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Transtorno do deficit de atenção e hiperatividade : caracteristicas clinicas e alterações do sono / Attention deficit hiperactivity disorders symptoms and sleep disordersNeves, Sergio Nolasco Hora das 24 February 2006 (has links)
Orientador: Rubens Nelson Amaral de Assis Reimão / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-07T02:15:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006 / Resumo: Esse estudo avalia a associação entre Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e distúrbios do sono para caracterizar fatores clínicos e problemas associados. No primeiro artigo nós revisamos diversas pesquisas sobre alterações do sono em crianças com Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) com ou sem o tratamento com psicoestimulantes. No segundo artigo fizemos revisão de prontuários de 50 crianças e adolescentes com idade de 4 a 17 anos e consecutivo diagnóstico de TDAH sem diagnóstico de retardo mental ou transtornos invasivos do desenvolvimento. Resultados: estudos do sono têm sido realizados e anormalidades durante o sono como Síndrome das Pernas Inquietas (SPI), Movimentos Periódicos dos Membros Durante o Sono (MPMS), Distúrbios Respiratórios do Sono (DRS) podem ser responsáveis por muitos sintomas de TDAH. Crianças com distúrbios de sono nos primeiros meses de vida foram associados com desenvolvimento de sintomas de TDAH ainda na infância. Foram encontradas associações significativas entre alterações do sono e farmacoterapia (p<0,01), comorbidade (p<0,01) e maior aderência ao tratamento prescrito para sintomas de TDAH (p<0,05). Conclusões: avaliação de distúrbios do sono deve ser considerada antes de iniciar tratamento farmacológico para TDAH porque os critérios diagnósticos baseados no DSM-IV ou CID-10 não diferenciam entre crianças com ou sem distúrbios do sono. O conhecimento sobre os distúrbios do sono pode trazer uma nova oportunidade de tratamento para algumas crianças com TDAH. Serão necessárias novas pesquisas para clarear a relação entre distúrbios do sono e TDAH, ou os efeitos dos estimulantes no sono de crianças com TDAH. Descritores: Transtornos do Sono, Transtornos do Comportamento Infantil, Sono, Transtorno da Falta de Atenção com Hiperatividade, Literatura de Revisão / Abstract: This study examined the relationship between Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD) and sleeps disorders to chacterize clinical features and associated problems. In the first paper we review several researches about sleep disturbances in children with Attention-Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD) with or without psychostimulant treatment. In the second paper we performed a record review for 50 consecutive children and adolescents aged 4 to 17 years with ADHD who do not have mental retardation or pervasive developmental disorders. Results: sleep studies have been performed and abnormalities during the sleep such Restless Legs Syndrome (RLS), Periodic Limbs Moviments in Sleep (PLMS), Sleep-Disorder Breathing (SDB) could be responsible for severe diurnal ADHD symptoms. Infants with sleep disorders were associated with development of ADHD in later childhood. Significant relationship were found between sleep disturbances and pharmacotherapy (p<0.01), comorbidity (p<0.01) and greatest adherence to treatment prescribed for symptoms of ADHD (p<0.05). Conclusions: evaluation of sleep disorders should be considered before starting drug treatment for ADHD because diagnostic criteria for ADHD based on DSM-IV or ICD-10 do not differentiate between children with or without sleep disorders. Assessment for sleep disorders may provide a new treatment opportunity for some ADHD children. Future researchs will need to clarify the relationship between sleep disorders and ADHD or the effects of stimulants on sleep de children with ADHD / Mestrado / Saude da Criança e do Adolescente / Mestre em Pediatria
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Ensaio clínico randomizado controlado triplo cego para avaliação da ansiedade e estresse de crianças submetidas à sedação com midazolam oral durante tratamento odontológico / Randomised controlled triple-blind clinical trial to evaluation of anxiety and stress of the children under sedation with oral midazolam during dental treatmentGomes, Heloisa de Sousa 26 February 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-02-26 / The fear and anxiety represent a barrier for dental care and can cause behavioral and
physiological changes. These changes can be evaluated through behavioral scales and the
measurement of salivary cortisol levels. The aim of this study was to evaluate the level of
