvolvimento precoce de excesso de peso. / Introduction - Growing phenomenon, which involves high morbidity and mortality and consequently high costs for health systems, the high prevalence of obesity has been found also among pediatric population and is currently considered a public health problem. Breastfeeding has been linked as a protective factor against the development of obesity in childhood. Objective - To assess the nutritional status of infants and children in early preschool age and examine the presence of excess weight and its relation to the duration of breastfeeding and age of introduction of other foods. Methods - Historical cohort study in which we collected anthropometric data (weight and height) of children 16-37 months of age in public preschools in the city of Taubaté- SP for the classification of nutritional status. Were also collected through a questionnaire answered by parents or guardians information about the children, such as birth weight and type of delivery, and the food in the first year of life: breastfeeding duration and age of introduction of milk not maternal, water and/or tea, fruit pope, pope of vegetables and of treats. The z-score of body mass index for age (zIMC/I) was considered the outcome variable. The analysis between the dependent variable and the independent variables were performed by statistical correlation methods and multiple variables. Results - The prevalence of children with overweight was 27.4 per cent . The mean duration of exclusive and full breastfeeding was 3 and 10 months, respectively. The variables sex, birth weight and total duration of breastfeeding were the ones that were shown to have some correlation, statistically significant, with BMI z score for age. Conclusions - The study population has a high prevalence of overweight. The high birth weight is a risk factor and the boys have a 7 lower risk of developing overweight at the start of pre- school age. The total duration of breastfeeding is a protective factor against early development of overweight.
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Validação do protocolo de avaliação do frênulo da língua em bebês / Validation of the lingual frenulum Protocol for infants

Roberta Lopes de Castro Martinelli 03 February 2016 (has links)
Este estudo teve por objetivo validar o Protocolo de avaliação do frênulo da língua em bebês. Para isso, a partir do cálculo amostral, foi aplicado o protocolo em 100 bebês saudáveis, nascidos a termo, com 30 dias de vida, em amamentação exclusiva. O processo de validação consistiu da análise da validade de conteúdo, de critério e de construto, bem como da confiabilidade, sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e negativo. A validade de conteúdo foi realizada por três examinadores, por meio da classificação de cada item quanto à clareza e posterior aplicação do Índice de Validação do Conteúdo. As avaliadoras sugeriram modificações no protocolo, por consenso, possibilitando obter a versão final. Para a validade de critério, comparou-se o Protocolo de avaliação do frênulo da língua em bebês com o instrumento Bristol Tongue Assessment Tool (BTAT). A validade de construto foi analisada a partir da comparação dos escores do protocolo aplicado nos bebês com 30 e 75 dias. As avaliações foram realizadas por duas fonoaudiólogas especialistas em Motricidade Orofacial (denominadas A1 e A2), devidamente treinadas e calibradas, por meio da análise das filmagens realizadas durante a aplicação do protocolo, para verificação da concordância entre examinadores, bem como definição dos valores de sensibilidade, especificidade e valores preditivos. Para a análise da concordância intra-avaliador foi realizado o teste/reteste de 20% da amostra pela A2. Quanto ao tratamento estatístico, para a análise de concordância intra e entre avaliadores, foram utilizados o Coeficiente de Correlação Intraclasse e o cálculo do erro do método. Para análise da validade de construto foram aplicados os testes de Wilcoxon e Mann-Whitney. O nível de significância adotado em todos os testes foi de 5%. Houve 100% de concordância na validação do conteúdo. A validade de critério apresentou correlações fortes dos itens correspondentes do Protocolo de avaliação do frênulo da língua em bebês e do instrumento BTAT, sendo o valor do coeficiente de correlação de Spearman igual a -0,997. Os resultados obtidos evidenciaram uma concordância muito boa intra e entre avaliadores, com valores baixos de erro casual e valores de p>0,05 (evidenciando que não há diferença entre a análise dos avaliadores) e Coeficiente de Correlação Intraclasse maior que 0,75; mostrando ainda, uma capacidade significativa do protocolo em mensurar as mudanças resultantes da frenotomia lingual, pela história clínica, avaliação anatomofuncional e avaliação da sucção não nutritiva e nutritiva (p<0,05). Quando comparados os resultados dos bebês com alteração do frênulo lingual (grupo experimental) e sem alteração (grupo controle), com 30 e 75 dias, houve diferença nos escores parciais e no escore total do exame clínico e do protocolo completo. Os índices de sensibilidade, especificidade e valores preditivos positivo e negativo foram 100%. A ocorrência das alterações do frênulo lingual nesse estudo foi de 21%. Concluiu-se, com este estudo, que o Protocolo de avaliação do frênulo da língua em bebês mostrou ser um instrumento válido e confiável de avaliação, assegurando acurácia em diagnosticar as alterações do frênulo lingual dentro dos parâmetros investigados, podendo ser aplicado por diferentes avaliadores, desde que os mesmos sejam capacitados e treinados para sua aplicação. / The aim of this study was to validate the lingual frenulum Protocol for infants. Based on the results from the sample size calculation, the protocol was administered to 100 healthy full-term infants, who were being exclusively breastfeed, at 30 days of life. The validation process included the analysis of content validity, criterion validity, construct validity, reliability, sensitivity, specificity, positive predictive value, negative predictive value. The content validity was determined by the judgment of three experts, who rated the clarity of each item, and by a Content Validity Index (CVI) determination. By consensus, the examiners suggested some modifications for the final version. The criterion validity was measured by comparing the Lingual Frenulum Protocol for Infants and the Bristol Tongue Assessment Tool (BTAT). The construct validity was performed by comparing the scores of the protocol of the control group and of the experimental group before and after surgery. The assessments were performed by two Speech Language Pathologists, experienced in Orofacial Motricity (A1 and A2), who were trained and calibrated. Analyses of the images collected during the administration of the protocol and the clinical history were performed in order to verify the agreement between the examiners as well as the definition of sensitivity, specificity, positive predictive value, and negative predictive value. Intra-rater agreement analysis was performed by comparing data from assessment and re-assessment of 20% sample conducted by A2. Regarding statistical treatment, the Intraclass Correlation Coefficient (ICC) and calculation of error of method were used. The Wilcoxon test and Mann-Whitney were used for the analysis of the construct validity. The significance level of 5% (p<0.05) was adopted in all analyses. The agreement percentage for content validation was 100%. The criterion validity demonstrated strong correlation of the corresponding items of the lingual frenulum Protocol for infants and BTAT (Spearmans value = -0.997). The results demonstrated very good inter and intra-rater agreement with low values of random error and p>0.05 (indicating that there is no difference between the analysis of the evaluators) and Intraclass Correlation Coefficient was greater than 0.75. Moreover, the results indicated that the protocol clinical history, anatomo-functional evaluation, nutritive and non-nutritive suction has a significant capacity to assess changes after lingual frenotomy (p<0.05). Comparison of the results from the assessment of infants with lingual frenulum alteration (experimental group) and without lingual frenulum alteration (control group) at 30 and 75 days demonstrated the difference in both, the partial scores and total scores of clinical examination and full protocol. The values of sensitivity, specificity, positive predictive value, negative predictive value were 100%. Lingual frenulum alteration occurrence in this research was 21%. The study concluded that the lingual frenulum Protocol for Infants has demonstrated to be a valid and reliable assessment tool, ensuring accuracy to diagnose lingual frenulum alterations within the investigated parameters. It may be administered by other professionals provided that they are qualified and trained to administer the protocol.
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O uso da translactação para o aleitamento materno de bebês nascidos muito prematuros: ensaio clínico randomizado / The use of translactation in breastfeeding very premature babies: a randomized clinical trial.