salivary cortisol in children during restorative dental treatment under moderate sedation with
midazolam and taken a placebo and verify the correlation between this physiological measure
and the assessment of the behavior conducted through the scale Ohio State University
Behavioral Rating Scale (OSUBRS). A randomized controlled crossover triple-blind clinical
trial was conducted with 18 healthy children from 2 to 5-year olds with necessity of at least
two sessions of restorative dental treatment. Each child was undergo treatment under sedation
with 1mg/kg oral midazolam in one session and the other with a placebo and in both sessions
protective stabilization was associated. The assessment of child behavior was conducted from
videos of clinical sessions using the scale of OSUBRS and the salivary cortisol level was
evaluated in 4 moments on the two sessions (waking up, on arrival at the Dental School (DS),
25 minutes after the anesthesia and 25 minutes after finishing the procedure). The saliva
samples were analyzed by the Enzyme Immunoassay test to get the mean salivary cortisol
level. The results showed that the salivary cortisol level was lower when the children had
received midazolam than when they had received the placebo at the moment of anesthesia
(p=0.004). It was! Observed greater variation in cortisol level when the children received
placebo than when they received midazolam. However, there were no differences between
salivary cortisol levels observed in the four moments during treatment with sedation (p =
0.319) or placebo (p = 0.080). Regarding the child behavior it was not observed improvement
during the treatment with sedation compared with placebo. The salivary cortisol levels
showed no statistically significant correlation with the child’s behavior assessed by the scale
OSUBRS during dental treatment under sedation or placebo. Therefore it was concluded that
the oral midazolam dose of 1.0 mg/kg is effective in reducing the levels of salivary cortisol of
children from 2 to 5-year olds during restorative dental treatment. However, this reduction in
the level of cortisol in saliva did not reflect in better clinical behavior of these children. / O medo e ansiedade representam uma barreira durante o atendimento odontológico e podem
causar alterações comportamentais e fisiológicas. Essas alterações podem ser avaliadas
através de escalas comportamentais e da mensuração do nível de cortisol salivar. O objetivo
do presente estudo foi avaliar o nível de cortisol salivar de crianças durante o tratamento
odontológico restaurador sob sedação moderada com midazolam e com placebo, e verificar a
correlação entre esta medida fisiológica e a avaliação do comportamento realizada através da
escala Ohio State University Behavioral Rating Scale (OSUBRS). Realizou-se um ensaio
clínico randomizado controlado cruzado triplo-cego com 18 crianças saudáveis de 2 a 5 anos
de idade com necessidade de pelo menos duas sessões de tratamento odontológico
restaurador. Cada criança foi submetida a tratamento sob sedação com midazolam oral (1
mg/kg) e outra sessão com placebo, sendo que em ambas as sessões realizou-se estabilização
protetora. A avaliação do comportamento infantil foi realizada a partir de vídeos das sessões
clínicas utilizando-se a escala OSUBRS e o nível de cortisol salivar foi avaliado em 4
momentos nas duas sessões (ao acordar, ao chegar na Faculdade de Odontologia (FO), 25
minutos após a anestesia e 25 minutos após o término do procedimento). As amostras de
saliva foram analisadas por um ensaio imunoenzimático para obter a média do nível de
cortisol salivar. Os resultados demonstraram que o nível de cortisol salivar foi menor quando
as crianças receberam o midazolam do que quando receberam o placebo no momento da
anestesia (p=0,004). Observou-se maior variação no nível de cortisol salivar quando as
crianças receberam o placebo do que quando receberam o midazolam. No entanto, não foi
demonstrada diferença entre os níveis de cortisol salivar verificados nos quatro momentos de
coleta durante o tratamento com sedação (p=0,319) e com o placebo (p=0,080). Em relação ao
comportamento infantil, não foi observado melhora durante o atendimento com sedação
comparado com o placebo. Os níveis de cortisol salivar não apresentaram correlação com o
comportamento infantil avaliado através da escala OSUBRS, tanto durante o tratamento sob
sedação quanto com o placebo. Portanto, concluiu-se que o midazolam oral na dose de 1,0
mg/kg é eficaz na redução do nível de cortisol salivar de crianças de 2 a 5 anos de idade
durante o tratamento odontológico restaurador. Entretanto, essa redução do nível de cortisol
na saliva não refletiu em um melhor comportamento clínico dessas crianças.
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Práticas educativas, indicadores emocionais maternos e comportamentos dos filhos : famílias nucleares e não nucleares /Nogueira, Sária Cristina. January 2020 (has links)
Orientador: Olga Maria Piazentin Rolim Rodrigues / Resumo: O objetivo geral deste trabalho foi descrever, comparar e correlacionar, de famílias nucleares e não nucleares, as práticas educativas parentais, a saúde emocional materna e problemas de comportamento das crianças. Quatro estudos foram realizados, a partir do relato de múltiplos informantes: 62 mães, 25 professoras e 62 crianças com faixa etária entre oito e 11 anos. Os instrumentos foram: Inventário de Estilos Parentais, Inventário de Depressão Beck, Inventário de Ansiedade Traço-Estado, Escala de Estresse Percebido, Questionário de Capacidades e Dificuldades e entrevista sobre dados sociodemográficos. O Estudo 1 analisou problemas de comportamento de crianças de famílias nucleares e não nucleares sob o ponto de vista de mães e professores. Os resultados apontaram que ambas informantes observaram comportamentos pró-sociais nas crianças, independente do grupo. Mães dos dois grupos perceberam de forma semelhante os problemas de comportamento dos filhos e, mais do que os professores e estes relataram significativamente mais problemas de comportamento das crianças do grupo não-nuclear. O Estudo 2 descreveu e comparou práticas educativas de mães de famílias não-nucleares e não nucleares associando-a a saúde emocional materna. Os resultados mostraram que a maioria das mães da amostra total foi classificada com estilo parental de risco, sem diferença significativa entre os grupos. As mães de famílias não nucleares utilizaram significativamente mais a prática de Abuso Físico. Quanto... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The general objective of this study was to describe, compare and correlate, of nuclear and non-nuclear families, parental educational practices, maternal emotional health and behavior problems of children. Four studies were conducted based on the report of multiple informants: 62 mothers, 25 teachers and 62 children aged between eight and 11 years old. The instruments were: Parental Styles Inventory, Beck Depression Inventory, Dash-State Anxiety Inventory, Perceived Stress Scale, Capabilities and Difficulties Questionnaire and interview about sociodemographic data. The search 1 analyzed child behavior problems from nuclear and non-nuclear families from the point of view of mothers and teachers. The results showed that both informants observed prosocial behaviors in the children, regardless of the group. Mothers from both groups perceived similarly the behavior problems of their children and, more than teachers and these reported significantly more behavioral problems of children in the non-nuclear group. The search 2 described and compared educational practices of mothers from nuclear and non-nuclear families associating her with maternal emotional health. The results showed that the majority of mothers in the total sample were classified as at risk parental style, without significant difference between the groups. The Mothers from non-nuclear families used the practice of Physical Abuse significantly more. Regarding maternal emotional health, it is noteworthy that stress and... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Asociación del nivel de ansiedad estado de los estudiantes de pregrado de los cursos clínicos de odontopediatría con los grados de comportamiento de los pacientes de 5 a 10 años en un centro de salud de una universidad privada de Lima - PerúRivadeneyra Perla, Jennyfer Johanna 24 November 2020 (has links)
Objetivo: Asociar la ansiedad estado del estudiante de pregrado de los cursos clínicos de odontopediatría con los grados de comportamiento de los pacientes de 5 a 10 años en un centro universitario de salud.
Materiales y métodos: El diseño del estudio fue transversal. Se evaluaron a 110 participantes, 55 estudiantes de odontología y 55 pacientes de 5 a 10 años. El nivel de ansiedad estado fue medido mediante el cuestionario IDARE, versión en español del State Trait Anxiety Inventary. Así mismo, para el grado de comportamiento se utilizó la escala de FRANKL. Además, se consideraron las variables sexo, edad, nivel curso clínico, entre otras. Se utilizó la prueba de regresión de Poisson para la asociación de las variables. El nivel de significancia se estableció como p < 0.05 y un intervalo de confianza al 95%.
Resultados: Los resultados obtenidos mostraron un alto nivel de ansiedad estado del 50.91%. No se encontró una asociación estadísticamente significativa con el grado de comportamiento de los pacientes (p = 0.502) con una RP = 2.68 y un intervalo de confianza [0.85 - 8.46].
Conclusiones: Al asociar las variables ansiedad estado y comportamiento del paciente, no se encontró una asociación estadísticamente significativa. Sin embargo, se evidenció la presencia elevada de ansiedad estado por parte de los estudiantes universitarios de odontología. / Objective: To associate the anxiety state level of undergraduate students in Pediatric Dentistry clinical courses with the behavioral levels of patients aged from 5 to 10 years in a private university medical center.