Edilaine Giovanini Rossetto 08 February 2011 (has links)
O nascimento pré-termo é um dos principais eventos para o aumento do risco de morbimortalidade infantil. O aleitamento materno exclusivo (AME) é uma das ações de grande efetividade para promover e proteger a saúde infantil. A transição da alimentação por gavagem para o AME representa um período importante para o processo de amamentar um prematuro. Objetivo: Avaliar a efetividade da translactação com avaliação da prontidão oral para o AME em bebês nascidos muito prematuros em comparação com o uso do copo conforme rotina do serviço. Casuística e método: Ensaio clínico randomizado prospectivo com 64 díades mãe-filhos nascidos com < 32 semanas e/ou < 1.500g, acompanhados desde o nascimento até dois meses após a alta hospitalar. Os prematuros foram randomizados em dois grupos: experimental (GE), que realizou avaliação de prontidão oral e translactação para transicionar a alimentação por gavagem para a amamentação; e controle (GC), que utilizou o copo conforme a rotina do setor para essa transição. Os dados foram obtidos por meio dos prontuários e de entrevistas com as mães, respeitando-se os procedimentos éticos. Resultados: Após testes estatísticos, os grupos foram considerados homogêneos quanto às variáveis socioculturais e perinatais. No GE, a prevalência do AME (62,1%) foi proporcionalmente o dobro dos prematuros do GC na primeira quinzena após a alta hospitalar (p = 0,028). O risco relativo do GC para interrupção do AME antes da primeira quinzena após a alta foi de 81% (1,08-3,03; IC 95%) mais risco que o GE. A redução absoluta do risco foi de 30% (7,2-54,1; IC 95%) e o NNT foi de 3 (2,0-14; IC 95%). No GE, dentre os bebês que se encontravam em AME na alta, praticamente 70% continuaram na primeira quinzena, reduzindo para 50% no primeiro e segundo mês após a alta. No GC, 45,8% dos prematuros continuaram o AME na primeira quinzena, com crescente aumento dos que tinham interrompido o AME no primeiro mês (65,2%) e segundo mês (72,7%) após a alta hospitalar. As curvas de sobrevida de Kaplan-Meier sobre a duração mediana de AME após a alta hospitalar foram estatisticamente diferentes pelo teste de Log Rank (p = 0,012). No GE, a duração média do AME foi mais que o dobro do GC, com tempo máximo de 163 vs. 146 dias (p = 0,011). Na regressão logística multivariável constatou-se associação entre maior prevalência de AME na primeira quinzena após a alta hospitalar e o menor tempo de internação e o maior número de vezes que sugou na mãe na última semana antes da alta. Controladas essas duas variáveis, a chance de AME para o GE foi cinco vezes mais que o GC na primeira quinzena após a alta hospitalar. Conclusão: A translactação com avaliação da prontidão oral foi mais efetiva que o uso do copo para a transição da alimentação por gavagem para o AME dos bebês muito prematuros com maior prevalência e maior duração do AME e menor risco de desmame na primeira quinzena após a alta hospitalar. / Pre-term birth is one of the main causes of children morbimortality. Exclusive breastfeeding (AME) is one of the most effective actions (considering the cost-benefit relationship) in promoting and protecting children\'s health. The transition from gavage feeding to exclusive breastfeeding (EB) represents an important period for the process of feeding a premature. Objective: Evaluate the effectiveness of translactation with oral readiness for EB in very premature babies compared with the use of a glass according to the service routine. Case study and method: prospective randonmized clinical trial.The study used a sample including 64 mother-child dyads, with babies born prior to 32 weeks or weighing < 1500g, who were followed from birth to at least two months after being discharged from hospital. The prematures were randonmized into two groups; experimental (EG), in which they were evaluated for oral readiness and translactation for the transition from gavage feeding to breastfeeding, and the control group (CG) , which used the glass, according to the nusrsing sector\'s routine procedure. Data were collected through patients\'s records and interviews with the mothers. Ethical preocedures were rigorously followed during the study. Results: After the statistical tests, the groups were considered homogeneous in regards to sociocultural and perinatal variables. In the EG, the prevalence of EB (62,1%) was proportionally two times higher than that found in the CG, in the first quarter after hospital discharge (p=0,028). CG relative risk for interrupting EB before the first quarter after hospital discharge was 81% (1,08 - 3,03; IC 95%), which was greater than that found in the EG. Absolute risk reduction was 30% (7,2 - 54,1; IC 95%) and the NNT was 3 (2,0 - 14; IC 95%). In the EG, among the babies who were being breastfed at hospital discharge, practically 70% continued in the first quarter, reducing to 50% in the first and second quarter after hospital dismissal.In the CG, less than half (45,8%) of the prematures continued with the EB in the first quarter, with an increase among those who had interrupted the EB in the first month (65,2%) and second month (72,7%) after being discharged from hospital. The Kaplan-Meier survival curves on theEB median duration after hospital discharge were statistically different according to the Log Rank test (p=0,012). In the EG, the average duration was more than double, with the maximum time of 163 days (p=0,011). In the CG, maximum EB time was 146 days. Multivariate logistic regression detected an association between higher EB prevalence in the first quarter after hospital discharge, the shorter period of hospitalization and the greater number of times the child was breastfed in the last week before hospital discharge. With thse two variables controlled, the chances for EB (exclusive breastfeeding) was five times greater in the EG than for the CG in the first quarter, after hospital discharge. Conclusion: Translactation with oral readiness evaluation proved to be more effective than the glass during the transition from gravage feeding to EB in very premature babies in regards to greater prevalence, duration and less risk of weaning in the first quarter after hospital discharge.

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