Materials and methods: It was a cross-sectional study. One hundred and ten participants were evaluated, fifty-five dental students and fifty-five patients aged 5 to 10 years. The level of anxiety was measured using the IDARE questionnaire, the Spanish version of The State-Trait Anxiety Inventory (STAI), which divides anxiety into two fields: state and trait anxiety. The FRANKL scale was used to assess behavioral levels. In addition, variables such as gender, age and clinical course level, amongst others were considered. The Multiple Poisson regression was used for the association of the variables. The significance level was set at p<0.05 and the confidence interval at 95%.
Results: The results obtained showed a high level of anxiety state with 50.91%. No statistically significant association with the behavioral levels (p=0.502) was found, with PR =2.68 and confidence interval [0.85 - 8.46].
Conclusions: No statistically significant association was found between anxiety state and the patient's behavior. However, a high level of anxiety state of dental undergraduate students was evident. / Tesis
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NCBRF-2: Revisited and RevisedBush, Kelsey 10 September 2020 (has links)
No description available.
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Psychological Well-Being of Parents of Very Young Children With Type 1 Diabetes – Baseline Assessmentde Beaufort, Carine, Cate, Ineke M. Pit-ten, Schierloh, Ulrike, Cohen, Nathan, Boughton, Charlotte K., Tauschmann, Martin, Allen, Janet M., Nagl, Katrin, Fritsch, Maria, Yong, James, Metcalfe, Emily, Schaeffer, Dominique, Fichelle, Muriel, Thiele, Alena G., Abt, Daniela, Faninger, Kerstin, Mader, Julia K., Slegtenhorst, Sonja, Ashcroft, Nicole, Wilinska, Malgorzata E., Sibayan, Judy, Kollman, Craig, Hofer, Sabine E., Fröhlich-Reiterer, Elke, Kapellen, Thomas M., Acerini, Carlo L., Campbell, Fiona, Rami-Merhar, Birgit, Hovorka, Roman 24 March 2023 (has links)
Background: Type 1 diabetes in young children is a heavy parental burden. As part of
pilot phase of the KIDSAP01 study, we conducted a baseline assessment in parents to
study the association between hypoglycemia fear, parental well-being and child behavior.
Methods: All parents were invited to fill in baseline questionnaires: hypoglycemia fear
survey (HFS), WHO-5, Epworth Sleepiness Scale and Strength and Difficulties
Questionnaire (SDQ).
Results: 24 children (median age: 5-year, range 1-7 years, 63% male, mean diabetes
duration: 3 ± 1.7 years) participated. 23/24 parents filled out the questionnaires. We found
a higher score for the hypoglycemia fear behavior 33.9 ± 5.6 compared to hypoglycemia
worry 34.6 ± 12.2. Median WHO-5 score was 16 (8 - 22) with poor well-being in two
parents. Median daytime sleepiness score was high in five parents (>10). For six children a
high total behavioral difficulty score (>16) was reported. Pro social behavior score was
lower than normal in six children (<6). Parental well-being was negatively associated with
HFS total (r = - 0.50, p <.05) and subscale scores (r = - 0.44, p <.05 for HFS-Worry and
HFS-Behavior), child behavior (r = - 0.45, p = .05) and positively with child age and
diabetes duration (r = 0.58, p <.01, r = 0.6, p <.01). HFS, parental well-being nor daytime
sleepiness are associated with the HbA1c.
Conclusion: Regular screening of parental well-being, hypoglycemia fear and child
behavior should be part of routine care to target early intervention.
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Personality and behavioral patterns of juvenile offenders as measured by the MACI and the CBCLBumberry, Laura January 2008 (has links)
No description available.
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A supervisão pela internet para o tratamento comportamental da enurese com aparelho nacional de alarmeCosta, Noel José Dias da 09 September 2010 (has links)
Objetivou-se verificar a viabilidade de uma proposta de aperfeiçoamento a distância para a prática psicológica no atendimento à Enurese (EN) em Serviços-escola, Unidades Básicas de Saúde e consultórios particulares, situados em diferentes regiões do país e se o tempo de experiência dos psicólogos participantes da proposta estava relacionado com algumas variáveis como: o número de contatos de supervisão, o tempo para alta dos clientes, as variações nos escores de problemas de comportamento dos clientes e da intolerância dos pais deles. Foram participantes (N=40) psicólogos de diferentes regiões do país, de ambos os sexos, divididos em dois grupos conforme sua experiência, sendo G1: menos de 10 anos (n=27) e G2: mais de 10 anos (n=13). Os participantes receberam treinamento e supervisão num programa de Educação a Distância (EAD) e atenderam crianças ou adolescentes com queixa de EN. As informações e as questões relativas ao atendimento foram comunicadas ao participante, através da internet, pela qual ele também ofereceu respostas e subsídios para sua prática. Os participantes tiveram total liberdade de consultar o supervisor quantas vezes desejassem para solucionar questões ou buscar orientação. O atendimento que desenvolveram se deu através de intervenção comportamental com uso de aparelho nacional de alarme. A Escala de Intolerância foi utilizada para avaliação dos pais, e para avaliar os filhos utilizou-se o Inventário de Comportamentos da Infância e Adolescência CBCL e o Registro simples de \"molhadas\" (descontrole enurético) ao longo do atendimento. Os resultados foram de dois tipos: dos participantes psicólogos e de seus clientes e pais. Foram comparados os números médios de contatos entre os psicólogos e o supervisor, dos dois diferentes grupos de experiência, e os escores obtidos nos instrumentos de avaliação dos clientes aplicados antes e após a intervenção, a fim de verificar a efetividade do tratamento, além do decréscimo do número de molhadas durante este. Do total de participantes, 15 concluíram o tratamento de seus clientes tendo eles atingido os critérios de sucesso e alta, dois tiveram clientes que concluíram sem sucesso, 13 descontinuaram o tratamento, quatro não conseguiram clientes e seis permanecem atendendo seus clientes que não finalizaram o tratamento ao final da coleta dessa pesquisa. O G1 atingiu alta no tratamento com uma média de 20,1 (dp=9,96) contatos para supervisão ix em 20,4 semanas(dp=5,27). O G2 alcançou alta com média de 10,0 contatos (dp=5,30) em 20,4 semanas (dp=7,13). Observou-se, nos clientes, significativa redução nos escores na escala total de problemas de comportamento dos clientes e de intolerância de seus pais em ambos os grupos de participantes após o tratamento. Os resultados deste estudo são inferiores aos obtidos no atendimento com supervisão presencial realizados no país, mas aproximam-se deles, justificando portanto o seu uso. Esses dados demonstram a viabilidade dessa modalidade de atendimento / The objective was to examine feasibility of a distance improvement program of psychological practice in treating Enuresis (EN) in School-services, Basic Health Units, and private offices, located in different areas of the country and if the amount of experience time of the participating psychologists was in any way related to variables such as: the number of supervision contacts, time for client discharge, and intolerance of their parents. Participants were (N=40) psychologists from different regions of the country, from both genders, divided into two groups according to their experience, where G1: under 10 years (N=27), and G2: over 10 years (N=13). Participants received training and supervision in a Distance Learning program (EAD) and treated children or adolescents complaining about EN. Treatment information and related questions were made known to the participant through the internet, where answers and practice aid were also offered. Participants were totally free to consult with supervisor as many times as desired to solve issues or seek guidance. Developed treatment was performed by behavioral intervention with the use of national alarm device. Throughout treatment, the Intolerance Scale was used for parent evaluation, and the Child Behavior Checklist CBCL, as well as bedwetting Record for evaluating the children. Results were of two kinds: of participating psychologists and their clients and parents. The average number of contacts between participating psychologists and their supervisors, of the two experience groups, and pre and post treatment scores obtained in client evaluation instruments were compared in order to check treatment effectiveness, as well as the decrease in bedwetting throughout it. Of the total number of participants, 15 concluded treatment with client achieving success criteria and discharge, two had clients concluding without success, 13 discontinued treatment, four did not obtain clients, and six remained treating clients who had not finish treatment at the end of data collection for this research. G1 obtained treatment discharge with an average of 20.1 (SD=9.96) contacts for supervision in 20.4 weeks (SD=5.27). G2 obtained treatment discharge with an average of 10.0 contacts (SD=5.30) in 20.4 weeks (SD=7.13). Clients were observed to have a significant decrease in total behavior problems scale scores and parent intolerance in both groups of participants xi after treatment. Results of this study are inferior to the ones obtained in treatment with face to face supervision performed in the country, but are close, therefore justifying their use. Such data demonstrates feasibility for this treatment modality
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Crianças e adolescentes em risco para esquizofrenia e transtorno afetivo bipolar: um estudo comparativo / Children and adolescents at risk for schizophrenia and Bipolar affective disorder: a comparative studyGutt, Elisa Kijner 10 December 2013 (has links)
Introdução: Atualmente, muito tem se estudado a respeito de a esquizofrenia e do transtorno afetivo-bipolar (TAB) pertencerem a um continuum de sinais e sintomas que caracterizam o espectro da psicose, com etiologias que se sobrepõem parcialmente. O estudo comparativo de crianças filhas de pacientes com esquizofrenia e com transtorno bipolar pode ajudar na compreensão do quanto à vulnerabilidade para o desenvolvimento dessas patologias se assemelha e em quais momentos se diferencia. Os objetivos deste estudo foram comparar crianças e adolescentes em risco para esquizofrenia, para transtorno bipolar e um grupo sem risco para estes transtornos em relação a: 1) presença de problemas de saúde mental, diagnóstico psiquiátrico, competência social, quociente intelectual (QI); 2) associação entre presença de diagnóstico ou sintomas psiquiátricos nas crianças e a presença de diagnóstico psiquiátrico materno (esquizofrenia ou transtorno bipolar do humor), gravidade do diagnóstico materno, complicações obstétricas, nível socioeconômico dos pais, escolaridade da mãe. Métodos: Foi realizado estudo transversal comparando filhos de mulheres com diagnóstico de esquizofrenia e transtorno afetivo bipolar, segundo critérios do DSM-IV, e filhos de mulheres sem transtornos mentais graves, na faixa etária de 6 a 18 anos. Os instrumentos utilizados para avaliação da psicopatologia das crianças e adolescentes foram o Child Behavior Checklist (CBCL), Youth Self Report (YSR) e o Schedule for affective disorders and schizophrenia for school aged children-lifetime version (KSADS- PL). A psicopatologia das mães foi avaliada com o uso da escala Structured Clinical Interview for DSM-IV Disorders (SCID-I/P) e o funcionamento/gravidade destas mulheres com a Global Assessment of Functioning (GAF). Para a avaliação do QI e funcionamento social das crianças foram utilizados as escalas Wechsler Abbreviated Scale of Intelligence (WASI) e Children\'s Global Assessment Scale (CGAS) respectivamente. O nível socioeconômico foi avaliado com o uso da escala da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP) e um instrumento contendo dados demográficos e de gestação e parto foi criado para ser utilizado neste estudo. Resultados: Foram incluídos no estudo 67 filhos de mães com esquizofrenia, 65 filhos de mães com transtorno bipolar e 63 controles. Os filhos de mulheres com transtorno bipolar apresentaram maior prevalência de problemas comportamentais que os outros grupos, com maior prevalência tanto de problemas de internalização quanto de externalização, e apresentaram maior prevalência de diagnóstico de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade e de transtorno de conduta. Os filhos de mulheres com esquizofrenia apresentaram pior eficiência intelectual quando comparados aos jovens em risco para transtorno bipolar, e pior ajustamento social quando comparados aos controles. Foi detectada uma diferença na presença de comportamentos agressivos entre os gêneros no grupo em risco para esquizofrenia. Os meninos em risco para esquizofrenia apresentaram prevalência muito menor de comportamentos agressivos que as meninas deste grupo e que tanto meninas quanto meninos dos demais grupos. Os fatores que se associaram à presença de problemas comportamentais nestas crianças e adolescentes além do diagnóstico materno foram: gravidade da doença materna, moradia com a mãe, ter sofrido riscos pela presença de psicopatologia materna, nível socioeconômico, escolaridade da mãe, possuir pai com problemas com uso de álcool ou outras substâncias, intercorrências durante a gestação e parto, mãe não ter sido internada durante crise na gestação. Conclusões: Os filhos de mães com TAB apresentaram mais problemas comportamentais e diagnósticos psiquiátricos, enquanto os filhos de mulheres com esquizofrenia apresentaram mais prejuízos cognitivos e de competência social e funcional. Contribuindo, assim, para a discussão de que as duas patologias possam ser entendidas como entidades diagnósticas distintas na medida em que diferenças aparecem nos jovens vulneráveis a elas / Introduction: Nowadays a lot has been studied about schizophrenia and bipolar affective disorder being part of a continuum of signals and symptoms which characterize the spectrum of psychosis, with etiologies that are partially superseded. The comparative study of children who were sons of patients with schizophrenia and bipolar disorder can help understanding how much this vulnerability for these pathologies development is similar and in what moments it differs. The aims of this study have been to compare children and adolescents at risk for schizophrenia, bipolar disorder and a group without risk for these disorders in relation to: 1) The presence of mental health problems, psychiatric diagnosis, social competence, intelligence quotient; 2) The association between diagnosis presence or psychiatric symptoms in children and the presence of maternal psychiatric diagnosis (schizophrenia or mood bipolar disorder), severity of maternal diagnosis, obstetric complications, socioeconomic level, mother\'s educational level. Methods: A cross-sectional study has been done comparing the sons of women with schizophrenia and bipolar disorder, according to DSM-IV criteria, and sons of women without severe mental disorder, within the age group of 6 to 18. The instruments used for the evaluation of the children\'s and adolescents\' psychopathology were the Child Behavior Checklist (CBCL), the Youth Self Report (YSR) and the Schedule for affective disorders and schizophrenia for school aged children-lifetime version (KSADS-PL). The psychopathology of the mothers was evaluated with the use of the scale Structured Clinical Interview for DSM-IV Disorders (SCID) and the functioning/severity of these women with Global Assessment of Functioning (GAF). For the evaluation of the intelligence quotient and children social function were used Wechsler Abbreviated Scale of Intelligence (WASI) and Children\'s Global Assessment Scale (CGAS) respectively. The socioeconomic level was evaluated with the use of the scale from Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP) and an instrument containing demographic data and gestation/childbirth was created to be used in this study. Results: 67 sons of schizophrenic mothers were included in the study, 65 sons of mothers with bipolar disorder and 63 controls. The sons of women with bipolar disorder presented higher prevalence of behavior problems compared to the other groups, with a higher prevalence of both internalization and externalization problems, and they also presented higher diagnosis prevalence of attention deficit /hyperactivity disorder, and conduct disorder. The sons of women with schizophrenia presented worst intellectual efficiency when compared to youngsters with risk of bipolar disorder, and worst social adjustment when compared to the controls. A difference in the presence of aggressive behavior was detected among the genders in the group at risk for schizophrenia. Boys at risk for schizophrenia presented a much smaller prevalence of aggressive behavior compared to the girls in this group and also compared to boys and girls from the other groups. Besides the maternal diagnosis, the factors which were associated to the presence of behavior problems in these children and adolescents were: severity of the maternal disease, sharing residence with the mother, having suffered risk because of the presence of maternal psychopathology, socioeconomic level, mother\'s educational level, father who has a history of alcohol or other substance abuse, complications during gestation and childbirth, mother not being hospitalized when suffering a psychiatric crisis during pregnancy. Conclusions: The sons of mothers with bipolar disorder presented more behavior problems and psychiatric diagnosis, while the sons of mothers suffering from schizophrenia presented more cognitive, social and functional competence impairments. This conclusion corroborates for the discussion that both pathologies may be understood as distinct diagnostic entities insofar as differences appear in the youngsters who are vulnerable to them
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Dificuldades aritméticas em indivíduos com transtorno do déficit de atenção/hiperatividade: avaliação clínica e por neuroimagem funcional / Arithmetic difficulties in children with attention deficit hyperactivity disorder: clinical evaluation and functional neuroimagingRezende, Angelo Raphael Tolentino de 18 October 2013 (has links)
Objetivo. Avaliar a função aritmética em crianças com Transtorno do Déficit de Atenção / Hiperatividade (TDAH) e determinar se o tratamento com psicoestimulante afeta seu desempenho (braço clínico), além de verificar o padrão de ativação neural em um subgrupo desta amostra durante tarefas de cálculos aritméticos (braço neuroimagem). Métodos. Quarenta e duas crianças (de 9 a 12 anos) participaram do braço clínico: 20 com TDAH segundo os critérios do DSM-IV e 22 controles. Estas crianças foram classificados com ou sem dificuldades aritméticas com base em seu desempenho em três testes aritméticos utilizados no Brasil. Todos os participantes do braço clínico foram avaliados em dois momentos: tempo 1 e no tempo 2 quando as crianças com TDAH estavam em uso de metilfenidato (MTF) a uma dose de 0,3-0,5 mg/kg. Foi avaliado o desempenho global em aritmética e, especificamente, exploramos a subtração nos dois tempos. Foram também estudadas 10 crianças com TDAH (seis das quais participaram do braço clínico) que participaram com uso de metilfenidato e 10 crianças saudáveis (oito das quais participaram do braço clínico) que realizaram exame de ressonância magnética funcional (RMf) em duas tarefas (cálculos exatos e aproximados ) utilizando paradigma com desenho em bloco em aparelho de 3.0 Teslas. Resultados. O grupo TDAH, quando não medicado (tempo 1) cometeu mais erros aritméticos que os controles (p < 0,001). No entanto, quando em uso de MTF, o grupo TDAH (tempo 2) fez significativamente menos erros quando comparado com a sua linha de base (tempo 1) e quando comparados aos seus controles (tempo 2). Em exercícios de subtração que requerem procedimentos de empréstimos (subtração complexo), o grupo de TDAH (tempo 1) cometeu mais erros do que nos controles, melhorando significativamente quando em uso da medicação (p = 0,039). Em relação à RMf não houve diferenças específicas entre os grupos em cada tarefa isoladamente. Entretanto, houve interação entre o tipo de cálculo (aproximado vs. exato) e grupo (controle vs. TDAH): as crianças com TDAH mostraram atividade diferente do grupo controle na região do cíngulo posterior e pré-cúneo, considerando as duas formas de cálculo. Conclusões. O uso de vários testes aritméticos validados permite uma avaliação abrangente e eficaz de crianças em risco de dificuldades de aprendizagem. Assim, fomos capazes de mostrar que o nosso grupo de crianças com TDAH tinha dificuldades aritméticas significativas, mas o tratamento com MTF trouxe melhoras substanciais. A melhora observada foi no desempenho geral e, especificamente, para o desempenho em subtração complexa. Esta melhora pode ter sido devido ao aumento de habilidades de memória de trabalho, gerando menos erros involuntários. Em relação aos resultados de RMf mostramos um resultado ainda não descrito na literatura: a alteração na região posterior do giro do cíngulo e pré-cúneo que possivelmente se deve a alteração funcional intrínseca do TDAH na vigência de medicação com metilfenidato, uma área que já foi descrita na literatura sobre TDAH porém não nessa condição / Objective. To evaluate arithmetic function in children with Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD) and to determine whether stimulant treatment affects their performance (clinical arm), besides verifying the patterns of neural activation on a subgroup from this sample during trials testing arithmetical calculation (neuroimaging arm). Methods. Forty-two kids (from 9 to 12 years old) took part in the clinical arm: 20 with ADHD diagnosed according DSM-IV criteria and 22 from control group. These children were classified with or without arithmetic difficulties based on their performance on three arithmetic tests used in Brazil. All participants from the clinical arm were evaluated at 2 time points: time 1 and time 2 when ADHD children were on methylphenidate (MPH) at a dose of 0,3/0,5 mg/kg. Global performance in arithmetic, and specifically, subtraction in these two times was explored. We also evaluate 10 ADHD children (6 of these from the clinical arm) on MPH and 10 healthy control children (8 of these from the clinical arm) using fMRI (Functional Magnetic Resonance Imaging) during two trials testing approximate and exact arithmetical calculation using a block design paradigm in a 3.0 Teslas device. Results. The ADHD group, when unmedicated (time 1) made more arithmetic errors than controls (p < 0,001). However, when on MPH, ADHD group (time 2) made significantly fewer errors when compared to their baseline (time 1) and when compared to their controls (time 2). On subtraction exercises that require borrowing procedures (complex subtraction), the ADHD group (time 1) committed more errors than controls, while significantly improvement in the medicated state (p = 0,039). Regarding the fMRI there was no specific difference between groups on each task isolated. However, there was an interaction between the type of calculation (approximate vs. exact) and group (control vs. ADHD): children with ADHD showed different activity from the control group in the posterior cingulate and precuneus, considering both forms of calculation. Conclusions. The use of multiple validated arithmetic tests enables a comprehensive and effective assessment of children at a risk for learning difficulties. Thus, the study was able to show that the ADHD group had significant arithmetic difficulties; on the other side MPH treatment brought substantial improvement. This mentioned improvement was observed in general development, and specifically on complex subtraction performance, what could have been caused by the increase of working memory skills, generating less involuntary errors. Regarding the fMRI, it brought up results not yet described by literature: the alterations of the posterior cingulate gyrus and precuneus what is possibly due to the intrinsic functional alteration of ADHD on MPH, an area that has already been described by ADHD literature nevertheless not on under this condition
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